ZO-l
=
:
z:
c:Z:Z::
=
Z-I'"
C
~
O:z::C:
CI:)
"tJ.,,:a
:
:
C"':)
O-laJ
::r::
:a:a»
C
»
:s:
-I»Z
»-aJ
-
»
(l)r-."
, ,
:z:
(1)
:::c
OZ
C
~
."C)
CI:)
••
t::::J
I-r"1
:;)
Os textos de apresenta<;:ao, escritos especialmente
para esta ediyao, curador, pelo aut.or rotratado,
e pelos ensaisLas convidados seguel1l 0 atua!
Acordo OrtograJko.
Todos os excertos de textos de <'poca, apresentados
ao longo dos seis capitulos da edi9ao, seguem
IDodelos ortograficos ante rio res.
Agradecin1entos I Acknowledgements
Al oxandra Gesta. A lox andre
Alves Alvaro Domingues. Toslc)es,
Antonio Babo, Antonio Fonseca Ferreira, Antonio Magalhaos, Bartolomeu da Costa Cabral, Camilo Cortosao, Carlos Duarte, Catarina Portas, Francisco Providencia. Francisco Silva Dias, Gon<;:alo Byrne, Helena Roseta, 182bel Placido, Jaime Junior, Joao Cabral, loao Ferrao, Joaquim
Moreno, Estriga, Jorge Figueira, Jorge Gaspar,
Jose Ant6nio Bandeirinha, Luis Viegas, ManueJa Fazenda. Manuela Juncal, Manuel Fernandes de Sa, Manuel Maia Gomes, Mannel Salgado, Maria da Lllz Valente Pereira. Maria Manuel Oliveira, Mario Kruger, Merees Vieira, Miguel Aragao, Nuno Teot6nio Pereira, Orioll:lohigas. Paula Moura Pinheiro, Pedro Bandeira, Pedro Botdho, Rui Ramos, Sergio Holando, TercsaSa Marques, e do Studio Andrew Howard: Bruno Rodrigues, 108.0 Lima, loao Taveira e Paulo Catumba
lNDICE
o
SerUrbanoNunoGrande
.As cldades Nuno Portas
Joao B. SeJ:ra
Nuno Portas, sentidos deum olhar
no programa de Arto 0 Arquitetura
Gabriela Vaz-l'inheiro Enaios
NUllO PortaH. n hornern com
quem apronde sempm
Jorge Sampaio
Por-tas em quatm tempos
Alexandre Alves Costa
singular.
JoaoFerrao
Urn Ser Urbano no Labirinto
de Espelhos NunoGrande
1.
A ARQUITETURA PARA HOlE 1957-1964
-
~~~~~~~Casa Metelo
Casa Dr. Baratados Santos Casa Dr. Bn'is de Ollveira Mosteiro de Santa Maria do Mar Federa9ilO das Caixas de Previclen:ia
Casas de Renda Econ6mi.ca
Torre em Olivais Norte
Cehlla C, Pbnu SuI
CONTENTS - - - " ~13
o
Ser Urbano Nuno Gr~nde 42 45NurIC Porta>'> Cities
Joao B. Serra 44
Nunc Portas. senses of a gaze i:1 the P.ct and Architecture programme Gabriela Vaz Pinheiro
ss
Essays 35Nuno Portas. the man With
whom alw2yslearns
Jorge Sarnpaio 56
6{
Nuno Portas in
r
our Moments Alexandl'e Alves Costa81
Nuno Pnrtas, unique architect, plural people s('Ltler
Jo;;o Ferrao 78
87
.An Urban Being in the Labyrinth of Mirrors NurlO Grande
103 ~~~~:=..:..::.:.:"--'--::: TODAY 108
112. Metolo Hcuse IIZ
u?
