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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ UNINOVAFAPI CURSO: NUTRIÇÃO MARÍLIA CALDAS DE AGUIAR

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Academic year: 2022

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ – UNINOVAFAPI

CURSO: NUTRIÇÃO

MARÍLIA CALDAS DE AGUIAR

HÁBITOS ALIMENTARES NA PRIMEIRA INFÂNCIA: REVISÃO DE LITERATURA

TERESINA-PI DEZEMBRO 2018

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MARÍLIA CALDAS DE AGUIAR

HÁBITOS ALIMENTARES NA PRIMEIRA INFÂNCIA: REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Nutrição do Centro Universitário Uninovafapi, como pré-requisito para obtenção do título de bacharel em Nutrição.

Orientadora: Prof.ª Me. Theonas Gomes Pereira

TERESINA-PI DEZEMBRO 2018

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A282h Aguiar, Marília Caldas de.

Hábitos alimentares na primeira infância: revisão de literatura / Marília Caldas de Aguiar. – Teresina: Uninovafapi, 2018.

Orientador (a): Prof. Me. Theonas Gomes Pereira. Centro Universitário UNINOVAFAPI, 2018.

22. p.; il. 23cm.

Monografia (Graduação em Nutrição) – Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina, 2018.

1. Comportamento alimentar. 2. Primeira infância. 3. Saúde da criança. 4. Alimentação. 5. Estado nutricional. I.Título. II. Pereira, Theonas Gomes.

CDD 649.33 FICHA CATALOGRÁFICA

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HÁBITOS ALIMENTARES NA PRIMEIRA INFÂNCIA: REVISÃO DE LITERATURA

AGUIAR, Marília Caldas1; PEREIRA, Theonas Gomes2; ALBERTO, Norma Sueli Marques da Costa²; VASCONCELOS, Sheila Maria de³; UNINOVAFAPI, Centro Universitário.

RESUMO

Introdução: No Brasil, o período considerado como primeira infância se refere a crianças de zero a seis anos de idade, sendo que estas equivalem a 11% da população brasileira e que cerca de 56% delas vivem com famílias que possuem renda mensal abaixo da linha da pobreza. Crianças desfavorecidas economicamente podem estar mais expostas a doenças, a um ambiente psicossocial de risco para o seu desenvolvimento e a carências nutricionais. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura com o intuito de investigar os hábitos alimentares durante a primeira infância, bem como descrever a promoção de práticas saudáveis relacionadas com a alimentação de crianças nessa fase da vida designada primeira infância. Metodologia: A presente pesquisa consiste num estudo de revisão sistemática de artigos científicos, utilizando como descritores não controlados e suas combinações em língua portuguesa: “comportamento alimentar”, “primeira infância”, “saúde da criança”, “alimentação” e “estado nutricional”, no período de 2008 a 2018. Após a consulta à base de dados do SCIELO – Scientific Electronic Library Online – e a aplicação das estratégias de busca, foram lidos os títulos e os resumos de 51 (cinquenta e um) trabalhos encontrados. Resultados: Os estudos foram classificados em 3 grupos: Hábito, prática e padrão de consumo, Conhecimento materno/paterno e a formação do hábito alimentar na criança e Aconselhamento nutricional. Os hábitos alimentares podem ser influenciados por fatores socioeconômicos, nomeadamente o conhecimento por parte dos pais sobre a alimentação saudável, por fatores ambientais, tais como alimentação e atividade física, bem como por atitudes educacionais para crianças e pais e aconselhamento nutricional.

Conclusão: O estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis deve ser estimulado precocemente na vida do indivíduo. Os hábitos alimentares podem mudar substancialmente durante o crescimento, contudo, o registro e a importância do primeiro aprendizado e algumas formas sociais aprendidas permanecem ao longo do ciclo vital. Assim, verifica-se a relevância de se realizar trabalhos de aconselhamento nutricional com os pais das crianças na primeira infância, e não apenas realizar trabalhos cujo foco seja a criança.

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Palavras-chave: “Comportamento alimentar”, “primeira infância”, “saúde da criança”,

“alimentação” e “estado nutricional”.

