UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS
CÂMPUS DE BOTUCATU
REGULAMENTO DOS PROGRAMAS DE PÓS
GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (AGRICULTURA), AGRONOMIA (ENERGIA NA AGRICULTURA),
AGRONOMIA (HORTICULTURA), AGRONOMIA
(IRRIGAÇÃO E DRENAGEM) E AGRONOMIA
(PROTEÇÃO DE PLANTAS).
Dos Objetivos
Artigo 1 o _ Os Programas de PósGraduação em Agronomia (Agricultura), Agronomia (Energia na Agricultura), Agronomia (Horticultura), Agronomia (Irrigação e Drenagem) e Agronomia (Proteção de Plantas), da Faculdade de Ciências Agronômicas do Campus de Botucatu, têm por objetivo aprimorar a formação de docentes, pesquisadores e profissionais da Área de Ciências Agronômicas e de áreas correlatas.
Artigo 2º Constam deste Regulamento apenas às complementações ao Regimento Geral de PósGraduação RGPG da UNESP – Resolução nº 88, de 25.10.2002.
Artigo 3º Os Programas de PósGraduação stricto sensu terão as seguintes características:
I Os Programas de PósGraduação em Agronomia compreenderão dois níveis de formação Mestrado e Doutorado, levando, respectivamente, aos títulos de Mestre e
Doutor, não sendo o título de Mestre prérequisito necessário para obtenção do título de Doutor;
II Os Programas de PósGraduação constarão de estudos avançados e atividades de investigação em áreas de Ciências Agronômicas, compreendendo matérias da área de conhecimento.
Do Conselho do Programa
Artigo 4 o O Conselho do Programa terá composição e atribuição conforme definido nos Artigos 30 a 34 do RGPG da UNESP.
§ 1º Os membros docentes serão escolhidos por seus pares e, o representante dos alunos nos termos da legislação em vigor.
§ 2º O Coordenador e o Vicecoordenador serão indicados pelos membros titulares docentes do Conselho do Programa, por meio de aclamação.
Artigo 5 o O Conselho do Programa poderá recorrer a comissões e/ou assessores por ele instituídos para emissão de pareceres prévios sobre matérias apreciadas pelo Conselho do Programa.
Do Corpo Docente
Artigo 6º Os critérios para credenciamento e descredenciamento de docentes e orientadores dos cursos de Mestrado e Doutorado dos Programas são:
I para credenciamento:
a) necessidade de disciplinas cujo conteúdo programático se enquadre nas linhas de pesquisa de cada programa;
b) regularidade de publicações (em revistas indexadas) em nível nacional e internacional associada à (s) linha (s) de pesquisa proposta (s).
II para descredenciamento:
a) não cumprimento do disposto nas alíneas a) e b) do Inciso I deste artigo;
b) não regularidade de orientação;
c) aposentadoria. O docente que se aposentar poderá concluir as orientações em andamento, salvo explícita solicitação de transferência de orientação.
d) não vinculação com Instituição de Ensino Superior (IES) ou Instituição de Pesquisa.
Artigo 7º O processo de indicação e credenciamento de orientadores será contínuo e a revisão do credenciamento será anual, tendo como base à produção científica (publicações, captação de recursos, produção artística ou técnica e outros) nos últimos três anos.
Artigo 8º O número de orientando por orientador, considerando conjuntamente os cursos de Mestrado e Doutorado e levandose em conta todos os Programas da UNESP nos quais estiver credenciado, será no máximo de oito.
Da Inscrição
Artigo 9º Para fins de inscrição o candidato deverá apresentar:
I requerimento, indicando Programa, Curso pretendido e Linha de Pesquisa com Plano de trabalho a ser desenvolvido, conforme modelo apresentado pela Seção de PósGraduação;
II cópia do diploma ou certificado de conclusão de graduação e respectivo histórico escolar;
III curriculum vitae Plataforma Lattes documentado; IV cópia do diploma ou certificado de conclusão do Programa de Mestrado e respectivo histórico escolar para candidatos ao Doutorado;
V cópia da cédula de identidade ou R.N.E. (Registro Nacional de Estrangeiro); VI cópia da certidão de nascimento ou casamento; VII cópia do documento militar; VIII cópia do título de eleitor; IX duas fotos recentes e iguais (3x4); X – cópia do C.P.F (Cadastro de Pessoa Física);
XI comprovante de Pagamento da taxa de inscrição, recolhida na Seção de Finanças.