Dr. Barata dos Santos t-OUS(' 12212B Dr. Bras de HOllse 128
1:i8 Santa Maria do M.rMonastery 138
144
Federa<;iio das Caixas de Previdencia
Low Rent Housing 144
ISO
Tower at Olivais Norte 150CODA para a Obten9ao
do de Arquitecto
Uln CiTleTH2 Novo
o
CinenH~ e H Juventucie Conceito da casa en1 patio cor:)O celuln soei"lo
novo conju nco habltacional da Pasleleira, Notas ern torno dasportuenses sobre oOrganismo das Hahjta~:6es A responsabilidade de uma Hcligivsa POTtugaL obras de Alvaro Siz[} Vieira ArquitectCl Fernando Tavora,
12 anos actividade profissional
Carlo Um 3Tquitecto
moderno em Vene"a A
para Prefacio
Ponas
Igrejado Cora9ao de Jesus
Jgreja Paroquial de Almada LIrbaniza9ao do Rcstelo (EPUL) Analises parciais de relal'oes
ntre fogo
do
CODA Competition to Obtain
the Architect's Diploma 172
179 For a New Cinernil 179
IBO
Cinema ilnd Youth 180Concept of the Palio-House
182 Social Cell 182
The New Pasteleiril Residential Complex_ Notes on the Oporto
184 184
Considerations on the Organism
186 for Distributing Dwellings 186
188
18B
The of an Extremely
New
in the ModernMovement in Portugal, 190
190
Modern Architectu re
POI tugal 192
192
Three Works by Alvaro Siza Vieira 194
]94
IIrchitect Fernando Tavora_
Twelve years of professional activity 196 196
Carlo Scarpa, II Modern
IIrchltect in Venice 198 198 Coderch and M 200 200 A Preface 204 20,1 Port as by Bruno 208 208 210 210
Church of Sagrado Cor3~~o de .Jesus 214 214
Parish Church of Almada 220
220
Restelo Urban Plan (EPU L) 228
228
Partial Analyses of Relations
between Functions in the Home 238
238
Design and Appropriation of ttle
Housing Space 242
242
U m modelo de Lisboa Fun<;oes e Exigencias de ATeas de Habitar,ao
Em Portugal tambem os arquilectos fazem a guerra por sua conla Congresso em TarragonD Sobre a jovem gera~a[) de arguitectos portugues8s Not3 sobre 0 significado da arquitectura de Alvaro Siza no amhiente portugues Actualiaade de Le Corbusier Madrid e Barcelona ArquitectuIas Marginadas ern Portugal
Teori." das tipologias como
eslruLu,['a8 gPDerativas 1)0 111nrCO
da produ<;ao urbana Metodologias de Desenho Ideias para a Zona Central de Olivais, Lisboa
Prefaeio
a
edi,ao portuguesa da Hist6ria daArquitectura Moderna de Bruno ZeviNota sobre 0 capitulo adicional relativo ao Movimento Moderno em Porf'.lgal
A Ciclade como Arquitectura. Designio Metodo Projecto 3.
o
PROCESSO TAMBEM DESENHA 1969-1989Proposta para a colabora9"-0 com 0 Gabinete Tecnico de Habita9ao da Chna ra Municipal de Lis boa Arquitectura e Sociedade Portuguesa
244 A Mlldci of Lisbon 244
Funcflons and Demands of
248 Dwelling f1ceas 248
n Portugal also archite~t5 make
war on their own account 250
Congl-ess in Tarragona 257
On the Young Generationof
Portuguese Architects 258
Note on the M eani ng of the Architecture of ",1vara Siza in the
Portuguese Environment ?52
The Current Nature of Le Corbusier Madrid and Barcelona
Marginalised Architectures ill Portugal Theory of the Typologies as
Generative Structures in the
Landmark of Urban Production ?76
Methodologies of Design 280
280
Ideas for the Central lone of
OlivaIS, Lisbon 284
Preface to the Por tugu8se edition the History of the Modern
IIrch itecture by [3run::> Zevi ?88 Note the Additional Chapter relating
Modern Movement in Portugal 297
Cidade como ArqU/tectura_
;;94
294 Method and Project 298
298 3.
THE PROCESS ALSO DESIGNS
1969-1989 302
Proposal for Collaboration with the 302 Lisbon Municipal Council Techllical
Housing Office 306
Architecture and Portuguese Society 314 306
The Right to I lousing 316
~
Dircilo a Habita,ao 316
Habila,ao Evolutiva 318
Nota sabre 0 enquadram::nto
institucionaI de uma operac;8.o
de realojamento 320
Despacho SAAL
Uma Nova Politica Urbana 330
SAAL nao nasceu pela mao de nenhum partido e nenhum partido
au grupo millta! 0 apolOu 336
Nuno Portas ao Poder 310
A questao da Habita~aD em Portugal 342
SAA.L.
Arquitcctos. que futuro? 344
Po:tugal: Opera(;ao SA AL 346
progratJla SA AI,e a
Urbana cn)
Politicae Projecto 350
Habitac;ao Evolutiva. Concurso publico para
apresentat;:ao de solu<;6cs 352
Conjunto Habitacional SOMINCOR
Baiuo da Cooperativa Coophecavc 360
Ent.revista a Nuno Portas 364
PortasSiza: 0 diii]ogo
dos arquitectos 367
370 Plano Geral de Ordenamento
Urbano de Madrid ~l74
Plano Director Municipal
Guirnaraes 378
Camara Municipal de Vilado Conde. Planeamento, Regulayao
e Projecto Urbano 384
Plano Director Munidpal de Vila
Nova de Gaia 392
Evolving Housing 318
Not.e on the Institutional Framing
Re-housing Operation 320
Dispatch SAAl 322
New Urban Policy 330
The SA AL was not the product of any political party and no political party or
military group has supported 336
Nuno Portas into Power 340
The Questiun of clousing in Portugal 342 S.A.A.L.
