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MANTENHA-SE NO AMOR DE DEUS. ão de Letras Grandes

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(1)

ˇ Como voc ˆ

e pode mostrar que realmente ama a Deus?

ˇ Como saber quando pode confiar em sua consci ˆ

encia?

ˇ O que sua escolha de amigos revela sobre voc ˆ

e?

ˇ Por que seu modo de encarar os que t ˆ

em autoridade influencia o conceito que Deus tem sobre voc ˆ

e?

ˇ Por que obedecer aos padr ˜

oes de moral de Deus ´

e para o seu pr ´

oprio bem?

ˇ Como encontrar satisfa ¸c ˜

ao no trabalho?

ˇ O que o ajudar ´

a a querer obedecer a Jeov ´

a?

‘MANTENHA-SE NO

AMOR DE DEUS

Edi ¸c ˜

ao de Letras Grandes

s

‘AMORDEDEUS’—EDI

¸CAODELETRASGRANDESlvlp ˜

(2)

ˇ Como voc ˆ

e pode mostrar que realmente ama a Deus?

ˇ Como saber quando pode confiar em sua consci ˆ

encia?

ˇ O que sua escolha de amigos revela sobre voc ˆ

e?

ˇ Por que seu modo de encarar os que t ˆ

em autoridade influencia o conceito que Deus tem sobre voc ˆ

e?

ˇ Por que obedecer aos padr ˜

oes de moral de Deus ´

e para o seu pr ´

oprio bem?

ˇ Como encontrar satisfa ¸c ˜

ao no trabalho?

ˇ O que o ajudar ´

a a querer obedecer a Jeov ´

a?

‘MANTENHA-SE NO

AMOR DE DEUS

Edi ¸c ˜

ao de Letras Grandes

s

‘AMORDEDEUS’—EDI

¸CAODELETRASGRANDESlvlp ˜

(3)

Watchtower Bible and Tract Society of New York, Inc.

Wallkill, New York, U.S.A.

Associa ¸cao Torre de Vigia de B˜ ıblias e Tratados´ Ces´

ario Lange, S˜

ao Paulo, Brasil ISBN 978-85-7392-110-6

Made in Brazil Esta publica ¸c˜

ao n˜ ao ´

e vendida. Ela faz parte de uma obra educativa b´

ıblica, mundial, mantida por donativos.

Para fazer um donativo, acesse www.jw.org.

A menos que haja outra indica ¸c˜

ao, os textos b´

ıblicos citados s˜

ao daTradu ¸c˜

ao do Novo Mundo da B´

ıblia Sagrada.

“Keep Yourselves in God’s Love”

Edi ¸c˜

ao de junho de 2016

Portuguese (Brazilian Edition) (lvlp-T)

˘2008, 2015

Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania Associa ¸c˜

ao Torre de Vigia de B´

ıblias e Tratados Editoras

ESTE LIVRO PERTENCE A

‘MANTENHA-SE NO

AMOR DE DEUS’

Edi ¸cao de Letras Grandes˜

(4)

CAP´

ITULO P ´

AGINA

1. O que significa “o amor de Deus”

9 9 9 9 9 9

5 2. Como ter uma boa consci ˆ

encia?

9 9 9 9 9 9 9

17 3. Ame os que Deus ama

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

31 4. Por que respeitar os que

t ˆ

em autoridade?

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

45 5. Como se manter separado

do mundo

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

64 6. Como escolher divers ˜

ao sadia

9 9 9 9 9 9 9 9 9

79 7. Voc ˆ

e valoriza a vida

assim como Deus?

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

94 8. Deus ama pessoas limpas

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

111 9. ‘Fuja da imoralidade sexual’

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

125 10. Casamento — uma d ´

adiva de

um Deus amoroso

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

142 11. “O casamento seja honroso”

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

157 12. Fale o que “for bom

˜

S U M ´

A R I O

(5)

13. Celebra ¸c ˜

oes que desagradam

a Deus

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

187 14. Seja honesto em todas as coisas

9 9 9 9 9 9

208 15. Desfrute dos resultados do seu

trabalho ´

arduo

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

222 16. Oponha-se ao Diabo e

as suas artimanhas `

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

237

17. “Edifiquem-se na sua sant ´

ıssima f ´

e”

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

254 Ap ˆ

endice

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

266

(6)

Prezado leitor que ama a Jeov ´a:

“Voc ˆ

es conhecer ˜

ao a verdade, e a verdade os libertar ´ a”, disse Jesus. (Jo ˜

ao 8:32) Essas palavras s ˜

ao muito animado- ras. De fato, ´

e poss´

ıvel conhecer a verdade mesmo nestes

´

ultimos dias” cr´

ıticos, cheios de falsidade. (2 Tim ´

oteo 3:1) Voc ˆ

e se lembra quando passou a entender a verdade con- forme explicada na Palavra de Deus? Foi realmente

emocionante!

Mas t ˜

ao importante quanto ter conhecimento exato da verdade e participar regularmente em transmiti-lo a outros ´

e agir em harmonia com a verdade. Para isso, precisamos nos manter no amor de Deus. O que est ´

a en- volvido nisso? As palavras de Jesus na noite antes de sua morte respondem a essa pergunta. Ele disse a seus ap ´

osto- los fi ´

eis: “Se voc ˆ

es obedecerem aos meus mandamentos, permanecer ˜

ao no meu amor, assim como eu obede ¸co aos mandamentos do Pai e permane ¸co no amor dele.”

— Jo ˜

ao 15:10.

Note que Jesus permaneceu no amor de Deus por obser- var os mandamentos de seu Pai. Isso tamb ´

em se aplica a n ´

os hoje. Para permanecermos no amor de Deus, precisa- mos viver de acordo com a verdade no nosso dia a dia.

Naquela mesma noite, Jesus disse: “Se voc ˆ

es sabem essas coisas, felizes ser ˜

ao se as praticarem.” — Jo ˜

ao 13:17.

Nosso desejo sincero ´

e que este livro o ajude a continuar vivendo em harmonia com a verdade e a manter-se assim

“no amor de Deus . . . visando a vida eterna”. — Judas 21.

(7)

VOC ˆ

E ama a Deus? Se voc ˆ

e tem uma rela ¸c ˜

ao dedi- cada com Jeov ´

a Deus, com certeza responder ´

a sim a essa pergunta — e com toda raz ˜

ao! ´

E natural amar- mos a Jeov ´

a. Na realidade, amamos a Deus porque ele nos ama. A B´

ıblia expressa isso da seguinte maneira: “N ´

os amamos porque ele [Jeov ´

a] nos amou primeiro.” — 1 Jo ˜

ao 4:19.

2 Foi Jeov ´

a quem nos amou primeiro. Ele nos deu um lindo lar terrestre. Cuida de nossas necessidades f´

ısicas e materiais. (Mateus 5:43-48) Mais importan- te ainda, supre nossas necessidades espirituais. Ele nos deu a sua Palavra, a B´

ıblia. Al ´

em disso, Jeov ´ a nos convida a orar a ele com a garantia de que sere- mos ouvidos e de que receberemos a ajuda do seu es- p´

ırito santo. (Salmo 65:2; Lucas 11:13) Acima de

1, 2. O que motiva vocˆ

e a amar a Jeov´

a D eus?

CAP´

ITULO 1

O que significa “o amor de Deus”

“O amor de Deus significa o seguinte: que

ob ede ¸camos aos seus mandamentos; contudo, os seus mandamentos n ˜

ao s ˜

ao pesados.” — 1 JO ˜

AO 5:3.

(8)

tudo, ele enviou seu Filho mais querido como Res- gatador para nos livrar do pecado e da morte. Que grande amor Jeov ´

a tem por n ´

os! — Leia Jo ˜

ao 3:16;

Romanos 5:8.

3 Jeov ´

a quer que nos beneficiemos de seu amor para sempre. Mas se seremos beneficiados ou n ˜

ao depender ´

a exclusivamente de n ´

os. A Palavra de Deus nos aconselha a nos ‘mantermos no amor de Deus, . . . visando a vida eterna’. (Judas 21) A express ˜

ao

“nos mantermos” indica que para permanecer no amor de Deus ´

e necess ´

ario a ¸c ˜

ao da nossa parte.

