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S e c r e t a r i a d e L e g i s l a ç ã o

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REGULAMENTO DO GRANDE CAPÍTULO DO ESTADO DO PIAUÍ Nº 13 CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE E MEMBROS.

Art.1° - Este Regimento Interno regulamentará as atividades

quotidianas da Ordem DeMolay do Estado Piauí sob os auspícios do Grande Capítulo Estadual da Ordem DeMolay para o Píauí nº 13 – GCE/PI – nos termos de seu Estatuto Social, registrado Cartório do 1º Ofício de Teresina-PI, no Registro de Pessoas Jurídicas, sob o nº 1.373, Livro A-09, com o CNPJ/MF nº 09.043.330/0001-39.

Art.2º – Integram o GCE-PI todos os corpos DeMolay autorizados

pelo SCODB, devidamente regulares com suas obrigações perante a este GCE-PI e ao SCODB, incluindo seus membros devidamente filiados e regulares, encontrados dentro do limite territorial do Estado do Piauí.

§ 1º. – Entende-se por corpos DeMolay: I- Capítulo;

II- Convento de Cavaleiros; III- Corte de Chevalier; IV- Távola de Escudeiros.

Art.3º – O GCE-PI compõe-se de número ilimitado de membros

filiados aos corpos DeMolay, sem distinção de cor, raça, credo ou nacionalidade, exigindo-se que:

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I - Se Maçom, que esteja ativo e regular perante a sua Obediência Maçônica reconhecida perante o SCODB, bem como perante o GCE-PI e o SCODB;

II - Se DeMolay, que esteja ativo e regular com o seu Capítulo, GCE-PI e SCODB;

III - Se Sênior DeMolay, que esteja regular com o Capítulo, GCE-PI e o SCODB.

§1º É defeso a admissão, como associado, de qualquer pessoa que participe dos quadros de pessoas jurídicas que estejam em litígio, judicial ou extrajudicial, contra esta associação e contra o SCODB, assim como é defeso a permanência, nesta associação, daqueles que tenham deferimento de admissão naquelas pessoas jurídicas.

§2º - A admissão como membro regular em um Capítulo da jurisdição do GCE-PI, respeitando-se as normas expedidas pelo SCODB garantirá imediata associação do membro a este GCE-PI.

§3º - Além dos Capítulos DeMolay, o GCE-PI será composto pelas Organizações Filiadas e Paralelas da Ordem Demolay, nos termos do Estatuto Social e Regulamento Geral do SCODB.

Art.4º O GCE-PI é soberano em suas decisões administrativas.

Parágrafo único – excluem-se a estas decisões administrativas a fundação ou fechamento de corpos DeMolay, bem como taxas e valores pré-definidos pelo SCODB.

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS

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Art.5º O GCE-PI tem por objetivo:

I - A formação de melhores cidadãos através do aperfeiçoamento moral e intelectual dos seus membros, sendo esta sua principal finalidade;

II - Fortalecer o caráter dos jovens, incentivando as virtudes do Amor Filial, Reverência às Coisas Sagradas, Cortesia, Amizade, Fidelidade, Pureza e Patriotismo;

III - Promover uma vez ao ano, um “fórum” para livre discussão de todos os assuntos da Ordem DeMolay;

IV - Promover “fórum” de padronização, incentivo e treinamento para os membros do GCE-PI;

V- Pugnar em favor dos direitos e interesses dos membros do GCE-PI;

VI - Incentivar os homens bem intencionados a servir aos seus semelhantes sem benefício pessoal ou financeiro;

VII - Estimular a eficiência e promover elevados padrões éticos no comércio, indústria, profissões, nos serviços públicos e empreendimentos particulares;

IX - Fortalecer os laços de fraternidade entre os membros que compõe o GCE-PI e os membros que compõe os demais Grandes Capítulos Estaduais;

X - Primar pela manutenção de uma única Ordem DeMolay no Brasil;

XI - Obedecer aos preceitos estabelecidos pelo SCODB através de sua Constituição e Regulamento Geral;

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CAPÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO

Art.6º Os Grandes Capítulos terão uma Diretoria composta por:

I – Necessariamente eleitos: a) Grande Mestre Estadual;

b) Grande Primeiro Conselheiro Estadual; c) Grande Segundo Conselheiro Estadual; II – Necessariamente nomeados:

a) Secretário Executivo; b) Tesoureiro Executivo

Parágrafo único - Os mandatos tem validade de 1 (um) ano.

