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*.**.» y. dâ Manhã. que. UMA TROCA DE FUNCaO-j. narios ferroviários! austríacos e brasi- : Falleceu o dr. Euphrasio Loza, qne representou seu paiz

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PROPRIEDADE DE EDMUNDO BITTENCOURT

DIRESTOR

IM. B»AUB.« FILHO

A^I-UiO XXVIII — N. 10.343

RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 1928

(Gerente- V. A. DUARTE

FE1J&

LARGO

DA

CARIOCA,

IJ

SERVIÇO TELEGRAPHICO DA UNITED PRESS, AGENCIAS AMERICANA E BRASILEIRA E CORRESPONDENTES ESPECIAES

Ilm violentíssimo e rápido incêndio destruiu o Theatro Novidades, de Madrid, e mais

varias casas vizinhas, senda enorme o numero de mortos e de feridos

,IZTIIIIIXT»TIgITtTiri»TIIIirTTTW.

Os bandidos que operaram em varias regíõfis do Mexfco prepararam i alape io embaixador dos Estados Unidos, sendo dispersados pelas tropas íederaes

íí»

Von HfncSenbiirg passa eni revista as tropas que vão fazer as grandes manobras allemãs do outono

IOS ESTADOS UNIDOS MUI-!

JTOPREOCCUPADOS COM;

!

A BORRACHA

!

:— s

! Como um technico diz que!

! a Republica do norte pôde ;

{conseguir o produeto sem!

! as difficuldades da hevea

*-• 1

. .

! WASHINGTON Agosto, !

j (Coniinitniriitlo Epistolar { 1 ila United Press) — O sr. J 1 O, P. Cook technico do i j Ministério da Agricultura, , j acredita quo os Estudos | 1 Unidos poileiiü produzir l

1 borrnchii. ¦

j A deficiência tle borra- J 1 cim nos Estudos Unidos, ¦ 1 na opinião desse perito, i j nüo ó permanente desde J que no território da União ¦ 1 Americana podem medrar ¦ ! numerosas arvores que , j produzem borracha. " 1 Accrescentou o ,sr. Cook l 1 quc pequenas arvores de j j hevea sobreviveram duran- J 1 (o vinte iiiinos nus desfu- ¦ 1 varáveis regifies do sul da i [ Flqrldn, mas quc mesmo \ [ com esse successo as piau- ¦ 1 tuijiies tlc borracha. simlí- 1 1 Iuros lis do Oriente não se- i j riam dc conveniência pra- j J tica nos Estados Unidos, j 1 porquo as operações para t | a extrneção do leite seriam { ' multo custosas, devido aos * 1 elevados salários dos .trar' I balhadores na America do ¦ j Norte. O aproveitamento J j ile pequenas plantas por _ [ òntros processos que o dn } 1 seringa, melhores resulta- i dos trairá. Um ^systema me- *• | ciuilco foi applicado com j 1 successo na . extracçãò. de t ,1 borracha de um • arbusto i [ chamado, gunyulc que nas- [ j co espontaneamente no J 1 norte do México. Além do i 1 guayulc existe uma cente- { j ua tle. plantas que contêm J 1 borracha, , limitas das i 1 quaes podem cultivar-se { | sob as. condições atmos- J j plierlcus que predominam • 1 nos Estudos Unidos. Al- _ j gumns são tropicaes,^ que se J j poderiam plantar no sul » 1 du Florida, emquanto ns ¦ 1 outras são nativas das re- j

j giões seccas. J

1 Já foram feitas experieai- ¦ 1 cias com plantas nacionaes , [ quc contêm borracha, nos J j districtos próximos ao de- • I serto, nos Estados do Ari- y

Craves e lamentáveis

oceor-rencias em São Paulo

—;

axccnxxx:

'- ¦'

Em represália a commentarios

aggressl-vos aos brasileiros estudantes, secun.

dados por grande massa popular,

atacam a redacção. do fornai

italiano "jl Piccolo^

———:«»«»*«?—— :—: '. pi

IX.PICCOM)

1* _ . .1

mm xin II SST

UMA TROCA DE FUNCaO-j

narios ferroviários !

austríacos e brasi- :

-LEIROS-

¦

Os nossos vão aprender ps

methodos seguidos na

Austria e os austríacos

vi-rão conhecer os nossos

processos

DESAPPARECE UMA ALTA

PERSONALIDADE

ARGENTINA

omi mioi-i QUOTIDIANO D.El. POMERIGGIO

tWOnXttM DUU &xêitÊT mine bi Cib«lcniTT4

M*M.pNMJM IUI t*Um\n HU. - fm» VV ' lll'ltIIH'

lí Gran Çonslglío deB Fascismo incide le tavole deljOrdine Huovõ

I íona c da Califórnia. j Diversap regiões tempe- > 1 radas produzem plantas i 1 das quaes se pôde extrair jj j borracha e serem cultiva-; [ j das em uma grande exten*: i ; 1 são do território ame- s

I ricano. • ,*•.. I

-sini*1-0 ANNIVERSARIO DO

PRESIDENTE DE CUBA

Manifestações populares em

sua honra, domingo, á noite,

— em Havana —

Hauana, 24 (U. P.) — Mols do cem mil pessoas tomaram parte "as festas, inclusive unia pas-Beata, que se realizaram hontem 4 noite, com o desfile perante o palácio presidencial e com a exhibição de fogos ,de artificio,tudo isto como numero do pro-sramma ,jas commemoraçõès do anniversario do presidente Gc-raldo Machado, que hoje trans-corre.

