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CONVENÇÃO DE ROTERDÃ

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Academic year: 2021

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CONVENÇÃO DE ROTERDÃ

Seminário Nacional de Capacitação para a Convenção de Roterdã sobre o Procedimento de Consentimento Prévio Informado – PIC Aplicado a Certos Agrotóxicos e Substâncias Químicas Perigosas

Objeto de Comércio Internacional

Controle de importação/exportação de substâncias químicas perigosas

- Documento de Trabalho -

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SUMÁRIO

1. Introdução

1.1. Convenção de Roterdã

1.2. Seminário Nacional de Capacitação para a Convenção de Roterdã 2. Sistema Brasileiro de Controle de Importação e Exportação

2.1. Importação 2.2. Exportação

2.3. Despacho Aduaneiro de Exportação

2.4. Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior – ALICE Web

3. Atuação da área ambiental brasileira no controle do comércio exterior de substâncias químicas e resíduos perigosos.

4. A Convenção de Roterdã no Brasil

Anexos

I. Substâncias Químicas Sujeitas ao Procedimento de Consentimento Prévio Informado (Anexo III da Convenção)

II. Cronograma das Ações Brasileiras com Vistas à Implementação da Convenção. III. Convenção de Basiléia - Procedimentos para a Importação e Exportação de Resíduos IV. Programação do Seminário

V. Lista de Participantes VI. Glossário

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1. Introdução

O manejo ecologicamente seguro das substâncias químicas tóxicas, incluída a prevenção do tráfico internacional ilegal dos produtos tóxicos e perigosos consta do Capítulo 19, da Agenda 21, que reconhece que a utilização substancial de produtos químicos é essencial para alcançar os objetivos sociais e econômicos da comunidade mundial e as melhores práticas modernas demonstram que eles podem ser amplamente utilizados com boa relação custo - eficiência e com alto grau de segurança.

Para o atendimento ao Capítulo 19 da Agenda 21, foram propostas seis áreas de programas: expansão e aceleração da avaliação internacional dos riscos químicos; harmonização da classificação e da rotulagem dos produtos químicos; intercâmbio de informações sobre os produtos químicos tóxicos e os riscos químicos; implantação de programas de redução dos riscos; fortalecimento das capacidades e potenciais nacionais para o manejo dos produtos químicos; prevenção do tráfico internacional ilegal dos produtos tóxicos e perigosos.

No seu Capítulo 20, a Agenda 21 trata do manejo ambientalmente saudável dos resíduos perigosos, e também inclui a prevenção do tráfico internacional ilícito desses resíduos, com o objetivo geral de impedir, tanto quanto possível, e reduzir ao mínimo a produção de resíduos perigosos e submeter esses resíduos a um manejo que impeça que provoquem danos ao meio ambiente.

As atividades previstas nos Capítulos 19 e 20 estão estreitamente relacionadas com muitas das áreas de programas de outros capítulos e nelas repercutem, portanto, é preciso adotar uma abordagem geral integrada para tratar do manejo de produtos e resíduos perigosos e isto requer a cooperação e participação ativas da comunidade internacional, dos governos e da indústria.

Nesse contexto, foram desenvolvidas três Convenções que tratam do manejo ambientalmente saudável de substâncias químicas – a Convenção de Basiléia sobre o Controle do Movimento Transfronteiriço de Resíduos Perigosos e seu Depósito, a Convenção de Roterdã sobre o Procedimento de Consentimento Prévio Informado para o Comércio Internacional de Certas Substâncias Químicas e Agrotóxicos Perigosos e a Convenção de Estocolmo sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes que, juntas, oferecem os pilares para a construção do manejo global ecologicamente saudável das substâncias perigosas.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA patrocina os secretariados para a Convenção de Basiléia e para a de Estocolmo em Genebra, e juntamente com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação – FAO, o secretariado da Convenção de Roterdã, que está localizado em Genebra e em Roma.

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1.1. Convenção de Roterdã

A Convenção de Roterdã sobre o Procedimento de Consentimento Prévio Informado para o Comércio Internacional de Certas Substâncias Químicas e Agrotóxicos Perigosos – PIC foi adotada em setembro de 1998 e entrou em vigor em 24 de fevereiro de 2004, quando 50 países a ratificaram. . O Brasil assinou a Convenção em 1998 e aprovou seu texto por meio do Decreto Legislativo nº 197, de 7 de maio de 2004. A promulgação da Convenção de Roterdã no Brasil se deu através do Decreto nº 5.360, de 31 de janeiro de 2005.

A Convenção de Roterdã – PIC decorreu do Código Internacional de Conduta da FAO sobre a distribuição e uso de pesticidas, de 1985 e das Diretrizes de Londres, estabelecidas pelo PNUMA, em 1987, para o intercâmbio de informações no comércio internacional de substâncias químicas. A Convenção PIC objetiva o controle do movimento transfronteiriço de produtos químicos perigosos, baseado no princípio do consentimento prévio do país importador e na responsabilidade compartilhada no comércio internacional desses produtos. Atualmente, conforme o site1 da Convenção de Roterdã, 117 Partes a integram, e 39 substâncias selecionadas são abrangidas pela lista PIC (Anexo I), sendo a maioria de uso agrícola. As informações sobre as substâncias da lista PIC se encontram na Circular PIC, documento atualizado semestralmente pelo Secretariado da Convenção.

A Convenção PIC é operacionalizada pela Conferência das Partes – COP; Comitê de Revisão Química - CRC; e Secretariado.

A Conferência das Partes, instituída pela Convenção, é convocada conjuntamente pelo Diretor-Executivo do PNUMA e pelo Diretor-Geral da FAO. A COP mantém, sob revisão e avaliação permanentes, a implementação da Convenção e desempenha, dentre outras, as seguintes funções: a criação de órgãos subsidiários que considere necessários para a implementação da Convenção; a cooperação com organizações internacionais e órgãos inter-governamentais e não governamentais competentes; e a análise e adoção de qualquer ação adicional que venha a ser necessária para a realização dos objetivos da Convenção.

O Comitê de Revisão Química - CRC tem como principal função - a partir do exame das informações recebidas por meio de notificação de legislação proibitiva ou que restringe severamente o uso de determinada substância, recomendar a inclusão, ou não, da substância no Anexo III da Convenção. Cabe também ao CRC recomendar a exclusão de substâncias do Anexo III. O CRC elabora o Documento Orientador de Decisão (DGD), que é submetido à COP e disponibilizado às Partes, a fim de subsidiar suas respostas relativas ao consentimento sobre futuras importações das substâncias recém inseridas no Anexo III.

Os membros do Comitê de Revisão Química são designados pela Conferência das Partes, com base no critério da distribuição geográfica eqüitativa e levando em consideração, também, a necessidade de se manter um equilíbrio adequado entre Partes

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desenvolvidas e em desenvolvimento. O Comitê é composto por um número limitado de peritos em gerenciamento de substâncias químicas, designados por seus respectivos governos.

O Secretariado tem como atribuições, dentre outras, a organização das reuniões da Conferência das Partes e de seus órgãos subsidiários e a assistência às Partes, em particular aos países em desenvolvimento e aos países em transição econômica, mediante solicitação. As funções do secretariado são exercidas conjuntamente pelo Diretor Executivo do PNUMA e pelo Diretor Geral da FAO.

O texto da Convenção PIC é composto de um preâmbulo, de um corpo com 30 artigos e mais seis anexos, respectivamente:

Anexo I – Informações necessárias para notificações feitas em conformidade com o Artigo 5º (notificação de adoção de ação regulamentadora final);

Anexo II – Critérios para a inclusão de substâncias químicas proibidas ou severamente restritas no Anexo III;

Anexo III - Substâncias químicas sujeitas ao procedimento de consentimento prévio informado;

Anexo IV – Informações e critérios para a inclusão de formulações de agrotóxicos severamente perigosos no Anexo III;

Anexo V – Informações exigidas para as notificações de exportação; e Anexo VI - Solução de controvérsias.

