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Sensores Piezelétricos

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Sensores Piezelétricos

(2)

Introdução

O objetivo principal desta aula é o de apresentar os modelos mecânico e elétrico de sensores de aceleração bem como estudar seu comportamento quando em uso.

Tópicos abrangidos:

• Acelererômetros

- modelo mecânico

- amplificador de carga - sensores ICP

• Micro-Acelerômetros

(3)

Alguns acelerômetros MEMs

Aplicações Comerciais:

(4)

Acelerômetros MEMs: comuns em air bags

Aplicações Comerciais:

(5)

Aplicações Comerciais: (autotrônica)

(6)

Estudos de caso: Analog Devices ADXL203

http://www.analog.com/en/products/mems/mems-accelerometers/adxl203.html#product-overview

“estado do uso”

(7)

Estudos de caso: micro-acelerômetro / controle

“estado da arte”

Two-Mass MEMS Velocity Sensor: Internal Feedback Loop Design

IEEE SENSORS JOURNAL, VOL. 13, NO. 3, MARCH 2013 p.1003-1011

Ali Alshehri, Michael Kraft, and Paolo Gardonio

(8)

Introdução

O objetivo principal desta aula é o de apresentar os modelos mecânico e elétrico de sensores de aceleração bem como estudar seu comportamento quando em uso.

Tópicos abrangidos:

• Acelererômetros

- modelo mecânico

- amplificador de carga - sensores ICP

• Micro-Acelerômetros

(9)

Sensores

(10)

Piezo-resistivo

+ geometria simples, de construção facil e a baixo custo -calibração: quanto a temperatura e offset

Piezelétrico

+ faixa de freqüência útil aumenta com miniaturização - não pode medir baixa freq. ou DC

Capacitivos + mede DC

- sensível a outras fontes de capacitância

Principios:

Existem vários tipos de acelerômetros e micro-acelerômetros

Novos conceitos vêm sendo propostos: Acelerômetro de fibra óptica, Termo- acelerômetro, Acelerômetro-ressonante, etc.

Cada um deve ser aplicado dependendo da aplicação, seja um senso independente ou integrado em um micro-sistema

Neste curso vamos focar em:

(11)

Material Piezelétrico:

Piezo => do grego, espremer

quartzo

sensores de: força pressão aceleração

Princípio de funcionamento de sensores piezelétricos

Diferentes configurações / grandezaz

(12)

Alguns modelos:

Compressão isolada

Compressão simples

Cisalhamento

“Shear”

Cristal piezoelétrico

Massa Sísmica

Conector

• Material piezoelétrico gera altas sensibilidades e frequên- cias naturais para o sensor

• Fontes de inércia principais: base e massa sísmica

• Fontes de elasticidade: material piezoelétrico

• Fontes de dissipação: maioria estrutural

Acelerômetros Piezelétricos

(13)

Princípio de funcionamento de sensores piezelétricos

(14)

Alguns modelos comerciais

Modelo OrthoShear da Bruel & Kjaer

Extraído do Catálogo Master Bruel and Kjaer 1997

Acelerômetros Piezelétricos

(15)

Modelo DeltaShear da Bruel & Kjaer

Alguns modelos comerciais

Extraído do Catálogo Master Bruel and Kjaer 1997

Acelerômetros Piezelétricos

(16)

Acelerômetro Angular Kistler

Alguns modelos comerciais

Acelerômetros Piezelétricos

5mm

(17)

m - massa sísmica f(t)

mb - massa da base

fb (t) - força aplicada à base

f (t) - força aplicada à massa sísmica

k, c - rigidez e amortecimento do cristal

x, y - deslocamentos das massas

Do diagrama de corpo livre da massa sísmica: fb(t)

x y

cristal

Modelo Mecânico

k c

m

m b

) ( )

( )

(y x k y x f t c

y

m

Introduzindo z = y - x como o movimento relativo entre m e mb

f(t)

y

m

) (x y

k c(x y) x

m t

f z

k z c z

m ( )

f (t) - constante na maioria dos transdutores

m x- força inercial devido ao movimento imposto à base

(18)

x m t

f z

k z c z

m ( )

f(t) é á pré-carga, portanto cte.

