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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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Índice

1. Introdução ... 1

2. Objetivos ... 1

3. Síntese de atividades desenvolvidas ... 2

3.1. Estágio de Cirurgia Geral ... 2

3.2. Estágio de Medicina Interna ... 3

3.3. Estágio de Ginecologia e Obstetrícia ... 3

3.4. Estágio de Saúde Mental ... 4

3.5. Estágio de Medicina Geral e Familiar ... 5

3.6. Estágio de Pediatria ... 6

4. Intercâmbio Clínico- Coreia do Sul ... 6

5. Atividade Associativa ... 7

6. Reflexão Crítica ... 7

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1. Introdução

O Estágio Profissionalizante pretende, como o nome indica, capacitar o aluno do sexto ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Nova Medical School para a sua atividade profissional futura, através de seis estágios parcelares- Cirurgia Geral, Medicina Interna, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Mental, Medicina Geral e Familiar e Pediatria.

No presente relatório, começo por indicar quais aqueles que considero serem os meus objetivos a atingir, no final do sexto ano, para cada um dos estágios parcelares. De seguida, descrevo individualmente cada um destes estágios e algumas atividades extracurriculares que considero terem sido mais relevantes para a minha formação académica. Por fim, elaboro uma reflexão crítica na qual avalio se atingi os objetivos a que me propus.

2. Objetivos

Ao longo do sexto ano é expectável que o aluno consolide o conhecimento que foi adquirido ao longo dos seis anos do curso e que adquira novas noções complementares às existentes previamente.

Este conjunto de entendimentos deve ser adequado, para que seja possível realizar o diagnóstico das patologias mais prevalentes nas diferentes especialidades com base na clínica e exames complementares de diagnóstico, quando necessários. Penso que uma das faculdades mais importantes a desenvolver durante este ano, para este efeito, é o raciocínio clínico. Adicionalmente, o aluno deverá saber determinar qual a abordagem terapêutica mais adequada para cada doente, tendo em conta o seu contexto social e as suas comorbilidades. Pretende-se ainda que, durante este ano, sejam adquiridas algumas técnicas inerentes a cada especialidade, com importância diagnóstica ou terapêutica.

Por fim, creio que devem ser adquiridas algumas técnicas de entrevista clínica, para que o futuro profissional consiga estabelecer uma boa relação médico-doente. Todos estes objetivos parcelares devem associar-se, de forma que o futuro médico consiga exercer autonomamente estas atividades.

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3. Síntese de atividades desenvolvidas 3.1. Estágio de Cirurgia Geral

Hospital Beatriz Ângelo (HBA), Dr. Gonçalo Luz (8 semanas, 10/09/18 - 02/11/18)

Das oito semanas em que estagiei no HBA, uma semana consistiu em sessões teóricas e teórico-práticas, quatro foram passadas na Cirurgia Geral, duas na Gastroenterologia e uma no Serviço de Urgências.

Sob supervisão do meu tutor, tive oportunidade de participar nas várias atividades que constituem a realidade da Cirurgia Geral- consulta externa, bloco operatório, internamento e serviço de urgência. Desta forma, foi-me possível compreender as diferentes fases da abordagem de um doente com patologia cirúrgica, desde o primeiro contacto com os serviços de saúde, no serviço de urgência, passando pela abordagem cirúrgica e cuidados durante o internamento, até ao acompanhamento pós-operatório em consulta externa. Durante o estágio, pela diferenciação do meu tutor, tive um maior contacto com doentes submetidos a gastrectomia por neoplasia gástrica. Na minha opinião, se o rácio tutor/aluno fosse de 1:1 à semelhança dos restantes estágios, haveria uma maior possibilidade de participação nas cirurgias, o que seria benéfico para a minha aprendizagem.

Do estágio de cirurgia no HBA faz parte também um estágio opcional de duas semanas, sendo que a Gastroenterologia é uma das opções. Escolhi esta especialidade porque tenho um interesse especial pela área, desde que realizei um Curto Estágio Médico em Férias (CEMEF) no serviço de Gastroenterologia do Hospital Distrital da Figueira da Foz, em Julho de 2017 (vide Anexo I). Considero que este estágio foi bastante importante, na medida em que é nesta especialidade que se efetua, muitas vezes, o diagnóstico de patologias com indicação cirúrgica, como as neoplasias gástricas ou colorretais, cuja abordagem terapêutica pude acompanhar durante o estágio de Cirurgia Geral.