1.2. Seminário Nacional de Capacitação para a Convenção de Roterdã

Visando expandir o conhecimento sobre a Convenção e, conseqüentemente, sobre os procedimentos previstos relacionados à importação e à exportação dos produtos químicos perigosos objetos da mesma, o Ministério do Meio Ambiente, ponto focal técnico brasileiro da Convenção, e o Secretariado da Convenção de Roterdã promoveram o Seminário Nacional de Capacitação para a Convenção de Roterdã, de 21 a 24 de maio de 2007, em Brasília (Anexo IV), com a participação de representantes de órgãos públicos e instituições privadas relacionadas ao comércio exterior de produtos químicos (Anexo V).

O evento buscou incrementar a cooperação nacional, por meio de discussões técnicas sobre a Convenção de Roterdã. O tema do evento foi o controle de importações / exportações de substâncias químicas perigosas, e teve como principal objetivo proporcionar aos participantes a compreensão dos requerimentos abrangidos pela Convenção e buscar estabelecer procedimentos para o seu cumprimento.

Como resultado final do seminário, além do treinamento em questão, foi elaborado o fluxo de informações e das interações entre os diferentes órgãos no sentido de incrementar as ações de implementação da Convenção de Roterdã no Brasil, bem como o cronograma de ações voltadas à sua implementação (Anexo II).

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2. Sistema brasileiro de controle de importação e exportação

O Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX, instituído pelo Decreto nº 660, de 1992, é um instrumento administrativo brasileiro que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único e eletrônico das informações.

O SISCOMEX promove a integração das atividades de todos os órgãos gestores do comércio exterior, eliminando controles paralelos e diminuindo significativamente o volume de documentos envolvidos nas operações. Torna mais ágil o processamento administrativo e permite o acompanhamento, orientação e controle das diversas etapas do processo exportador e importador. Sua implementação permitiu ganho em confiabilidade, redução de custos e burocracia, automação, rápido acesso a informações estatísticas e agilização de procedimentos.

As operações registradas neste Sistema são analisadas em tempo real, tanto pelos órgãos gestores, quanto pelos órgãos anuentes, que estabelecem regras específicas para o desembaraço de mercadorias dentro de sua área de competência.

O usuário pode registrar e fazer o acompanhamento das suas exportações e importações, receber mensagens e trocar informações com os órgãos responsáveis pelas autorizações e fiscalizações.

O acesso ao SISCOMEX pode ser efetuado a partir de qualquer computador conectado à internet do território nacional (bancos, corretoras, despachantes aduaneiros ou o próprio estabelecimento do usuário), bem como por meio de terminais instalados nos órgãos federais encarregados do controle do comércio exterior.

Os órgãos governamentais intervenientes no SISCOMEX classificam-se como:

Gestores: responsáveis pela administração, manutenção e aprimoramento do Sistema dentro de suas respectivas áreas de competência. São eles: - Receita Federal do Brasil (RFB), responsável pelas áreas aduaneira, fiscal e tributária; - Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), responsável pelas áreas administrativa e comercial; e - Banco Central do Brasil (BACEN), responsável pelas áreas financeira e cambial.

Anuentes: são todos aqueles órgãos que efetuam análise, dentro de sua área de competência, sobre determinadas operações de exportação ou importação para certos tipos de mercadorias, seja em razão do produto que se pretende comercializar, seja devido à natureza da operação em questão. Os anuentes estão interligados ao SISCOMEX, de modo a tornar mais ágil tal análise.

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2.1. Importação

O sistema administrativo das importações brasileiras encontra-se disciplinado pela Portaria MDIC/SECEX nº 35, de 24 de novembro de 2006, e compreende as seguintes modalidades:

a) Importações Dispensadas de Licenciamento;

b) Importações Sujeitas a Licenciamento Automático; e c) Importações Sujeitas a Licenciamento Não Automático.

Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de licenciamento, devendo o importador, ou seu representante legal, somente providenciar o registro da Declaração de Importação (DI) no SISCOMEX, com o objetivo de dar início aos procedimentos de Despacho Aduaneiro junto à unidade local da Secretaria da Receita Federal (SRF). Salvo exceções previstas na legislação, a DI somente pode ser registrada após a chegada da mercadoria no Brasil. (Fluxograma 1).

Fluxograma 1. Importações Dispensadas de Licenciamento

Antes de iniciar sua operação de importação, o interessado deve verificar se sua habilitação para utilizar o SISCOMEX será necessária e se a mesma está em vigor.

As importações sujeitas a licenciamento ocorrem nos casos em que a legislação exija a autorização prévia de órgãos específicos da Administração Pública do Brasil para a importação de determinadas mercadorias, ou quando condições específicas devam ser observadas. Nesses casos, o importador deve formular uma Licença de Importação (LI) no SISCOMEX, contendo as informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal pertinentes à operação que se pretenda realizar (Fluxograma 2). A LI deve ser registrada com a antecedência prevista na legislação, devendo ser observado que o embarque da mercadoria no exterior, salvo exceções previstas na legislação, somente pode ocorrer após a autorização do licenciamento. O prazo máximo para tramitação da LI é de 10 dias úteis, nos casos de Licenciamento Automático, e de 60 dias corridos no caso de Licenciamento Não

HABILITAÇÃO NO SISCOMEX CLASSIFICAÇÃO NCM TRATAMENTO ADMINISTRATIVO DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (DI) DESPACHO ADUANEIRO

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Automático, contados da data do registro no SISCOMEX. Via de regra, ambos os licenciamentos têm validade de 60 dias para fins de embarque da mercadoria no exterior.

Fluxograma 2. Importações Sujeitas a Licenciamento

A relação de produtos / operações sujeitas a licenciamento pode ser encontrada no módulo “Tratamento Administrativo” do SISCOMEX Importação, também disponibilizada no endereço eletrônico do MDIC (http://www.desenvolvimento.gov.br), onde encontram-se listados em função de sua classificação fiscal na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)2.

Após o registro, a LI apresenta o status “para análise”, o que significa que ela se encontra disponível para ser alocada no órgão anuente responsável. Depois de alocada, a LI assume o status “em análise”, indicando que ela já se encontra sob exame do órgão. As exigências eventualmente formuladas pelo órgão anuente são registradas no SISCOMEX para conhecimento e providências do importador, que, enquanto não as cumprir, encontrará sua LI com o status “em exigência”.

2 NCM: – trata-se de um código composto por seis dígitos harmonizados internacionalmente, e mais dois dígitos específicos do Mercosul.

HABILITAÇÃO NO SISCOMEX CLASSIFICAÇÃO DA NCM TRATAMENTO ADMINISTRATIVO LICENÇA DE IMPORTAÇÃO (LI) ÓRGÃO ANUENTE DECISÃO INDEFERIDO DEFERIDO DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (DI) DESPACHO ADUANEIRO EXIGÊNCIA EMBARQUE AUTORIZADO

Nos casos em que há necessidade de inspeção física

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Concluída a análise, o órgão anuente registra sua decisão no Sistema, com a indicação de Deferimento ou de Indeferimento. No caso de a LI estar sujeita à anuência de mais de um órgão, o importador deve aguardar a autorização de todos eles. Após a autorização de todos os órgãos anuentes, a mercadoria pode ser embarcada no exterior, e quando a mesma chegar ao Brasil deverá ser registrada a Declaração de Importação (DI).

Quando da elaboração da DI, o importador deverá informar o número da Licença de Importação, de forma que o SISCOMEX faça a vinculação da LI com a DI. Assim, ao registrar a DI no Sistema, os dados, já digitados por ocasião da elaboração da LI, serão automaticamente transferidos para a respectiva DI .

