Julho/2011
Prof. Mar o AurélioP. Cabral
Departamento de Matemáti a Apli ada
Instituto de Matemáti a UFRJ
1 Introdução
A história das ni as se ini ia na Gré ia antiga. Menae hmus (350 A.C.) foium dos pioneiros
no estudodas ni as, estudando-assobo ponto devistada interse ção de onee planoutilizandoa
ex entri idade. Eu lides(300A.C.)es reveuumlivrosobreasseções ni asqueseperdeu. Apolnio
(225A.C.)es reveusetelivrossobreas ni as, omosprimeiroquatrolivrosbaseadosnodeEu lides.
Apolnio riou osnomeselipse, parábola ehipérbole (ver[Bu℄p. 197198e [Bo℄).
Kepler (1604) des obriu pela análise de observações astronmi as e Newton (1670) provou
ma-temati amente baseado na lei da gravitação universal, que os planetas se movem em elipses. A
Geometria antiga (aparentemente inútil) dos gregos se tornou a base da astronomia moderna (ver
[Cx℄).
Oestudomodernode ni asforne eumbeloexemplode omomudançasde oordenadas podem
simpli ar otratamento de problemas. Mostratambém omo omesmo problemapode serabordado
de formasdistintas.
2 Três Definições
Podemos deniras ni asde três modosdistintos: porGeometria Espa ial, Plana eAnalíti a.
2.1. Seções de um one por um plano (Geometria Espa ial)
ELIPSE: plano orta somente um dos ramos do onee não é paralelo à geratriz (forma uma gura
nita).
HIPÉRBOLE: plano orta osdois ramos do one; a parte de baixo e de ima (forma uma gura
innita).
PARÁBOLA: plano orta somente umdos ramos do one e é paralelo à geratriz (forma uma gura
innita).
Figura1: Seçõesdo Cone: Cír ulo,Elipse, Parábolae Hipérbole[MAO℄
Exer í io 1: Utilizando a denição a ima, omo obter as ni as degeneradas (observe a
Figura1):
(a) Umponto; (b)Duasretas; ( ) Umareta;
(d)Conjunto vazio; Di a: onsidereum onedegenerado em reta.
(e) Todoo plano; Di a: onsidere um one degeneradoem plano.
2.2. Lugar geométri o (Geometria Plana)
HIPÉRBOLE:Lugargeométri odospontosdoplano ujadiferença,emvalorabsoluto,dasdistân ias
atédois pontos
F
1
eF
2
é onstante.PARÁBOLA:Lugargeométri odospontosdoplano ujadistân iaatéumponto
F
éigualadistân ia atéuma retar
.Seja
Π
umplano,d(P, Q)
adistân ia entreospontosP, Q ∈ Π
ed(P, r)
a distân iaentreopontoP
e a retar
. Com estanotação:ELIPSE =
{P ∈ Π; d(P, F
1
) + d(P, F
2
) = C}
HIPÉRBOLE ={P ∈ Π; |d(P, F
1
) − d(P, F
2
)| = C}
PARÁBOLA={P ∈ Π; d(P, F ) = d(P, r)}
Exer í io 2: Utilizando adenição a ima, omoobter as ni asdegeneradas:
(a) Conjunto vazio. (b)Umponto. Di a: Elipse.
( ) Umareta. Di a: Parábola. (d)Todoo plano. Di a: hipérbole.
2.3. Soluções de equação polinomial do segundo grau (Geometria Analíti a)
CÔNICA=
{(x, y) ∈ R
2
tais queax
2
+ bxy + cy
2
+ dx + ey + f = 0}
.A lassi ação das soluções deste polinmio do segundo grau em
x
ey
é feita em dois estágios: eliminação debxy
(por rotação)edostermos lineares (portranslação).Exer í io 3: Considere
a(x
2
+ y
2
) + dx + ey + f = 0
oma 6= 0
. (a) Proveque representa uma ir unferên ia se,e somente se,d
2
+ e
2
> 4af
. (b)Determine entroe raio. R: entroC(−d/(2a), −e/(2a))
e raior =
p
d
2
+ e
2
− 4af /2|a|
. 2.3.1 Eliminação debxy
. Fazemos isto rodando o sistema de oordenadas por um ânguloθ
es olhido adequadamente. Para istointroduzimosnovas variáveis(e
x, e
y),
denidaspor:e
x = x cos θ + y sen θ,
e
y = −x sen θ + y cos θ,
ou,matri ialmente,e
x
e
y
=
cos θ sen θ
− sen θ cos θ
x
y
.
Como (uma matrizé ainversada outra verique!)
cos θ sen θ
− sen θ cos θ
cos θ − sen θ
sen θ
cos θ
=
1 0
0 1
,
multipli ando pela inversa dosdoislados temosque
x
y
=
cos θ − sen θ
sen θ
cos θ
e
x
e
y
.