1Graduanda do 8º período do curso de Nutrição do Centro Universitário UNINOVAFAPI

2 Professora Mestre em Políticas Públicas (UFPI) do Curso de Nutrição do Centro Universitário Uninovafapi

³ Professora Mestre em Saúde da Família (UNINOVAFAPI) do Curso de Nutrição do Centro Universitário Uninovafapi

ABSTRACT

Introduction: In Brazil, the period considered as early childhood refers to children from birth to six years old, being that these are equivalent to 11% of the Brazilian population, and that about 56% of them live with families that have a monthly income below the poverty line. Economically disadvantaged children may be more exposed to diseases, to a risky psychosocial environment for their development and to nutritional deficiencies. Objective:

Conduct a systematic review of the literature in order to investigate the eating habits during early childhood, as well as to describe the promotion of healthy practices related to the feeding of children in this stage of life called early childhood. Methodology: The present research consists of a systematic review of scientific articles, using as keywords and their combinations in Portuguese language: “food behavior”,” early childhood”, “child health”,

“eating” and “nutritional status”, in the period from 2008 to 2018. After consulting the SCIELO – Scientific Electronic Library Online – database and the application of search strategies, the titles and summaries of 51 (fifty one) papers found were read. Results: The studies were classified into 3 groups: Habit, practice and pattern of consumption, Maternal / paternal knowledge and the formation of eating habits in children and Nutrition counseling.

Eating habits can be influenced by socioeconomic factors, such as parents' knowledge about healthy eating, by environmental factors, such as eating and physical activity, as well as educational attitudes for children and parents and nutritional counseling. Conclusion: The establishment of healthy eating habits should be stimulated early in the life of the individual.

Eating habits may change substantially during growth, however, the record and importance of early learning and some learned social forms remain throughout the life cycle. Therefore, it is possible to verify the relevance of performing nutritional counseling work with the parents of children in early childhood, and not just limited to the performance of works focused on the child

Keywords: “Feeding behavior”, “early childhood”, “child health”, “eating” and “nutritional status”

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INTRODUÇÃO

A fase da infância apresenta aspetos importantes para a formação de hábitos e práticas comportamentais em geral e, especificamente, alimentares. Inserida no contexto familiar, a criança começa a formar e a internalizar os padrões de comportamento alimentar em termos de escolha e quantidade de alimentos, horário e ambiente das refeições. Trata-se de um processo que se inicia nesta fase e se estende por todas as demais fases do ciclo de vida. A população infantil é também atingida por uma transição nutricional que se caracteriza atualmente pelo aumento do consumo de alimentos ricos em gordura, sal e açúcares refinados e pobres em micronutrientes e fibras, tais como refrigerantes, lanches tipo fast food, balas, chocolates, frituras e sorvetes, entre outros (YOKOTA et al., 2010).

Os hábitos alimentares na infância devem ser capazes de fornecer uma quantidade de alimentos suficiente e com qualidade nutricional e sanitária, a fim de atender às necessidades nutricionais das crianças e garantir o desenvolvimento do seu potencial máximo. A alimentação adequada na infância contribui para o estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis, os quais se refletirão não apenas em curto prazo, mas também na vida adulta (CARVALHO et al., 2018).

O estado nutricional caracterizado pelo equilíbrio entre a necessidade e a oferta de nutrientes está intimamente ligado à saúde da criança, influenciando o seu processo de crescimento e a sua evolução clínica. A intervenção na promoção de hábitos alimentares saudáveis deve ser enfatizada durante a infância, para que estes permaneçam ao longo da vida. Um estilo de vida saudável precisa ser introduzido de forma gradual e mantido durante a infância, priorizando a formação de hábitos alimentares adequados mediante estratégias de educação nutricional (BERTIN et al., 2010).

Reconhece-se atualmente que uma alimentação saudável durante a infância é duplamente benéfica na medida em que, por um lado, facilita o desenvolvimento intelectual e o crescimento adequado para a idade e, por outro, previne uma série de patologias relacionadas com uma alimentação incorreta e desequilibrada, nomeadamente a anemia, a obesidade, a desnutrição, as cáries dentárias e o atraso de crescimento, entre outras.

Especificamente na faixa etária pediátrica, as famílias têm um grande impacto na saúde global das suas crianças, tendo em consideração que elas constituem o seu primeiro ambiente de aprendizagem. Também em termos alimentares, os pais se constituem como modelos e

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influenciam de diferentes formas o comportamento alimentar das crianças (APARÍCIO, 2010).

No Brasil, o período considerado como primeira infância refere-se a crianças inseridas na faixa etária entre os zero e os seis anos de idade. Estas equivalem a 11% da população brasileira, e cerca de 56% delas vivem em famílias que possuem renda mensal abaixo da linha da pobreza. Crianças desfavorecidas economicamente ficam mais propensas à exposição a doenças, a um ambiente psicossocial de risco para o seu desenvolvimento e a carências nutricionais (MORAIS et al., 2015).