S^i®

jO AUTOGIRO LA CIERVA

|

Vae ser construído um

gran-j de apparelho destinado a

unubãuUIÍÚ doS

escer p,o

— navios —

I 1'AIU.S, 24 fU. V.) •— j° sr. La Cierva deu a co-J nhecer que planeja a cons-I -fneção do um autogiro qüe, j antecipa, poderá realizar | TÔOs c»m uma velocidade dc j *¦¦*•>> milhas por hora. i ° sr. La Cierva seguiu } Para a Inglaterra, afim de j obter as peçus necessárias I ao rcpiM-c- do seu apparelho J «lanuilficado aqui. Decla-J r°n elle qUe o autogiro ora t Planejado 6 desUnndo a

des-ger em navios.

-•MlMfa A4tn(o I Qft**~* *

Chegam-nos de São Paulo no-ticias de graves o lamentáveis oceorrencias,' ..a proposito dé apreciações feitas por d. Maria de Lacerda Moura, ainda com re-ferencia ap inditoso aviador ita-liano Del Prete o ãs homenagens que lhe foram prestadas, no Bra-sil o na Italia.. *

; • A. lescrlptora, ao que se diz, teria manifestado a opinião de que as energias do alludido na-vegadpr do ar e de seu compa-nheiro Ferrarin deveriam. ser aproveitadas em, descobrir b pa-raqdró de, Amundsen:que abne-iadáríènte se sacrificam para itjaltiprsfrítosff''expedicionáriosJ do

grupo Nobile.

Desconhecemos os, termos em que a nossa patrícia émitttu a sua Opinião, conio não sabemos de qüé maneira fez sentir o f|JU poqto de vista pessoal, quanto ás manifestações de pezar pela deplaravcl pei;dá de Del Prete. O quo*é certo — acerescentam as Informações paulistas — 6 qúel "B Piccolo" actualmente dirigido por .um jornalista re-cem-chsgado e fascista exaltado, replicou apaixonadamente ns apreciações de d. Maria.Lacer-da de Moura. Exaltaram-sa os ânimos, de parte a parte, resul-tando, dessa agitação, o grave c lamentável Incidente que os te-legrammas nos descrevem.

O PRIMEIRO ATAQUE São Paulo, 24 (A. £.) — Üm grupo de estudantes acaba de atacar a redacção do "Piccolo", erri represália das . aggressOos feitas por'esse jornal contra a senhora. Maria Lacerda de Moura.

¦ Ao serem atacados .os, redacto-res e ".ilemais empregados do jornal italiano refugiaram-se no segundo andar do predio, de onde fizeram fogo contra os assaltan-tes, que responderam tambem atirando de revolver.

A POLICIA INTERVÉM '

São Paulo, 24 (A. B.) — A policia interveiu, tendo cessado o tiroteio. «

Grande massa de povo esta-eiona nas immediações. Os ani-mos estão exaltadissimos. Te-me-se que a policia nõo possa imnedir novo conflicto.

A redacção do "Piccolo" ficou completamente destruída, nâo tendo soffridó as officinas. OS PRIMEIROS PORMENORES

DOS ACONTECIMENTOS São Paulo, 24 (A. B.) — Pre-clsamente âs 11 hpras de hoje, em frente â redacção do "II Piccolo" se foi formando um grupo enorme, t\9 estudantes e populares que, depois de' alguns momentos, começou a vaiar a dl-recção desse jornal.

Houve apenas um ligeiro, In-stante de hesitação. Os estu-danbas que dirigiam o movi-mento deram inicio ao assalto ao jornal, lançando pedras.

As portas de segurança ha-• viam sido arriadas. A redacção, e operários, refugiados no 1° an-dar, esperavam o assalto.

O .Ímpeto da multidão era enorme. Lançadas as primeiras pedras, que quebraram todos os vidros da fachada do predio, os estudantes' arremetteram contra .1. porta principal, afim de con-seguirem entrar no edifício, mas os italianos reagiram. Partiram' tiros de revolver. A neacção se tornava violenta. Mas a multl-dão não arrefecia cm 'se»j lm-peto.

A massa popular conseguiu penetrar r,a reúacção, quebrando os moveis e. outras installações. São Pffittío,' 24 (A. B.) — A po-licia, chamada com urgência, accornau promptamente ao local, cercando o "II Piccolo" e impe-'dindo

que RE denrcdntiõns attin-ijisscm «s officinas do referido jornal.

08 ACONTECIMENTOS ERAM TIDOS COMO INEVITÁVEIS

São' Paulo, 24 (A. B.) — O "empostelamento" do jornal ita-liano "II Piccolo", que se edita nesta capital, era lesperado de-pois que cresceu a agitação nos circulos de imprensa e popula-res contra esso jornal.

