01.01 - IDENTIFICAÇÃO
02097-4 COMPANHIA PROVIDENCIA IND E COMERCIO 76.500.180/0001-32
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ
4 - NIRE
220.349.270-87 00287-9 CARLOS BIEDERMANN
PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES
01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
RUBENS SARDENBERG BR 376 KM 16,5 83015-000 S.J.DOS PINHAIS PR BARRO PRETO 41 3381-7600 - - - - - 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO 1 - Último 2 - Penúltimo 3 - Antepenúltimo 01/01/2007 01/01/2006 01/01/2005 31/12/2007 31/12/2006 31/12/2005 1 - NOME
2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO
4 - CEP 5 - MUNICÍPIO
7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX
12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX
01.02 - SEDE BR 376 KM 16,5 BARRO PRETO 83015-000 S.J.DOS PINHAIS 41 3381-7600 - - - - - PR 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF
6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX
11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX
15 - E-MAIL
6 - UF
ir@providencia.com.br
16 - E-MAIL
1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - BAIRRO OU DISTRITO
4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM
02097-4 COMPANHIA PROVIDENCIA IND E COMERCIO 76.500.180/0001-32
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ÍTEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
Total
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
Empresa Comercial, Industrial e Outras
1 - TIPO DE EMPRESA
Operacional
2 - TIPO DE SITUAÇÃO
Nacional Holding
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Número de Ações (Mil) 1 31/12/2007 2 31/12/2006 3 31/12/2005 1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total Do Capital Integralizado 64.967 0 64.967 64.967 0 64.967
01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
85.572 0 85.572 550 0 550 0 0 0 0 0 0 1020 - Petroquímicos e Borracha 4 - CÓDIGO ATIVIDADE
Fabricação de artefatos de tecido não tecido para uso odonto-médico-hospitalar.
01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO
1 - ÍTEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E
CLASSE DE AÇÃO
7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO 3 - APROVAÇÃO
01 AGE 30/01/2007 Dividendo 30/01/2007 ON 3,4374000000
03 OUTROS 31/12/2006 Juros Sobre Capital Próprio 02/01/2007 ON 0,0056910000
01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
2 - ASSINATURA 1 - DATA
02097-4 COMPANHIA PROVIDENCIA IND E COMERCIO 76.500.180/0001-32
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2007 4 - 31/12/2006 5 - 31/12/2005 1 Ativo Total 891.854 605.023 542.538 1.01 Ativo Circulante 411.547 469.694 381.818 1.01.01 Disponibilidades 212.858 292.574 208.590 1.01.02 Créditos 110.098 114.375 111.593 1.01.02.01 Clientes 110.098 113.829 111.510 1.01.02.02 Créditos Diversos 0 546 83 1.01.03 Estoques 30.284 39.324 48.485 1.01.04 Outros 58.307 23.421 13.150
1.02 Ativo Não Circulante 480.307 135.329 160.720
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 60.106 19.498 8.969
1.02.01.01 Créditos Diversos 0 10.353 3.350
1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 24.728 0 0
1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 0
1.02.01.02.02 Com Controladas 24.728 0 0
1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0
1.02.01.03 Outros 35.378 9.145 5.619 1.02.02 Ativo Permanente 420.201 115.831 151.751 1.02.02.01 Investimentos 48.239 262 121 1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 0 1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 0 1.02.02.01.03 Participações em Controladas 48.118 141 0 1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 0
1.02.02.01.05 Outros Investimentos 121 121 121
1.02.02.02 Imobilizado 164.547 83.871 101.825
1.02.02.03 Intangível 0 0 0
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02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2007 4 - 31/12/2006 5 - 31/12/2005 2 Passivo Total 891.854 605.023 542.538 2.01 Passivo Circulante 49.665 16.179 17.879 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.488 0 0 2.01.02 Debêntures 0 0 0 2.01.03 Fornecedores 38.061 6.951 3.214
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.390 2.834 7.432
2.01.05 Dividendos a Pagar 1.231 0 0
2.01.06 Provisões 4.562 5.545 2.651
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 486
2.01.08 Outros 933 849 4.096
2.02 Passivo Não Circulante 376.338 11.180 7.903
2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 376.338 11.180 7.903
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 214.652 0 0
2.02.01.02 Debêntures 151.420 0 0
2.02.01.03 Provisões 7.805 7.278 7.419
2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0
2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0
2.02.01.06 Outros 2.461 3.902 484
2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0
2.04 Patrimônio Líquido 465.851 577.664 516.756
2.04.01 Capital Social Realizado 422.269 234.308 234.308