Devido às anuências prévias exigidas para alguns produtos, é importante que o exportador estrangeiro, antes do embarque das mercadorias, informe-se com o importador sobre os procedimentos necessários para o licenciamento.

Embora o importador seja o responsável pelo cumprimento das normas brasileiras, é necessário que o exportador preste todas as informações necessárias, especialmente detalhes técnicos do produto que vão definir não somente a correta classificação, como também a apuração de requisitos prévios dos órgãos anuentes.

A Licença de Importação conjuga informações referentes à mercadoria e à operação em cinco fichas: de informações básicas (referentes ao importador, país de procedência e unidades da Receita Federal do Brasil), do fornecedor, da mercadoria, da negociação e de informações complementares.

O despacho aduaneiro tem por finalidade verificar a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação vigente, com vistas ao desembaraço e entrega da mercadoria ao importador.

Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não ao pagamento do Imposto de Importação, deve ser submetida a despacho de importação, que é realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira à qual a mercadoria estiver sob controle.

Em geral, o despacho de importação é processado por meio da Declaração de Importação (DI), registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), nos termos da Instrução Normativa SRF nº 680/06. Entretanto, em algumas situações, o importador pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado, que pode se dar por meio do SISCOMEX ou por formulários específicos, conforme o caso.

O despacho aduaneiro de importação é dividido, basicamente, em duas categorias: o despacho para consumo e o despacho para admissão em regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas especiais.

O despacho para consumo ocorre quando as mercadorias ingressadas no País forem destinadas ao uso, pelo aparelho produtivo nacional, como insumos, matérias-primas, bens de produção e produtos intermediários, bem como quando forem destinadas ao consumo

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próprio e à revenda. O despacho para consumo visa, portanto, à nacionalização da mercadoria importada e a ele se aplica o regime comum de importação.

A maioria das mercadorias exportadas ou importadas é submetida ao despacho aduaneiro comum. Em algumas situações, no entanto, o interessado pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado.

A seleção parametrizada é a função no SISCOMEX por meio da qual, após o registro da Declaração de Importação, submete a mesma a procedimentos de conferência aduaneira de acordo com critérios previamente estabelecidos pela Coordenação Geral de Administração Aduaneira – COANA.

A Declaração de Importação será selecionada, após seu registro, para um dos seguintes canais de conferência aduaneira:

I-Verde - pelo qual o Sistema registrará o desembaraço automático da mercadoria, dispensados o exame documental, a verificação da mercadoria e o exame preliminar de valor;

II-Amarelo - pelo qual será realizado o exame documental e, não sendo constatada irregularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro, dispensada a verificação da mercadoria e o exame preliminar de valor;

III - Vermelho - pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada após a realização do exame documental e da verificação da mercadoria; ou

IV - Cinza - pelo qual o desembaraço somente será realizado após o exame documental, a verificação da mercadoria e o exame preliminar do valor aduaneiro, e desde que observados os demais requisitos estabelecidos em norma específica.

Portanto, conforme o canal de seleção parametrizada, a Declaração de Importação será objeto de exame documental, verificação da mercadoria e exame do valor aduaneiro.

O exame documental destina-se a constatar: a integridade dos documentos apresentados; a exatidão e correspondência das informações prestadas na declaração em relação àquelas constantes dos documentos que a instruem; o cumprimento dos requisitos de ordem legal ou regulamentar correspondentes aos regimes aduaneiro e de tributação solicitados; e o mérito de benefício fiscal pleiteado.

A verificação física destina-se a identificar e quantificar a mercadoria, bem como a determinar sua origem e classificação fiscal, devendo ser realizada, em qualquer situação, na presença do importador ou de seu representante legal.

O exame preliminar do valor declarado tem por objetivo verificar a existência dos documentos justificativos do valor aduaneiro declarado e a correspondência das informações neles contidas com aquelas prestadas na Declaração de Importação e na Declaração de Valor Aduaneiro – DVA. Este exame terá início somente após a apresentação da DVA no SISCOMEX. Deverá ser preenchida DVA para cada adição cujas mercadorias sejam objeto de controle de valor aduaneiro.

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2.2. Exportação

O Registro de Exportação (RE) é o conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria por meio de enquadramento específico. Obter o RE é o passo inicial da grande maioria das operações, excetuados, entretanto, os casos dispensados ou para os quais seja utilizada a Declaração Simplificada de Exportação – DSE.

O tratamento administrativo para a exportação é análogo ao da importação. As operações de exportação podem se classificar em Regime Comum (Fluxograma 3) ou Sujeita a Anuência Prévia (Fluxograma 4). No Regime Comum podem ser classificadas como: livre, proibida ou suspensa. Na Sujeita à Anuência Prévia, como: operações sujeitas a procedimentos especiais, venda de mercadoria usada, exportação temporária, sujeitas à cota, margem não sacada e sem retenção cambial, sem cobertura cambial, e mercadoria sujeita a anuência de órgão específico (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Ministério da Saúde - ANVISA/MS e outros).

Fluxograma 3. Exportação em Regime Comum - Livre

HABILITAÇÃO NO SISCOMEX CLASSIFICAÇÃO NCM TRATAMENTO ADMINISTRATIVO (RE) DECLARAÇÃO DE EXPORTAÇÃO DESPACHO ADUANEIRO

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Fluxograma 4. Exportação Sujeita a Anuência Prévia

2.3. Despacho Aduaneiro de Exportação

Trata-se do procedimento fiscal de desembaraço da mercadoria destinada ao exterior, com base nas informações contidas no Registro de Exportação (RE), na Nota Fiscal (primeira via) e nos dados disponíveis sobre a mercadoria para verificação das autoridades aduaneiras. O Despacho Aduaneiro de Exportação é processado por intermédio do SISCOMEX. No caso de exportações terrestres, lacustres ou fluviais, além da primeira via da Nota Fiscal, é necessária a apresentação do Conhecimento de Embarque e do Manifesto Internacional de Carga.

O Despacho Aduaneiro de Exportação tem por base a declaração formulada pelo exportador ou por seu mandatário (despachante aduaneiro ou empregado especificamente designado), também por intermédio do SISCOMEX. A Declaração para Despacho de Exportação (DDE), também conhecida como Solicitação de Despacho (SD), deverá ser apresentada à unidade da Receita Federal competente.

Ao final do procedimento, a Receita Federal, por meio do SISCOMEX, registra a “Averbação”, que consiste na confirmação do embarque da mercadoria ou sua transposição da fronteira.

2.4. Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior – ALICE Web

O Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet, denominado ALICE-Web, da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foi desenvolvido com vistas a modernizar as formas de acesso e a sistemática de disseminação dos dados estatísticos das exportações e importações brasileiras. É um sistema de consulta de acesso público.

O ALICE-Web é atualizado mensalmente, quando da divulgação da balança comercial, e tem por base os dados obtidos a partir do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), sistema que administra o comércio exterior brasileiro.

HABILITAÇÃO REGISTRO DE EXPORTAÇÃO (RE) Análise do(s) Anuente(s) Proibida ou suspensa Declaração de Exportação (DE) Indeferido ou Rejeitado Regime comum Livre Deferido ou Efetivado

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As informações do ALICE-Web são disponibilizadas mensalmente e acumuladas (desde janeiro de 1989 até o último mês divulgado).

Estão disponíveis para consulta, tanto para a exportação quanto para a importação, as seguintes informações: mercadoria; país; bloco econômico; unidade da federação (Estados e Distrito Federal); via de transporte; e porto.