Art. 7º O Grande Mestre Estadual terá como função:

I- Representar e atuar no interesse dos Capítulos e entes filiados de sua jurisdição;

II- Preservar e cumprir o art. 32 do Estatuto Social do SCODB; III- Primar pela organização e ordem dos trabalhos previstos na legislação da Ordem DeMolay;

IV- Exercer papel de liderança frente a maçons, DeMolays e membros das demais entidades filiadas

Art.8º O Grande Mestre Estadual, o Grande Primeiro

Conselheiro Estadual e o Grande Segundo Conselheiro Estadual devem atuar e professar suas opiniões imparcialmente, sem favorecer ou interferir diretamente nas lideranças juvenis e demais membros do GCE-PI.

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Art.9º Compõem, ainda, a Administração do GCE-PI, como

Órgãos auxiliares e de acordo com as competências definidas nos normativos do SCODB:

I – Gabinete Estadual da Liderança Juvenil, representado pelo Mestre Conselheiro Estadual e pelo Mestre Conselheiro Estadual Adjunto, como representantes dos membros associados DeMolays Ativos;

II – Oficialarias Executivas Regionais, representadas pelos Oficais Executivos Regionais, como auxiliares do Grande Mestre Estadual.

Parágrafo único – Os cargos citados no inciso I deverão ser eleitos conforme estabelece seus regulamentos específicos.

DAS SECRETARIAS E SUAS COMPETÊNCIAS

Art. 10. Ficam definidas as seguintes Secretarias para o GCE-PI:

a) Informática; b) Ritual e Liturgia;

c) Organizações Filiadas e Paralelas; d) Filantropia;

e) Legislação; f) Comunicação.

g) Honrarias e Prêmios

Art. 11. Compete às Secretarias auxiliar a Diretoria Executiva

na execução de suas funções institucionais, cumprindo e fazendo cumprir as determinações legais e regulamentares, além de outras atribuições que

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lhe forem conferidas por ato do Grande Mestre Estadual, respeitada a pertinência temática.

Art. 12. A Secretaria Estadual de Informática prestará todo o

apoio à Diretoria Executiva, além de manter atualizado o sítio eletrônico do GCE-PI, divulgando permanentemente a informação das atividades DeMolay no Estado, bem como as publicações de todo gênero dos órgãos do GCE-PI.

Parágrafo único. O Secretário Estadual de Informática terá

como requisito para nomeação: regularidade nos últimos 2 anos, possuir formação acadêmica ou técnica em informática em instituição reconhecida pelo MEC.

Art. 13. A Secretaria Estadual de Ritual e Liturgia ficará responsável pela padronização da liturgia e o cumprimento das normas ritualísticas nos Corpos DeMolay do Estado, seguindo sempre as determinações do SCODB; pelo auxílio ao GCE-PI em suas atividades referentes à pauta de ritualística; pela elaboração e implementação de planos de treinamento ritualístico junto aos Capítulos, a fim de que os mesmos atuem sempre de acordo com os Rituais do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil; além de prestar consultoria para problemas referentes à ritualística, quando solicitada.

Parágrafo único. O Secretário Estadual de Ritual e Liturgia terá

como requisito para sua nomeação: regularidade nos últimos 2 anos, ser dotado de notório saber ritualístico e litúrgico.

Art. 14. À Secretaria Estadual de Organizações Filiadas e

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de Conventos e Távola dos Escudeiros; auxiliar na organização do ECAPI – ENCONTRO DA CAVALARIA PIAUIENSE; desenvolver e coordenar as áreas de atuação dos mesmos ajudando a contribuir na expansão; e servir como consultor para problemas diversos referentes aos Conventos, Cortes Chevaliers e Távola dos Escudeiros.

Parágrafo único. O Secretário de Organizações Filiadas e

Paralelas será um DeMolay investido na Ordem da Cavalaria e Chevalier, contando com regularidade nos últimos 2 anos.

Art. 15. A Secretaria Estadual de Honrarias e Prêmios auxiliará

a administração do GCE-PI nas deliberações sobre Honrarias e Prêmios, na organização das investiduras ao Grau Honorífico de Chevalier e nas demais honrarias e prêmios previstos no Estatuto Social do GCE-PI e Regulamento Geral da Ordem.