2.04.02 Reservas de Capital 40.402 90.260 90.260 2.04.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0 2.04.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 0 2.04.04 Reservas de Lucro 3.180 19.053 14.343 2.04.04.01 Legal 0 0 0 2.04.04.02 Estatutária 0 0 0 2.04.04.03 Para Contingências 0 0 0 2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0 2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0
2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0
2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0
2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 234.043 177.845 2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0
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03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/12/20074 - 01/01/2006 a 31/12/20065 - 01/01/2005 a 31/12/2005
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 488.639 560.798 587.953 3.02 Deduções da Receita Bruta (71.693) (87.066) (110.680) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 416.946 473.732 477.273 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (291.640) (294.113) (276.435)
3.05 Resultado Bruto 125.306 179.619 200.838 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (140.753) (70.142) (73.389) 3.06.01 Com Vendas (36.267) (43.379) (38.863) 3.06.02 Gerais e Administrativas (59.168) (33.886) (21.852) 3.06.03 Financeiras (35.366) 23.982 5.723 3.06.03.01 Receitas Financeiras 30.315 43.789 23.767 3.06.03.02 Despesas Financeiras (65.681) (19.807) (18.044) 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 9.614 632 1.049 3.06.05 Outras Despesas Operacionais (21.223) (18.584) (18.372) 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 1.657 1.093 (1.074)
3.07 Resultado Operacional (15.447) 109.477 127.449
3.08 Resultado Não Operacional 9.528 47 417
3.08.01 Receitas 9.528 47 417
3.08.02 Despesas 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (5.919) 109.524 127.866 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (5.714) (21.626) (24.101)
3.11 IR Diferido 16.814 6.307 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 5.181 94.205 103.765
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais)
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)
0,06094 1,45004 1,59720 85.022 64.967 64.967
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04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/12/20074 - 01/01/2006 a 31/12/20065 - 01/01/2005 a 31/12/2005
4.01 Origens 877.169 139.695 155.165
4.01.01 Das Operações 34.424 135.681 153.723
4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Período 5.181 94.205 103.765 4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 29.243 41.476 49.958
4.01.02 Dos Acionistas 468.750 0 0
4.01.03 De Terceiros 373.995 4.014 1.442
4.02 Aplicações 968.802 50.119 28.415
4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante (91.633) 89.576 126.750 4.04 Variação do Ativo Circulante (58.147) 87.876 72.095 4.04.01 Ativo Circulante no Início do Período 469.694 381.818 309.723 4.04.02 Ativo Circulante no Final do Período 411.547 469.694 381.818 4.05 Variação do Passivo Circulante 33.486 (1.700) (54.655) 4.05.01 Passivo Circulante no Início do Período 16.179 17.879 72.534 4.05.02 Passivo Circulante no Final do Período 49.665 16.179 17.879
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05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2007 A 31/12/2007 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
REAVALIAÇÃO
CAPITAL LUCRO ACUMULADOS 3 - CAPITAL SOCIAL
LÍQUIDO 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
5.01 Saldo Inicial 234.308 90.260 0 19.053 234.043 577.664
5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 187.961 375.990 0 0 0 563.951
5.04 Realização de Reservas 0 (425.848) 0 (19.053) 444.901 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 5.181 5.181 5.07 Destinações 0 0 0 3.180 (684.125) (680.945) 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 422.269 40.402 0 3.180 0 465.851
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05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
REAVALIAÇÃO
CAPITAL LUCRO ACUMULADOS 3 - CAPITAL SOCIAL
LÍQUIDO 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
5.01 Saldo Inicial 234.308 90.260 0 14.343 177.845 516.756
5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 94.205 94.205 5.07 Destinações 0 0 0 0 (15.000) (15.000) 5.08 Outros 0 0 0 4.710 (23.007) (18.297) 5.09 Saldo Final 234.308 90.260 0 19.053 234.043 577.664
02097-4 COMPANHIA PROVIDENCIA IND E COMERCIO 76.500.180/0001-32
05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
REAVALIAÇÃO
CAPITAL LUCRO ACUMULADOS 3 - CAPITAL SOCIAL
LÍQUIDO 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
5.01 Saldo Inicial 234.308 90.260 0 9.154 103.719 437.441
5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 103.765 103.765 5.07 Destinações 0 0 0 5.189 (5.189) 0 5.08 Outros 0 0 0 0 (24.450) (24.450) 5.09 Saldo Final 234.308 90.260 0 14.343 177.845 516.756