Architects. What future? 344
Portugal: SAAl Operation 346
SAAL and the Urban Revolution
Portugal 348
Politics and Proiect 350
Evolving Housing. Public tender
far presenting solutions 352
SOMINCOR Housing Project 356
Coapheeave Cooperative
Neighbourhood 360
Interview with Nuno Portas 364
Portas-Siza: the I\rchitects' dialogue 367
4_
NEW URBAN POLICIES
1978-1998 370
Madrid Overall Urban
Development Plan 374
Guimaraes Municipal Master Plan 378
Vila do Conde Municipality
Planning. Regulation and Urban Design 384 Vila Nova de Gaia Municipal Master Plan 392
For a New Urban Policy 398
Editorial of Cadcmos Municipais 400
Is the PDM worth it? 404
Para uma Nova politica Urbana Editorial dos Cadernos Municipais
o
PDMvale apena?Nuta:> sobrc a expericncia dos PDMs A solu:;ao Areas Metropo}itanas em Portugal
A Instilui9ilO Metropolitana A interveno;ao Municipal naCidade Hist6rica_ 0 caso de Gmmaraes Passado. Presente e Futuro das Cidades Palrim6nio da Humanidade Rela,6es entre a "area de anBJise" e oS processos de Planeamento das Regioes do Norte e Porto
Planeamento nO Concelho de Portugal Nuno Portas, urn arquitecto na Camara de Gaia. Entrevista a Nuno Portas pOl' Jorge de Siqu8ira A Regra, aModeslia. c Cidade~
Mclhores. Entrevista a Nuno Portas por Jorge Figueira
Arquitectllra Portuguesa Contemporanea. Anos Sessent.ai Anos Oitenta
lnterrogao;oes sobre a arquitectura do Porto Cerda e as Tra98<ios
A Forma9ao Urbana de Vila Vi,osa. Urn "n5aio de interpretayao Algumas iJl.terroga"oes sabre D
das Funda,6es
Os tempos das formas nas cidades lusas do Brasil
398 400 404 ·10B 410 412 414 420 422 428 430 432 4~4 442 414 1.46 448 452 456
Note on the Experience 01 the PDMs The Solution of the Mctr::opolitan Areas In
Portugal-The Metropolit<;n Institution Municipallntervclltion In the Histone City. The Case of Guimiirae5 Past, Present and Future of the World Heritage Cities
Reiatlonships between the ";:;rea of analysis" and the Process(.:s of Planning in the Northern RegiOns ,md Qporto Plenning in tile Borough Guimaraes. Portugal
Nuno Portas. an Architect. in Gaia City Council. Jorge de Siqueira intendews Nuno Portas
Tile Mooes:y and Better Ci:;es. Jorge Figueira interviews ~Jvl0 Fo~tas
Conlemporary Portuguese Architecture Nineteen Sixticsi Nineteen Eightes Portugal: Contextuallnterpretatic»1 and Importing Models Questions on the Architecture
Oporto
Cerda and the Urban Layo.lts The Urban Fonnallon of Vila VIGosa.
An Essay of Interpretation Some Questions on the Specificity of the Portuguese Urban Foundat!ons The Times of the forms !\ the Portuguese Cities in Brazil 5.
THE CITY AS AN OPEN WORK
-~---.--!985-2008
University of Aveiro Ca11pus Aveiro Expo'98 Site and Surrounding Area Feasilibility and Image Study for the Centre of Chelas
408 410 412 414 420 472 428 430 432 434 442 444 446 448 452 456 460 464 412 480
---5.
ACIDADE COMO OBRAABERTA
1985-2008 460
CalUpus Universidadc de Avciro 464
Est'. do para 0 rcc;nro dOl, Expo'98
area envolvcnte 472 Estudo Centro viabilidadc ChelaE' imat:;em do 480
Projecto SA'S. de Janeiro 488
Projecto da FTente :tvlariti ma - entre 0 Aeroporto Santos Dumont e a 19reja
da Candelaria. de Janeiro 496
Projecto Urbano dD Programa
Polis cle Ave; ro 502
Projacto Urbano "Fa recentro a
Romanina" 508
Estudo LJrbanistico para a Zona
Costeira cia Baia de Alger 514
Regenela~~a(J PrO]2cto Urbano
A emergencia do Projeero U rba no 520 Capital do Futuro, A Expo'88 C 0
desonvolvimento u.rbano de Lisboa 522
Oportllnidades imprevistas 52.4
Lisboa. dep ois lnternacional
Exposi~a.o
o
pos-Expo eo resto volta 528Os ·'Waterfronts" contempOTaneo,s, Uma reflexao sabre politicas.
proccsso,s e espn;;os 530
Cidades e FrenLes 532
Espat;o Publico eCidade Emergcntc ~34 Articular cspat;os colectivos e
espa~os edificados ~3G
SA'S Project, Rio de Janeiro 488
The Seafront Project from Santos Dumont Airport to the
CandeJana Church, Rio de Janeiro 496
Polis Urban Project 502
"Farecento a Romanina" Urban Project 508 Algiers Bay Sea Coast Masterplan 514
Regeneration and Urban Project 5J8
The "merging of the Urban Project 520 Capital of the Future, Expo'98 and
the Urban Development of Lisbon ,'.;'V) J L L
Unforeseen Opportunities 524
lisbon, aftN the International
Exhibition 526
The Post Expo and the around it 528
Contemporary Waterfronts, A Reflection on Policies,
Procedures and Spaces 530
and Waterfronts 532
Public Space and Emerging City 534
Articulating Collective Spilces
and Built Spaces :'36
6.