Sabe-se que a formação dos hábitos alimentares inicia-se a partir da gestação e da amamentação, sofrendo mudanças de acordo com os fatores fisiológicos e ambientais aos quais as crianças serão expostas durante a infância. Sendo portanto a infância o momento de formação dos hábitos alimentares, esse fato justifica a importância atribuída à educação nutricional, visando à promoção da saúde e à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis nos indivíduos na fase adulta.

De fato, nos dias de hoje, as crianças comem pouco dos alimentos que deveriam e excessivamente daqueles que não deveriam. É cada vez maior o interesse por alguns alimentos muito calóricos, deixando de lado os alimentos ricos em micronutrientes como as frutas e as hortaliças. Por outro lado, a televisão também influencia os hábitos alimentares das crianças no sentido de reforçar uma tendência à preferência por alimentos doces e gordurosos, no entanto, no que concerne ao consumo de alimentos com baixo teor de gordura, a televisão não causa muita interferência (LANES et al., 2012).

Diante do exposto, o objetivo da presente pesquisa foi realizar uma revisão sistemática da literatura para investigar os hábitos alimentares durante a primeira infância, bem como descrever a promoção de práticas saudáveis relacionadas com a alimentação de crianças na primeira infância.

METODOLOGIA

A presente pesquisa consiste num estudo de revisão sistemática, que é um tipo de estudo retrospectivo e secundário, ou seja, a revisão é usualmente desenhada e conduzida após a publicação de muitos estudos experimentais sobre um tema.

Para identificar os artigos acerca do assunto, realizou-se uma busca na base de dados Scielo – Scientific Electronic Library Online – Scielo, no mês de novembro de 2018, sobre os artigos publicados no período compreendido entre 2008 e 2018. Foram utilizados, para a

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busca dos artigos, os seguintes descritores não controlados e suas combinações em língua portuguesa: “comportamento alimentar”, “primeira infância”, “saúde da criança”,

“alimentação” e “estado nutricional”, tais descritores foram utilizados de forma isolada e combinada durante as buscas na base de dados acessada.

Para a inclusão dos artigos foram empregados os seguintes critérios: estudos observacionais de saúde investigada por meio de pergunta autoaplicada ou aplicada pelo entrevistador, ou seja, uso de questionários, além de estudos de revisão com população-alvo constituída por crianças, realizados em cenários do território brasileiro, publicados em periódicos na língua portuguesa no período correspondente aos últimos dez anos (2008 a 2018) e com textos disponíveis na íntegra. Foram excluídos do estudo artigos que fugiram da temática da presente revisão.

Após a consulta à base de dados e a aplicação das estratégias de busca, foram lidos todos os títulos e os resumos de cinquenta e um (51) trabalhos encontrados. Nos casos em que a leitura do resumo não era suficiente para se estabelecer se o artigo deveria ser incluído, considerando-se os critérios de inclusão definidos, o artigo era lido na íntegra para se determinar a sua elegibilidade. Quando o resumo era suficiente, os artigos eram selecionados e era então obtida a versão integral para confirmação de elegibilidade e inclusão no estudo.

Todos os estudos incluídos nesta revisão estavam indexados na base de dados Scielo.

Para a extração dos dados dos artigos escolhidos, elaborou-se um instrumento contendo as seguintes informações: autores/ ano de publicação, objetivo do estudo, métodos utilizados e resultados encontrados. Esses dados foram organizados em forma de tabela para exploração e discussão dos resultados. Após essa etapa, os estudos foram separados por temas classificados da seguinte forma: Quadro 1 – Hábito, prática e padrão de consumo, Quadro 2 – Conhecimento materno/paterno e a formação do hábito alimentar na criança e Quadro 3 – Aconselhamento nutricional.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os hábitos alimentares podem ser influenciados por fatores socioeconômicos, tais como o conhecimento dos pais sobre a alimentação saudável, fatores ambientais, nomeadamente alimentação e atividade física, por atitudes educacionais para crianças e pais e, por fim, aconselhamento nutricional.

A estratégia de pesquisa descrita na Figura 1 encontrou cinquenta e um (51) artigos relacionados com o tema. Destes artigos, vinte e quatro (24) foram classificados como

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Artigos excluídos após aplicação dos critérios de exclusão

Nº: 11

Estudos incluídos na revisão Nº: 13

potencialmente elegíveis. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram descartados onze (11) artigos, pelo que, consequentemente, foram treze (13) os estudos incluídos na presente revisão.

FIGURA 1 – Fluxograma da estratégia de busca para seleção dos artigos incluídos na revisão – Teresina (PI), 2018.