Precisamos corresponder ao Seu amor de maneiras pr´

aticas. Assim, ´

e importante nos perguntar: ‘Como posso demonstrar que amo a Deus?’ A resposta en- contra-se nas palavras inspiradas do ap ´

ostolo Jo ˜ ao:

“O amor de Deus significa o seguinte: que obe- de ¸camos aos seus mandamentos; contudo, os seus mandamentos n ˜

ao s ˜

ao pesados.” (1 Jo ˜

ao 5:3) Deve- mos analisar com aten ¸c ˜

ao o sentido dessas palavras, pois queremos mostrar ao nosso Deus quanto o ama- mos.

3. (a) O que precisamos fazer para permanecer no amor de D eus?

(b) Que pergunta importante precisamos considerar, e onde se encontra a resposta?

(9)

O QUE SIGNIFICA “O AMOR DE DEUS”

4 “O amor de Deus” — o que o ap ´

ostolo Jo ˜

ao ti- nha em mente quando escreveu essas palavras? Essa express ˜

ao se refere n ˜

ao ao amor de Deus por n ´ os, mas ao nosso amor por ele. Consegue se lembrar de quando o amor por Jeov ´

a come ¸cou a se desenvolver no seu cora ¸c ˜

ao?

5 Pense por uns instantes em quando voc ˆ

e apren- deu a verdade sobre Jeov ´

a e seus prop ´

ositos e come-

¸cou a ter f´

e nele. Passou a entender que, embora voc ˆ

e tenha nascido como pecador apartado de Deus, Jeov ´

a por meio de Cristo abriu o caminho para voc ˆ e ganhar a perfei ¸c ˜

ao que Ad ˜

ao perdeu e ter a vida eter- na. (Mateus 20:28; Romanos 5:12, 18) Voc ˆ

e come ¸cou a entender a magnitude do sacrif´

ıcio de Jeov ´

a ao dar o Filho que ele mais ama para morrer por voc ˆ

e. Isso tocou seu cora ¸c ˜

ao, e voc ˆ

e passou a amar o Deus que demonstrou esse grande amor por voc ˆ

e. — Leia 1 Jo ˜

ao 4:9, 10.

6 Esse sentimento, contudo, era apenas o in´

ıcio do

4, 5. (a) A que se refere a express ˜

ao “o amor de D eus”? (b) Fale so- bre como o amor de Jeov´

a come ¸cou a se desenvolver no seu cora ¸c ˜ ao.

6. Como se demonstra o verdadeiro amor, e o que o amor a D eus o mo- tivou a fazer?

(10)

verdadeiro amor a Jeov ´

a. O amor n ˜ ao ´

e um sim- ples sentimento; envolve mais que meras palavras. O verdadeiro amor a Deus vai al ´

em de apenas dizer

“eu amo a Jeov ´

a”. O amor genu´

ıno, como a f´ e, ´

e demonstrado por a ¸c ˜

oes, mais especificamente, por a ¸c ˜

oes que agradam a quem amamos. (Tiago 2:26) As- sim, quando o amor a Jeov ´

a se tornou forte em seu cora ¸c ˜

ao, voc ˆ

e se sentiu motivado a viver de um modo que agrada ao seu Pai celestial. Voc ˆ

e ´

e Testemunha de Jeov ´

a batizada? Em caso afirmativo, a profunda afei ¸c ˜

ao e devo ¸c ˜

ao que desenvolveu por Deus fez com que voc ˆ

e tomasse a decis ˜

ao mais importante de sua vida. Voc ˆ

e se dedicou a Jeov ´

a para fazer a vontade dele, e simbolizou isso pelo batismo. (Leia Romanos 14:7, 8.) Cumprir essa promessa solene feita a Jeov ´

a envolve o que o ap ´

ostolo Jo ˜

ao menciona a seguir.

‘OBEDECEMO S AO S SEUS MANDAMENTO S’

7 Jo ˜

ao explica que o amor de Deus significa ‘obe- decer aos seus mandamentos’. Quais s ˜

ao os manda- mentos de Deus? Jeov ´

a nos d ´ a v ´

arios mandamentos espec´

ıficos na sua Palavra, a B´

ıblia. Por exemplo, ele

7. Quais s˜

ao alguns dos mandamentos de D eus, e o que est´

a envolvido em obedecˆ

e-los?

(11)

pro´

ıbe pr ´

aticas como embriaguez, imoralidade se- xual, idolatria, roubo e mentira. (1 Cor´

ıntios 5:11;

6:18; 10:14; Ef´

esios 4:28; Colossenses 3:9) Obedecer aos mandamentos de Deus envolve viver em harmo- nia com os padr ˜

oes de moral claramente especifica- dos na B´

ıblia.

8 Para agradar a Jeov ´

a, por ´

em, precisamos ir al´ em de apenas obedecer mandamentos espec´

ıficos. Jeov ´ a n ˜

ao restringe nossa liberdade com leis que governam cada aspecto de nossa vida di ´

aria. Por isso, podemos nos deparar cada dia com muitas situa ¸c ˜

oes para as quais n ˜

ao h ´

a uma ordem b´

ıblica espec´

ıfica. Nesses casos, como podemos saber o que agrada a Jeov ´

a? A B´

ıblia mostra claramente o conceito de Deus sobre os assuntos. Ao passo que estudamos a B´

ıblia, apren- demos sobre o que Jeov ´

a ama e o que ele odeia.

(Leia Salmo 97:10; Prov ´

erbios 6:16-19) Passamos a compreender quais pensamentos e a ¸c ˜

oes agradam a ele. Quanto mais aprendemos sobre a personali- dade de Jeov ´

a e como ele age, mais permitimos que seu modo de pensar molde nossas decis ˜

oes e

8, 9. Como podemos saber o que agrada a Jeov´

a mesmo em situa ¸c ˜ oes para as quais n˜

ao h´

a uma ordem b´

ıblica espec´

ıfica? D ˆ

e um exemplo.

(12)

influencie nossas a ¸c ˜

oes. Assim, mesmo em situa ¸c ˜ oes em que n ˜

ao h ´

a uma lei b´

ıblica espec´

ıfica, geralmen- te podemos saber “qual ´

e a vontade de Jeov ´ a”.

— Ef´

esios 5:17.

9 Por exemplo, a B´

ıblia n ˜

ao cont ´

em uma ordem di- reta que nos pro´

ıba ver filmes ou programas de TV que mostram crassa viol ˆ

encia ou imoralidade sexual.

Mas ser ´

a que realmente precisamos de uma lei espe- c´

ıfica que pro´

ıba assistir a essas coisas? Sabemos o ponto de vista de Jeov ´

a sobre esses assuntos. Sua Pa- lavra ´

e bem clara em dizer: “[Jeov ´

a] odeia quem ama a viol ˆ

encia.” (Salmo 11:5) Ela diz tamb ´

em: “Deus jul- gar ´

a os que praticam imoralidade sexual e os ad ´ ul- teros.” (Hebreus 13:4) Por refletirmos nessas pala- vras inspiradas, podemos entender claramente qual ´

e a vontade de Jeov ´

a. Por isso decidimos n ˜

ao nos di- vertir assistindo a representa ¸c ˜

oes v´

ıvidas de coisas que nosso Deus odeia. Sabemos que Jeov ´

a se agrada quando evitamos a degrada ¸c ˜

ao moral que este mun- do tenta nos oferecer como divers ˜

ao inofensiva.1

10 Qual ´

e o principal motivo de obedecermos aos

1 Veja o Cap´

ıtulo 6 deste livro sobre como escolher divers˜ ao sa- dia.

10, 11. Por que decidimos obedecer a Jeov´

a, e que tipo de obediˆ encia prestamos a ele?