O endereço eletrônico do Sistema Alice é http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br

3. Atuação da área ambiental brasileira no controle do comércio exterior de substâncias químicas e resíduos perigosos.

O Brasil é signatário de acordos internacionais que tratam do controle de determinadas substâncias químicas e resíduos perigosos. Nesse sentido, encontram-se consolidados procedimentos para a importação e exportação de substâncias químicas que necessitam do acompanhamento por parte do Governo Brasileiro, como o Protocolo de Montreal sobre Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (SDOs) e a Convenção de Basiléia que trata da movimentação transfronteiriça de resíduos perigosos e seu depósito. A movimentação transfronteiriça dos resíduos somente é permitida entre os países membros da Convenção de Basiléia, sendo vetada para os países não-membros e segue procedimento de importação via SISCOMEX. Para exportação, utiliza de mecanismo de notificação de exportação entre autoridades nacionais designadas (Anexo III).

Para o Protocolo de Montreal ocorre apenas o procedimento de importação, sendo o mesmo efetuado via SISCOMEX. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, é a autoridade anuente e responsável pela análise e deferimento, ou não, da licença de importação e, no âmbito da Convenção de Basiléia, pela notificação de exportação.

O Fluxograma 5 demonstra os procedimentos adotados no Brasil para a importação e exportação de substâncias químicas relacionadas a Acordos Internacionais.

Fluxograma 5: Importação e exportação de substâncias químicas

IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO

SISCOMEX Autoridade Nacional

Designada AND Importação permitida ou não Exportação permitida ou não

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4. A Convenção de Roterdã no Brasil

O Governo brasileiro aprovou a Convenção de Roterdã por meio do Decreto Legislativo nº 197, de 2004 e, através do Decreto nº 5.360, de 31 de janeiro de 2005 a promulgou.

No Brasil, há atualmente três autoridades nacionais designadas - AND: Ministério das Relações Exteriores (MRE) – ponto de contato oficial, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e IBAMA – órgão vinculado ao MMA e executor da Política Nacional de Meio Ambiente.

A efetiva implementação da Convenção requer o adequado fluxo de informações e coordenação em nível nacional, entre a Autoridade Nacional Designada e os outros atores dentro e fora do Governo.

Como primeira etapa, as autoridades necessitam ter um entendimento comum sobre os procedimentos da Convenção de Roterdã (CR), bem como identificar as interações necessárias. Neste sentido, devem ser clarificadas as obrigações e ações requeridas pela Parte; revistas as práticas usuais e procedimentos adotados para as ações e obrigações, bem como as medidas implementadas para os diversos responsáveis interagirem uns com os outros; e identificadas as lacunas e propostas de soluções, estabelecendo fluxogramas operacionais.

Os artigos da Convenção que envolvem procedimentos mais diretamente relacionados a importação e exportação, são os Artigos 10, 11, 12 e 13, os quais especificam obrigações e ações requeridas pelas Partes.

O Artigo 10 estabelece as obrigações relativas à importação de produtos químicos relacionados no Anexo III da Convenção. Impõe às Partes a implementação de medidas legais ou administrativas para decidir sobre a importação dessas substâncias químicas.

As Partes, ao receberem o Documento Orientador da Decisão, devem transmitir ao Secretariado, em até 9 meses, uma resposta sobre importações futuras da substância química em questão. Ao se modificar essa resposta, deve-se imediatamente encaminhar a nova resposta ao Secretariado.

O governo brasileiro atendeu plenamente à demanda estabelecida no Artigo 10, encaminhando ao Secretariado todas as decisões de importação para as substâncias do Anexo III.

As legislações brasileiras que subsidiaram as respostas de decisão de importação (formulário contendo a decisão para futuras importações de determinada substância do Anexo III,) encaminhadas ao Secretariado, são as seguintes: Lei nº 7.802/89 (agrotóxicos), Lei nº 4.797/65 (preservativos de madeira), Lei nº 9.055/95 (amianto). Outras normas são as Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, Resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e Portarias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.

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As consultas para a elaboração da resposta de decisão de importação para determinada substância são coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente (Autoridade Nacional Designada - AND), em processo de permanente consulta com os demais órgãos da administração (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, Ministério da Saúde - MS, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio - MDIC, Ministério das Relações Exteriores - MRE, Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, Ministério de Minas e Energia - MME, entre outros).

As ações realizadas para encaminhamento de resposta ao Secretariado consistem em levantamento das informações disponíveis sobre uma substância específica, como dados ecotoxicológicos e de saúde humana, que são coletados junto aos órgãos responsáveis por esta avaliação; verificação da legislação em vigor que trata da substância; e pesquisa sobre os diferentes usos da substância no país.

As decisões nacionais de importação deverão ser comunicadas às autoridades responsáveis pelo controle de importação, tais como oficiais de aduana, e aos importadores e produtores da substância, conforme estabelecido na Convenção.

Entretanto, não existe, até o momento, procedimento formal definido para comunicação das respostas de decisão de importação do governo brasileiro encaminhadas ao Secretariado junto aos interessados no país, inclusive quanto ao órgão responsável pelo sistema de comércio exterior. Contudo, algumas dessas substâncias já são controladas pelo órgão registrante conforme legislação, via SISCOMEX. Está em andamento, por meio de reuniões junto aos órgãos de registro e de comércio exterior, a elaboração de documento para a formalização e inclusão, junto ao SISCOMEX, das proibições, permissões com restrição ou permissão (decisão interina) adotadas pelo Brasil, referentes às substâncias constantes do Anexo III da Convenção de Roterdã.

Desse modo, as substâncias proibidas seriam automaticamente rejeitadas pelo SISCOMEX, inviabilizando sua importação e as substâncias com restrição seriam controladas via autorização de importação por meio de anuência da AND.

Outra obrigação constante do Artigo 10 da Convenção, é que a Parte assegure que a decisão nacional de importação seja aplicada igualmente à produção nacional para uso interno e importação de qualquer fonte, implicando em ações na área de regulação e controle nacionais sobre produção e uso internos.

A legislação brasileira referente a produtos agrotóxicos e preservativos de madeira exige o registro prévio à produção, uso, importação e exportação. Assim sendo, as substâncias puras ou formulações proibidas no Brasil e constantes do Anexo III, não têm permissão para sua importação e uso, e as que possuem registro são controladas pelos órgãos responsáveis por meio da autorização de importação, no caso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Saúde ou IBAMA (órgãos anuentes), via SISCOMEX. Essas legislações suportam legalmente o controle e monitoramento da produção interna, uso e importação de substâncias do Anexo III, classificadas como agrotóxicos ou preservativos de madeira, garantindo a neutralidade comercial estabelecida pela Convenção de Roterdã.

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Quanto às substâncias de uso industrial, existe legislação para alguns produtos específicos, não havendo norma geral para o registro prévio à produção, uso, importação e exportação, como já foi salientado existir no caso dos agrotóxicos e preservativos de madeira.

A AND recebe do Secretariado a cada seis meses via Circular PIC, todas as respostas de importação das demais Partes da Convenção para as substâncias do Anexo III, devendo disponibilizá-las a todos os interessados no país. Este procedimento estabelecido pela Convenção visa garantir que os envolvidos com exportação, ou controle de exportação, tenham as informações necessárias a fim de assegurar que as exportações não sejam realizadas em desacordo com as decisões da Parte importadora.

Para comunicar as respostas sobre importação de todas as Partes - recebidas via Circular PIC, aos interessados no país em exportar, ou para os responsáveis pelo controle da exportação, um procedimento está sendo estudado, tendo como base procedimentos já implementados no país para outras convenções internacionais, como por exemplo a Convenção de Basiléia, a Convenção Internacional sobre Comércio das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES e o Protocolo de Montreal. A CITES utiliza emissão de licença pelo IBAMA, concedendo previamente a autorização de exportação com validade de um ano e quantidade pré-estabelecida; o Protocolo de Montreal, que controla as substâncias destruidoras da camada de ozônio, por meio de cotas de importação via SISCOMEX; e a Convenção de Basiléia, que trata da movimentação transfronteiriça de resíduos perigosos e seu depósito, também opera o SISCOMEX para o controle desses produtos importados pelo Brasil. Já quanto à exportação, a Convenção de Basiléia utiliza de mecanismo de notificação de exportação entre autoridades nacionais designadas, não utilizando o sistema de controle de exportação.