Fonte: Scientific Electronic Library Online – Scielo

Os quadros contêm os artigos incluídos na presente revisão e mostram informações gerais sobre cada pesquisa selecionada. Em relação às características metodológicas dos estudos, pode-se notar que, dos treze artigos selecionados, cinco tratavam de estudos realizados por meio da aplicação de questionários e oito usaram como metodologia a revisão da literatura.

Quadro 1 - Artigos publicados no período entre 2008 e 2018 abordando o hábito alimentar, as práticas e o padrão de consumo. Teresina-PI, 2018.

AUTOR/ANO TÍTULO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS

D´INNOCENZO S et al., 2011.

Condições socioeconômicas

e padrões

alimentares de crianças de 4 a 11 anos: estudo SCAALA Salvador/ Bahia.

Identificar os

padrões de

consumo alimentar de crianças de 4 a 11 anos, residentes na cidade de Salvador – Bahia, com foco na exploração da relação entre fatores

socioeconômicos e demográficos das crianças e das suas

Estudo transversal, realizado em Salvador, capital da Bahia, Nordeste.

Amostra composta por 1445 crianças. Foi aplicado inquérito domiciliar desenvolvido pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia e Questionário de Frequência Alimentar semi quantitativo, aplicado às mães ou responsáveis pelas crianças.

A caracterização dos padrões alimentares das crianças diverge segundo as condições socioeconômicas.

Identificou-se que quanto maior o indicador socioeconômico, menor a tendência de as crianças consumirem frituras, doces, salgadinhos e refrigerante/

suco artificial, embora a associação não tenha sido significante.

Artigos potencialmente elegíveis Nº: 24

Estudos identificados a partir de busca nas bases de dados

SCIELO: 51

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9

TOMADA;

FERREIRA;

REGO, 2015.

MADRUGA, S.W et al., 2011

RINALDI, A E.

M et al., 2008

PONTES, T.E et al., 2009

FREITAS, A.S.S et al., 2009

Diminuição do apetite de causa não orgânica na primeira infância.

Manutenção dos padrões

alimentares da infância à adolescência.

Contribuições das práticas alimentares e inatividade física para o excesso de peso infantil.

Orientação nutricional de crianças e adolescentes e os novos padrões de consumo:

propagandas, embalagens e rótulos.

Obesidade infantil:

Influência de hábitos

alimentares

famílias e os padrões

alimentares identificados.

Refletir sobre as dificuldades alimentares que

ocorrem na

primeira infância, apresentando 4

casos de

diminuição do apetite de causa não orgânica.

Revisar a literatura científica sobre a continuidade dos padrões

alimentares da

infância à

adolescência.

Revisar estudos que abordam as práticas

alimentares atuais e o padrão de atividade física como contribuintes para o excesso de peso na infância.

Compilar e debater conhecimentos sobre os rótulos, as embalagens e a divulgação e promoção de alimentos

processados que progressivamente passam a compor a dieta da população infanto-juvenil.

Realizar uma pesquisa sobre a influência dos hábitos alimentares na obesidade

Os casos clínicos descritos referem-se a crianças com idade cronológica entre os 13 e os 28 meses, referenciadas na Consulta de Nutrição Pediátrica de um hospital privado do Grande Porto, no primeiro trimestre do ano, por recusa alimentar, sem antecedentes clínicos relevantes nem patologias conhecidas.

Todos os dados foram recolhidos a partir de um protocolo definido aplicado, para o qual contribuiu a

entrevista aos

pais/cuidadores e a consulta do Boletim de Saúde Infantil e Juvenil da Direção-Geral de Saúde.

Foram realizadas pesquisas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Lilacs e SciELO utilizando os seguintes termos:

“tracking”, “dietary

patterns” e

“childhood/adolescence” e

sinônimos. Foram

encontrados 45 resumos e, após aplicação dos critérios de inclusão, 13 artigos foram incluídos.

Fontes de dados: Ovid Journals, Highwire e SciELO, com seleção de artigos originais e de revisão ao longo de dez anos (1997 a 2007), nas línguas portuguesa e inglesa.

Artigos nos bancos de dados eletrônicos Medline e SciELO nos últimos dez anos, nas línguas portuguesa e inglesa, utilizando os descritores

“criança”, “marketing”,

“hábitos alimentares”,

“televisão”, “educação em saúde”. Também foram consultados livros, textos recentes e artigos considerados relevantes para a realização dessa revisão.

Revisão da literatura

A breve análise da adequação nutricional, que teve por base a recolha de dados relativos à qualidade e quantidade de alimentos ingeridos pela criança ao longo do dia e integralmente presenciados pela mãe, permitiu acordo com as recomendações para a idade. Foi também transversal a todos os casos um aporte proteico diário excessivo face ao preconizado para a idade (entre 2 a 4,5 vezes superior).

