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Tecnologia e educação a distância

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Academic year: 2021

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Aula

Tecnologia e educação a distância

Boa aula!

Objetivos de aprendizagem

Ao término desta aula, os alunos serão capazes de:

• compreender a situação atual da educação a distância;

• perceber as diferenças fundamentais dos modelos de educação a distância mais utilizados no Brasil;

• identificar as várias utilizações da tecnologia na educação a distância.

Caros(a) alunos(a),

Vamos começar nossa terceira aula?

Nesta Aula vamos discutir os recursos tecnológicos e a educação a distância. Discutiremos alguns modelos de educação a distância existentes no Brasil, bem como a avaliação na educação a distância. A avaliação é um dos pontos mais discutidos da educação a distância.

Vamos à aula, então!!!

Começaremos, analisando os objetivos e verificando as seções que serão desenvolvidas ao longo desta aula.

Bom trabalho!

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modelo totalmente via web

1 - Modelos de educação a distância existentes no Brasil: modelo via satélite

A educação a distância no Brasil existe há algumas décadas, mas se expandiu acentuadamente a partir da década de noventa. Atualmente vem se consolidando e sendo regulamentada, principalmente no ensino superior.

A educação a distância possui muitos críticos, principalmente entre os intelectuais ligados ao ensino superior público no Brasil.

O grande debate existente está sempre relacionado à qualidade do ensino oferecido na educação a distância. Considero que a educação a distância é de fato mais apropriada para adultos, ou seja, é mais apropriada para ser utilizada no ensino superior, na pós-graduação e na educação continuada (educação em serviço, por exemplo). A questão da qualidade ou não independe da modalidade a ser oferecida no ensino, pois esta é fruto de um esforço coletivo (professores e alunos) e pode ocorrer no ensino presencial e/ou a distância.

O ensino a distância pode trazer como consequência negativa o fato de não possibilitar o convívio escolar tão propício à aprendizagem, mas, por outro lado, tem um enorme alcance na democratização do ensino, permitindo a populações que, devido a posição geográfi ca (longe dos centros urbanos), nunca teriam acesso ao ensino superior, não pudessem estudar.

A questão da avaliação na educação a distância é o ponto mais nevrálgico a ser debatido, pois está intimamente ligada à qualidade e é apontada por muitos como um dos elementos mais falhos.

A avaliação é tão importante, que o Ministério da Educação, quando estabeleceu os termos de regulação desta modalidade de ensino, defi niu que as avaliações são obrigatoriamente presenciais, e no caso da pós-graduação, que o trabalho de conclusão de curso TCC seja individual e passe pela defesa.

Para a pós-graduação, tanto a prova como a obrigatoriedade de apresentação do TCC, são exigências mais rígidas do que as dos cursos presenciais.

Para compreendermos melhor o papel da avaliação na educação a distância no Brasil, devemos compreender os modelos de educação a distância existentes.

Para Moran (2009), existe uma diversidade de modelos:

[...] além de ter signifi cados, existem modelos

professor e outros com baixa interação. E não é fácil pensar em propostas que atendam a todas estas situações tão diferentes. Há um crescimento gigantesco dos cursos por satélite com teleaulas ao vivo e um tutor ou monitor presencial por sala, em polos, mais apoio da Internet e de tutoria online. Essas instituições estão crescendo rapidamente chegando a dezenas de milhares de alunos rapidamente. É um modelo que mantém a fi gura do professor e a fl exibilidade da autoaprendizagem. Há cursos que combinam material impresso, CD/DVD e Internet. Há cursos para poucos e muitos alunos; cursos com menos ou mais encontros presenciais (Moran, 2009, p. 55).

Primeiramente vou abordar o modelo dos cursos por satélite de teleaulas ao vivo, que segundo Moran (2009), possui um crescimento gigantesco.

De fato, esse modelo possui um crescimento expressivo, acredito que se deva contraditoriamente ao fato de poder ser considerado semipresencial, pois os alunos vão ao polo uma ou duas vezes na semana para assistir aula via satélite, ao vivo. Ainda há alguma resistência por parte de determinados alunos quanto a estudar totalmente a distância. Mesmo que nem todos consigam ter suas perguntas respondidas ao vivo pelo professor, os alunos têm a possibilidade de se encontrar presencialmente com o tutor e tirar dúvidas.

Nesse modelo, as perguntas podem ser feitas ao vivo e via satélite, por meio de uma câmera instalada na sala de aula, ou via internet, enviada pelo tutor local ao professor.

