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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

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Academic year: 2022

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

Missão: “Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras”

FERTILIZAÇÃO VIA SOLO E FOLIAR EM SUPLEMENTAÇÃO NO CULTIVO DE OLERICOLAS FOLHOSAS

HENRIQUE ZILLI

Foz do Iguaçu – PR 2017

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II

HENRIQUE ZILLI

FERTILIZAÇÃO VIA SOLO E FOLIAR EM SUPLEMENTAÇÃO NO CULTIVO DE OLERICOLAS FOLHOSAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado a banca examinadora do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Agrônomo.

Prof. Orientadora: Dra. Denice Almeida

Foz do Iguaçu – PR 2017

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III

TERMO DE APROVAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

FERTILIZAÇÃO VIA SOLO E FOLIAR EM SUPLEMENTAÇÃO NO CULTIVO DE OLERICOLAS FOLHOSAS

TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

Acadêmico: Henrique Zilli

Orientadora: Dra. Denice Almeida

Nota Final

Banca Examinadora:

Profª. Ma. Marlene C. O. Laurindo

Prof. Dr. Jose Luis Soto Gonzales

Foz do Iguaçu, 07 de Dezembro de 2017.

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IV

DEDICATÓRIA

Para meu pai, que esteja orgulhoso.

(5)

V

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida e por ter me guiado por todos os caminhos que me trouxeram até aqui;

À minha avó Alzira G. Zilli, meu avô Sinézio Zilli, tios e tias, por demonstrarem a importância dos estudos, e também por terem me apresentado a agricultura;

À minha mãe e irmã pelo apoio, incentivo, companheirismo e suporte em todos os momentos;

À minha namorada Elisandra Camini por toda a ajuda no desenvolvimento deste trabalho, carinho e compreensão.

À Denice Almeida pelo incentivo, apoio e acolhimento na orientação deste trabalho.

À Aparecida Oliveira O. S. Freitas, Camila C. S. Beltrame e Rosane Grignet, do Laboratório de Química e Saneamento do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, pelo suporte e colaboração.

Aos professores do curso de Engenharia Agronômica do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas – UDC.

A todos, meu muito obrigado!

(6)

VI

EPÍGRAFE

"É triste falhar na vida, porém mais triste ainda é não tentar vencer."

Franklin Delano Roosevelt

(7)

VII

SUMARIO

1 INTRODUÇÃO ... 15

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 16

2.1 Olericultura no Brasil ... 16

2.2 IMPORTÂNCIA DAS OLERÍCOLAS ... 17

2.2.1 Produção ... 18

2.3 SOLO ... 20

2.3.1 Qualidade do Solo ... 20

2.4 MANEJOS DO SOLO NO CULTIVO DE OLERÍCOLAS ... 21

2.5 A CULTURA DA ALFACE ... 22

2.5.1 Características Botânicas e Manejo ... 22

2.5.2 Sistemas de produção ... 23

2.6 CULTURA DA COUVE ... 23

2.6.1 Características Botânicas e Manejo ... 24

2.7 CULTURA DO ALMEIRÃO ... 25

2.7.1 Características Botânicas e Manejo ... 25

2.8 ADUBAÇÃO ... 25

2.8.1 Adubação Orgânica... 26

2.8.2 Adubação Inorgânica ... 27

2.8.3 Adubação via solo ... 28

2.8.4 Adubação via foliar ... 29

3 MATERIAL E MÉTODOS ... 30

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ... 30

3.2 VARIEDADES DAS OLERICOLAS ... 31

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL ... 31

3.5 ANÁLISES DAS VARIÁVEIS DE DESENVOLVIMENTO ... 34

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 36

(8)

VIII

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 39 6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ... 40

(9)

IX

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Casa de Vegetação do centro Universitário Dinâmica das Cataratas ... 30 Figura 2: Pesagem do fertilizante ... 34

(10)

X

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Ranking Estadual de Produção de Hortaliças ... 19 Tabela 2: Área e produção das principais hortaliças cultivadas no Paraná 2011/12 19 Tabela 3: Composição do fertilizante foliar Biofert® ... 31 Tabela 4: Composição do fertilizante granulado FORTH Hortaliças. ... 32 Tabela 5: Análise das variáveis ... 36 Tabela 6: Análise do desempenho das olerícolas individualmente entre os tratamentos T3 e T1. ... 37

(11)

XI

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Croqui do experimento ... 33

(12)

XII

LISTA DE ABREVIATURAS

B Boro

Ca Cálcio

Cl Cloro

Cu Cobre

Cm Centímetro

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Fe Ferro

G Grama

K Potássio

Kg Quilograma

kg ha-1 Quilograma por hectare K2O Óxido de Potássio

L Litro

L ha-1 Litro por Hectare

Mg Miligrama

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

M Metro

mL Mililitro

Mn Manganês

MFPA Massa Fresca de Parte Aérea MFR Massa Fresca de Raiz

Mo Molibidênio

MSPA Massa Seca de Parte Aérea MSR Massa Seca de Raiz

N Nitrogênio

P2O5 Óxido de fósforo

S Enxofre

UDC Centro Universitário Dinâmica das Cataratas

Zn Zinco

°C Graus Celsius

% Porcentagem

® Marca Registrada

(13)

XIII

ZILLI, Henrique. Fertilização via solo e foliar em suplementação no cultivo de olerícolas folhosas. Foz do Iguaçu, 2017. Trabalho Final de Graduação – Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

RESUMO

A produção de olerícolas folhosas é uma das atividades mais executadas na agricultura familiar brasileira, devido á grande necessidade de cuidados o que contribui para a redução do êxodo rural. Este estudo objetivou avaliar a produção de olerícolas folhosas sob aplicações de fertilizantes via solo e foliar em suplementação. Desta forma, foram avaliados os desempenhos de Alface, Couve e Almeirão sob os tratamentos com fertilizante foliar, fertilizante granulado incorporado ao solo, a interação entre os dois produtos e controle sem adubação. O delineamento experimental adotado foi o Quadrado Latino, com 36 unidades experimentais. As aplicações do fertilizante foliar ocorreram 18 dias após o plantio, com intervalos de 15 dias conforme orientações do fabricante. Após 90 dias do plantio, foi realizada a retirada das plantas, medição de altura, raízes, contagem das folhas por planta, e pesagem para determinação de massa fresca de raiz e de parte aérea e determinação de Nitrogênio foliar. Os resultados indicaram desenvolvimento significativo nas parcelas com fertilizante foliar + fertilizante em solo bem como as parcelas somente com fertilizante foliar em percentual de N total e MSR. As parcelas tratadas somente com fertilizante em solo demonstraram valores significativos em comprimento de raiz. O tratamento com fertilização foliar em comparação com a testemunha foi estatisticamente significativo em praticamente todas as variáveis. Em relação as olerícolas folhosas, a couve demonstrou ser a mais sensível ao tratamento com fertilizante foliar.

