transtornos globais des

(1)

ÁREA:

TRANSTORNOS GLOBAIS

DO DESENVOLVIMENTO

(2)

ESTUDANTE

Aqueles que apresentam

Aqueles que apresentam alterações qualitativas alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na

das interações sociais recíprocas e na

comunicação, um repertório de interesses e

atividades restrito, estereotipado e repetitivo

atividades restrito, estereotipado e repetitivo, que , que dificultam o acompanhamento das atividades

dificultam o acompanhamento das atividades

curriculares. (MEC/2008)

Incluem-se nesse grupo educandos com autismo,

síndromes do espectro do autismo (entre elas

Síndrome de Asperger) e psicose infantil.

(3)

ESTRUTURAÇÃO PSÍQUICA

Permite pensar como uma criança

significa e interpreta o mundo, como

constrói laços sociais, a forma como

se relaciona com a lei, com regras e

com objetos de aprendizagem.

(4)

ASPECTOS PSÍQUICOS

O psiquismo do ser humano se

constitui no decorrer das

relações/trocas realizadas entre

a criança e os outros, desde os

primórdios de sua vida.

(5)

O psiquismo de um bebê já está em

constituição, mesmo antes dele

nascer.

Porque seus pais desejam, imaginam,

pensam e falam sobre ele,

antecipando-lhe um “lugar “ nesta

família.

(6)

PROBLEMAS NO DESENVOLVIMENTO

--

Problemas psíquicos associados a

problemas orgânicos;

- Problemas psíquicos na ausência de

lesões orgânicas.

(7)

O QUE É O AUTISMO?

De acordo com TEIXEIRA (2006)De acordo com TEIXEIRA (2006)

É um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento

caracterizado por prejuízos na interação social,

atraso na aquisição de linguagem e

comportamentos estereotipados e repetitivos.

Foi descrito pelo médico Leo Kanner, em 1943.

(8)

SÍNDROME DE ASPERGERSÍNDROME DE ASPERGER

Também é classificada como um Transtorno Invasivo do

Desenvolvimento. Diferentemente do autismo infantil, a

criança ou adolescente pode apresentar desenvolvimento

cognitivo e intelectual normal e não apresentar atraso na

aquisição da linguagem.

Descrita pela 1ª vez em 1944, pelo médico austríaco Hans

Asperger que descreveu crianças com déficit na

socialização, interesse circunscrito, déficit de linguagem e

na comunicação.

(9)

Christopher John Francis Boone sabe de cor todos os

paises do mundo e suas capitais, assim como os

números primos até 7507. Gosta de animais, mas não

entende nada de relações humanas. Odeia amarelo e

marrom e, acima de tudo, odeia ser tocado por alguém.

Criado entre professores especializados e pais que

definitivamente não sabem lidar com suas necessidades

especiais, ele nunca vai muito além de seu próprio

mundo, não consegue mentir nem entende metáforas ou

piadas. É também incapaz de interpretar a mais simples

expressão facial de qualquer pessoa. O seu cérebro é

como um computador com grande memória fotográfica,

capaz de resolver complicadas equações matemáticas,

mas com nenhuma habilidade para lidar com emoções ou

pessoas

(10)

PSICOSE

Caracteriza-se pela distorção do senso da

realidade, uma inadequação e falta de harmonia

entre o pensamento e a afetividade.

O termo psicótico

O termo psicótico refere-se a delírios, alucinações, refere-se a delírios, alucinações, discurso desorganizado ou catatônico.

discurso desorganizado ou catatônico.

Uma confusão entre o mundo imaginário e o

mundo real.

(11)

RELATO

Meu nome é S. R., sou aluna de uma escola estadual, estudo na 7ª série, e é com muito orgulho que escrevo este exemplo de escola que é minha, tenho um problema de saúde, que é difícil a sociedade entender, mas a minha escola me acolheu de braços abertos, mesmo a diretora sabendo que eu tenho esquizofrenia me deu uma chance e uma oportunidade de ser cidadã. Minha diretora chama-se Simone, ela não me viu como um problema na escola, mas sim uma aluna que precisava ter um cuidado especial, mas isso não foi um problema para ela, além disso tenho um quadro neurológico como epilepsia, ela e os professores sempre me ajudaram.

(12)

Minha escola também tem vários alunos problemas mas que tem seu lugar, são amados e ajudados.

Na hora do lanche gostamos de ouvir música e a pedagoga e a diretora conseguem segurar eles na escola.

Faz três anos que não fico internada em hospitais psiquiátricos, tenho 18 internações e depois que a escola me deu uma oportunidade nunca mais fiquei internada, tomo meus remédios e levo hoje uma vida normal, faço parte do conselho escolar da escola, e sou amiga da escola.

Minha escola é um exemplo para mim e tenho orgulho de ser aluna, moro em...

