• Nenhum resultado encontrado

Desenvolvimento de um modelo de selecionador de peças cerâmicas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Desenvolvimento de um modelo de selecionador de peças cerâmicas"

Copied!
100
0
0

Texto

(1)

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DE SANTA C A T A R I N A P R O G R A M A DE PÜS-GRADUAÇftO EM E N G E N H A R I A DE P R O D U Ç Ã O D E S E N V O L V I M E N T O DE UM DE S E L E C I O N A D O R DE PEÇAS TESE S U B M E T I D A Ä U N I V E R S I D A D E FE D E R A L DE SA NT A C A T A R I N A PARA A O B T E N Ç Ã O DO GRAU DÊ M E S T R E EM E N G E N H A R I A BRUNO M A N O E L NEVES M O D E L O C E R Â M I C A S F L O R I A N Ó P O L I S , JUNHO - 1984

(2)

D E S E N V O L V I M E N T O DE UM M O D E L O DE S E L E C I O N A D O R DE PEÇAS C E R Â M I C A S

BR UN O M A N O E L NEVES

ESTA D I S S E R T A Ç Ã O FOI J U L G A D A PARA A O B T E N Ç Ã O DO T l T U L O DE "M ESTRE EM E N G E N H A R I A " E S P E C I A L I D A D E E N G E N H A R I A DE P R O D U Ç Ã O , E A P R O V A D A EM ' SUA FO RM A FINAL PELO CU RS O DE P Ü S - G R A D U A Ç Ã O . A P R E S E N T A D A PE R A N T E A BA NC A E X A M I N A D O R A C O M P O S T A DOS P R O F E S S O R E S : 00 I r-O i °* í Ift ; to s CM NE L S O N D I Ü G t N E S DO VALL E, Dr. Ing P R E S I D E N T E E O R I E N T A D O R N E L S O N BACK, Ph.D.

(3)

S U M Á R I O C A P I T U L O I Pag. 1. I N T R O D U Ç Ã O ... ... ... ... . 1 1.1 C O N S I D E R A Ç Õ E S P R E L I M I N A R E S ... ... ... 1 1.2 P R O B L E M A S P R O D U T O R X C O N S U M I D O R . . . ____... 6 1.3 D E F I N I Ç Ã O DO P R O B L E M A __________. . . ---- - 7 1.4 E N C A M I N H A M E N T O DO P R O B L E M A ... v.,... 9 C A P I T U L O II 2. D E S E N V O L V I M E N T O DO P R O D U T O . . . ____. . . 12 2.1 I N T R O D U Ç Ã O ... 12 2.2 A N Ã L I S E DO P R O B L E M A ... . 12 2.3 C O N C E P Ç Õ E S P R E L I M I N A R E S ... 16 2.4 M O D E L O DO P R ü - S E L E C IO NADOR ... ... 22 2.4.1 E S T R U T U R A ... ... 24 2.4.2 P R E - S E L E C I O N A D O R ... ... ... . 24 2.4.3 D E S V I A DOR . . . 25 2.5 M O D E L O 1 ... ... ... . . 25 2*5.1 E S T R U T U R A . . . e . . . 2/ 2.5.2 S U B S I S T E M A DE A M P L I F I C A Ç Ã O . . . 29 2.5.3 S U B S I S T E M A DE A P R O X I M A Ç Ã O ... . 33 2.6 A N Ã L I S E DO M O D E L O 1 ... . 37 2.7 M O D E L O 2 ... ... . 38 2.7.1 E S T R U T U R A ... . 40 2.7.2 S U B S I S T E M A DE A M P L I F I C A Ç Ã O ____. . . 42 2.7.3 S U B S I S T E M A DE R E G I S T R O . . . 43 i i i

(4)

Pag. 2.8 A N Á L I S E DO M O D E L O 2 ... 45 2.9 A N Ã L I S E DOS M O D E L O S ... ... ...46 C A P I T U L O III 3. M O D E L O P R O P O S T O . . . _____ ______________________________________ ___ 48 3.1 I N T R O D U Ç Ã O «o. . . ... 48 3.2 C O M P A C T A Ç Ã O DO S I S T E M A DE S E L E Ç Ã O ... ...48 3.3 E S T A B I L I Z A Ç Ã O DO S E L E C I O N A D O R ... ... ... 50 3.4 C O M P A T I B I L I Z A Ç Ã O DO S E L E C I O N A D O R ... ... 51 3.5 D E S C R I Ç Ã O DO M O D E L O P R O P O S T O ... ... 51 3.5.1 E S T R U T U R A . ... ... ... . . 52 3. 5. 2 S U B S I S T E M A DE A M P L I F I C A Ç Ã O . . . . ____. . . --- 53 3.5.3 S U B S I S T E M A DE R E G I S T R O ... ... ... 55 3.6 A N Ã L I S E ... ... ... ... ... 60 C A P I T U L O IV 4. C O N C L U S Õ E S E R E C O M E N D A Ç Õ E S ... ... ... ... 61 4.1 C O N C L U S Õ E S . . . ... ... 61 4.2 R E C O M E N D A Ç Õ E S ... ... 62 R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S 64

(5)

V Pag. A P Ê N D I C E 1 D I M E N S I O N A M E N T O DO A M O R T E C E D O R ... ... ... 66 1. I N T R O D U Ç Ã O ... ... ... 66 2. M O D E L O M A T E M Ã T I CO ... ... ... 66 2.1 D E T E R M I N A Ç Ã O DAS M A S S A S E DOS M O M E N T O S DE IN É R C I A ... 67 2.2 C Ã L C U L O DO M O M E N T O DE INÉRCIA EM R E L A Ç Ã O AOS PO N T O S "A" E "B" ... ... 70 2.3 C Ã L C U L O DA F R E Q Ü Ê N C I A NA T U R A L ... ... 71 2.4 D E T E R M I N A Ç Ã O DA C O N S T A N T E DE A M O R T E C I M E N T O ... ... 73 3. C O N S T R U Ç Ã O DO A M O R T E C E D O R ... ... 74 4. M É T O D O E X P E R I M E N T A L PARA A D E T E R M I N A Ç Ã O DO A M O R T E C I M E N T O .... 75 4.1 0 TE S T E ... ... ... 77 5. C O N C L U S Ã O ... ... ... ... 78 A P Ê N D I C E 2 C I R C U I T O F O T O S E N S l V E L ... ... ... 81 A P Ê N D I C E 3 CHOQUE NO A P A L P A D O R ... ... 83

(6)

LI ST A DE F I G U R A S P a g . FIGU RA 1 - G A B A R I T O DE S E L E Ç Ã O POR FA I X A S C O L O R I D A S ... 3 FIGU RA 2 - G A B A R I T O DE S E L E Ç Ã O COM R E L Ü G I O S C O M P A R A D O R E S . . 3 FI G U R A 3 - S E L E C I O N A D O R COM F O T O C Ê L U L A S ... ... . 4 FI G U R A 4 - S E L E C I O N A D O R COM FEIXE Ó T I C O ... ... 5 F I G U R A 5 - C O M P A R A Ç Ã O DO T A M A N H O DAS PEÇAS A N T E S E AP Ü S A Q U E I M A . . . ... . ... ... . 13 F I G U R A 6 - E X E M P L O S DE C L A S S I F I C A Ç Ã O DE PEÇAS ... ... 14 FI G U R A 7 - C O N C E P Ç Ã O N9 6 __________.. .. .. .. .. .. ... . 17 F I G U R A 8 - C O N C E P Ç Ã O N9 10 ... ... ... 18 F I G U R A 9 - C O N C E P Ç Ã O N9 14 ... ... . . . _____... 19 FI GU RA 10 - C O N C E P Ç Ã O N9 17 ... ... . 20 F I G U R A 11 - C O N C E P Ç Ã O N9 20 ... . 21 F I G U R A 12 - F L U X O G R A M A DO P R Ê - S E L E C I O N A D O R E S E L E C I O N A D O R E S 22 F I G U R A 13 - P R Ê - S E L E C I O N A D O R . . . ... 22 F I G U R A 14 - ES Q U E M A DE P R Ê - S E L E Ç Ã O ... 23 F I G U R A 15 - M O D E L O 1 ____. . . ... . 26 FI G U R A 16 - E S T R U T U R A P R I N C I P A L ... ... 27 FI G U R A 17 - P E R P E N D I C U L A R I S M O NA S E L E Ç Ã O ... . 28 F I G U R A 18 - EIXO E X C Ê N T R I C O ... . 29 FIGURA 19 - PIVÔ P R I N C I P A L ... . 30 FIGU RA 20 - A P A L P A D O R M O N T A D O ... ... ... . 31 FI G U R A 21 - M E C A N I S M O DE Q U A T R O BA R R A S ... ... . 32 FIGU RA 22 - P O R T A - C A N E T A ... ... ... 33 FIGURA 23 - E S QU EM A DE M O V I M E N T O S DO M E C A N I S M O DE A P R O X I M A Ç Ã O ... ... . 34 F I G U R A 24 - M E C A N I S M O DE A P R O X I M A Ç Ã O . . . 34

(7)

FI G U R A 25 FIGU RA 26 FIGURA 27 FIGU RA 28 FI G U R A 29 FI G U R A 30 FIGU RA 31 FIGU RA 32 FI G U R A 33 FIGU RA 34 FIGU RA 35 F I G U R A 36 FIGURA 37 FI G U R A 38 FIGU RA 39 FIGU RA 40 A P Ê N D I C E FIGU RA 1 FIGU RA 2 FIGU RA 3 F I GU RA 4 FIGU RA 5 FIGU RA 6 FIGU RA 7 FI G U R A 8 vi i P a g . P Ü R T I C O ... ... 36 CAME ... ... ... 36 M O D E L O 2 ... ... ... 39 GUIA A R T I C U L A D A ... ... 41 S U B S I S T E M A DE A M P L I F I C A Ç Ã O ... 42 I N T E R R U P T O R E S E D I S P O S I T I V O DE A L T V I O DE P R E S S Ã O 43 E S T R U T U R A DO P O R T A - C A N E T A E M A G N E T O ... 45 M O D E L O P R O P O S T O ... ... 49 C O N T A T O DO A P A L P A D O R COM A PEÇA ... ... 50. A L A V A N C A ... ... 53 P R E - P O S I C I O N A D O R ... 54 P R O C E S S O DE P R E P O S I C I O N A M E N T O DO A P A L P A D O R ... 54 S U B S I S T E M A DE R E G I S T R O ... ... 56 E M I S S O R ... ... 57 C I R C U I T O DO S U B S I S T E M A DE R E G I S T R O ... 58 C O N J U N T O DO R E C E P T O R ... .... 59 M O D E L O M A T E M Ã T I C O . , ... ...67 L O C A L I Z A Ç Ã O DAS M A S S A S DA A L A V A N C A E DO PRÊ-P O S I C I O N A D O R ... ...68 E X E M P L O DE D E C O M P O S I Ç Ã O ... ...69 D E S L O C A M E N T O DO S U B S I S T E M A DE A M P L I F I C A Ç Ã O ... ...70 D E S L O C A M E N T O A N G U L A R ... ... ...74 A M O R T E C E D O R ... ... ... 75 F L U X O G R A M A DO E Q U I P A M E N T O DE G E R A Ç Ã O DE SINAL .. 76 E S Q U E M A DE M O N T A G E M DO E X P E R I M E N T O ... ...76