Palavras-Chave: Nutrição de plantas; Horticultura; Nitrogênio

(14)

XIV

ZILLI, Henrique. Soil and foliar fertilization in supplementation in the vegetable cultivation. Foz do Iguaçu, 2017. Graduation final Project – Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

ABSTRACT

The vegetables production is one of the most executed task in the Brazilian familiar agriculture, due to the great need of care, contributing to the reduction of rural exodus. This project‟s main objective is the evaluation of the vegetable production by applying foliar fertilizer and soil fertilizer, supplementing plant nutrition. The performances of Lettuce, Cabbage and Chicory were evaluated under the treatments with foliar fertilizer, fertilizer incorporated in soil, interaction between both products and control without fertilization. The chosen experimental design was the Latin square, with 36 experimental units. The application of foliar fertilizer started 18 days after planting, with 15 days intervals according to the manufacturer‟s instructions. 90 days after planting, the plants were removed, the measurement of height, roots, counting of leaves per plant, and weighing for determination of fresh root and shoot mass and determination of leaf Nitrogen. The results indicated a significant development in the plots with foliar fertilizer + soil fertilizer as well as the plots with only foliar fertilizer in percentage of total N and MSR. The plots treated with only soil fertilizer demonstrated significant values in root length. The foliar fertilizer treatment compared to the control treatment was statistically significant in almost all variables.

Related to the vegetables tested, cabbage has been shown to be the most sensitive to leaf fertilizer treatment.

Keywords: Plant nutrition; Vegetable farming; Nitrogen

(15)

15

1 INTRODUÇÃO

O termo Olericultura é derivado do latim “oleris” significa hortaliça e “colere”

cultivar. Em português, utilizamos desta derivação para nos referir ao cultivo de plantas de consistências herbáceas em geral de ciclos curtos, com elevado valor nutricional e que suas partes possam ser consumidas diretamente (NETO e SILVA, 2006).

Desta forma, a produção deste tipo de alimento vem sendo estudada e aperfeiçoada desde os primórdios da existência humana, visando sempre atender as crescentes demandas populacionais. É imprescindível que possamos produzir cada vez mais sempre na mesma área de cultivo, evitando assim maiores danos ao meio ambiente (FURLANI e PURQUERIO, 2010).

O estado do Paraná contribui com cerca de 8,5% da produção nacional de hortaliças, ocorrendo por todas as regiões do estado, com maiores concentrações em torno de grandes cidades, conhecidas como “cinturões verdes”. Em 2015 o estado do Paraná produziu cerca de 3.030.000 toneladas de hortaliças em uma área em torno de 115.500 hectares (SEAB/DERAL, 2016).

Existem diversas maneiras de elevar a produtividade de olerícolas, entre elas a fertilização via solo e via foliar. Visando a correção de deficiências nutricionais do solo em pré-plantio, é comum utilizar fertilizantes minerais incorporados ao solo, com a intenção de obter um bom desenvolvimento da planta, resultando também na maximização da produtividade. A fertilização na base não pode ser substituída, mas pode ser complementada (RODELLA e ALCARDE, 2001).

Porém as plantas em geral não absorvem de maneira rápida a ponto de suprir uma deficiência que venha a aparecer no decorrer do cultivo. Os fertilizantes foliares são reconhecidos pelo fato de poderem ser absorvidos mais rapidamente, suprindo eventuais deficiências de micronutrientes complementando assim a fertilização de base. Podendo ser utilizados com a cultura já implantada apresentando baixos níveis de fito toxidez (MAPA, 2002).

Com isso, este estudo visa avaliar a produção de olerícolas folhosas sob aplicações de fertilizantes via solo e foliar em suplementação.

(16)

16

2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 OLERICULTURA NO BRASIL

A palavra olericultura vem de um termo agronômico usado para designar o cultivo de plantas conhecidas como hortaliças. Olericultura é proveniente do latim,

“oleris” significa hortaliça e “colere” cultivar. As hortaliças pertencem ao grupo de plantas com características de consistência tenra, não lenhosa, ciclo biológico curto e que é usado para alimentação humana sem que necessite de preparo industrial (FILGUEIRA, 2008).

O cultivo de hortaliças no Brasil iniciou-se logo após a chegada dos portugueses, por volta do ano 1540, as primeiras técnicas utilizadas foram trazidas pelos padres jesuítas que compunham as expedições de Portugal. A introdução de diversas novas espécies e variedades de hortaliças proporcionaram o inicio do melhoramento genético do Brasil, bem como a variação do cardápio dos primeiros colonizadores do país. Além disso, o cultivo das primeiras hortaliças em solo Brasileiro proporcionou o inicio de um dos maiores trabalhos de troca de espécies com a Europa, bem como o estudo da adaptabilidade das culturas ás diversas condições edafoclimáticas do país (ALCÂNTARA e MADEIRA, 2008).

Também se encontram relatos dos primeiros colonizadores sobre o bom desenvolvimento de diversas espécies de frutas, verduras e legumes. Em vários dos relatos, nota-se que os vegetais se desenvolvem melhor do que em certas regiões do continente Europeu e consequentemente apresentavam melhor sabor. Os estudos também apontam o bom desenvolvimento de hortaliças como couves, alfaces, agrião, chicória entre muitos outros ( MELO e MELO, 2015).

Desta forma, com o passar dos anos, foram implantadas novas tecnologias visando cada vez mais maximizar a produção reduzindo a área de cultivo, seguindo assim a tendência das demais áreas da agricultura. Grande parte das hortaliças produzidas no Brasil está concentrada em áreas com menos de um hectare, significando que a horticultura em geral se destaca ao que se diz respeito á otimização do espaço de cultivo ( MELO e VILELA, 2007).

No entanto, a horticultura ainda vem expressando ser uma atividade de risco, devido á instabilidade de preços, vulnerabilidade ás condições climáticas, perdas por danos físicos proveniente do transporte ente outros fatores. É evidente

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17

que cada vez mais se busca a melhoria nos processos e previsibilidade de rendimentos visando minimizar o risco de perdas e maximizar os rendimentos, com práticas de produção segura bem como utilizando de mecanismos para que o consumidor tenha ciência da boa procedência do produto ( MATTOS et.al., 2009).

2.2 IMPORTÂNCIA DAS OLERÍCOLAS

As olerícolas são plantas muito exigentes em condições de clima, água e nutrientes. Quando as condições são desfavoráveis ocorrem perdas de produção, por isso, é de extrema importância o conhecimento sobre as cultivares escolhidas, para evitar problemas de produção (SENAR, 2012).