O caso foi motivado por uma forte polemica entre "II Piccolo" e o "Combate". A: sra. Maria Moura Lacerda ,escreVeu para o "Combate" um artigo a respei-to dns dnas grandes victimas da aviação, o commandante Cario Del Prete e o explorador Amun-dsen. Neste artigo a autora estranhou que, emquanto Del

Prete eira. glorificado, Amundsen, tambem cheio de glorias, era posto á margem, justa.nente por aquelles que deveriam exaltar o seu heroisrhp. Mas a esse arti-go "II. Piccolo", susceptibiliza-do iiéspondeu com multa energia, talvez exaggorando a situação. Esse jornal italiano, que se edi-ta no -Brasil, publicou um gran-de artigo contra à sra. Maria Moura Lacerda, dizendo em seus titulos- que ella, estava enlamcan-do a memória enlamcan-do h-sroe Cario Del Prete i»

: A essa- artigo respondeu o "Combati" com maior violência, •defendendo a sra. Moura La-cerda, e sustentando o ponto de visia._dpquo a Imprensa- nò Bra** sil nãò,-assiste em modo algum' o .dlr.éíto . dejjjjjtültps- aos -..brasi-. leiros. A nóssaT hospitalidade,

continuava o ."Oombatè''^ não' . chega ao porito de nos deixarmos*

insultar em casa própria. : Por toda a resposta,' emquan-,

to o "Fanfula" aconselhava cal-ma. e prudência, "II Piccolo" insistiu com violência nos ata-ques fi sra. Maria, Lacerda,' che-gundoj até a atacar a sua ftonra pessoal,

Ahi o caso tomou aBpecto. mais grave. Os outros'jOriiaes paulistas intervieram na ques-tãò. "II Piccolo", respondendo a "uma nota do "Cohibáte", qué lembrava o empàstelamêhto da "Hwiew of Brasil", declarou, em artigo- de fundo, que os jor-' nallstas ''que trabalhavam na-quella casa nao;lusayam o dístico"combate" ém süà fachada, mas' haviam combatido realmente du-rante a guerra, e que estavam disnostos a tudo.

Era quasi, uma- ameaça. O "Diário Nacional" interveiu' na' qiwstão. Em artigo, violentissl-' mo, publicado hontem de manhã, ¦fosse diário declarou que os hos-pedes thal educados deviam re-freiár a sua linguagem; e. ter-minando affirmou 'íqiie a qufes-tão estava ,em ,tal ponto que não (fevia ser resolvida a oleo dé ri-clno. e sim com uni rabo de "tatu cmpreftádo pelos nossos

ca-boclos.

A attitude do "Diário Nacio-nal" Hípoiahrto' francamente .o "Combate", determinou a agita-cão do outro. Estudantes n?úni-dòs .resolveram põr fermò & hos-tilldade de "II Piccolo", e assim teve logar o assalto â redacção deste jornal'. *;

A MASSA POPULAR PRETEN*

DEU TAMBEM INCENDIAR

O EDIFÍCIO DO "PAN-FDLLA"

São Paulo, 24 (A. B.) —Du-rante o dia inteiro a agitação em São Paulo foi extraordlna-ria. Os estudantes percorreram a cidade formando comícios de protesto contra a attitude dos jornaes italianos desta capital. A's 6 horas, mais ou mianos, os estudantes e grande massa po-pular, voltaram ao ataque ás officinas e redacção do "II Pie-colo" para tentar nova invés-tida.

A policia teve de recuar, afim dé evitar um conflicto sério.

Os estudantes, munidos de la-tas cH kerozene e muita madei-ra, depois de vencerem a resis-tencia por parte dos redactores e or erários do jornal, atearam fogo ao predio que em poucos minutos foi envolvido em cham-mas.

Os bomhdlros accorreram

promptamente, conseguindo lso*t lar o Incpndlo, ;que tomou pro* porções graves e ameaçava os predios vizinhos.

O representante da' Agencia Brasileira esteve no local e ve-rlflcou que quasi todo o mate-rial typogranhlco, sem se contar o de redacção que foi destruído pela manhã, se-encontrava com-pletamente inutilizado.

IJenolH de terem inccr.diauu o "Piccolo" ~a multidão dlrlgiu-sa para o "Fanfulla", o outro jor-nal que se edita em lingua ita-liana nesta capital, afim de in-cendial-o. Mas lá jâ se encon-trava grande força policial que fry. nn ns?aH?"led 'desistir do lil-tento.

Neste momento, grando multl-dão percorre as ruas da eldàde protestando contra a attitude do"Piccolo" e dos seus directo* res.

UM MOVIMENTO DESUSADO

EM TODA A CIDADE São Paulo, 24 (A._B.) — Em toda a cidade nota-se um des-uaadS movimento que attrâe pa-ra o local onde se verificou o in-cidente do cmpastelamento do "Piccolo", innumeras pessoas.

A praço do Correio está re-pleta.

A policia concentra forças nas immediações do "II 1'lccoió" e do "Fanfulla", receiando que tambem este ultinio jornal ve-nha a ser atacado.

OS ESTUDANTES REALIZAM UMA PASSEATA São Príulo, 24, (Ai B.) — Os estudantes estão fazendo uma passeata pela cidade, como de-monstração de protesto, contra a attitude dos jornaies italianos desta capital.

