• Nenhum resultado encontrado

DE IMPLANTAÇÃO DA ESF

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DE IMPLANTAÇÃO DA ESF"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

ETAPAS

ETAPAS

DE

(2)

SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO

•É a primeira etapa de discussão dos princípios e diretrizes da ESF;

•Deve envolver desde a clareza na definição do público a ser

atingido até a mensagem a ser veiculada;

•Nesse sentido, alguns aspectos devem ser salientados:

-ênfase na missão da ESF enquanto proposta de -ênfase na missão da ESF enquanto proposta de reorganização do modelo assistencial,

-utilização de diferentes canais de comunicação, informação e mobilização, como associações de prefeitos, de secretários

municipais de saúde, entidades da sociedade civil, igrejas, escolas, sindicatos, associações comunitárias, etc.,

-utilização dos meios de comunicação de massa (rádio, TV, eventos sociais...),

- informação e sensibilização junto aos profissionais de saúde.

(3)

SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO

•Equipe multiprofissional voltada a promoção, proteção e recuperação;

•Resolutividade;

•Porta de entrada da população ao serviço de saúde

do município, assegurando a referência e contra-referência;

•A UBSF não significa a criação de novas estruturas

assistenciais, exceto em áreas desprovidas, mas substitui as práticas convencionais pela oferta de uma atuação centrada nos princípios da vigilância e saúde.

(4)

MAPEAMENTO

•Trabalha com a definição de um território de

abrangência, que significa a área sob a responsabilidade da equipe.

•Uma UBSF pode atuar com uma ou mais equipes de

profissionais (recomendável no máximo 3 equipes).

•Recomenda-se que uma Equipe seja responsável por

uma área de 2000 a 4.000 pessoas (recomendável 3.000 pessoas).

•Cada ACS é responsável por uma micro área de 400 a

(5)

MAPEAMENTO

Cálculo Máximo do nº de Equipes de Saúde da Família pago pelo Ministério da Saúde:

Pop. Total do município/2.400=

Cálculo Máximo do nº de Agentes Comunitários de Saúde pago pelo Ministério da Saúde:

- Regiões Norte, Maranhão, Mato grosso

Pop. Urbana IBGE/400 + Pop. Zona rural IBGE/280= - Demais regiões do País

(6)

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO

•Definir o território a ser coberto;

•Definir o número de ESF com mapeamento das áreas e

micro áreas;

•Citar a infra estrutura física e equipamentos existentes e a

proposta para atuação das ESF;

•Elencar as ações a serem desenvolvidas, especialmente

as prioritárias definidas no âmbito nacional;

•Como se dará o processo de gerenciamento e supervisão; •Qual será a contra partida de recursos municipais.

(7)

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DOS ACS

A partir de fevereiro de 2005, através da emenda constitucional nº 51, foi definido que a contratação só poderá ser através de processo seletivo público.

Requisitos para seleção:

- Residir na área da comunidade que atuará desde a data - Residir na área da comunidade que atuará desde a data de publicação do edital do processo,

- Haver concluído o ensino fundamental.

Requisitos para contratação:

Ser aprovado no processo seletivo,

(8)

CAPACITAÇÃO DOS ACS

Após seleção dos ACS, os mesmos deverão receber um treinamento introdutório com carga horária de 40 h para que eles possam ser contratados.

Com a aprovação da lei nº 11.350 de 11/10/06 fica criada a Profissão de Agentes Comunitários de Saúde.

criada a Profissão de Agentes Comunitários de Saúde.

Para habilitação deste profissional criou-se então o CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE que tem como objetivo qualificar os profissionais para atuar junto à equipes multiprofissionais.

(9)

CURSO TÉCNICO DE ACS

Módulo Estrutura Curricular C.H.

Conc.

C.H. Disp.

C.H. Total

Módulo I Contextualização, aproximação e dimensionamento do problema – O perfil social do técnico agente comunitário de saúde e seu papel no âmbito da equipe multiprofissional da rede básica do SUS.

240 h 160 h 400 h

Módulo II Desenvolvimento de competências no âmbito da 360 h 240 h 600 h Módulo II Desenvolvimento de competências no âmbito da

promoção da saúde e prevenção de doenças,

dirigidas a indivíduos, grupos específicos e a doenças prevalentes.

360 h 240 h 600 h

Módulo III Desenvolvimento de competências no âmbito da promoção, prevenção e monitoramento das situações de risco ambiental e sanitário.

