Tempos de Arte Literária - TAL
FESTIVAL DA CANÇÃO ESTUDANTIL - FACE
Sarau da Poesia e Festival da Canção ocorridas no dia 04 de agosto de 2011, no Auditório do IERP, sob a coordenação dos Professores da Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO
TEXTO SELECIONADO PARA A REGIONAL TAL 2011
A FACE DO BRASIL
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO
Secretaria Estadual de Educação Osvaldo Barreto Filho
Diretoria Regional de Educação – DIREC 13 Roberto Gondim Pires
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO – IERP Élvia Sampaio e Sampaio
Diretora Geral
Cynara Pereira Cabral Novaes Vice-Diretora do Matutino
Carla Aparecida Novaes Santos Vice-Diretora do Vespertino
Ângelo de Souza Menezes Neto Vice-Diretor do Noturno
Valéria Cosme Silva Santos Coordenadora Geral
Maria de Cássia Passos Brandão Gonçalves Coordenadora Ensino Médio
2011
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO
POFESSORES DA ÁREA DE LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
COORDENAÇÃO GERAL
ANTONIO ROQUE GEAMBASTINI
JUSTINO SA BARROS NETO
ROSA RITA CONTE BASTOS ANDRADE
PROFESSORES COLABORADORES
MARIA LUIZA SANTOS CAROSO
NILZA SOUZA GOMES
PEDRO ANSELMO CARVALHO NETO
WILMA OLIVEIRA RAMOS SANTOS
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...4
CONTOS...5
Esmeralda ...5
O Gurreiro da Terra Prometida...7
CRÔNICA...8
Apenas um mundo imperfeito e feliz...8
POEMAS...10
E você?...10
Nossa raça, nossa cultura...11
Meio Ambiente...13
Mistura de Raças...14
Preconceito Racial...15
Somos Iguais... ...16
Brasil...17
És simples, forte e bravo...18
Natureza Chora...19
A face do Brasil...20
A Natureza...21 Nosso Planeta...22 Natureza...23 Muito sofrimento...24 Negro Homem...25 Preconceito...26 Somos Negros...27 Meu Mundo...28 Estudar...29 O preconceito...30 CANCÕES...31 Agora Sei...31
Não sou mais igual...32
Deixa te amar...34
O amor , o céu e as estrelas...35
Faça a sua história...36
Escravidão...37
Arrependimento...38
Criando liberdade...39
APRESENTAÇÃO
Rosa Rita Conte Bastos de Andrade Professora de Língua Portuguesa Coordenadora dos Programas Face e Tal
A iniciativa da Secretaria de Educação do Estado da Bahia com os projetos TAL e FACE proporciona, há quatro anos, aos estudantes da Escola Pública mostrar a sua capacidade de criar belos textos, demonstrando criatividade e singularidade.
Não há varinha mágica nem fórmula pronta para alguém virar escritor, poeta ou compositor. Os textos que se seguem são provas materiais de que só se consegue escrever quem lê, pensa e se esforça pra fazer a primeira linha.
Este caderno é a materialização do esforço conjunto, entre professores, professoras, alunos e alunas do IERP. É o que nos mostra a beleza das poesias, contos, crônica e canções escritas com a emoção de quem sofre na pele o preconceito racial, de quem tem o orgulho de ser brasileiro, de quem se preocupa com o futuro do planeta, de quem ama e é amado.
ESMERALDA
Macivaldo Silva (Ensino Médio - 2º A – Matutino)
Ela vive sozinha, sem ninguém a lhe procurar. Quem é que não sabe que é cheia de beleza? Seus olhos esmeraldinos causam inveja nas mulheres, sua pele cor de mascavo era o motivo da sua rejeição.
Ali, bem ali, naquela vila pobre morava uma linda jovem rica em beleza, atormentada pelos olhares maliciosos, mas de indiferença. Por que a alvura não incomoda, mas quando se encontra uma linda jovem de pele escura como de Esmeralda as pessoas rejeitam a convivência?
Por que todos fogem dos seus passos? Seus olhos, frutos não amadurecidos herdados de um dândi português, seus cabelos, noite sem luar feito um manto reluzente cheio de estrelas. Eram suas maiores riquezas que seduziam os senhores egocêntricos por tamanha a beleza, o único motivo pelo qual eles a queriam. Mas se não fosse de menos alvura entre os demais, talvez não se sentisse aflita.