(13)

mandamentos de Deus? Por que raz ˜

ao queremos vi- ver cada dia em harmonia com o seu modo de pen- sar? Decidimos agir assim n ˜

ao apenas para evitar pu- ni ¸c ˜

ao ou as m ´

as consequ ˆ

encias sofridas pelos que desconsideram a vontade de Deus. (G ´

alatas 6:7) Em vez disso, consideramos a obedi ˆ

encia a Jeov ´

a como uma excelente oportunidade de mostrar que o ama- mos. Assim como uma crian ¸ca deseja muito receber a aprova ¸c ˜

ao de seu pai, n ´

os queremos ter a aprova-

¸c ˜

ao de Jeov ´

a. (Salmo 5:12) Ele ´

e o nosso Pai, e n ´ os o amamos. Nada nos d ´

a mais alegria e satisfa ¸c ˜

ao do que saber que vivemos de um modo que resulta em

‘obter a aprova ¸c ˜

ao de Jeov ´

a’. — Prov ´

erbios 12:2.

11 Portanto, nossa obedi ˆ

encia n ˜ ao ´

e de m ´

a vontade;

n ˜ ao ´

e seletiva nem condicional.1 N ˜

ao escolhemos obedecer s ´

o quando nos ´

e conveniente ou quando fa- zer isso envolve pouca ou nenhuma dificuldade. Ao contr ´

ario, somos “obedientes de cora ¸c ˜

ao”. (Roma- nos 6:17) Temos os mesmos sentimentos do sal- mista b´

ıblico que escreveu: “Gosto muito dos teus

1At´

e mesmo os esp´

ıritos in´

ıquos podem obedecer de m´

a vonta- de. Quando Jesus ordenou que os demˆ

onios sa´

ıssem de algumas pessoas endemoninhadas, eles foram obrigados a reconhecer a au- toridade de Jesus e a obedec ˆ

e-lo, embora n˜

ao quisessem fazer isso.

— Marcos 1:27; 5:7-13.

(14)

mandamentos, sim, eu os amo.” (Salmo 119:47) De fato, n ´

os amamos obedecer a Jeov ´

a. Reconhecemos que ele merece — e exige — nossa obedi ˆ

encia ple- na e incondicional. (Deuteron ˆ

omio 12:32) Queremos que Jeov ´

a diga a nosso respeito o mesmo que sua Palavra diz sobre No ´

e. A respeito desse patriarca fiel, que demonstrou seu amor a Deus sendo obe- diente por muitas d ´

ecadas, a B´

ıblia diz: “No ´

e fez tudo que Deus lhe havia mandado. Fez exatamente assim.” — G ˆ

enesis 6:22.

12 Como Jeov ´

a se sente quando lhe obedecemos de boa vontade? Sua Palavra diz que isso ‘alegra seu co- ra ¸c ˜

ao’. (Prov ´

erbios 27:11) Ser´

a que nossa obedi ˆ

encia realmente alegra o cora ¸c ˜

ao do Soberano Senhor do Universo? Com certeza que sim — e com bons mo- tivos! Jeov ´

a nos criou com livre-arb´

ıtrio. Isso sig- nifica que temos liberdade de escolha; podemos escolher obedecer ou desobedecer a Deus. (Deutero- n ˆ

omio 30:15, 16, 19, 20) Quando escolhemos de livre vontade obedecer a Jeov ´

a e fazemos isso porque o amamos de cora ¸c ˜

ao, agradamos e alegramos nosso Pai celestial. (Prov ´

erbios 11:20) Escolhemos tamb ´ em o melhor modo de vida.

12. Quando ´

e que nossa obediˆ

encia alegra o cora ¸c ˜

ao de Jeov´ a?

(15)

“SEUS MANDAMENTO S N ˜

AO S ˜

AO PESAD O S”

13 O ap ´

ostolo Jo ˜

ao escreveu algo muito animador a respeito dos requisitos de Jeov ´

a: “Os seus manda- mentos n ˜

ao s ˜

ao pesados.” A palavra grega traduzi- da “pesados” em 1 Jo ˜

ao 5:3 literalmente significa

“opressivos”.1 Outra tradu ¸c ˜

ao da B´

ıblia diz: “Seus mandamentos n ˜

ao s ˜

ao dif´

ıceis de obedecer.” (Nova Tradu ¸c ˜

ao na Linguagem de Hoje) Os mandamentos de Jeov ´

a n ˜

ao s ˜

ao desarrazoados nem opressivos. Mes- mo sendo imperfeitos, os humanos conseguem obe- decer `

as leis de Deus.

14 Podemos ilustrar isso da seguinte maneira: um amigo seu est ´

a mudando de casa e lhe pede que o ajude na mudan ¸ca. H ´

a muitas caixas para carregar.

Algumas s ˜

ao leves e podem ser carregadas por ape- nas uma pessoa, mas outras s ˜

ao pesadas, de modo que ´

e preciso duas pessoas para carreg ´

a-las. Seu ami- go lhe pede para levar algumas caixas. Ser ´

a que ele

1Em Mateus 23:4, essa palavra ´

e usada para descrever “cargas pesadas”, ou seja, regras minuciosas e tradi ¸c ˜

oes humanas que os escribas e fariseus impunham ao povo comum. Essa mesma pala- vra ´

e traduzida “ferozes” em Atos 20:29, 30 e se refere aos ap ´

ostatas opressores que falariam “coisas deturpadas” com o objetivo de de- sencaminhar outros.

13, 14. Por que se pode dizer que os ‘mandamentos de D eus n ˜ ao s ˜

ao pesados’, e como isso pode ser ilustrado?

(16)

separaria as que s ˜

ao pesadas demais para voc ˆ

e? N ˜ ao.

Ele n ˜

ao gostaria que voc ˆ

e se machucasse tentando carreg ´

a-las sozinho. Da mesma forma, nosso amoro- so e bondoso Deus n ˜

ao nos d ´

a mandamentos que n˜ ao temos condi ¸c ˜

oes de cumprir. (Deuteron ˆ

omio 30:11- 14) Ele jamais nos pediria para carregar tal fardo pe- sado. Jeov ´

a entende nossas limita ¸c ˜

oes, pois ele “sabe bem como somos formados, lembra-se de que somos p ´

o”. — Salmo 103:14.

15 Os mandamentos de Jeov ´

a com certeza n ˜ ao s ˜

ao pesados; eles s ˜

ao para o nosso bem. (Leia Isa´ ıas 48:17.) Por isso, Mois ´

es p ˆ

ode dizer ao Israel antigo:

“Jeov ´

a ordenou que cumpr´

ıssemos todos esses decre- tos e tem ˆ

essemos a Jeov ´

a, nosso Deus, para o nosso bem eterno, a fim de que continu ´

assemos vivos, assim como estamos hoje.” (Deuteron ˆ

omio 6:24) N ´

os tam- b ´

em podemos estar certos de que, ao nos dar suas leis, Jeov ´

a visa nossos melhores interesses — nosso bem-estar eterno. Realmente, n ˜

ao ´

e isso o que espe- rar´

ıamos dele? Jeov ´ a ´

e um Deus de infinita sabedo- ria. (Romanos 11:33) Ele sabe, portanto, o que ´

e me-

15. Por que podemos estar certos de que os mandamentos de Jeov´ a s˜

ao para o nosso bem?

(17)

lhor para n ´

os. Jeov ´ a ´

e tamb ´

em a personifica ¸c ˜

ao do amor. (1 Jo ˜

ao 4:8) O amor, a ess ˆ

encia de seu pr ´

oprio ser, influencia tudo o que ele diz e faz. ´

E a base de todos os mandamentos que ele d ´

a a seus servos.

16 Isso n ˜

ao quer dizer que a obedi ˆ

encia a Deus seja f´

acil. Temos de lutar contra as influ ˆ

encias deste mundo moralmente corrupto, que “est ´

a no poder do Maligno”. (1 Jo ˜

ao 5:19) Por causa da imperfei ¸c ˜

ao hu- mana, temos de lutar tamb ´

em contra a tend ˆ

encia de violar as leis de Deus. (Romanos 7:21-25) Mas nosso amor a Deus pode vencer. Jeov ´

a aben ¸coa os que que- rem provar seu amor a ele sendo obedientes. Ele d ´

a seu esp´

ırito santo “aos que lhe obedecem como go- vernante”. (Atos 5:32) Esse esp´

ırito produz um fruto excelente em n ´

os — importantes qualidades que po- dem nos ajudar a ser obedientes. — G ´

alatas 5:22, 23.