Propõe-se também a divulgação semestral para os interessados, das respostas de importação dos países Partes da Convenção de Roterdã, por meio de comunicação entre a AND e as representações do setor privado, ou ainda a disponibilização na página da Web do MMA (AND).

De acordo com o Artigo 11, a Parte exportadora deverá estabelecer mecanismos legislativos e / ou administrativos que garantam que os exportadores não exportem substâncias para Partes importadoras, contrárias às suas decisões de importação. O prazo para esta comunicação é de no máximo seis meses depois que o Secretariado informa às Partes sobre as decisões de importação das Partes via Circular PIC.

O sistema atual do Governo Brasileiro para controlar e monitorar a importação das substâncias do Anexo III existente no país é o SISCOMEX, como já citado. Está em andamento junto ao SISCOMEX, o controle de exportação das substâncias do Anexo III da Convenção de Roterdã.

Ações propostas para a solução dessa lacuna são: identificação dos exportadores dos produtos do Anexo III; verificação da viabilidade de que, para esses produtos, o próprio sistema SISCOMEX, no caso de proibição (produto X país importador), possa cruzar a

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informação, bloqueando automaticamente a exportação e promoção de ação de informação ao exportador sobre a legislação do país importador.

Quando uma Parte falhar ao enviar uma resposta de importação ao Secretariado, ou enviar uma resposta provisória que não direciona importações futuras - Anexo IV da Circular PIC, a Parte exportadora deve garantir que a exportação não ocorra, exceto se: a substância estiver registrada como substância química na Parte importadora; a substância tenha sido, comprovadamente, utilizada ou importada pela Parte importadora e em relação a qual nenhuma ação regulamentadora no sentido de proibir seu uso tenha sido adotada; o exportador tiver solicitado e obtido consentimento explícito, quanto à importação, da AND da Parte importadora.

Ainda não está implementado procedimento de notificação para controle de exportação aplicada para casos onde Partes não submeteram uma decisão definitiva ou submeteram uma decisão provisória que não contém decisão interina de importação, no caso das substâncias do Anexo III.

As ações propostas no Seminário, para o efetivo cumprimento quanto à notificação de exportação, no caso de falha ou decisão provisória, foram: aprimorar os mecanismo de informação, para o exportador, das respostas de importação dos países; dar ciência ao exportador sobre suas responsabilidades no processo de exportação de um produto do Anexo III e promover a anuência prévia de exportação emitida pela AND; buscar a verificação, pelos exportadores, da existência de registro no país importador; e apresentação de documentação comprobatória no ato do pedido de exportação. No caso de produtos que não têm registro no país importador, a AND brasileira consultará a AND do país importador.

Conforme o Artigo 12, no caso de exportação de uma substância que tenha sido banida ou severamente restrita pela parte exportadora, deverá ser enviada uma notificação de exportação às Partes importadoras garantindo que informações sobre a substância estejam de acordo com o Anexo V da Convenção. Este procedimento se aplica às substâncias que não constam do Anexo III.

As notificações de exportação para substâncias banidas ou severamente restritas ainda não foram implementadas pelo Governo Brasileiro. Não existe formulário para notificação de exportação definido. No momento, está em elaboração uma proposta de formulário.

O procedimento de notificação de exportação utilizado pela Convenção de Basiléia, já implementado no Brasil, está em análise, podendo servir como modelo para a Convenção de Roterdã quanto às substâncias banidas ou severamente restritas que não constam do Anexo III.

Encontra-se também em elaboração um banco de dados das substâncias banidas ou severamente restritas, não constantes do Anexo III, que são exportadas pelo Brasil. As informações obtidas visam nortear os procedimentos para comunicação permanente entre a AND e os setores de controle de exportação, fabricantes, formuladores e exportadores dessas substâncias no país.

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Assim, propõe-se as seguintes ações para o atendimento pleno do Artigo 12: identificar os produtos que estão proibidos ou rigorosamente restringidos no Brasil e que são exportados; estabelecer um procedimento de envio de notificação de exportação entre as ANDs (Brasil e país importador); elaborar um formulário de notificação de exportação padrão; comunicar a lista de produtos, com a sua NCM específica, com restrição ou proibição no Brasil ao MDIC/SECEX, com a finalidade de obter a lista de exportadores desses produtos; e informar para os produtores/exportadores sobre a necessidade dessa notificação de exportação prévia e sobre os procedimentos previsto na Convenção (links, manuais, etc.).

Assim como as Partes exportadoras necessitam enviar uma notificação de exportação, as Partes importadoras deverão acusar o seu recebimento. O Brasil tem acusado o recebimento da notificação de exportação, sendo o mesmo realizado pela AND (MMA). Até o momento, o Brasil só tem recebido notificação de exportação dos países da União Européia, conforme quadro abaixo.

Ano 2004 2005 2006 2007 (abril) Confirmação de Recebimento de Notificação de Exportação 9 11 17 8

Países remetentes: países da União Européia

Principais produtos: Nonilfenol etoxilado, Tetracloreto de carbono, Endosulfan, Permetrina (várias concentrações).

De acordo com o previsto no Artigo 13, a Organização Mundial das Aduanas – OMA designou códigos específicos para substâncias ou grupos de substâncias listadas no Anexo III. Esses códigos entraram em vigor internacionalmente a partir de primeiro de janeiro de 2007.

A partir de janeiro de 2007, entrou em vigor no Brasil a nova versão da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), adaptada à IV Emenda do Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias, aprovada pelo Conselho de Cooperação Aduaneira (SH-2007). Assim, desde 01 de janeiro, o Brasil já adota a nova versão do SH.

Ainda conforme o artigo 13, as exportações de substâncias do Anexo III, assim como de substâncias banidas ou severamente restritas nacionalmente, obrigam as Partes a assegurar que os produtos tenham rotulagem com as informações adequadas a respeito dos perigos e riscos oferecidos pela substância à saúde humana e ao meio ambiente, bem como encaminhar a cada importador uma ficha de dados de segurança atualizada em formato reconhecido internacionalmente.

Em relação à rotulagem, no caso dos produtos agrotóxicos e dos preservativos de madeira, o Brasil possui legislação que exige o registro prévio à produção, importação e exportação. No ato do registro são estabelecidas informações obrigatórias quanto aos perigos potenciais ao meio ambiente e à saúde humana, que devem constar no rótulo e na

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bula do produto. No caso de exportação vale a obrigatoriedade de rotulagem de acordo com as exigências do país importador, conforme a legislação em vigor que estabelece o atendimento dos acordos e convênios dos quais o Brasil seja signatário (Artigo 17, Decreto 4.074/2002).

Para os produtos de uso industrial são adotados procedimentos como ficha de segurança obrigatória, de acordo com as legislações específicas, como as relativas ao transporte de cargas perigosas. A Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos é uma maneira de fornecer informações objetivas e precisas ao receptor/usuário, sobre os ingredientes de um produto, riscos de manipulação, transporte e estocagem, além de medidas de primeiros socorros em caso de acidentes. A Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ - NBR 14725) atende às normas internacionais, denominadas em alguns países como Material Safety Data Sheet - MSDS - recentemente normatizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

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Anexo I – Substâncias Químicas Sujeitas ao Procedimento de Consentimento Prévio Informado (Anexo III da Convenção de Roterdã).