Por fim, passei também uma semana no serviço de urgência (SU) do HBA, estando um dia em cada valência pertencente a este SU- Posto de Estadia curta, Serviço de Observação, Pequena Cirurgia, Azuis e Verdes e Posto de Observação Rápida. Penso que esta semana foi bastante útil na medida em que contactei com um grande número de patologias diferentes num SU muito bem organizado e subdividido.

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3.2. Estágio de Medicina Interna

Hospital de Santo António dos Capuchos (HSAC), Dra. Catarina Patrício (8 semanas, 05/11/18 - 11/01/19)

Ao longo do estágio de Medicina Interna no serviço 2.3, pude auxiliar, no internamento, a equipa médica em que estava inserido. Penso que cresci bastante em termos médicos durante este estágio, pelo facto de me terem proporcionado uma autonomia crescente ao longo das oito semanas, mas sempre com supervisão. Desta forma, senti-me apoiado no exercício da medicina, o que me permitiu praticá-la com maior confiança, contudo sempre seguro que as minhas decisões eram partilhadas com a restante equipa médica.

No internamento, realizei notas de entrada dos doentes que me eram atribuídos, observei diariamente estes doentes e realizei os seus diários clínicos, discuti a otimização terapêutica em cada caso com elementos da minha equipa, contactei outros serviços do Centro Hospitalar, quando necessário, e elaborei notas de alta. Aqui, pude também realizar vários procedimentos médicos, como gasimetrias arteriais, punções venosas e eletrocardiogramas.

No serviço de urgência do Hospital S. José, acompanhei vários elementos da minha equipa na colheita da história clínica, realização de exame objetivo, discussão de hipóteses diagnósticas, pedido de exames complementares de diagnóstico, caso necessário, e discussão da abordagem terapêutica mais adequada. Considero que a atividade clínica neste espaço foi particularmente enriquecedora, uma vez que contactei com muitos doentes com uma grande diversidade de patologias. Penso que os casos clínicos a que assisti serão bastante úteis para o meu aproveitamento na Prova Nacional de Acesso que realizarei em Novembro.

3.3. Estágio de Ginecologia e Obstetrícia

Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX), Dra. Célia Pedroso e Dra. Ana Margarida Sousa (4 semanas, 21/01/19 - 15/02/19)

Até ao início do 6º ano, eu já tinha tido contacto com a Ginecologia e Obstetrícia por duas vezes- primeiro, num CEMEF realizado em Agosto de 2016 no Hospital Infante D. Pedro em Aveiro (vide Anexo II), e depois durante o quarto ano do curso de Medicina, em 2017.

No HVFX, cada aluno é tutorado por dois médicos especialistas, o que me permitiu, não só um contacto com um maior número de valências dentro desta especialidade, como também a aquisição de novos fundamentos e consolidação de bases pré-existentes.

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4 Relativamente à Obstetrícia, pude acompanhar a vigilância da gravidez em consultas de baixo e alto risco ao longo dos três trimestres, assistir a ecografias e interpretar Cardiotocografias (CTGs). No SU, tive a oportunidade de assistir a dois partos eutócicos e a quatro partos distócicos por cesariana, tendo participado como segundo ajudante em dois destes. Observei ainda duas aspirações por Mola Hidatiforme Completa e uma laparoscopia exploradora por suspeita de gravidez heterotópica.

Nas consultas de Ginecologia, realizei o exame ginecológico a várias doentes, através da inspeção, exame ao espéculo e palpação bimanual. Considero que a consulta de pavimento pélvico foi particularmente útil, uma vez que me permitiu distinguir, da melhor forma, os diferentes tipos de incontinência urinária (esforço, urgência, mista e overflow) e prolapso de órgãos pélvicos, assim como perceber qual a melhor abordagem terapêutica em cada caso. Destaco ainda as histeroscopias e os tratamentos com LASER, que se revelaram especialmente interessantes para mim pelo aparente desafio técnico que representam.