17 Neste livro, examinaremos os princ´

ıpios e os padr ˜

oes morais de Jeov ´

a e muitas outras coi- sas que indicam qual ´

e a sua vontade. Ao fazer- mos isso, precisamos ter em mente alguns pontos

16. Por que podemos ser obedientes apesar das influˆ

encias deste mun- do moralmente corrupto e da imperfei ¸c˜

ao humana?

17, 18. (a) O que examinaremos neste livro, e o que devemos ter em mente ao fazer isso? (b) O que consideraremos no pr ´

oximo cap´ ıtulo?

(18)

importantes: Jeov ´ a n˜

ao nos obriga a obedecer suas leis e princ´

ıpios, ele deseja que lhe obede ¸camos de cora ¸c ˜

ao; ele espera que vivamos de um modo que traga ricas b ˆ

en ¸c ˜

aos agora e resulte em vida eterna no futuro; e devemos considerar nossa obedi ˆ

encia de cora ¸c ˜

ao como uma excelente oportunidade para mostrar a Jeov ´

a quanto o amamos.

18 Para ajudar-nos a discernir o certo do erra- do, Jeov ´

a amorosamente nos dotou da faculdade da consci ˆ

encia. Mas, para ser um guia confi ´

avel, nossa consci ˆ

encia precisa ser treinada, como veremos no pr ´

oximo cap´

ıtulo.

COMO RESPONDERIA?

ˇ Que tipo de obedi ˆ

encia Jeov ´

a espera de seus adoradores, e por que isso visa nossos melho- res interesses? — Deuteron ˆ

omio 5:28-33.

ˇ De que importˆ

ancia a obedi ˆ

encia ´

e para Jeov ´ a?

— 1 Samuel 15:22, 23.

ˇ Que li ¸c ˜

ao podemos aprender do modo como Jesus encarou a obedi ˆ

encia a Deus? — Jo ˜ ao 8:29.

ˇ Por que obedecer a Jeov ´ a ´

e a coisa certa a fazer? — Apocalipse 4:11.

(19)

UM MARINHEIRO conduz seu navio cruzando as on- das de um vasto oceano; um peregrino faz uma via- gem longa e dif´

ıcil por um deserto; um piloto guia sua aeronave acima das nuvens, que se estendem at ´

e o ho- rizonte. Voc ˆ

e sabe o que essas pessoas t ˆ

em em co- mum? Cada uma delas, de um jeito ou de outro, pode enfrentar grandes dificuldades se n ˜

ao tiver uma b ´ us- sola — especialmente se n ˜

ao tiver acesso `

a tecnologia moderna.

2 A b ´

ussola ´

e um instrumento simples; em geral ´ e s ´

o um mostrador com uma agulha magn ´

etica apontando para o norte. Quando funciona de forma adequada e principalmente quando ´

e usada com um bom mapa, pode salvar vidas. De certa maneira, a b ´

ussola pode ser comparada a um presente valioso que Jeov ´

a nos deu — a consci ˆ

encia. (Tiago 1:17) Sem a consci ˆ

encia,

1, 2. Por que a b ´

ussola ´

e um instrumento importante, e como ela pode ser comparada `

a consciˆ encia?

CAP´

ITULO 2

Como ter uma boa consci ˆ

encia?

“Mantenham uma b oa consci ˆ

encia.”

— 1 PEDRO 3:16.

(20)

estar´

ıamos completamente perdidos. Usada da manei- ra correta, ela pode ajudar-nos a encontrar o caminho certo na vida e a continuar nele. Por isso, vejamos o que ´

e consci ˆ

encia e como funciona. Depois podemos analisar os seguintes pontos: (1) como treinar a cons- ci ˆ

encia, (2) por que devemos levar em considera ¸c ˜ ao a consci ˆ

encia de outros e (3) como somos beneficiados por manter uma boa consci ˆ

encia.

O QUE ´

E CONS CI ˆ

ENCIA E COMO FUNCIONA

3 Na B´

ıblia, a palavra grega para “consci ˆ

encia” sig- nifica literalmente “conhecimento consigo mesmo”.

Deus nos deu a capacidade de conhecer a n ´

os mesmos, o que nos torna diferentes de todas as outras criatu- ras terrestres. Podemos, por assim dizer, parar e olhar para dentro de n ´

os e fazer uma avalia ¸c ˜

ao moral de n ´ os mesmos. Agindo como juiz interno, nossa consci ˆ

encia pode examinar nossas a ¸c ˜

oes, pensamentos e escolhas.

Ela pode nos ajudar a tomar uma boa decis ˜

ao ou nos alertar contra tomar uma decis ˜

ao errada. Depois ela pode nos fazer sentir tranquilos por termos escolhido o modo certo de agir ou nos punir com sentimentos de culpa por termos tomado a decis ˜

ao errada.

3. Qual ´

e o significado literal da palavra grega para “consciˆ

encia”, e ela se refere a que capacidade exclusiva dos humanos?

(21)

4 Essa capacidade de conhecer a si mesmo foi dada ao homem e `

a mulher quando foram criados. O modo como Ad ˜

ao e Eva agiram mostrou que eles tinham uma consci ˆ

encia. Prova disso foi que sentiram vergo- nha depois que pecaram. (G ˆ

enesis 3:7, 8) Infelizmen- te, uma consci ˆ

encia pesada n ˜

ao podia ajud ´

a-los na- quele momento. De modo intencional eles haviam desprezado a lei de Deus. Assim, de forma conscien- te eles escolheram tornar-se rebeldes, opositores de Jeov ´

a Deus. Como humanos perfeitos, eles sabiam o que estavam fazendo e n ˜

ao tinham como voltar atr´ as.

5 Diferentemente de Ad ˜

ao e Eva, muitos humanos imperfeitos escutam sua consci ˆ

encia. Por exemplo, o fiel J ´

o p ˆ

ode dizer: “Insistirei na minha retid ˜

ao e nun- ca a deixarei; enquanto eu viver, meu cora ¸c ˜

ao n ˜

ao me condenar ´

a.”1 (J ´

o 27:6) J ´

o fazia quest ˜

ao de ouvir sua consci ˆ

encia, permitindo que ela guiasse suas a ¸c ˜

oes e

1Nas Escrituras Hebraicas, n˜ ao h ´

a uma palavra espec´

ıfica para

“consciˆ

encia”. No entanto, em exemplos como o de J ´

o fica eviden- te que era a consciˆ

encia que estava atuando. A express˜

ao “cora ¸c ˜ ao”

em geral se refere `

aquilo que somos no ´

ıntimo. Em casos como o de J´

o, essa express˜

ao pelo visto se refere a uma parte espec´

ıfica do

´ıntimo da pessoa — a consciˆ

encia. Nas Escrituras Gregas Crist˜ as, a palavra grega traduzida “consciˆ

encia” aparece cerca de 30 vezes.

4, 5. (a) Como sabemos que Ad˜

ao e Eva tinham uma consciˆ

encia, e qual foi o resultado de eles terem desprezado a lei de D eus? (b) Como a consciˆ

encia funcionou no caso de alguns homens fi´

eis dos tempos pr´ e- crist˜

aos?

(22)

decis ˜

oes. Assim, ele podia dizer com orgulho que sua consci ˆ

encia n ˜

ao o condenava, fazendo com que ele sentisse vergonha e culpa. Note agora o contraste en- tre J ´

o e Davi. Depois que Davi mostrou desrespeito por Saul, o rei ungido de Jeov ´

a, ‘seu cora ¸c ˜

ao o acusa- va’. (1 Samuel 24:5) Essa dor de consci ˆ

encia certamen- te o beneficiou, ensinando-o a n ˜

ao mostrar mais esse tipo de desrespeito.

6 Ser ´

a que s ´

o os servos de Jeov ´ a t ˆ

em esse dom da consci ˆ

encia? Considere as palavras inspiradas do ap ´ os- tolo Paulo: “Quando pessoas das na ¸c ˜

oes, que n ˜ ao t ˆ

em lei, fazem por natureza as coisas exigidas por lei, es- sas pessoas, embora n ˜

ao tenham lei, s ˜

ao uma lei para si mesmas. Elas mesmas demonstram que t ˆ

em a ess ˆ en- cia da lei escrita no cora ¸c ˜

ao, ao passo que a consci ˆ en- cia delas tamb ´

em d ´

a testemunho, e, pelos seus pensa- mentos, elas s ˜

ao acusadas ou at´

e mesmo desculpadas.”