As ruas "do centro estão re-pletas\ Aos manifestantes Bj acerescenta a todo instante um grande numero de populares que augmenta as suas fileiras.

A manifestação popular tomou um caracter' de puro antifacls-mo. Ouvem-se ti todo momento gritos de "Abaixo Mussolini" e"Viv^p'Brasil."..

'

As autoridades riãô * escondem receios de incidentes màls. gra-vés. '"¦ -'',]'

A POLICIA'"'^0*bÉtx!A*lf' POVO SE APPROXIMAR ' DO CONSULADO ITALIANO

Sao Patifò, 24 (Do nosso cot»-i>^sporidente, pêlo telephone) -r-Depois do segundo assalto 'fe populares á redacção de "II Pie-colo", o povo encaminhou-se para a sédé do consulado Italia-no. ¦ Prevendo-'novos e graves acontecimentos, a polícia impe-diu que a massa se approximas-ss do edificio, agindo sempre com absoluta calma e evitando vio-lendas, o ' que lhe tem . valido geraes louvores.

A's 8 horas dd noite, ainda era grande o. movimento nas ruas cehtraes, cujo policiamento foi reforçado. Durante a tardi?, grande parte do commercio se manteve de portas cerradas,

O movimento dos estudantes é visto com sympathia pela po-pulação, indignada com a insoli-ta condueinsoli-ta dos jornalisinsoli-tas es-trangeiros; '

A MASSA POPULAR ASSALr TA DE NOVO O EDIFÍCIO

DO "PICCOLO" .São Paulo, 24 (A. B.) — As manUestações de desagrado pro-movidas pelos estudantes contra o "Piccolo" jâ parecii|m ter-minadas das.3 horas de hoje. ..

A redacção desse jornal italia-no continuava guardada pela po-licia,. mas os estudantes não mostravam intenção alguma de renovar o assalto. Mas a exal-tação dos ânimos fez coni qun se originasse um novo incidente, desta vez mais grave.

Os estudantes haviam marca-do para ns 5 horas um comicio na praça do Patrlacha. A mui-tidão que .-ili compareceu era realmente extraordinária.

Falaram diversos oradores, to-dos profligando com- violência a attitude da direcção do "Picco-lo".

Finalmente surgiu* um estu-dante empunhando um estandar-te, onde se liam as seguintes pa-lavras: i "Morro o "Piccolo".

Terminado o comido, que tl-nha apenas um caracter de pro-testo, a multidpo desceu pela rua Libero Badaró, afim de fa-zer a ultima manifestação de desagrado ao jornal italiano.

Passando pela redacção do "Combate", os estudantes victo-riaram essa folha, proseguindo, depois, o caminho em direcção ao "Piccolo".

A multidão, jâ enorme por oc-pasião da partida da praça do Patriacha, se foi avolumando sempre mais atê encher comple-tamente as ruas.

Os guardas civis não puderam resistir ao embate do povo. Rom-Heram-se os cordões de isola-mento e os estudantes se en-contraram bem enfrente â re--dacção do jornal italiano.

Tudo fazia crer que a hostil!-dade chegasse apenas a mont-festaçíes de oratória. Mos, co-meçaram a apparecer grandes pedaços do madeira, que nas. mãos dos manifestantes, se tor-narain vardadelras arMas.

Investiu-se contra as porta3 ds aço do predio. A resirien-cia encontrada foi cedendo pou-co a poupou-co. A policia- tentou algur as vezes fazer com que os estudantes desistissem do assai-to, mas foi forçada a se retirar para-.evitai' um grave contiiçto. Finalmente as portas cederam e fi multidão penetrou no edi-ficio.

Foram em seguida levados pa-ra a rua todos os moveis, ma-chinas de escrever, grande nu-mero de jornaes, todo o archivo bam como as divisões internas

de madeira. Armou-se uma

grande fogueira e assim se con-summou o empastelamento.

As chammas subiram rápida-mente. Devido á grande quan-tidade de madeira aceumuiada, o fogo alcançava os fios elétricos. Em principio se receiou que as chammas se communicassem ao predio. Mas dentro de pouco tempo não havia mais motivo pnra esso receio.

Um grupo de estudantes, ne-solvido a púr um termo ii

aues-VIENNA, 23 (U. P.)

— Annuncia-se em fontes autorizadas quc terminaram as negociações para a troca de funccionarios das estra-das do ferro austríacas o brasileiras.. Dois tèchnicos experimentados *do serviço ferroviário do ambos os paizes partirão brevemente, permanecendo nos respecti-vos cargos de um a dois annos, estudando os metho* dos e systemas adoptados num a e noutra nações. Scrá dada especial attenção ao equipamento technico e aos meios niais convenientes de enfardar mercadorias parn o embarque em ambos os

paizes. _.* »

-Diz-se que os engenhei-, ros austríacos, Oscar Va» grasbeck e Felix Lindner jã foram escolhidos, e seguir rão pára p Brasil muito breve.

tão dã maneiro, mais enérgica possivel, penetrou no edificio e fez uma fogueira interna.