Agorasubstituímos
x = cos θ e
x − sen θ e
y,
y = sen θ e
x + cos θ e
y
naequaçãoax
2
+ bxy + y
2
epodemos
zerar o termo em
e
xe
y
se(exer í io) tomarmosθ
tal quetan(2θ) = b/(a − c)
. Após esta mudança de oordenadas a equação setransformaráem:Ae
x
2
+ C e
y
2
+ d
1
e
x + e
1
y + f
e
1
= 0.
Note quese
A
ouC
forzero obtemosa equação deumaparábola. Exer í io 4:(a) Prove que amatriz a ima representa umarotação;
(b)Faça atro a de variáveis a ima e prove queotermo misto
e
xe
y
desapare e setan(2θ) = b/(a − c)
; ( ) Sea = c
teríamos que tertan(2θ) = ±∞
. Isto será verdade se2θ = 90
o
e portanto
θ = 45
o
.
Isto pode ser veri ado diretamente. Mude oordenadas de
ax
2
+ bxy + ay
2
(
a = c
!) tomandox =
√
2/2(e
x − e
y),
y =
√
2/2(e
x + e
y)
e mostrequeo termo mistoxe
e
y
desapare e.(d) Observe que o ângulo de rotação não é úni o pois pedimos apenas que
tan(2θ) = C
. Quantos ângulosdistintospodemserutilizados? Qualarelaçãoentreessesângulos? Pensealgebri amente(emtermos de
kπ + · · ·
) e geometri amente ( ír ulo trigonométri o). Como isto afetará a transformação a ima?(e) Prove que
4ac − b
2
(a) Dena
k = b/(a − c)
. Prove que(cos(2θ))
2
= 1/(k
2
+ 1)
;(b)Agoratemosquexarum(dos4valorespossíveis)para
θ
. Restringindo2θ
aoprimeiro (sek > 0
) e quartoquadrante(sek < 0
),vamosterque−π/4 < θ ≤ π/4
. Nosdois asospodemos xarcos > 0
e somentevariar osinalde seno. Nestas ondiçõesprove quecos(2θ) = 1/
p
k
2
+ 1
omk = b/(a − c).
Assim xem = cos(2θ) =
√
1
k
2
+ 1
=
|a − c|
p
b
2
+ (a − c)
2
.
Sek > 0
prove quesen(θ) =
r
1 − m
2
ecos(θ) =
r
1 + m
2
.
Sek < 0
prove quesen(θ) = −
r
1 − m
2
ecos(θ) =
r
1 + m
2
.
Exer í io 6: Suponha que
b
2
− 4ac = 0
.(a) Mostreque
a
ec
possuemo mesmosinal(ambos positivosou ambosnegativos).(b) Vamos assumir daqui em diante que
a
ec
sãopositivos, pois aso ontrário basta multipli ar a equação por−1
. Mostre que sek > 0
(ou seja, seb > 0
),sen θ =
p
c/(a + c)
ecos θ =
p
a/(a + c)
e sek < 0
(ou seja, seb < 0
),sen θ = −
p
c/(a + c)
ecos θ =
p
a/(a + c)
. ( ) Prove queostermosdo segundograuax
2
+ bxy + cy
2
formamumquadrado perfeito.
(d)Utilize oitem(b)diretamente(semutilizar o item(a))eintroduzanovasvariáveis
x
e
ey
e
tais que a equação setransforme emAe
x
2
+ De
x + Ee
y + F = 0
. Di a:e
x = (
√
ax +
√
cy)/
√
a + c
(seb > 0
) oux = (−
e
√
ax +
√
cy)/
√
a + c
(seb < 0
).(e) Dis utaaspossibilidadesquando
d = e = 0
. R:Continua umaparábola.(f) Dis uta aspossibilidades quando
D = E = 0
. R:Dependendodo sinaldeF
,vazio, duasretas paralelas ou umaretapassando na origem.2.3.2Eliminação de
d
1
e
x
ee
1
y
e
. Completeo quadrado e obtenhaumaequação da forma:A(e
x − x
0
)
2
+ C(e
y − y
0
)
2
= F
ouA(e
x − x
0
)
2
+ e
1
y = F
e
oud
1
e
x + C(e
y − y
0
)
2
= F.
Transladamos os eixos introduzindo as variáveis
X = e
x − x
0
eY = e
y − y
0
, sendo que no aso de parábola tomamosX = e
x
ouY = e
y
. ObtemosAX
2
+ CY
2
= F
ouAX
2
+ e
1
Y = F
oud
1
X + CY
2
= F
que pode ser lassi ada, desprezando os asos degenerados (reta(s), ponto, vazio) pelos sinais deA
e C:
ELIPSE (
A · C > 0
) sinais iguais,ambospositivosou ambosnegativos; HIPÉRBOLE (A · C < 0
)sinais distintos, umpositivoe outronegativo; PARÁBOLA(A · C = 0
) umdossinais igual azero.Observação: Pelo sinal do hamado dis riminante
b
2
− 4ac
, que é igual a−4AC
por exer í io anterior, podemos lassi ara ni asem ne essidade de rodar oseixos expli itamente.Mais adiante provaremos que
y = ax
2
+ c
é uma parábola,(x/a)
2
+ (y/b)
2
= 1
é uma elipse e(x/a)
2
− (y/b)
2
= 1
éumhipérbole. Estasequaçõessão hamadas deformas anni as(padrão) das ni as.Exer í io 7: Es reva,utilizando asformas anni as,equaçõesparaas ni asdegeneradas:
(a) Conjunto vazio; (b)Umponto; ( )Uma reta; (d)Todo oplano;
(e) Umpar deretas paralelas; (f) Umpar de retas on orrentes.