Tornou-se o alvo de críticas e rejeição, mas também a mira que Bauru quer atingir. Um negro que mexe com as moças da vila pelos seus bons modos e jeito correto de falar, como se fosse um fidalgo escondido por trás daquela pele crestada... Vai até Esmeralda, com um sorriso embutido:
— O que faz fora da vila? Para os brancos nossa pele chega a ser uma ofensa –
diz Bauru.
— Não vivo de suas críticas – respondeu.
— Não se torne uma subalterna. Eles não merecem seus lindos traços. Volte à vila. Quem tu és? – Pergunta ainda curioso.
— Sou Esmeralda.
— Teus olhos têm o brilho das esmeraldas que me enchem de emoção.
As pessoas que viam Bauru, enchendo Esmeralda de esmero, ficavam imaginando a mistura dos dois e não gostavam do que viam. Mas Esmeralda se sentia bem ao lado dele. Ficaram próximos. Seus olhos se encontraram, suas vozes se harmonizaram e mais que amizade, fizeram laços com nó inextinguível.
Bauru convidou Esmeralda para um passeio a cavalo, na sua garupa. Ela ficava imaginando em que lugar a levaria. Bauru encontrou um lugar distante da vila e da cidade dos senhores de classe. Era um lugar alto com uma bela vista. Sentaram-se debaixo de uma árvore.
Bauru falou:
— Meus olhos se enchem ao olhar os seus olhos fulgentes.
— Na escuridão de seus olhos há uma luz que me atrai –disse Esmeralda.
— Que o pôr-do-sol não escute, mas não há vista mais bonita do qual vejo agora – recitou Bauru.
— Seu rosto belo e bravo vive em perfeita harmonia com meus pensamentos. Se for um delírio, é um novo jeito de amar – suspirou Esmeralda.
O GUERREIRO DA TERRA PROMETIDA
Biane Novaes do Santos (Ensino Médio – 2º A – Matutino)
Liberdade, igualdade e fraternidade nunca foi favorável aos negros. Eu me chamo Iansã uma descendente de negro. O meu nome já diz tudo. Sou mulher guerreira. Vivo em uma sociedade em pleno século XXI que apesar do direito dos negros existe muito preconceito. Isso tudo me faz lembrar do meu bisavô. Um negro que transmitia uma alegria para todos com jeito moleque africano, um belo xingado atento a todo pecado que possa desvalorizar seu valor. Um negro que iluminava o terreiro, guerreiro valente que lutava pela liberdade de seu povo.
Seu nome de batismo era Gentil e seu nome de escravo era Oxossi que é um nome de um orixá da religião do candomblé, por sua força de lutar, o cavaleiro que veio da terra prometida, lutando por justiça, igualdade para todos dependendo de qualquer raízes.
Minha mãe contou que sua morte foi uma catástrofe na senzala. Ele era mantido preso a maior parte de sua vida. Foi assassinado no portão principal de um quilombo que se chamava a Grande Terra Prometida onde a neblina batia no rosto como se fosse uma maquiagem tentando disfarçar as cicatrizes de dor, marcado pela tristeza que se chama escravidão, um lugar onde só o verde da natureza reina, água cristalina refrescante para se banhar tirando o suor , matando a sede e descansando debaixo de uma árvore com belos frutos saudáveis.
Ele foi morto pelo capitão do mato, lutando por liberdade dos seus irmãos de senzala. Ao ser morto seu corpo foi arrastado até a fazenda cachoeira. Foi amarrado ao tronco como um animal e deixado horas e horas para amedrontar seus irmãos de senzalas.
Chegando a noite só havia a luz da lua os escravos, exaustos se recolhem para a senzala. De repente avistaram que o corpo do meu bisavô tinha desaparecido do tronco misteriosamente. Irritado o capitão não sabia o que aconteceu, os escravos ficaram alegres, pois era um sinal de justiça e de poder de seus orixás.