(8)

P a g . FIGURA 3 - F L U X O G R A M A DO E Q U I P A M E N T O DE R E C E P Ç Ã O DE SI N A I S 77 FIGU RA 10 - F L U X O G R A M A DO E Q U I P A M E N T O DE L E I T U R A DOS SI N A I S 77 FI G U R A 11 - C U R V A DE D E S L O C A M E N T O X A M O R T E C I M E N T O ... . ... 78 FIGU RA 12 - G R Á F I C O LOG X LOG PARA D E S L O C A M E N T O X A M O R T E C I ­

M E N T O PARA 2 Hz ... ... .... 78 A P Ê N D I C E 2 FI G U R A 1 - C I R C U I T O F O T O S E N S l V E L ... ... 81 A P Ê N D I C E 3 FI G U R A 1 - C O M P O R T A M E N T O DO A P A L P A D O R NO C O N T A T O IN ICIAL .. 85 FI G U R A 2 - C H OQ UE ENTRE 0 A P A L P A D O R E A PEÇA C E R Â M I C A ... ... 86

(9)

LI ST A DE QU A D R O S

QUADRO 1 - C L A S S I F I C A Ç Ã O DAS PEÇAS ..

A P Ê N D I C E 1

(10)

 GLAU CJ

(11)

xi

A G R A D E C I M E N T O S

Ao P r o f e s s o r NE L S O N D I Ü G E N E S DO VALLE, pela e f i c i e n t e o r i e n t a ç ã o no d e c o r r e r do d e s e n v o l v i m e n t o o p e r a c i o n a l do tr ab a l h o ;

Ao P r o f e s s o r JOSÊ CA R L O S ZANINI, pelas s u g e s t õ e s a p r e s e n t a d a s na e v o l u ç ã o do t r ab al ho ;

Ao P r o f e s s o r PAULO FA RINA, pelo e s t i m u l o e ap oi o d i s p e n s a d o s ;

Ao P r o f e s s o r A R C A N J O LENZI, pela c o l a b o r a ç ã o dada nos e x p e r i m e n ­ tos r e a l i z a d o s no L a b o r a t ó r i o de V i b r a ç õ e s e A c ú s t i c a do CT C- U F S C ;

 I N D Ü S T R I A C E R  M I C A PORTO BELO S.A., pela c o n t r i b u i ç ã o com dados que p e r m i t i r a m o d e s e n v o l v i m e n t o do trabal ho ; Aos P r o f e s s o r e s , F u n c i o n á r i o s , E s t a g i á r i o s e B o l s i s t a s do D e p a r t a ­ me nt o de E n g e n h a r i a M e c â n i c a que, de algu ma fo rm a c o n t r i b u í r a m p a ­ ra o d e s e n v o l v i m e n t o de st e t r ab al ho , em e s p e ci al aos do L a b o r a t ó ­ rio de C i n e m á t i c a e D i n â m i c a das M á q u i n a s ; Ao P r o f e s s o r D I O M  R I O Q U E I R O Z e a todos os P r o f e s s o r e s e F u n c i o n á ­ rios do D e p a r t a m e n t o de E n g e n h a r i a de P r o d u ç ã o e S i s t e m a s da UFSC que, di r e t a ou i n d i r e t a m e n t e , c o n t r i b u í r a m para a r e a l i z a ç ã o d e s ­ te trabal ho ;  U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DE SA NT A C A T A R I N A , at r a v é s do Ce n t r o T e c n o ­ lógico, e em espe ci al aos D e p a r t a m e n t o s de E n g e n h a r i a M e c â n i c a e de P r o d u ç ã o e S i s t e m a s , pela q u a l i d a d e dos p r o g r a m a s de PÕs-Gradua^ ção, dos quais pude us-ufruir.

(12)

O S e l e c i o n a d o r C e r â m i c o serve para c l a s s i f i c a r peças em f u n ç ã o de p e q u e n a s v a r i a ç õ e s da m e d i d a no minal. Nesta d i s s e r t a ç ã o é a p r e ­ s e nt ad o o d e s e n v o l v i m e n t o de um p r o d u t o i n d u st ri al que visa p e r m i ­ tir a s e l e ç ã o de pisos e a z u l e j o s , em s u b s t i t u i ç ã o ao m é t o d o c o n ­ vencio na l u t i l i z a d o na s e l e ç ã o ma nu al . P r o c u r o u - s e , ao longo de todo o t r a b a l h o , d e s e n v o l v e r o S e l e c i o n a d o r d e n t r o de uma t e c n o l o ­ gia que p e r m i t a uma facil i n s t a l a ç ã o , o p e r a ç ã o e m a n u t e n ç ã o deste e q u i p a m e n t o . A e v o l u ç ã o de st e t r a b a l h o se dã em três fases d i s ­ tintas, onde são m a n u f a t u r a d o s os M o d e l o s 1 e 2 e f i n a l m e n t e o M o ­ delo P r o p o s t o de S e l e c i o n a d o r de Peças C e r â m i c a s .

(13)

A B S T R A C T

The C e r a m i c s S e l e c t o r is i n t e n d e d to c l a s s i f y parts in f u n c t i o n of m i n o r v a r i a t i o n s of the rated m e a s u r e . This d i s s e r t a t i o n deals wi t h the d e v e l o p m e n t of an i n d u st ri al p r o d u c t , t h e p u r p o s e of wh ic h is to a l l o w for the s e l e c t i o n of fl o o r s and f l o o r tiles to re p l a c e the c o n v e n t i o n a l t e c h n i q u e u t i l i z e d in the manual s e l e c t i o n . Al on g all the work p r o v i s i o n s were ma d e to d e v e l o p the s e l e c t o r in c o m p l i a n c e with a t e c h n o l o g y a l l o w i n g for an easy i n s t a l l a t i o n , o p e r a t i o n and m a i n t e n a n c e of this e q u i p m e n t . The p r o g r e s s of this work is d e v e l o p p e d in three d i f e r e n t stag es a c c o r d i n g to w h i c h m o d e l s 1 and 2 are m a n u f a c t u r e d and f i n a l l y the s e l e c t o r p r o p o s e d

/ of c e r a m i c parts is also m a n u f a c t u r e d .

(14)

C A P I T U L O I

1. I N T R O D U Ç Ã O

1.1 C o n s i d e r a ç õ e s P r e l i m i n a r e s

A i n d ú s t r i a b r a s i l e i r a de ce râ m i c a , nos se t o r e s de pisos e azjj lejos, ocupa hoje o s e g u n d o lugar na p r o d u ç ã o m u n d i a l , s'endo s u p e ­ rada apen as pela i t a l i a n a , que é t a m b é m a m a i o r p r o d u t o r a de e q u i ­ p a m e n t o s para este tipo de i n d ú st ri a.

Sendo a Itãlia o m a i o r ce n t r o de f o r m a ç ã o t e c n o l ó g i c a na ãrea c e r â m i c a , o Brasil se a p r e s e n t a como um dos m a i o r e s i m p o r t a d o r e s desta t e c n o l o g i a e de seus e q u i p a m e n t o s .

Deste ponto de vista, o Br as il , d e n t r o de sua atual p o l í t i c a de r e d u ç ã o de i m p o r t a ç õ e s , não deve se p o s i c i o n a r apen as como um graji de p r o d u t o r de peças c e r â m i c a s c o m t e c n o l o g i a s i m p o r t a d a s , mas d e ­ ve a s s u m i r a p o s i ç ã o de p r o d u t o r de e q u i p a m e n t o s para a b a s t e c e r sua i n d ú s t r i a , bem como c o m p e t i r no c o m e r c i o i n t e r n a c i o n a l .

Este e s p a ç o que o Brasil de v e r a oc u p a r ja se d e s e n v o l v e com re lativo s u c e s s o , com uma série de e q u i p a m e n t o s para a i n d ú s t r i a c e ­ râmica.

As i n d ú s t r i a s de pisos e a z u l e j o s são c a r a c t e r i z a d a s como i n ­ d ú s t ri as de p r o c e s s o s c o n t ín uo s. A m a t é r i a - p r i m a sofre, ao longo de um fl ux o p r e v i a m e n t e d i m e n s i o n a d o , uma sé ri e de t r a n s f o r m a ç õ e s q u í m i c a s e fí s i c a s que se i n i c i a m com a m i s t u r a da a r g i l a até o p r o c e s s o de c l a s s i f i c a ç ã o , vi nd o depo is a e m b a l a g e m .

(15)

2

Por mais que se c o n t r o l e m as t r a n s f o r m a ç õ e s ao longo do fluxo, as peças a c a b a d a s ao final da linha a p r e s e n t a m s i g n i f i c a t i v a s v a ­ riações da m e d i d a no mi na l, de sorte que não ê a c o n s e l h á v e l a g r u p a r as peças que saem c o n t i n u a m e n t e numa m e s m a e m b a l a g e m , sem antes pas sar por um p r o c e s s o de contro le .

A falta de c o n t r o l e nos fi n a i s das linhas de p r o d u ç ã o p o de rá c o m p r o m e t e r a e m p r e s a , le v a n d o os p o t e n c i a i s c l i e n t e s a a d q u i r i r o p r o d u t o ju n t o a ou t r a s e m p r e s a s que o f e r e ç a m um p a d r ã o de q u a l i d a ­ de a c e i t á v e l .