Grande parte da produção de hortaliças é realizada pela agricultura familiar, geralmente em propriedades com menos de 10 hectares, gerando renda para os pequenos agricultores. A olericultura ainda é uma atividade econômica de alto risco devido a problemas fitossanitários, grande sensibilidade às condições climáticas variadas e é instável sobre preços praticados na comercialização (MELO e VILELA, 2007).

As hortaliças são consideradas alimentos reguladores e protetores, o consumo diário nas refeições pode contribuir positivamente para uma dieta saudável prevenindo o organismo de doenças, sendo extremamente benéfico a saúde. São ricas em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, grande parte de sua composição é de água, com exceção de tubérculos e raízes, ajudando na hidratação do corpo (RODRIGUES, 2012).

Por estes alimentos serem importantes para a composição de uma dieta saudável, a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem realizado campanhas no mundo inteiro, estimulando o consumo de hortaliças e frutas, sugerindo um consumo mínimo de 400g por dia (MELO e VILELA, 2007). Entretanto, alguns estudos mostram que um dos fatores que causam o baixo consumo de hortaliças, são os preços elevados quando comparado a outros alimentos e com a renda das famílias.

Outro motivo seria a falta do conhecimento da população sobre a importância para a saúde, à ingestão de hortaliças (BIGARAN, 2012).

(18)

18

2.2.1 Produção

Os maiores e principais produtores de hortaliças do mundo são China, Índia e Estados Unidos, deixando o Brasil na 14ª posição. A China tem uma produtividade muito expressiva de hortaliças (BIGARAN, 2012). Cerca de 80% das hortaliças cultivadas no Brasil permanece dentro do país, sendo comercializada no mercado nacional (MARTINS, 2010). Estima-se que os mercados atacadistas comercializam entre 55% e 60% do volume total, movimentando uma média anual de 15 milhões de toneladas que totaliza um valor superior a R$ 10 bilhões no atacado (SEBRAE, 2015).

A produção de hortaliças é muito influenciada pelo desenvolvimento geral da nação. Mais do que outras atividades agrícolas e por isso é sensível às mudanças sociais, econômicas e culturais, decorrentes da urbanização e da industrialização (FILGUEIRA, 2008).

O que difere a produção de Olerícolas de outras culturas é que sua produção não necessita de grandes áreas e é realizada na maior parte, por pequenos agricultores. Ocorrendo a participação de famílias inteiras nos trabalhos de produção, conhecido como agricultura familiar. A olericultura é uma das atividades rurais familiares mais populares. A grande parte das hortaliças precisa de cuidados diários e isso também contribui para que não ocorra o êxodo rural. As famílias produtoras acabam permanecendo no campo e produzindo, estima-se que precisa, em média, entre 3 a 6 pessoas por hectare (SALVADOR, 2012).

Em sistemas de produção em campo aberto, ocorre um investimento médio inicial de US$ 1 mil a US$ 5 mil por hectare, apesar das variações sazonais. Os lucros a cada hectare são bastante atrativos, em condições normais de mercado, estima-se uma renda de US$ 2 mil e US$ 20 mil por hectare (SEBRAE, 2015).

O Brasil cultiva uma área aproximada de 837 mil hectares, com uma produção de 63 milhões de toneladas de hortaliças, produção expressiva dentro do agronegócio brasileiro (CNA BRASIL, 2017).

O estado de São Paulo atualmente é o maior produtor de hortaliças do Brasil, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do sul, representado na Tabela 1 (CARVALHO, 2017).

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Tabela 1: Ranking Estadual de Produção de Hortaliças

Estado (%) de Produção

São Paulo Minas Gerais

20,7 13,9

Rio de Janeiro 13,2

Paraná 8,5

Rio Grande do Sul 6,0

Fonte: Adaptado de IBGE/ Embrapa Hortaliças (2017)

O estado do Paraná possui um território extenso o que torna propicio produzir inúmeras variedades de produtos. A produção de Olerícolas ocorre por todas as regiões do estado, com maiores concentrações em torno de grandes cidades, conhecidas como “cinturões verdes”. Em 2015 o estado do Paraná produziu cerca de 3.030.000 toneladas de hortaliças em uma área de cerca de 115.500 hectares, tendo como principal produção a batata, repolho, tomate, mandioca, cenoura, alface e cebola, respectivamente, representadas na Tabela 2 (SEAB/DERAL, 2016).

Tabela 2: Área e produção das principais hortaliças cultivadas no Paraná 2015/16

Cultura Área (há) Produção (t)

Batata 30.164 834.519

Repolho 8.374 321.116

Tomate 4.499 276.213

Mandioca consumo 13.840 273.802

Cenoura 4.675 147.462

Alface Cebola

5.705 5.267

128.921 127.381

Beterraba 3.600 102.788

Batata Doce 4.459 93.138

Beterraba 3.527 92.881

Fonte: Adaptado de SEAB/ DERAL (2016)

(20)

20

2.3 SOLO

2.3.1 Qualidade do Solo

De acordo com Hungria et.al.,(2013), para que se possa afirmar que um solo é de qualidade, o mesmo deve ter capacidade para sustentar o cultivo de plantas ou criação de animais, contribuir para a manutenção ou melhora da qualidade da água e do ar podendo desta forma assegurar a saúde e permitir a habitação humana.

Desta forma, o solo é o responsável pelo gerenciamento da qualidade do meio ambiente. Reflete diretamente na sanidade das plantas, animais e seres humanos, sendo assim, um elemento essencial à vida (SHARMA et al. 2005).

Zilli et. al. (2003), afirmam que o conceito de qualidade do solo esta na estabilidade entre os fatores geológicos, hidrológicos, biológicos, químicos e físicos.

Já Doran e Parkin (1994) consideram como sendo a capacidade do solo de se estabelecer dentro dos limites do ecossistema, criando uma base de sustentação para a produtividade biológica. É grande importância garantir a qualidade do solo, para que seja preservado o ciclo da natureza, assim como a biodiversidade, a qualidade da água e o equilíbrio de gases atmosféricos.

O solo quando usado de forma inadequada, pode ocasionar deterioração de suas propriedades químicas, físicas e biológicas (MOREIRA e SIQUEIRA, 2006).

O sistema físico do solo é formado por três fases distintas, as quais são:

sólida, líquida e gasosa. Este sistema trifásico é composto por água, ar e uma mistura de partículas sólidas de origem orgânica e mineral. A matriz do solo é formada pela combinação de partículas da parte sólida, que possuem variações quanto ao tamanho, forma e composição química. A textura do solo, que é uma das características físicas mais consistentes, é formada pela distribuição quantitativa de partículas de areia, silte e argila (CAMARGO e ALLEONI, 1997). Além da textura, outras características físicas constituintes do solo como porosidade, densidade e capacidade de infiltração e retenção líquida, são extremamente importantes para que haja um equilíbrio no sistema físico e hídrico do solo (LAMB, 2012).