(Romanos 2:14, 15) Mesmo os que n ˜ ao t ˆ

em nenhum conhecimento das leis de Jeov ´

a podem `

as vezes ser motivados pela consciˆ

encia a agir de acordo com os princ´

ıpios divinos.

7 Mas `

as vezes a consci ˆ

encia pode se enganar. Por qu ˆ

e? Bem, se uma b ´

ussola for colocada perto de um

6. O que mostra que a consciˆ

encia ´

e um dom que todas as pessoas t ˆ em?

7. Por que `

as vezes a consciˆ

encia pode se enganar?

(23)

objeto de metal, ela poder´

a deixar de apontar para o norte. E se for usada sem um bom mapa, a b ´

ussola po- der ´

a ser praticamente in ´

util. Da mesma forma, se de- sejos ego´

ıstas do nosso cora ¸c ˜

ao influenciarem nossa consci ˆ

encia, ela poder ´

a nos guiar para a dire ¸c ˜

ao erra- da. E se for usada sem a orienta ¸c ˜

ao confi´

avel da Pala- vra de Deus, talvez n ˜

ao consigamos distinguir o certo do errado em muitos assuntos importantes. Por isso, para que nossa consci ˆ

encia funcione corretamente, precisamos da orienta ¸c ˜

ao do esp´

ırito santo de Jeov ´ a.

O ap ´

ostolo Paulo escreveu: “Minha consci ˆ

encia d ´

a tes- temunho comigo, em esp´

ırito santo.” (Romanos 9:1) Mas o que precisamos fazer para que nossa consci ˆ

en- cia aja de acordo com o esp´

ırito santo de Jeov ´ a? ´

E ne- cess ´

ario treinamento.

COMO TREINAR A CONS CI ˆ

ENCIA

8 Como se toma uma decis ˜

ao orientando-se pela consci ˆ

encia? Parece que algumas pessoas simplesmen- te olham para dentro de si mesmas, examinam seus sentimentos e decidem o que fazer. Depois talvez di- gam: ‘Bem, isso n ˜

ao perturba minha consci ˆ

encia.’ Os desejos do cora ¸c ˜

ao podem ser muito fortes e at ´ e

8. (a) Como o cora ¸c˜

ao pode influenciar a consci ˆ

encia, e qual deve ser nossa maior preocupa ¸c˜

ao ao tomar decis ˜

oes? (b) Por que nem sempre basta o crist˜

ao achar que tem uma consciˆ

encia limpa? (Veja a nota.)

(24)

mesmo influenciar a consciˆ

encia. A B´

ıblia diz: “O co- ra ¸c ˜

ao ´

e mais trai ¸coeiro do que qualquer outra coisa e est ´

a desesperado. Quem pode conhec ˆ

e-lo?” (Jeremias 17:9) Sendo assim, o que nosso cora ¸c ˜

ao deseja n ˜ ao deve ser a coisa mais importante a ser levada em con- sidera ¸c ˜

ao. Em vez disso, devemos nos preocupar prin- cipalmente com o que vai agradar a Jeov ´

a Deus.1

9 Se uma decis ˜

ao for mesmo baseada em nossa cons- ci ˆ

encia treinada, ela ser ´

a um reflexo de nosso temor a Deus, n ˜

ao de nossos desejos. Considere um exemplo que ilustra bem esse ponto. O fiel governador Neemias tinha o direito de exigir certos pagamentos e impos- tos do povo de Jerusal´

em. Mesmo assim ele n ˜

ao fez isso. Por qu ˆ

e? Ele n ˜

ao queria correr o risco de desa- gradar a Jeov ´

a por oprimir o povo de Deus. Ele disse:

“N ˜

ao agi assim por temor de Deus.” (Neemias 5:15) ´ E essencial o genu´

ıno temor a Deus, o temor sincero de

1 A B´

ıblia mostra que nem sempre basta acharmos que temos uma consciˆ

encia limpa. Por exemplo, Paulo disse: “N˜

ao estou ciente de nada contra mim mesmo. Mas isso n˜

ao prova que eu seja justo;

quem me examina ´

e Jeov´

a.” (1 Cor´

ıntios 4:4) Mesmo aqueles que perseguem os crist˜

aos, como Paulo fazia antes, talvez fa ¸cam isso com a consciˆ

encia limpa, porque acham que Deus aprova o que fa- zem. ´

E importante que nossa consci ˆ

encia esteja limpa tanto do nosso ponto de vista como do ponto de vista de Deus. — Atos 23:1;

2 Tim´

oteo 1:3.

9. O que ´

e o temor a D eus, e como ele pode influenciar nossa consciˆ en- cia?

(25)

desagradar nosso Pai celestial. Esse temor reverente nos motivar ´

a a procurar a orienta ¸c ˜

ao da Palavra de Deus quando tivermos que tomar decis ˜

oes.

10 Por exemplo, considere a quest ˜

ao das bebidas al- co ´

olicas. Em reuni ˜

oes sociais, muitos de n ´

os temos de tomar uma decis ˜

ao: devo beber ou n ˜

ao? Primeiro, pre- cisamos saber que princ´

ıpios b´

ıblicos se aplicam nes- se caso. Na verdade, a B´

ıblia n ˜

ao condena o uso mo- derado do ´

alcool. Ela cita o vinho como uma d ´

adiva de Deus e o louva por isso. (Salmo 104:14, 15) Mas a B´

ıblia condena beber sem modera ¸c ˜

ao e participar de festas descontroladas. (Lucas 21:34; Romanos 13:13) Al ´

em disso, ela inclui a embriaguez entre outros peca- dos graves, como a imoralidade sexual e o adult ´

erio.1

— 1 Cor´

ıntios 6:9, 10.

11 A consci ˆ

encia de um crist ˜ ao ´

e treinada por esses princ´

ıpios b´

ıblicos e torna-se sens´

ıvel a eles. Assim, quando nos confrontamos com a decis ˜

ao de ir ou n ˜ ao a uma reuni ˜

ao social onde haver ´

a bebidas alco ´

olicas, devemos nos fazer algumas perguntas, como: ‘Que tipo de reuni ˜

ao est ´

a sendo organizada? Ser´

a do tipo que sai

1 ´

E digno de nota que muitos m´

edicos dizem que, na realidade, beber moderadamente ´

e imposs´

ıvel para os alco ´

olatras; no caso de- les, “modera ¸c˜

ao” significa n ˜

ao beber.

10, 11. Que princ´

ıpios b´

ıblicos est˜

ao relacionados ao consumo de bebi- das alco ´

olicas, e como podemos ter a orienta ¸c˜

ao de D eus para aplic ´ a-los?

(26)

do controle, tornando-se uma festa descontrolada? Te- nho a tend ˆ

encia de beber demais? Fico ansioso para beber, sou dependente do ´

alcool, uso a bebida para controlar meu humor e meu comportamento? Tenho o autodom´

ınio necess ´

ario para n ˜

ao passar do limite?’ Ao meditarmos nos princ´

ıpios b´

ıblicos e nas perguntas que surgem, devemos buscar a orienta ¸c ˜

ao de Jeov ´

a por meio da ora ¸c ˜

ao. (Leia Salmo 139:23, 24.) Desse modo, estaremos pedindo que Jeov ´

a nos guie com seu esp´ ıri- to santo. Estaremos tamb ´

em treinando nossa consci ˆ en- cia para que ela aja de acordo com os princ´

ıpios divi- nos. Mas existe outro fator que deve influenciar nossas decis ˜

oes.

P OR QUE LEVAR EM CONSIDERA ¸C ˜ AO A CONS CI ˆ

ENCIA DE OUTRO S?

12 Vez por outra, voc ˆ

e talvez fique surpreso de ver como as opini ˜

oes dos crist ˜

aos variam em assuntos de consci ˆ

encia. Uma pessoa acha inaceit´

avel certa pr ´ ati- ca ou certo costume; outra gosta disso e n ˜

ao acha que seja errado. Por exemplo, na quest˜

ao de beber social- mente, uma pessoa talvez ache agrad ´

avel beber algu- ma coisa com uns amigos enquanto se descontraem no fim do dia; outra j ´

a se sente incomodada com isso. Por

12, 13. Quais s ˜

ao alguns motivos pelos quais as opini ˜

oes dos cris- t˜

aos variam em assuntos de consciˆ

encia, e como devemos lidar com isso?