O espectaculò horrível era ns-sistldo por unia multidão nunca vista.

O povo enchia a praçn dns Cor-reios, o viadueto de Santa Ephi-genia, o parque Anhahgabahú e assistia ao incêndio, vendo cs clarões da fogueira.

Chamado o Corpo de Bombei-ros, promptamente accorreu um sèu óVistóimmento commandafllo pelo tenente Benedicto Soares do

Moura. ,

Iniciados os trabalhos conse-guiu-ser finnlmente fazer cpm qUe os estudantes nbandonassem o local gritando vivas ao' Brasil «morras ao "Piccolo".

• Precedidos pela bandeira bra-sileira arrancada da Faculdade de Direito, os estudantes per-correram as vias publicas.

DlriEtvam-se ao1 "Fanfulla" até varias vezes aconselhado aos que, em verdade, não tomou parto alguma na polemica, tendo italianos a maior calma possivel.. Mas a redação do "Fanfula" es-tava fechada e fortemente pro-teglda pela policia.

Depois de alguns instantes do hesitação, os estudantes, encon-trar.do. grande resistência, acon-selbados pelas autoridades poli-cias que fizeram tudo para. evi-tar um conflicto, mudaram de rumo, tomando a direcção .do consulaãq italiano, na rua Briga-rWro Luiz Antonio, onde. toda-via, hão conseguiram penetrar, porque tambem áquella localida-de se encontrava fortemente protegida pela poUcla.

03 estudantns termiflaram o comício e um orador dxplicou que elles pretendiam apenas pro-testar contra a attitude dos jor-naes Italianos e não contra n Italia ou o povo italiano, sempre estimados pelo povo brasileiro.

Agora parece qu» a situação está mais serena.

UM .MANIFESTO DOS

ESTU-DANTES PUBLICADO PELA

IMPRENSA

São Paulo, 24 (A. IB.) — A im-prensa deu á publicidade o se-guinte manifesto dos estudantes paulistas:

"Os estudantes de Direito

respl-Falleceu o dr. Euphrasio Loza,

qne representou seu paiz

nas cemmemorações do

Cen-íenario da nossa

inde-— pendência inde-—

Buenos Aires, 24 (A. A.) — Falleceu, hoje, ¦ nesta capital, o sr. Euphrasio S. Loza, ex-gover-nador de Cordoba, ex-ministro das Obras Publicas, èx-senador e embaixador especial da Argen-tina, nos festas commemoratlvas do Centenário da Independência do Brasil.

O corpo do illustre homem pu-bllcp que tão relevantes serviços! prestou ao paiz, será transporta-do, amanhã, para .áquella provln-cia, onde será sepultado.

(jfci®

Fallece um filho de Darwin

Camlrridge, 23 (U. P.) — Fal-leceu sir Horace Darwin, com setenta e sede annos. O falle-cido era filho do famoso natura* lista e philosppho Charles Dar-win.

A NAVEGAÇÃO

PORTUGUE-ZA PARA O BRASIL

Vae ser entregue ao gover- {

no de Lisboa uma repre- !

sentação para que ss os ua-;

vios portuguezes trans- !

portem emigrantes da mes- j

ma nacionalidade

\

LISBOA, 23 (U. P.)

-*. O jornal "Novidades" informa quo a Liga dos Of-fi ciaes da Marinha Mercan-te entregará brevemenMercan-te ao governo uma representação pedindo o direito exclusivo da emigração para a com-panhia de navegação i de •Portugal ao Brasil, a for-mnr-so opportunamente, di-zendo ser impossivel a or-ganização de qualquer com-panhia dessa nniurezii, sem essa garantia prévia.

veram ir, hoje, á redacção do "II Piccolo" colher informações acer-ca de diversos artigos que ulti-mamente têm appareddo no refe-rido jornal, nos quaes sc offende a dignidade dos brasileiros.

Em um artigo publicado ha dias- encontram-se termos inju-riosos a uma brasileira, bem como a um Jornalista que a procurou defender. ¦ • :. ;¦ • .-» ••• ..*. ]¦ ¦ .,-¦ Ainda•se * deprohende dos refe^ ridos i artigos um espirito de in-devida;; intropaissão ...daquella fo: lha ná. vida Interna, do pata;'"':'

Lá,' não; conseguindo, os. seus in-tentos, sendo recebidos do manei-ra dpseortez, bs estudantes fomanei-ram levados, piar uma. natural indigna-çãò, a tomar uma attitude re-ncclonaria deanto de disparos de revolver, partidos do interior da-quelle jornal.

Esse movimento tomaria feição muito mais grave, se não fosse a intervenção pròmpta e conciliado-ra da policia.-'

4 Fica, por esse modo, lavrado so-lennemente o protesto dos:brasi-ieiros contra certos jornalistas es-trangeiros, que não sabem com. prohender as comesinhas regras de hospedagem tão própria ao coração do povo brasileiro, sem-pre solicito em recebei nos em seu seio.

E' de esperar que os poderes públicos apurem oonvenientemen-te os factos, para que se punam oa estrangeiros que atiraram con-tra um grupo de estudantes bra-sileiros que procurava obter uma justa explicação pacifica.