Art. 16. A Secretaria Estadual de Filantropia se reportará ao Grande Mestre Estadual, colaborando nas tarefas que ele indicar, a fim de promover as ações filantrópicas do Grande Capítulo; atuando também junto aos Capítulos no implemento de suas próprias atividades de filantropia, para que sejam mantidos os princípios que regem este Grande Capítulo.

Art. 17. A Secretaria Estadual de Legislação terá como função auxiliar todas as decisões do GCE-PI referentes à área jurídica; cumprir e fazer cumprir as determinações do TJD/PI e do GME; emitir pareceres, quando solicitado; acompanhar a legalidade da edição de normas emanadas pelo Grande Mestre Estadual; acompanhar as propostas e as alterações do Estatuto Social e Regulamento Geral do GCE-PI; Esclarecer e acompanhar as alterações no Estatuto e Regulamento Geral da Ordem

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DeMolay e exercer as funções de Ministério Público junto ao TJD-PI, na forma do seu Regimento Interno.

Parágrafo único. O Secretário Estadual de Legislação terá como

requisito para nomeação a regularidade nos últimos 2 (dois) anos, ser bacharel em Direito em instituição reconhecida pelo MEC.

Art. 18. A Secretaria Estadual de Comunicação será a

responsável pela divulgação de todas as publicações do GCE-PI sendo responsável pela publicidade e comunicados atribuídos a Diretoria Executiva.

Parágrafo único. O Secretário Estadual de Comunicação terá

como requisito para nomeação a regularidade nos últimos 2 (dois) anos.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO E SEUS MEMBROS Art.19. Compete a Administração do GCE-PI:

I - Manter em pleno funcionamento o GCE-PI seguindo os objetivos dispostos no Art.5º.

II - Manter um cadastro da situação de todos os corpos DeMolay sob a jurisdição da GCE-PI.

Art.20. Compete exclusivamente à Administração Executiva do

GCE-PI:

I – Nomear o Tesoureiro Executivo; II – Nomear os juízes

III - Acompanhar, incentivar e orientar as atividades estaduais, cada qual em sua jurisdição, levando-se em conta a Obediência Maçônica;

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IV - Elaborar junto com ao Tesoureiro Executivo a projeção de receitas e despesas para a gestão e apresentar para a Assembleia Estadual para sua aprovação, devendo ser previamente publicado em termo próprio a convocação dos representantes da assembleia estadual do congresso em que a administração for empossada;

V - Apresentar trimestralmente o balanço financeiro e relatório de funcionamento do GCE-PI, para todos os corpos DeMolay;

VI - Elaborar semestralmente um relatório sobre a situação dos corpos DeMolay sob a jurisdição da GCE-PI;

Parágrafo único - As ações concernentes aos incisos I, V e que

deverão receber publicidade através de ato administrativo encaminhado a todos os corpos jurisdicionados do GCE-PI e ao SCODB.

Art.21. Compete especificamente ao Grande Mestre Estadual:

I - Presidir as reuniões da Administração da GCE-PI; II - Promover a Ordem DeMolay no Estado do Piauí;

III - Criar ou extinguir secretarias visando o incremento da Ordem DeMolay no Estado do Piauí;

IV - Nomear e Destituir secretários para presidir tais secretarias;

V - Representar o GCE-PI, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, podendo estabelecer um procurador legal;

VI - Comparecer as Assembleias do SCODB podendo estabelecer substituto;

VII - Emitir atos “ad referendum” a nomeação dos membros dos Conselhos Consultivos;

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Parágrafo único - As ações concernentes aos incisos III, IV, V do

Grande Mestre Estadual deverão receber publicidade através de ato administrativo encaminhado a todos os corpos jurisdicionados do GCE-PI e ao SCODB.

Art. 22 – Compete especificamente ao Tesoureiro Executivo:

I - Manter um cadastro da situação fiscal dos corpos DeMolay sob a jurisdição do GCE-PI;

II - Manter uma conta bancária em nome do GCE-PI;

III - Assinar cheques com a devida aprovação do Grande Mestre; IV - Apresentar trimestralmente relatório de projeção de receitas para a gestão posterior.

Art. 23. Compete ao Mestre Conselheiro Estadual e Mestre

Conselheiro Estadual Adjunto enquanto membro da Administração do GCE-PI:

I - Representar os DeMolays ativos;

II - Auxiliar as atividades da Administração do GCE-PI.