(27)

que existem essas diferen ¸cas, e como elas devem afe- tar nossas decis ˜

oes?

13 As pessoas diferem umas das outras por muitos motivos. As circunst ˆ

ancias em que cada um foi criado variam bastante. Alguns, por exemplo, est ˜

ao bem cien- tes de que t ˆ

em certa fraqueza com a qual tiveram de lutar no passado — e talvez nem sempre tenham se sa´

ıdo bem. (1 Reis 8:38, 39) Quando se trata de bebi- das alco ´

olicas, pode ser que a consci ˆ

encia dessas pes- soas seja mais sens´

ıvel. Se algu ´

em nessa situa ¸c ˜

ao for visit ´

a-lo em sua casa e voc ˆ

e lhe oferecer uma bebida alco ´

olica, talvez a consci ˆ

encia dele, com bons motivos, n ˜

ao permita que ele aceite. Voc ˆ

e ficar´

a ofendido? Vai insistir? N˜

ao. Conhecendo ou n ˜

ao os motivos da pes- soa — que ela talvez prefira n ˜

ao comentar —, voc ˆ e ser ´

a motivado pelo amor crist ˜

ao a respeitar a decis ˜ ao dela.

14 O ap ´

ostolo Paulo observou que entre os crist ˜ aos do primeiro s ´

eculo havia muitas opini ˜

oes diferentes em assuntos que envolviam a consci ˆ

encia. Por exem- plo, naquela ´

epoca alguns crist˜

aos ficavam incomoda- dos com o fato de certos alimentos terem sido sacrifi- cados a ´

ıdolos. (1 Cor´

ıntios 10:25) A consci ˆ

encia de

14, 15. Na congrega ¸c ˜

ao do primeiro s´

eculo, havia opini˜

oes diferentes sobre que assunto de consciˆ

encia, e que conselho Paulo deu?

(28)

Paulo lhe permitia comer esses alimentos, que eram vendidos no mercado depois de terem sido oferecidos em sacrif´

ıcio. Para ele, os ´

ıdolos n ˜

ao eram nada; ja- mais um alimento poderia pertencer a um ´

ıdolo, pois os alimentos foram criados por Jeov ´

a e de qualquer forma pertencem a ele. Mesmo assim, Paulo sabia que nem todos tinham o mesmo ponto de vista sobre o as- sunto. Alguns talvez tivessem estado profundamente envolvidos em idolatria antes de se tornarem crist ˜

aos.

Para eles, mesmo algo que n ˜

ao tivesse mais nenhuma liga ¸c ˜

ao com a idolatria era repugnante. Como resolver essa quest ˜

ao?

15 Paulo disse: “Mas n ´

os, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos que n˜

ao s ˜

ao fortes, e n ˜ ao agradar a n ´

os mesmos. Pois nem mesmo o Cristo agra- dou a si mesmo.” (Romanos 15:1, 3) Paulo mostrou que devemos colocar os interesses dos irm ˜

aos `

a fren- te dos nossos, assim como Cristo fez. Em outra consi- dera ¸c ˜

ao desse assunto, ele disse que seria melhor n ˜ ao comer carne do que fazer trope ¸car uma ovelha precio- sa por quem Cristo tinha dado a vida. — Leia 1 Cor´

ın- tios 8:13; 10:23, 24, 31-33.

16 Por outro lado, os que t ˆ

em uma consciˆ

encia mais

16. Por que os que tˆ

em uma consciˆ

encia mais sens´

ıvel devem evitar jul- gar os que tˆ

em uma opini˜

ao diferente?

(29)

sens´

ıvel n˜

ao devem criticar outros, insistindo que to- dos encarem os assuntos de consci ˆ

encia da mesma ma- neira que eles. (Leia Romanos 14:10.) Na verdade, deve- mos usar a consci ˆ

encia para julgar a n ´

os mesmos, n˜ ao para julgar outros. Lembre-se das palavras de Jesus:

“Parem de julgar, para que n ˜

ao sejam julgados.” (Ma- teus 7:1) Todos na congrega ¸c ˜

ao devem evitar criar quest ˜

ao sobre assuntos de consciˆ

encia. Em vez disso, devemos procurar meios para promover a paz e a uni˜

ao, edificando-nos mutuamente, n ˜

ao desanimando- nos uns aos outros. — Romanos 14:19.

O S BENEF ´

ICIO S DE UMA B OA CONS CI ˆ

ENCIA

17 O ap ´

ostolo Pedro escreveu: “Mantenham uma boa consci ˆ

encia.” (1 Pedro 3:16) Uma consci ˆ

encia limpa do ponto de vista de Jeov ´

a ´

e uma grande b ˆ en ¸c ˜

ao. Muitos hoje n ˜

ao tˆ

em uma consci ˆ

encia assim. Paulo falou dos que “t ˆ

em a consci ˆ

encia marcada como que com ferro quente”. (1 Tim ´

oteo 4:2) Um ferro quente cauteriza a carne, deixando-a cicatrizada e insens´

ıvel. Muitos t ˆ em uma consci ˆ

encia que est´

a, na realidade, morta — t ˜ ao cicatrizada e insens´

ıvel que n ˜

ao d ´

a mais sinais de avi- so, n ˜

ao objeta a nada nem causa sentimentos de culpa- ou vergonha diante de um erro. Muitos acham isso bom.

17. O que aconteceu com a consciˆ

encia de muitos hoje?

(30)

18 Na verdade, sentimentos de culpa podem ser uma maneira de a consci ˆ

encia nos dizer que fizemos algo errado. Quando esses sentimentos levam o pecador ao arrependimento, at ´

e mesmo o pior pecado pode ser perdoado. Por exemplo, o rei Davi cometeu pecados graves, mas foi perdoado em grande parte por causa do seu arrependimento sincero. O ´

odio pelo proceder errado e a determina ¸c ˜

ao de obedecer `

as leis de Jeov ´ a a partir de ent ˜

ao o fizeram ver de primeira m ˜

ao que Jeov ´

a ´

e ‘bom e est ´

a pronto a perdoar’. (Salmo 51:1-19;

86:5) Mas o que dizer se continuarmos a ter fortes sen- timentos de culpa e vergonha depois de ter nos arre- pendido e ter sido perdoados?

19 `

As vezes a consci ˆ

encia pode punir mais do que de- via, atormentando o pecador com sentimentos de cul- pa por muito tempo depois de t ˆ

e-lo ajudado. Nesses casos, talvez precisemos assegurar ao nosso cora ¸c ˜

ao, que nos condena, que Jeov ´

a ´

e maior do que todos os sentimentos humanos. Precisamos acreditar no seu amor e perd ˜

ao e aceit ´

a-los, assim como incentivamos outros a fazer. (Leia 1 Jo ˜

ao 3:19, 20.) Por outro lado, uma consciˆ

encia limpa resulta em paz interior, tran-

18, 19. (a) Como sentimentos de culpa e vergonha podem nos benefi- ciar? (b) O que podemos fazer se nossa consciˆ

encia continuar a nos atormentar por causa de pecados passados dos quais j ´

a nos arrepende- mos?

(31)

quilidade e uma profunda alegria que ´

e dif´

ıcil de en- contrar no mundo de hoje. Muitos que antes se envol- veram em pecado s ´

erio sentiram esse maravilhoso al´

ıvio e agora servem a Jeov ´

a, mantendo uma boa consci ˆ

encia. — 1 Cor´

ıntios 6:11.

20 Este livro foi preparado para ajud ´

a-lo a encontrar essa alegria por manter uma boa consci ˆ

encia enquan- to vivemos nestes ´

ultimos dias atribulados do sistema de Satan ´

as. ´

E claro que ´

e imposs´

ıvel abranger nestas p ´

aginas todas as leis e princ´

ıpios b´

ıblicos que voc ˆ e precisa analisar e aplicar nas situa ¸c ˜

oes que surgem no dia a dia. Al ´

em disso, n ˜

ao espere regras simples e es- pec´

ıficas no que se refere a assuntos de consci ˆ

encia.

