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PARTE I O CONTEXTO HISTÓRICO, RELIGIOSO E SOCIAL

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Academic year: 2021

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Dedicatória ... 13

Agradecimentos ... 15

Abreviaturas utilizadas ... 17

Nota do Autor ... 21

INTRODUÇÃO ... 23

1. Definição dos problemas equacionados e das finalidades perseguidas ... 23

2. Organização e sumário ... 28

3. Âmbito dogmático ... 29

4. Relevância prática e teorética do tema ... 30

PARTE I – O CONTEXTO HISTÓRICO, RELIGIOSO E SOCIAL ... 33

CAPÍTULO I – A progressiva separação entre o direito e a religião ... 35

1. Enquadramento geral... 35

2. Identificação entre o direito e a religião ... 37

3. O início da divisão entre o direito e a religião ... 40

3.1. A emergência do Cristianismo ... 40

3.2. Da cristianização do Império à Idade Média ... 41

4. A progressiva autonomização do direito e da religião: a época do direito natural ... 45

5. A procura de um fundamento não religioso para o direito... 48

6. A situação atual... 52

6.1. Caraterização do Estado constitucional contemporâneo ... 52

6.2. As entidades religiosas no contexto do atual Estado Constitucional ... 55

6.2.1. A contribuição positiva das entidades religiosas ... 55

6.2.2. As entidades religiosas como fator de desordem ... 58

6.3. O atual “cativeiro babilónico” das entidades religiosas no Estado cons-titucional ... 59

6.4. Um caso de estudo: a circuncisão masculina por razões religiosas ... 60

CAPÍTULO II – A mudança do fenómeno religioso na sociedade contempo-rânea ... 65

(2)

2. Secularização e dessecularização ... 66

2.1. Significado dos termos ... 66

2.1.1. As causas da dessecularização ... 71

2.2. A coabitação entre secularização e dessecularização ... 74

2.2.1. A sociedade pós -secular ... 75

3. Novas manifestações do fenómeno religioso ... 78

3.1. O fundamentalismo ... 80

3.2. Novos Movimentos Religiosos (NMR) ... 83

3.3. Religiões oriundas de outros contextos nacionais: o caso do Islão ... 88

4. A perda de autoridade das entidades religiosas ... 92

4.1. O livre mercado das religiões ... 93

4.2. A «Geração Eu» ... 94

4.3. O individualismo religioso ... 96

4.4. O nomadismo espiritual ... 99

CAPÍTULO III – O declínio da reputação do fenómeno religioso ... 101

1. Enquadramento geral... 101

2. Influência da perceção social da religião sobre a esfera jurídica ... 105

3. Comportamentos desviantes nas entidades religiosas: pastores que devoram as ovelhas ... 109

3.1. Abusos sexuais ... 113

3.1.1. Os abusos sexuais de menores nas entidades religiosas católicas 115 3.1.2. Abusos sexuais de menores nas entidades católicas portuguesas 125 3.2. Exploração económica e fraudes ... 127

3.3. Exercício abusivo de autoridade ... 130

4. Ataques ideológicos à religião: como a religião se tornou politicamente incorreta ... 131

4.1. Republicanismo laicista ... 136

4.2. Liberalismo político contemporâneo ... 138

4.2.1. O liberalismo político como uma das tradições possíveis (breve referência ao pensamento de Alasdair MacIntyre) ... 143

4.3. O feminismo ... 145

4.4. Movimentos em defesa das pessoas LGBT ... 149

4.5. O Novo Ateísmo ... 153

4.6. Os direitos fundamentais da tradição racionalista e liberal ... 158

CAPÍTULO IV – A juridificação do fenómeno religioso ... 163

1. Enquadramento geral... 163

2. O que é a juridificação? ... 164

2.1. Avaliação do processo de juridificação ... 168

3. A juridificação do fenómeno religioso ... 168

3.1. A necessidade de regular juridicamente alguns aspetos do fenómeno religioso: o conceito de direito eclesiástico ... 169

(3)