Art. 24. Compete aos Oficiais Executivos Regionais enquanto

membros da Administração do GCE-PI:

I - Representar as regiões administrativas;

II - Auxiliar as atividades da Administração da GCE-PI;

III – Representar e executar as ações emanadas pelo GCE-PI, no âmbito regional.

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Art.25. As decisões da Administração Executiva serão tomadas

por maioria de votos e a execução caberá o Grande Mestre Estadual ou a outro membro da Administração, conforme prevê o presente Regimento.

§ 1º - Caberá o voto de minerva ao Grande Mestre Estadual. § 2º - As decisões tomadas deverão receber publicidade através

de ato normativo encaminhado a todos os corpos jurisdicionados do GCE-PI e ao SCODB.

CAPÍTULO V DO PATRIMÔNIO SOCIAL

Art. 26. O patrimônio do GCE-PI será constituído por um

percentual das taxas recolhidas pelos corpos DeMolay, em conformidade com a regulamentação vigente do SCODB, por doações em espécie ou em bens e por subvenções diversas.

Art. 27. Todas as subvenções em espécie deverão ficar

dispostas em conta corrente aberta em nome do GCE-PI.

Parágrafo único - Esta conta será administrada pelo Grande

Mestre Estadual e Tesoureiro, devendo este prestar contas conforme prevê este Regulamento.

CAPÍTULO VI

DOS ÓRGÃOS DO GCE-PI E SUAS FUNÇÕES Art. 28. São órgãos da GCE-PI:

I – Assembleia Estadual; II – Diretoria Executiva;

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III – Conselho Fiscal;

IV – Tribunal de Justiça DeMolay

DO CONSELHO FISCAL

Art. 29. O Conselho Fiscal Estadual é o órgão do GCE-PI

composto por no mínimo três membros nomeados pelo Grande Mestre Estadual, devidamente nomeados, competente para:

I- Fiscalizar e aprovar as prestações de contas dos Capítulos que lhe forem sujeitadas;

II- Fiscalizar e aprovar a prestação de contas do Grande Capítulo;

III- Emitir parecer na data da Assembleia Estadual sobre a prestação de contas do Grande Capítulo, dando publicidade dele a todos os Capítulos jurisdicionados ao Grande Capítulo Estadual;

IV- Emitir parecer sobre investimentos de grande vulto a serem realizados pelos Grandes Capítulos.

Art. 30. O Grande Mestre Estadual submeterá as contas dos

Grandes Capítulos para a análise e emissão de parecer do Conselho Fiscal em prazo de 60 (sessenta) dias antes da Assembleia Geral.

Parágrafo único. O Conselho Fiscal ainda deverá se

manifestar sobre as contas dos 60 (sessenta) dias restantes do mandato em emenda a aprovação de contas.

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Art. 31. O Presidente será eleito entre os membros

mediante voto secreto e terá por função coordenar os trabalhos e as reuniões do Conselho Fiscal.

§1º Ocorrendo vacância do Presidente do Conselho Fiscal, caberá ao membro mais idoso, no prazo de dez (10) dias, a convovação do pleito eleitoral sucessório.

§2º Para esta convocação, serão aceitas todas as formas de comunicação idôneas, mediante confirmação de recebimento pelos destinatários, e as deliberações, por opção dos membros, poderá por meio eletrônico.

§3º Após a eleição do Presidente, o próprio emitirá Decreto para dar a devida publicidade.

DA NOMEAÇÃO

Art. 32. Os integrantes do Conselho Fiscal serão nomeados

pelo Grande Mestre Estadual mediante os seguintes critérios: I- Formação em contabilidade;

II- Regularidade em um Capítulo;

III- Inexistência de procedimentos disciplinares na Ordem DeMolay;

IV- Ilibada idoneidade moral;

Parágrafo único - Será cabível a recondução pelo Grande

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Subseção I

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DEMOLAY DA COMPETÊNCIA

Art. 33. Compete ao Tribunal de Justiça DeMolay:

I- Julgar todos os procedimentos disciplinares que envolvam os Capítulos, entes filiados e demais membros eleitos e nomeados do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição bem como seus próprios Juízes por atos praticados no exercício de suas funções;