Substância química Número(s) CAS Categoria Situação no país (Circular

PIC XXIV)

Legislação

2,4,5-T 93-76-5 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Aldrin 309-00-2 Agrotóxico proibida Lei 7802/89

Binapacryl 485-31-4 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Captafol 2425-06-1 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Clordano 57-74-9 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Clordimeforme 6164-98-3 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Clorobenzilato 510-15-6 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

DDT 50-29-3 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Dieldrin 60-57-1 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Dinoseb e seus sais 88-85-7 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Dinitro-orto-cresol (DNOC) e seus sais (tais como sais de amônia,

potássio e sódio)

534-52-1 Agrotóxico

proibida Lei 7.082/89

Dicloroetileno 107-06-2 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Óxido de etileno 75-21-8 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

1,2-dibromoetano (EDB)

106-93-4 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89 Fluoracetamida 640-19-7 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

HCH (mistura de isômeros) 608-73-1 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Heptacloro 76-44-8 Agrotóxico proibido Lei 7.082/89

Hexaclorobenzeno 118-74-1 Agrotóxico proibida Lei 7.082/89

Lindano 58-89-9 Preservativo de madeira permitida com restrição Lei 4.797/65

Compostos de mercúrio, inclusive

compostos de mercúrio inorgânico, 99-99-9 Agrotóxico

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compostos aquilmercúricos e compostos arilmercúricos e

alquiloxialquílicos

Pentaclorofenol 87-86-5 Preservativo de madeira permitida com restrição Lei 4.797/65

Toxafeno 8001-35-2 proibida Lei 7.082/89

Benomyl, Carbofuran e Thiram (formulações pó contendo uma combinação de benomyl acima de

7%, carbofuran acima de 10% e thiram cima de 15%) 17804-35-2 1563-66-2 137-26-8 Formulação agrotóxico severamente perigosa proibida Lei 7.082/89

Monocrotofós (formulações líquidas solúveis das substâncias que excedem

600 g de ingrediente ativo/1)

6923-22-4 Formulação agrotóxico severamente perigosa

permitida com restrição Lei 7.082/89

Metamidofós (formulações líquidas solúveis das substâncias que excedem

600 g de ingrediente ativo/1)

10265-92-6 Formulação agrotóxico severamente perigosa

permitida com restrição Lei 7.082/89

Fosfamidon (formulações líquidas solúveis das substâncias que excedem

1000 g de ingrediente ativo/1) 13171-21-6 (mistura, isômeros (E) & (Z)). (23783-98-4 – isômero (Z)) (297-99-4 - isômero (E)) Formulação agrotóxico severamente perigosa proibida Lei 7.082/89

Paration Metílico (concentrados emulsificáveis com 19,5%, 40%, 50%, 60% de ingrediente ativo e pós contendo 1,5%, 2% e 3% de ingrediente ativo) 298-00-0 Formulação agrotóxico severamente perigosa

permitida com restrição Lei 7.082/89

Paration (todas as formulações –

aerossóis, pós, concentrado 56-38-2

Formulação agrotóxico severamente perigosa

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emulsificável, grânulos e pós molháveis – dessa substância estão

incluídas, exceto suspensões em cápsulas)

Acnolita asbetos 77536-66-4 Industrial proibida Lei 9055/95

Amosita asbetos 12172-73-5 Industrial proibida Lei 9055/95

Antofilita 17068-78-9 77536-67-5 Industrial

proibida Lei 9055/95

Crocidolita 12001-28-4 Industrial proibida Lei 9055/95

Bifenilas Polibromadas (PBB) 36355-01-8 (hexa-) 27858-07-7 (octa-) 13654-09-6 (deca-) Industrial permitido decisão interina _____ Bifenilas Policloradas (PCB) 1336-36-3 Industrial proibida Resolução CONAMA 19/81 Terfenilas Policloradas (PCT) 61788-33-8 Industrial permitido decisão interina _____ Chumbo tetraetila 78-00-2 Industrial permitido decisão interina Resolução CONAMA 18/86 Chumbo tetrametila 75-74-1 Industrial permitido decisão interina _____

Tremolita 77536-68-3 Industrial proibida Lei 9055/95

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Anexo III – Convenção de Basiléia - Procedimentos para importação e exportação de resíduos

FASE I FASE II FASE III

FASE I – Inclusão e Regularização da Empresa no Cadastro Técnico Federal – CTF A empresa deverá estar devidamente cadastrada no CTF no site do IBAMA (www.ibama.gov.br/ctf), em categoria correlata à atividade que a empresa vai realizar com os resíduos a serem importados, estar em dia com a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA e possuir Licença de Operação expedida pelo órgão ambiental competente.

Anualmente a empresa deverá enviar o relatório de atividades, disponível no CTF, referente aos quantitativos importados assim como resíduos que são gerados no processo, emissões, efluentes, insumos utilizados no processo produtivo, além de dados de licenciamento ambiental da empresa processadora.

Importante: Finalizar o CTF até que o Certificado de Registro seja emitido em tela. O certificado de registro é um documento que o sistema gera ao ser finalizado o cadastramento.

Nos termos da Lei nº 6.938/91, Art. 17, Incisos I e II, é obrigatório o registro de todas as pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam à atividade potencialmente poluidoras e/ou a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente.

FASE II – Preenchimento e envio de documentos

De acordo com o Artigo 6º, do Anexo do Decreto 875/93, o Estado de exportação deverá notificar, ou exigir que o gerador ou exportador notifiquem, por escrito, por meio da autoridade competente do Estado de exportação, a respeito de qualquer movimento transfronteiriço de resíduos perigosos ou outros resíduos propostos. Para tanto, utiliza-se o formulário de notificação padrão da Convenção.

O Formulário de Notificação pode ser encontrado no endereço www.basel.int/pub/notif.PDF); o de Movimentação, em www.basel.int/pub/move.PDF; e as instruções para preenchimento dos dois formulários pode ser encontrado em www.basel.int/pub/instruct.html.

De acordo com o artigo 5º, da Resolução CONAMA 23/96, faz-se necessário o envio de um Laudo Analítico Laboratorial do Resíduo, contendo os resultados dos testes de Massa Bruta, Lixiviação e Solubilização, conforme procedimentos previstos na NBR 10.005

Inclusão da Empresa no Cadastro Técnico Federal CTF Solicitar deferimento da LI de Resíduos via e-mail Preenchimento e envio

dos seguintes documentos: • Formulário de Notificação

preenchido com as informações da carga

• Laudo Analítico com a caracterização do resíduo e • Cópia da Licença ambiental

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(Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos), NBR 10.006 (Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos) e NBR 10.007 (Amostragem de resíduos sólidos).

Os parâmetros solicitados em todas as análises são:

LIXIVIAÇÃO

Inorgânicos Agrotóxicos Outros Orgânicos

- Arsênio; - Bário; - Cádmio; - Chumbo; - Cromo total; - Fluoreto; - Mercúrio; - Prata; - Selênio. - Aldrin + Dieldrin;

- Clordano (todos os isômeros); - DDT (p,p´ DDT + p,p´ DDD + p,p´ DDE);

- 2,4-D; - Endrin;

- Heptacloro e seus epóxidos; - Lindano; - Metoxicloro; - Pentaclorofenol; - Toxafeno; - 2,4,5-T; - 2,4,5-TP. - Benzeno; - Benzo(a) pireno; - Cloreto de vinila; - Clorobenzeno; - Clorofórmio; - Cresol total; - o-Cresol; - m-Cresol; - p-Cresol; - 1,4-Diclorobenzeno; - 1,2-Dicloroetano; - 1,1-Dicloroetileno; - 2,4-Dinitrotolueno; - Hexaclorobenzeno; - Hexaclorobutadieno; - Hexacloroetano; - Metiletilcetona; - Nitrobenzeno; - Piridina; - Tetracloreto de carbono; - Tetracloroetileno; - Tricloroetileno; - 2,4,5-Triclorofenol; - 2,4,6-Triclorofenol. SOLUBILIZAÇÃO - Aldrin e Dieldrin; - Alumínio; - Arsênio; - Bário; - Cádmio; - Chumbo; - Cianeto;

- Clordano (todos os isômeros); - Cloreto; - Cobre; - Cromo total. - 2,4-D; - DDT (todos os isômeros); - Endrin; - Fenóis totais; - Ferro; - Fluoreto;

- Heptacloro e seu epóxido; - Hexaclorobenzeno; - Lindano (y-BHC); - Manganês; - Mercúrio. - Metoxicloro; - Nitrato (expresso em N); - Prata; - Selênio; - Sódio;

- Sulfato (expresso em SO4); - Surfactantes;

- Toxafeno; - 2,4,5-T; - 2,4,5-TP; - Zinco.