E só tenho que agradecer a todos que participam dessa parceria dos Núcleos. Estou feliz em estar aqui.

(13)

ATENDIMENTO EDUCACIONAL

Os atendimentos pedagógicos especializados que

ocorrem no contexto escolar podem ser ofertados na

escola

escola regularregular, , emem classe comumclasse comum, , com apoio nacom apoio na Sala de Sala de Recursos ou professor de apoio permanente

Recursos ou professor de apoio permanente, , emem Classe Classe Especial

Especial ou em ou em Escola EspecialEscola Especial..

Os alunos com Transtornos Globais do

Desenvolvimento são encaminhados para esses

atendimentos especializados, após

atendimentos especializados, após avaliação avaliação sistemática para identificação das necessidades

sistemática para identificação das necessidades

educacionais especiais no contexto escolar e avaliação

clínica complementar

(14)

De acordo com o Documento Subsidiário à

Política de Inclusão (MEC-Brasília, 2005)

Dentre as

Dentre as dificuldadesdificuldades encontradas para aencontradas para a sustentação do processo de inclusão

sustentação do processo de inclusão, os quadros, os quadros psicopatológicos graves, comumente

psicopatológicos graves, comumente

qualificados

de doença mental apresentam:

problema conceitual; dificuldade diagnostica,

associada; às implicações emocionais que eles

acarretam na relação com professores e colegas.

(15)

É preciso considerar as dificuldades propondo as

adaptações e ou flexibilizações

Por exemplo, um aluno que apresenta uma hipótese

diagnóstica de psicose ao ser chamado a ocupar um

“lugar” no social dificilmente responderá da mesma

maneira que os colegas.

Muitas vezes este aluno pode ter uma crise, ou ignorar o

chamado e ou ainda ser incisivo ao marcar sua presença.

(16)

Procusto era um nobre cuja hospitalidade era muito peculiar:

seus hóspedes eram recebidos com o melhor vinho, e o mais

saboroso dos cardápios. À noite, recolhiam-se aos aposentos e

deveriam usufruir de um leito especial do qual o anfitrião cuidava

pessoalmente. A cama, ornamentada com os melhores lençóis,

tinha apenas um problema: deveria conter o corpo do visitante

perfeitamente, sem sobrar nem faltar ...

Caso isto não ocorresse, Procusto trataria pessoalmente do

problema: serraria os pés do hóspede mais cumprido e esticaria

até a morte o hóspede muito curto.

(17)

ENTÃO...

A possibilidade é partir para exemplos bem

particulares e assim

particulares e assim você, professorvocê, professor, fazer um , fazer um exercício de tomada de consciência das suas

exercício de tomada de consciência das suas

ações no cotidiano, em função do grupo de

alunos com quem

alunos com quem trabalham.trabalham.

Vejamos as possíveis dificuldades deste

grupo de alunos.

(18)

ADAPTAÇÕES CURRICULARES

Adaptações significativas

Adaptações significativas são realizadas a partir do plano são realizadas a partir do plano de trabalho e implicam na eliminação de alguns

de trabalho e implicam na eliminação de alguns

conteúdos, objetivos ou critérios de avaliação.

Adaptações não significativas

Adaptações não significativas ou seja ou seja flexibilizaçõesflexibilizações são são modificações de certos elementos de programação. São

modificações de certos elementos de programação. São

menos específicas, tem baixo grau de individualização,

dependem da mediação do professor e atendem

pequenas dificuldades de aprendizagem.

(19)

MATEMÁTICA

Podemos concluir que em todos os

casos, à medida que

“você” professor

incorporar maior diversidade de recursos

quanto ao modo de apresentar as

situações problemas, maior será a

diversidade que estará atendendo em

sala de aula.

(20)

Interpretar uma situação-problema.

O que significa?

Significa identificar que há uma informação

relativa a uma quantidade, relativa a um

número, do qual precisamos reconhecer o

vazio de informação relativa ao numérico.

Interpretar uma situação problema na área

da matemática implica construir relações

numéricas a partir de uma certa realidade.

(21)

MATEMÁTICA

Muitos alunos apresentam dificuldades

para interpretar situações-problema e os

motivos podem ser os mais variados.

Deve-se considerar que a forma em

que a situação é apresentada pode

favorecer ou criar obstáculos a sua

interpretação por parte do aluno.

(22)

Muitos alunos conseguem interpretar situações

problemas em contextos reais, mas não conseguem

interpretar essas mesmas situações quando lhe são

apresentadas com lápis e papel.

Ou ainda, há alunos que conseguem interpretar uma

situação-problema apresentada a partir de uma imagem

no entanto não chega a mesma conclusão quando a

mesma situação é a partir de um texto.