THE URBAN HYPERTEXT
1983-2012 538
North Territory Regional
Organisation Pia 11 542
Centre Territory Regional
Organisation Plan 548
North Territory Regional Organisation Plan,
do Ave Territorial Model 556
Revision of the GuifT1ar~es
Municipal Milster Plan 56?
6.
OHIPERTEXTO URBANO
~012
Plano Regional dn Ordenamento do Territorio do Norte
Plano Regiono I de Ordenamento do Territorio do Centro Plano Regional de Ordenarnento do Ten-ilorjo do Norte,
Moclelo Terntorial do Vale do Ave Revisao do Plano Director Municipal
Guimaraes
As formas da ciciade extenslVrl
o
desafio urlJano, Entrevista a Nuno Portas por Mana Leonor Antunesuma cido de
a
Qutra: perspectivas perifeTlcas Nordeste de Portugal. Transfonna\ao do Solo A RegiaoAtlalltica Norte de Portugal: metropole ou metapole"l Paisa"ens Urbanas, Entrevista a NUllO Portas por Pedro BandeiraNovos Principjos do Urbanis1no. Pref{lcio
Meio Seculo cle Arquitectura e LJrbanismo, Om testenlllnilo pessoal Politicas Urbanas
Nota IntrodutOT ia Politicas Urbanas II. lntrodu;;ao
Partas.
A Cidade Par_a I~
Urn. camiuho de mulUplas escolhas -~---NunoPortas Artista om Residencia Fieha tccnica 538 S42 5S6 562 568 572 .574 57E 582 584 586 588 598 594 598 602 612 63B
Forms of tre Extensive City The Urban ChaliDnge, Nuno Portas 'nterviewed by Maria Leonor AnUne<
From City to Anotrer: Penphcral Perspectives Northeast of Portugal, Transformation of the Land The Allantic NOlth Region of Portugal: metropolis or meta polis?
UrbiHl Landscapes. NIJrlo Portas interviewed by Pedro Banaeira
NOVO$ Princfpios do Urbanismc,
Preface
Hail a Century of Architecture and Urban Planning, A Personsl Account
Po,'(tfcas Urbanas J. Introducton note
Pdftlcas UrbaniJ5 1/,
Introduct!on
Autobiography by Nuno Portas,
Oportunidades gaohas
The City For Today A Multiple Choice Trai! Nuno Portas
~ran Idea of Landscape Carlos Lobo Artist in Residence Credits 568 572 574 578 582 [)34 586 588 590 594 598 601
Ell
638r
views and of the mobi
and dispersion of the modern world. The argu
ment that we often used
him reinforced our convictions aboutthe
process of
to dissolve into so many subjects that
are outside ours WhlCll should
create its own instruments,
increasillg uncertainty. eliminating preconceived solutions, reprogram
ming
with adequate information
see that whi!e we were divided
circumstance,
Nuno Portas, also. we are
united in the reinforcernent and consid
ermion of the most
structural values, cemented
the permanent
presence of a
that nevel
being overrun In the defence of
the dilmitv of Man.
NUNO PORTAS, UNIQUE ARCHITECT,
PLURAL PEOPLE SETTLER
Joao Ferrao
Generous, creative, restless: these ale the
as
societe with Nuno Portas.
Yes, generous. Who, like him, lends young people he does not know
a
full of italian books he had
the previous day and had
been
consulted
his return from one of his many
in
the
room of the
or during the
And WllO, other than
him, take the initratlve to update and comment on a text that he
called "Notes to use somewhere when
, prepared in
1995
for Leonor Coutinho when she was Secretary of State for Housing,
and sends it. eieven years later, to the Secretary of State for Territorial
and Cities,
to help him
decisions?
Yes, creative. Who, like Nuno Portas, has an imagination in per
manent PREC, not In the original sellse of the Revolutionary Process in
Course (PREC). but rather the Refl\3ctive, Strategic and Criticai Process
as a structural way of thinking,
and
Yes, restless also. Who, like him, manages
prudent pro"
to constantly
rate
and u
creating successive
those who seek definitive truths,
[,elievers,
decision-makers and
Convidar
0Nuno Portas
a um risco conscien-·
temente assumido: urn homem de Lisboa... par mais que ele nos
tentasse eonveneer que era meio alcntejana, meio
Aeabamos por nos entender
as vezes
com a sua
i}1
llhCH'_lCl
do fen6meno da
disculindo a sua
n"1""""'<1ou no ensino.