Uma vez que o p r o c e s s o de p r o d u ç ã o o f e r e c e m u i t a s d i f i c u l d a d e s para a o b t e n ç ã o de peças d e n t r o de uma faixa e s t r e i t a ac ei t á v e l da d i m e n s ã o nomi na l, a i n d ú s t r i a c e r â m i c a optou i n i c i a l m e n t e pelo con^ trole de s e l e ç ã o in di vi du al das peças.

Como o Brasil tinha, em 1982, uma c a p a c i d a d e i n s t a l a d a s u p e r i ­ or a 80 m i l h õ e s de me t r o s q u a d r a d o s por ano, e se nd o Santa C a t a r i ­ na um p r o d u t o r d e s t a c a d o tanto no c o m e r c i o na cional como no setor de e x p o r t a ç õ e s , a b r i u - s e a p e r s p e c t i v a de um e s t u d o para v i a b i l i ­ zar a a u t o m a t i z a ç ã o de st e p r o c e s s o de se le çã o.

Nos p a r á g r a f o s s e g u i n t e s s e r ã o d e s c r i t o s de m a n e i r a s u sc in ta , alguns dos m é t o d o s e x i s t e n t e s de s e l e ç ã o d i m e n s i o n a l de peças cera_ micas.

No Br a s i l , este c o n t r o l e ê e x e c u t a d o m a n u a l m e n t e , na m a i o r i a das i n d ú s t r i a s do ramo. 0 p r o c e s s o c o n s i s t e em r e t i r a r cada peça da linha t r a n s p o r t a d o r a e a p o i á - l a com uma das ar e s t a s num g a b a r i ­ to (fig. 1), que possúi , no lado o p o s t o a este apoio, um c o n j u n t o

(16)

Este t r a b a l h o s a l t a m e n t e r e p e t i t i v o , tem d e m o n s t r a d o ser m o n ó ­ tono e f a t i g a n t e ; al e m diss o, a p r e s e n t a uma c o n f i a b i l i d a d e d i s c u t í vel .

Nout ro m é t o d o de s e l e ç ã o * a peça é r e t i r a d a da linha e c o l o c a ­ da num g a b a r i t o (fig. 2) que c o n t e m duas a r e s t a s de apoi o s f o r m a n ­ do um e s q u a d r o de a n g u l o reto e nas ar e s t a s o p o s t a s são d e s l i z a d o s sobre guias, dois r e l ó g i o s c o m p a r a d o r e s .

Re 1og i o C o m p a r a d o r E s q u a d ro de A p o i o G u i a s p a r a o_____ D e s 1o c a m e n to dos R e l ó g i o s Cornpa r a d o r e s Peça c e rimi ca F i g u r a 2 - G a b a r i t o de S e l e ç ã o c o m R e l ó g i o s C o m p a r a d o r e s

(17)

4

Com o d e s l o c a m e n t o dos r e l ó g i o s , p o d e - s e ler em suas r e s p e c t i ­ vas es c a l a s as p o s s í v e i s v a r i a ç õ e s da peça c e r â m i c a e en tã o classi_ f i cã - 1 as* de a c o r d o com as norm as p r é - e s t a b e l e c i d a s pela em presa.

Este m é t o d o e mais u t i l i z a d o no c o n t r o l e e s t a t í s t i c o de q u a l i ­ dade das peças c e r â mi ca s.

Estas duas m a n e i r a s p o s s u e m a v a n t a g e m de se consti tui rem em e q u i p a m e n t o s de baixo c u s t o , mas a p r e s e n t a m a d e s v a n t a g e m de exigj_ rem a r e t i r a d a das peças de linha; com isto, h a v e r ã v a r i a ç õ e s no ritmo de a v a n ç o das peças, em f u n ç ã o do ritmo de t r a b a l h o dos sei e^ c i o n a d o r e s , pri nci p a l m e n t e no caso do uso do g a b a r i t o de s e l e ç ã o por fa i x a s coloridas,,

A t u a l m e n t e , e x i s t e no m e r c a d o i n t e r n a c i o n a l , e q u i p a m e n t o s que f a z e m a s e l e ç ã o na pr ó p r i a linha.

Um destes c o n s i s t e em p a r a l i z a r a peça por alguns mi c r o s e g u n - dos, e n q u a n t o que dois b a t e n t e s (fig. 3) fi x a m a peça a u t o m a t i c a ­ mente em a r e s t a s op os ta s a t r a v é s de um c o m a n d o h i d r á u l i c o .

(18)

No me s m o i n s t a n t e , um c o n j u n t o de f o t o c ê l ulas e at iv ad o em fa ixas, ao longo do p e r í m e t r o da peça. Um m i c r o p r o c e s s a d o r anali_ sa o nu m e r o de c i r c u i t o s f e c h a d o s e/ou ab e r t o s at ra vé s das fo to cê - lulas e c o m a n d a um d e s v i a d o r que d e v e r ã ser a t i v a d o q u a n d o a peça em se l e ç ã o e n t r a r n o v a m e n t e em m o v i m e n t o .

A a t i v a ç ã o do d e s v i a d o r ê f u n ç ã o da faixa e da v e l o c i d a d e da linha.

Ou t r o p r o c e s s o de s e l e ç ã o c o n s i s t e em p a s s a r as peças c e r â m i ­ cas numa m a t r i z de feixe Ôt i c o (fi g . 4).

Neste caso, a peça m a n t ê m sua v e l o c i d a d e na linha» d u r a n t e a seleção. Um m i c r o p r o c e s s a d o r a n a l i s a i n s t a n t a n e a m e n t e q u a n t o s pontos da m a t r i z fo ra m f e c h a d o s e se houve ou não pont os e s c u r e c i ­ dos em vári as linhas e/ou co l u n a s ; se ho uv er » a peça p o de rá ser re_ fugada. 0 m i c r o p r o c e s s a d o r a t iv ar a t a m b é m um d e s v i a d o r em f u nç ão dos pont os e s c u r e c i d o s e da v e l o c i d a d e da linha.

Estes dois úl t i m o s e q u i p a m e n t o s r e p r e s e n t a m as g e r a ç õ e s mais novas do e q u i p a m e n t o de s e l e ç ã o de peças c e r â m i c a s .

(19)

6

Por outro l a d o » o G o v e r n o b r a s i l e i r o tem d i f i c u l t a d o a importei ção de e q u i p a m e n t o s e t e c n o l o g i a s ; com isto» al g u m a s i n d u s t r i a s e centros de p e s q u i s a têm p r o c u r a d o d e s e n v o l v e r t e c n o l o g i a s para s a ­ t i s f a z e r as n e c e s s i d a d e s da i n d u s t r i a nacion al .

Ai nd a com r e f e r e n c i a a ú l t i m a g e r a ç ã o dos e q u i p a m e n t o s de sele_ ção, tem- se a r e g i s t r a r que alem do alto custo de a q u i s i ç ã o , impojr tação e i n s t a l a ç ã o , h a v e r ã a n e c e s s i d a d e de se c o n s t i t u i r uma equi^ pe m u i t o bem a d e s t r a d a para a s s e g u r a r o f u n c i o n a m e n t o a d e q u a d o d i ­ ante de q u a i s q u e r p r o b l e m a s que p o s s a m ad v i r no d i a - a - d i a das o p e ­ rações .

1.2 P r o b l e m a s P r o d u t o r X C o n s u m i d o r

A i n d u s t r i a de pisos e a z u l e j o s , com suas qu a s e cem f a b r i c a s in s t a l a d a s , têm leva do alguns de seus p r o b l e m a s as U n i v e r s i d a d e s .

No caso em q u e s t ã o , foi a p r e s e n t a d a a d i f i c u l d a d e e x i s t e n t e no co n t r o l e d i m e n s i o n a l . Esta surge d e v i d o as d i f e r e n ç a s c o n s t a t a ­ das entre a d i m e n s ã o nominal e efet iv a. Outro p r o b l e m a r e l e v a n t e e a fa lt a de p a r a l e l i s m o a p r e s e n t a d o por a l g u m a s peças en tr e as arestas op o s t a s de uma me sm a peça.

Estas d i f i c u l d a d e s se t o r n a m c r i t i c a s â m e d i d a que a i n d ú s t r i a cerâ mi ca de s e j a c o n q u i s t a r e m a n t e r uma p a r c e l a do m e r c a d o , quer no â m b i t o n a c i o n a l , q u e r no â m b i t o i n t e r n a c i o n a l .

(20)

0 p r o b l e m a de s t a fa lt a dè c o n t r o l e , ou o p r o b l e m a de te r - s e um controle po uc o rí gi do , r e a l m e n t e a p a r e c e q u a n d o o azul ej i sta neces_ sita c o m p o r o m o s a i c o das peças num p l a n o e este não c o n s e g u e f a ­ zer a c o m p o s i ç ã o d e i x a n d o um i n t e r s t í c i o de l a r g u r a u n i f o r m e e c o n s t a n t e e n t r e as d i v e r s a s peças d e v i d o ãs suas p r ó p r i a s i rregu l_a ridades.

Um m o s a i c o a s s i m m o n t a d o pode não t r a n s m i t i r ao p r o p r i e t á r i o ou u s u á r i o , o p a d r ã o de be l e z a visual que ele es t ã a ex igir.

Logo, se a peça c e r â m i c a d i f i c u l t a a a t i v i d a d e do o p e r á r i o da c o n s t r u ç ã o civil e, pri nci p a l n e n t e não S a t i s f a z a qu e m vai u s u f r u i r d e s t e s a m b i e n t e s a s s i m d e c o r a d o s , e n t ã o surge uma r e a ç ã o qu a s e de i medi ato co n t r a o p r o d u t o r , que terá como ônus a d i f i c u l d a d e de se m a n t e r neste ramo de a t i v i d a d e .

*

P o r t a n t o , este e um risco que se p r o c u r a e v i t a r , p r i n c i p a l m e n ­ te nos m o m e n t o s de crise na c o n s t r u ç ã o civil e na m e d i d a que a coji corrênci a a u m e n t a no m e r c a d o mu n d i a l .

I.3 D e f i n i ç ã o do P r o b l e m a

0 p r o b l e m a b á s i c o do caso em es t u d o , e a c l a s s i f i c a ç ã o das p e ­ ças c e r â m i c a s de n t r o das d i v e r s a s faix as c o m e r c i a i s . No c a p í t u l o

II, item 2.2, sera d e f i n i d o o que e como são es t a s faixas.