II- Atuar como fiscal da legislação da Ordem DeMolay no Estado; III- Fiscalizar e referendar o processo eleitoral de eleição da Diretoria Executiva do Estado;

IV- Requisitar intervenção do Grande Capítulo nos Capítulos jurisdicionados, a fim de assegurar a observância dos preceitos Constitucionais e Regulamentares, a execução de lei, de ordem ou decisão judicial;

V- Executar suas próprias decisões, nos feitos de competência originária e exercer demais atribuições que forem conferidas pela Legislação Estadual, desde que não conflitantes com este Regulamente Geral;

VI- Processar e julgar os recursos interpostos contra a imposição de penas disciplinares pelos Capítulos de sua jurisdição;

VII- Julgar originariamente ações contra ato administrativo do Grande Capítulo, seus membros e dos Oficiais Executivos Regionais;

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VIII- Julgar os recursos contra as decisões tomadas em primeira instância pelos Conselhos Consultivos dos Capítulos DeMolays.

IX- Julgar originariamente infrações disciplinares cometidas por integrantes dos órgãos do Grande Capítulo Estadual pelos Oficiais Executivos Regionais; pelo Mestre Conselheiro Estadual; e pelo Mestre Conselheiro Estadual Adjunto.

Art. 34. Caberá Recurso administrativo das decisões previstas

nos incisos I, IV, V, VII, e VIII do art. 33.

Parágrafo único. O prazo para a apresentação do recurso será

de 20 (vinte) dias após a publicação e notificação da decisão as partes.

Subseção II DA NOMEAÇÃO

Art. 35. A nomeação dos juízes será realizada mediante

Decreto do Grande Mestre onde constarão obrigatoriamente todos os dados de registro e currículo resumido dos juízes, comprovando as exigências previstas neste Regulamente Geral.

§ 1º. A nomeação se dará com a antecedência de 30 (trinta)

dias para o término do mandato que se encerrará.

§ 2º. Após a eleição do Presidente, o próprio emitirá Decreto

para dar a devida publicidade.

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Art. 36. Tribunal de Justiça DeMolay do Estado do Piauí será

dirigido por um presidente, que será eleito entre seus membros.

Parágrafo Único. As eleições ocorrerão na forma prevista do

Regimento Interno do Tribunal de Justiça DeMolay do Piauí, conforme art. 3º, §1º, §2º e §3º.

Subseção III

DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 37. O Tribunal de Justiça DeMolay terá como direito:

I- Ter seus membros julgados por procedimento especial disposto no Regimento Interno do próprio Tribunal;

II- Ser reconhecido e tratado como entidade independente e autônoma em suas decisões;

III- Exigir o cumprimento de suas decisões perante os órgãos e membros da Ordem DeMolay;

IV- Exigir, sob pena de sanção, todos os documentos que julgar inerentes a aferição de procedimentos iniciados perante o Tribunal de Justiça DeMolay;

V- Elaborar um Regimento Interno que disporá o procedimento das ações disciplinares.

Art. 38. O Tribunal de Justiça DeMolay terá como dever:

I- Dar publicidade de todas as suas decisões;

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III- Acompanhar com imparcialidade as condutas da Diretoria Executiva do Estado;

IV- Acompanhar e cumprir as decisões dos órgãos superiores do SCODB.

CAPÍTULO VII

DA ASSEMBLÉIA ESTADUAL

Art. 39. São requisitos para a candidatura ao cargo de

Grande Mestre Estadual os previstos no artigo 297 do Regulamento Geral e também ter exercido o cargo de Grande Primeiro Conselheiro Estadual ou Grande Segundo Conselheiro Estadual no GCE no qual se candidatará.

§ 1º. Existindo mais de um candidato aos cargos da

Diretoria Executiva do GCE, resta estabelecido como desempate a idade do mais velho e, permanecendo o empate, o tempo de regularidade.

Art. 40. A candidatura deverá ser protocolada no GCE-PI

no prazo máximo de 30 (trinta) dias antes da data da Assembleia Estadual.

§ 1º. O GCE-PI publicará Decreto regulamentando este

procedimento.

§ 2º. O GCE-PI dará publicidade dos candidatos.

§ 3º. Após o protocolo, o GCE encaminhará cópia da

candidatura ao TJD para análise da legalidade e por sua vez emitira parecer homologando ou não a candidatura em 2 (dois) dias.