Parágrafo único O candidato que não possuir diploma ou documento equivalente de conclusão de curso de nível superior poderá se inscrever condicionalmente, desde que apresente documento da instituição de ensino atestando que poderá concluílo antes da data fixada para a matrícula, e os candidatos ao Doutorado que não possuam diploma ou certificado de conclusão, deverão apresentar documento da instituição constando previsão da data de defesa, excetuandose os casos ao Doutorado Direto.
Da Matrícula
Artigo 10 No ato da matrícula os candidatos deverão apresentar cópia legível, dos documentos:
I diploma ou certificado de conclusão de graduação; II diploma ou certificado de Mestre para candidatos ao Doutorado, exceto no caso de Doutorado Direto;
III cédula de identidade ou R.N.E. (Registro Nacional de Estrangeiro);
Do Corpo Discente
Artigo 11 A aceitação da matrícula do candidato nos cursos de Mestrado e de Doutorado, dependerá de parecer da comissão de seleção, após entrevista e análise do histórico escolar e do currículo.
Parágrafo único. A critério do Conselho do Programa, poderá ser exigida, do candidato, prova de conhecimento na Área do Programa.
Artigo 12 O Conselho do Programa elaborará a lista dos orientadores com orientandos, até a efetivação da primeira matrícula.
§ 1º O orientador deverá formalizar a aceitação do respectivo orientando em expediente encaminhado à Seção de PósGraduação.
§ 2º Mudança de orientador deverá ser aprovada pelo Conselho do Programa.
Artigo 13 O aluno regular definirá o Plano de Atividades, de comum acordo com seu orientador, um elenco de disciplinas com os respectivos créditos, encaminhandoo à
Seção de PósGraduação, até (60) sessenta dias após o primeiro dia letivo no Programa (Artigo alterado pela Portaria D.DTA/FCA nº 57/06, de 05/06/2006).
Parágrafo único – As alterações no Plano de Atividades deverão ser requeridas pelo aluno com anuência do orientador e aprovadas pelo Conselho do Programa até trinta dias antes das datas de matrícula para os períodos letivos subseqüentes ao primeiro período letivo, estipuladas no calendário escolar.
Artigo 14 Poderá ser admitido como aluno especial: I aluno regular vinculado a Programas, desde que haja vaga na disciplina e com concordância do docente responsável da disciplina;
II candidato não vinculado a Programas de Pós Graduação, após análise do Conselho do Programa, através da avaliação do histórico escolar e do currículo vitae Plataforma Lattes, desde que haja vaga na disciplina e com concordância do docente responsável da disciplina;
III O número de vagas para alunos especiais nas disciplinas dos Programas será, no máximo, de cem por cento do número de alunos regulares matriculados nas referidas disciplinas, respeitado o número total de vagas em cada disciplina.
Da Proficiência em Idioma
Artigo 15 O candidato ao Mestrado deverá demonstrar proficiência em inglês, e o candidato ao Doutorado obrigatoriamente em inglês, e também em um dos seguintes idiomas: francês, alemão, italiano ou espanhol.
I – O exame será realizado por uma única escola credenciada sob coordenação desses Conselhos. A seleção da escola será por meio de pesquisa de preço, devendo o aluno arcar com o custo da prova. A prova será realizada em três períodos: fevereiro, junho e novembro, obedecendo o prazo máximo para apresentação do certificado (Artigo incluído pela Portaria D.DTA/FCA nº 108/06, de 05/12/2006).
II – O aluno que não for aprovado e tiver prazo para a realização de novo exame dentro das datas previamente citadas, poderá realizalo e se reprovado pela 3ª vez será desligado do Programa. As datas serão divulgadas aos interessados com pelo menos um mês de antecedência, assim como o local da realização (Artigo incluído pela Portaria D.DTA/FCA nº 108/06, de 05/12/2006).