A qualidade física do solo é muito importante, estabelece relações nos processos hidrológicos como drenagem e erosão, tem a capacidade de armazenar água, nutrientes e oxigênio no solo. Para identificar a qualidade do solo os atributos

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mais usados são de densidade, porosidade, condutividade hidráulica, resistência do solo a penetração e curva de retenção de água (PAULINO, 2013).

A qualidade do solo é o que vai determinar a capacidade de armazenamento de água e sua movimentação. O solo retém água e fornece as plantas o que elas necessitam através da adsorção e capilaridade, um solo que não tenha sua estrutura física em boas condições, não poderá fornecer às plantas um meio próprio para o seu desenvolvimento (ROSSATO, 2002)

Dentre os elementos de natureza química, destacam-se a composição mineralógica, o pH do solo, a disponibilidade de nutrientes, a quantidade de matéria orgânica, a presença de elementos de potencial tóxico e reações de oxidação, redução, sorção e precipitação (MEURER, 2006). Constituem a matéria orgânica do solo, resíduos animais e vegetais decompostos por microrganismos, e que contribuem para a formação do húmus, que participa da estruturação e retenção de água no solo (LEPSCH, 2002).

Os elementos químicos do solo possuem influência sobre a fertilidade e pH, são provenientes da decomposição de resíduos orgânicos. Esses elementos interveem na condutividade elétrica do solo devido a sua responsabilidade pela atividade microbiana e condução de nutrientes no solo (CARMO, 2014).

2.4 MANEJOS DO SOLO NO CULTIVO DE OLERÍCOLAS

O cultivo de hortaliças pelo manejo convencional costuma ser muito intenso, mas nesses últimos anos, tem se notado a preocupação com a conservação do solo.

Por esse motivo, são adotadas práticas conservacionistas, como a adubação verde e a cobertura vegetal (ALCÂNTARA e MADEIRA, 2008).

As hortaliças são exigentes em qualidade do solo e altas quantidades de água de irrigação, também precisam valores elevados de calcários e fertilizantes. É recomendável que seja feito construções de canteiros com alturas de 20 cm a 30 cm, para facilitar o desenvolvimento das plantas das raízes, facilitando a absorção de água e nutrientes presentes no solo (TRANI, 2015).

Para o cultivo orgânico, o manejo do solo é de extrema importância, pois é o principal fator no processo produtivo, por isso, as práticas no manejo orgânico são distintas do manejo convencional. O solo é melhorado com o aumento da matéria

(22)

22

orgânica, atividade biológica e o mínimo de revolvimento, fazendo a manutenção e melhorando a qualidade física e biológica do solo, nesse processo são utilizados esterco de animais, tortas vegetais, materiais vegetais triturados (ALCANTARA e MADEIRA, 2008).

Na adubação mineral as quantidades de nutrientes são recomendadas de acordo com a exigência do solo e da cultura. Baseando-se na análise de solo e análise foliar (TRANI, 2015).

2.5 A CULTURA DA ALFACE

A alface (Lactuca sativa L.) pertence à família botânica Asteraceae. Essa hortaliça originou-se de espécies selvagens, em regiões de clima temperado no sul da Europa e Ásia Ocidental. Foi introduzida no Brasil em meados de 1647 pelos portugueses (FILGUEROA, 2008).

É uma das hortaliças folhosas mais consumidas no Brasil e no mundo, fazendo com que essa cultura tenha uma importância expressiva na economia (MOTA et al., 2002). No Brasil a variedade mais consumida é a crespa, logo em seguida a americana e a lisa (SALA e COSTA, 2005). Os estados que mais produzem alface no país são: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (EMBRAPA, 2015).

2.5.1 Características Botânicas e Manejo

Sua classificação ocorre conforme a variedade, folhas e cabeça. É uma planta C3 herbácea, sensível, com caule diminuto e que não possuem ramificações, as folhas se prendem e crescem em volta do caule. As suas folhas podem ser lisas ou crespas, com várias colorações em tons de verde ou roxo e é a parte comestível da planta. Tem o sistema radicular pivotante superficial (FILGUEIRA, 2003).

A alface tem um curto ciclo de produção com cerca de 45 à 60 dias dependendo da cultivar, podendo então ser cultivada durante o ano inteiro, gerando um rápido retorno de capital (MALDONADE; MATTOS; MORETTI, 2014).

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Dias curtos e temperaturas amenas favorecem a cultura, dias longos e temperaturas altas favorecem o florescimento. Que inicia com a emissão do pendão floral, ocorrendo redução da produtividade e qualidade devido ao armazenamento de látex, que deixa as folhas rígidas, amargas e com seu tamanho reduzido. Já a fase vegetativa ocorre quando a planta atinge o máximo de desenvolvimento foliar (FILGUEIRA, 2008).

Necessita de um solo arejado e drenado. Os fertilizantes devem ser incorporados com uma baixa profundidade devido ao sistema radicular da alface ser superficial (CARVALHO e SILVEIRA, 2017).

O solo ideal é o de textura média areno-argiloso, rico em nutrientes e matéria orgânica. A alface exige solos bem nutridos e para maior produtividade é preciso fazer uso de fertilizantes ou compostos orgânicos que melhoram as condições físicas, químicas e biológicas do solo (SOUZA, 2005).

2.5.2 Sistemas de produção

No Brasil atualmente existem quatro sistemas produtivos de alface, sendo eles, cultivo convencional e o sistema orgânico em campo aberto, sistema hidropônico e no solo em cultivo protegido. Todos esses sistemas possuem aspectos de manejo e manuseio pós-colheita, diferentes entre si. O cultivo mais importante em termos de área e de produção é o sistema de cultivo de alface a campo. Pode ser cultivada em canteiros ou com “mulching”, que é uma técnica de cobertura de solo, utilizando plástico preto ou com cobertura morta. Essa técnica visa reduzir a competição com plantas invasoras, cria um microclima favorável à cultura e evita que as folhas fiquem em contato com o solo (HENZ e SUINAGA, 2009).

2.6 CULTURA DA COUVE

A couve (Brassica oleracea L. var. acephala), originada do leste do

mediterrâneo, é uma planta com grande diversidade de variedades.

Segundo estudos a couve tem apresentado gradativamente um aumento de

(24)

24

consumo no Brasil, principalmente por suas propriedades nutricêuticas (FILGUEIRA, 2008).

É uma folhosa muito importante na culinária brasileira, com alto teor nutricional, rica em vitaminas C, E, e fonte de beta-caroteno, cálcio, ferro, potássio e ácido fólico. Em suas folhas ainda possuem bioflavonóides entre outras substâncias que previnem o câncer (FILGUEIRA, 2008).