A continuidade do padrão alimentar variou de fraca a moderada entre os períodos infância-infância e infância- adolescência. Parece não haver continuidade na adolescência.

Os dados sugerem uma influência considerável dos fatores ambientais, principalmente hábitos alimentares e inatividade física, no crescente aumento da prevalência de excesso de peso na população pediátrica.

Torna-se urgente a adoção de práticas preventivas com esclarecimento aos pais e familiares cujos filhos participam ativamente da sociedade de consumo, visando minimizar os efeitos deletérios da ingestão rotineira de alimentos obesogênicos.

Foi possível observar que, através da educação alimentar, pode-se prevenir o aumento da taxa de obesidade da população e,

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inadequados. infantil, bem com o risco que esta pode causar na vida adulta.

assim, reduzir bastante os gastos públicos com os problemas de saúde desencadeados pelo excesso de peso e sedentarismo na vida adulta.

Fonte: Scientific Electronic Library Online – Scielo.

O estudo de D´Innocenzo et al. (2011), no qual foram identificados os padrões de consumo alimentar de crianças de 4 a 11 anos, residentes na cidade de Salvador, revelou que a caracterização dos padrões alimentares das crianças diverge segundo as condições socioeconômicas, sendo influenciada pelas escolhas alimentares e pelo contexto social. A natureza social da alimentação expressa tanto escolhas individuais com base na influência familiar, quanto escolhas alimentares condicionadas pelas relações e pelo contexto social. A estrutura social cria condições para práticas que podem constranger ou facilitar as escolhas, o que se aplica também às práticas alimentares.

O estudo feito por Tomada, Ferreira e Rego (2015) destaca que o desenvolvimento das preferências alimentares é também influenciado pelo ambiente socioafetivo. Sem dúvida que a aceitação de um alimento/refeição é favorecida pelo estabelecimento de uma interação positiva entre a criança e o adulto, o que não acontece perante uma situação de alimentação forçada, de conflito e de tensão. O conhecimento das necessidades nutricionais e das particularidades das diferentes etapas de crescimento e desenvolvimento, aliado à sensibilidade acerca das repercussões que terão os hábitos alimentares adquiridos na infância no comportamento alimentar futuro são determinantes no planejamento de qualquer intervenção em idade pediátrica.

Considerando o contexto de conhecimento de necessidades nutricionais peculiares a cada criança, torna-se importante destacar que as crianças podem apresentar transtornos alimentares decorrentes da ingestão persistente de substâncias não nutritivas e inadequadas para o desenvolvimento infantil. O transtorno da alimentação da primeira infância inicia-se antes dos seis anos de idade e constitui-se como uma dificuldade por parte da criança em se alimentar adequadamente, levando a uma perda ponderal ou a uma falha em ganhar peso de forma apropriada (SILVA; MONTEIRO; FILGUEIRA, 2014).

Segundo Madruga et al. (2012), o percentual de indivíduos que mantêm o seu padrão alimentar positivo ou negativo ao longo da infância (zero a nove anos) e da adolescência (dez a dezenove anos) é variável de acordo com o grupo populacional. Hábitos alimentares, saudáveis ou não, adquiridos e consolidados na adolescência, possuem forte potencial de perpetuação na vida adulta. Isso é importante, considerando-se que se os padrões alimentares

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forem efetivamente estáveis da infância até à adolescência, medidas de incentivo a uma alimentação saudável deveriam priorizar a infância, desde os primeiros anos de vida.

O estilo de vida atual, resultante de um conjunto de fatores tais como a inserção da mulher no mercado de trabalho, a violência nas grandes cidades, o aumento da carga horária escolar, as refeições fora do domicílio e a ausência dos pais nas refeições, entre outros, pode contribuir para a instalação de hábitos alimentares prejudiciais, os quais se iniciam logo na primeira infância, com repercussões na saúde infantil e na vida adulta, gerando diversos distúrbios como, por exemplo, a obesidade (RINALDI et al., 2017).

Pontes et al. (2009) chamam a atenção para a formação dos hábitos alimentares a partir dos novos padrões de consumo alimentar. Como bem destacam os autores, a formação dos hábitos alimentares se processa gradualmente, principalmente durante a primeira infância, de forma que quaisquer inadequações devem ser retificadas no tempo apropriado sob orientação correta. A mídia televisiva tem participação ativa e majoritária nas atividades prosaicas infanto-juvenis; assim, os meios de comunicação acabam por desempenhar papel estruturador na construção e desconstrução de hábitos e práticas alimentares. Logo, a propaganda agrada às emoções, não ao intelecto, afetando mais profundamente crianças do que adultos; o falso conceito de alimento como algo que dá poder é perigoso, por permitir que as indústrias alimentícias explorem a vulnerabilidade das crianças.