Exer í io 8: Prove queográ o de grandezas inversamentepropor ionais é umahipérbole.
Exer í io 9: Troquevariáveise lassique as ni asabaixo: Usando omaxima pode-se tro ar
senn: sqrt(2)/2;
oss: sqrt(1-senn^2);
x: oss*X - senn*Y;
y: senn*X + oss*Y;
expand(5*x^2 - 6*x*y + 5*y^2 - 1);
(a)
y
2
+ 2x y − 2y + x
2
+ 2x = 0
. R:A parábolaX
2
=
√
2Y
. (b)3 y
2
+ 2 x y + 3 x
2
+ 2 = 0
. R:O onjunto vazio2X
2
+ Y
2
+ 1 = 0
. ( )5 y
2
− 6 x y + 5 x
2
− 1 = 0
. R:Aelipse8Y
2
+ 2X
2
= 1
. (d)2 x y +
4 x
√
2
= 0
. R:Duasretas(X + 1)
2
= (Y + 1)
2
(retasX = Y
eX = −Y − 2
). (e)2 x y + 2 y + 2 x + 1 = 0
. R:A hipérbole(X +
√
2)
2
− Y
2
= 1
. (f)7 y
2
− 48 x y − 7 x
2
= 0
. R:DuasretasY
2
= X
2
(retasY = ±X
) (sen θ = 3/5
). (g)8 y
2
− 4 x y + 5 x
2
= 1
. R:A elipse4X
2
+ 9Y
2
= 1
(sen θ =
√
5/5
). (g)3 y
2
+ 2
√
3 x y + 6 y + 5 x
2
+ 6
√
3 x + 4 = 0
. R:Aelipse3(X + 1)
2
+ Y
2
= 1
(sen θ = 1/2
). (h)−9 y
2
− 24 x y + 4 y − 16 x
2
= 3 x
. R:A parábolaY = 5X
2
(sen θ = 3/5
). (i)5 y
2
− 14 y + 5 x
2
− 2 x + 5 = 0
. R:A elipse(X − 1)
2
+ (Y − 1)
2
= 1
(sen θ = 3/5
). Exer í io 10: Vamos determinar sob que ondições o polinmioP (x, y) = ax
2
+ bxy + cy
2
é
semprepositivo,ouseja,quando
P (x, y) > 0
paratodox, y ∈ R\{0}
. Dizemosneste asoqueP (x, y)
é umaforma quadráti a positivo denida.(a) Elimine
bxy
e mostrequeelaé positivodenida seb
2
− 4ac < 0
ea > 0
(ouc > 0
). (b)Determine ondições paraqueelasejaindenida, i.e., nempositiva nemnegativa.( ) Faça os itens anteriores da seguinte forma. Fatore
P (x, y) = x
2
(a + b(y/x) + c(y/x)
2
)
. Denaw = y/x
,g(w) = a + bw + cw
2
e estudeo sinalda função
g
.3 Apli ações Práti as
Muitas apli açõessãobaseadas naspropriedades fo aisdas ni as(Figura 2):
(a)ElipseeHipérbole: umraioquepasseporumfo o,apósreexãoprosseguiránumaretaquepassa
pelooutrofo o;
(b) Parábola: um raio que passe pelo fo o após reexão será perpendi ular à reta diretriz (e
vi e-versa).
Figura2: Propriedades fo aisda parábola, elipsee hipérbole[MAO℄
Note que embora seja ne essário o on eito de limite para denir a reexão de raios de luz em
espelhos urvos,pode-seprovar omGeometria Sintéti a(videSeção 10) estesresultados.
3.1 Elipse: Galeria sussurrante no apitólio em Washington DC e na Catedral de São Paulo
em Roma; tratamento de pedra nos rins (litotripsia): pedranum dosfo os e ondas sonoras de alta
intensidade. Luminária de dentista, que on entra luz no dente e evita que ofusque o pa iente.
Trajetórias dos planetas e ometas em torno do sol; Utilizando geometria analíti a veremos mais
adiante porque surgemelipses no opo d'águae no bambolê daFigura 3.
3.2 Parábola: Antenaparabóli a (vide Figura5), farol dos arros, lanternas, rádioteles ópio,
numbebedouro(Figura 4) e o salto de umgolnho (Figura 4). Espelho parabóli o (ver [Kl℄ p. 272
para mexer luz no fo o), transmissão de sinais (pode ser visto no parque da iên ia da Fundação
OsvaldoCruz do RiodeJaneiro, paratransmitir voz).
