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Objetivo Vamos conceituar a bipolarização do mundo entre as duas superpotências, EUA e URSS, e entender as fases do conflito indireto.

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A Guerra Fria – Conceitos e Periodização

Objetivo

Vamos conceituar a bipolarização do mundo entre as duas superpotências, EUA e URSS, e entender as fases do conflito indireto.

Se liga

Para mandar bem nesse conteúdo, é importante estar ligado na matéria sobre a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial, a Revolução Russa e a construção do socialismo soviético.

Curiosidade

O período da Guerra Fria foi um momento de intensa disputa ideológica, política, social, militar e econômica entre URSS e EUA. A corrida armamentista entre as duas potências levou a descoberta de uma série de tecnologias que passaram a ser aplicadas no dia a dia da população, como o GPS.

Teoria

O mundo bipolar

Em 1945, os impactos da 2ª Guerra Mundial em todo o planeta haviam sido tão grandes que novas configurações políticas, econômicas, geográficas e culturais surgiram. Este novo mundo, atormentado pela barbárie, pelo totalitarismo e pelas bombas atômicas, naquele momento, dividia-se em duas grandes zonas de influência: no lado ocidental, a hegemonia econômica e militar dos Estados Unidos da América permitia a criação de um bloco capitalista, enquanto no lado oriental, a expansão do Exército Vermelho pelo leste europeu e pela Ásia, construía uma cortina de ferro tomada pelo socialismo soviético de Josef Stálin.

Assim, com as duas potências que surgem pós-2ª Guerra Mundial, um novo conflito se estabelecia entre o mundo, entre os ideais capitalista e socialista, representados pelos dois países hegemônicos que, a qualquer momento, poderiam entrar em mais um conflito de escala global, mas, desta vez, com armas de destruição em massa.

Entretanto, apesar da existência de uma linha tênue entre o diálogo e a guerra durante o século XX, as disputas entre E.U.A e URSS nunca chegaram a conflitos bélicos diretos, por isso, este período ficou conhecido como a Guerra Fria.

No lado norte-americano, a luta pelos ideais burgueses que se construíam desde a Revolução Francesa, com a defesa da propriedade privada, da livre iniciativa e do livre comércio, da circulação de capitais e, enfim da liberdade. Para muitos autores, o conflito ideológico teve como pontapé inicial o discurso de Harry Truman, em 1947, ao Congresso americano, quando estabeleceu como seria a politica externa dos Estados Unidos

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"A fim de garantir o desenvolvimento pacífico das nações, sem exercer pressão, os Estados Unidos assumiram a maior parte na criação das Nações Unidas. Mas só concretizaremos nossas metas se estivermos dispostos a ajudar povos soberanos na manutenção de suas instituições livres e de sua integridade nacional contra imposições de regimes autoritários."

Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/1947-divulgada-a-doutrina-truman/a-305913. Acessado no dia 14/08/2021, ás 20:57.

Pelo socialismo soviético, ao contrário, defendia-se os ideais dos trabalhadores, com um Estado operário forte, a propriedade comunitária, a produção voltada para o povo e, enfim, a igualdade. A relação saudável entre igualdade e liberdade parecia impossível no século XX e, mesmo internamente, os dois países não respeitaram seus grandes ideais, visto que do lado capitalista, a liberdade foi cerceada diversas vezes no apoio a ditaduras e, pelo socialismo, a igualdade, muitas vezes, parava nos privilégios das classes dirigentes.

Este conflito entre as duas ideologias ficou marcado pela divisão do globo entre dois blocos e também acabou sendo representado, em menor escala, pela divisão da Alemanha e de sua capital, Berlim, logo após a 2ª Guerra Mundial. Na Conferência de Potsdam (1945), os chefes de Estado da URSS, da Inglaterra e dos EUA concordaram com a desnazificação da Alemanha e com a divisão de seu território em quatro zonas de influência, dividida entre os três países e a França. A União Soviética, que dominava o leste europeu com seu Exército Vermelho, acabou ocupando a maior parte, ficando com Berlim dentro de seu próprio território.

Os conflitos entre os países nas fronteiras das zonas de influência e na própria Berlim aumentaram ao longo dos anos e, em 1948, o ditador soviético Josef Stálin realizou uma estratégia conhecida como o Bloqueio de Berlim, que fechou todas as vias de acesso para a cidade, impedindo que as potências ocidentais entrassem ou saíssem da capital alemã. O bloqueio causou uma crise diplomática entre as potências e a morte de pessoas por fome em Berlim.