02097-4 COMPANHIA PROVIDENCIA IND E COMERCIO 76.500.180/0001-32
06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2007 4 - 31/12/2006 5 - 31/12/2005 1 Ativo Total 941.480 605.784 543.877 1.01 Ativo Circulante 432.702 470.596 383.157 1.01.01 Disponibilidades 213.342 292.574 208.590 1.01.02 Créditos 118.006 114.375 111.593 1.01.02.01 Clientes 118.006 113.829 111.510 1.01.02.02 Créditos Diversos 0 546 83 1.01.03 Estoques 35.011 39.324 48.485 1.01.04 Outros 66.343 24.323 14.489
1.02 Ativo Não Circulante 508.778 135.188 160.720
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 38.003 19.498 8.969
1.02.01.01 Créditos Diversos 32.535 10.353 3.350
1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 0
1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 0
1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 0
1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0
1.02.01.03 Outros 5.468 9.145 5.619 1.02.02 Ativo Permanente 470.775 115.690 151.751 1.02.02.01 Investimentos 39.885 121 121 1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 0 1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 0 1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0 0 0
1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 0
1.02.02.01.05 Outros Investimentos 0 121 121
1.02.02.02 Imobilizado 223.002 83.871 101.825
1.02.02.03 Intangível 0 0 0
02097-4 COMPANHIA PROVIDENCIA IND E COMERCIO 76.500.180/0001-32
06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2007 4 - 31/12/2006 5 - 31/12/2005 2 Passivo Total 941.480 605.784 543.877 2.01 Passivo Circulante 59.219 16.936 20.170 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 5.737 0 0 2.01.02 Debêntures 0 0 0 2.01.03 Fornecedores 41.219 6.951 3.214
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.943 2.834 7.432
2.01.05 Dividendos a Pagar 1.231 0 0
2.01.06 Provisões 3.734 5.545 2.651
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 487
2.01.08 Outros 4.355 1.606 6.386
2.02 Passivo Não Circulante 416.410 11.180 6.951
2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 416.410 11.180 6.951
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 254.253 0 0
2.02.01.02 Debêntures 151.420 0 0
2.02.01.03 Provisões 8.115 7.278 6.467
2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0
2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0
2.02.01.06 Outros 2.622 3.902 484
2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0
2.03 Part. de Acionistas Não Controladores 0 4 0
2.04 Patrimônio Líquido 465.851 577.664 516.756
2.04.01 Capital Social Realizado 422.269 234.308 234.308
2.04.02 Reservas de Capital 40.402 90.260 90.260 2.04.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0 2.04.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 0 2.04.04 Reservas de Lucro 3.180 19.053 14.343 2.04.04.01 Legal 0 0 0 2.04.04.02 Estatutária 0 0 0 2.04.04.03 Para Contingências 0 0 0 2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0 2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0
2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0
2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0
2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 234.043 177.845 2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0
02097-4 COMPANHIA PROVIDENCIA IND E COMERCIO 76.500.180/0001-32
07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/12/20074 - 01/01/2006 a 31/12/20065 - 01/01/2005 a 31/12/2005
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 508.233 560.798 587.953 3.02 Deduções da Receita Bruta (74.961) (87.066) (110.680) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 433.272 473.732 477.273 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (312.725) (304.588) (287.811)
3.05 Resultado Bruto 120.547 169.144 189.462 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (133.501) (59.101) (62.046) 3.06.01 Com Vendas (31.650) (31.593) (29.515) 3.06.02 Gerais e Administrativas (61.058) (33.886) (21.852) 3.06.03 Financeiras (29.626) 23.982 5.723 3.06.03.01 Receitas Financeiras 40.663 43.789 23.767 3.06.03.02 Despesas Financeiras (70.289) (19.807) (18.044) 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 9.903 980 1.970 3.06.05 Outras Despesas Operacionais (21.070) (18.584) (18.372)
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0
3.07 Resultado Operacional (12.954) 110.043 127.416
3.08 Resultado Não Operacional 9.580 47 417
3.08.01 Receitas 0 0 0
3.08.02 Despesas 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (3.374) 110.090 127.833 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (6.219) (22.158) (24.101)
3.11 IR Diferido 14.774 6.307 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0
3.14 Part. de Acionistas Não Controladores 0 (34) 33
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 5.181 94.205 103.765