3.2. O aumento da regulação normativa do fenómeno religioso ... 173

3.3. Avaliação da juridificação do fenómeno religioso ... 175

3.3.1. Alguns exemplos de juridificação da religião ... 176

4. A extensão da responsabilidade extracontratual à religião ... 178

4.1. A “dramática” expansão do instituto da responsabilidade civil ... 178

4.2. Responsabilidade civil e fenómeno religioso ... 180

PARTE II – DIMENSÃO JURÍDICA GERAL ... 183

CAPÍTULO V – Tópicos problemáticos preliminares ... 185

1. Razão de ordem ... 185

2. Colocação sistemática do problema ... 172

3. Definição de religião utilizada ... 188

3.1. Possibilidade e oportunidade da elaboração de uma definição jurídica da religião ... 188

3.2. Soluções possíveis ... 191

3.2.1. Critério Substancial -objetivo ... 191

3.2.2. Conceito funcional -subjetivo ... 193

3.2.3. Conceito tipológico ... 194

3.3. Solução adotada ... 195

CAPÍTULO VI – Os sujeitos e o objeto das ações judiciais sub judice ... 197

1. Introdução ... 197

2. Os sujeitos passivos (ou lesantes): as entidades religiosas ... 197

2.1. Primeira abordagem ao conceito ... 197

2.2. Dificuldades definitórias e razão da terminologia adotada ... 199

2.3. Tipologias de entidades religiosas não católicas ... 202

2.3.1. Igrejas e outras comunidades religiosas ... 203

A) Aspetos terminológicos ... 203

B) Caraterísticas essenciais ... 207

2.3.2. Organizações representativas dos crentes residentes em terri-tório nacional ... 211

2.3.3. Institutos de vida consagrada e outros institutos com finalida-des religiosas ... 211

2.3.4. Federações e associações interconfessionais ... 212

2.4. Estatuto das entidades religiosas não católicas ... 212

2.5. O regime especial das entidades religiosas da Igreja Católica ... 215

2.5.1. O regime concordatário (breve referência) ... 215

2.5.2. Tipologia das pessoas jurídicas canónicas ... 218

2.6. Uma entidade religiosa sui generis: o Imamat Ismaili... 224

2.7. As entidades religiosas à luz do direito associativo comum e da dog-mática sobre pessoas coletivas ... 225

(4)

2.7.1. Entidades religiosas e direito associativo comum ... 225

2.7.2. Entidades religiosas e dogmática geral sobre pessoas coletivas . 226 A) Substrato e reconhecimento ... 226

B) Personalidade de direito público ou de direito privado? ... 232

C) Outras classificações doutrinárias ... 238

3. Agentes e mandatários das entidades religiosas ... 240

3.1. Ministros do culto ... 242

3.1.1. Critério substancial e critério formal na definição dos minis-tros do culto ... 242

3.1.2. A categoria dos «ministros do culto» no direito positivo português 247 3.1.3. Religiosos, missionários e outras figuras confessionais ... 229

3.1.4. Conclusão ... 249

4. Os sujeitos ativos (os lesados) ... 250

4.1. Os crentes ... 251

4.1.1. Existe uma definição jurídico -positiva de crente? ... 251

4.1.2. O estatuto jurídico do crente no seio da entidade religiosa ... 253

4.2. Ministros do culto e outras figuras confessionais ... 254

4.3. Outras entidades religiosas ... 255

5. O objeto ... 255

CAPÍTULO VII – Sujeitos sui generis: o Estado da Cidade do Vaticano, a Santa Sé e o Pontífice ... 259

1. Enquadramento geral... 259

2. A natureza jurídica do ECV, da Santa Sé e do Pontífice ... 262

2.1. Premissa terminológica ... 263

2.2. O ECV ... 264

2.3. O Pontífice ... 273

3. A imunidade de jurisdição ... 274

3.1. Noções gerais e recentes desenvolvimentos ... 275

3.1.1. Diferentes tipos de imunidades ... 280

3.1.2. A imunidade de jurisdição das organizações internacionais ... 281

3.2. A imunidade de jurisdição da Santa Sé, do ECV e do Pontífice ... 282

3.2.1. Principais casos ocorridos nos EUA ... 282

3.2.2. Possíveis soluções na ordem jurídica portuguesa ... 286

CAPÍTULO VIII – Dimensão jurídico -constitucional ... 289

1. Enquadramento geral... 289

2. Tópicos preliminares ... 291

2.1. O direito de liberdade religiosa: breve enquadramento dogmático ... 291

2.1.1. O direito de liberdade religiosa como um feixe de posições jurídicas ... 291

(5)