§ 1 o O comprovante de proficiência em idioma estrangeiro deverá ser apresentado no prazo máximo de um ano após o primeiro dia letivo do aluno no Programa.
§ 2 o A proficiência em idioma inglês, demonstrada para o nível de Mestrado, será válida para o Doutorado.
§ 3 o Candidatos estrangeiros deverão comprovar proficiência em idioma português no prazo máximo de seis meses após o primeiro dia letivo, além das exigências que constam do caput deste artigo, excluindose aqueles idiomas que sejam a língua materna do aluno.
Das Disciplinas, das Atividades Programadas e dos Créditos. Artigo 16 As disciplinas dos Programas de Pós Graduação poderão ser oferecidas em dois ou mais períodos letivos por ano.
Parágrafo único. O Conselho do Programa poderá propor à Congregação, calendário especial para uma dada disciplina.
Artigo 17 Dentro das atividades do Programa constará a disciplina de Seminários, sendo obrigatória, cuja organização estará a cargo de um dos membros do corpo docente, especialmente designado pelo Conselho do Programa.
Artigo 18 É obrigatória a freqüência às aulas, aos seminários e às atividades programadas.
Parágrafo único Não poderá ser aprovado em uma disciplina o aluno que tiver freqüência inferior a setenta e cinco por cento.
Artigo 19 Será facultado ao aluno regular requerer ao Conselho do Programa, o cancelamento de matrícula em qualquer disciplina.
§ 1 o O requerimento deverá ter a concordância do orientador.
§ 2 o O requerimento deverá ser apresentado até no prazo máximo de um mês, após o primeiro dia letivo do semestre.
Artigo 20 As atividades programadas para o Mestrado devem totalizar noventa e seis unidades de créditos obedecendo a seguinte distribuição:
I – disciplinas e outras atividades: mínimo quarenta e oito créditos, respeitando os limites do inciso VI e § 2 o do artigo 22;
Artigo 21 As atividades programadas para o Doutorado devem totalizar cento e noventa e duas unidades de créditos, obedecendo a seguinte distribuição:
I disciplinas e outras atividades: mínimo setenta e seis créditos, respeitando os limites do inciso VI e § 2 o do artigo 22, incluindose nesta a disciplina Seminários, caso não tenha sido aproveitado os créditos;
II trabalho de tese: cento e dezesseis créditos.
Artigo 22 Poderão ser atribuídos créditos a outras atividades além das disciplinas, efetuadas a partir da primeira matrícula, a critério do Conselho do Programa, conforme segue:
I trabalhos publicados: Nos Periódicos Níveis A da CAPES até três créditos por artigo. Capítulo de livro ou livro – até três créditos. O artigo em periódico, capítulos ou livro tem que estar dentro das linhas de pesquisa do Programa em que o aluno esteja vinculado e tenha sido enviado para publicação a partir do primeiro dia letivo do aluno no Programa. Até seis créditos para Mestrado e até nove créditos para Doutorado;
II patentes: até três créditos por patente (dentro das linhas de pesquisa do Programa que o aluno esteja vinculado). Até seis créditos para Mestrado e até nove para Doutorado;
III participação em eventos com apresentação de trabalhos: um crédito por trabalho, desde que seja o primeiro autor e que o mesmo esteja dentro das linhas de pesquisa do Programa em que o aluno esteja vinculado. Até dois créditos para Mestrado e três para Doutorado;
IV palestras e conferências: um crédito por atividade, em eventos Nacionais e/ou Internacionais, desde que o assunto esteja dentro das linhas de Pesquisa do Programa em que o aluno esteja vinculado. Até dois créditos para Mestrado e três para Doutorado;
V estágio Docência: Poderão ser atribuídos até quatro créditos por semestre em que o aluno cumprir estágio, considerandose, para efeito de atribuição de créditos, um semestre para mestrado e dois semestres para alunos de doutorado;
VI outros: Publicação em Periódicos Nível B da CAPES, Circulares e Boletins (como autor principal) e cursos específicos, dentro das linhas de pesquisa do Programa em que o aluno esteja vinculado. Um crédito para cada atividade, até quatro créditos para Mestrado e seis para Doutorado.