A
sua a98.0, entusiastic:amente
da, abriu novas
de desenvolvimentc
a
nossa esco]a, dc
sencadeou processos de colabora98.0 lnterdisciplinar e a coD.side
ra<;:8.o
clas eseal as urbana e territoriaL
Por
tambern nele se reve, hoje,
a Escola e com ele cons·
truimos os alargados cansensos que nos tern permitido enfren-
tar os desequilibrios ou os diferentes equiHbrios da
1"'''1""\1" 0""''''''w
neidade. Veio de fora da "nossa hist6ria", de outra hist6ria
e,
sem
a nostalgia que a nossa mem6ria faz pesar, trouxe urn otimismo
e uma esperan9a novos. Olimismo e esperan<;:a dificeis de sus
tentar no nOS80 mundo, mas sem os quais a
nao tern
E numa eseola, particularmente com a responsabilidade
hist6ries da Escola do Porto, ela devera subsistir, sobrevivente
na terra queimada, eonsc:iencia critica. simula<;:8.o de transfer
ma90es
e vita is na constru<;:ao da
forma de
resistencia a considera930 dominante da
da sua
o
elitismo, de que por vezes fomos acusados
proprio
Nuno Portas, nao foi mais do que a
constitutiva de qual
quar "estilismo"
e aned6tico a pretexto au com
0alibi
da morte das visoes totalitarias e da mobilidade dispersao do
mundo moderno. A
que muitas vezes utilizamos
contra
as nossas convic90cs sabre
0processo de de
nunca
0dcixando dissolver em tantas disciplinas alheias
a
nossa que deve erial',
os seus
trumentes, inorementando a incerteza, eEminando
SU1U(,;ue~reprogramando
0pensamento com
adequada,
Vejo agora, com clareza, que enquanto nos dividiamos
circunsUl.ncia, com
0Nuno Portas,
nos unimos, sempre,
no
e
clos valores estruturais mais perenes,
cimentados pcla presen9a permanente de uma mora1 que
nU~'1catess onals, but
those who like to know more, those who consid
er
controversy to be a factor of innovation, those who try to see
fUI~ther,do better?
Nuno Portass
reflects him with
the intrinsic need to overcome canonical ideas, a bubbling mind organ
ized
hypertextual network, That is what justifies his position as a
unique
ar~hltectand plural people settler, Architecture -
- city
define an enormous polyhedron
Nuno Portas
with ideas, debates, enthusiasm.
concel'n and hope And
also with projects
His principal legacy is without doubt H-,at which we may term the
Oporto School of Urban Plarmlng, The influence of the debate about the
"Third Italy" and the then surprising discovery of the vitality of the proc
o,;ses of industl'ialisation and diffuse
rUI~alurbanisation (the
of the
last century), the dlspel-se
of the Portuguese Northwest with
which
~~unoPortas was confronted when
went to live in Oporto, so in
contrast both with the urban pattel-ns of the Lisbon metropolitan area or
the system of concentrated agglomerations of
!,lpilteJo
and
carned out with companions fmr!"
Oporto Faculty of Ar
the architect M,lIluel Fernandes de Sa and the geogra
allowed him to consolidate a robust critiCism of
the reductlonist views that delimit the ur'ban area to the canonical city and,
a~;
a consequence, to develop new perspectives centred on the emerging
City, on
extenSive city, on the
the hidden, for
gotten, disdained and even "wrong"
Perhaps the balance between the canonical, conventional city and
the
city, to which Nuno Portas and
colleagues are
attempt-and meaning, is yet to be achieved. It
110easy task
to produce an analytical grid that can systemically integrate the canoni
cal city, with its easily recognisable
and the
city,
which is difficult to visualise, in a clash with the idea of the historiea
socialised city that
unlikely to be conveniently captured and managed
through the Instruments we possess, In the sense the Oporto School of
Urban Planning is not - but should it be? -
school on the total
Perhaps
~~unoPortas's personal characteristics do not set well
the formation of a school centred on a
figul~eof reference surrounded by
disciples who orderly and eagerly reproduce and broaden the Master's
ideas,
,~unoPortas's intellectuallv restless and geograohicallv itinerant
NUNO PORTAS, ARQUITETO SINGULAR,
POVOADOR PLURAL
Joao Ferrao
Generoso, criativo, irrequieto: estes sao os
que es
pontaneamente assode a Nuno Portas,
Sim, generoso, Quem, como de, empresta a jovens dcsconhe
cidos urn saeo repleto de !ivros italianos
na vespera
apenas brevemente consultados durante
0regresso de malS uma
das suas muitas viagens, na sala de espera do aeroportc ou du
rante a viagem de aviao? E quem, senao ele, toma a iIliciatlva de
atualizar e comentar um texto a que sintomaticamente chamou
"Not as para servirem algures
Ilecessario"',
em
1995 para Leonor Coutinho quando era Secretaria de Estado da Ha
eo envia, onze an08 mais tarde, ao Secretario de Estado do
Ordenamento do Territorio e das Cidades, nrocurando aiuda-Io a
tomar decisoes
8im,
criativo~Quem, como Nuno Portas, tell1 uma
<,:ao
em PREC permanente, nao no sentido original
Processo
Revolucionario Em Curso mas antes de Processo Reflexivo, EsLra
e Critico como forma estrutural de pens aI', atuar, viver?