2.1.3. Dimensão subjetiva e dimensão objetiva ... 294

2.1.4. Dimensão individual e coletiva ... 296

2.1.5. Direitos afins, conexos e acessórios ... 296

2.1.6. Estrutura jurídica do direito de liberdade religiosa ... 297

2.2. Importância das questões constitucionais no direito civil e na respon-sabilidade extracontratual ... 301

3. A autonomia confessional ... 303

3.1. Primeira aproximação ao conceito ... 303

3.1.1. Questões terminológicas ... 304

3.1.2. Diferentes enquadramentos dogmáticos ... 306

3.1.3. Dimensões da autonomia confessional ... 308

3.1.4. Conceito adotado ... 309

3.1.5. Problemas no reconhecimento normativo da autonomia con-fessional ... 310

3.2. Dimensão teológico -filosófica ... 311

3.2.1. Da origem cristã à elaboração católica medieval ... 312

3.2.2. Visões protestantes e católicas durante a Idade Moderna ... 316

3.3. Dimensão jurídico -histórica ... 319

3.3.1. Idade Média ... 320

3.3.2. Do fim da Idade Média à atualidade ... 323

3.4. Atual dimensão jurídico -positiva ... 326

3.4.1. A autonomia confessional na ordem jurídica portuguesa ... 326

3.4.2. Breve relance comparatístico ... 328

3.4.3. Os limites à autonomia confessional ... 331

3.4.4. Autonomia confessional e responsabilidade extracontratual .... 335

3.5. As recentes evoluções da autonomia confessional ... 337

3.5.1. Argumentos contra a autonomia confessional ... 338

3.5.2. Argumentos a favor ... 340

3.5.3. Posição adotada ... 342

4. Restrições ao direito de liberdade religiosa ... 344

4.1. As restrições aos direitos fundamentais na ordem jurídica portuguesa 345 4.2. Restrições ao direito de liberdade religiosa na ordem jurídica portuguesa 348 4.2.1. Limites imanentes ... 348

4.2.2. Restrições de tipo legislativo ... 349

4.2.3. Restrições derivantes da ponderação entre direitos e interesses constitucionalmente protegidos ... 351

4.3. Liberdade religiosa: liberdade privilegiada ou “Cinderela das liberdades?” 353 4.3.1. Um caso de estudo: as restrições à liberdade religiosa nos EUA . 354 CAPÍTULO IX – Dimensão jurídico -civil ... 361

1. Noção de responsabilidade civil extracontratual e breve enquadramento dogmático ... 361

(6)