§ 1º – Nos incisos I e II serão considerados autoria quando o aluno estiver entre os cinco primeiros autores.
§ 2º O limite máximo de créditos atribuídos a outras atividades será de doze créditos para o Mestrado e dezoito para o Doutorado.
§ 3 o A contagem de créditos em outras atividades previstas no caput deste artigo deverá ser solicitada, no máximo até dezoito meses no caso do Mestrado e de vinte e quatro meses no caso do Doutorado, a contar do primeiro dia letivo do aluno no Programa.
Artigo 23 Os prazos máximos para a totalização dos créditos em disciplinas e outras atividades, exceto aquelas referentes à elaboração da dissertação e da tese serão de dezoito meses para o Mestrado e trinta meses para o Doutorado.
Parágrafo único Para o aluno portador do título de Mestre, matriculado no Programa de Doutorado e que tiver obtido o aproveitamento de pelo menos quarenta e oito créditos do Mestrado, será de dois anos o prazo máximo para totalização de créditos em disciplinas e outras atividades programadas, excluindose o trabalho de tese.
Artigo 24 O portador de título de Mestre obtido na UNESP, USP ou UNICAMP, que ingressar em curso de Doutorado da UNESP de mesma nomenclatura ou área afim da FCA, terá aproveitado quarenta e oito créditos, automaticamente, exceto os créditos da dissertação.
Parágrafo único A diferença de créditos necessários à conclusão do Doutorado é de vinte e oito créditos, que deverão ser completados em disciplinas e/ou outras atividades exigidas pelo programa.
Artigo 25 Após análise de mérito e a critério do Conselho do Programa, o portador de título de Mestre, obtido em Programa recomendado pela CAPES ou no exterior, poderá aproveitar para o Doutorado, até quarenta e oito créditos em disciplinas, exceto os créditos da dissertação.
Parágrafo único A diferença de créditos necessários à conclusão do Doutorado deverão ser completados em disciplinas e/ou outras atividades exigidas pelo programa.
Artigo 26 Créditos obtidos em disciplinas isoladas e outras atividades cursadas em programas de áreas afins, da UNESP, USP ou UNICAMP, serão aceitos automaticamente, e os obtidos em outras instituições, após julgamento de mérito, respeitandose o limite de até cinqüenta por cento dos créditos necessários para o mestrado e dos restantes para conclusão do doutorado.
Artigo 27 O aproveitamento de créditos relativos às disciplinas cursadas na condição de aluno especial dentro do Programa, será, no máximo, de setenta e cinco por cento dos créditos em disciplinas exigidos para o nível, a critério do Conselho de Programa e ouvido o orientador.
Parágrafo único – O aproveitamento de créditos deverá ser requerido pelo aluno juntamente com o Plano de Atividades e devidamente justificado pelo orientador e dependerá de apreciação pelo Conselho do Programa e aprovação pela Congregação, salvo os casos previstos nos artigos 24 e 26.
Artigo 28 A avaliação do desempenho do aluno nas disciplinas e outras atividades expressarseá de acordo com os seguintes conceitos: I A excelente; II B bom; III C regular; IV D – reprovado; V I – incompleto; VI T – transferência. § 1º Os conceitos A, B e C dão direito aos créditos da respectiva disciplina.
§ 2 º O conceito I indica situação provisória de aluno que, tendo deixado, por motivo justo, de completar uma parcela dos trabalhos exigidos, fará jus ao conceito definitivo e aos créditos uma vez que complete a tarefa, em prazo estipulado pelo professor responsável pela disciplina ou atividade, com anuência do Conselho.
§ 3º O conceito T indica transferência de créditos obtidos pelo aluno fora do Programa.