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais)
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)
0,06094 1,45004 1,59720 85.022 64.967 64.967
02097-4 COMPANHIA PROVIDENCIA IND E COMERCIO 76.500.180/0001-32
08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/12/20074 - 01/01/2006 a 31/12/20065 - 01/01/2005 a 31/12/2005
4.01 Origens 925.393 140.651 154.118
4.01.01 Das Operações 37.569 136.637 152.676
4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Período 5.181 94.205 103.765 4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 32.388 42.432 48.911
4.01.02 Dos Acionistas 468.750 0 0
4.01.03 De Terceiros 419.074 4.014 1.442
4.02 Aplicações 1.005.570 49.978 28.415
4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante (80.177) 90.673 125.703 4.04 Variação do Ativo Circulante (37.894) 87.439 72.430 4.04.01 Ativo Circulante no Início do Período 470.596 383.157 310.727 4.04.02 Ativo Circulante no Final do Período 432.702 470.596 383.157 4.05 Variação do Passivo Circulante 42.283 (3.234) (53.273) 4.05.01 Passivo Circulante no Início do Período 16.936 20.170 73.443 4.05.02 Passivo Circulante no Final do Período 59.219 16.936 20.170
Parecer dos auditores independentes
Aos Administradores e Acionistas
Companhia Providência Indústria e Comércio
1 Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Providência Indústria e Comércio e os balanços patrimoniais consolidados da Companhia Providência Indústria e Comércio e suas controladas em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e as correspondentes
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Companhia Providência Indústria e Comércio e as
correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras.
2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de
transações e os sistemas contábil e de controles internos das companhias, (b) a
constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas
contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3 Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Providência Indústria e Comércio e da Companhia Providência Indústria e Comércio e suas controladas em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Companhia Providência Indústria e Comércio dos exercícios findos nessas datas, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas desses exercícios, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
4 Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as
demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As demonstrações do fluxo de caixa (Anexo I), apresentadas para propiciar informações suplementares sobre a companhia e suas controladas, não são requeridas como parte integrante das demonstrações financeiras. No entanto, essas demonstrações foram submetidas aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Curitiba, 25 de fevereiro de 2008 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" PR Carlos Biedermann Contador CRC 1RS029321/O-4 "S" PR
Relatório da Administração
Em atenção às disposições legais e estatutárias, submetemos à
apreciação de nossos acionistas e do mercado em geral, o Relatório da
Administração da Cia. Providência Indústria e Comércio, acompanhado das
demonstrações financeiras e do parecer dos auditores independentes.
Escrevemos, em 2007, um capítulo marcante na história de sucesso de
nossa companhia, que é líder na fabricação e comercialização de nãotecidos
no Brasil e na América Latina e terceiro maior produtor de tubos e conexões
de PVC no País. Em Julho de 2007, a Companhia Providência tornou-se uma
empresa de capital aberto, ingressando no Novo Mercado da Bolsa de Valores
de São Paulo. Ainda durante este primeiro ano sob nova administração, típico
de uma etapa de transição, preparamos nossa empresa para uma vigorosa
expansão, a partir de 2008. Além da aquisição de concorrente, de
investimentos na expansão da capacidade de produção e de ajustes
operacionais, introduzimos novos sistemas de gestão. As perspectivas para
2008 são de expansão de produção e vendas sem custos fixos adicionais,
reforçando as expectativas de obtenção de resultados expressivos. Em relação
ao ano de 2007, gostaríamos de destacar os seguintes eventos :
•
Oferta pública inicial de ações, realizada com sucesso em julho. Foram
captados R$ 468,7 milhões e os recursos utilizados para redução de
endividamento de curto prazo, investimentos e aquisições. As ações da
companhia passaram a ser negociadas no Novo Mercado da Bovespa,
segmento onde estão as empresas com o mais alto nível de governança
corporativa;
•
Em agosto, por meio de nossa controlada Providência Participações,
adquirimos a Isofilme, companhia que também opera na produção e
comercialização de nãotecidos, com fábrica e centro de distribuição em Pouso
Alegre (MG). A aquisição permitiu acrescentar 9.600 toneladas à capacidade
de produção de nãotecidos da companhia;
•
Adquirimos e instalamos nossa nona linha de produção de nãotecidos