Após algu ns c o n t at os com se to re s r e s p o n s á v e i s pelo p r o c e s s o q u í m i c o - c e r â m i co das i n d ú s t r i a s de pisos e a z u l e j o s , fi co u d e m o n s ­ trado que o c o n t r o l e d i m e n s i o n a l num ún i c o s e n t i d o ( l o n g i t u d i n a l ou

(21)

8

t r a n s v e r s a l ) das peças c e r â m i c a s e sufi c i e n t e , pois a c o n t r a ç ã o que as peças s o f r e m no fo rn o de qu e i m a ê id ên t i c a , uma vez que as mo lê cuias c o m p o n e n t e s são e s f e r o i d a i s .

Com r e l a ç ã o ao p r ó p r i o p r o c e s s o de s e l e çã o, este d e v e r a o c o r r e r p r e f e r e n c i a l m e n t e at r a v é s de um c o n t a t o f í s i c o e d i r e t o que expres^ se de m a n e i r a a m p l i f i c a d a ou n ã o 9 qual a d i m e n s ã o da peça ou a que faixa ela pe rt e n c e .

Isto p r e c i s a r i a n e c e s s a r i a m e n t e o c o r r e r na m e s m a v e l o c i d a d e de p r o d u ç ã o » pois numa v e l o c i d a d e m e n o r viria p r o v o c a r um desbal ance<i m e n t o e ainda a n e c e s s i d a d e de m u l t i p l i c a r os e q u i p a m e n t o s de c o n ­ trole da linha para a t e n d e r à va z ã o de peças.

Ou tr o a s p e c t o a ser d e f i n i d o antes de uma a n a l i s e mais c o n t u n ­ dente, ê a n e c e s s i d a d e de se a f i r m a r que o e q u i p a m e n t o deve ser de fácil i ns tal a ç ã o , o p e r a ç ã o e m a n u t e n ç ã o . Este o b j e t i v o se torna i m p o r t a n t e a m e d i d a que ê possível a p r o v e i t a r a m ã o - d e - o b r a já e x i s t e n t e na i n d u s t r i a cerâmi ca .

A c o n c e p ç ã o do p r o d u t o t a m b é m d e v e r á ser s i m p le s, de m a n e i r a a p e r m i t i r que q u a l q u e r i n d u s t r i a de p r o d u ç ã o de e q u i p a m e n t o s paça i n dú st ri a c e r â m i c a possa m a n u f a t u r á - l o sem que haja novos d i s p ê n ­ dios na a q u i s i ç ã o de e q u i p a m e n t o s e/ou f e r r a m e n t a s para sua m a n u f ai tura, ou p e r m i t i r a e x e c u ç ã o deste s e l e c i o n a d o r com m á q u i n a s u n i ­ versais do se to r m e c â n i c o ou e l e t r o m e c â n i c o em ou t r a s i n d ú s t r i a s .

É i m p o r t a n t e e n f a t i z a r , na d e f i n i ç ã o do p r o b l e m a , que o equ i pji m e n t o de s e l e ç ã o deve ter um alto grau de r e p e t i b i 1 i dade „ isto ê, toda vez que uma mesma-.peça 1 p a s s a r pelo s e l e c i o n a d o r , este deve

(22)

c l a s s i f i c ã - 1 a em igual classe.

Este p o n t o 5 d e t e r m i n a n t e para ge ra r a c o n f i a b i l i d a d e do novo s i stema que sera p r op os to .

1.4 E n c a m i n h a m e n t o do P r o b l e m a

S e g u i n d o a " M e t o d o l o g i a para o D e s e n v o l v i m e n t o de P r o t ó t i p o s i

de M a q u i n a s I n d u s t r i a i s " , cuja a b o r d a g e m dá -s e através:

- da d e f i n i ç ã o do p r o b l e m a , onde se d e t e r m i n a , b a s i c a m e n t e , que tj_ pos de o p e r a ç õ e s o e q u i p a m e n t o deve e x e c u t a r e qual a p r o d u ç ã o d e ­ sejada;

- do e s t u d o dos m o v i m e n t o s , m e c a n i s m o s e m o d u l o s que r e s u l t e m num m e n o r custo, s i m p l i c i d a d e e ef i c i ê n c i a no e s t u d o de va r i a s alterna^

tivas d u r a n t e a e x e c u ç ã o de m o d e l o s e p r o t ó t i p o s ;

- da s e l e ç ã o de m a t e r i a i s de b a i x o cu st o e f a c i l m e n t e t r a b a l h á v e i s , com t e c n o l o g i a s s i m p le s, de mo d o a i m p r i m i r uma m a i o r v e l o c i d a d e na e x e c u ç ã o do p r o t ó t i p o ;

- da c o n s t r u ç ã o e m o n t a g e m dos m e c a n i s m o s e m o d u l o s , uma vez d e f i ­ nido o p r o b l e m a , e p o s s í v e i s s o l u ç õ e s já i d e a l i z a d a s , i n i c i a - s e a fase c o n s t r u t i v a das pa rtes;

- da e s t r u t u r a de li ga çã o, que e o e s t u d o da j u n ç ã o das d i v e r s a s partes, f o r m a n d o um todo;

D i O G E N E S DO VAL.LE, N. e outros - Uma M e t o d o l o g i a para o D e s e n v o l ­ v i m e n t o de P r o t ó t i p o s de M á q u i n a s I n d u s t r i a i s . F l o r i a n ó p o l i s , P u b l i c a ç ã o In te rn a U F S C - C T C , 1982.

(23)

10

- dos a c i o n a m e n t o s , p r i m e i r a m e n t e v e r i f i c a - s e o f u n c i o n a m e n t o atra_ vês de um a c i o n a m e n t o manual de baixa v e l o c i d a d e e a m e d i d a que o f u n c i o n a m e n t o s a t i s f a z , o p r o t ó t i p o ê posto a f u n c i o n a r nas c o n d i ­ ções mais p r ó x i m a s p o s s í v e i s das reais;

- do si s t e m a de c o n t r o l e do p r o t ó t i p o , que e fe it o g r a d u a l m e n t e , t e s t a n d o - s e cada mo d u l o ; depois outr os m ó d u l o s vao sendo a g r u p a d o s e t e s t a d o s , e n t ã o o s i n c r o n i s m o do p r o t ó t i p o ê t e s t a d o e as s i m a a u t o m a t i z a ç ã o da m a q u i n a ê v i a b i l i z a d a ;

- dos testes do p r o t ó t i p o , que c o n s i s t e na s i m u l a ç ã o de o p e r a ç ã o , a qual o e q u i p a m e n t o sera s u b m e t i d o q u a n d o em p r o d u ç ã o n o r m a l „

Serão d e s e n v o l v i d a s tantas c o n c e p ç õ e s ate que se c h eg ue a um m o d e l o p r o p o s t o que s a t i s f a ç a aos o b j e t i v o s jã a r r o l a d o s q u a n d o da d e f i n i ç ã o do p r ob le ma .

Esta linha de d e s e n v o l v i m e n t o de p r o d u t o i n d u st ri al c o i n c i d e 2

também, de m a n e i r a geral, com a p r o p o s t a do P r o f e s s o r Back , em sua " M o r f o l o g i a do P r o c e s s o de P r o j e t o " , em suas fases de Estudo de V i a b i l i d a d e , P r o j e t o P r e l i m i n a r e P r o j e t o De t a l h a d o .

Na fase de e s t u d o de v i a b i l i d a d e , f o r a m a n a l i s a d a s as n e c e s s i ­ dades do setor da i n d u s t r i a c e r â m i c a e d e f i n i d o s os r e q u i s i t o s para s a t i s f a z e r a estas n e c e s s i d a d e s do p r o c e s s o de seleção.

No p r o j e t o prelimi n a r , serão d e s e n v o l v i d a s tantas q u a n t a s c o n ­ cepções f o r e m p o s s í v e i s para v i a b i l i z a r a e x e c u ç ã o de um m o d e l o ,

2B A C K , Ne l s o n - M e t o d o l o g i a de P r o j e t o s de P r o d u t o s I n d u s t r i a i s . RJ, G u a n a b a r a Dois, 1983.

(24)

é e l a b o r a d o com base em ideias não e x p e r i m e n t a d a s " . Este fato se deu no t r a n s c o r r e r do l e v a n t a m e n t o de i n f o r m a ç õ e s que v i e s s e m , de alguma form a, a c o n t r i b u i r d e c i s i v a m e n t e para o d e s e n v o l v i m e n t o do s e l e c i o n a d o r . ApÕs uma i n t e n s i v a e e x a u s t i v a busca de in fo rm a - ções, quase nada foi e n c o n t r a d o alem de s u g e s t õ e s ou de linhas de p r o c e d i m e n t o s para o d e s e n v o l v i m e n t o do pr od ut o.

E as s i m sendo, nos p r ó x i m o s c a p í t u l o s sera d e s c r i t o todo o p r o c e s s o de d e s e n v o l v i m e n t o das c o n c e p ç õ e s do m o d e l o p r o p o s t o , com suas r e s p e c t i v a s a n a l i s e s , ate que os r e q u i s i t o s do p r o b l e m a se ja m satisfei t o s .

Numa ú l t i m a etap a, serão m o s t r a d o s os r e s u l t a d o s a l c a n ç a d o s , e n f a t i z a n d o - s e os a s p e c t o s c o n c l u s i v o s do d e s e n v o l v i m e n t o do s e l e ­ cionador.

3AS I M 0 W , Moris - I n t r o d u ç ã o ao P r o j e t o de E n g e n h a r i a . SP, M e s ­ tre Jou, 1968.

(25)

C A P f T U L O II

2. D E S E N V O L V I M E N T O DO P R O D U T O

2.1 I n t r o d u ç ã o

Este c a p i t u l o a p r e s e n t a e f e t i v a m e n t e as tr i l h a s p e r c o r r i d a s para a o b t e n ç ã o de um m o d e l o que ve nh a a e x p r e s s a r uma boa r e s p o s ­ ta ao p r o b l e m a d e fi ni do .

No d e s e n v o l v i m e n t o do m o d e l o do p r o d u t o , e apos uma serie de c o n c e p ç õ e s , fo r a m c o n s t r u í d o s um m o d e l o de p r e - s e l e c i o n a d o r e dois s e l e c i o n a d o r e s - o M o d e l o 1 e o M o d e l o 2.