Como presidente &i Centro Aca-demico Onze de Agosto, órgão dos estudantes brasileiros, penso in-terpretar o sentimento de revolta contra a attitude. daquelle jornal, louvando com orgulho a actua-ção da mocidade que, desta ma-nelra manifestou a mais nitida comprehensão dos seus deveres de nacionalista. São Paulo, 24 de setembro de "1928. — Paulo Tel-xeira de Camargo."

A MASSA POPULAR TRAVA

LUTA COM A POLICIA

São Paulo (Urgente), 24 (A. B.) — São 11,30 horas. A multidão, que parecia menos. exaltada, de-pois de . encontrar, barradas as ruas onde estão situados 0 consu-lado italiano e o "Fanfulla", dl-rigiü-se para as-praças publicas, onde se fizeram ouvir vários ora-dores. De instante a instante foi crescendo a excitaçõo até que se resolveu percorrer em grande massa as ruas da cidade em ma-nifestações de protesto.

A policia, entretanto, pensando que a multidão estivesse prepa-rando novos assaltos, resqlireu dis-persar todos os comidos que se formavam nas praças e nas ruas. Os manifestantes enfrentaram decididamente a policia. O choque foi violento. Finalmente, os au-toridàdes policiaes, mediante re-petldas cargas de cavallaria, lo-graram dividir em vários grupos a enorme onda popular,

O povo não fez uso de, armas de fogo e a policia se limitou a dis-tribuir algumas pranchadas. Mes-mo assim ha vários feridos.

Até agora não havia noticia de nenhuma morte. Estamos infor-mados de que tres redactores do "Piccolo", que enfrentaram os estudantes por oceasião do ulti-mo assalto e que foram arrastados para fora do jornal, estão contun-didos. Ha : tambem vwlos estu-dantes escoriados.

À cidade está, por assim dizer, em pé de guerra. A policia está sendo reforçada çom rrinür.gcr.ícH di iníantaria. As casas commer-ciaes e do moradia das pessoas de maior destaque na colônia italia-na estão protegidas,pelas autori-dades.

Deve-se dizer, entretanto, que o conflicto não tomou até agora o caracter de manifestação anti-italiano.. S aspecto desse movi-mento manteve-se até agora como uma reacção contra: a imprensa italiana desta capitai' e notada-mente do "Piccolo1:-.

No consulado italiano estão va-rios funccionava-rios em ligação di-recta com a embaixada italiana no Rio.

E' opportuno observar- que os elementos fascistas, que são nu-merosislmos em São Paulo, não tomaram parte, nem prestaram solidariedade ao "Piccolo", at-trlbuindo-se isso à orientação da embaixada italiana qué,' ao' que consta, reprova manlfestamen-te a attitude descormanlfestamen-tez assumida pelo "Piccolo".

A multidão vae cedendo pouco a pouco á pressão da policia, que está procedendo com excessiva energia no sentido de debellar de-finitivamento a manifestação.

UMA IMPRESSIONANTE

GATAS-V^VVS^/VVVN*'V\*'VV>A^VN*N^/**^i-'\A-*-*íWV^VV

T OPHE EM MADRID

Foi deftruido por um incêndio o Theatro

Novidades, havendo um grande

numero de mortos e feridos

¦>¦¦¦¦¦¦•

; QUEM FOI REI SEMPRE...!

; QUER TER MAJESTADE {

-xaxrxxx-O fogo, que dlfflcilmen<e foi do^

minado, af tingiu outras casas

vlslnhas

'——

; Um jornal hollandez denun-;

! cia que Guilherme de Ho-!

; henzollern se considera ain-

¦

da imperador e rei

S\

—EEXXXXXZ3-Madrid, 24 (U. p.) —Quando ia terminar, hontem á noite, a representação no Theatro Novir dades, declarou-se um violento incêndio.

Caloula-se qúe o numero de victimas é bem

grande.-Madrid, 24 (U. P.) *— No' in-cendio do Theatro Novidades contribuiu muito para a confu-são qúo se estabeleceu a diffl-culdade na evacuação do publi-co. O theatro ficara âs es-curas.

Logo que correu a noticia do Incêndio, acudiram o priimelro ministro, general Primo de Ri-vera, !e vários ministros.

O fogo propagou-se ás casas próximas, quasi todas sendb ve-lhas. .

Calcula-se o numero dp feri-• dos em duzentos, e ha vários

mortos.

A capacidade do theatro'era de mil^e. oltbíefltas' localidades.

Màdriã, 24 (U. P.) — Ò.Thea-tro Novidades, tjtie foI'í>résa dns obammas, fica encravado nos bairros baixos; em frente ao mercado Cebada e a rua Toledo. O fogo declarou-se no, scenario, no momento da ultima scena do sainete "Paca la Morena".

O publico,! áo - perceber as cbdmmas ficou logo espantado e aos gritos, ie, numa enorme confusão, lançou-se ás escadas e As portas-, atropelando-se. Os artistas fugiram para a rua.

Os trabalhos ' dos bombeiros para localizar o incêndio foram impotentes, sendo attingldas quinze casas que rodeavam o theatro. Os oecupantes desses pyodios os abandonaram, ati-rando á rua', pelas janellas mo-veis e tudo quanto podiam sal-var.