120 h 60 h 200 h

(10)

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DOS DEMAIS PROFISSIONAIS •Existiam várias formas de seleção que eram utilizadas, isoladamente ou associadas, entre elas:

•Prova escrita ou de múltipla escolha, contemplando o aspecto

de assistência integral à família (do recém-nascido ao idoso), com enfoque epidemiológico,

• Prova prática de atendimento integral à saúde familiar e

comunitária,

•prova teórico-prática de descrição do atendimento a uma

situação simulada,

•Entrevista, com caráter classificatório, visando a seleção de

profissionais com perfil adequado,

•análise de currículo e •Indicação política.

(11)

CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES

Os profissionais de nível superiores devem imediatamente passar pelo processo de capacitação.

•Treinamento introdutório

•O processo deve prever a integração das equipes e a

compreensão do objeto de trabalho dos profissionais. compreensão do objeto de trabalho dos profissionais.

• Devem ser trabalhados os aspectos gerais das atividades

a serem desenvolvidas pelas equipes no seu caráter assistencial, gerencial e administrativo.

(12)

CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES

•O conteúdo programático deve estar adaptado às necessidades locais, tanto dos serviços quanto das característica de formação dos profissionais e do perfil epidemiológico da região (Port. 2.527/GM de 19/10/06).

•A metodologia do ensino deve ser da problematização.

•40 horas representam um período suficiente para o

desenvolvimento desse trabalho, e

•Neste momento não são trabalhados os programas de

(13)

EDUCAÇÃO CONTINUADA DA EQUIPE

•Equipe deve fazer parte de um processo de capacitação e

informação contínuo e eficaz.

•A formação em serviço deve ser priorizada.

•A educação permanente deve iniciar-se desde o treinamento introdutório da equipe, e atuar através de todos treinamento introdutório da equipe, e atuar através de todos os meios pedagógicos e de comunicação disponíveis, de acordo com as realidades de cada contexto.

•Ressalte-se que a educação à distância deve também ser

incluída entre essas alternativas para os profissionais de nível superior.

(14)

CADASTRAMENTO

•As Equipes cadastram as famílias através de visitas

domiciliares, segundo a definição da área territorial, registrando na Ficha A.

•Serão identificados os componentes familiares, a

morbidade referida, as condições de moradia, saneamento e condições ambientais das áreas. saneamento e condições ambientais das áreas.

(15)

CADASTRAMENTO

•Essa etapa inicia o vínculo da unidade de saúde/equipe com a comunidade, a qual é informada da oferta de serviços disponíveis,

•A partir desse levantamento, os profissionais e

gestores possuirão os dados iniciais necessários para o planejamento das ações a serem para o planejamento das ações a serem desenvolvidas.

• Esse levantamento e o planejamento deverá ser

(16)

DIAGNÓSTICO DA SAÚDE DA COMUNIDADE

•Para planejar e organizar as ações de saúde, a equipe deve

realizar o cadastramento das famílias da área de abrangência e levantar indicadores epidemiológicos e sócio-econômicos.

• Além das informações do cadastramento, deverão ser

também utilizadas as diversas fontes de informação da área também utilizadas as diversas fontes de informação da área trabalhada, sobretudo as oficiais, como dados do IBGE, cartórios e secretarias municipais.

•Devem ser valorizadas fontes qualitativas e de informações

(17)

DIAGNÓSTICO DA SAÚDE DA COMUNIDADE

•Diagnóstico demográfico:

- A partir do cadastramento das famílias (Nº de pessoas, faixa etária,sexo). •Diagnóstico sócio-econômico - Condições de moradia/saneamento; - Atividade econômica; - Escolaridade, e - Escolaridade, e - Informação/comunicação

•Diagnóstico do meio ambiente e cultura

- Perfil do meio ambiente (água, terra, vegetação, relevo e o clima);

- Saneamento Básico (Situações de risco : Esgoto a céu aberto, rio poluído, água parada, etc), e

- Aspectos culturais ( Raízeiros, benzedeiros, curandeiros e parteiras)

(18)

PLANEJAMENTO

•Considerar tanto quem planeja como para que e para

quem se planeja.

•Primeiro é preciso conhecer as necessidades da

população, identificadas a partir do diagnóstico realizado e do permanente acompanhamento das famílias adscritas.

famílias adscritas.

•O pressuposto básico da ESF é o de que quem planeja

deve estar imerso na realidade sobre a qual se planeja.

•Essa forma de planejamento contrapõe-se ao planejamento centralizado, habitual na administração clássica.