An te s de d e s c r e v e r no que c o n s i s t i r a m as c o n c e p ç õ e s (item 2.3) e os mo d e l o s de p r e - s e l e c i o n a d o r (item 2.4), o M o d e l o 1 (item 2.5) e M o d e l o 2 (item 2.6), sera feita uma an a l i s e do p r ob le ma .

2.2 A n a l i s e do P r o b l e m a

Uma vez d e f i n i d o c l a r a m e n t e o p r o b l e m a (item 1.3), que e o da v a r i a ç ã o da d i m e n s ã o e f e t i v a em r e l a ç ã o ã d i m e n s ã o nominal das p e ­ ças, serão a n a l i s a d o s e q u a n t i f i c a d o s v a l o r e s a d m i s s T v e i s para e s ­ sa variação.

A figura 5 m o s t r a , e s q u e m a t i c a m e n t e , como e s t ã o c l a s s i f i c a d a s as faixas " a c e i t a ç ã o " e "r efugo" para uma d e t e r m i n a d a d i m e n s ã o n o ­ minal. Para cada d i m e n s ã o nominal ( t a m a n h o da peça), tem- se um c o n j u n t o de cinco ou seis fa ixas; no caso da f i g u r a 5, ha cinco

(26)

fa ixas» sendo que as faix as e x t e r i o r e s são c o n s i d e r a d a s r e f u g o s , pois as peças que nelas se c l a s s i f i c a r e m se rã o m u i t o m a i o r e s ou me nores que a d i m e n s ã o nominal.

t a m a n h o da pe ç a a n t e s da qu e i ma R e f u g o r pe ç a c o m d i m e n s ã o n o m i n a l a p ô s a qu e i m a F a i x a A F a i x a B R e f u g o F i g u r a 5 - C o m p a r a ç ã o do t a m a n h o das p e ç a s , a n t e s e a p ô s a q u e i m a

E as outr as três faixas i n t e r i o r e s , nas quais as peças serão c l a s s i f i c a d a s em A, B ou C, p o s s u e m a m e s m a es p e s s u r a .

A la rg ur a de faixa a d m i t i d a pela i n d ú s t r i a c e r â m i c a para a s e ­ leção das peças ê de 0,5% da m e d i d a nominal.

T o m a n d o como e x e m p l o uma peça de 300 X 200 mm, tem- se que a es^ pessura da faixa, em r e l a ç ã o a ma i o r d i m e n s ã o , ser! de 300 X 0,005 = 1,5 m m „

A figu ra 6 m o s t r a os tipos de casos que p o d e m o c o r r e r du r a n t e a c l a s s i f i c a ç ã o . Na f i g u r a 6a, e m o s t r a d a a s i t u a ç ã o em que as peças serão re fu g a d a s por e s t a r e m fora da m a i o r faixa de a c e i t a ç ã o e a figu ra 6b r e p r e s e n t a o caso em que uma peça e c l a s s i f i c a d a sem pr ob le ma s.

(27)

como mo s t r a a f i g u r a 6c, serão c o n s i d e r a d a s re fu go s.

Pode ai nd a a c o n t e c e r o caso de a peça e s t a r p r a t i c a m e n t e no li_ mite de s e p a r a ç ã o de uma fa ix a a c e i t á v e l , para ou tr a t a m b é m a c ei tã vel (fig. 6d). 1 Re f u g o (a) F a i x a A (b) Re f u g o (c) F a i x a B eu C (d) F i g u r a 6 - E x e m p l o s de C l a s s i f í c a ç a o de P e ç a s

Para es te s casos, onde as peças p o d e m ser c l a s s i f i c a d a s numa ou noutra faixa (i n t e r f a i x a ), e a d m i t i d o um er r o na d i m e n s ã o efetj[ va da peça na o r d e m de + 25% do v a l o r da faix a, como m o s t r a a figu_ ra 6 c .

No caso de uma peça com f a i x a de 1,5 mm, o er r o a d m i t i d o para a maior d i m e n s ã o e de 0,4 mm em torno dos va l o r e s limites da faixa.

A se guir, no Q u a d r o 1, são a p r e s e n t a d a s a l g u m a s d i m e n s õ e s (em mm) das peças c e r â m i c a s mais p r o d u z i d a s no Br asil, com suas l a r g u ­ ras de faixa e erros de in te rf a i x a .

(28)

DIMENSftO E F E T I V A (mm x mm) L A R G U R A DE FA IX A (mm) ERRO DE I N T E R F A I X A (mm) 400 X 300 2,00 i i i O L O f\ O 300 X 300 1 ,50 0 , 4 0 300 X 200 1 ,50 0 s40 200 X 200 1 , 0 0 0,25 200 X 150 1 ,00 0,25 150 X 150 0,75 0,20 150 X 100 0,75 0,20 Q u a d r o 1 - C 1 a s s i f i c a ç a o de P e ç a s E s c l a r e c e - s e que:

- como a c o n t r a ç ã o nas três d i m e n s õ e s das peças c e r â m i c a s , no p r o ­ cesso de qu e i m a são p r o p o r c i o n a i s d e v i d o ã c o n s t i t u i ç ã o c r i s t a l i n a de sua c o m p o s i ç ã o , basta f a z e r - s e a s e l e ç ã o em f u n ç ã o de uma das

i d i m e n s õ e s : ou la rg ur a ou p r o f u n d i d a d e ;

- as d i m e n s õ e s n o m i n a i s tem al gu ma s v a r i a ç õ e s en t r e as d i v e r s a s in d ú s t r i a s c e r â m i c a s ;

- as fa i x a s e os erros de i n t e r f a i x a são d e f i n i d o s pela p o l í t i c a de p r o d u ç ã o de cada e m p r e s a e pelo e q u i p a m e n t o d i s p o n í v e l para a v e r i f i c a ç ã o d i m e n s i o n a l de suas peças;

•< Isto posto, a p r i n c í p i o , c o n c o r d o u - s e em d e s e n v o l v e r um s i s t e ­

ma de a m p l i f i c a ç ã o m e c â n i c a , tendo em v i s t a que a p r e c i s ã o das faj_ xas não eram i n f e r i o r e s a v a l o r e s de dois d é c i m o s de m i l í m e t r o j

I (0,2 mm).

(29)

16

2.3 C o n c e p ç õ e s P r e l i m i n a r e s

Nesta etapa do p r o j e t o p r e l i m i n a r , d e s e n v o l v e u - s e um e s t u d o de e x e q ü i b i 1 idade , p r o c u r a n d o i d e n t i f i c a r uma s o l u ç ã o mais p r o m i s s o r a dentro dos o b j e t i v o s ja f o r m a l i z a d o s no C a p i t u l o 1.

Como p r i m e i r o passo, d i s c u t i u - s e e c o m p a r o u - s e d i v e r s a s s o l u ­ ções com o o b j e t i v o de s e l e c i o n a r as m e l h o r e s c o n c e p ç õ e s experime_n tai s .

Foi e s t a b e l e c i d o que a v e r i f i c a ç ã o da v a r i a ç ã o d i m e n s i o n a l da peça c e r â m i c a seria e f e t u a d a por um si s t e m a de a m p l i f i c a ç ã o mecâni_ ca, c o n s i d e r a n d o a la rg ur a de faixa de a c e i t a ç ã o e o er r o a d m i t i ­ do nas i n t e r f a i x a s de cada faixa, que são da or de m de 0,2 mm, no mí n i m o , como m o s t r a o Q u a d r o 1.

A fase inicial de p r o c u r a de s o l u ç õ e s , foi d e s e n v o l v i d a em d i ­ versas f r e n te s. Uma d e st as foi a de v i s i t a r al g u m a s i n d ú s t r i a s do setor, ta nt o de p r o d u ç ã o de peças c e r â m i c a s , como de e q u i p a m e n t o s para estas i n d ú s t r i a s , com o o b j e t i v o de v e r i f i c a r M in loco", o t_i_ po de e q u i p a m e n t o e x i s t e n t e .

Nestas v i s i t a s , a l gu ma s s u g e s t õ e s e ideias fo r a m c o l h i d a s j u n ­ to aos t é c n i c o s ligados ao setor; t a m b é m outr as pe s s o a s não l i g a ­ das à i n d ú s t r i a c e r â m i c a fo ra m c o n s u l t a d a s , com o i n t u i t o de co - lher i m p r e s s õ e s q u a n t o ao d e s e n v o l v i m e n t o de cert as p a rt es , ou mes^ mo do todo do s e l e c i o n a d o r a ser c o n c eb id o.

Outro c a m i n h o que trou xe bons r e s u l t a d o s , foi a c o n s u l t a ã p u ­ b l i c a ç õ e s av u l s a s e p e r i ó d i c a s da área de m e c a n i s m o s e de e l e m e n ­ tos de m á q u i n a s , de onde foi po ssível f o r m a r al g u m a s c o n c e p ç õ e s de

(30)

funci onamento.

Parai el a m en te a estas p e s q u i s a s , um c o n j u n t o a p r o x i m a d o de t r i jn ta es boços de c o n c e p ç õ e s fo ra m tr aç a d o s , antes de ser i n i c i a d o algum t r a b a l h o de e x e c u ç ã o nos l a b o r a t ó r i o s . A se gu ir , serão des^ critas e a p r e s e n t a d a s al gu ma s de s t a s c o n c e p ç õ e s .

A fi g u r a 7 a p r e s e n t a a c o n c e p ç ã o de núme ro 6.

F i g u r a 7 - C o n c e p ç ã o n? 6

Nest a, a peça de v e r i a ser s e l e c i o n a d a na p r ó p r i a linha. Isto d e v e r i a o c o r r e r qu a n d o a peça e n t r a s s e em c o n t a t o com o ba te nt e "1", que é r e cu ad o apÓs o c o r r e r o r e g i s t r o da c l a s s i f i c a ç ã o por um si stema h i d r á u l i c o ou p n e u m á t i c o . E n q u a n t o a peça es t á ju nt o ao batente "1", o ba t e n t e "2" a p r o x i m a - s e pelo lado op osto, como m o s ­ tra a f i g u r a 7, e em fu n ç ã o do ta m a n h o da peça e da d i s t a n c i a e n ­ tre os b a t e n t e s , que pode va ri ar , e feito o r e gi st ro . A classifj_ cação ocorre q u a n d o uma das cinco a l a v a n c a s e a c i o n a d a pelo plano i n cl i n a d o e e s c a l o n a d o do ba t e n t e "2". I m e d i a t a m e n t e após o r e ­ gistro, os b a t e n t e s "1" e "2" d e v e r ã o ser r e c u a d o s para l i b e r a r e m a peça c l a s s i f i c a d a e p e r m i t i r e m a i n t r o d u ç ã o de nova peça a ser c l a s s i f i c a d a .