APENAS UM MUNDO IMPERFEITO E FELIZ
Mayriheth Nunes de Sá Reis (Ensino Médio – 2º A – Matutino)
Meu mundo, meu lar. Lugar onde há poucas diferenças entre mim e outro indivíduo, onde sonhos e sorrisos podem ser construídos. Além do mais, nesse mundo não se precisa ser perfeito, pois esse próprio mundo não é perfeito. Aqui também é difícil, saímos um pouco da nossa realidade e viajamos em busca de um lugar que nos encaixe pelo que somos. Esse mundo é a internet, onde podemos viajar com fantasia, podemos também amar e ser feliz sem se importar com as pessoas do outro lado, se as conhecemos ou não, criamos laços de amizade, afeto e carinho.
O que há de chato nisso tudo é que muitas pessoas vivem uma triste realidade. Seus sonhos são destruídos por pequenas palavras, que vem na maioria das vezes de pessoas que menos esperamos, da mesma forma que aconteceu com um amigo chamado Inácio.
O chamego foi tanto com a sua chegada, pois era a coisa mais linda e fofa que invejávamos tamanho carinho. Era tudo flores, momentos belos e inesquecíveis. Isso, porém, acabou no dia em que sua mãe faleceu. Seu pai a amava muito e não aceitava o acontecido. Anos e anos se passaram e seu pai criara raiva de Inácio, pois não enxergou a dor que seu filho sentiu, por isso o culpava.
Inácio não entendeu o que se passou, recebia tanta culpa pelo acontecido com sua mãe. Eram palavras e mais palavras, amargas, com grande poder de destruição. Destruição do interior, do psicológico, do seu pequeno mundo de fantasia. Na escola, Inácio sofria bullying e aquilo ficava só pra ele. Ameaçado pelos garotos, não podia contar para seu pai. Era negro, baixinho e gordinho. Ninguém o aceitava no colégio por causa da sua aparência, cor e por ser um dos mais inteligentes da turma. Não era um perfil que a sociedade queria.
Inácio, então buscou a internet, novas pessoas, um novo mundo onde ele sabia que encontraria alguém que pudesse contar. Após um mês, percebeu que aquilo estava lhe fazendo bem. Saía do colégio triste e ao chegar a sua casa, ia se encontrar com os novos amigos no seu segundo mundo. Todos os problemas pareciam acabar...
Quantas pessoas hoje não querem sair desse mundo obscuro pela aparência, julgados pelo ter e não pelo ser, tendo seu mundo psíquico estraçalhado pela luta em busca da perfeição?
Hoje podemos dizer que vivemos como robôs, seguindo padrões de vida que muitas vezes nos atrapalha a distinguir o verdadeiro sentido de viver. Como o garoto Inácio, sofria bulling pela sua aparência, pela sua cor coisa que vem desde o início da sociedade. Somos julgados por tudo, não nos contentamos com nossas qualidades e não sabemos aceitar nossos defeitos.
Aprendi através da internet que temos defeitos e com eles aprendemos a lidar com nossas qualidades. Através dela, conhecemos pessoas que nos abraçam com gestos e palavras de carinho que desejamos ganhar durante tanto tempo.
E VOCÊ?
Noel Barbosa (Ensino Médio – 2º C – Matutino)
Se é negro é ruim Se é gordo é ruim
Se é magro é isso e aquilo
Ninguém para pra pensar nisso
Se o cabelo é duro, não presta Se é pobre, não presta
Se é namoradeira, não presta
Vamos! Deixe desta
Mas ninguém para pra pensar Ninguém se importa
Eles querem mesmo É ficar com essa Idéia torta
Sem preconceito
Muitos problemas acabarão
E quando você for pedir perdão?
Pra terminar tenho que falar Se agredimos alguém
NOSSA RAÇA, NOSSA CULTURA
Évodia Santos Silva (Ensino Médio - 2º A - Matutino)
Se meu sangue é como o teu Se respiro como tu
Se como os teus meus olhos enxergam Se sou feito pelo mesmo Deus
Por que me olhas com indiferença? Por que evitas me tocar?
Por que tens nojo do meu suor
Se meus poros transpiram como os teus?
Olhas-me como mendigo e me tratas como inimigo Me vês como um pedaço sem alma
Julgas-me como lixo.