Ao contrário, há alunos que conseguem organizar bem

os dados quando estes são apresentados por escrito e

se desorganizar diante de imagens ou em contextos

reais.

(23)

APRESENTAÇÃO TRADICIONAL

No aeroporto da cidade de Curitiba,

de segunda a sexta- feira, chegam 6

aviões por dia e apenas 2 em cada

fim de semana. Quantos aviões

chegam em uma semana?

(24)

Dificuldade para produzir situações-problema

Produzir uma situação-problema implica problematizar

a realidade, ou seja, realizar um recorte em uma

situação e selecionar a informação adequada para que

outro possa resolver o problema.

Alunos com problemas na estruturação da subjetividade

encontrarão, neste ponto, obstáculos importantes.

Esta aprendizagem poderia ser substituída por outra

que não implicasse a

que não implicasse a produção de situações para o outroprodução de situações para o outro, , mas o descobrimento das relações existentes entre uma

mas o descobrimento das relações existentes entre uma

situação que se apresenta de modo oral ou escrito, com

imagens ou com quadros com determinado algoritmo.

(25)

Dificuldade para resolver situações-problemas

Podem ocorrer em função da dificuldade de

estabelecer relações adequadas entre as

quantidades em jogo, isto é, quando o aluno não

compreende a situação, não sabe o que deve fazer

com os números e se pergunta uma e outra vez se é

para somar ou diminuir.

Uma das formas de favorecer a resolução de

situações-problema tem a ver com as formas de

apresentação das mesmas, como já foi abordado

anteriormente.

(26)

Dificuldades na utilização das quatro operações

básicas com números naturais

Cabe destacar que a introdução de uma calculadora é um

recurso possível, mas não o único.

Há alunos que são capazes de obter resultados corretos, sem

poder dar conta do cálculo que realizaram.

Muitas vezes negam haver realizado algum tipo de cálculo.

Em muitas situações chegam ao resultado de modo mais

intuitivo, sem realizar uma análise lógica, ou o obtém

utilizando a contagem ou recorrendo a modos não

convencionais, como o desenho.

(27)

Dificuldades na antecipação

A antecipação do cálculo e da estratégia a utilizar

permite diferenciar as estratégias possíveis,

selecionando a mais simples ou a mais econômica,

dependendo de qual for à situação-problema em

questão.

(28)

PORTUGUÊS

O aluno da área dos TGD pode apresentar

dificuldades para levar em conta as idéias dos

outros e, mais ainda, para confrontá-las com

as suas.

A proposta de trabalho em pequenos grupos

favorecerá o desenvolvimento de suas

possibilidades de cooperação mais do que se

a proposta for individual ou em grupo total.

(29)

PORTUGUÊS

Se este aluno tiver que expor uma

informação ao seus colegas, poderá precisar

de algum tipo de

de algum tipo de “muleta”“muleta” auxiliar para auxiliar para poder participar cooperativamente: por

poder participar cooperativamente: por

exemplo no intercâmbio oral poderá

sustentar-se na escrita para participar e de

modo mais organizado.

(30)

PORTUGUÊS

Participar cooperativamente de Participar cooperativamente de comunicações interpessoais comunicações interpessoais

Nós, professores poderemos nos deparar com um

aluno que pronuncia frases que não têm relação

com a situação a qual estamos trabalhando, com o

contexto presente

contexto presente. _.

Em outros momentos este mesmo aluno pode

utilizar uma entonação “de um narrador”, sem

entonação afetiva que denuncia a sua não –

implicação na situação.

(31)

PORTUGUÊS

Compreender, reter e comunicar a

informação

A comunicação de uma informação oral muitas

vezes, é de um modo “muito confuso”.

Esses desencontros costumam acontecer, não

porque o aluno não compreendeu do que se tratava,

mas, por suas dificuldades específicas para

organizar-se na transmissão de uma informação.

A possibilidade aqui é apoiar-se naqueles

recursos com os quais o aluno conta e tem à

disposição, uma forma de compensar as

dificuldades específicas.

(32)

PORTUGUÊS

Formular oralmente e por escrito

Narrar ...Narrar ... Descrever ...Descrever ...

Sem o apoio gráfico, é muito difícil armar uma seqüência

de instruções, narrar uma experiência ou descrever lugares,

objetos e pessoas.

Em algumas situações é necessário a introdução da

linguagem gestual para completar o enunciado verbal. Outro

recurso para o trabalho em grupo é utilizar a dramatização,

onde todos os alunos colocam em jogo uma enorme

quantidade de recursos não verbais.

(33)

PORTUGUÊS

Reconhecer tempo passado, presente e

futuro

Leia atentamente o texto a seguir:

...”o fantasma chegou ao castelo e queria entrou, e então não

podia abrir e ninguém abriram a porta porque tinha medo do

fantasma que era tão mau que ninguém gostava dele e então

entrava a todos os soldados corriam pelo castelo mas o

fantasma não era tão mau mas tinha fome e come tudo o que

havia na mesa da comida do rei quando o fantasma

terminava de comer foi embora feliz pelo caminho mas o

perseguiram mas nunca alcançou”.