O objetivo deste livro ´

e ajud ´

a-lo a treinar sua cons- ci ˆ

encia e torn ´

a-la mais sens´

ıvel aos princ´

ıpios b´

ıblicos por aprender a aplicar a Palavra de Deus na sua vida di ´

aria. Ao contr´

ario da Lei mosaica, “a lei do Cristo”

incentiva aos que a seguem a se guiar mais pela cons- ci ˆ

encia e por princ´

ıpios do que por regras. (G ´

alatas 6:2) Assim, Jeov ´

a d ´

a aos crist ˜

aos uma not ´

avel liberda- de. Mas sua Palavra nos lembra que nunca devemos usar essa liberdade “como disfarce para fazer o que ´

e errado”. (1 Pedro 2:16) Em vez disso, essa liberdade

20, 21. (a) Qual ´

e o objetivo deste livro? (b) Que liberdade temos como crist˜

aos, mas como devemos us ´ a-la?

(32)

nos d ´

a uma maravilhosa oportunidade de expressar nosso amor a Jeov ´

a.

21 Por considerar com ora ¸c ˜

ao como aplicar os prin- c´

ıpios b´

ıblicos na sua vida da melhor maneira, e ent ˜ ao tomar suas decis ˜

oes, voc ˆ

e dar ´

a continuidade a um pro- cesso importante que come ¸cou quando voc ˆ

e passou a conhecer a Jeov ´

a. Sua “capacidade de discernimento”

estar ´

a sendo treinada “pelo uso”. (Hebreus 5:14) Sua consci ˆ

encia treinada pela B´

ıblia ser ´

a uma b ˆ en ¸c ˜

ao para voc ˆ

e todos os dias da sua vida. Como a b ´

ussola que orienta o viajante, sua consci ˆ

encia vai ajud´

a-lo a tomar decis ˜

oes que agradam a seu Pai celestial. Essa ´

e uma maneira segura de permanecer no amor de Deus.

QUAL ´

E A SUA RESPOSTA?

ˇ Saber que Jeov ´

a nos observa todo o tempo deve ter que efeito sobre nossa consci ˆ

encia?

— Hebreus 4:13.

ˇ Como a consci ˆ

encia de Jos ´

e o ajudou a resistir a tenta ¸c` ˜

ao? — G ˆ

enesis 39:1, 2, 7-12.

ˇ Por que ´

e essencial ter uma consci ˆ

encia limpa para nos achegar a Jeov ´

a? — Hebreus 10:22.

ˇ Por que devemos levar em considera ¸c ˜ ao a consci ˆ

encia de pessoas que n ˜

ao adoram a Jeov ´

a? — 2 Cor´

ıntios 4:1, 2.

(33)

DE CERTA forma, as pessoas s ˜

ao como esponjas; elas t ˆ

em a tend ˆ

encia de absorver o que est´ a `

a sua volta. ´ E muito f´

acil adotar, mesmo sem querer, as atitudes, os padr ˜

oes e os tra ¸cos de personalidade daqueles com quem temos muito contato.

2 A B´

ıblia expressa uma grande verdade ao dizer:

“Quem anda com s ´

abios se tornar´ a s ´

abio, mas quem se junta com tolos acabar ´

a mal.” (Prov ´

erbios 13:20) Esse prov ´

erbio se refere a mais que um contato superficial.

A express ˜

ao ‘andar com’ sugere companheirismo.1 Ao comentar esse vers´

ıculo, uma obra de refer ˆ

encia b´ ıbli- ca diz: “Andar com uma pessoa envolve amor e ape- go.” N ˜

ao concorda que temos a tend ˆ

encia de imitar a quem amamos? De fato, visto que nos apegamos

1A palavra hebraica traduzida “juntar-se com” ´

e tamb ´

em traduzi- da “acompanhar” e “andar com”. — Ju´

ızes 14:20; Prov´

erbios 22:24.

1-3. (a) Que grande verdade a B´

ıblia expressa? (b) Como podemos es- colher amigos que ter˜

ao boa influˆ

encia sobre n´ os?

CAP´

ITULO 3

Ame os que Deus ama

“Quem anda com s ´

abios se tornar ´ a s ´

abio.”

— PROV ´

ERBIOS 13:20.

(34)

emocionalmente `

as pessoas que amamos, elas podem nos influenciar, quer para o bem, quer para o mal.

3 Para permanecermos no amor de Deus, ´

e essen- cial que procuremos nos associar com pessoas que te- r ˜

ao boa influ ˆ

encia sobre n ´

os. Como podemos fazer isso? Dito de forma simples, por amar os que Deus ama, fazendo dos Seus amigos os nossos amigos.

Pense bem: poder´

ıamos ter amigos melhores do que aqueles que t ˆ

em as qualidades que Jeov ´

a procura nos amigos dele? Examinemos, portanto, o tipo de pes- soas que Deus ama. Com o ponto de vista de Jeov ´

a bem em mente, teremos melhores condi ¸c ˜

oes de esco- lher boas amizades.

AQUELES QUE DEUS AMA

4 Quando se trata de amizade, Jeov ´ a ´

e exigente. N ˜ ao acha que ele tem esse direito? Afinal, ele ´

e o Soberano Senhor do Universo, e ser amigo dele ´

e a maior honra que existe. Quem, portanto, ele escolhe como amigos?

Jeov ´

a se achega aos que confiam e t ˆ

em plena f´

e nele.

Veja o exemplo do patriarca Abra˜

ao, conhecido por sua not ´

avel f´

e. Dificilmente existiria uma prova maior de f´ e

4. Por que Jeov´

a tem o direito de ser exigente na escolha de seus ami- gos, e por que ele se referiu a Abra˜

ao como “meu amigo”?

(35)

para um pai humano do que se lhe pedir que ofere ¸ca seu filho como sacrif´

ıcio.1 Mesmo assim, Abra ˜

ao “pra- ticamente ofereceu Isaque”, com plena f´

e em ‘que Deus era capaz de levantar seu filho at ´

e mesmo dentre os mortos’. (Hebreus 11:17-19) Por Abra ˜

ao demonstrar tal f´

e e obedi ˆ

encia, Jeov ´

a carinhosamente o chamou de

“meu amigo”. — Isa´

ıas 41:8; Tiago 2:21-23.

5 Jeov ´

a valoriza muito a obedi ˆ

encia leal. Ele ama os que est ˜

ao dispostos a colocar a lealdade a ele acima de todas as outras coisas. (Leia 2 Samuel 22:26.) Como vi- mos no Cap´

ıtulo 1 deste livro, Jeov ´

a se agrada muito dos que lhe obedecem por amor. Prov ´

erbios 3:32 diz:

“[Ele] tem amizade ´

ıntima com os ´

ıntegros.” Os que lealmente cumprem com os requisitos de Jeov ´

a rece- bem dele um bondoso convite: o de ser h ´

ospedes na sua

“tenda” — ser acolhidos para ador ´

a-lo e ter livre aces- so a ele em ora ¸c ˜

ao. — Salmo 15:1-5.

6 Jeov ´

a ama os que amam a Jesus, seu Filho

1Por pedir isso a Abra ˜

ao, Jeov´

a estava retratando o sacrif´

ıcio que ele mesmo faria ao oferecer seu Filho unigˆ

enito. (Jo˜

ao 3:16) No caso de Abra˜

ao, Jeov´

a interveio e forneceu um carneiro para ser oferecido no lugar de Isaque. — Gˆ

enesis 22:1, 2, 9-13.

5. O que Jeov´

a sente por aqueles que lealmente lhe obedecem?

6. Como podemos mostrar que amamos a Jesus, e como Jeov´

a se sente em rela ¸c˜

ao aos que amam seu Filho?