Os documentos deverão ser enviados para o e-mail: resíduos.sede@ibama.gov.br ou por correio para a Diretoria de Qualidade Ambiental / DIQUA - Edifício Sede do IBAMA, Bloco C, – 1º Andar, SCEN – Trecho 1 - Asa Norte, CEP: 70.818-900, Brasília – DF. Após análise da documentação, a empresa é comunicada via e-mail quanto à aprovação ou não, sobre a importação.

FASE III – Solicitação de Deferimento de LI de Resíduos

Após cumprimento das exigências da Fase I e II e autorização do IBAMA, a empresa deverá enviar o número da Licença de Importação (LI) e solicitar o deferimento pelo e-mail residuos.sede@ibama.gov.br.

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Anexo IV – Programação do Seminário

SEGUNDA-FEIRA - 21 de maio de 2007 08:30 – 9:00 Registro dos participantes

1a Sessão: Abertura - Presidente

9:00 - 9: 45 Notas de abertura

Governo anfitrião, MMA-SQA; FAO- representante FAO; Secretariado da Convenção

9:45 - 10: 00 Apresentações dos participantes e do Secretariado

Visão geral da agenda e da organização do Encontro, A.Hruska, FAO Estrutura/ Objetivos e arranjos locais

10:00 - 10: 30 Intervalo

2a Sessão: Introdução à Convenção de Roterdã

10:30 – 11:00 Visão geral da Convenção, G. Wyrwal - Secretariado da Convenção Benefícios; Obrigações; Procedimentos operacionais (sumário)

11:00 - 11:30 Visão geral dos elementos para a implementação da Convenção no Brasil, como definidos no Seminário sub-regional de outubro 2005. MMA

11:30 - 12:00 Apresentações do esboço dos onze elementos para coordenação e implementação da Convenção, DNA (Autoridade Nac. Designada para a Convenção de

Roterdã no Brasil)

12.00 - 12.30 Discussões/perguntas e respostas 12:30 - 14:00 Almoço

3a Sessão: Artigo 10 - Obrigações relativas à importação da Presidente dos produtos, químicos do anexo III (elementos 1 3 do papel de funcionamento do esboço)

14:00 - 14:30 Decisões de importação:

Apresentação dos elementos de 1 a 3 sobre o processo para Decisões de

Importação, comunicação, e neutralidade do comércio internacional;

Documentos principais

Obrigações das partes

Consideração da ação nacional requerida G. Wyrwal, Secretariado 14:30 - 15:00 Elementos de 1 a 3 do esboço:

Descrição do processo nacional atual para Decisões de Importação, comunicando decisões, assegurando a conformidade; DNA

15:00 - 15:15 Painel de debate - perguntas e respostas;

15:15 - 15:30 Preparação para os 3 grupos de discussão - G. Wyrwal , Secretariado 15:30 - 15:45 Intervalo

15:45 - 17:30 Grupos de discussão – 1a rodada

Considerar as obrigações e o atual processo nacional para as Decisões de

Importação;

Rever a descrição do processo nacional no esboço Preparar o relatório da plenária dos elementos 1-3

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TERÇA-FEIRA - 22 de maio de 2007 9:00 - 9:30 Sessão Plenária Presidente

Grupos que apresentarão individualmente o resultado da revisão do esboço; Plenária para considerar as emendas e as modificações propostas aos elementos de1 a 3 no texto do esboço

4a Sessão: Artigo 11. Obrigações com relação às exportações dos produtos químicos do anexo III (elementos 4 - 6 do esboço) Presidente

9:30 - 10:00 Obrigações com relação às exportações dos produtos químicos do anexo III:

Apresentação dos elementos de 4 a 6; processo para compartilhar Decisões

da Importação de outros países partes com os exportadores nacionais; conformidade; casos

de falha em transmitir a resposta - G. Wyrwal, Secretariado

10:00 - 10:30 Apresentações nos elementos de 4 a 6 do do esboço:

A descrição do processo atual para disseminar as Decisões da Importação de outros países partes, com exportadores nacionais, assegurando conformidade nas

exportações com as decisões, e considerando os casos da falha; DNA

10:30 - 10:45 Painel de Discussão - perguntas e respostas; G. Wyrwal, Secretariado 10:45 - 11:00 Intervalo

11:00 - 12:30 Grupos de discussão - 2a rodada

Considerar obrigações e o processo nacional em curso, para exportação dos produtos químicos do anexo III;

Rever a descrição do processo nacional no esboço.

Preparar o relatório à Plenária referente aos elementos de 4 a 6 12:30 - 14:00 Almoço

14:00 - 14:30 Sessão Plenária, Presidente

Grupos que apresentarão individualmente o resultado da revisão do esboço; Plenária para considerar as emendas e as modificações propostas aos

elementos de 4 a 6 no texto do esboço

5a sessão : Artigo 12 Notificação de exportação (Elementos 7 e 8 do esboço) Presidente

14:30 - 15:00 Notificação de exportação:

Apresentação do processo de emitir ou de reconhecer notificações de

exportação; obrigações das partes, informação requerida, produtos químicos relacionados,

consideração da ação nacional requerida G. Wyrwal, Secretariado

15:00 - 15:30 Apresentações nos elementos 7 e 8 sobre notificações de exportação do esboço:

Descrição do processo nacional atual a respeito das notificações de

exportação, autoridades envolvidas, continuação às notificações, assegurando a

conformidade; DNA ...

15:30 - 15:40 Painel de debate - perguntas e respostas;

15:40 - 15:50 Preparação para grupos de discussão G. Wyrwal, Secretariado 15:50 - 16:00 Intervalo

16:00 - 17:30 Grupos de discussão – 3a rodada

Considerar obrigações e o processo nacional com relação às notificações da

exportação;

Rever a descrição do processo nacional no esboço

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QUARTA-FEIRA - 23 de Maio de 2007 9:00 – 9:30: Sessão Plenária - Presidente

Grupos apresentam individualmente o resultado da revisão do esboço; Plenária para considerar as emendas e as modificações propostas aos elementos de 1a 3 do esboço

6ª Sessão: Informações do artigo 13 para acompanhar exportação dos produtos químicos - Presidente

9:30 - 10:00 Obrigações com relação às informações que devem acompanhar as exportações de produtos químicos:

Apresentação das informações a serem fornecidas ao exportar produtos químicos: o Sistema de Códigos Harmonizado da WCO, as exigências específicas de rotulagem, e as exigências da ficha de dados de segurança - G. Wyrwal, Secretariado 10:00 - 10:30 Apresentações dos elementos de 9 a 11 do esboço:

Descrição do processo atual, uso do Sistema de Códigos Harmonizado da WCO, providências de rotulageens adequadas , e da ficha de dados de segurança; DNA .... 10:30 - 10:45 Painel de debate - perguntas e respostas;

10:45 - 11:00 Intervalo G. Wyrwal, Secretariado 11:00 - 12:30 Grupos de discussão - 4a rodada

Considerar obrigações e o processo nacional em curso para fornecer informações que devem acompanhar os produtos químicos exportados;

Rever a descrição do processo nacional no esboço.