2. Teorias limitadoras da responsabilidade civil das pessoas coletivas, em geral,

e das entidades religiosas, em especial ... 364

2.1. Responsabilidade civil contratual ... 365

2.2. Responsabilidade civil extracontratual ... 366

2.2.1. A charitable immunity nos países de common law: breve refe-rência ... 367

3. A responsabilidade das pessoas coletivas em geral ... 369

3.1. O art.º 165.º do CC ... 369

3.1.1. Interpretação tradicional do termo representantes ... 370

3.1.2. Outras posições doutrinárias ... 371

3.1.3. Resumo do problema e posição adotada ... 373

3.2. O art.º 500.º do CC ... 375

3.2.1. Responsabilidade objetiva ou presunção ilidível de culpa?... 375

3.2.2. A ligação entre os atos ilícitos e as funções dos prepostos ... 377

3.2.3. Exemplos práticos ... 380

3.2.4. Posição adotada ... 381

3.3. Resumo do regime de responsabilidade extracontratual das pessoas coletivas ... 383

3.4. A posição do autor do facto ilícito perante o terceiro lesado ... 383

3.5. As relações internas entre a pessoa coletiva e o representante, agente ou mandatário autor do facto ilícito ... 384

4. Aplicação do regime geral da responsabilidade extracontratual das pessoas coletivas às entidades religiosas ... 385

5. Os elementos da responsabilidade aquiliana nos casos sub judice ... 390

5.1. O facto lesivo ... 390

5.1.1. Factos lesivos de tipo omissivo ... 391

5.1.2. Factos lesivos de tipo omissivo no seio das entidades religiosas 396 5.2. Ilicitude ... 397

5.2.1. A ilicitude nos casos sub judice ... 399

5.3. A culpa ... 401

5.3.1. A apreciação da negligência dos agentes, representantes e man-datários das entidades religiosas ... 404

5.4. O dano ... 405

5.4.1. Os danos ressarcíveis nos casos sub judice ... 407

5.5. O nexo de causalidade entre a conduta e o dano ... 411

5.5.1. O nexo de causalidade nos casos sub judice ... 413

PARTE III – SITUAÇÕES AQUILIANAS EM ESPECIAL ... 415

CAPÍTULO X – Expressão e divulgação das próprias convicções religiosas ... 417

1. Enquadramento geral... 417

(7)

2.1. O plano fáctico ... 420

2.2. O quadro normativo ... 422

2.2.1. Nota preliminar: das leis sobre a blasfémia ao conceito de discurso de ódio ... 422

2.2.2. Direito internacional ... 423

2.2.3. Direito comparado ... 425

2.2.4. Direito português ... 429

2.3. Solução proposta ... 430

3. Crítica teológica das orientações sexuais LGBT ... 434

3.1. O plano fáctico ... 434

3.2. O quadro normativo ... 436

3.3. Solução proposta ... 436

4. Casos extremos de expressão das próprias convicções por parte de entidades religiosas ... 439

4.1. O plano fáctico ... 439

4.2. Solução proposta ... 440

CAPÍTULO XI – O segredo religioso ... 443

1. Enquadramento geral... 443

2. Situações aquilianas relacionadas com o segredo religioso ... 445

2.1. O plano fáctico ... 445

2.2. O plano normativo geral ... 445

2.3. A violação do segredo religioso ... 447

2.3.1. A violação do segredo religioso enquanto ilícito criminal ... 447

2.3.2. A violação do segredo religioso enquanto ilícito civil ... 449

2.4. Desobediência à ordem de quebra do segredo religioso ... 450

2.4.1. O plano normativo nacional... 450

2.4.2. A obrigação de quebra do segredo religioso no direito estrangeiro 451 2.4.3. Argumentos contrários e a favor ... 454

2.4.4. Posição adotada ... 459

CAPÍTULO XII – Conversão, lavagem cerebral e programas de “desprogra-mação” ... 461

1. Enquadramento geral... 461

2. O plano fáctico ... 463

2.1. A conversão ... 465

2.1.1. É possível elaborar uma noção jurídica da conversão? ... 465

2.1.2. Existe um padrão normal de conversão? ... 467

2.1.3. Alguns casos de estudo ... 470

2.2. Lavagem cerebral: explicação simplista do incompreensível ou ameaça real? ... 472

(8)

2.2.2. Posições contrárias à narrativa da lavagem cerebral ... 473

2.3. A chamada «desprogramação» ... 474

3. O plano normativo ... 476

3.1. A lavagem cerebral no direito estrangeiro e internacional ... 476

3.1.1. Ordem jurídica norte -americana ... 476

3.1.2. A jurisprudência do TEDH ... 478

3.1.3. Ordem jurídica italiana ... 479

3. Solução proposta ... 484

CAPÍTULO XIII – Disciplina religiosa e sanções eclesiásticas ... 487

1. Enquadramento geral... 487

2. O plano fáctico ... 487

3. O plano normativo ... 488

3.1. Considerações gerais ... 488

3.2. O consentimento do lesado ... 489

3.3. Exemplos de sanções eclesiásticas e problemas normativos suscitados 492 3.3.1. Repreensões públicas ... 492

3.3.2. Expulsão e ostracização... 495

3.4. Recurso para os tribunais seculares para resolução de disputas internas (intra -church disputes) ou para revisão de decisões eclesiásticas ... 496

CAPÍTULO XIV – Outras situações aquilianas (breves referências) ... 499

1. Razão de ordem ... 499

2. Aconselhamento pastoral ... 499

3. Abuso sexual de menores por parte de ministros do culto ... 503

4. Promessa de curas e benefícios milagrosos ... 504

PARTE IV – CONCLUSÕES ... 509

1. Síntese dos principais resultados obtidos ... 511

2. A responsabilidade extracontratual das entidades religiosas: que futuro? .... 513

BIBLIOGRAFIA ... 515

Referências

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