Importante:

O acelerômetro é projetado para medir

Modelo Mecânico

x y

k c

m

m b t

oe j

X t

x( )

t oe j

Z t

z( )

Seja a base submetida a uma entrada deslocamento do tipo:

A resposta pode ser escrita como:

Onde a amplitude do movimento Zo

c j m k

a m c

j m k

X Zo m

2 0 2

2 0

Para obter a FT entre a entrada Z0 e X0 escrevemos:

(19)

) 0

( a

H Zo

) 2

1 ( )

( 2 2

r j

r k

m c

j m k

H m

k

r m

n

k Zo ma0

Ou seja, se o sinal proveniente do cristal é proporcional a deformação relativa entre base e massa sísmica, basta usar o acelerômetro bem abaixo de sua ressonância para que se tenha um sinal proporcional à aceleração desejada

Quando a freqência de excitação está bem abaixo da ressonância do acelerômetro, i.e., << n, …

FRF mecânica do acelerômetro !

Obs: convenção de sinal

Modelo Mecânico

(20)

Esta equação apresenta um erro máximo de 5 % para r < 0,2, ou seja:

Ou seja, a rigidez k domina as características dinâmicas do acelerômetro para valores de de no máximo n/5 da freqüência natural do acelerômetro. n/3

resulta em um erro de 10%.

n

b b

n

k m

m m

m m

*

 

1 1

k

Zo ma0 , n

A ressonância do acelerômetro (*n) é dada por:

Se a base é fixada rigidamente a estrutura, o valor de mb cresce e, portanto,

*n n.

Modelo Mecânico

(21)

Modelo

Eletro-Mecânico

(22)

O Modelo de Sensibilidade à Carga

V(t)

(23)

Características Elétricas de Sensores Piezoelétricos

Circuitos Básicos:

E q

C I q

E R I E R q

E L I E L q

Capacitância Resistência Indutância

O amplificador Operacional: (amp-op)

Eo G E1 E2 E2

E1 Eo

ganho do amp-op: G

(24)

Seguidor de Tensões:

Eo Ei

Amplificadores com ganho ≠ 1:

Ei

Ri Rf

E R

R E

o

f i

  i E R

R E

o

f i

i

1

sem inversão com inversão

Eo

Ei Eo

Ri Rf

Ei Eo Características Elétricas de Sensores Piezoelétricos

(25)

Onde:

q carga (C ou pC)

Sz Sensibilidade de carga à deslocamento (pC/m [Z])

Z movimento relativo do cristal

Obs: Sz é função do material piezoelétrico usado na

construção do sensor bem como das suas dimensões (A, l ) Necessidade: Relacionar q com a grandeza medida (g’s ou N)

Sabe-se que z = k a onde a é a aceleração. Logo:

q k S az S aq

Sq é a Sensibilidade à carga do transdutor. Suas unidades são dadas em pC/unidade (pC/g, pC/N, etc)

O Modelo de Sensibilidade à Carga

Carga gerada por um cristal piezoelétrico em compressão

ou cisalhamento: q S Zz

(26)

Modelo Elétrico:

E2 Eo

-

+ R1

Rf

-

+

Ct Cc Ca

Cf Ccal

R

q G1 G2

Transdutor Cabo Amplificador de Carga

Amplificador de Padronização Posição b

Equação diferencial para tensão de saída:

C a b E S

C E R

eq q eq

f

1

Onde:

C C

G C C C

eq f f C G

f

1 1

1

C = Ct + Cc + Ca

O Modelo de Sensibilidade à Carga

(27)

C a b E S

C E R

f q f

f

1

Equação simplificada:

Sv

Sv - Sensibilidade à tensão do

sistema de medida, composto pelo acelerômetro e amplificador de carga. Suas unidades são

volts/grandeza ( volts/g, volts/N )

f q f

q

v C

S C

b S S

1 *





Sq* - Sensibilidade à carga padronizada (Controlada por b e Cf )

b - converte Sq em Sq* igualando-se b à

sensibilidade nominal do transdutor, Sq* = 1, 10, 100 pc/Unidade para Sq = 0,1 - 1.0 ou 1.0 - 10, ou 10 - 100.