Preparar o relatório para a Plenária referente aos elementos de 9 a 11 12:30 - 14:00 Almoço

14:00 - 14:30 Sessão Plenária Presidente

Grupos que apresentarão individualmente o resultado da revisão do esboço; Plenária para considerar as emendas e as modificações propostas aos

elementos de 9 a 11 no texto do esboço

QUINTA-FEIRA - 24 de maio de 2007 7ª Sessão : Consolidação e das conclusões, Presidente 9:00 – 10:00 Sessão Plenária Presidente

Discussão do resultado da revisão do esboço;

Esclarecimento das responsabilidades, fluxo de informação, ações e interações prioritárias

Emendas e modificações propostas às seções individuais dos grupos e de todos os elementos do texto final

10:00 - 10:30 Intervalo

10:30 - 12:00 Grupo de trabalho

Finalização do documento final, baseado nos resultados dos grupos e plenária das discussões Presidente

12:00 – 13:30 Almoço

13:30 – 15:15 Sessão Plenária, Presidente

Revisão do esboço;

Plenário para adotar a versão finalizada do esboço

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Anexo V – Lista de Participantes

Entidade Nome E-mail

MDIC/SECEX Victoria de Freitas Dias victoria.Freitas@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Tânia Fittipaldi

Magalhães

tania.magalhães@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Gláucia Belém de

Oliveira

glaucia.oliveira@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Maurício Genza

Maragni

mauricio.maragni@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Raimundo Monte Farias raimundo.farias@desenvolvimento.gov.br MDIC/SDP Manoel Tenórico Costa manoel.costa@desenvolvimento.gov.br MDIC/SDP Rildo Costa Farias rildo.farias@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Marcelo Landau marcelo.landau@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Verônica Lima veronica.lima@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Elizabeth Leite Duque

Estrada

elizabeth.estrada@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Vera Cristina A. da

Silva

vera.silva@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Raquel Pinheiro Ferreira raquel.ferreira@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Vanessa G. de Carvalho decex-cgoc@desenvolvimento.gov.br MDIC/SECEX Hearle Viena Calvão hearle.calvão@desenvolvimento.gov.br

IBAMA Francine Gonzaga

Serafim

francine.serafim@ibama.gov.br

IBAMA Marisa Zerbetto marisa.zerbetto@ibama.gov.br IBAMA Zilda Maria F. Veloso zilda.Veloso@ibama.gov.br IBAMA Alessandro Moreira alechem@brturbo.com.br

IBAMA Julevânia Alves

Olegário

july.bio@ig.com.br

IBAMA Thiago Eduardo Bian Coni

thibalbo@yahoo.com.br

IBAMA João Bosco Costa Dias joao.dias@ibama.gov.br IBAMA Adriana Oliveira adriana.dantas@ibama.gov.br

IBAMA Ana CarolinaDias anacarolinadiasoliveira@yahoo.com.br IBAMA João Paulo Sotono joaopaulosotono@gmail.com.br

MMA Robinson A M. Oliveira robinson-antonio.oliveira@mma.gov.br MMA Alberto da Rocha neto alberto.rocha@mma.gov.br

MMA Julio César Baena julio.baena@mma.gov.br

MMA Marília Marreco

Cerqueira

marilia.cerqueira@mma.gov.br

MMA Sérgia de Souza

Oliveira

sergia.oliveira@mma.gov.br

MMA Sonia Maria Sayão de Morais Filgueiras

smsayao@yahoo.com.br

(31)

MMA Maria Teresa R. Sanches

maria-teresa.sanches@mma.gov.br

Receita Federal Álvaro A Vasconcelos Ribeiro

alvaro.ribeiro@receita.gov.br

Receita Federal Yara Gil Silva Novis yara.novis@receita.fazenda.gov.br Receita Federal Marco Aurélio Mucci

Mattos

marco.mattos@receita.fazenda.gov.br MAPA Júlio Sergio de Britto jsbrito@agricultura.gov.br

MAPA/VIGIAG RO

Oscar de A Rosa Filho oscar@agricultura.gov.br

SINDAG Fernando Henrique

Marini

fernando@sindag.com.br

ANVISA Patrícia Moreira da Silva

patricia.msilva@anvisa.gov.br

ANVISA Albanita Maria Bezerra albanita.bezerra@anvisa.gov.br ANDEF Luiz Carlos Ribeiro lribeiro@andef.com.br

AENDA Marivalda Feitosa marivalda.feitosa@afeis.com.br FAO Allan Hruska allan.hruska@fao.org

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Anexo VI – Glossário

Bloco econômico - os países são agrupados por blocos econômicos seguindo a constituição de regiões geoeconômicas e acordos internacionais. Um país pode fazer parte de mais de um bloco econômico.

Drawback – é aplicável na importação vinculada a um compromisso de exportação. A operação de drawback compreende a importação com isenção ou suspensão do Imposto de Importação entre outros impostos. A finalidade do mecanismo drawback é propiciar ao exportador a possibilidade de adquirir, a preços internacionais, e desonerados de impostos, os insumos (matérias-primas, partes, peças e componentes) incorporados ou utilizados na industrialização do produto exportável.

Estado importador (Unidade da Federação importadora)- Para efeitos estatísticos, define-se como estado importador a Unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.

Estado produtor (Unidade da Federação exportadora) - Para efeito de divulgação estatística de exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final (conceito de origem).

Exportação - corresponde às mercadorias embarcadas para o exterior, sem retorno previsto.

Importação - corresponde à entrada de mercadorias originárias do exterior, sem retorno previsto.

Mercadoria - corresponde a todo produto objeto de uma exportação ou importação. Para efeito de classificação de mercadorias, o Brasil passou a utilizar, desde 1996, a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), utilizada igualmente pelos demais países partícipes do bloco (Argentina, Paraguai e Uruguai), baseado no Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH).

Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) - A NCM é composta de oito dígitos, sendo os seis primeiros formados pelo Sistema Harmonizado (capítulo, posição e subposição), e os dois últimos (item e subitem), criados de acordo com a definição estabelecida entre os países do Mercosul. A classificação das mercadorias na NCM rege-se pelas Regras Gerais para a Interpretação do Sistema Harmonizado.

País de destino (exportação) - Para efeito de divulgação estatística de exportação, país de destino é aquele conhecido no momento do despacho como o último país para onde os bens se destinam.

País de origem (importação) - Para efeito de divulgação estatística de importação, é o país onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens

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manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o país de origem é aquele no qual foi completada a última fase de processamento para que o produto adote sua forma final (como conceito definido pela convenção de Kyoto).

Porto - Na exportação é o porto ou localidade onde ocorrerá o efetivo embarque da mercadoria, ou seja, o último local habilitado do território nacional de onde sairá a mercadoria com destino ao exterior. Na importação, é o local onde ocorrerá o efetivo desembarque da mercadoria, isto é, o primeiro local credenciado do território nacional onde chegará a mercadoria proveniente do exterior.

Via de transporte - Na exportação, é a modalidade utilizada para o transporte da mercadoria a partir do último local de embarque para o exterior. Na importação, configura-se através do meio de acesso da mercadoria ao primeiro local de entrada no território nacional. De acordo com o estabelecido no âmbito dos países do Mercosul, o Brasil adota as seguintes modalidades de transporte: marítima, fluvial, lacustre, aérea, postal, ferroviária, rodoviária, tubo-conduto, linha de transmissão e meios próprios.

Referências

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