Somos todos iguais
A prova está nas suas feições No sangue que traz
Vida ao teu coração Nos cabelos cacheados
Que vem da mistura daquele escravo Na diversidade de cores
No olhar daquele dia sofrido
onde seu próprio passado foi escrito Por aquele negro que apanhava na senzala e lutava por viver
Renegas ainda a força e o querer Da pele negra que te fez viver?
Por que ainda não me tocas?
Achas a cor da minha pele uma desonra? E por que me vês como inimigo?
Pegue aqui na minha mão como irmão Ande comigo de cabeça erguida A nossa origem
De negros, brancos e índios Fizeram tão bela mistura de raças e de cultura Tornando-nos um povo só rico em diversidades.
De herdar variedades de culturas E características dos povos que Ergueram essa nação
A coragem daquele índio, a persistência do negro, do homem branco a bravura
E assim luto
por um país sem preconceito Olhe ao seu redor,
MEIO AMBIENTE
Tássio Santos (Ensino Médio – 3º A – Matutino)
Das nascentes dos rios aos oceanos
Dos pequenos bosques as grandes florestas Dos minúsculos insetos aos grandes mamíferos Do menor primata ao ser humano
Esse é o meio ambiente
Não deixem extinguir nosso meio ambiente Não deixem acabar com toda essa beleza Não deixem também que matem os animais e Devastem nossas florestas
Um dia ainda quero falar das minhas palmeiras Onde cantam o sabiá
MISTURA DE RAÇAS
Ingra Almeida (Ensino Médio – 2º B – Matutino)
Brasil, país alegre Com sua diversidade Mistura de várias raças Cada uma com a sua graça Mais todos brasileiros
Nascido da mistura De varais etnias Índio, povo nativo
Branco, portugueses ricos Negros, escravos sofridos
Desde o inicio Dividido em classes
Mais o que o povo não sabe É do orgulho de ser brasileiro
PRECONCEITO RACIAL
Jualas Fidelis (Ensino Médio – 2º C – Matutino)
Não sei o motivo Ou a besteira Será a cor? O jeito de falar? Será que a cor
Vale mais que o caráter? Será que o racismo Fala mais alto Que o nosso direito Como cidadão Quando será Que isso Vai acabar?
Não adianta ser banco É o mesmo sangue Que corre nas veias Só uma diferença
Uns trabalham para ter dinheiro E não tem valor
SOMOS IGUAIS
Joilson Santos Correa (Ensino Médio – 2º A – Matutino)
Tudo na vida Existe um porém
Eu sou negro e você também Somos guerreiros viemos lutar Por algo melhor
Que quero conquistar
As margens do rio Vi o sol brilhar
Nascendo um novo dia Para cultivar
Cultivar o quê?
Carinho, respeito, verdade, igualdade Tentando mostrar
Um pouco de mim Nas linhas dos versos Sou assim
Forte, guerreiro não Tenho o que temer Eu sou livre
Assim como você
Para que preconceito? Vamos nos unir
BRASIL
Adenilson Lopes (Ensino Médio – 2º B – Matutino)
Brasil, um berço cultural
Onde a mistura de raças é predominante É uma certeza, de que a cor
Não é mais importante
Desejos, costumes, entre Outras diversidades
Nada apaga o brilho deste país Encantado pela liberdade
Brasil, nosso Brasil
Terra da diversidade onde se torna igual os costumes E o amor impera mais que o ódio
ÉS SIMPLES, FORTE E BRAVO
Macivaldo Silva (Ensino Médio - 2º A - Matutino)
Por que todos fogem dos passos Daqueles sofridos passos
Se não é de menos alvura entre os demais?
Ninguém seria capaz
de atormentar uma linda cor como noite sem luar,
ou como for...
Por que viver sozinho
com a solidão que lhe domina, A nostalgia que fere
E o grito do racista persegue? Quando passarás a ter valor Para quem te cria horror? Será que quando parar de criticar a tua cor?