Do Exame Geral de Qualificação
Artigo 29 Após a conclusão dos créditos e a aprovação no Exame de proficiência em línguas e antes da defesa da dissertação ou da tese, o aluno deverá submeterse ao Exame Geral de Qualificação.
I – para o Programa Agricultura, os alunos do mestrado e doutorado deverão apresentar respectivamente, uma relação de três e cinco pontos relacionados às disciplinas cursadas.
II – para o Programa Energia na Agricultura, os alunos do mestrado e doutorado deverão apresentar na Seção de Pós Graduação, conforme Normas para Elaboração de Dissertação e Tese da FCA, cinco exemplares do trabalho de dissertação ou tese, contendo resumo, introdução, revisão de literatura, material e métodos e, se houver, resultados e discussão, com quinze dias de antecedência, da data marcada para o exame. O candidato terá de trinta a cinqüenta minutos para apresentação e os membros da banca terão, em média uma hora para argüição, cada um.
III – para o Programa Horticultura, o exame geral de qualificação constará de:
a)curso de Mestrado apresentação de um seminário que contemple a análise crítica de três artigos científicos relacionados à dissertação, escolhido pelo orientador. Tais artigos estarão disponíveis na Seção de PósGraduação ao aluno pelo menos um mês antes da data fixada para o exame.
b)curso de Doutorado, o exame geral constará da apresentação de um novo projeto de pesquisa, contemplando introdução, revisão de literatura, material e métodos, resultados a serem obtidos e referências bibliográficas, que deverá ser entregue à Seção de PósGraduação, quinze dias antes do dia do exame. A avaliação será feita com apresentação oral do projeto.
IV – para o Programa de Irrigação e Drenagem, o aluno de Mestrado, de Doutorado Direto ou de Doutorado deverá submeter, à apreciação do Conselho do Programa, uma lista contendo dez pontos diretamente relacionados com a área de Irrigação e Drenagem. Com antecedência de vinte e quatro horas em relação à data determinada para realização do Exame
Geral de Qualificação, será sorteado, pela Banca Examinadora, um dos dez pontos aprovados pelo Conselho do Programa. O candidato terá vinte e quatro horas para preparar uma aula relativa ao ponto sorteado, a qual será ministrada para a Banca Examinadora no tempo mínimo de cinqüenta minutos e máximo de sessenta minutos. Deverá entregar uma cópia do Plano de Aula aos membros da Banca, além daquela que será arquivada como parte de sua documentação. Após a aula, a Banca Examinadora fará a argüição do tema e também de conhecimentos do candidato na área de Irrigação e Drenagem.
V – para o Programa Proteção de Plantas, ao solicitar o Exame Geral de Qualificação (EGQ), o aluno deverá ter cumprido todos os créditos em disciplinas e atividades correlatas no Programa. O Exame Geral de Qualificação constará das seguintes atividades:
a) deverá ser encaminhada uma lista de 8 (oito) pontos para os alunos do curso de mestrado e de 10 (dez) pontos para os alunos do doutorado, relacionados com a área de concentração do Programa, preenchido em formulário próprio e com a concordância do orientador;
b) a sugestão de pontos para o EGQ será analisada pelo Conselho do Programa, sendo escolhidos 5 (cinco) pontos definitivos para os alunos de mestrado e 7 (sete) para os alunos do doutorado;
c) na data do EGQ, os membros da banca examinadora, na presença do aluno, sortearão 1 (um) ponto da lista previamente aprovada;
d) o aluno deverá realizar prova escrita sobre o tema do ponto sorteado, cujo tempo máximo de prova será de 4 (quatro) horas, sendo permitido, na primeira hora da prova, o preparo de roteiro, com consulta ao material bibliográfico trazido pelo aluno;
e) no mesmo dia, o aluno fará a leitura da prova escrita para os membros da banca examinadora;
f) após a leitura, os membros da banca examinadora procederão à argüição oral da prova escrita e dos conhecimentos do aluno.
§ 1 o O prazo máximo para a realização do Exame Geral de Qualificação será até 24 (vinte e quatro) meses para o Mestrado e 36 (trinta e seis) meses para o Doutorado, após o primeiro dia letivo no Programa (Parágrafo alterado pela Portaria D.DTA/FCA nº 57/06, de 05/06/2006).