Cf - Capacitância de “feed-back”: gama de Sv

O Modelo de Sensibilidade à Carga

(28)

FRF para o Circuito do Transdutor

Assumindo-se:

t j

t j

e E E

e a a

o o

Temos a seguinte solução:

E j R C

j R C S a

o

f f f f

v o

1

Onde RfCf é a constante de tempo do circuito. Então, a FRF do circuito é definida por:

H E

S a

j R C j R C

T T

o e

v o

f f f f

( ) j

( )

1 1 2

T = RfCf

= p /2 - tan-1 (T) - ângulo de fase entre entrada e a saída

(29)

Graficamente:

0.1 1 10

0.1 1

0.1 1 10

0 50 100

T

MódulodeH()

0,707

6,0 dB / oitava

T

FasedeH()

45 o

(30)

O Seguidor de Tensões (ICP)

Circuito elétrico equivalente:

Transdutor

E1 R1 E

C R

q

-

+

C1

E2

Instrumentação

E E

R C

S

C a S a

E E

R C E E

q

v

1 1

1 1

2 1

 

Equações para o circuito:

(31)

FRF para o circuito:

H C E

S a

j R C j R C

j R C j R C

o q o

( )

1 1 1 1

1 1

Temos 02 constantes de tempo:

T = RC - Constante de Tempo Interna

T1 = R1C1- Controlada pelo Usuário

Vantagens do circuito com seguidor de tensões:

• Sensibilidade à tensão fixada pelo fabricante

• Capacitância do cabo não tem qualquer efeito na saída

• Sinais de saída com baixos níveis de ruído

• Baixas exigências de potência

• Conexão direta com maioria dos instrumentos de medida

• Requer pouco treinamento para uso

(32)

Características em Frequência:

0.1 1 10

0.1 1

0.1 1 10

0 50 100 150 200

T

T

Magnitude de H()Fase de H()

T1 = T T1 = 10 T

T1 = 1000 T

T1 = T T1 = 10 T

T1 = 1000 T

(33)

A FRF Global do Acelerômetro

Obtida levando-se efeitos mecânicos e elétricos em consideração de forma simultânea:

H j R C

j R C

E S a

f f f f

o v o

( )

1

 

H m

k r j r

Z a

o o

( )

1 2 2

Temos: H E

S a

j RC

j RC r j r

a o

v o

( )

1

1

1 2 2

onde: S S

C

m S

k C

v

q z

 







1 Sensibilidade Global em Volts / g

(34)

Graficamente:

0.5 1 1.5

1 10 4 0.001

0.01 0.1 1 10

He()

Hm()

Faixa útil

r = / n

|H a ()|

extensômetro

(35)

Curva típica de um sensor comercial

(36)

Fixação

como proceder com micro-sensores?

(37)

Alguns Cuidados

Efeito Tirbo-elétrico: A vibração do cabo pode gerar cargas por efeito tribo-elétrico.

Tensão induzida na presença de campos magnéticos

Momento de flexão pode ser transmitido pro sensor causando erros na medida

(38)

Estado da Arte

acelerômetro com

elemento viga

(39)

Acelerômetro Piezoelétrico Linear - Angular

Base

Poste

Vigas piezoelétricas

y

A B x

C D

+ + + + + + + + + + + + - - - - - - - -

1 2

A B

C D

Base ay (+)

- - - -

- - - - + + + + + +

+ + + + + +

1 2

A B

C D

Base az (+)

A, B, C, D

conexões elétricas

Distribuição de cargas nas piezovigas:

linear angular

(40)

S

D

transdutor unidade de carga

cabo

A

B C

D

E1

E2

Ea= Ss ay

Ea= Ss az

C1

C2

+ +

- + - +

- +

E q C

k a k

C S a S

E q

C

k a k

C S a S

A C

B D

y z

y z

y z

y z

1

1

1 2

1

1 2

2

2

1 2

2

3 4

/

/

Circuito elétrico:

Tensões de saída:

(41)

Tensões de saída:

S

D

transdutor unidade de carga

cabo

A

B C

D

E1

E2

Ea= Ss ay

Ea= Ss az

C1

C2

+ +

- + - +

- +

E E E S S a S S S a

E E E S S a S S S

a y z a y

y z z

1 2 1 3 4 2

2 1 3 1 2 4

( ) ( )

( ) ( )

Sa = 1000 mV / g S = 0,5, 5, 50 mV / rad / s2

Circuito elétrico:

(42)

Piezo-Resistivo

Principios:

Capacitivo

(43)

Calibração

(44)

• Nem sempre precisas

– danos – ambiente

– envelhecimento

Não considera outros elementos da cadeia

Cartas de Cablibração

(45)

Calibração de Sensores

É o processo no qual uma entrada conhecida é aplicada à um dado instrumento e sua resposta à esta entrada é medida a fim de se estabelecer as relações de entrada e saída para o instrumento e obter sua sensibilidade à tensão

Serão abordados os seguintes métodos:

• Calibração de sensores com entrada senoidal

• Calibração de sensores com entrada transiente

Estes procedimentos serão aplicados na calibração de acelerômetros e transdutores de força

(46)

Calibração de acelerômetros - entrada senoidal

Frequentemente chamada de calibração “back to back”

Sensibilidade do acelerômetro de referência deve ser mantida constante:

use um bom acel de calibração!

• Excitador de boa qualidade (armadura estável)

• Montagem adequada

(47)

Calibração de acelerômetros - entrada transiente

AC

AC

Osciloscópio Cilindro

de aço

Transdutor de força Acelerômetro

• Mais conhecida por calibração gravimétrica

• Tres etapas:

1-) Posicionamento da massa rígida sobre o transdutor de força

2-) Remoção súbta da massa rígida e posterior medição do sinal de força do transdutor de força: Emg

3-) Queda livre da massa rígida e

acelerômetro sobre o transdutor de força.

Medição de Ef e Ea

(48)

SEM0142 – Medidas Mecânicas

F mg W E

mg S

mg f

F E S

f f

a

g

E S

a a

F mg a

g





E S

E S

E S

f f

mg f

a a

S E

E E

a a

f

mg

Equacionamento

2a etapa:

3a etapa:

Então usando-se:

Ea Ef

Ea

Ef S

e

Emg

(49)

Calibração de acelerômetros - entrada senoidal

f = 159.15 H z a = 1g

159,15 0

1

0 0.063 0.126

-.707 0 .707

(50)

Calibração de Transdutores de Força - senoidal

AC Ea E AC

f

massa de calibração

P1 P2

k z

c z

mc

Wc + Ws ms

x

Diagrama de corpo livre para massa de calibração

(51)

c z k z m xc  m xs 

 

E H S m g m g x

f f f c s g





' ( ) 

Equação de movimento para o transdutor:

Tensões de saída para o transdutor de força e acelerômetro:

E H S x

a a ag



( ) 

E E

H S

H S m g m g S

S Wc Ws

f a

f f

a a

c s

f a

( ) ( )

( )

'

Razão de tensões elétricas:

Para mc >> ms:

S E

E

S

f W

f a

a c

- Ws

S = Sf / Sa - Wc Ef / Ea

(52)

Calibração de Transdutores de Força - transiente

massa de calibração

AC Ea Ef AC

f (t)

mt

mc Martelo de Impacto

a

Neste caso, a tensão de saída é dada por:

E m S

m m H F S H F

f

f

f f f

2

1 2

( ) * ( ) S m

m m S

f f

*

2

1 2

(53)

H j T

j T r j r

f

f f

( )

 

1

1

1 2 2

E H S x

a a a g



( ) 

S H E

E

S W

E E

S

f a W

H

f a

a c

f a

a

f c

*

( )

( )

 

E também:

Para o acelerômetro:

E H

H

S

S m g E

f

f a

f a

c a

( )

( )

*

De acordo com a segunda lei de Newton:

Obtem-se finalmente:

Referências

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