Entretanto, em 1949 o bloqueio foi superado graças aos esforços de missões aéreas que conseguiam enviar suprimentos para as pessoas presas em Berlim. Por fim, essa crise foi resolvida com a divisão alemã em dois Estados, a República Federal da Alemanha (ocidente-capitalista) e a República Democrática Alemã (oriente- socialista). Com a grande quantidade de pessoas que migravam da parte ocidental para a oriental, em 1961, a URSS iniciou mais um bloqueio radical, mas, desta vez, com a construção de um muro de 66,5 km, dividindo Berlim e a Alemanha e simbolizando, enfim, a própria divisão global.

Pega a visão: em 2021 fazem 60 anos do inicio da construção do Muro de Berlim e se tem uma coisa que o vestibular gosta, é de datas “comemorativas”!

O Muro de Berlim se tornou um símbolo tão importante para o mundo bipolar da Guerra Fria que a sua queda, em 1989, tornou-se um marco da própria crise desse momento geopolítico e considerado, para alguns historiadores, como o fim da Guerra Fria. Apenas alguns anos depois, em 1991, a Guerra Fria teria seu fim definitivo com a própria queda da URSS e o início de uma nova ordem mundial, globalizada e multipolar.

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A divisão da Alemanha pós Segunda Guerra Mundial. Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Deutschland_Besatzungszonen_-_1945_1946.svg

Os períodos da Guerra Fria

1. Fase Clássica (1947-1954) – Período de montagem dos blocos e de tensões entre E.U.A e URSS, tem fim com a morte de Josef Stálin e a eleição de Dwight Eisenhower.

2. Coexistência Pacífica (1954-1962) – Período de tolerância entre as duas potências e realização de diálogos, sem muitas crises internacionais.

3. Crise dos Mísseis (1962) – Crise diplomática entre E.U.A e URSS pela descoberta de mísseis soviéticos em Cuba e de mísseis americanos na Turquia.

4. Détente (distensão) (1962-1979) - Período de reaproximação entre as duas potências, marcado por cisões internas e revoluções locais.

5. “Segunda” Guerra Fria (1979-1991) – Retomada de hostilidades entre as potências e crise da União Soviética.

Indicação é bom e todo mundo gosta: não faltam produções sobre o tema, então se você quer dar uma distraída, sem perder o foco, chama na pipoquinha e vamos de cinema:

• Adeus, Lenin! (2003)

• O Gambito da Rainha (2020)

• Destacamento Blood (2020)

• Estrelas Além do Tempo (2016)

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Exercícios de fixação

1.

Um exemplo de divisão abstrata e ideológica do mundo entre socialismo e capitalismo foi o (a) a) Cortina de Ferro

b) Muralha da China c) Muro de Berlim

d) Muro das Lamentações

2.

Qual dos fatores abaixo possibilitou um equilíbrio de poder entre EUA e URSS?

a) o predomínio econômico dos EUA sobre a Europa b) o envio do primeiro homem ao espaço pela URSS c) o domínio da tecnologia nuclear por parte da URSS d) a construção do Muro de Berlim

3.

É considerado o período de maior tensão da Guerra Fria:

a) Coexistência Pacífica b) Détente

c) Fase Clássica d) Crise dos Misseis

4.

Qual conferência foi responsável pela divisão da Alemanha?

a) Conferência de Yalta b) Conferência de Potsdam c) Conferência de Teerã d) Conferência de Moscou

5.

Explique por que o termo “Guerra Fria” é utilizado para denominar o período entre 1947 e 1991.

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Exercícios de vestibulares

1.

(Enem 2018) Os soviéticos tinham chegado a Cuba muito cedo na década de 1960, esgueirando-se pela fresta aberta pela imediata hostilidade norte-americana em relação ao processo social revolucionário.

Durante três décadas os soviéticos mantiveram sua presença em Cuba com bases e ajuda militar, mas, sobretudo, com todo o apoio econômico que, como saberíamos anos mais tarde, mantinha o país à tona, embora nos deixasse em dívida com os irmãos soviéticos – e depois com seus herdeiros russos – por cifras que chegavam a US$ 32 bilhões. Ou seja, o que era oferecido em nome da solidariedade socialista tinha um preço definido.

PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de São Paulo, 19 jul. 2014 (adaptado).

O texto indica que durante a Guerra Fria as relações internas em um mesmo bloco foram marcadas pelo (a)

a) busca da neutralidade política.

b) estímulo à competição comercial.

c) subordinação à potência hegemônica.

d) elasticidade das fronteiras geográficas.

e) compartilhamento de pesquisas científicas.

2.

(Enem PPL 2016) A Guerra Fria foi, acima de tudo, um produto da heterogeneidade da organização interna e da prática internacional – e somente poderia ser encerrada pela obtenção de uma nova homogeneidade. O resultado disto foi que, enquanto os dois sistemas distintos existiram, o conflito da Guerra Fria estava destinado a continuar: a Guerra Fria não poderia terminar com o compromisso ou a convergência, mas somente com a prevalência de um destes sistemas sobre o outro.

HALLIDAY, F. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999. A caracterização da Guerra Fria apresentada pelo texto implica interpretá-la como um (a)

a) esforço de homogeneização do sistema internacional negociado entre Estados Unidos e União Soviética.

b) guerra, visando o estabelecimento de um renovado sistema social, híbrido de socialismo e capitalismo.

c) conflito instersistêmico em que países capitalistas e socialistas competiriam até o fim pelo poder de influência em escala mundial.

d) compromisso capitalista de transformar as sociedades homogêneas dos países socialistas em democracias liberais.

e) enfrentamento bélico entre capitalismo e socialismo pela homogeneização social de suas respectivas áreas de influência política.

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3.

(Enem Libras 2017) Pedaços grandes e pequenos do Muro de Berlim encontram-se hoje em todos os continentes. A Fundação Federal para Superação da Ditadura encontrou frações do Muro em cento e quarenta e seis lugares em todo o mundo. Deve existir mais metros do Muro nos EUA que em Berlim.

SIBUM, H. O Muro de Berlim. DE Magazin Deutschland, n. 3, 2014.

O interesse em adquirir partes dessa edificação histórica foi resultado da a) valorização artística da obra.

b) dimensão política do símbolo.

c) supressão violenta da memória coletiva.

d) capacidade turística do monumento histórico.

e) fragilidade política da reunificação alemã.

4.

(Enem PPL 2020)

A divisão representada do território alemão refletia um contexto geoestratégico de busca por a) espólio de guerra.

b) áreas de influência.

c) rotas de navegação.

d) controle do petróleo.

e) monopólio do comércio.

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5.

(Albert Einstein 2021) Em agosto de 2020, a descoberta de uma vacina para a COVID-19 estava levando os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, a passarem por cima de protocolos científicos rigorosos para anunciar o quanto antes a cura da doença. Ambos deram declarações e tomaram atitudes que despertaram a preocupação de que etapas de verificação da segurança de novas drogas fossem abreviadas na busca pela primazia de um anúncio aguardado no mundo todo.

(www.nexojornal.com.br, 24.08.2020. Adaptado.)

A disputa de EUA e Rússia em torno da vacina contra a COVID-19 remete a outras controvérsias no passado, por exemplo,

a) a anexação da Crimeia.

b) a corrida espacial.

c) a gestão da Organização Mundial do Comércio.

d) a imposição de sanções à Síria.

e) a invasão da Ossétia do Sul.

6.

(Puc Campinas 2017) Ao longo da década de 1950, período marcado pelo que se chamou de

“desenvolvimentismo”, manifestou-se uma nova geração de escritores, bastante viva, apostando em profundo mergulho num Brasil histórico e mítico, como no caso singular de Guimarães Rosa, ou em tendências de vanguarda, como a dos poetas do “Concretismo”, que concebiam a linguagem como objeto visual, disposta na página em relação funcional com o espaço branco ou colorido, e aproveitando ainda, por vezes, o chamamento de recursos gráficos usuais nas mensagens de propaganda.

(MOREIRA, Tibúrcio. Inédito)

Durante a Guerra Fria, o presidente norte-americano, John F. Kennedy, com a intenção de desenvolver o capitalismo na América Latina e assegurar sua influência na região, criou a Aliança para o Progresso, que

a) buscava fomentar a industrialização em países latino-americanos e evitar a influência socialista na região.

b) previa a perseguição às pessoas que pudessem estar ligadas ao comunismo, em toda América Latina.

c) visava ajudar aos países latino-americanos com dezessete milhões de dólares para se reconstruírem.

d) estabelecia a intensificação de investimentos financeiros estadunidenses nos países latino- americanos.

e) pretendia instituir na América Latina o socialismo de mercado com uma economia planificada e estatal.