Figura4: Apli açõesda Parábola[Br℄
3.3 Hipérbole: Zona de es uta dobarulho emitido por umavião subsni o, pois ainterse ção
do one de som om o solo forma uma hipérbole (vide Figura 5). Difusão da luz em luminárias de
iluminação públi a. Lentes do teles ópio de Cassegrain (vide Figura 5). Luz de abajur na parede
(videFigura 5e [Ca℄).
Figura5: Apli açõesda Hipérbole 1(avião e lápisde[Br℄; abajur [LAB℄; teles ópio[MAO℄)
Exer í io 11: Ondee porquesurge umahipérbole nolápisda Figura5?
Exer í io 12: Porquea sombra doabajur na parede(videFigura 5)é umahipérbole?
Umaapli açãomilitaréoLORANLong RangeNavigation: Duasestaçõesderádiotransmitem
simultaneamentesinaisparaumbar oouavião. Diferençadetempolo alizaramodeparábola. Com
umater eira estação pode-se al ular interseçãodasduasparábolas.
Torre de refrigeração de usina de energia (termoelétri as e nu leares) ne essita dissipar muito
alor e paraisto deve ser onstruída om material forte. Partindo de um ilindro, ujaslaterais são
formadasporarames,rodandoumadasbases,obtemosumhiperboloidederevolução(umasuperfí ie
quádri a ujos orte formamhipérboles) ujas laterais são segmentos de retas que podem ser feitos
4 Formas Canni as são Cni as
4.1 Parábola: Porque
y = aX
2
+ c
é umaparábola(paraa 6= 0
) ?Se denirmos
Y = y − c
ep = 1/(4a)
e substituirmosna equação a ima obtemosX
2
= 4pY.
Como
(Y + p)
2
− (Y − p)
2
= 4pY
,obtemosqueX
2
= 4pY = (Y + p)
2
− (Y − p)
2
. Logo
X
2
+ (Y − p)
2
= (Y + p)
2
.
Denotando
P = (X, Y )
e denindo o fo oF = (0, p)
e a reta diretrizr
porY = −p
, esta equação é equivalente ad(P, r) = d(P, F )
. Note que nessas oordenadas o vérti e é(X, Y ) = (0, 0)
. Nas apli ações basta saber o fo o, vérti e e diretriz da equação simpli adaX
2
= 4pY
ou, de forma equivalente,Y = aX
2
om
p = 1/(4a)
. 4.2 Elipse: Porque(x/a)
2
+ (y/b)
2
= 1
é umaelipse ? Assuma, sem perdade generalidade, quea > b
e denac
2
= a
2
− b
2
. Multipli ando a equação por
a
2
b
2
obtemosb
2
x
2
+ a
2
y
2
= a
2
b
2
. Substituindob
2
= a
2
− c
2
obtemos(a
2
− c
2
)x
2
+ a
2
y
2
= a
2
(a
2
− c
2
)
. Multipli andoostermoserearrumando obtemosa
2
x
2
+ a
2
c
2
+ a
2
y
2
= c
2
x
2
+ a
4
. Somando2a
2
cx
em ambososladospodemosrees rever omo(cx + a
2
)
2
= a
2
((x + c)
2
+ y
2
)
. Tirandoaraizquadrada em ambososladosobtemoscx+a
2
= a
p
(x + c)
2
+ y
2
. Observeque4cx = (x+c)
2
−(x−c)
2
. Portantosemultipli armosambososladospor
4
eutilizarmosestarelaçãoobtemos(x + c)
2
−4a
p
(x + c)
2
+ y
2
+
4a
2
= (x−c)
2
. Somandoy
2
emambososlados,(x+ c)
2
+ y
2
−4a
p
(x + c)
2
+ y
2
+ 4a
2
= (x−c)
2
+ y
2
.Portanto hegamos a equação:
(2a −
p
(x + c)
2
+ y
2
)
2
= (x − c)
2
+ y
2
. Tirando araiz quadrada em
ambos os lados e rearrumando obtemos
p
(x − c)
2
+ y
2
+
p
(x + c)
2
+ y
2
= 2a
. Se denotarmos os
fo os
F
1
= (c, 0)
,F
2
= (−c, 0)
eP = (x, y)
esta equação éequivalentead(P, F
1
) + d(P, F
2
) = 2a
. Exer í io13: Seguindo[Av℄,observequeprovamosqueseumpontosatisfazaequação(x/a)
2
+
(y/b)
2
= 1
então este ponto perten e a elipse. Para mostrar a volta temos que tomar uidado poisk = l
impli a quek
2
= l
2
, mas a re ípro a não é verdadeira. Porém se
k, l ≥ 0
entãok = l
é equivalente ak
2
= l
2
. Prove utilizando a dedução a ima que todo ponto da elipse satisfaz esta
equação (a re ípro a).