Crê-se que nas escadas' do theatro.ficaram bastantes feri-dos que nâo puderam salvar-se, perecendo carbonizados, ao "pro-duzir-se o desabamento.

Madrid, 24 (U. p.) _ A' 1 ho-ra ,e 20 minutos da' manhã de hoje os incêndios foram decla-rodos suf focados. Contaraih-se jâ trinta. cadáveres e o-numero de feridos é incalculável. 'Sup-põe-se que haja. mais mortos. Os espectadores nõo puderam dcer, por terem desabado as

es-eadas. ¦ _

..Madrid, 24.;(U. P.) —

Confir-ma-se quç o incêndio havido no Theatro Novidades foi devido a um curto circuito nò palco e tambem porque a cortina de se-gurança não funecionou ou nâo foi posta a funecionar pela pes-soa por olla responsável, espa-lhando-se, assim, o "fogo por todo o theatro.

A's tres horas e trinta minu-tos da manhã, havia-se verifi-cado quo o total de mortos já era de cincoenta e sete o o de

feridos de 242. 4

Os bomlljíros continuam á procurar cadáveres , nos entu-lhos.

Londres, 24 (U. P.) — A Ex-change Telegraph Company, re-cebeu um telegramma dra Madrid, dizendo que se calcula em oiten-ta o numero de mortos do incén-dio do Theatro Novidades, saben-do-se porém ao certo que foram encontrados sessenta e tres

ca-. daveresca-.ca-. r ¦ .

Madrid, 24 (U. P.) •— Au-gmentou o numero dos .mortos do incêndio do theatro Novlda-des,- com q fall-eclmentp de nove feridos, elevando-se agora a ses-senta e sete.

Madrid, 24 (U. P.) — Os jor-naes noticiam que muitos coçpos encontrados no Incêndio do thea-tro Novidades tinham signaes de bala de revolver e punhaladas, acreditando-se que houve lutn entre os que queriam sair. Uma testemunha ocular declarou o se-guinte;

"Vi subir no palco uma gran-de chamma, quando uma lanter-na conduzida por um actor al-cançou uma cortina, As luzes foram por um momento accesaç, Depois disso, nova Jlngua de fogo projectou-se do palco. e. a casa ficou na escuridão. A assistência, tomada de grande pânico", precl-' pitou-se para os corredores e saidas do theatro."

Téme-se que muitas pessoas feridas venham ainda a fallecer. Algumas cegaram e innumeras perderam a fala. A policia con-tinúa guardando ás proxicidades do theatro.

Madrid, 24 (U. P.) — Os bom-beiros hoje de tarde conseguiram extinguir completamente o fogo que consumiu o theatro Novida-des e casas vizinhas. O numero de mortos eleva-se a setenta.

I AMSTERDAM, Agosto i^

i (Communicado Epistolar d» ij' | Unitod Press) —— Segundo{; J informa o jornal "De Tolo» •¦• i grnaf" os allemães quo visi- lr j tnm o ox-Eaiser Guilherme' J n, recebem um cartão, ãs-{ l slgnndo por ordem do l ' "Mais Alto Senhor". i j O articulista • critica as J intrigas dos realistas ger-1 '¦¦_ i inanicos, e faz observar que i j o ex-imperador abdicou ao J j throno da Allemanha ha J,

des annos o 6 portanto nb- l J surdo quo elle continue' j' ¦a intitular-se "Imperador-J

iRei". " ¦[:,

i Isso, acerescenta, não.i j passa do unia vaidade tola J « o inoffonsiva, mas p<5dó J ,. i provocar uma séria situa- ¦.: J çãov em qualquer tempo o'JV J. chama a attenção do gover-1 i no hollandez no sentido doiJ j evitar quo ; Guilherme IIJ 'abuso dn hospitalidade quo >

i sc lito dispensa. u

i Oja^cártj^,*.q5o ''entregues J í J aos que cftegàth a'Dòorn;;ãoJ':; » assignarem o livro'do vlsi-i-V; ; tantes o-contêm, cm artis-!':' J ticos 'caracterésj gothicds, a ip seguinte inscripção; :."¦•¦;•• i';: i "Sua Majestade ò Impe- ,, [ rador e Rei c Sua Majcstn- J ;

de a Imperatriz o RainhU i i agradecem estu devorada rç".g'k j cordação. Haiis Doorn (iíá- J" J ta) . Pór ordem do Mnis i'-1; i Alto (assignatura do em- i .