(31)

18 Na figu ra 8 está a p r e s e n t a d a a c o n c e p ç ã o de núm e r o 10. RtfÇIS71 PI NOS Se7NS.07a.erS-SATe-^re c o m cocando « •( D A & O U CO S 710 0 D (= A Í/A-AJÇO ' D A-S P ê Ç a s □ F i g u r a 8 - C o n c e p ç ã o n? 10

Nesta r e p r e s e n t a ç ã o , os b a t e n t e s terão a f u n ç ã o de p a r a r as pe^ ças a s e l e c i o n a r na pr ó p r i a linha e a t i v a r os s e n s o r e s (a linha de a t i v a ç ã o dos s e n s or es não estã r e p r e s e n t a d a no croqui).

Os s e n s o r e s e m i t i r ã o sinais aos r e g i s t r a d o r e s em f u n ç ã o do n u ­ mero de pinos que e s t i v e r e m se nd o p r e s s i o n a d o s pela peça em s e l e ­ ção. Os sina is dos s e n s o r e s serão p r o c e s s a d o s (talvez por um ci_r cuito e l e t r ô n i c o ) e e n t ã o um r e g i s t r a d o r , com d e t e r m i n a d a cor» fa- ra o r e g i s t r o na parte i n f e r i o r da peça.

I m e d i a t a m e n t e apÓs o r e g i s t r o , os b a t e n t e s serão r e c u a d o s e a peça liberada.

A déci ma q u a r t a c o n c e p ç ã o (f i g . 9), foi uma das p r i m e i r a s em que se c o n s i d e r o u um si s t e m a de se l e ç ã o que não p r o v o c a s s e at rasos na linha. Isto seria possível se fosse c o l o c a d o na linha um s e g ­ me n t o t r a n s p o r t a d o r que ti ve ss e uma v e l o c i d a d e m a i o r que a da l i ­ nha ex is te nt e.

(32)

F i g u r a 9 ~ C o n c e p ç ã o n? 1k

0 s e g m e n t o t r a n s p o r t a d o r de m a i o r v e l o c i d a d e d e v e r i a ter a l ­ guns b a t e n t e s fixos a c o rr ei a t r a n s p o r t a d o r a , de m a n e i r a a permi - tir que as peças nela se a p o i a s s e m ; estes b a t e n t e s s e r i a m impedi - dos de se m o v i m e n t a r e m na parte s u p e r i o r da c o r r e i a t r a n s p o r t a d o r a , qu a n d o h o u v e s s e uma peça em seleção. Neste i n s t a n t e a c o r r e i a de veria fi ca r livre de m o v i m e n t o (s istema não r e p r e s e n t a d o na figura 9), e n q u a n t o que os s e n s o r e s , p r e s s i o n a d o s pelas peça s, e m i t i r i a m os sinais aos r e g i s t r a d o r e s jâ no p r o x i m o tr e c h o da c o r r e i a t r a n s ­ p o r t a d o r a , em v e l o c i d a d e normal. Estes sina is t a m b é m d e v e r ã o ser p r o c e s s a d o s .

Na dé c i m a sétima c o n c e p ç ã o , a p r e s e n t a d a na f i g u r a 10, a peça a c l a s s i f i c a r e n t r a r i a num s e g m e n t o da linha t r a n s p o r t a d o r a que d £ veria ter, de um lado, uma guia fixa e do outro uma guia m ó v e l ,com um c o n j u n t o de pinos s e n s o r e s (ver fig. 10). Esta guia móvel d e ­ vera ter v e l o c i d a d e igual à v e l o c i d a d e da peça, para que o p r o c e s ­ so de s e l e ç ã o possa se dar sem a t r a s o s , no s i s t e m a pr o d u t i v o .

(33)

20

Micro PiaocessQúotz

F i g u r a 10 - C o n c e p ç ã o n? 17

Em fu n ç ã o do t a m a n h o das peças, mais ou menos pinos s e n s or es serão p r e s s i o n a d o s . Os pinos d e v e r s o ser d i s t r i b u i d o s em duas ca ma da s, ao longo da linha mÓvel , de m a n e i r a a c o b r i r todos os pon tos das ar e s t a s das peças; os pinos p r e s s i o n a d o s d e v e r ã o ser c o n ­ tados tanto na parte s u p e r i o r como na i n f e r i o r das duas ca ma da s, de modo tal que o r e s u l t a d o da soma de s t e s dois c o n t a d o r e s , de v e r a a c i o n a r um si st em a de r e g i s t r o das fa ixas, não m o s t r a d o na figura.

Na parte i n f e r i o r da c o r r ei a, com os pinos s e n s o r e s , os pinos p r e s s i o n a d o s d e v e r ã o ser e m p u r r a d o s para a p o s i ç ã o inicial (não r£ p r e s e n t a d o no croqui).

Na figu ra 11, estâ a p r e s e n t a d a a c o n c e p ç ã o de núme ro 20. N e s ­ ta, a idéia b ã si ca c o a s i s t i a em se a d a p t a r a linha pr in ci pa l jã e x i s t e n t e , uma guia fixa, que s e r v i r i a de r e f e r ê n c i a , e no lado op o s t o e em p a r a l e l o , um c o n j u n t o de q u a t r o guias m ó v e i s de c l a s s ^ fi cação (ver fi gura ).

(34)

/ S oe * „ n u cuaoiFK^â« ^/^//^Ç707777^7 g. ...„..,%, ft;£* ã l r r - Q V^Kl^PwhyÃr/j O O é g/7///// l / n T 7 7 T T 7 7 7 T 7 7 r \ :-\ t í t • . Q1A Fíifc •, UWH6Í, wx/tiBas-s. ' F i g u r a 11 - C o n c e p ç ã o n? 20

As guias móve is d e v e r i a m ser a c i o n a d a s pelas peças, em f u n ç ã o do t a m a n h o destas. Q u a n d o uma guia se m o v e s s e , i m e d i a t a m e n t e a c i o n a r i a um si st em a de sucção, que ti ra ri a a peça da linha p r i n ­ cipal e a c o l o c a r i a numa linha a u x i l i a r c o r r e s p o n d e n t e ã guia m o ­ vida. 0 si s t e m a de t r a n s p o r t e de uma linha para outra, não esta r e p r e s e n t a d a na fi g u r a 11.

A l g u m a s das c o n c e p ç õ e s fo r a m a b a n d o n a d a s d e v i d o ãs d i f i c u l d a ­ des de e x e c u ç ã o , com r e l a ç ã o aos r e c u r s o s d i s p o n í v e i s ; outr as f o ­ ram d e s c a r t a d a s por não a t e n d e r e m à s i m p l i c i d a d e t e c n o l ó g i c a dese jada; outro c o n s i d e r á v e l gr up o de c o n c e p ç õ e s não se e s t u d o u com mais d e t a l h e s , uma vez que p a r t i a m da idéia de se f a z e r a s e l e ç ã o com as peças p a r a da s; e f i n a l m e n t e , t a m b é m f o r a m a b a n d o n a d a s as co nc ep çõ es que não a v a l i a v a m as v a r i a ç õ e s ao longo de toda a ares ta da peça, ou de q u a l q u e r i n t e r e l a ç ã o dos casos ci ta do s.

(35)

22

2.4 M o d e l o do P r ê - S e l e c i o n a d o r

Na bu s c a de s o l u ç õ e s si m p l e s , do po nt o de vi s t a t e c n o l ó g i c o , d e c i d i u - s e pela c o n s t r u ç ã o de um s e l e c i o n a d o r g r o s s e i r o , o qual S£ rã d e n o m i n a d o de p r e - s e l e c i o n a d o r ; e de um c o n j u n t o de s e l e c i o n a d o res, que f a r ã o a s e l e ç ã o fina em cada faixa. A f i g u r a 12 mo s t r a , e s q u e m a t i c a m e n t e , como d e v e r i a ser o fl u x o das pe ça s a s e l e c i o n a r .

F i gura 12 - F l u x o g r a m a do P r é - S e 1 ec i o n a do r e S e l e c i o n a d o r e s

Este p r é - s e l e c i o n a d o r (fig. 13) foi c o n c e b i d o e e x e c u t a d o d u ­ rante o d e s e n v o l v i m e n t o do M o d e l o 1 do s e l e c i o n a d o r (item 2.5). R o l e t e E s c a l o n a d o De f 1 e to r________ E s t r u t u r a _______ G u i a Fi xa Figura 13 " P r ê - S e l e c i o n a d o r

(36)

Guia fixa ' Peça P e ç a E s c a 1onad< . M o í a R e f u g o R e f u g o Se 1ec i ona d o r da Fa i x a " C n Fa î xa " A " Fa i x a " B " F i g u r a 14 - E s q u e m a de P r é - s e i e ç S o No p r i m e i r o e s t a g i o do p r ê - s e l e c i o n a d o r , as peças com d i m e n ­ sões m a i o r e s que as de ma i o r faixa, serio d e s v i a d a s para re fugo, e n q u a n t o que no se g u n d o , t e r c e i r o e q u a r t o e s t á g i o s , serão d e s v i ^ das as peças que p r o v a v e l m e n t e p e r t e n c e r ã o as fa i x a s A, B e C , i s t o e, em cada um destes três e s t á g i o s , onde as peças p o d e r ã o ser des^ viadas para s e l e c i o n a d o r e s das faixas A, B e C, elas serão c o n f i r ­ madas ou r e f u g a d a s em suas r e s p e c t i v a s faixas»

Ai nd a no q u a r t o e s t á g i o , as peças que não fo r e m d e s v i a d a s s e ­ rão peças que p o s s u e m uma d i m e n s ã o m e n o r que a da m e n o r faixa, e p o r t a n t o serão c o n s i d e r a d a s refugos.