(36)

unig ˆ

enito. Jesus disse: “Se algu ´

em me amar, obedece- r ´

a `

a minha palavra, e o meu Pai o amar ´

a, e n ´

os iremos a ele e faremos a nossa morada com ele.” (Jo ˜

ao 14:23) Como podemos mostrar que amamos a Jesus? Com certeza, uma maneira ´

e por obedecer seus manda- mentos, incluindo a comiss ˜

ao de pregar as boas no- vas e fazer disc´

ıpulos. (Mateus 28:19, 20; Jo ˜

ao 14:15, 21) Tamb ´

em mostramos que amamos a Jesus quando

‘seguimos fielmente seus passos’, imitando-o em pa- lavras e a ¸c ˜

oes da melhor forma poss´

ıvel, apesar de sermos imperfeitos. (1 Pedro 2:21) Jeov ´

a se alegra de ver os esfor ¸cos dos que, por amor, procuram imitar seu Filho.

7

e, lealdade, obediˆ

encia e amor por Jesus e seu modo de agir — essas s ˜

ao qualidades que Jeov ´

a procu- ra nos Seus amigos. Devemos nos perguntar: ‘Essas qualidades s ˜

ao evidentes nos meus amigos? Os meus amigos s ˜

ao amigos de Jeov ´ a?’ ´

E importante que sejam.

Pessoas que cultivam qualidades divinas e pregam as boas novas do Reino com zelo podem ter uma boa in- flu ˆ

encia sobre n ´

os, motivando-nos a continuar agradan- do a Deus. — Veja o quadro “O que faz de algu ´

em um bom amigo?”, na p ´

agina 37.

7. Por que ´

e importante que nossos amigos sejam amigos de Jeov´ a?

(37)

EXEMPLO S B ´

IBLICO S DE AMIZADE

8 As Escrituras cont ˆ

em muitos exemplos de pessoas que foram beneficiadas por escolher bons amigos. Voc ˆ

e pode ler sobre a amizade entre Noemi e sua nora Rute, sobre os trˆ

es jovens hebreus em Babil ˆ

onia que eram amigos leais e sobre a amizade entre Paulo e Tim ´

oteo.

(Rute 1:16; Daniel 3:17, 18; 1 Cor´

ıntios 4:17; Filipenses 2:20-22) No entanto, vamos nos concentrar em outro exemplo not ´

avel: a amizade entre Davi e Jonat˜ a.

9 A B´

ıblia diz que, depois de Davi matar Golias, “sur- giu uma grande amizade entre Jonat ˜

a e Davi; e Jonat ˜ a come ¸cou a am ´

a-lo como a si mesmo”. (1 Samuel 18:1) Assim teve in´

ıcio uma amizade inabal ´

avel que, apesar da grande diferen ¸ca de idade entre os dois, durou at ´

e a morte de Jonat ˜

a no campo de batalha.1 (2 Samuel 1:26) Em que se baseava o forte v´

ınculo que existia entre es- ses dois amigos?

10 Davi e Jonat ˜

a eram muito apegados porque ama- vam a Deus e tinham forte desejo de permanecer fi ´

eis

1Davi era bem jovem — “apenas um menino” — quando matou Golias, e tinha cerca de 30 anos quando Jonat˜

a morreu. (1 Samuel 17:33; 31:2; 2 Samuel 5:4) Jonat˜

a, que morreu com mais ou menos 60 anos, pelo visto era cerca de 30 anos mais velho que Davi.

8. O que impressiona vocˆ

e na amizade que havia entre: (a) Noemi e Rute? (b) os tr ˆ

es jovens hebreus? (c) Paulo e Tim ´ oteo?

9, 10. Em que se baseava a amizade entre Davi e Jonat˜ a?

(38)

a ele. Isso criou um v´

ınculo espiritual entre os dois.

Cada um tinha qualidades que o outro apreciava. Jona- t ˜

a sem d ´

uvida ficou impressionado com a coragem e o zelo do jovem que destemidamente defendeu o nome de Jeov ´

a. Davi com certeza respeitava esse homem mais velho que lealmente apoiava o modo de Jeov ´

a fazer as coisas e que, de forma abnegada, colocava os interesses de Davi acima dos seus. Como exemplo, veja o que aconteceu quando Davi estava passando por momentos dif´

ıceis na vida. Ele estava morando como fugitivo no deserto enquanto fugia da ira do mau rei Saul, pai de Jonat˜

a. Demonstrando not ´

avel lealdade, Jonat ˜

a tomou a iniciativa e foi encontrar-se com Davi “e o ajudou a encontrar for ¸cas em Jeov ´

a”. (1 Samuel 23:16) Imagine como Davi deve ter se sentido quando seu querido ami- go foi lhe dar apoio e encorajamento!1

11 O que aprendemos do exemplo de Jonat ˜

a e Davi?

Em especial, aprendemos que a coisa mais importante que os amigos devem ter em comum s ˜

ao os valores es-

1 Conforme registrado em 1 Samuel 23:17, Jonat˜

a mencionou cin- co coisas para animar Davi: (1) incentivou-o a n˜

ao ficar com medo;

(2) garantiu-lhe que os esfor ¸cos de Saul fracassariam; (3) lembrou a Davi que ele receberia o reinado, como Jeov´

a havia prometido;

(4) prometeu ser leal a Davi; e (5) falou que at´

e mesmo Saul sabia da lealdade de Jonat˜

a a Davi.

11. O que o exemplo de Jonat˜

a e Davi lhe ensinou sobre amizade?

(39)

pirituais. Quando fazemos amizade com pessoas que t ˆ

em as mesmas cren ¸cas e os mesmos valores morais que n ´

os, e que tamb ´

em desejam permanecer fi ´

eis a Deus, podemos compartilhar pensamentos, sentimentos e ex- peri ˆ

encia que nos animam e nos fortalecem. (Leia Roma- nos 1:11, 12.) Encontramos essas pessoas de inclina ¸c ˜

ao

Pergunte-se:

ˇ Meus amigos s ˜

ao tamb ´

em amigos de Jeov ´

a e de Jesus? — Jo ˜

ao 15:14, 16; Tiago 2:23.

ˇ Meus amigos me incentivam a ter bons h ´

abitos?

— 1 Cor´

ıntios 15:33.

ˇ Meus amigos me amam o suficiente para me corrigir caso seja necess ´

ario? — Salmo 141:5;

Prov ´

erbios 27:6.

ˇ O que revelam minhas palavras e a ¸c ˜

oes sobre o tipo de amigo que eu sou? — Prov ´

erbios 12:18;

18:24; 1 Jo ˜

ao 3:16-18.

O QUE FAZ DE ALGU ´ EM UM B OM AMIG O?

Princ´

ıpio: “O verdadeiro amigo ama em todos os mo- mentos e se torna um irm ˜

ao em tempos de afli ¸c ˜ ao.”

— Prov ´

erbios 17:17.

(40)

espiritual entre nossos irm ˜

aos. Significa isso, por´ em, que todos os que assistem `

as reuni ˜

oes no Sal ˜

ao do Rei- no s ˜

ao boas companhias? N ˜

ao necessariamente.

COMO ES COLHER AMIG O S

12 Mesmo na congrega ¸c ˜

ao, temos de ser seletivos se

12, 13. (a) Por que precisamos ser seletivos ao escolher amigos at´ e mesmo entre os irm˜

aos? (b) Que dificuldade as congrega ¸c ˜

oes do primei- ro s´

eculo enfrentaram, levando Paulo a dar que fortes avisos?

ˇ “No come ¸co, eu achava dif´

ıcil fazer amigos na congrega ¸c ˜

ao. Mas vi que ser ativo no minist ´ e- rio me ajudou a desenvolver qualidades como pa- ci ˆ

encia, perseveran ¸ca e amor altru´

ısta. `

A medida que continuo a cultivar essas qualidades, noto que pessoas que tamb ´

em se esfor ¸cam em fazer isso se sentem atra´

ıdas a mim, e agora tenho bons ami- gos.” — Shivani.

ˇ “Eu orava para encontrar amigos dentro da congrega ¸c ˜

ao. Mas durante muito tempo parecia que minhas ora ¸c ˜

oes n˜

ao eram atendidas. Com o tempo me dei conta de que, na realidade, eu n˜

ao estava me esfor ¸cando para fazer amigos. Eu n˜

ao estava tomando a iniciativa. Mas, desde que comecei a agir em harmonia com minhas ora ¸c ˜

oes, n˜

ao tenho d ´

uvida de que Jeov ´

a as est ´

a responden- do.” — Ryan.

COMO FIZEMO S B OAS AMIZADES

Referências

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