Obviamente que há variações, mas assim como Moran (2009) afirmou, o modelo tem “teleaulas ao vivo, um tutor ou monitor presencial por sala, nos polos, mais apoio da Internet e de tutoria online”.

Em geral são utilizadas três mídias ou três formas de comunicação do professor com o aluno: material impresso, aulas interativas ao vivo (via satélite) e internet (atividades desenvolvidas no ambiente virtual).

Figura 2 . Fonte pessoal.

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Figura 3 - Fonte: <http://goo.gl/5IuAnO>. Acesso em: 12 de maio 2017.

Aulas ao vivo via satélite: são aulas ministradas por um professor habilitado na disciplina, com transmissão via satélite, em tempo real. Durante as aulas o acadêmico poderá participar com perguntas ou comentários por meio da internet, enviadas pelo tutor local, ou ao vivo, dependendo da tecnologia disponível de cada instituição. Nas aulas em geral são expostos os conteúdos apresentados no material impresso e disponível no ambiente virtual de aprendizagem.

Na maioria das vezes as aulas são enriquecidas com vídeos, entrevistas, filmes, animações. Algumas instituições contam com equipes de produção dos materiais como vídeos com entrevistas em estúdio e até locações externas. A qualidade depende obviamente dos recursos tecnológicos utilizados.

Existem instituições que possuem equipamentos semelhantes aos de uma emissora de televisão.

Algumas instituições adotam de forma mais criteriosa trechos de filmes como, por exemplo, vídeos de domínio público e/ou produções próprias, enquanto outras utilizam trechos de filmes comerciais, sem muito critério. De qualquer forma as aulas via satélite são em geral consideradas mais atraentes que as aulas presenciais, ou seja, utilizam muito mais recursos tecnológicos do que as aulas presenciais. Existem instituições que “tentam imitar a televisão”, contratando professores que mais parecem atores ou ancoras de telejornais para ministrar as aulas.

O tempo de aula varia de 50 minutos a mais de 100, por disciplina, em cada dia de aula. Outra variação desse modelo é o fato de o professor que ministra a aula no estúdio não necessariamente ser o mesmo que escreve o material didático e que faz a tutoria eletrônica (tutoria no ambiente virtual).

Para o ministério da educação é importante que seja o mesmo professor, mas de uma instituição para a outra existem variações.

- Material Impresso: o material impresso é o suporte didático enviado aos polos para ser distribuído aos alunos. Esse material possui o conteúdo das aulas, ou seja, o conteúdo que o professor escreveu para a disciplina. O professor que escreve o material impresso, em muitos casos, é o mesmo que ministra as aulas. O conteúdo deve ser escrito em uma linguagem acessível aos acadêmicos, sem perder a cientificidade, o que em geral é uma difícil tarefa para os professores que estão acostumados a produzir textos acadêmicos para publicação.

Em geral as instituições estabelecem um contrato com o professor autor, onde se estabelece a cedência de direitos autorais do professor autor à instituição. Na maioria das instituições, os livros são publicados como tal, isto é, por editoras com número de ISBN e tudo mais.

Figura 4 - Fonte: <http://www.unisulvirtual.com.

br/blog/wp-content/uploads/2011/02/FOTOS- LIVROS-001.jpg>. Acesso em: 12 de maio 2017.

- Ambiente Virtual de Aprendizagem: é a denominação do ambiente virtual, em geral desenvolvido pelas próprias instituições, e que possui ferramentas de interação professor- aluno. De maneira geral, esses ambientes possuem ferramentas como chat, fórum, quadro de avisos (ou mural), textos básicos e complementares. Através dele os alunos têm acesso a outros materiais além do impresso, comunicam-se com o professor e tomam conhecimento do resultado de suas avaliações. O professor que faz a “tutoria eletrônica” pode ser o mesmo que escreve o material impresso e ministra as aulas via satélite. Em alguns casos existe um professor auxiliar.

Outros personagens deste cenário pedagógico: até o momento apresentamos três professores, no modelo via satélite: o que escreve, o que ministra aulas no estúdio e o que faz a tutoria eletrônica. Os critérios de avaliação do MEC que parece ver com bons olhos quando essas três funções são desempenhadas pelo mesmo professor. Se não as três, pelo menos a função de autor e expositor do conteúdo no estúdio.