É uma cultura rústica e se adapta em alguns tipos de condições ambientais.

Não são necessárias grandes tecnologias para cultiva-la, mas para aumentar sua produtividade de folhas em padrões comerciais e resistência a pragas e doenças, são feitos muitos trabalhos com melhoramento genético (AZEVEDO, 2012).

2.6.1 Características Botânicas e Manejo

A couve possui caule ereto, suportando bem a planta e emite folhas continuamente, distribuindo as folhas ao redor do caule em forma de roseta, não formando “cabeça”. As folhas apresentam pecíolo longo e nervuras bem destacadas, são grandes e lisas, possui serosidade que dá brilho e resistência. A cor da folha é tipo verde-brilhante (FILGUEIRA, 2008).

Esta olerícola tem seu ciclo de produção em torno de 100 dias na época do verão e alguns dias a mais em épocas frias. Apresenta tolerância ao calor podendo ser cultivada o ano inteiro e cultivada em todo território nacional. A propagação pode ser feita por mudas, que são brotos oriundos das axilas das folhas ou por sementes, que se semeia em bandejas e depois transplantando as mudas no solo. Pode ser colhida durante o ano todo, sendo que uma planta pode produzir cerca de 4 a 5 kg de folhas por ano. É uma planta muito exigente em água, o solo precisa permanecer sempre úmido, sem deixar encharcar (NOVO et al., 2010).

Desta forma, deve-se cultivar preferencialmente em solos argilosos, com pH 5,5 a 6,5, a adubação orgânica apresenta ótimos resultados, quando aplicada antes do transplante, incorporada ao sulco. A adubação inorgânica é realizada de acordo com as exigências nutricionais da planta e características do solo (FILGUEIRA, 2008).

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2.7 CULTURA DO ALMEIRÃO

O almeirão (Cichorium intybus L.) pertence à família Asteraceae, originaria da Europa Mediterrânea. Dessa planta são consumidas as folhas, principalmente in natura, que permite conservar suas propriedades nutricionais. São ricas em fibras, potássio, ferro, cálcio e fosforo, vitaminas A, B1, B2, B5 e C, e aminoácidos. As regiões que mais consomem essa hortaliça são sul e sudeste do país, é uma espécie economicamente importante (SANTOS et al., 2012).

2.7.1 Características Botânicas e Manejo

O almeirão é uma hortaliça herbácea perene, folhosa, com sabor amargo.

Apresenta sistema radicular do tipo pivotante, profundo e sem ramificações laterais (SALVADOR; ZÁRATE; VIEIRA, 2004).

A temperatura ideal para o cultivo seria entre 12ºC e 22ºC, preferencialmente cultivada no outono – inverno, mas existe cultivares que toleram temperaturas baixas e outras que toleram temperaturas mais altas, entretanto temperaturas acima de 25ºC induzem a planta a produzir folhas menos desenvolvidas e floresce precocemente. A primeira colheita inicia após 50 a 60 dias após a semeadura, quando as folhas já estão desenvolvidas, o corte é feito rente ao solo e pode ser feito novamente a colheita aos 30 ou 40 dias mais tarde (MAKISHIMA, 1993 apud HARDER, 2004).

A cultura desenvolve-se bem em solos bem drenados, mas irrigado com frequência para que não resseque. A área para o cultivo deve ser plana ou levemente inclinada. O solo deve ser preferencialmente profundo do tipo areno- argiloso, com uma pequena capacidade de retenção de água e rico em matéria orgânica (LIMA et al., 2017).

2.8 ADUBAÇÃO

Existem vários fatores que propiciam a melhora do solo visando produtividade, mas a adubação racional e eficiente ocupa posição de destaque, tanto em termos quantitativos como em qualidade dos produtos agrícolas.

(26)

26

Entretanto, os adubos são responsáveis por uma parcela considerável nos custos de produção, o que justifica um esforço considerável do agricultor para realizar os procedimentos da forma mais eficiente possível. Realizando o uso consciente dos produtos na adubação, na busca de obter a produtividade máxima e economicamente viável (MADAIL, 2005).

De acordo com Melo e Brunetto (2005) existem três principais tipos de adubação, a de correção, a de crescimento e a de manutenção. A de correção é feita para que seja corrigida a fertilidade do solo. A de crescimento, como o próprio nome já sugere, serve para favorecer o crescimento inicial das plantas. E a de manutenção tem a finalidade de repor os elementos que foram absorvidos pela planta e exportados com os frutos, no caso das olerícolas, as folhas. Essas formas de adubação podem ser orgânica e a adubação Inorgânica, por via do solo ou/e via foliar.

2.8.1 Adubação Orgânica

O adubo orgânico é composto por resíduos de origem animal e vegetal tais como: restos de alimentos, folhas secas, restos vegetais, esterco animal. Todo material orgânico que se decomponha, e posteriormente venha virar húmus (FRANCISCO, 2013).

A matéria orgânica do solo (MOS) é constituída, em sua maior parte, por substâncias húmicas mais estáveis, de complexa degradação. Essas substâncias são formadas a partir da transformação dos resíduos orgânicos feitos pela biomassa microbiana presente no solo e pela polimerização dos compostos orgânicos processados até a síntese de macromoléculas resistentes à degradação biológica (MOREIRA, 2006).O manejo orgânico do suprimento de nutrientes para as plantas é muito mais complexo que o fornecimento de nutrientes por meio de fertilizantes inorgânicos (EMBRAPA, 2005).

Souza et al., (2005) sustenta que o uso de adubos orgânicos nos solos é essencial para a melhoria das características químicas, físicas e biologias. Atuando nas condições físicas, como na aeração, na maior retenção e armazenamento de água. Nas propriedades químicas e físico-químicas, no fornecimento de nutrientes às plantas e na maior capacidade de troca catiônica do solo (CTC), proporcionando

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27

um ambiente adequado ao desenvolvimento e estabelecimento da atividade microbiota.

Os adubos orgânicos são resíduos utilizados na agricultura e que contêm elevados teores de componentes orgânicos, como lignina, celulose, lipídios, graxas, carboidratos óleos e, principalmente, nutrientes. O carbono é o elemento principal existente nestes compostos, mas, destaca-se, também, a presença de N, P, K, Ca, Mg e micronutrientes. A adubação orgânica pode ser entendida como a deposição de resíduos orgânicos de diferentes origens (animal e vegetal) sobre o solo com o objetivo de melhorar suas propriedades. Em termos gerais, os adubos orgânicos podem ser agrupados em: origem animal (esterco de caprinos, ovinos, bovinos e outros animais); origem vegetal (adubos verdes e coberturas mortas); resíduo urbano (lixo sólido e lodo de esgoto); resíduos industriais (cinzas e outros);

compostos orgânicos (vermicomposto); biofertilizantes (enriquecidos ou não).