§ 2 o O Conselho do Programa indicará a comissão examinadora para o Exame Geral de Qualificação, composta por três membros efetivos e dois suplentes, com título mínimo de Doutor, sendo o orientador seu membro nato e presidente. § 3 o A data para o Exame Geral de Qualificação será fixada pelo Conselho do Programa, ouvido o orientador. § 4 o O aluno será considerado aprovado ou reprovado. § 5 o O candidato reprovado poderá repetir, uma única vez, o Exame Geral de Qualificação, decorrido o prazo máximo de um mês, após a realização do primeiro. Da Dissertação de Mestrado e da Tese de Doutorado
Artigo 30 Aluno e orientador, de comum acordo, farão escolha do tema para o trabalho de dissertação ou de tese.
§ 1 o O projeto de pesquisa do aluno deverá ser elaborado de acordo com as Normas de Elaboração de Dissertações e Teses da FCA, e encaminhado pelo orientador ao Conselho do Programa para a devida análise, aprovação e registro.
§ 2 o O prazo para apresentação do projeto de pesquisa é de seis meses após o primeiro dia letivo do aluno no Programa.
§ 3 o Estudos, pesquisas e trabalhos necessários ao preparo da dissertação ou da tese poderão ser executados, parcial ou totalmente, fora da FCA, mediante concordância do orientador.
§ 4 o Caberá ao orientador acompanhar a realização do trabalho de pesquisa em todas as suas fases, devendo submeter ao Conselho do Programa eventual pedido de alteração ou substituição do projeto de pesquisa.
Artigo 31 Cumpridas as atividades, obtidos os créditos necessários e aprovado no Exame Geral de Qualificação, o aluno deverá apresentar, obrigatoriamente, trabalho final de pesquisa de dissertação ou tese.
§ 1 o Para a defesa de Mestrado deverá ser entregue uma versão preliminar da dissertação em português, sobre pesquisa realizada pelo candidato, no prazo máximo de vinte e sete meses após o primeiro dia letivo do aluno no Programa.
§ 2 o Para a defesa de Doutorado, deverá ser entregue uma versão preliminar da tese original em português, sobre pesquisa inédita realizada pelo candidato, no prazo máximo de quarenta e três meses após o primeiro dia letivo do aluno no Programa.
Artigo 32 Os prazos máximos, para a conclusão dos cursos de Mestrado e Doutorado, entendendose por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão final, defendida e aprovada, serão de trinta e dois e de quarenta e oito meses, respectivamente, a contar do primeiro dia letivo do aluno no Programa, sendo os prazos máximos para a defesa da dissertação e da tese de trinta e quarenta e seis meses, respectivamente.
Artigo 33 A dissertação e a tese deverão ser redigidas e compostas de acordo com as Normas de Elaboração de Dissertações e Teses, aprovadas pela Congregação da FCA.
§ 1 o O candidato ao Mestrado deverá entregar, antes da defesa, seis exemplares, e após a defesa, sete exemplares corrigidos, na Seção de PósGraduação da FCA.
§ 2 o O candidato ao Doutorado deverá entregar, antes da defesa, nove exemplares, e após a defesa, dez exemplares corrigidos, na Seção de PósGraduação da FCA.
§ 3 o Ao orientador caberá rever e aprovar a redação final do trabalho.
§ 4 o Por ocasião da entrega dos exemplares definitivos da dissertação de mestrado ou tese de doutorado, estes deverão ser acompanhados de um documento comprobatório do envio para publicação em revista científica com corpo editorial, de pelo menos um artigo científico oriundo da dissertação ou tese. Em casos excepcionais, fica facultativo a entrega do documento comprobatório, com justificativa do orientador e aprovado pelo Conselho de Programa (parágrafo incluído pela Portaria D.DTA/FCA nº 57/06, de 05/06/2006).