0 m o d e l o do p r ê - s e l e c i o n a d o r foi d e s e n v o l v i d o tão so me nt e com sistemas m e c â n i c o s , p o d e n d o - s e c l a s s i f i c á - l o s nos s e g u i n t e s sub- s i s t e m a s :

- E s t r u t u r a

- P r ê - s e l e c i o n a d o r - D e s vi ador ■

(37)

24

2.4.1 Es tr u t u r a

E o s u b s i s t e m a no qual todos os a c e s s ó r i o s e c o m p l e m e n t o s são fi x a d o s à e s t r u t u r a p r i n c i p a l , c o n s t r u í d a em perfil "L" de aço ABNT 1020, so l d a d o em "0", com um r e f o r ç o ce ntral. Da me s m a forma que nos M o d e l o s 1 e 2 (item 2.5.1) do s e l e c i o n a d o r , a guia fixa das peças de veria ser r o le ta da . Com r e l a ç ã o ao m o d e l o testado,eji t r e t a n t o , a e s t r u t u r a pr in c i p a l foi m o n t a d a numa chapa l a m i n a d a de m a d e i r a e a guia fixa c o n s t i t u i u - s e em um perfil de a l u m í n i o chato m o n t a d o ã e s t r u t u r a p r i n c i p a l .

Estas s i m p l i f i c a ç õ e s se f i z e r a m n e c e s s á r i a s por m e d i d a de e c o n o m i a , c o n s i d e r a n d o a e f i c i ê n c i a a l c a n ç a d a tanto na e s t r u t u ­ ra, como na guia r o l e t a d a dos M o d e l o s 1 e 2, que fo ra m m a n u f a t u r a ­ das em parale lo .

2.4.2 P r Í - s e l e c i o n a d o r

£ c o n s t i t u í d o por um p e q u e n o role te e s c a l o n a d o de nylon, moji tado na e s t r u t u r a p r i n c i p a l , no lado o p o s t o ao da guia fixa, de tal m a n e i r a que a d i s t â n c i a da face en tr e o m a i o r e o m e n o r d i â m e ­ tro até a guia fixa seja igual â m e n o r d i m e n s ã o de d e t e r m i n a d a fai_ xa; com isto, as peças com uma d i m e n s ã o po uc o ma i o r t a n g e n c i a r i a m o eixo e s c a l o n a d o em seu d i â m e t r o maio r, i n i c i a n d o um p r o c e s s o de a f a s t a m e n t o ou de de s v i o , em r e l a ç ã o â e s t r u t u r a pr i n c i p a l .

Um po ssível e m p e r r a m e n t o das peças que t a n g e n c i a m o d i â m e t r o menor, p a s s a n d o para o p r ê - s e 1e c i o n a d o r s e g u i n t e , foi e v i t a d o com a m o n t a g e m de uma mola a x i a l m e n t e ao ro l e t e e s c a l o n a d o , p e r m i t i n d o que este pu d e s s e ser f a c i l m e n t e r e c u a d o pela p r ó p r i a peça, sem caiJ

(38)

sar danos ao sistema.

2.4.3 D e s v i a d o r

0 p r o c e s s o de de s v i o i n i c i a - s e q u a n d o a peça c e r â m i c a tangeji cia o d i â m e t r o ma io r do p r ê - s e l e c i o n a d o r , a f a s t a n d o a peça da e s ­

t r ut ur a p r i n c i p a l , e e a f a s t a d a para um d e f l e t o r de onde a peça ê e n c a m i n h a d a para o s e l e c i o n a d o r p r o p r i a m e n t e dito.

A me t a principal da c o n s t r u ç ã o deste m o d e l o , foi a de c o m p r £ var a e f i c i ê n c i a do s u b s i s t e m a de p r ê - s e 1e ç ã o , o que foi a t i n g i d o p l e n a m e n t e .

2.5 M o d e l o 1

Este m o d e l o (fig. 15), i d e a l i z a d o s o m e n t e com s i s t e m a s m e c â n i ­ cos, pode ser s u b d i v i d i d o nos s u b s i s t e m a s que seguem:

- Es tr u t u r a „ E s t r u t u r a Principal . Guia da Peça C e r â m i c a - S u b s i s t e m a de A m p l i f i c a ç ã o . Pivô principal . A p a l p a d o r . M e c a n i s m o de Quat ro Barras . P o r t a - c a n e t a

(39)

26 S u b s i s t e m a de A p r o x i m a ç ã o . M e c a n i s m o de A p r o x i m a ç ã o . Came p i vo p r i n c i p a l p o r t a - c a n e t a (a) (b) m e c a n i s m o de ap rox i m a ç ã o m e c a n ismo de q u a t r o b a r r a s p r i n c i p a l ce r a m i ca s F i g u r a 15 " M o d e 1 o 1 a) V i s t a l a teral e s q u e r d a b) V i s t a S u p e r i o r

(40)

2.5.1 E s t r u t u r a

A e s t r u t u r a principal 5 b a s i c a m e n t e uma e s t r u t u r a em "0" for. mada por perfil "L" e soldada para dar ma io r ri gi de z ao si stema e p e r m i t i r a m o n t a g e m de peças ou co mp on e n t e s para e x e c u ç ã o do m o d e ­ lo (f i g . 16).

F i g u r a 16 - E s t r u t u r a P r i n c i p a l

A guia da peça ce râ mi ca (fig. 17), serve para se ter uma r e ­ f e r e n c i a fixa de medida.

No p r i n c T p i o , c o n s i d e r o u - s e como guia da peça o lado opos to ao c o n t a c t o entre a peça e o ap al pa do r, que será d e s c r i t o mais â frente.

Nos es tudos p r e l i m i n a r e s , ficou e v i d e n t e a n e c e s s i d a d e de uma guia de r e f e r e n c i a , em re la çã o â qual p o d e r - s e - i a obter as v e ­ r i f i c a ç õ e s das v a r i a ç õ e s d i m e n s i o n a i s de modo c o nt in uo , isto e , a peça d e s l o c a n d o - s e em r e la çã o ao apalpador.

(41)

28

com P V C , com o que o êx i t o não foi ob t i d o d e v i d o ao d e s g a s t e pr ov o cado pela peça no PVC.

a p a I p a d o r F i g u r a 17 " P erp e n di c u 1 a r is mo na s e l e ç ã o Na s e g u n d a t e n t a t i v a , o m e s m o fato oc o r r e u en tr e a peça e o al um í n i o . 0 PVC e o a l u m í n i o fo r a m e s c o l h i d o s d e v i d o a pe q u e n a c o m p o n e n t e d e t e r m i n a d a pela força de a t r i t o d i nâ mi co . Jã na t e r c e i r a t e n t a t i v a , r e s o l v e u - s e r o l e t a r a guia u s a n d o uma t e c n o l o g i a a l t e r n a t i v a , com os me io s que e s t a v a m disponíveis.,

M o n t o u - s e dois r o l a m e n t o s nas e x t r e m i d a d e s da c a n t o n e i r a guia, e a s e g u i r outros oito fo r a m m o n t a d o s , en tr e os dois das e x ­ tr em i d a d e s , em eixos e x c ê n t r i c o s (fig. 18) e a l i n h a d o s numa me sm a reta. A razão pela qual os r o l a m e n t o s f o r a m m o n t a d o s em eixos ex cê n t r i c o s , foi pelo fato de não se di sp or , no m o m e n t o , de um e q u i ­ p a m e n t o que vi e s s e a g a r a n t i r o a l i n h a m e n t o na o p e r a ç ã o de fu ra r

(42)

os pontos de f i x a ç ã o dos eixo s, de m a n e i r a a p e r m i t i r o seu alinha^ men t o .

Com a e x c e n t r i c i d a d e nos a s s e n t o s dos eixos, es te s p o d e r i a m ser a j u s t a d o s ate o b t e r - s e o a l i n h a m e n t o e en tã o f i x a - l o a canto - ne i ra guia.

0 nú m e r o de dez r o l a m e n t o s foi a r b i t r a d o de forma a g a r a n t i r que h o u v e s s e uma guia de r e f e r e n c i a s a t i s f a t ó r i a , desde o p r i m e i r o co n t a t o da peça com o a p a l p a d o r atê o ú l t i m o i n s t a n t e de c o n t at o, de modo que não h o u v e s s e a p o s s i b i l i d a d e da peça g i r a r em re l a ç ã o i guia, isto ?, g a r a n t i r o c o n t a t o em todos os r o l a m e n t o s ab a i x o da aresta.

Esta p r e o c u p a ç ã o foi n e c e s s á r i a para a s s e g u r a r que a m e d i d a para a s e l e ç ã o fosse toma da numa linha p e r p e n d i c u l a r as duas a r e s ­ tas op o s t a s da peça c e r â m i c a , p a s s a n d o pelo a p a l p a d o r e a guia, de acordo com o e s q u e m a (figura 17).

2.5.2 S u b s i s t e m a de A m p l i f i c a ç ã o

t a parte f u n d a m e n t a l de todo s e l e c i o n a d o r , cuja f u n ç ã o ê a de g a r a n t i r que q u a l q u e r c o n j u n t o de peças que e v e n t u a l m e n t e passa^ rem "n" vezes no s e l e c i o n a d o r (como teste), d e v e r i a m ser

(43)

30

c l a s s i f i c a d a s nas m e sm as faixas e ainda g a r a n t i r a c o n f i a b i l i d a d e ao sistema, de m a n e i r a que esta c l a s s i f i c a ç ã o o c o r r e s s e d e n t r o do padrão p r ê - f i x a d o (Quadro 1).

Como o m e n o r erro a d m i s s í v e l de i n t e r f a i x a s e da or d e m de dois d é c i m o s (0,2 mm), p a r t i u - s e da h i p ó te se que o s u b s i s t e m a de a m p l i f i c a ç ã o de v e r i a a m p l i a r as v a r i a ç õ e s d i m e n s i o n a i s , no mTni_ mo, em cinco vezes (5X); com isto, o s u b s i s t e m a f i c a r i a mais sen- sTvel a p e q u e n a s v a r i a ç õ e s , g a r a n t i n d o os as pe ct os r e p e t i t õ r i o s e de c o n f i a b i l i d a d e jã m e n c i o n a d o s .

Nos p a r á g r a f o s s e g u i n t e s , serão d e s c r i t o s os e l e m e n t o s que c o m p õ e m o s u b s i s t e m a de a m p l i f i c a ç ã o .

0 pivô principal (fig. 19) c o n s t i t u i - s e de uma cr uz et a de fe rr o f u n d i d o ma le av el (conexão de 1 “ ), em cujas e x t r e m i d a d e s de um eixo de s i m e t r i a princi pa l e m b u t i u - s e dois r o l a m e n t o s .