Tua pele mascavo tem o doce Que julgam ser
Da cor do pecado Tornando-te rejeitado. Se respiramos o mesmo ar
Por que te impedir de ser determinado? Seque as lágrimas
NATUREZA CHORA
Luane Caroline e Maria Bianca (Ensino Médio - 3º A – Matutino)
Por que a vejo chorar
Como quem chora um menino Nunca tinha visto teu ser Chorar tanto assim
Pensei que não tinha pranto Não entende porque agir como Um animal
Matei o que era teu Surrei os teus pequeninos Saudei a minha pátria Parti ao meio a tua alma
Mas não enxuguei o teu pranto Não cantei o teu canto
Era tu moça e eu a desvirtuei Até a tua inocência,
Eu bicho-homem roubei Para crer, precisei ver Ver as folhas caírem
E as folhas das árvores queimarem E não existem mais frutos
A FACE DO BRASIL
Igor Evangelista do Carmo (Ensino Médio - 2º Ano B – Matutino)
Sou negro, branco, azul, verde e amarelo Sou tudo o que brota nesta terra fértil Sou indígena, africano, sobretudo brasileiro Sou mineiro.
Sou a tradição e a cultura De um país de diversas etnias Sou a capoeira, a ginga Sou sangue pulsante na folia Sou Bahia.
Se Falam de mim falam do berço do rock Paralamas, Capital Inicial Fruto de planejamento Sou Brasília, sou a capital.
Tenho em mim pedaços do mundo Sou vida
Tenho alegria divina Sou Santa Catarina. Sou o samba, o Cristo O berço do turismo
Sou paisagens e sou praias Sou o Rio.
Sou a fauna, a flora, sou o pulmão Talvez um coração
A NATUREZA
Ronald dos Santos (Ensino Médio – 1º A – Matutino)
O meio ambiente é muito bom Dele devemos cuidar
Para nossas matas e rios Podermos preservar
O ar que respiramos Hoje é contaminado Não adianta só limpar Hoje tem que cuidar
A mata atlântica pede ajuda Não queime as minhas árvores Por que se um dia precisar Eu não vou ajudar
NOSSO PLANETA
Rodrigo de Jesus (Ensino Médio – 1º A – Matutino)
Salvem o nosso planeta Salvem o nosso país Salvem a natureza
O nosso verde está por um triz
Muitos animais e diversas plantas também Tudo foi Deus que criou
E o homem com sua ousadia Mexeu, destruiu, transformou
Salvem o meu futuro Pois preciso de ar puro
Mas se homem permanecer assim Com certeza será o fim
Por isso, peço para você Faça por merecer
NATUREZA
Kaalebe (Ensino Médio – 1º A – Matutino)
Vamos cuidar Da mãe natureza Preservando a vida Do nosso planeta
Não desperdice água Para não faltar
Separe todo lixo para reciclar
Não destruam as matas Árvores e flores
Que enfeita o mundo Com suas cores
Não poluam o ar Isso não é legal Na certa vai causar O aquecimento global
Vamos trabalhar Nessa tarefa urgente Para preservar
MUITO SOFRIMENTO
Marcelo Mendes dos Santos (Ensino Médio – 2º A – Matutino)
Na senzala só sofrimento Passa dia, passa noite Só não passa o tormento
Tudo vai, tudo vem Com muita escuridão Preconceito e discriminação A noite e o frio vem
Trazemos dor ao coração
Precisamos de amor Para aliviar a dor
Com muita força e determinação Lutando pela libertação
Porque tanto preconceito? Somos todos iguais
NEGRO HOMEM
Samuel Pereira Menezes (Ensino Médio – 2º A – Matutino)
Negro homem que conta Histórias de sua vida
Sentimentos profundos e olhar carente
Muitos cobram e desprezam O seu valor étnico
Cansou de ser um pobre ninguém Faz e refaz o que é
Mostra o que tem de bom e traduz
PRECONCEITO
Linda Quedima (Ensino Médio – 2º A – Matutino) Acorrentado pensamento
Movimento e união
Um conceito deformado Demagogo disfarçado Em remendos e esmolas
Preconceito Palavra sem jeito Rima com dor no peito De mulheres
Índios E negros Nordestinos Latinos e Quilombolas
Preconceito
SOMOS NEGROS
Mércia Borges dos Santos (Ensino Médio 2º A – Matutino)
Quilombolas onde negros Lutadores e corajosos Puros e honestos De corações abertos
Querem mesmo é ser livres Livres de coração.
Por que existem essas pessoas Que só pensam em si mesmas Só vêem o próprio umbigo E seu grande ego
Por isso não sei responder Por que tanto preconceito?