3.4. Estágio de Saúde Mental

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL), Dra. Maria João Avelino (4 semanas, 18/02/19 - 15/03/19)

O meu estágio no CHPL decorreu na Clínica 1, responsável pelo internamento de doentes agudos dos 15 aos 25 anos. No entanto, segui apenas doentes entre os 18 e os 25 anos de idade, uma vez que os doentes mais novos eram seguidos pelos alunos alocados nas vagas de Pedopsiquiatria. A maioria dos doentes que observei encontravam-se internados no contexto do seu primeiro surto psicótico. Penso que o facto de o serviço apenas receber esta faixa etária é importante, na medida em que os doentes se sentem mais facilmente inseridos no grupo, o que contribui, tanto para a melhoria do seu quadro psiquiátrico, como para uma melhor reabilitação social.

Durante a minha passagem por este serviço tive contacto com diferentes doenças psiquiátricas, mas também com várias perturbações da personalidade (PP). Uma vez que nesta faixa etária é particularmente difícil a distinção entre as primeiras e as segundas, por vezes estes jovens com PP são internados para exclusão de patologia do foro psiquiátrico. Os principais motivos de internamento neste serviço são as crises maníacas e psicoses, mais frequentemente tóxicas. De forma semelhante, os diagnósticos mais frequentemente realizados durante o internamento são de doença bipolar e esquizofrenia.

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5 Considero particularmente interessante a evolução favorável verificada por alguns doentes ao longo do internamento. Para esta evolução favorável contribui a terapêutica farmacológica aplicada, a psicoterapia, as entrevistas familiares e as reuniões de serviço, nas quais as decisões sobre o plano terapêutico dos doentes são tomadas em conjunto por diferentes médicos e enfermeiros. Creio que estas reuniões são bastante importantes, não só para os doentes, como também para o médico, que se sente mais apoiado e seguro no exercício da prática clínica. Por outro lado, desta forma fui tomando conhecimento de casos clínicos com os quais não teria oportunidade de contactar de outra forma.

Um aspeto que achei particular neste serviço foi a consideração pelos estudantes de medicina, demonstrada pelos diferentes funcionários do serviço, pois enfermeiros e médicos do serviço pediam-me muitas vezes opinião sobre qual a abordagem diagnóstica e terapêutica que eu considerava adequada em cada caso e pareciam tê-la em conta.

3.5. Estágio de Medicina Geral e Familiar

Unidade de Saúde Familiar (USF) Marginal, Dr. Mário Santos (4 semanas, 18/03/19 - 12/04/19)

No estágio de Medicina Geral e Familiar do sexto ano estive inserido numa USF muito bem organizada e com uma boa articulação entre os diferentes profissionais. Tive a oportunidade de conduzir um grande número de consultas sob a supervisão do meu tutor, o que me permitiu melhorar, ao longo do tempo, as técnicas da entrevista clínica centrada na pessoa e comunicar efetivamente com os pacientes. De facto, considero que esta foi a competência que mais desenvolvi ao longo deste estágio. Por outro lado, aprendi que a abordagem ao doente tem que ser realizada com base no seu contexto social, considerando-o na sua conjuntura familiar e cultural.

Efetivamente, consegui aprimorar, não só o raciocínio clínico, mas também o exame objetivo realizado com base na suspeita clínica e no diagnóstico diferencial dos problemas de saúde mais frequentes na comunidade. De forma a confirmar a suspeita diagnóstica em cada caso, recorri a exames complementares de diagnóstico, quando adequados, pelo que tive oportunidade de perceber quando estavam indicados os exames mais frequentemente necessários e assim proceder à sua interpretação.

Inicialmente, senti alguma dificuldade na elaboração do plano terapêutico específico para cada doente, nomeadamente no que diz respeito à posologia. No entanto, penso que aperfeiçoei esta faculdade ao longo do estágio, adquirindo assim um maior conhecimento da terapêutica efetuada na prática clínica para uma miríade de problemas distintos.