4.3 Hipérbole: Porque
(x/a)
2
− (y/b)
2
= 1
éumhipérbole ? Denac
2
= a
2
+ b
2
. Substituindo e fazendooperaçõessemelhantesao da elipseobtemosa equação
|d(P, F
1
) − d(P, F
2
)| = 2a
. Exer í io 14:(a) Prove que se
a > b
a lo alização dos fo os da elipse(x/a)
2
+ (y/b)
2
= 1
será em(−c, 0)
,(c, 0)
omc
2
= a
2
− b
2
. Di a: Assumindo que os fo os estão no eixo-x, estude os pontos extremos da
elipse, quando
x = 0
e quandoy = 0
.(b) Prove que a lo alização dos fo os da hipérbole
(x/a)
2
− (y/b)
2
= 1
será em(−c, 0)
,(c, 0)
omc
2
= a
2
+ b
2
( ) Na equação da hipérbole
(x/a)
2
− (y/b)
2
= 1
es revay
emfunção dex
e determine asretas que seaproximam dela parax
grande,as hamadas assíntotas. Di a: parax
grande,√
x
2
+ a ≈ |x|
. (d)Naequaçãodaparábolay = ax
2
,sabendoqueofo oestánoeixo-yequearetadiretrizéparalela
ao eixo-x, determine diretamente (sem usaro que foi desenvolvido no texto) o fo o e a reta diretriz
em funçãode
a
.Exer í io15: Para adauma das ni asabaixo,determine o fo o (ou fo os),reta diretriz (se
for parábola) eassíntotas (sefor hipérbole). Di a: Transformena equação padrãoapóstranslação
e/ou rotação de eixos.
(a)
2x = y
2
+ 8y + 22
. R:parábola,F (7/2, −4)
,x = 5/2
. (b)4x
2
+ y
2
= 16
. R:elipse,F (0, ±2
√
3)
. ( )y
2
− x
2
= 4
. R:hipérbole,F (0, ±2
√
2)
,y = ±x
. (d)x
2
= 4y − 2y
2
. R:elipse,F (±1, 1)
. (e)9x
2
− 18x + 4y
2
= 27
. R:elipse,F (1, ±
√
5)
. (f)x
2
+ 4x + 28 = 8y
. R:parábola,F (−2, 5)
,y = 1
. (g)y
2
+ 2y = 4x
2
+ 3
. R:hipérbole,F (0, −1 ±
√
5)
,y + 1 = ±2x
. (h)y
2
+ 2y + 12x + 25 = 0
. R:parábola,F (−5, −1)
,x = 1
. (i)2y
2
− 3x
2
− 4y + 12x + 8 = 0
. R:hipérbole,F (2 ±
√
15, 1)
,y = 1 ±
√
6/2(x − 2)
. Exer í io 16: En ontreuma equaçãopara a ni a quesatisfaça as ondições abaixo:(a) parábola: vérti e
(0, 0)
;fo o(0, −2)
. R:x
2
= −8y
. (b)parábola: fo o(−4, 0)
;diretrizx = 2
. R:y
2
= −12(x + 1)
. ( ) elipse: fo os(±2, 0)
;vérti es(±5, 0)
. R:x
2
/25 + y
2
/21 = 1
. (d)elipse: fo os(0, 2)
e(0, 6)
; vérti es(0, 0)
e(0, 8)
. R:x
2
/12 + (y − 4)
2
/16 = 1
. (e) hipérbole: fo os(0, ±3)
;vérti es(0, ±1)
. R:y
2
− x
2
/8 = 1
. (f) hipérbole: fo os(1, 3)
e(7, 3)
;vérti es(2, 3)
e(6, 3)
. R:(x − 4)
2
/4 − (y − 3)
2
/5 = 1
. (g) hipérbole: vérti es(±3, 0)
;assíntotasy = ±2x
. R:x
2
/9 − y
2
/36 = 1
.Exer í io 17:
(a) Verique que
x(t) = a cos t
ey(t) = b sen t
éa equação paramétri ade umaelipse.(b) Verique que
x(t) = a cosh t
ey(t) = b senh t
éa equação paramétri a da hipérbole(justi ando o nomedasfunçõessenoe ossenohiperbóli o), ondecosh t = (e
t
+ e
−t
)/2
e
senh t = (e
t
− e
−t
)/2
5 Interse ção de Cone om Plano Gera Cni a
5.1. Equação do Cone
Vamos deduzir a equação do one. Dado um one qualquer introduzimos o seguinte sistema de
oordenadas: O eixo-z será o eixo de simetria do one, a origem o vérti e do one e o plano
x
-y
perpendi ularao eixo-z
.Cortando o one om um plano paralelo ao plano
x
-y
obtemos um ír ulo de raior
. Dado um ponto(x, y)
deste ír ulo, pelo Teorema de Pitágoras o raior =
p
x
2
+ y
2
(veja Figura 7). Como a
oordenada
z
deste ponto é diretamente propor ionalar
peloexer í ioabaixo, temosquez = αr
. Portantoz
2
= α
2
r
2
= α
2
(x
2
+ y
2
)
. Logo aequação do oneé:z
2
= α
2
(x
2
+ y
2
).