§ 5 o O discente que ao submeterse a exame de defesa de dissertação ou tese antes dos prazos finais regimentais estabelecidos neste Regulamento terá 60 (sessenta) dias para cumprir com as exigências dos demais parágrafos deste Artigo. (parágrafo incluído pela Portaria D.DTA/FCA nº 58/07, de 15/05/2007).
Artigo 34 A defesa de dissertação ou de tese será realizada em sessão pública, com apresentação oral de trinta a quarenta minutos, perante comissão examinadora constituída de membros efetivos, ou de seus suplentes.
§ 1 o Para a constituição das comissões examinadoras de defesa de dissertação e de tese, o orientador deverá encaminhar, uma lista de cinco e oito nomes, respectivamente, junto com uma cópia em disquete e uma cópia do resumo do trabalho, que será analisado pelo Conselho do Programa e encaminhada à Congregação.
§ 2 o O tempo máximo de argüição para cada examinador, será de trinta minutos, com igual tempo de resposta pelo candidato.
§ 3 o O parecer final da comissão examinadora somente será homologado pela Congregação, após a entrega, na Seção de PósGraduação, dos exemplares impressos da dissertação ou da tese, na versão definitiva e corrigida, e em disquete, concomitantemente.
§ 4º Para o Programa de Energia na Agricultura, os alunos deverão apresentar pelo menos, um artigo científico que deverá atender às seguintes condições:
1. ser oriundo, integralmente, da dissertação ou da tese;
2. ser redigido segundo as normas de revista indexada, com corpo editorial;
3. constar o nome da revista a que se destina a publicação.
Artigo 35 – A Comissão Examinadora de Dissertação ou Tese, será composta por três e cinco membros titulares, respectivamente, e indicados pelo Conselho do Programa, ouvido o orientador, e aprovados pela Congregação, sendo o orientador membro nato e presidente.
§1º No impedimento do orientador, assumirá o co orientador e, não existindo a figura deste, assumirá a presidência
da Comissão Examinadora o membro mais titulado da Comissão.
§2º Dentre seus titulares, a Comissão de Dissertação e Tese deverá ter, pelo menos, um e dois membros, respectivamente, não pertencentes à Unesp.
§3º Deverão constar da Comissão Examinadora de Dissertação e Tese, dois e três membros suplentes, respectivamente, sendo um e dois dos quais não pertencentes à Unesp.
§4º Todos os membros da Comissão Examinadora deverão ter, no mínimo, o título de Doutor, salvo o caso especificado no §2º do Artigo 12 do RGPG da Unesp.
Artigo 36 – No julgamento da dissertação e da tese, serão atribuídos os conceitos aprovado ou reprovado, prevalecendo à avaliação, respectivamente de dois e três examinadores, no mínimo.
Parágrafo único – Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato.
Artigo 37 – Ao aluno que cumprir todas as exigências regulamentares estabelecidas para o Mestrado e para o Doutorado será conferido o título de Mestre ou de Doutor, respectivamente.
Artigo 38 O aluno será desligado do Programa na ocorrência de uma das seguintes situações, observados os §§ 1º e 2º do Artigo 39 do RGPG:
I não obediência aos prazos estabelecidos neste Regulamento;
III reprovação, por duas vezes, no Exame Geral de Qualificação;
IV por solicitação do orientador junto ao Conselho do Programa (Inciso alterado pela Portaria D.DTA/FCA nº 57/06, de 05/06/2006);
V por solicitação do aluno; VI por processo disciplinar.
Parágrafo único – Quando o desligamento se der com base nos incisos I, II, III e IV deste artigo, serão assegurados ao aluno, o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, no prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir da notificação da Seção de PósGraduação (Parágrafo incluído pela Portaria D.DTA/FCA nº 57/06, de 05/06/2006).
Das Disposições Gerais
Artigo 39 Prevalecerá, nos casos não previstos neste Regulamento, as disposições estabelecidas no Regimento Geral de PósGraduação, baixado pela Resolução Unesp nº 88, de 25.10.2002 e, os casos omissos conforme o grau de competência, serão resolvidos pela Congregação desta Faculdade e pela CCPG.
Artigo 40 O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.