(44)

Este c o n j u n t o foi e n t ã o m o n t a d o num eixo em b a l a n ç o e f i x a d o ã e s t r u t u r a p r i n c i p a l .

0 a p a l p a d o r (fig° 20) ê o e l e m e n t o r e s p o n s á v e l pelo c o n t a t o com a peça e por c o n s e q ü ê n c i a , pelo d e s l o c a m e n t o do m e c a n i s m o de q u a t r o barras do s u b s i s t e m a de a m p l i f i c a ç ã o .

F i g u r a 20 ~ A p a l p a d o r m o n t a d o

0 a p a l p a d o r se c a r a c t e r i z a por não p e r m i t i r o e s c o r r e g a m e n t o , mas sim o r o l a m e n t o do a p a l p a d o r so br e uma das ar e s t a s da peça c e

-a p r o x i m -a ç ã o d-a peç-a c e r â m i c -a com -a pist-a de r o l -a m e n t o do -a p -a l p -a d o r ; esta d e v e r á a b s o r v e r o ch oque, sem c o n t u d o s o f r e r d e f o r m a ç õ e s p e r ­ m a n e n t e s c o n s i d e r á v e i s , que p o s s a m a c a r r e t a r erros na se l e ç ã o d u ­ rante horas c o n s e c u t i v a s de o p er aç ão .

Um outro a s p e c t o i m p o r t a n t e a ser c o n s i d e r a d o , foi o da esco lha do d i â m e t r o do a p a l p a d o r . ApÕs alguns testes e x p e r i m e n t a i s , c o n c l u i u - s e que o d i â m e t r o s a t i s f a t ó r i o para o a p a l p a d o r seria da o r d e m de + 40 mm. Se o d i â m e t r o fo ss e i n f e r i o r a 25 mm, o c o n t a ­ to inicial com a peça c e r â m i c a p o d e r i a se dar, em algu ns casos,

a p a l p a d o r b a r r a "A"

(45)

32

mu it o pr ó x i m o ao nível da linha de eixo do a p a l p a d o r , o que p r o v o ­ caria uma g r a n d e força de re ação, p o d e n d o p r o v o c a r danos as peças cerâmicas. Por outro lado, se o d i â m e t r o fosse m u i t o s u p e r i o r a 25 mm, a u m e n t a r i a s i g n i f i c a t i v a m e n t e a in ér ci a do s i s t e m a de ampli_ ficação.

0 a p a l p a d o r foi en tã o m o n t a d o num eixo, e este e n g a s t a d o num braço s o l d a d o ã barra "A" (fig. 20).

D e n t r o de p o s s í v e i s so lu ç õ e s , o p t o u - s e pelo m e c a n i s m o de qua^ tro barr as (fig. 21), para t r a n s f e r i r o m o v i m e n t o do a p a l p a d o r para a caneta. 0 r e g i s t r o é r e a l i z a d o a t ra vé s de uma cane ta m o n ­ tada no pivo n9 5

t i m p o r t a n t e e n f a t i z a r que a esta al t u r a do t r a b a l h o não se tinha c o m p r o m i s s o s de o t i m i z a ç ã o dos vári os s u b s i s t e m a s , mas tão somente de v e r i f i c a r e x p e r i m e n t a l m e n t e , a v i a b i l i d a d e de cert as so luções. Por esta razão, não e s t u d o u - s e mais p r o f u n d a m e n t e o mecjj nismo de q u a t r o barras.

0 p o r t a - c a n e t a (fig. 22), m o n t a d o no pivô nQ 5, ê uma p e q u e ­ na e s t r u t u r a c o n s t r u í d a com fe rr o chato.

(46)

no s u b s i s t e m a de a p r o x i m a ç ã o .

2.5.3 S u b s i s t e m a de A p r o x i m a ç ã o

Este s u b s i s t e m a foi d e s e n v o l v i d o para f a z e r a a p r o x i m a ç ã o da caneta ã peça a c l a s s i f i c a r . 0 s u b s i s t e m a de a p r o x i m a ç ã o se fez n e c e s s á r i o para e v i t a r o c o n t a t o da cane ta no m o m e n t o da e n t r a d a das peças; se isto o c o r r e s s e , h a v e r i a um c i s a l h a m e n t o da ponta da caneta. 0 e s q u e m a da fi g u r a 23 m o s t r a como d e v e r á ser feita esta aproxi m a ç ã o .

0 s u b s i s t e m a de a p r o x i m a ç ã o e c o m p o s t o pelo m e c a n i s m o de apro x i m a ç ã o e pela came.

(47)

34

Po r t i co

F i g u r a 23 - E s q u e m a de M o v i m e n t o s do M e c a n i s m o de A p r o x i m a ç a o

0 m e c a n i s m o de a p r o x i m a ç ã o (figura 24) ê a c i o n a d o pela pro - pria peça c e r â m i c a poucos m i l í m e t r o s apos o a p a l p a d o r e n t r a r em co n t a t o com a mesma. c o n t r a - p e s o s e n t i d o de t r a n s p o r t e das p e ç a s T ^ p e ç a c e r a m i c a f i x a ç a o da carne / k o 1e t e s de ac i o~ n a m en to d o s ubs i s tem a de a p r o x i m a ç ã o 1 1 ‘ ; 4 - 4': P o n t o s de a r t i c u l a ç ã o f i x a d o s no p ó r t i c o . 2 - 2'; 3 - 3': P o n t o s de a r t i c u l a ç ã o . F i g u r a 2h - M e c a n i s m o de A p r o x i m a ç ã o

(48)

Este m e c a n i s m o I c o n s t i t u í d o de barras du p l a s , m o n t a d a s em p a r a l e l o e em dois planos p e r p e n d i c u l a r e s ao pl an o princi pa l da pe ca a s e l e c i o n a r , e são r i g i d a m e n t e ligadas entre si.

A peça c e r â m i c a en tr a em c o n t a t o com os dois r o l e t e s de acio na m e n t o do s u b s i s t e m a , como m o s t r a a figu ra 24, de modo que as bar ras p a r a l e l a s 0 - 2 e 0' - 2' se ja m ac io n a d a s no s e n t i d o a n t i - h o r ã rio, por e s t a r e m p i v o t a d a s nos pont os 1 e 1 !. Desta m a n e i r a , as barras 4 - 5 e 4 ‘ - 5' terão seu m o v i m e n t o no s e n t i d o ho rá ri o, por e s t a r e m pi vo t a d a s nos pont os 4 e 4' e do a c i o n a m e n t o feito pelas barras 2 - 3 e 2' - 3'. A s s i m o c o r r e n d o , h a ve rá uma a p r o x i m a ç ã o da came em re l a ç ã o ao pl an o da peça e, c o n s e q ü e n t e m e n t e , uma a p r o ­ xi m a ç ã o da caneta para os p o s s í v e i s re g i s t r o s .

Os c o n t r a - p e s o s m o s t r a d o s na f i gu ra 24, t i n h a m como o b j £ tivo c o n t r a b a l a n c e a r o s u b s i s t e m a , p e r m i t i n d o uma m e n o r r e s i s ­ tência ao avanço da peça, bem como m e l h o r a r a r e s p o s t a deste subsi s t e m a .

0 m e c a n i s m o de a p r o x i m a ç ã o ê m o n t a d o num p o r t i c o (fig. 25) e este e f i x a d o à e s t r u t u r a pr in ci pa l.

A came foi c o n s t r u í d a com a f i n a l i d a d e de so m e n t e p e r m i t i r que a caneta e n t r a s s e em c o n t a t o com as peças que e s t i v e s s e m fora de faixa. A s s i m sendo, a p.eça seria a s s i n a l a d a pela ca neta, se essa tivesse uma d i m e n s ã o tal que a barra "C" do m e c a n i s m o de

(49)

qua-36

■»■mwttagannw.Ef il. .i m it iiJWi

Figura 25 - Por t i co

tro barr as (f i g . 21) e s t i v e s s e no setor 1 ou 3 da carne (figura 26) As peças não a s s i n a l a d a s se rã o c l a s s i f i c a d a s d e n t r o da faixa.

A came foi a c o p l a d a ao m e c a n i s m o de a p r o x i m a ç ã o e sobre ela a p o i o u - s e o rolete do p o r t a - c a n e t a (fig. 26). set o r 1 s e t o r 2 s e t o r 3 P o n t o p a r a f i x a ç ã o ao M e c a n i s m o de A p r o x i m a ç ã o Figura 26 - Came Com a m o n t a g e m da came no m e c a n i s m o de a p r o x i m a ç ã o , o b s e r ­ vou-se a n e c e s s i d a d e p r e m e n t e de tr o c a r os pivÕs r o t a c i o n a i s 2 e 3 do m e c a n i s m o de q u a t r o b a r r a s ; p o r pivos g l o b o i d a i s , que p e r m i t i s ­ sem ã barra "C" m u d a r de pl án o d e vi do aos m o v i m e n t o s do

Referências

Documentos relacionados

Local de realização da avaliação: Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE , endereço : SGAS 907 - Brasília/DF. Estamos à disposição

Lembramos que, na forma do Regimento Interno, em seu artigo 30 § 2°, o prazo para apresentação do parecer é de 30 (trinta) dias, e que deve ser precedido de ementa e encerrado

Júri de Seleção de trabalhos Ginecologia/ Obstetrícia Hélder Ferreira Luís Guedes Martins Júri de Prémio CO Ginecologia/ Obstetrícia Anabela Branco José Cabral Luísa Vieira

Este estudo, assim, aproveitou uma estrutura útil (categorização) para organizar dados o que facilitou a sistematização das conclusões. Em se tratando do alinhamento dos

Faz-se necessário investigar detalhadamente os parâmetros de funcionamento dos motores do ciclo Diesel para propor a idealização na caracterização da penetração

Verificada a efetividade da proposta, a Comissão de Licitações declarou vencedor o licitante Francisco Souza Lima Helm, sendo o total do item 14 licitado o valor de

Resposta: Conforme item 3.1.9.5 do Anexo 02 do Edital, caso o atestado apresente mais do que 12 meses de prestação de serviços ininterruptos, será considerada a média mensal do

No período de primeiro de janeiro a 30 de junho de 2011, foram encaminhadas, ao Comitê de Segurança do Paciente da instituição sede do estudo, 218 notificações de