A função de tutoria eletrônica em geral é dividida com outros professores da mesma área, pois como as instituições chegam a ter milhares de alunos na mesma turma, fica difícil para apenas um professor desempenhar a função. Alias, é esse o ponto mais frágil desse modelo, o número de alunos por professor, pois mesmo que a instituição possua muita tecnologia e várias possibilidades de interação professor/aluno, o número de perguntas que cada professor teria que responder para atender a todos os alunos de uma turma seria impossível, ou seja, grande parte dos alunos serão atendidos apenas pelo tutor local e pelo tutor eletrônico, que as vezes nem é seu professor, mas apenas um tutor graduado na área, contratado por um valor menor para desempenhar essa função.

O tutor local, nesse modelo, desenvolve importante função, e a capacitação e qualificação faz toda a diferença em relação à qualidade do ensino ofertado. Em geral é um profissional graduado na área que fica no polo acompanhando as aulas ao vivo com os alunos, aplica as avaliações, em alguns casos tira dúvidas do conteúdo em dias diferentes das aulas. Na maioria das instituições que adota esse modelo, o tutor também faz a correção das atividades e provas dos alunos, bem como acompanha o estágio. Esse profissional tem grande importância no processo de avaliação, e por isso voltaremos a falar sobre ele.

Quanto mais professores participam do processo de ensino e aprendizagem e principalmente da avaliação, mais difícil é a coerência entre o ensino e o processo de avaliação, aliás, a avaliação na educação a distância é o grande desafio na garantia da qualidade, como já mencionamos.

Existe ainda outro personagem nesse processo, que é o professor que realiza a chamada mediação da aula, enquanto ela

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ao conteúdo ou em relação ao número de dúvidas. Quando a pergunta é feita ao vivo, às vezes o mediador não pode intervir, mas mesmo assim pode questionar o tutor local se a pergunta e/ou comentário que será feito ao vivo é pertinente àquela aula.

Figura 5 - Fonte: <http://www.colegio-resgate.

com.br/Portal/conteudo/noticias/noticia.

php?tipo=3&id=236>. Acesso em: 15 de maio 2017.

Poucas instituições adotam a participação ao vivo, pois é sempre um risco do ponto de vista pedagógico, já que pode haver uma participação apenas para satisfazer o ego de alguém que queira aparecer na transmissão via satélite e que pouco contribuirá com o debate da aula, embora o problema das perguntas e comentários fora do contexto não seja exclusivo da educação a distância.

A AVALIAÇÃO NO MODELO VIA SATÉLITE A avaliação é o “calcanhar de Aquiles” da educação a distância. No modelo via satélite, um dos problemas evidentes quanto à avaliação é o fato de existirem muitos professores e tutores em um mesmo processo pedagógico.

Neste contexto a grande dificuldade é o critério de avaliação comum, pois o professor que dá aula e elabora a prova não é o mesmo que aplica e corrige. Em geral quem corrige as provas é o tutor local que possui pouco ou quase nenhum contato com o professor da disciplina. Ainda que o professor que deu a aula seja o mesmo que escreveu o material, e que ele interaja com os alunos no AVA, os gabaritos formulados por esse professor não conseguem traduzir com exatidão os critérios de avaliação.

Isso porque é necessário que existam questões abertas na prova, e gabarito para correção de questões abertas é suscetível de múltiplas interpretações.

Se considerarmos que nesse processo de ensino existe mais de dois personagens, ou seja, que professores e tutores diferentes ministrem aula, escrevam material, realizem a tutoria on-line e a tutoria presencial, a coerência entre os conteúdos ministrados e a definição dos critérios de correção é ainda mais difícil, senão impossível.

Os autores e os profissionais que formulam os projetos de educação a distância, das instituições que atuam na área, quando abordam o tema avaliação, discutem os tipos e modelos que devem ser adotados e não os problemas que podem comprometer em muito a avaliação.

Figura 6 - Fonte: <http://ensinodistancia.

wordpress.com/author/andreianunes/>. Acesso em:

16 de maio 2017.

Existe outro modelo totalmente via web, e que em geral combina a internet com o material impresso e vídeos que ficam no ambiente virtual de aprendizagem.

Material impresso: o material impresso, assim como no outro caso, é o suporte didático enviado aos polos para serem distribuídos aos alunos. Esse material traz o conteúdo das aulas, ou seja, o conteúdo que o professor escreveu para a disciplina. O mais comum é que o professor que escreve o material é o mesmo que grava os vídeos do portal e que acompanha as aulas no portal.

Nesse caso também é comum as instituições estabelecerem um contrato com o professor-autor, determinando a cedência de direitos autorais à instituição. Os materiais são publicados em livros.