Exer í io 18: Utilizando semelhança de triânguloprove que
z = αr
. Exer í io 19:(a) Como obter uma reta ( one degenerado) igual ao eixo-
z
? R: Quandoα → ∞
temos quer/z = 1/α → 0
,oque impli ar = 0.
Logox
2
+ y
2
= 0
o queimpli a emx = 0
ey = 0
.(b)Como obter o plano
x
-y
( onedegenerado)? R:Quandoα → 0
temosquez/r = α → 0
,o que impli az = 0
,oplanox
-y
.( ) Para estesdois asos imagine geometri amente um one setransformando em umareta e depois
r
z
(x,y)
Figura 7: Deduçãoda Equação doCone
Exer í io20: PorqueobservamosumaelipsenobambolêdaFigura3? Di a: Utilizeaequação
do ír ulo
x
2
+ y
2
= c
2
erodesistemade oordenadas om
(x, y, z) = (X, cos θY + sen θZ, − sen θY +
cos θZ)
e inter epte om oplanoZ = 0
.Exer í io 21: Porque observamos uma elipse no opo d'água da Figura 3? Di a: Utilize
equação do ilindro
x
2
+ y
2
= c
2
e exer í ioanterior.
5.2. Gerando ír ulo, elipse, hipérbole, parábola
Paraestaparte onsidere
α = 1
,demodoqueaequação do oneaquiserá:z
2
= x
2
+ y
2
. Observe
novamente a Figura1para verosplanos ortando o one.
CÍRCULO: onsidereoplano
z = β
. Logo obtemosx
2
+ y
2
= β
2
,aequaçãodo ír uloderaio
|β|
. HIPÉRBOLE: onsidere o planox = β
. Logo obtemos(z/β)
2
− (y/β)
2
= 1
, a equação de uma hipérbole.PARÁBOLA: onsidere o plano
x − z = β
. Logo obtemosz = −(y
2
/(2β) + β/2)
, a equação de umaparábola.ELIPSE: onsidere o plano
x = 2z + 1
(ou deforma maisgeralx = γz + β
om|β| < |γ|
). Logo obtemosz + 2/3
1/3
2
+
y
1/
√
3
2
= 1
a equação deuma elipse.
Exer í io 22: Oquea onte e omo asogeral,quando oplano é
x = γz + β
?Observação: Ofatoqueinterse ção de one omplanogera ni a éum asoparti ular dofato
que a interse ção de uma quádri a (elipsoide, paraboloide hiperbóli o, hiperboloide de uma folha,
ilindro, one,et .) omplanogera ni a. Ademonstraçãoéumasimplesadaptaçãodaquefoifeita
a ima.
5.3. Cortando o one om um plano arbitrário
Umplanoarbitrário édado por
ax + by + cz + d = 0
. Semperdade generalidadeassumimos quea = 1
(porque ?) e tro amos ossinais:x − by − cz − d = 0
. Logox = by + cz + d
. Substituindo na equação do oneobtemos:α
2
(1 + b
2
)y
2
+ 2bcα
2
yz + (α
2
c
2
− 1)z
2
+ 2α
2
d(by + cz) + α
2
d
2
= 0.
Estaéumaequaçãoquadráti aem
yz
(polinmiodosegundograu),queéaequaçãogeraldas ni as. Portanto a interse ção deumplano eum one gerauma ni a.6 Ex entri idade e uma Definição Geométri a Unifi ada
Podemos deniratravésda Geometriasintéti a, deforma uni ada, todasas ni as.
CÔNICA: Lugar geométri o dos pontos do plano uja razão entre a distân ia até um ponto
F
e a distân ia atéumaretar
é igual auma onstante.Sedenotarmos esta onstante por
e
( hamadade ex entri idade), podemos redenir: CÔNICA ={P ∈ Π; d(P, F ) = e · d(P, r)}
Seintroduzirmosumsistemade oordenadas talqueareta
r
vireoeixoyeF = (p, 0)
,aequação a ima setransforma emp
(x − p)
2
+ y
2
= e
√
x
2
. Elevando aoquadrado ambososladosobtemos
(1 − e
2
)x
2
− 2px + y
2
+ p
2
= 0.
Para
e = 1
obtemosumaparábola. Parae 6= 1
, ompletando o quadrado,obtemos(verique!):(x −
1−e
p
2
)
2
p
2
e
2
/(1 − e
2
)
2
+
y
2
p
2
e
2
/(1 − e
2
)
= 1.
Como o sinaldo termo em
y
depende do sinalde1 − e
2
, on luímosque se
e < 1
temosumaelipsee see > 1
uma hipérbole.Figura8: Ex entri idade: elipse(
e = 1/2
), parábola(e = 1
) e hipérbole(e = 2
) [Wi℄ Exer í io 23:(a) Proveque
F = (p, 0)
é umdosfo osda ni a (elipse ouhipérbole); (a) Provequee = c/a
.Exer í io 24: Como podemos obterum ír ulo na deniçãoa ima?