! pregado) ." •[:*,':

[ O "De Telegraaf" decla- • : ra que a. condueta da prin- i" i ceza Herínina e ainda mais { . | censurável, porque quando J

Guilherme de Hohenzollern l'J casou com olla era..um -.sim-1'¦"'¦¦ j pies cidadão, e chama a at-"J¦:¦.

tenção tias, autoridades hol*», i,;'.*! a lnndezas sobre os perigos' ¦ -B dos intrigas dos monarchis- J j,tas, lembrando os incidon- J,* i tes provocados pelo princi-;*¦..''; pc Carol da Rumania, que j J procurava conquistar o J J throno mediante uma cam- I; i panha de intrigas organiza- J:

da em Londres. *

__ _, :_¦' i %

0 GOVERNO DÂ ITALIA A

DOIS GRANDES SCÍENTISTAS

BRASILEIROS,

Foram agraciados com a

Com-menda da Coroa os doutores

Brandão Filbo e Miguel Couto

ROMA, 24 (A. A.) O

sr. Mussolini, presidente do Conselho, de Ministros, submet-teu á approvação de Sua Ma-jestade o Bel Victor Manoel um decreto que nomeia Com-mendadores da Coroa da Ita-lia os medicos brasileiros pro-fessores Brandão Filho e. Mi-gnel Couto quo com tanto umor e tanta sabedoria trata-ram dos aviadores Ferrarin e

Del Prete. .

Os jornalistas uruguayos vão

ter direito a aposentadoria

Montevidéo, 24 (U. P.) — O Senado Inicia hoje o exame do projecto que estabelece a apo-scntadorla dos_ jornalistas.

ENCERRÕS"ÍSSEUS"TTIABA-LHOS 0 CONGRESSO DE

v

AMERICANISTA?

Foi approvado um voto de

pe-sar pela morte de Oliveira

Lima —

Ifova Twfc, 23 (U. P.) — O Congresso de Americanlstas aqui reunido encerrou as suas ses-sões, mareando a sua próxima reunião em 1930 para a cidade de Hamburgo. O representante; brasileiro, sr. Simões da Silva prbpôz um voto do pezar pela morte do historiador OHvoi.-)a Lima, o qual foi approvado por unanimidade.

ECOS DA EXPEDIÇÃO DO

-"ITALIA"-Foi conferida a medalha de

va-Ior ao radiotelegraphista

^-^Biagi—-•' ...

¦Nova York, 24 (U. P;) —.A Assobiação dos Radlotelegraphis-tas Veteranos" conferiu a meda-lha de ouro do valor a Giusep-pe Biagi, o famoso radlotelegra-phista da expedição do dlrigivel "Italia" ao Polo Norte. O con-sul.', geral. italiano, sr. Emanuel Gratzl, recebeu-a em. nom» do homenageado.

Turim, 24, (U. P.) — O sr. Qiuseppe Biagi operador de radio que fez parte da expedição che-fiada pelo general Nobile, assis-tlu í sessão . do Cqngresso ita-liano de Radio, sendo alvo ; de delirante o vação. O Congresso entregou ao sr. Biog} uma* me-dalha de nnrp sr; rcccshcilnisn-tò" de'peu heroísmo..".

Ànnuncia-sp que* o celebr.5 operador, se incorporará â- e^-pedlção do duque dos Abruzzós á Somalilandla., ... , '

Bergen, 24 (U. P.) ,— tShegou a uma hora dá tarde a esta cida-de o "CittA di Milano", navio base da expedição dn illri-jivril "italia" ao Polo Norte.

O .Conselho da cidade íed-lhe uma recepção official, como jâ orocedera em relação ao "Strás-burgp"*.. ' * .

©OfSV-2- ' *,

Vários sentenciados das índias

Oceidentaes Hollandezas

perdoados em parte ou no todo

das suas penas

Anwiontowt, 23 (U. P.) — Ih-formações de Bar.dècr.g, nas In-dias Oceidentaes Hollandezas. dl-zem que foranj perdoados 1.500 sentenciados e cerca de sete mil tlvfiram as 8iiaR-'pena« çominu-tadas, por oceasião do anniver-sario natalicio da rainha Gui-lhermina, que passou a 31 de aeosto ultimo.

0 PRIMEIRO FRANCEZ QUE

VOOU EM AEROPLANO

-'É

Inaugura-se em Lyon uma

pia-ca no lopia-cal onde nasceu

Charles Voisin

Lyon, 24 (U P.) — Foi inau-' gurada uma placa de mármore., no logar do nascimento do Cliur- " les Voisin, "o primeiro francez' que realizou um vôo mecânico em aeroplano provido de motor de combustão interna". ¦

¦ MMH-MM-MWMMMt-nMml*

¦

HA QUANTO TEMPO EXIS

TEM SERES HUMANOS NO I

NOVO MUNDO?

A discussão de varias theo* 2

rias divergentes nesse í

sentido, no Congresso de 2

Amerreanistas

NOVA YORK; ?4 (tt .

P») •— A ultima sessão do J Congresso de Americanlstas ».' asslgnalou-sc pela apresen-1 ¦ tação dé theorlas divergen- J tes a respeito dos homens' dà .antigüidade nos conti-1. nnntís ÀnieHtsuios, süàíèii-J tando osr. Barnum Brown, J .membro'do Museu Ameri-••

cano de Historia Natural, 2 que o homem já, existia J aqui pelo monos de quinze •. a vinte mil annos, emquan-1 to que contra isto -se mnni- 2 festou o anthropologistà dej frniia internacional, sr. Alexl Hardllckn, que declarou: [ "Até

aqui não se pôde ain-J da Cüíisiãerar sufflclentes.' as provas dadas como capa- a zes. de estabelecer : a antí-^J mem neste continente." « ;-m

Referências

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