Figura 7 - Fonte: <http://moduloacolhimento-desafi os.

blogspot.com/2009/12/ambientes-virtuais-como- aliados-na.html>. Acesso em: 17 maio 2017.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): é a denominação do ambiente virtual, em geral desenvolvido pelas próprias instituições, e que possui ferramentas de interação professor/aluno. O AVA é muito importante, pois será o único instrumento utilizado para entrar em contato com o professor. No modelo totalmente web, no ambiente virtual o aluno tem acesso aos textos, às atividades, assiste vídeos das aulas (quando os vídeos são disponibilizados no ambiente virtual), acessa suas notas, envia recado ao professor, realiza chat , posta dúvidas, acessa o planejamento do professor e

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acessa links importantes relacionados à aula. Sendo assim, esse componente do modelo pedagógico é o mais importante.

O grande diferencial do modelo totalmente via web é o fato de o estudante poder estudar a qualquer hora, em qualquer lugar, tendo que se dirigir ao polo apenas para realizar a avaliação.

AULAS TOTALMENTE VIA WEB

Nesse modelo, quando estão disponíveis, as aulas são gravadas e disponibilizadas no ambiente virtual e o aluno assiste a qualquer hora.

O modelo totalmente web é utilizado na Unigran Net.

No referencial de qualidade da educação a distância do MEC, cabe ao professor realizar a gestão acadêmica do processo de ensino- aprendizagem, em particular, motivar, orientar, acompanhar e avaliar os estudantes.

A Avaliação no Modelo Totalmente Web

No modelo totalmente web a avaliação possui os mesmos problemas da educação a distância, que é ter mais de uma pessoa envolvida no processo, e essas pessoas conseguirem uma afinação pedagógica e de critérios a serem adotados na avaliação do aluno. No modelo totalmente web normalmente tem um professor que elabora o texto, responde questões no portal, elabora e corrige provas. Só que na maioria das vezes esse professor divide ou até mesmo transfere a função da correção das provas para um tutor. Este segundo personagem torna-se necessário pelo número de alunos, sendo assim, apenas instituições que possuem um número pequeno de alunos por turma consegue dispensar a função do tutor auxiliar.

Quase acabando !!!!!

Vamos ao item “Retomando a Conversa Inicial”, fazer um breve resumo dos conteúdos estudados nesta terceira aula!?

Retomando a aula

Chegamos, assim, ao fi nal da terceira aula. Espero que vocês tenham compreendido os dois principais modelos de educação a distância existentes no Brasil e os diversos aspectos que compõem a organização da educação a distância, tais como material impresso, ambiente virtual de aprendizagem, função do professor e processo de avaliação.

KEARSLEY, Greg e : MOORE, Michael G. Educação a Distância. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007.

MORAN, Jose Manuel e VALENTE, Jose Armando.

Educação a Distância - Pontos e Contrapontos, São Paulo:

SUMMUS EBOOK,2001.

Vale a pena

Vale a pena ler

Site do GT de Didática da Anped: <http://gtdidatica.

sites.uol.com.br/index.htm>.

Site da Secretaria da Educação a Distância: <http://

www.seed.se.gov.br/index.asp>.

Site da UAB- Universidade Aberta do Brasil: <http://

www.uab.capes.gov.br/index.php>.

Vale a pena acessar

Obs: Não esqueçam! Em caso de dúvidas, acessem as ferramentas

“fórum” ou “quadro de avisos” para se comunicarem com o(a) professor(a).

Minhas anotações

1 - Modelos de Educação a distância existentes no Brasil: modelo via satélite

São utilizadas três mídias ou três formas de comunicação do professor com o aluno: material impresso, aulas interativcas ao vivo (via satélite) e internet (atividades desenvolvidas no ambiente virtual). Nesse modelo, as aulas são ministradas por um professor habilitado na disciplina, com transmissão via

sstélite, em tempo real. O acadêmico poderá participar com perguntas ou comentários por meio da internet, enviadas pelo tutor, ou ao vivo, dependendo da tecnologia disponível na instituição.

2 - Modelos de Educação a distância existentes no Brasil: modelo totalmente via web

Em geral combina internet com material impresso e vídeos que ficam no ambiente de aprendizagem. As aulas são gravadas e disponibilizadas no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e o aluno assiste a qualquer hora e em qualquer lugar. A diferença nesse modelo é que o acadêmico se dirige ao polo somente para realizar a avaliação presencial.

Referências

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