Sim,tambem
rar constantemente a
a incerteza, criando suces
sivas
confundindo as
buscam verdades
definitivas, desanimando as crentes
sores
e abalando
ciando quenl gosta de saber mais, quem considera a cont::ovcrs',a
um fator de inovayao, quem procura ver mais alcln, quem Lenta
fazer melhor?
o
pensamento de Nuno Portas reflete-o com surpreendente
a necessidade intrinseca de superar ideias Ganoni'
5C'_'CUL,o.U<t
em rede hinertextual.
E
isso que
a sua
pluraL
enorme
que Nuno Portas povoa permanentemente com
ideias, debates, entusiasmo,
inquietayao e esperanya, E
tambem com
nTl"11P'tn,F
~'I
rClture
not ",-,Your a staole
a
of young Tollow
ers,
aVljto
accompany leader whose Ideas and positions
are seeking to absorb and
there exists a significant shadD''''' effect on the part of the
Architecture, where illustrious
pontificate, ones
wiTh great
and media profiles, such as Alcino
varo S z:a Vieira, Eduardo Souto
Moura and Fernando Tavora.
that there IS no
of this Oporto
of /\rchitecture itself, a group
\,vith original
of its own about
In general.
and about the urball
of the
Northwest III particular. A
group In line with the most recent international debates on urban issues
and at the same time anchored in
life matters and experiences
that take place
;nthe surrounding spaces. A group that seeks to system
atically think methods of
with the extended city, as clearlv illus
tra~edthe
Poi/ticas Urbanas /
and
Po/rticas Urbanas
/I
and
pubii::;hed by the Calouste Gulbenkian Foundation. A group, III short,
I:)oks at local urban
centred on Oporto
bllt
'N11I(:h
ext.ends towards Viana do Castelo.
a rnanthat is neither pretentiously cosmopolitan Ilor
parocrliai
Th!s enigmatiC
of the
Urban Pian
is certainly not disconnected to
charactenstics of a SOCial and
institutional reaLtv that remains
segmented, sectorialised
that tends
reproduce groups, corporations and
frontiers.
ft,
reality the lives
with non-canonical forms of
actin, and with
orofAssinn::li n::lthe;that do not respect consecrated
- and, obvi
who do not fit in. Why would Nuno Portas,
ullique architeot alld plural
settler. be all
truth is that Ilistorv.
DAr-h,ms Inthe short term, will
aDthat since the nineteen nineties
has been
taking place in the Oporto
of Architecture next to the well-known
and esteemed School of Architecture: a perspective and set of practices
that seek to grant
and
to territories that. like Nuno Por
to be classified and decoded from conven
The cOllvergence, almost osmosis, between the nature
of the territories studied and the
of those who
them is, after
the best proof
Df
eXistence of the Oporto School of Urban
o
seu
leg ado
e,
por certo,
0que
lc'VUL.',""'lW_/0nar por Escola de Urbanismo do Porto. A influencia do debate so
bre a "'ferceira Italia" e a entao surpreendente descoberta cia vitali
dade dos processos de indusLrializa9ao e
rural difusa
(anos
80
do seculo passado),
0povoamcnto
do Noroeste
portugues com que Nuno Portas se confrontou quando
foi
viver
para
0Porto, Lao contrastante quer com os
urbanos da
area
de Lisboa quer com
0sisterna de aglomerac1
coneentrados do "seu" Alentejo, eo trabalho conjunto desenvolvido
com companheiros da Faculdadc de Arquitetura do Porto como
0Manuel Fernandes de
Sa
e
0permitiram consolidar uma criLica robusta as visces reducionis
tas que
Ii
mit am
0urbano
a
cidade can6nica e, como
dcsenvolver novas perspetivas centradas na cidade emergente, na
cidade extcnsiva, no territorio - cidade, valorizando lado oeulto,
e ate "errado" das cidades sem confins.