Exer í io 25: Note que três denições utilizam a Geometria Sintéti a e que a outra utiliza
Geometria Analíti a.
(a) Quaissãoasvantagens e desvantagens?
(b)Qual a maiselegante?
( ) Questão losó a: Qual o melhor método: Geometria analíti a ou Geometria Sintéti a ? (ver
[Ba℄)
(d)São todasequivalentesentresi?
7 Desenhando (Esboçando) Cni as om Régua e Compasso
7.1 Elipse: ([Fi℄ p. 380)
1. Traçarsegmento
AB
e mar arosdoisfo osF
1
eF
2
tais queF
1
F
2
< AB
. 2. Dividir segmentoAB
emintervalos om pontosP
i
∈ AB
.3. Para ada ponto
P
i
, traçar um ír ulo de raioAP
i
entrado emF
1
e um ír ulo de raioP
i
B
entrado emF
2
. Os pontosde interse ção destes ír ulos,seexistirem, fazem parteda elipse.Exer í io 26:
(b)Paraquaispontos
P
i
mar adosa interse ção dos ír ulos orrespondente serávazia? R:AP
i
< (AB − F
1
F
2
)/2
eBP
i
< (AB − F
1
F
2
)/2
.7.2 Hipérbole: ([Fi℄ p. 397)
1. Traçarsegmento
AB
e mar arosdoisfo osF
1
eF
2
tais queF
1
F
2
> AB
. 2. Mar ar pontosP
i
forado segmentoAB
,na semirreta−→
AB
.3. Para ada ponto
P
i
, traçar um ír ulo de raioAP
i
entrado emF
1
e um ír ulo de raioBP
i
entrado emF
2
. Os pontosde interse ção destes ír ulos,seexistirem, fazem parteda hipérbole.Exer í io 27:
(a) Porque este pontosfazem parteda hipérbole?
(b)Paraquaispontos
P
i
mar adosa interse ção dos ír ulos orrespondente serávazia? R:AP
i
< (F
1
F
2
− AB)/2
eBP
i
< (F
1
F
2
− AB)/2
.7.3 Parábola: ([Fi℄ p. 408)
1. Mar ar fo o
F
e retadiretrizr
.2. Traçar uma perpendi ular a reta
r
passando porF
, o eixo da parábola. Mar arA
, o ponto de interse ção do eixo daparábola omr
.3. Mar ar pontos
P
i
no eixo daparábola nasemirreta−→
AF
.4. Para ada ponto
P
i
, traçar uma paralela ar
passando porP
i
e um ír ulo de raioAP
i
entrado emF
. Os pontosde interse ção dareta edo ír ulo, seexistirem, fazemparte daparábola.Exer í io 28:
(a) Porque este pontosfazem parteda parábola?
(b)Paraquaispontos
P
i
mar adosa interse ção serávazia? R:AP
i
< (AF )/2
.Exer í io29: Esbo e adaumadas ni asnumpapelseguindoopro edimentodes ritoa ima.
8 Desenhado (Esboçando) Cni as om Dobraduras
Nas onstruçõesa seguir ada dobragerauma reta. As ni as sãoesboçadas omoo envelope
deste onjunto de retasobtidas a partirde ada dobra. Cada retaé tangenteà ni a.
8.1 Parábola:
1. Traçarreta diretriz
r
.2. Mar ar pontos
P
i
equiespaçados emr
e numerá-los. 3. Na frentee versodo papelmar arofo oF
.4. Dobrar o papelfazendo oin idir
F
omospontosP
i
. 8.2 Elipse:1. Traçaruma ir unferên ia
C
.2. Mar ar pontos
P
i
equiespaçados emC
e numerá-los.3. Na frentee versodo papelmar arumponto
F
dentro deC
. 4. Dobrar o papelfazendo oin idirF
omospontosP
i
.8.3 Hipérbole:
1. Traçaruma ir unferên ia
C
.2. Mar ar pontos
P
i
equiespaçados emC
e numerá-los. 3. Na frentee versodo papelmar arumpontoF
fora deC
. 4. Dobrar o papelfazendo oin idirF
omospontosP
i
.Na elipse e na hipérbole os fo os são ospontos
F
eO
, ondeO
é o entro da ir unferên iaC
. O raior
da ir unferên iaC
é a onstanteda equação da elipse/hipérbole:|d(P, O) ± d(P, F )| = r
. Observe que na parábola a ir unferên iaC
se transforma na reta diretrizr
, que pode ser pensado omo um ír ulo om raior = ∞
.Exer í io 30: Esbo e ada uma das ni as num papel utilizando dobraduras seguindo o
pro edimento des ritoa ima.
Exer í io 31:
densos paraseobter ummelhoresboço?