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7.

(FAAP 2016) Em 6 de agosto de 1945, os EUA lançaram a primeira bomba atômica em ato de guerra contra o Japão. Isso provocou a rendição deste país, pondo fim à Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Depois disso, o mundo viveu a divergência entre capitalismo e socialismo. Nesse contexto, o lançamento da bomba está relacionado com:

a) o descompasso entre a superioridade científica, financiada pelos Estados beligerantes, e os interesses de sobrevivência da população civil japonesa.

b) a finalização da luta contra o nazifascismo pelos países aliados e o aviso para que não ressurgissem na Europa, tendo como objetivo a expansão da democracia.

c) a demonstração de força e a busca de hegemonia dos Estados Unidos, que demonstraram seu poder bélico para conter a União Soviética.

d) a divulgação da ideologia capitalista associada a pesquisas que comprovassem a superioridade da civilização norte-americana sobre a japonesa através de intensa propaganda.

e) as ideias afinadas entre norte-americanos e soviéticos, escolhendo o Japão como inimigo comum a ser derrotado e ter seu território dividido.

8.

(Uninta 2016)

Escrito nas duas placas: "Não usar, porque o inimigo pode retaliar." Disponível em:

http://historiaporimagem.blogspot.com/2011/08/guerra-fria-em-charges.html

Nesta charge, a ideia de divisão do mundo se faz presente. Do lado esquerdo (Ocidente) encontra‐se os combatentes capitalistas e do lado direito (Oriente), os combatentes socialistas. Repare ao fundo de cada tropa, bombas atômicas com placas que dizem: “Não usar, porque o inimigo pode retaliar”. A imagem é uma clara referência à Guerra Fria, que permeou o cenário político e econômico mundial por muitas décadas do século XX. Uma das características desse período que pode ser identificada na charge é:

a) A existência de uma preocupação, durante todo o período da Guerra Fria, de não ultrapassar os limites territoriais dos países envolvidos.

b) A superioridade tecnológica e industrial dos EUA diante de uma debilitada URSS, que tentava se equiparar aos norte‐americanos.

c) A utilização de armas rudimentares, principalmente, nos conflitos que envolviam países do terceiro mundo, que ainda não tinham acesso à industrialização.

d) A opção, por ambas as partes, de não se envolver diretamente em conflitos que não estivessem diretamente ligados às questões de antagonismo ideológico.

e) A existência do medo de um conflito atômico que “naquelas alturas” traria consequências desastrosas à humanidade. Embora ambos os lados fossem mesmo divergentes.

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9.

(FMJ 2011) “Guerra fria: paz impossível, guerra improvável. ” A frase é de Raymond Aron, cientista político e estudioso das Relações Internacionais. Assinale a alternativa que contém o argumento que justifica a frase em questão.

a) A guerra não era interessante do ponto de vista econômico e social.

b) A URSS e os EUA defendiam a paz e o idealismo político.

c) O poder de destruição das armas nucleares e a incompatibilidade ideológica.

d) A capacidade da ONU de dissuadir as potências.

e) A pressão dos demais Estados do sistema internacional.

10.

(UPF 2018) “Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Soviética não foram um período homogêneo único na história do mundo. (...) dividem-se em duas metades, tendo como divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história deste período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da URSS.”

(HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos. São Paulo: Cia das Letras,1996).

O autor está se referindo ao período conhecido como Guerra Fria, cuja origem pode ser atribuída à a) construção de um discurso inglês e norte-americano, que procurou mostrar os perigos do

expansionismo soviético.

b) doutrina Trumam, que incentivou os soviéticos a ampliarem seu domínio político nos países do Leste europeu.

c) divisão do território alemão pelas potências vencedoras da II Guerra Mundial e às divergências quanto à sovietização do Oriente Médio.

d) assinatura do Pacto de Varsóvia, que proibiu a Iugoslávia de receber ajuda econômica e militar dos Estados Unidos.

e) declaração unilateral da URSS da "Detente", que exprimia o desejo de buscar a coexistência pacífica entre os dois sistemas ideológicos.