Talvez
0entre a cidade canoniea, convencional. e a
cidade em.ergente, a que Nuno POl-tas e os seus
procuranl.
visibilidade e senbdo,
ainda por
. Nao 6 tarefa
facil
uma
analitica que mtegre, de forma sistemi
ca, a cidade canonica, com a sua
facilmente reconheci
vel, e a cidade
de
dificil. em
com
a idcia de cidade historicamente sociahzada e insuscctivel de seI
eonvenientemente captada e gerida atraves dos instrumcntos de
que
Nesse sentido, Escola de Urbanismo do Porto nao
e - mas deveria ser? -uma eseola sabre a cidade
totaL
Talvez as caracteristieas pessoais de Nuno POl'tas
nEW
se co
adunem com a
de uma Escola centrada numa figum de
referenda rodeada por discipulos que ordeira e afincadamente re
e alargam as idcias do mestre, A natureza intelectual
mente
e geografieamcnte itinerante de Nuno Portas nao
favorece um relaeionamento estavel com urn corpo de
avidos de acompanhar de perto mn lider cujas ideias e po
8i90es procuram absorver e
Talvez exista um significativo efeito-sombra por parte da Es
do Porto, onde pontific am figuras ilustres e com
profissional mediatica, como Alcino Soutinho, Al
varo Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura ou Fernando Tavora.
I
~
...,;...,....,..
;... ,-:)-':--.
~
~: ~:1:
r
t.
Mas surpreende, ainda assim, que nao se reconhc9a, desde
no seio da
Faculdade de
a existencia de
uma Escola de Urbanismo do Porto, de urn grupo com pensamento
e
sobre as cidades cantero
bre a realidadc urbana do Noroeste
grupO alinhado com as mais recentes debates internaeionais so
bre as
urbanas e .. ao mesmo tempo, ancorado em dina.mi
cas, vivencias e
que ocorrem nos espa90s envo1ventes.
Urn grupo que proc11ra pensar de forma sistematica modos de Udar
com a cidadc extensiva, como as
Politicas Urbanas I e
politicas Urbanas II (2003 e
2011),editadas pcla
Calouste
bem ilustram. Um grupo. em suma, que olha para a
aH~a.~~
urbana local, para 0 grande territorio-cidade centrado
no Porto mas que se estende em dire9ao a Viana do Castelo, Braga
e Aveiro, de uma forma que nao
e
nem
cosmopo
lita nem hedonisticamentc:
Cste
nao-rcconhccimento da Esco1a de Urbanis
rno do Porto nao e, par certo, indissociave1 das caracteristicas de
uma realiclade 80cia1 e institucional que permanece forlemcnte
segmcntada, sectorializada e centralizada. Uma realidade que
tende a reprocluzir grupos, corpora90es, fronteiras. Uma reali.da
de que convive mal com formas.nao can6nicas de pensar agir
que nao
que tern dificuldade em aco
modar e, por maioria de razao, valorizar - pessoas nao confor
mes. Por que seria Nuno Fortas, arquiteto singular e povoador
uma exce9ao?
A verdude
e
que a hist6ria, talvez
ja
a curto prazo, nao deixani
de reconhecer que desde os anos go do seculo
xx
de
se foi desenvolvendo na Faculdade de
do Porto ao lado
da bern conhecida e valorizada Escola de
uma pers
e 11m
de
que procuram dar visibilidade
e sentido a territorios que, tal como Nuno Portas, sao demasiado
para serem c1assificados e descodificados a
convencionais.
A
convergencia, quase osmose,
entre a natureza dos territ6rios estuclados e
0perfil de quem os es
tuda
e,
afmaL a melhor prova da exist€mcia da Escola de Urbanis
mo do Porto.
I
UM SER URBANO NO LABIRINTO DE ESPELHOS
!(;i
NunoGrande
Nuno Portas e por natureza urn ser urbano, condit;;ao que esteve,
desde sempre, inscrita no scu ADN, Dos seus primeiros escritos
entusiastas sobre cinema, em meados da decada de
1950,
ao seu
ou difusos - tam'
a cidade foi sempre
sua
cos do seu olhar sobre a realidade, e as constantes ;woms terniiticos
elaborados pelo seu arguto pensamento, em momentos fulcrais
histcria recente da cultura portuguesa, E tal como os personagens
de A Dama de
de Orson Wells, tambem Nuno Portas vern
ao longo do ultimo meio seculo, encontrar saidas astu"
ciosas desse "lahirinto de espel1lOS que foi conformando a cidade
dita
, enfim, aque
ellUl:111Ub
a
A procura dessas saidas, ou do "fio de Ariadne" lembrando
o labirinto de Dedalo na mitologia grega, tern sido conciuzlda, em
Nuno Portas, por uma forte not;ao de "urbanidade" no senLido fi
sico da "cidade", mas sobretudo no senUdo etico da "civilidade" - e
baseada numa esp6cie de
estruturalista, que nunca
0abando
abandonar. Essa crent;;a deriva do seu
obra de
a
-, curiosiclade que
0a formar um pensamento heterodoxo
sobre a cidade.