Por que esse preconceito? Só por que são negros? Eles têm sua cor, sua raça São dignos de respeito
Somos mestiços, aceitando ou não Por isso parem com esse preconceito Para que tanta discussão?
MEU MUNDO
Ana Paula Leal (Ensino Médio – 2º C – Matutino)
No meu mundo Tem guerra e tem paz No meu mundo
A esperança é que traz
Um novo país sem aflição e com paz
No meu mundo
As horas correm depressa As pessoas não cessam De crescer e envelhecer
No meu mundo damos valor a vida
ESTUDAR
Manuela Santos (Ensino Médio – 2º B – Matutino)
Vai já pra dentro, menino! Vai já pra dentro, estudar! É sempre essa lengalenga
Quando o que eu quero é brincar
Eu sei que aprendo nos livros Eu sei que preciso estudar Mas o mundo é variado E eu preciso navegar!
Há tanto para conhecer Há tanto para explorar Basta abrir os olhos E com o ouvido escutar
Por que tudo há para conhecer Tudo há para explorar
O PRECONCEITO
Joandson Santos (Ensino Médio – 2º C – Matutino)
De que vale o preconceito Ser rico, pobre, branco ou negro Deveria viver em harmonia Se dando o respeito
De que vale a discriminação Se somos todos iguais Seja você preto ou não
De que vale o racismo Se precisamos nos unir Para todos sermos amigos
Pra finalizar... Vou agora te falar Precisamos nos unir
AGORA SEI
Ramon Andrade Igor Evangelista Gabriel Sampaio (Ensino Médio – 2º B – Matutino)
Senti saudade de você Pois sem você não sei viver
Quero ter você aqui perto de mim Tua presença me faz
Bem, te amo como nunca amei ninguém Agora sei.
Que eu não vivo sem te ter És a razão do meu viver
Já não consigo ficar longe de você Fonte da minha esperança
Que fez brotar essa canção
És a razão do meu viver Já não respiro sem você Fonte da minha inspiração
NÃO SOU MAIS IGUAL
Rayane Conceição Ensino Médio – 1º B – Matutino) Toda noite eu pergunto
O que vai acontecer Sigo procurando a direção
Com os pés no chão tento compreender Quero apenas um momento
Preciso encontrar...
E no reflexo dos teus olhos vejo o meu olhar Eu preciso mesmo de alguém
Que entenda o meu pensar
Mas com você eu descobri os mistérios de amar Encontrei o caminho certo
Onde jamais sonhei andar
Se foi sonho ou real Não importa mais
Mas foi errando que aprendi Hoje não sou mais igual Vi a tua luz me refletir Se foi nos erros que aprendi Não importa
Prá minhas dúvidas achei respostas No teu coração achei a direção O caminho certo prá razão
Estava tão longe e distante há mil passos do meu destino Não importa o que eu faça
Estou sempre com medo e fugindo Mas descobri na fraqueza
que a força vem com a certeza Que devo continuar
Meus espaços você ocupou Me mostrou a beleza do amor São coisas que eu não posso apagar São coisas que confundem
Antes que tudo isso se acabe Quero dizer por mais uma vez
Se foi sonho ou real Não importa mais
Mas foi errando que aprendi Hoje não sou mais igual Vi a tua luz me refletir E foi nos erros que aprendi Não importa
Prá minhas dúvidas achei respostas No teu coração achei a direção O caminho certo prá razão
DEIXE TE AMAR
Samuel Menezes
(Ensino Médio – 2º A – Matutino)
Tanto tempo faz a espera de você
muito tempo atrás eu queria te dizer
e você não acreditou nas minhas brincadeiras de dizer que eu te amo
de dizer que eu sou louco por você deixa eu te amar amor
cada dia mais,
sempre te dizer: te amo
tanto tempo faz a espera de você muito tempo atrás eu queria te dizer
E você não acreditou nas minhas brincadeiras de dizer que eu te amo De dizer que eu
sou louco por você Deixa eu te amar amor cada dia mais
Sempre te dizer
que você não acreditou em minhas brincadeiras de dizer que eu te amo de dizer que eu sou louco por você
deixa eu te amar amor cada dia mais,