(34)

PORTUGUÊS

Para resolver as dificuldades apontadas no texto

somente as estratégias de correção não são

suficientes.

Nestas situações é necessário introduzir um recurso

para auxiliar o aluno a produzir melhoras no texto

escrito.

A partir da escrita dele fazer-lhe perguntas que o

ajudem a organizar-se. Assim o novo texto será feito

com as frases construídas a partir das respostas

dadas a cada uma das perguntas realizadas.

(35)

CURRÍCULO

O currículo, no Ensino Regular, a ser desenvolvido

com alunos que apresentam Transtornos Globais do

Desenvolvimento, é o mesmo estabelecido para os

demais alunos, em qualquer etapa/nível escolar.

A educação não se restringe somente à

escolaridade, pois muitas vezes esse aluno

demanda questões nas áreas sócio-emocional que,

no pedagógico, fica insignificante.

(36)

Deve-se propor ações pedagógicas que

estabeleçam o

estabeleçam o desenvolvimento de desenvolvimento de capacidades relacionadas à interação e

capacidades relacionadas à interação e

integração social e ao equilíbrio emocional,

atribuindo-lhes o mesmo nível de

importância que é dado às mais tradicionais

capacidades cognitivas e lingüísticas.

(37)

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Centrada nas necessidades educacionais

especiais, considerando as severas ausências de

interações, comunicação e linguagem e, também, as

alterações de atenção e comportamento

alterações de atenção e comportamento que esses que esses alunos podem apresentar.

alunos podem apresentar.

Muitas vezes, o aluno pode responder mais a

estímulos visuais do que auditivos, ou ser mais

sensível a estimulação tátil do que verbal.

(38)

AVALIAÇÃO

Para compreender e educar pessoas que

apresentam problemas no desenvolvimento, é

necessário ter conhecimento, como

referência, sobre o desenvolvimento da

evolução normal e, assim, identificar as

funções que se encontram fragilizadas

funções que se encontram fragilizadas. .

(39)

AVALIAÇÃO

Objetiva identificar barreiras que estejam impedindo ou

dificultando o processo educativo em suas múltiplas

faces.

Deverá ser levado em conta todas as variáveis que

incidem na aprendizagem, ás de cunho individual, as

que incidem no ensino, como ás condições da escola e

da prática docente, as que inspiram diretrizes gerais da

educação, bem como as relações que se estabelecem

entre elas.

(40)

AVALIAÇÃO

O desenvolvimento infantil não se restringe

apenas na avaliação das habilidades de um

determinado sistema como: motor, perceptivo,

linguagem, etc.

Esses sistemas se apóiam em maturação

neurológica, aperfeiçoam-se, desenvolvem-se,

sofrem influências ambientais e se organizam em

um núcleo constituído pelo psiquismo.

A criança deverá ser sempre vista como um ser integral e

em relação com seu ambiente, pais e família.

(41)

AVALIAÇÃO

Em muitos casos, como esse alunado não

responde a testes formais e avaliações escolares

habituais, a observação do comportamento

torna-se o recurso possível para conhecer o aluno.

se o recurso possível para conhecer o aluno.

(42)

A OBSERVAÇÃO DEVE OCORRER NO

CONTEXTO ESCOLAR E CONTEMPLAR:

 As formas que o aluno encontra para explorar o meio _{As formas que o aluno encontra para explorar o meio}

em que vive;

Meios que ele encontra de relacionar-se com as _{Meios que ele encontra de relacionar-se com as}

pessoas;

Maneiras que o aluno tem de relacionar-se com os _{Maneiras que o aluno tem de relacionar-se com os}

objetos;

Alterações motoras que apresenta nas diversas _{Alterações motoras que apresenta nas diversas}

situações que enfrenta no dia-a-dia;

Os jogos utilizados e a participação nos mesmos;_{Os jogos utilizados e a participação nos mesmos;}

Os rituais que manifesta nas diferentes situações._{Os rituais que manifesta nas diferentes situações.}

(43)

É importante o uso de um roteiro de

observação.

A avaliação torna-se a base do programa

educativo a ser desenvolvido, pois o

critério para os objetivos a serem traçados

está nas possibilidades do aluno.

(44)

PAPEL DA ESCOLA

Identificar comportamentos de

Identificar comportamentos de risco e encaminhar aos atendimentos necessários.

Acolher a família e o aluno, e trabalhar em conjunto para busca de alternativas.

Não expor os alunos ao perigo.

Reforço de comportamentos socialmente aceitáveis e estabelecer limites e regras.