Adubos orgânicos comerciais (EMBRAPA, 2010).

Para restabelecer o potencial produtivo de um solo, equilibrar e sustentar o ecossistema, é necessária a elevação do teor da matéria orgânica, e a sua redução afeta vários processos como o de formação e estabilização dos agregados do solo, atividade biológica e ciclagem de nutrientes (MANCIN, 2010).

A utilização de matéria orgânica (esta podendo ser proveniente da decomposição de plantas) como fonte de N para as culturas tornou-se um importante componente no contexto de agricultura ecológica. Onde a redução das perdas de nutrientes do sistema solo-planta aparece como um dos objetivos fundamentais a atingir (MORENO, 2001).

Nas grandes áreas o principal problema é a aplicação dos adubos orgânicos, devido à falta de equipamentos adequados. Pois geralmente os adubos orgânicos são muito úmidos, o que torna a atividade pouco eficiente e mais demorada se comparada com a adubação mineral (SANTIAGO e ROSSETTO, 2005 a).

2.8.2 Adubação Inorgânica

Sempre que necessário o agricultor deve optar pela adubação orgânica. Na impossibilidade desta, se faz necessário realizar a adubação mineral para fornecer

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28

as plantas todos os nutrientes necessário, essencial para a agricultura (SANTIAGO e ROSSETO, 2005 b).

Os adubos inorgânicos são aqueles retirados por meio da extração mineral ou refino do petróleo, alguns desses são: os fosfatados, os carbonatos, os cloretos e os nitratos. Esses adubos se apresentam de forma iônica, por isso são facilmente absorvidos pelas plantas, consequentemente apresentam resultados mais rápidos se comparados com a adubação orgânica, devido a sua composição química. É possível calcular precisamente a quantidade que se deve utilizar em cada caso, porém não é exatamente o que acontece. O uso excessivo de adubos inorgânicos pode ocasionar desastres ambientais como mudança na composição e no perfil do solo, diminuindo a produtividade, e em longo prazo levar a infertilidade causando danos ao ecossistema (FOGAÇA, 2015).

Os fertilizantes inorgânicos após serem aplicados nas lavouras, são arrastados pelas chuvas para dentro dos rios. Podem ainda se infiltrar no solo atingindo os lençóis freáticos e mananciais, esses fertilizantes quando estão presentes na água aumentam a população de algas e plantas causando o fenômeno chamado eutrofização (causado pelo excesso de nutrientes, compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) (SOUZA, 2011).

2.8.3 Adubação via solo

Para que uma cultura tenha um bom desenvolvimento é necessário quatorze nutrientes minerais essenciais: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, cobalto, cobre, ferro, manganês, molibdênio e zinco. Quando o solo não possui esses nutrientes em quantidades necessárias para a planta, é preciso ser adicionados através da adubação, normalmente feito via solo com fertilizantes minerais que possuem um ou mais nutrientes essenciais. Essa aplicação via solo pode ser de correção, que tem como finalidade, corrigir a baixa fertilidade natural do solo e a adubação de manutenção que é feita no sulco de plantio ou em cobertura (MAPA, 2002).

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2.8.4 Adubação via foliar

Algumas plantas possuem a capacidade de absorção de água e nutrientes através da parte aérea, plantas perenes tem carência de nutrientes que por diversas vezes não são corrigidas com adubações no solo, para esses casos a adubação foliar é uma opção viável e que gera bons resultados (STAUT, 2006).

A adubação via foliar é recomendada para complementar a adubação feita no solo, ou quando se quer alcançar uma resposta rápida da cultura. Em alguns casos a adubação foliar é o único meio de corrigir sintomas de deficiência mineral que a planta apresenta, essa absorção via foliar ocorre de maneira mais rápida que pela via normal, radicular. Entretanto por essa via os nutrientes são absorvidos em maiores quantidades. Em compensação, não há tantas perdas dos nutrientes quando aplicados sobre as folhas, como por exemplo, o nitrogênio e o fósforo que sofrem lixiviação (FILGUEIRA, 2008).

É mais utilizada e eficiente como complemento de micronutrientes como, boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio e zinco. Podem ser utilizados os adubos líquidos, que são os sais minerais solúveis e adubos sólidos em solução (MAPA, 2002).

Os nutrientes aplicados as folhas, geralmente são absorvidos com rapidez, mas a absorção dos nutrientes são feitas em condições diversas de pH, alguns nutrientes precisam de pH mais baixo enquanto outros mais alto, como no caso do fósforo que necessita de um pH em torno de 3,0 e o potássio ao redor de 7,0. Outros fatores que interferem na absorção dos nutrientes são a permeabilidade da cutícula, idade da folha, luz, água, temperatura e umidade atmosférica (BEN, 1983).

Cada espécie vegetal tem suas exigências em relação à absorção foliar, geralmente os fertilizantes devem ser aplicados quando a planta está túrgida, quando não esta em sua máxima potência em captar água. O período mais crítico para absorção é quando a planta está passando do seu estado vegetativo para o reprodutivo. As aplicações devem conter nitrogênio que vai agir como eletrólito, que vai carregar os íons dos macronutrientes para dentro da planta e para a circulação interna, faz- se o uso de pequenas quantidades de fósforo (MAPA, 2002).

(30)

30

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

Este estudo foi realizado no período de maio a agosto de 2017. Nas instalações da casa de vegetação do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC), em Foz do Iguaçu, Paraná conforme apresentado na Figura 1. Situada nas coordenadas Latitude: 25º 32‟ 49‟‟. Sul Longitude: 54º 35‟ 18‟‟ Oeste, a uma altitude de 174 metros (CIDADE BRASIL, 2017).

Figura 01: Casa de Vegetação do centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

A cidade de Foz do Iguaçu tem uma população de 264.044 mil habitantes com uma área de unidade territorial de 618,352 km² (IBGE, 2017). O clima é subtropical úmido, com verões quentes, frequência baixa de geadas e chuvas em todos os meses do ano. A temperatura máxima ultrapassa os 30º C nos meses que vai de novembro a fevereiro, sendo o período mais quente do ano (ITAIPU BINACIONAL, 2017).

Figura 1: Casa de Vegetação do centro Universitário Dinâmica das Cataratas

(31)

31

3.2 VARIEDADES DAS OLERICOLAS

Utilizou-se para o experimento três variedades de olerícolas folhosas, Couve Manteiga da Geórgia (Brassica oleracea var. acephala), Alface Crespa Grand Rapids – TBR (Lactuca Sativa) e Almeirão Folha Larga, também conhecido como Radiche (Cichorium intybus). Na região sul do Brasil, estas variedades podem ser cultivadas durante o ano todo, com ciclos entre 70 e 90 dias de acordo com a estação do ano (ISLA SEMENTES, 2017).