Reelaborando visoes estruturalistas tao diversas como as de
Claude Levi-Strauss, Paul Ricoeur, Noam
N. Habraken,
ou Manuel Castells,
NUllOPortas foi consolidando a convicc;iio de
quo a
cia cidade ou do territ6rio - aqu i disciplin
mais
de Aldo Rossi ou de Vittorio Grcgotti -, deve valorizar
as estnlturas urofunclas da Q'eografia e da cultura dos lugares. ou
as "invariantes" ou os
11"nrr",,"
que estabeleceII1 continuida
des entre as sucessivas gerac;6es urban as.
tulo f'I'itle
Ser Urba.no: Nos Portas
On the Trails oJ Nuno Porias ,ta
ogram Hde
originahl1ente "EscatRs eTerrit6rios" e Arquitcctura de Guinlaraes 12 Cap·ital Europei" do Cultura,
Asa, em Covas, Guimaraes,
.e ex,'mnu.on
,imaraes European. CCLpu'nl uJCulLure,
~ween.'v{arch lGOl and 't¥iUH 2()12 lradar I Curator
Grande ,sign de exposi9ao I
hibition design ldia Andrew Howanl
ti.sta em residencia /
tist i:1I residence Lobo
odufYao e montagen"l da exposiy:ao I
Itibition production and installation
le<;ao de textos e exce,·tos I
.;:ts and excerpts selection no Grande
.du\,oes I Translations S originais para Portugues I )Tn the original to Portuguese
Grande
Portugucs-IngH,g f
Portuguese-English DavidAlan Pn,scott
Maquetas produzidas pelos alunos da Disciplina de Teoria da Arquitectura III, do DCpal'talllento de Al'quitectura da FCTUC, Universidade de Coimbra. I ModR/s produced by the students of the unit Theory ofArchitecture III, of the Department of Architecture ofFCTUC, University ofCoimbra. Coordcnadorcs: Maxio KrUger (ori€nta~8.o cienlifica) Carolina Coelho
Coordinators: Clnd CarolinCl Coelho
Programa,ao de Arte e Arquitetura I
Art and Architecture Programming Gabriela
Assistcnte de programayao I
PrograTnlningassistant Gisela Diaz, Gisela Leal Produc;ao exccutiva f
Executive production
Capta<;ao de imagclll video I
Video shooting Sergio
Sa
Edi<;ao de imagem video I
Video editing VAGA~LUMEFilmes
Livro /
Titulo I Title
o
Urbano: Nos Ca:nmhos de NUllO PortasUrban Reing: On TrailS oINuno Portas
Curador ! Curator NUDa
Design I Design Studio r'\ndrew Howa:'d
Artista enl residencia / Artist in residence Carlos
Textos porI Texts by Gra::lde
J08.0 Serra
Gabrjel>l Vaz-Pinheiro S£Gllpaio Alexandre Alvel: Costa Joao Ferrao
Carlos Lobo
Fotografia~ da exposi.;:ao ( Photographs ofthe exhibition CaTlos Lobo P.53B
Ser?,io Rolando - P. 8-21, 30/31,
210, 460.
Andrew Howard - P 2·7, 22-29 Seleyao de textos e excertos I
Texts and excerpts selection NunoGrande
Tradu90es I Translations Dos originalS para Portugues I From the Ol'iginal to Portuguese NnnoGrunde
Portugues-Ingles 1Portuguese-English David Alan Prescnt.t
Execu~aoGnifica I Printing Imprcnsa Nacional-Casa Moeda Tirageu"ll Print run
lSOO
Edic,;RO I Publisher
ImprenfHl Nacional-Casa cIa Moeoa
Abril 2012 ISBN 978-972 201·206/0 Deposito legal 342783112 Individuais I Individual
Carlos Campos, Mafalda
Bn rradas. Mariana Ca1-;:1111(>, Nono Correi); Institucionais c colectivos /
Institutional and colect(1)e
Canlara Ml111icipBI de Gui.::-nz'.raes, IJCllarliHll,e
de Projcctos c Planeamento lLrban: stieo.
Municipal Dc parlumclltc
de Do:?urn2nta<;:do 25 de Ccin1bra.
e ArquiLectura
Arquitcctura L"nivCL"sic.lade
do Porto. Centro de ESLu;:iOEl de A::·quitectura Facddade Arquitectu ra da Universi(~ctde do PortD. Cel~tru de Estudos Faculdade de Arquitectu ra da
Porto. Cinera.ateca Port.u!-flles8 • Df:parLunentc de ArquiL8ctu ra da F;Jcl."JdHde de Ciencias c TE:cnoLogia da lJniv8rsic.ad(~ de: Coj mbra.
Hooitar;iio e da Heabil:la9an Urbana· de In£orma96lo para 0 PatnD.onio
(Forte de .lmpretlsa da Universiciaclc de ArqujtcctlJ[a e Urban,ismo do
Laborc.t6rio Nacional • R6dlO