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3.6. Estágio de Pediatria

Hospital S. Francisco Xavier (HSFX), Dr. Edmundo Santos (4 semanas, 22/04/19 - 17/05/19)

Na minha opinião, este estágio foi muito relevante visto que me possibilitou o contacto com um grande número de valências diferentes da Pediatria, nomeadamente o berçário, consultas externas, neonatologia e serviço de urgência. Obtive assim uma visão geral da prática clínica em Pediatria, não restrita apenas a uma subespecialidade.

As duas semanas que passei no berçário permitiram-me adquirir competências importantes na avaliação do nascido e do período peri-parto. Todos os dias ficava responsável pela triagem de um recém-nascido e discutia o caso com um neonatologista no final da manhã, de forma a perceber se existiam condições para a alta hospitalar.

No serviço de neonatologia tive ainda oportunidade de contactar com recém-nascidos nos cuidados intermédios e intensivos. Aqui foi possível perceber que tipos de cuidados são prestados a recém-nascidos prematuros, com malformações ou patologia grave, assim como que tipo de intercorrências costumam surgir ao longo do seu internamento nestas unidades.

Das consultas externas a que assisti, destaco a consulta externa de imunoalergologia, na qual a asma correspondia à patologia mais frequentemente observada.

No workshop de emergências pediátricas fui confrontado com situações clínicas baseadas em casos reais de patologia aguda pediátrica. Considero que esta atividade foi bastante importante para o desenvolvimento do meu raciocínio clínico em tempo útil.

Foi no serviço de urgência do HSFX que tive contacto com as grandes síndromes pediátricas, sendo as mais frequentemente observadas a gastroenterite aguda, as infeções das vias respiratórias superiores e os traumatismos. Aqui, contactei também com algumas patologias menos frequentes, como a meningite e a apendicite aguda, tendo realizado uma história clínica de um doente com esta última patologia. Considero que foi esta parte do estágio que mais contribuiu para a minha aprendizagem.

4. Intercâmbio Clínico- Coreia do Sul

No mês de Agosto de 2018 realizei um estágio de quatro semanas no Chuncheon Sacred Heart Hospital, em Chuncheon, na Coreia do Sul (vide Anexos IV). Metade do estágio decorreu no serviço de Pneumologia e outra metade no serviço de Cardiologia. Das duas semanas em que estive no serviço de Pneumologia, gostaria de destacar a observação de várias broncoscopias e a apresentação de um trabalho para os médicos do serviço sobre Tromboembolismo Pulmonar (vide Anexo VI). Na Cardiologia, fui

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7 inserido num grupo de alunos Coreanos do quinto ano, tendo assistido a várias aulas sobre diferentes temas importantes nesta especialidade. Observei ainda a realização de várias angiografias e aprendi a interpretar este exame, algo que considerava bastante difícil até então. No final, apresentei um trabalho aos médicos do serviço e alunos sobre risco cardiovascular em ex-fumadores (vide Anexo VI).

Neste mês de Agosto, além de ter adquirido conhecimentos médicos (teóricos e práticos) muito importantes, pude também treinar as minhas aptidões comunicativas num idioma diferente da minha língua materna, quer através da comunicação oral diária com os meus colegas (Coreanos e de outras zonas do mundo), quer através da apresentação de dois trabalhos para os diferentes serviços em que estive inserido.

Esta foi das experiências mais enriquecedoras da minha vida, uma vez que me permitiu contactar com uma realidade cultural tão diferente da minha, sair da minha zona de conforto e, assim, crescer enquanto pessoa e enquanto médico.

5. Atividade Associativa

Durante os meus quarto e quinto anos, participei na organização da NMS JOBSHOP, uma feira sobre empreendedorismo e carreiras médicas alternativas, que surge em resposta às preocupações dos estudantes de medicina relativamente à incerteza existente quanto ao seu futuro profissional (vide Anexo III).

No quinto e sexto anos, fiz parte da Comissão Organizadora do iMed Conference 10.0, que teve lugar na Faculdade de Ciências Médicas e no Teatro Camões entre 3 e 7 de Outubro de 2018, desempenhando funções como coordenador do departamento de Hospitalidade (vide Anexo V).