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

Os tratamentos realizados foram doses fixas do fertilizante foliar Biofert®, do fertilizante granulado FORTH Hortaliças, NPK 15-05-10, fertilizante foliar + NPK e testemunha. A Tabela 3 demonstra a composição do fertilizante foliar Biofert ® e a Tabela 4 demonstra a composição do fertilizante granulado FORTH Hortaliças.

Tabela 3: Composição do fertilizante foliar Biofert®

Macro/Micronutriente Porcentagem Nitrogênio Total (N)

Fósforo (P2O5)

6%

4%

Potássio (K2O) Magnésio (Mg)

4%

0,5%

Enxofre (S) 1%

Boro (B) 0,02%

Cloro (Cl) 0,3%

Cobalto (Co) 0,02%

Cobre (Cu) 0,05%

Ferro (Fe) 0,1%

Maganês (Mn) 0,05%

Molibdênio (Mo) 0,01%

Zinco (Zn) 0,1%

(32)

32

Tabela 4: Composição do fertilizante granulado FORTH Hortaliças.

Macro/Micronutriente Porcentagem

Nitrogênio Total (N) 15%

Fósforo (P2O5) 5%

Potássio (K2O) Boro (B) Cálcio (Ca) Cobre (Cu)

10%

0,06%

1%

0,05%

Enxofre (S) 3%

Ferro (Fe) Magnésio (Mg)

Maganês (Mn) Molibdênio (Mo)

Zinco (Zn)

0,2%

1%

0,08%

0,005%

0,15%

O experimento foi dividido em quatro tratamentos aplicados as três olerícolas, sendo eles os seguintes:

Tratamento 1 (T1) - Fertilizante NPK granulado incorporado em areia.

Tratamento 2 (T2) - Fertilizante foliar.

Tratamento 3 (T3) - Fertilizante NPK incorporado em areia + Fertilizante foliar.

Tratamento 4 (T4) - Testemunha, cultura implantada em areia sem qualquer tipo de fertilização.

Com isso, visando evitar interferência das aplicações foliares nos tratamentos T1 e T4, bem como facilitar a aplicação dos tratamentos T2 e T3, o delineamento experimental adotado foi o Quadrado Latino com 36 unidades experimentais, vasos plásticos com capacidade de 5L com altura de 20 cm, diâmetro superior de 20 cm e diâmetro inferior de 16 cm, conforme o croqui demonstrado pelo Quadro 1.

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Quadro 1: Croqui do experimento ALFACE

+ T1

ALFACE + T2

ALFACE + T3

ALFACE + T4

ALMEIRÃO + T1

ALMEIRÃO + T2

ALMEIRÃO + T3

ALMEIRÃO + T4

COUVE + T1

COUVE + T2

COUVE + T3

COUVE + T4

ALFACE + T1

ALFACE + T2

ALFACE + T3

ALFACE + T4

ALMEIRÃO + T1

ALMEIRÃO + T2

ALMEIRÃO + T3

ALMEIRÃO + T4

COUVE + T1

COUVE + T2

COUVE + T3

COUVE + T4

ALFACE + T1

ALFACE + T2

ALFACE + T3

ALFACE + T4

ALMEIRÃO + T1

ALMEIRÃO + T2

ALMEIRÃO + T3

ALMEIRÃO + T4

COUVE + T1

COUVE + T2

COUVE + T3

COUVE + T4

Para analisar os efeitos dos fertilizantes nas olerícolas sem a interferência de nutrientes presentes no solo ou substrato, optou-se por realizar o plantio em vaso com areia, a uma profundidade de 1 cm, o desbaste ocorreu 15 dias após o plantio, com um stand final de 3 plantas por vaso.

Desta forma, foi incorporado ao solo do tratamento T1 e T3 no ato do plantio, 6 g do fertilizante NPK 15-05-10 pesados em balança de precisão. A Figura 2 ilustra a pesagem do fertilizante.

(34)

34

Figura 2: Pesagem do fertilizante

Após 18 dias do plantio, iniciaram-se as aplicações do fertilizante foliar com pulverizador de mão pressurizado a 1% com volume de 200 mL, ou seja, 1 mL de produto concentrado para cada 100 mL de água. O intervalo entre aplicações de acordo com recomendações do fabricante do produto foi de 15 dias.

3.5 ANÁLISES DAS VARIÁVEIS DE DESENVOLVIMENTO

A retirada das plantas ocorreu 90 dias após a semeadura, realizando assim com o auxilio de uma trena milimétrica a medição de altura da planta, parte aérea e comprimento de raiz. Realizou-se também a contagem das folhas por planta e pesagem de parte aérea e raízes separadamente para obtenção de valores de massa fresca. Em seguida cada parcela, separadas a parte aérea das raízes, foram

(35)

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levadas á estufa para secagem a 50 ºC por 48 h (CARMO et al., 2000).

.

Posteriormente as amostras foram novamente submetidas a pesagem para obtenção de valores de massa seca. De acordo com Galvani e Gaertner (2006), para a obtenção dos valores de Nitrogênio, a parte aérea foi triturada para realizar o processo de destilação ácida úmida seguida de titulação pelo método de Kjeldahl.

Os dados resultantes do experimento foram submetidos a análise de contraste a 5% de significância utilizando o software INFOSTAT versão livre.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados estão organizados segundo os grupos de contrastes analisados nas Tabelas 5 e 6 a 5% de significância. Na Tabela 5 foi realizada a analise das variáveis independente da cultura.

Tabela 5: Análise das variáveis

Massa Fresca Parte Aérea

Massa Fresca Raiz

Massa Seca Parte Aérea

Massa Seca

Raiz

NITROGÊNIO (%)

FOLHAS

Altura da Planta

(cm)

Comprimento Raiz (cm)

T2 x T1 10,54 1,06 3,94 0,29* 1,08* 1,06 3,94 0,17

T3 x T1 0,49 -0,56 0,21 -0,1 1,84* -0,56 0,21 -3,56*

T3 e T2 x T1 5,51 0,25 2,08 0,1 1,46* 0,25 2,08 -1,69

T2 x T4 15,74* 2,91* 4,68 0,65* 0,97* 2,91* 4,68 6,96*

Analise comparativa entre os grupos de tratamento.

*Significativo ao nível de 5%pela analise de contraste em grupos.

T1 - Tratamento com fertilizante granulado incorporado ao solo.

T2 - Tratamento com fertilizante foliar.

T3 - Tratamento com fertilizante foliar + Fertilizante incorporado ao solo.