A respeito desse aspeto, Freitas et al. (2009) realizaram uma pesquisa sobre a influência dos hábitos alimentares na obesidade infantil, bem como sobre o risco que esta pode causar na vida adulta. Por meio de revisão sistemática, mostraram que a obesidade na infância constitui um fator de risco para o surgimento de morbidades potencialmente mortais no adulto, tais como doenças cardiovasculares, hiperlipidemias, câncer colorretal, diabetes tipo 2, gota e artrite. Dentre várias outras consequências advindas da alimentação inadequada, que gera obesidade em crianças, este estudo destaca que as crianças obesas estão sujeitas a um severo estresse psicológico decorrente do estigma social, sendo também frequentes as complicações respiratórias e imunológicas e os distúrbios hormonais. Além disso, chama-se a atenção para um elemento que está frequentemente presente no cenário da amamentação ineficaz e que também se relaciona com o ganho excessivo de peso nos lactentes, o uso de fórmulas lácteas artificiais.

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12

Quadro 2 - Artigos publicados no período de 2008 a 2018 para a abordagem sobre o conhecimento materno/paterno e a formação do hábito alimentar na criança. Teresina-PI, 2018.

AUTOR/ANO TÍTULO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS Fatores Examinar a Os pais de crianças Especificamente, WARKENTIN et

al., 2017

FREITAS, A.S.S et al., 2009

COSTA, et al., 2012

associados à subestimação do status do peso da criança pelos pais.

Obesidade infantil:

Influência de hábitos

alimentares inadequados.

Conhecimento dos pais sobre alimentação:

construção e validação de um questionário sobre alimentação infantil.

prevalência da percepção errônea

dos pais

relativamente ao status do peso da criança em uma amostra brasileira e identificar fatores

socioeconômicos, antropométricos, comportamentais e dietéticos associados à subestimação do peso da criança pelos pais.

Realizar uma pesquisa sobre a influência dos hábitos

alimentares na obesidade infantil, bem com o risco que esta pode causar na vida adulta.

Descrever o processo de construção e validação de um questionário de avaliação de conhecimentos dos pais sobre alimentação infantil.

entre dois e oito

anos foram

elegíveis para participar deste estudo. Foram contatadas 48 escolas privadas nas cidades de São Paulo e Campinas, Brasil, e os contatos iniciais foram

acompanhados de uma reunião com o diretor e/ou coordenador.

Dessas 48, 14 aceitaram o convite para participar do estudo. Os pais responderam a um questionário de autorrelato, que avaliou

informações sociodemográficas, antropométricas, comportamentais e dietéticas.

.

Revisão da literatura

Participaram 559 pais de crianças de idade pré- escolar,

residentes no

centro de

Portugal. Foi aplicado o Questionário de Alimentação Infantil, que é um instrumento a ser aplicado a pais de crianças em idade pré-escolar e que

descobriu-se que 48,05%

dos pais classificaram erroneamente o peso de sua criança e os pais são vastamente mais propensos a subestimar (45,08%) do que superestimar (3%).

Nosso estudo revelou que quase metade dos pais subestimou o status do peso de suas crianças em idade pré-escolar e escolar, e que o risco de subestimação foi maior para crianças mais velhas e crianças do sexo masculino.

Foi possível observar que através da educação alimentar, pode-se prevenir o aumento da taxa de obesidade da população e, assim, reduzir bastante os gastos públicos com os problemas de saúde desencadeados pelo excesso de peso e o sedentarismo na vida adulta.

As propriedades

psicométricas do QAI certificam a sua qualidade enquanto ferramenta a utilizar nas atividades de promoção da saúde, dirigida à identificação das

necessidades de

(in)formação dos pais sobre alimentação infantil.

(15)

13

pretende

identificar os conhecimentos destes sobre alimentação infantil.

MARTINS ML, Conhecimentos Investigar na Trata-se de uma Os cuidados maternos HAACK A, 2012 maternos: literatura a revisão da exercem forte impacto sobre

influência na influência dos literatura, com a saúde da criança e têm introdução da conhecimentos ênfase nos grande influência na alimentação maternos na últimos 12 anos, formação de seus hábitos complementar. introdução da utilizando-se alimentares. Normalmente,

alimentação artigos científicos mães com hábitos complementar. publicados em alimentares inadequados revistas indexadas dificilmente irão estabelecer nas bases de uma alimentação infantil dados SciELO, adequada. A nutrição no Lilacs, Capes e início da vida afeta não Google Scholar, apenas o desenvolvimento nos idiomas cerebral, o crescimento e a português e composição corporal, mas inglês. Foram também a programação selecionados metabólica, tendo impacto estudos clínicos sobre doenças crônicas do randomizados, adulto.

observacionais, experimentais e epidemiológicos, entre outros, com significância estatística de 5%

Fonte: Scientific Electronic Library Online – Scielo.