Art. 41. A eleição se realizará no Congresso Estadual em

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Art.41. São atribuições específicas das Assembleias

Estaduais Ordinárias:

I - Aprovar projeção de receitas e de despesas apresentadas pela Administração da GCE-PI;

II - Reconhecer o credenciamento dos votantes; III - Eleger membros da Administração da GCE-PI;

IV - Suspender membros da Administração do GCE-PI observado o devido processo legal, respeitado o direito de ampla defesa e notificado por escrito;

V – Destituir membros da Administração do GCE-PI; VI - Aprovar a exclusão de membros do GCE-PI;

VII - Aprovar modificações no presente Regimento Interno; VIII - Deliberar sobre os casos omissos no presente regimento interno.

Art. 43. As deliberações da Assembleia Estadual Ordinária

serão tomadas por maioria dos votos abertos dos representantes presentes.

Parágrafo único – para as deliberações que se referem aos

incisos V e VII é exigido o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes à Assembleia Estadual especialmente convocada para este fim, não podendo deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos membros do GCE-PI, ou com menos de 1/3 (um terço) na segunda convocação.

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Art. 44. São representantes dos capítulos na Assembléia

Estadual Ordinária os Mestres Conselheiros e os Presidentes dos Conselhos Consultivos dos Capítulos que compõe o GCE-PI.

Art. 45. O cadastramento dos representantes será

efetuado pela Administração do GCE-PI, que deverá ocorrer com o mínimo de 30 (trinta) minutos antecedentes à abertura da Assembléia Estadual Ordinária.

§ 1º - O cadastramento do Mestre Conselheiro, se dará através de apresentação de extrato da ata da reunião de eleição, devidamente assinada pelo presidente e secretário da reunião, ou seja, Mestre Conselheiro e Escrivão, e Presidente do Conselho Consultivo do Capítulo.

§ 2º - O cadastramento do Presidente do Conselho Consultivo se dará através da apresentação de extrato ata de posse do Conselho Consultivo, devidamente assinada, conforme prevê o parágrafo acima ou através de cópia do ato do Grande Mestre Estadual conferindo a posse ao Conselho Consultivo.

Art. 46. É vetado voto por procuração.

Art. 47. Todos os membros do GCE-PI tem direito a voz. Art. 48. Somente os representantes cadastrados,

conforme prevê o Art. 44, tem direito a voto aberto.

CAPÍTULO VIII DAS ELEIÇÕES

PARTE I

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Art. 49. Os critérios e procedimentos para a convocação da

Assembléia Estadual Ordinária constam no Estatuto Social do GCE-PI. §1º - Na convocação deverá constar obrigatoriamente: I – Nome do(s) candidato(s) e cargo(s) disputado(s); II – Data, horário e local da eleição.

§2º - As eleições para a Administração Executiva deverão ocorrer concomitantemente com o Congresso Estadual.

§3º – Todos os Capítulos e Presidentes de Conselhos Consultivos terão direito a voto para escolha da Administração Executiva do GCE-PI, desde que estejam devidamente regulares.

§4º – Corpos regulares são os que tem o número suficiente de membros conforme expõe a Constituição do SCODB para o seu devido funcionamento.

Art. 50. Para os cargos descritos no Art.8º são elegíveis:

I – Membros ou Ex-Membros da Administração Executiva do GCE-PI;

II - Oficial Executivo Regional ou Ex-Oficial Executivo Regional; § 2º - é defeso para qualquer uma das Obediências Maçônicas reconhecidas pelo SCODB através de Tratado, pleitear mais de 01 (um) cargo da Administração Executiva.

§ 3º - Só terão o direito a pleitear os cargos da Administração Executiva do GCE-PI descritos no Art.8º, aqueles que não apresentarem impedimentos junto as suas Obediências Maçônicas ou processos em trânsito no Tribunal de Justiça DeMolay.

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§ 4º - É atribuição exclusiva do Tribunal de Justiça DeMolay, homologar ou não as candidaturas.

§ 5º - Sendo negadas as candidaturas, o candidato deverá ser notificado do motivo da negativa através de correio eletrônico, devendo o candidato informar endereço válido de e-mail no cadastro do SISDM.

Art. 51. A candidatura para os cargos descritos no Art. 8 º,

deve ser apresentada com 30 (trinta) dias de antecedência da data da Assembleia Ordinária, à Administração do GCE-PI.