T4 - Tratamento controle.

Os tratamentos foram agrupados sem separar as olerícolas levando-se em consideração as três variedades, os tratamentos T2 e T3 foram atribuídos aos valores positivos e os tratamentos T1 e T4 foram atribuídos aos valores negativos, buscando-se assim os maiores valores, representando com asterisco os valores estatisticamente significativos para este estudo.

Desta forma, o tratamento T2 quando comparado ao tratamento T1, percebe- se que a porcentagem de nitrogênio e a massa seca de raiz foram maiores para T2 não havendo diferenciação estatística entre as demais variáveis analisadas.

Apontando assim que a fertilização foliar favoreceu o acúmulo de nitrogênio nas folhas de acordo com os dados obtidos a partir da destilação pelo método de Kjeldahl e acúmulo de massa seca nas raízes independente da olerícola estudada.

Em seguida, foram comparados T3 também com T1, verificou-se que os teores de Nitrogênio foram significativos. Nota-se também que o comprimento radicular das olerícolas fertilizadas com T1 foi significativamente maior em relação ás olerícolas fertilizadas com T3.

(37)

37

Após realizou-se a comparação entre T2 e T4, evidenciando que em todos os aspectos, exceto altura de planta, as olerícolas responderam significativamente ao grupo do tratamento T2, demonstrando uma melhora no desempenho da planta quando se realizam aplicações de fertilização foliar em detrimento ao tratamento controle. Embora não tenha expressado diferença estatística significativa para altura de plantas, pode-se observar uma tendência de melhora nos resultados também nesta variável.

De acordo com Vital et.al., (2003) o comprimento e massa seca de raízes não diferiram entre os tratamentos com aplicação de fertilizante foliar, ureia e fertirrigação. Porém, os tratamentos apresentaram tendências de aumento de produção independente do produto e forma de aplicação.

Os resultados de Ticher e Neto (2012) ao avaliar a deficiência de macro nutrientes em alface são coerentes aos resultados obtidos neste estudo com o tratamento T4 quando em comparação com qualquer outra fonte de fertilização, acarretando em redução do desenvolvimento tornando as insatisfatórias para comercialização e consumo.

Moura et. al., (2008) avaliando diferentes fertilizantes foliares em alface reafirma o exposto, porém o produto utilizado neste estudo não obteve os melhores resultados no estudo de Moura et. al., (2008). Embora o fertilizante Biofert ® não apresentou os melhores resultados, o produto exibiu resultados significativos quando comparado ao tratamento de controle. Deixando explicito que a utilização de fertilizante foliar é superior á não utilização de fertilizante algum.

Em seguida, foram realizadas comparações individuais entre as olerícolas folhosas em meio a os tratamentos T3 e T1, conforme exibido na Tabela 6.

Tabela 6: Análise do desempenho das olerícolas individualmente entre os tratamentos T3 e T1.

MFPA MFR MSPA MSR

NITROGÊNIO (%)

FOLHAS

Altura da Planta

(cm)

Comprimento Raiz (cm) Alface -0,31 0,43 0,11 0,07 0,86 0,78 1,83 2,06 Couve 3,77 0,07 1,08 -0,05 3,44* 2,33* 3,89 1,11 Almeirão 3,62 1,19 0,55 0,27 1,2 0,11 3,83 -7,50*

Analise comparativa entre os grupos de tratamento./

*Significativo ao nível de 5%pela analise de contraste em grupos.

T1 - Tratamento com fertilizante granulado incorporado ao solo.

T2 - Tratamento com fertilizante foliar.

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T3 - Tratamento com fertilizante foliar + Fertilizante incorporado ao solo.

T4 - Tratamento controle.

Neste cenário, verifica-se que a cultura do Alface não obteve resultados significativos, indicando que o tratamento com o fertilizante foliar não influencia na cultura havendo fertilização na base. Entretanto, a cultura da couve exibiu valores significativos quanto ao teor de nitrogênio em folhas bem como a quantidade de folhas quando realizada a fertilização com fertilizante incorporado ao solo + fertilizante foliar (T3). Também a cultura do Almeirão expressou resultados significativos quando em tratamento com fertilizante incorporado ao solo (T1) em relação ao fertilizante incorporado ao solo + fertilizante foliar (T3).

Medeiros et.al., (2007) obteve resultados satisfatórios em massa seca de raízes, massa seca de parte aérea e número de folhas quando realizada aplicação de fertilizante organo-mineral via foliar para a produção de olerícolas.

Por outro lado, Araújo et.al., (2011) em avaliação da resposta da alface a adubação nitrogenada, relata que houve resposta negativa para MFPA, MSPA, MSR e número de folhas, de acordo com o aumento das doses aplicadas, que variavam de 0 a 240 kg ha-1 resultando assim em uma equação linear decrescente, certamente por tais doses de N acarretarem em um desbalanceamento nutricional na cultura.

Rodrigues e Casali (1998) apontam um aumento em MFPA, MSPA, MSR e N total quando incorporado fertilizante mineral ao solo. Em comparação á este trabalho, avaliando individualmente, somente a cultura da Couve apontou resultados contrários ao trabalho de Vital et. al,. (2003) e Rodrigues e Casali (1998), apontando teores de N e número de folhas maiores quando aplicado fertilizante na base e via foliar.

Luz et. al., (2010) aponta que os resultados da aplicação de fertilizantes foliares na cultura da alface beneficiaram de forma significativa a produção em relação a testemunha, sendo as amostras sem o tratamento avaliadas como pouco ou nenhum valor comercial, e as amostras tratadas com dois fertilizantes foliares diferentes apresentaram resultados semelhantes entre si e expressivamente superiores ao testemunha. Neste experimento observa-se na Tabela 03 o mesmo comportamento observado por Luz et al., (2010) nas olerícolas avaliadas quando comparado o tratamento T2 ao tratamento T4, ou seja, uma contribuição positiva quando submetidas as olerícolas ao tratamento com fertilizante foliar.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A interação entre o fertilizante incorporado ao solo e o fertilizante foliar exibiram um aumento na porcentagem de Nitrogênio total, porém apresentou menor comprimento de raiz quando em comparação as parcelas somente com fertilizante no solo. Entretanto, quando comparada a variável de fertilizante foliar com a variável fertilizante em solo verifica-se um aumento em favor do tratamento com fertilizante foliar em massa seca de raiz e percentual de Nitrogênio total.

De acordo com o esperado, o tratamento com fertilização foliar em comparação com a testemunha foi estatisticamente significativo em praticamente todas as variáveis avaliadas, apresentando tendências favoráveis em MSPA e altura da planta.

Em relação as olerícolas folhosas, a couve demonstrou ser a mais sensível ao tratamento com fertilizante foliar.

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Referências

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