Muitos pais, na maioria das vezes, não têm o cuidado necessário com a alimentação dos filhos, acabando, como resultado, por contribuir para hábitos alimentares cada vez menos saudáveis. O estudo de Warkentin et al. (2017) examinou a percepção errônea do status do peso da criança pelos pais. De acordo com o estudo, houve uma baixa concordância entre a percepção do status do peso manifestada pelos pais e os escores reais de IMC da criança, com base nos dados relatados. Descobriu-se que 48,05% dos pais classificaram erroneamente o peso de sua criança. A subestimação do status do peso da criança pelos pais descrita na amostra ocorreu mais comumente entre crianças acima de peso, obesas e extremamente obesas (92,51%), enquanto apenas um quarto dos pais subestimou o status do peso de suas crianças quando estas apresentavam peso normal. O estudo revelou que quase metade dos pais na amostra brasileira de pais subestimou o status do peso de suas crianças em idade pré- escolar e escolar, e que o risco de subestimação foi maior para crianças mais velhas e crianças do sexo masculino.

Nesse sentido, Costa, et al. (2012) realizaram um estudo acerca do conhecimento dos pais sobre alimentação infantil, utilizando o Questionário de Alimentação Infantil (QAI), que, segundo eles, é um instrumento a ser aplicado a pais de crianças em idade pré-escolar e que

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14

pretende identificar os conhecimentos sobre alimentação infantil. Perante os três grupos da amostra (mãe, pai e casal), e face aos pontos de corte efetuados, os resultados espelham conhecimentos bons do pai, seguido de conhecimentos insuficientes. A avaliação do nível de conhecimentos permite ainda perceber que o questionário avalia os aspetos comuns e não as diferenças numa amostra de homens e mulheres. As propriedades psicométricas do QAI certificam a sua qualidade enquanto ferramenta a ser utilizada nas atividades de promoção da saúde, dirigida à identificação das necessidades de (in)formação dos pais sobre alimentação infantil.

Considerando o estudo descrito, salienta-se que é necessário que os pais busquem cada vez mais o conhecimento a respeito da alimentação de suas crianças através de informações mais dirigidas às necessidades da família, sendo também fundamental que eles sejam capazes de tomar decisões mais adequadas no que diz respeito à alimentação das crianças.

Martins & Haack (2012) realizaram uma pesquisa sobre os conhecimentos maternos e a sua influência na introdução da alimentação complementar, tendo identificado que a inserção da mulher no mercado de trabalho e, consequentemente, a busca por instituições destinadas ao cuidado e educação de seus filhos pode causar impacto importante na alimentação dessas crianças. Normalmente, nessas instituições, os cardápios são monótonos, com predominância de leites artificiais, apresentando uma introdução precoce de açúcar, e com enlatados, embutidos e doces, entre outros alimentos industrializados.

Quadro 3 - Artigos publicados no período de 2008 a 2018 para abordagem sobre aconselhamento nutricional na primeira infância. Teresina-PI, 2018.

AUTOR/ANO TÍTULO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS

LANES, D.V.C.

2012

Estratégias lúdicas para a construção de hábitos

alimentares saudáveis na educação infantil.

Investigar as percepções de crianças da Educação Infantil acerca dos hábitos

alimentares saudáveis e, além disso, avaliar a eficácia de intervenções lúdicas.

O estudo foi dividido em 3 fases: pré e pós- teste, realizados através de recortes e colagens, e a intervenção, que ocorreu durante as aulas de educação

física em

atividades recreativas.

Com os resultados obtidos, verificou-se que as crianças não possuíam noções sobre hábitos alimentares saudáveis no pré-teste. Já no pós-teste, aumentou o índice de alimentos saudáveis e reduziu o dos que não são recomendados para uma alimentação adequada.

SILVA, K..J. et al., 2017

A força do

“hábito alimentar”:

referências conceituais para o

campo da

Alimentação e

Problematizar a ideia de hábito alimentar tal como vem sendo empregada no interior do campo da Alimentação e

Realizou-se busca na literatura pertinente

Considera-se que ao operar com conceitos que possibilitam ter em conta a complexidade (como concebida por Morin) que marca os hábitos alimentares, o próprio campo

(17)

15

Nutrição. Nutrição no Brasil, quando se trata de propor soluções para agravos à saúde associados a práticas

alimentares.