§ 1º - As candidaturas deverão ser encaminhadas através de correio eletrônico válido.

§ 2º - Só serão aceitas candidaturas contendo documentos comprobatórios de elegibilidade.

Art. 52. São documentos comprobatórios de elegibilidade:

I - Extrato de ata de posse;

II - Cópia do ato de nomeação do Grande Mestre Estadual; III - CID expedido pelo SCODB;

IV- Termo expedido pela Secretaria Geral do SCODB comprovando a elegibilidade do candidato.

Parágrafo único. Os documentos comprobatórios de

elegibilidade devem estar à disposição dos membros do GCE-PI no ato da convocação para eleições.

PARTE II

OFICIAIS EXECUTIVOS REGIONAIS

Art. 53. O Grande Capítulo do Estado do Piauí nos termos do

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constituir a existência de Oficialarias Executivas ligadas às suas respectivas jurisdições, de acordo com o presente neste título.

§ 1º. A Oficialaria Executiva terá como titular o Oficial

Executivo que será um Mestre Maçom, segundo sua obediência maçônica, nomeado pelo Grande Mestre Estadual.

§ 2º. O Oficial Executivo poderá nomear, mediante concessão

do Grande Mestre Estadual, um secretário para auxiliá-lo no desenvolvimento dos trabalhos.

Art. 54. Os Oficiais Executivos Regionais serão nomeados

mediante Decreto dos Grandes Mestres Estadual, nos termos dos arts. 53 e 56 do Estatuto Social do SCODB, concedendo-se a devida publicidade após suas respectivas eleições para seus mandatos.

Parágrafo único. O mandato do Oficial Executivo corresponderá

ao do Grande Mestre Estadual que lhe nomeou, sendo esta nomeação de caráter discricionário.

Art. 55. A criação das Oficialarias Executivas para o auxílio na

administração das regiões estabelecidas pelos Grandes Capítulos Estaduais é facultativa.

§ 1º. Poderá ocorrer a existência de regiões sem a nomeação de

Oficiais Executivos Regionais conforme o melhor interesse dos Grandes Capítulos Estaduais, mas o contrário não será admitido.

§ 2º. Cada Grande Capítulo Estadual e o SCODB nos termos do

art. 56 do Estatuto Social será responsável pelo estabelecimento de regiões administrativas cujo único objetivo será auxiliar e facilitar a administração da Ordem DeMolay.

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I- Representar o Grande Mestre Estadual nos termos da nomeação;

II- Atuar para a expansão da Ordem DeMolay, sobretudo na fundação e instalação de novos Capítulos;

III- Atuar como conselheiro do Mestre Conselheiro Regional para o melhor desenvolvimento do trabalho deste;

IV- Atuar como fiscalizador, orientador e disciplinador dos Conselhos Consultivos e dos Capítulos no melhor cumprimento do estabelecido na legislação estadual e nacional, respeitada as atribuições dos órgãos disciplinares estabelecidos na legislação competente;

V- Atuar no melhor cumprimento das disposições estabelecidas pelos Grandes Mestres Estadual, no cumprimento do que for delegado.

Art. 57. Os Oficiais Executivos Regionais poderão para melhor

desenvolvimento da Ordem DeMolay e respeitadas suas funções na administração estadual emitir e publicar Circulares que estejam em consonância com o disposto nos poderes concedidos a eles no Decreto de Nomeação.

§ 1º. As Circulares emanadas dos Oficiais Executivos terão

vigência referente à sua administração, não podendo ser retroativas e perderão sua aplicabilidade após o termino do seu mandato.

§ 2º. Poderá ser revogado pelo Grande Mestre Estadual; CAPÍTULO IX

(24)

Art. 58. O GCE-PI poderá ser extinto após aprovação em

Assembléia Estadual Extraordinária, ouvido previamente o SCODB.

§ 1º - Se aprovada a dissolução, o remanescente do produto líquido apurado transferir-se-á para entidade ou entidades de fins não econômicos, preferencialmente educacionais ou filantrópicas, ou

Entidades Públicas, após aprovação da Assembléia Estadual

Extraordinária, resguardando o direito de terceiros e ressalvados os bens recebidos em comodato. No que for apurado de material ritualístico e litúrgico, transferir-se-á ao SCODB.

CAPÍTULO X

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 59. Este Regimento Interno entra em vigor a partir de sua

aprovação.

Referências

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