Com estas atividades pude melhorar as minhas capacidades de trabalho em equipa, liderança, organização e adaptação. Competências estas que serão certamente muito importantes para o meu futuro.

6. Reflexão Crítica

Relativamente ao estágio de Cirurgia Geral, considero que atingi parcialmente os objetivos a que me propus. Se, por um lado, creio que desenvolvi e aprimorei as minhas capacidades de abordagem diagnóstica e terapêutica das patologias cirúrgicas mais frequentes, por outro lado, não tive oportunidade de treinar técnicas de pequena cirurgia, que considero essenciais nesta especialidade.

O estágio de Medicina Interna foi dos estágios do MIM mais úteis para a minha formação. Reconheço que tive uma evolução muito favorável das minhas capacidades clínicas ao longo deste

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8 estágio, com aperfeiçoamento do meu raciocínio clínico e consolidação do conhecimento adquirido durante os seis anos do MIM. A gestão terapêutica foi a faculdade em que senti maiores dificuldades, inicialmente. Após este estágio, sinto que adquiri alguma autonomia no exercício clínico, atingindo os objetivos propostos.

No que diz respeito à Ginecologia e Obstetrícia, considero-me capaz para realizar a colheita de história clínica e abordagem diagnóstica das patologias mais prevalentes e sinto que adquiri alguma autonomia na realização do exame ginecológico. Penso também que cimentei, adequadamente, conhecimentos relativos à abordagem terapêutica. Todavia, julgo que só futuramente terei capacidade para vigiar autonomamente uma gravidez.

Quanto ao estágio de Saúde Mental, sinto que adquiri algumas virtudes necessárias para efetuar corretamente a entrevista clínica em psiquiatria. No entanto, penso que a abordagem terapêutica das patologias do foro psiquiátrico é particularmente desafiante pela dificuldade inerente à gestão dos vários psicofármacos, quer pelos seus efeitos adversos, quer pelas suas interações. Globalmente, considero que este estágio foi bastante importante para a minha formação, uma vez que, seja qual for a área de especialização que siga, a abordagem do doente com perturbação psiquiátrica será sempre relevante.

O estágio de Medicina Geral e Familiar permitiu-me crescer enquanto médico, uma vez que me foi dada a oportunidade para conduzir várias consultas. Desta forma, penso que adquiri autonomia para diagnosticar e tratar as patologias não urgentes mais prevalentes na comunidade.

Por fim, após o estágio de Pediatria, sinto que adquiri conhecimentos importantes para diagnosticar e tratar as principais síndromes pediátricas. Apesar de ainda não me sentir capaz para avaliar, autonomamente, uma criança de qualquer idade, seja qual for a patologia, espero conseguir atingir este próximo objetivo no futuro. Por outro lado, considero-me autónomo para realizar a avaliação de um recém-nascido no processo de triagem.

O sexto ano do MIM revelou-se para mim um desafio, pela dificuldade em conciliar uma boa aprendizagem nos vários estágios parcelares, o estudo para a Prova Nacional de Acesso, a realização de atividades extracurriculares e ainda poder compartilhar algum tempo com a família e os amigos. Após superar este desafio, sinto-me agora mais maduro e capaz para começar a minha vida profissional.

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7. Anexos

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10 Anexo II- Certificado CEMEF Ginecologia e Obstetrícia

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11 Anexo IV- Certificado Intercâmbio Clínico Coreia do Sul

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12 Anexo V- Certificado Comissão Organizadora iMed Conference 10.0

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13 Anexo VI- Trabalhos realizados durante o Intercâmbio Clínico na Coreia do Sul

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16 Anexo VII- Trabalhos realizados durante o Estágio Profissionalizante

ESTÁGIOS PARCELARES TRABALHOS

CIRURGIA GERAL Fim de Linha - Complicação Rara na Colocação de Cateter Totalmente Implantável

MEDICINA INTERNA Distúrbios do Equilíbrio Hidroeletrolítico

GINECOLOGIA&OBSTETRÍCIA Teratoma do Ovário SAÚDE MENTAL Histórica Clínica

MEDICINA GERAL&FAMILIAR Lombalgia PEDIATRIA História Clínica

Referências

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