sempre te dizer te amoooooo te amoooooo te querooooo te amo te quero
O AMOR O CÉU E AS ESTRELAS
Daniel Souza Lucena (Ensino Médio – 1º F - Noturno)
Há pessoas que dizem que quando Nasce um grande amor,
Nasce também uma estrela
Fiquei a pensar e nesse ínterim
Perguntei ao amor pra ele me responder com paixão Onde se manifesta
Estou nos olhares disse ele
Estou no cruzamento de duas almas No pulsar do coração
Por que quando você magoa sou eu E depois você perdoa também, sou eu
Tomei uma conclusão
Se é verdade que cada nova estrela, É um novo amor
FAÇA SUA HISTÓRIA
Rayane Conceição Ensino Médio – 1º B – Matutino)
Busquei na vida novas artes Escrevi meu próprio texto Em cada linha um desafio
Qual o argumento do meu sujeito Procuro equilíbrio
Entre razão e emoção Busquei novos caminhos E escolhi... O coração Busquei o amor
Amor prá ensinar _ novas culturas Amor prá pintar _ lindas pinturas Amor prá descobrir – novos caminhos Amor prá escrever _ meu próprio livro
Faça sua história
Começo meio e o fim há de chegar O tempo é agora
Prá decidir partir ou ficar É agora
ESCRAVIDÃO
Erildo Souza (Educação de Jovens e Adultos)
Quando eu via os portugueses Começava a tremer
Eu tinha grande certeza Que escravo eu iria ser Era tratado como animal Para trabalhar no canavial
Ganhava apenas pau, pano e pão Maldita época da escravidão Os grandes senhorzinhos
Levavam as escravas para o quarto Depois de nove meses
“Nascia” os filhos bastardos
Obrigado meu senhor Por dá fim naquele horror Depois do século XIX Comecei a ter valor
Passei a ser humano de verdade? Será que tenho dignidade? As vezes me vem a decepção Porque até hoje tem escravidão Escondido, mas ainda há
ARREPENDIMENTO
Daniel Souza Lucena (Ensino Médio – 1º F - Noturno)
Eu fazia tudo pra te ver dar um sorriso Era seu amante, seu amor, o seu amigo Mas agora estou sem você aqui do meu lado Olho para trás logo me vem o meu passado
Não, não, tá legal, mesmo triste, abatido Como você pode fazer isso comigo
Mas, o mundo gira a manhã leva o que é meu Eu não ligando que pena você perdeu
Eu sou um homem sério
Muito inteligente, quase nunca perco no final Mas nossa história foi uma página a parte E acabei me dando mal
Eu sou é mesmo antigo tipo mandar flores e até um cartão postal Diferente, amoroso a maioria paga pau
Ontem a noite eu vi
Um me liga seu, no meu aparelho de celular Dizendo que já tava totalmente perdida Coitadinha quer falar
Por isso agora eu vim te falar
CRIANDO LIBERDADE
Macivaldo Silva (Ensino Médio - 2º A - Matutino)
Será que tudo está perdido Sem direção pra eu caminhar Quero ser livre e viver a minha vida Do jeito que quero
Sem ninguém pra me dominar Não sou um ser sem razão Pois tenho cabeça pra pensar
Ah! Cadê aquela liberdade de se expressar Quero viver do meu jeito criando som e fúria
Será só imaginação
Acreditar que posso tudo nesse mundo cão Sem ninguém pra me dizer o que fazer Pois sei que mesmo com o errado Eu sei que vou aprender
Será que tudo está perdido Será só imaginação
Acreditar que posso tudo nesse mundo cão Eu penso não tenho limites
O SEU JEITO ME FAZ FELIZ
Gabriel Sampaio (Ensino Médio – 2º ano B – Matutino)
Eu olho para o céu tentando imaginar O que estás fazendo, onde você está Fecho os meus olhos, e vejo você Sorrindo tão linda.
Quantas vezes me pergunto, o que vou fazer Se por um acaso do destino, te perder Cada segundo ao seu lado
Me sinto tão bem, tão feliz
Você é exatamente, tudo o que eu sempre quis O seu jeito de falar, o seu jeito de sorrir
O seu jeito de me olhar, é o que me faz feliz Não sei nem te explicar, como tudo começou Sei que apenas palavras, somente palavras não pode descrever esse amor