(19)

PROCESSOS

DE

TRABALHO

TRABALHO

(20)

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

•Consolidar mensalmente fechando-o do 1º ao último

dia de cada mês.

•Agendar consolidado de toda a ESF juntos, de forma

SIAB

•Agendar consolidado de toda a ESF juntos, de forma

dinâmica, favorecendo a avaliação e encaminhamentos.

•Acompanhar com todos os instrumentos de trabalho

(21)

•Organizar o prontuário da família por micro área em

estantes, caixotes de madeira ou armários do tipo arquivo.

•Utilizar a ficha A (SIAB) anexada aos prontuários

individuais de cada membro da família.

•Facilitar o serviço da recepção, sinalizando o nome dos

PRONTUÁRIO

•Facilitar o serviço da recepção, sinalizando o nome dos

ACS correspondentes a micro área.

•Áreas descobertas pelo ACS arquivar os prontuários de

forma clássica (ordem alfabética, data de nascimento...)

•Clientes novos, não cadastrados e que pertencerem a

áreas cobertas, fazer prontuário provisório até localização do ACS.

(22)

•Receber o cliente através de acolhimento humanizado. •Agendar conforme estabelecido no protocolo de atendimento elaborado pela ESF e exaustivamente testado.

-Identificar urgências e emergências.

-Agendar o retorno dentro das ações AGENDA DE TRABALHO DA EQUIPE

-Agendar o retorno dentro das ações programáticas.

-Consultas fora das ações programáticas agendar com no máximo 7 dias.

(23)

EXEMPLO DE AGENDA DOS ACS

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28

(24)

•Todas as atividades e procedimentos devem ser registrados no

instrumento adequado.

•Todos os componentes da equipe devem ter seus registros

próprios.

•Para médicos, dentistas e enfermeiros, o registro pode ser

direto na ficha D (SIAB).

REGISTRO DAS ATIVIDADES

direto na ficha D (SIAB).

•Aquele atendimento que não contém no SIAB deve ser

registrado em livros ou fichas próprias.

•As áreas temáticas devem ter registro próprio, que pode ser

inclusive o modelo das fichas B.

•Esses livros são de extrema importância para fechamento do

SIAB no final do mês. O livro dos ACS devem conter espaço para assinatura do cliente visitado.

(25)

•UBSF deve estar inscrita no Cadastro Geral de Estabelecimentos de Saúde do MS.

•Deverão ser instaladas nos postos de saúde ou centros

de saúde já existentes no município, ou naquelas a serem reformadas ou construídas de acordo com a programação municipal.

ESTRUTURA FÍSICA DAS ESF

•A área física das unidades deverá ser adequada à nova

dinâmica a ser implementada.

•A recomendação do MS é de no máximo 3 ESF numa

(26)

AMBIENTES SUGERIDOS PARA INSTALAÇÃO DAS ESF

- Recepção

- Sala de espera,

- Área de arquivo e registro, - Consultório com sanitário, - Consultórios

- Sala de cuidados básicos (suturas, curativos,

nebulização)

- Área para dispensação de

medicamentos,

- Sanitário para usuários,

- Sanitário para funcionários, - Copa,

- Área para reuniões e educação

em saúde, nebulização)

- Sala de vacina,

- Almoxarifado,

- Consultório odontológico com

escovário,

- Área para compressor a bomba

e vácuo,

- Área para depósito de material

de limpeza (DML),

em saúde,

- Abrigo de resíduos sólidos, - Se a UBSF proceder

esterilização no local: sala de recepção / lavagem /

descontaminação,

- Sala de esterilização e

estocagem de material esterilizado.

(27)

Referências

Documentos relacionados

As espécies de Falconiformes presentes no acervo do Museu das Culturas Dom Bosco que estão citadas na Listas da Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo conforme

Numa sociedade onde o conhecimento e a informação estão em constante mutação acelerada corremos o risco de tornarmo-nos iliteratos nestes domínios se não caminharmos no

Densidade de ruído na saída do integrador como função da frequência para uma cadeia de aquisição de dados baseada num conversor A/D com um integrador digital (exemplo).. O nível

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

[r]

MELO NETO e FROES (1999, p.81) transcreveram a opinião de um empresário sobre responsabilidade social: “Há algumas décadas, na Europa, expandiu-se seu uso para fins.. sociais,

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo de espécies de Myrtaceae, com dados de anatomia e desenvolvimento floral, para fins taxonômicos, filogenéticos e

Nessa intenção, docentes estrangeiros (franceses, alemães e italianos) escolhidos para comporem esse curso foram incumbidos da missão de construir a FFCL como um