Analisar

criticamente o estado da arte da produção científica sobre as

da Alimentação e Nutrição poderá seguir mais fortalecido e mais autônomo na sua lida científica.

Como potencialidades da prática do aconselhamento nutricional destacam-se:

melhora no desempenho dos

CAMPOS A.A.O et al., 2014.

Aconselhamento nutricional de crianças menores de dois anos de idade:

potencialidades e obstáculos como desafios estratégicos.

práticas do aconselhamento em alimentação da criança menor de dois anos de idade, discutindo sobre as potencialidades e obstáculos enquanto desafios estratégicos para a implementação de práticas de alimentação saudável.

Trata-se de um

estudo de

natureza bibliográfica, tendo como

núcleo de

interesse o aconselhamento em alimentação infantil.

profissionais de saúde, adoção de práticas alimentares saudáveis pelos cuidadores e melhora no estado nutricional das crianças. Como obstáculos, ressalta-se: falta de capacitação dos cuidadores e profissionais quanto à alimentação complementar saudável e dificuldade quanto à prática do aconselhamento por profissionais de saúde.

Fonte: Scientific Electronic Library Online – Scielo.

Sabe-se que oferecer à criança alimentos que não o leite materno antes do sexto mês de vida é, em geral, desnecessário e pode deixar a criança mais vulnerável a diarreias, infecções respiratórias e desnutrição, que podem levar ao comprometimento do crescimento e do desenvolvimento mental e motor.

Os hábitos alimentares são adquiridos durante toda a vida, destacando-se os primeiros anos como um período muito importante para o estabelecimento de hábitos saudáveis que promovam a saúde do indivíduo. Nesse sentido, Lanes et al. (2012) investigaram as percepções de crianças da educação infantil acerca dos hábitos alimentares saudáveis e, além disso, avaliaram a eficácia de intervenções lúdicas. Observou-se que mesmo havendo mudanças positivas nas percepções dos alunos, alguns grupos alimentares, como as hortaliças, ainda não fazem parte da alimentação de mais da metade dessas crianças, o que é preocupante. Logo, o estudo destaca que faz-se necessária uma maior atenção para a temática da “alimentação saudável”. No mesmo estudo foi possível observar que o lúdico potencializou o conhecimento das crianças sobre hábitos alimentares saudáveis, percebendo-se por conseguinte que ele pode ser eficaz na educação nutricional e na promoção da saúde, facilitando a aprendizagem, para a faixa etária entre 3 e 5 anos, nas práticas escolares.

Percebe-se que compreender as práticas alimentares e corporais e as suas implicações sobre a saúde como questões na contemporaneidade significa estabelecer como problemas: a fome, a desnutrição, a obesidade, a anorexia, a bulimia e as compulsões alimentares desde a

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primeira infância, para que as crianças desde cedo pratiquem um comportamento alimentar adequado e para que isso tenha reflexo ao longo da vida (SILVA et al. 2017).

Em estudo de revisão realizado por Campos et al. (2014), se evidenciou que embora os obstáculos ainda existam e necessitem ser cuidadosamente trabalhados, a fim de se aprimorar o aconselhamento em alimentação da criança, as potencialidades presentes nesta prática superam esses entraves, evidenciando, portanto, a importância de inseri-las nas ações e serviços de saúde. Assim, verifica-se a relevância de se realizar trabalhos de aconselhamento nutricional com os pais das crianças na primeira infância, não se limitando apenas à realização de trabalhos cujo foco seja a criança, uma vez que, no contexto familiar de construção de hábitos alimentares, a figura dos pais tem-se mostrado fundamental para as escolhas alimentares da criança e, consequentemente, da família como um todo.

CONCLUSÃO

O hábito alimentar desenvolvido na infância é importante, pois é nessa primeira fase da vida que ocorre a introdução alimentar que poderá determinar os padrões alimentares em anos subsequentes. A formação do paladar das crianças possui componente genético e ambiental/social, que pode influenciar precocemente o padrão de alimentação que a criança irá reproduzir no transcorrer dos anos. O estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis deve ser estimulado precocemente na vida do indivíduo. Hábitos alimentares podem mudar substancialmente durante o crescimento, contudo, o registro e a importância do primeiro aprendizado e algumas formas sociais aprendidas permanecem ao longo do ciclo vital. Assim, verifica-se a relevância de se realizar trabalhos de aconselhamento nutricional com os pais das crianças de primeira infância, e não apenas realizar trabalhos focados somente na criança.

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