(b)Oque o orre na onstruçãoda elipsese
F
esta no entro da ir unferên ia? ( ) OqueobtemosseF
perten e à ir unferên ia?Exer í io 32: Prove que o lugar geométri o dos pontos equidistantes a ir unferên ia e um
ponto
F
é:(a) Umaelipsese
F
perten e ao interiorda ir unferên ia; (b)Uma hipérboleseF
perten e ao exteriorda ir unferên ia.Exer í io33: Podemosesboçarumaelipse ombarbanteealnete. Prendaumafolhadepapel
numa pla a de isopor om durex. Prendadois alnetes (os fo os) na folha e amarre ada ponta de
um barbante nos alnetes. Com um lápis estique o barbante e movimente o lápis om o barbante
sempre esti ado,mar ando pontosna folhade papel. Prove quea urvamar ada é umaelipse.
9 Metamorfoses
Aqui nesta seção queremos observar omouma ni a pode setransformar em outra. Estas
me-tamorfoses(transformações)podemservistasanaliti amenteoupensandonamodi ação daposição
relativa entre oplano e one, omplano ortando o one.
9.1 Elipse
−→
Cír ulo: Quandoosdoisfo ossetransformam emumúni oponto.9.2 Elipse
−→
Parábola: Quando um fo o vaipara o innito (ver [Fi℄ p. 410). Considerey = x
2
+ ǫ
2
y
2
. Esta equação podeser rees rita omo:
y − 1/(2ǫ
2
)
1/(2ǫ
2
)
2
+
x
1/(2|ǫ|)
2
= 1.
Esta equaçãorepresenta umaelipsede semi-eixo-x=
1/(2|ǫ|)
e semi-eixo-y=1/(2ǫ
2
)
, omponto de en ontrodossemi-eixosdaelipse( entroda elipse)iguala(0, 1/(2ǫ
2
))
. Quandoǫ → 0
,pelaprimeira equação, obtemosa parábolay = x
2
enquanto ossemi-eixose o entro vão para o innito.
Exer í io 34: De forma análoga analisamos a transformação hipérbole
−→
parábola. Mostre que aequaçãoy = ǫ
2
y
2
− x
2
pode serrees rita omo:
y − 1/(2ǫ
2
)
1/(2ǫ
2
)
2
−
x
1/(2|ǫ|)
2
= 1.
9.3 Hipérbole
−→
duas retas transversais: Quandoosdoisfo ossetransformamemumúni o ponto.
Exer í io35: Repitaaanálisefeitaparaoitem(2)paraaequação
x
2
− y
2
= ǫ
2
,quando
ǫ → 0
. 9.4 Elipse−→
duas retas paralelas: Quando osdois fo osvão parao innito. Considerex
2
+ ǫ
2
y
2
= 1 = x
2
+ (y/(1/ǫ))
2
. Estaequação representaumaelipsedesemi-eixo-x=
1
esemi-eixo-y =1/ǫ
, om ponto deen ontro dossemi-eixosda elipse( entroda elipse)igual a(0, 0)
.Quando
ǫ → 0
,obtemos aequaçãox
2
= 1
,que representa duasretas paralelas:x = 1
ex = −1
. 9.5 Cír ulo−→
ponto: Quando oraio vaipara zero.9.6 Parábola
−→
uma reta: Quando ofo o onverge para a retar
.Exer í io 36: Para ada umadastransformaçõesanteriores, omoobservá-la atravésde
inter-se ção de um onepor umplano ?
10 Propriedades Provadas om Geometria
Podemos demonstrar propriedades das ni asatravés da geometria sintéti a. Alguns exemplos
são a soma das distân ias para os fo os ([Fi℄ p. 382) e propriedades da tangente à elipse ([Fi℄ p.
384). Estesresultados podemserdemonstrados om geometriaanalíti a e,no asoda tangente, om
Teorema: Uma tangente àelipse por umponto
P
forma ângulos iguais om osraios ligandoP
a ada umdosfo os.Prova: Considere umaelipse omfo os
F
eF
′
.
1. Considere umase antequalquer
M M
′
.
2. Baixemos aperpendi ular
F C
de umdosfo ose tra emosCF
1
= CF
. 3. Tra emosF
′
F
1
determinandoD ∈ MM
′
. 4. LigueD
aF
eM
aF
eF
1
. 5. Armo que os ângulosF DM
eF
′
DM
′
são ongruentes. Isto é verdade pois osângulos
F
′
DM
′
e
CDF
1
são ongruentes (opostos pelo vérti e) e omoos triângulosCDF
1
eCDF
são semelhantes por LAL (CF = CF
1
,CD
lado omum eDCF
1
= DCF
poissãoângulos retos), osângulosCDF
eCDF
1
são ongruentes. Como osângulosCDF
eF DM
sãoidênti os, hegamos ao resultado. 6. QuandoM → M
′
, a se ante vai onvergir parauma tangente. Os ângulos
F DM
eF
′
DM
′
vão
onvergir paraosângulosentreosraiosligando
P
a adaumdosfo oseatangente. Comoosângulos são ongruentespara umase antequalquer, eles serão ngruos no limitetambém.Exer í io37: Ondefoiutilizadaahipótesequea urvaéumaelipse?!?!? NOutilizamosesta
hipótese! Verreferên ia oudes obrir diretamente qual oproblema omesta demonstração.
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