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Gabaritos

Exercícios de fixação 1. A

A expressão “Cortina de Ferro” foi utilizada para se referir a separação entre Europa ocidental, que estava sob a influência dos Estados Unidos e do bloco capitalista, e o Leste Europeu, que estava sob influência do bloco socialista e da União Soviética.

2. C

A construção de uma bomba nuclear pelos soviéticos, em 1949, possibilitou o equilíbrio das forças entre as duas potências mundiais e a possibilidade de negociações de igual para igual.

3. D

A Crise dos Misseis, em 1962, representou o momento de maior tensão da guerra fria, pois a possibilidade de um confronto direto entre URSS e EUA esteve bem próximo de se concretizar.

4. B

Dentre as diversas conferências realizadas pelos aliados no final da Segunda Guerra Mundial, a Conferência de Potsdam foi a que estabeleceu a desnazificação da Alemanha e a sua divisão em quatro áreas de influência entre URSS, EUA, Inglaterra e França.

5. Apesar da disputa declarada entre Estados Unidos e União Soviética, líderes do bloco capitalista e do bloco socialista, respectivamente, não ocorreu nenhum tipo de confronto direto entre ambos os países porque existia o risco da utilização de armamentos nucleares e de uma guerra com proporções inimagináveis.

Exercícios de vestibulares

1. C

O trecho aponta para o fato de que os países alinhados, seja ao bloco capitalista, seja ao bloco socialista, acabavam permanecendo subjugados e, muitas vezes, dependentes financeiramente da potência hegemônica de cada bloco.

2. C

A Guerra Fria consistiu na disputa por áreas de influência entre o bloco capitalista e o bloco socialista e, de acordo com a interpretação do autor, ela só poderia ser finalizada com a “vitória” de um sistema sobre o outro.

3. B

O Muro de Berlim foi o símbolo concreto do mundo bipolar no contexto de Guerra Fria. Marco de uma história recente, o muro se tornou um símbolo político da divisão “mundial” entre capitalistas e socialistas durante a segunda metade do século XX.

4. B

A divisão da Alemanha após o fim da Segunda Guerra Mundial representou concretamente aquilo que seria um dos principais objetivos do conflito: disputar áreas de influência e garantir que o seu sistema econômico e político prevalecesse sobre o outro.

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5. B

Alguns especialistas apontaram que a disputa para se tornar o primeiro país a lançar um medicamento contra a Covid-19, ou até mesmo a vacina, em primeira mão, entre Rússia e EUA, se assemelhava ao período de Guerra Fria e a disputa pelo espaço sideral.

6. D

Com a intenção de barrar a expansão das ideias socialistas pelo continente americano, especialmente após a Revolução Cubana, os EUA investiram financeiramente nos países latino-americanos. Importante salientar que a intervenção dos norte-americanos não se resumiu apenas ao aporte financeiro, mas também ao apoio a instalação de ditaduras militares em boa parte do continente.

7. C

Apesar da aliança temporária entre EUA e URSS durante a Segunda Guerra Mundial, a utilização de bombas nucleares por parte dos norte-americanos também tinha a intenção de mostrar ao mundo, e especialmente aos soviéticos, o poderio bélico da nova tecnologia dominada pelo país.

8. E

A charge aponta o medo que rondou durante todo o conflito ideológico: o temor de um confronto direto e da consequente utilização de armamentos nucleares. Por isso, a charge ironiza mostrando a utilização se flechas, quando existiam tecnologias bem mais potentes e destrutivas para serem aplicadas.

9. C

A frase aponta para o fato de que a paz entre os dois blocos seria algo impossível, uma vez que capitalismo e socialismo são sistemas completamente antagônicos. Ao mesmo tempo, a expressão ”guerra improvável” remete ao medo que existia de se utilizar bombas nucleares em um possível confronto direto.

10. A

Logo após a Revolução Russa e a consolidação do socialismo soviético, houve a construção de um discurso de demonização do socialismo/comunismo, liderado especialmente pelos EUA e pela Inglaterra, que se espalhou no mundo ocidental e construiu um imaginário pejorativo e negativo sobre o sistema.

Após a Segunda Guerra Mundial, esse discurso recrudesceu e ampliou a disputa ideológica entre ambos os blocos.

Referências

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