em nosso parque em São José dos Pinhais, com início de operação previsto
para abril de 2008. A nova linha, que exigiu investimentos de R$ 110 milhões,
tem capacidade para produzir 15.000 toneladas/ano. Esta nova máquina, de
última geração Reicofil 4, única na América Latina, será direcionada
prioritariamente à produção de descartáveis médicos;
•
Concluímos, em outubro, o processo de desativação da divisão de
embalagens – com a venda de instalações e maquinários – como parte da
estratégia de manter o foco em nossos principais negócios, o de nãotecidos e
o de tubos e conexões. O fechamento da divisão de embalagens, que
contribuía com menos de 1% do nosso Ebitda, gerou um resultado financeiro
líquido de R$ 16,8 milhões;
•
Conclusão do processo de alongamento do perfil de endividamento da
Companhia, através da contratação de empréstimos bancários de longo prazo,
emissão de debêntures e resgate de notas promissórias de curto prazo;
•
Durante o exercício, contratamos e iniciamos a instalação do sistema
SAP de gestão, que deve entrar em operação em abril de 2008, com
previsíveis ganhos de eficiência. Procedemos também a revisão de processos
administrativos e operacionais para reduzir custos e aprimorar a geração e
divulgação de informações;
•
Criamos uma área de desenvolvimento de produtos, como forma de
melhorar a nossa resposta às exigências do mercado e, ao mesmo tempo, de
obter diferencial capaz de elevar nossas margens de rentabilidade;
•
A Companhia concluiu, em dezembro, investimentos na divisão de
tubos e conexões para ampliar, em 5.000 toneladas ao ano, a produção de
tubos de grandes diâmetros;
CONTEXTO OPERACIONAL
Em 2007, o mercado de nãotecidos continuou a apresentar crescimento
nos seus vários segmentos, acompanhando a evolução do produto interno e da
renda da população. No entanto, a competição manteve-se acirrada,
alimentada ainda mais pela valorização do real diante do dólar e,
conseqüentemente, da redução do preço relativo dos produtos importados. O
real mais forte também influiu negativamente em nossas receitas de
exportação. Da receita total da companhia em 2007, 67,2% foram obtidos no
mercado interno e 32,8% com exportações. Mesmo assim, a Providência
manteve a sua posição de liderança, tanto no Brasil como na América Latina
e, ao mesmo tempo preparou-se para expandir a sua capacidade de produção.
Em relação á divisão de PVC, enfrentamos um primeiro semestre mais
fraco em vendas, basicamente por conta de um ritmo mais lento das licitações
públicas, que ainda têm uma participação significativa em nossa carteira. No
segundo semestre, observamos uma reação importante do mercado, que só não
foi mais efetiva por conta de uma escassez de matéria prima ( por problemas
técnicos em alguns fornecedores ) que prejudicou nossa produção no quarto
trimestre. É importante ressaltar que iniciamos , no segundo semestre, um
amplo projeto de recuperação e ampliação da Divisão de PVC, incluindo a
contratação de novos executivos, investimentos e modernização dos processos
de produção e vendas.
DESTAQUES FINANCEIROS
A receita bruta da companhia atingiu R$ 485,8 milhões em 2007, com
uma queda de 13% em relação a 2006, provocada basicamente pela
valorização do real, que reduziu as receitas de exportação e exerceu pressão
sobre os preços internos de nãotecidos, pela maior concorrência dos
importados.
Do lado dos custos, nossa decisão de indexar as compras de matéria
prima à variação do dólar compensou em parte a alta dos preços das resinas
nos mercados internacional e doméstico. A medida contribuiu para reduzir o
custo dos produtos vendidos em 1,2%, mesmo com a elevação observada no
preço dos insumos.
Já as despesas administrativas, embora tenham apresentado
crescimento, na realidade mantiveram-se estáveis se descontados os gastos
não recorrentes com o processo de aquisição da companhia e de abertura de
capital. Esses gastos totalizaram cerca de R$ 22,5 milhões, valor muito
próximo ao registrado com a elevação das despesas administrativas. Mesmo
numa fase de transição e em meio a um ambiente de forte competição,
valorização do real e pressões sobre as matérias-primas, encerramos o
exercício com um Ebitda ajustado de R$ 106 milhões. Trata-se de um
resultado importante, sobretudo se considerarmos o contexto em que
operamos em 2007, o período de transição que atravessamos e os ajustes
realizados ao longo do ano.
O lucro líquido da companhia, de R$ 5,1 milhões, caiu em relação a 2008, em
razão das já mencionadas despesas de caráter não-recorrente com abertura de
capital, lançamento de ações e de debêntures, e custos financeiros com a
aquisição do controle da Companhia.
PERSPECTIVAS
Nosso otimismo em relação a 2008 está baseado nos seguintes fatores:
a-) Expansão de 28% na Divisão de nãotecidos - em função dos
investimentos realizados, a companhia terá em 2008 um aumento de 15.500
toneladas na produção, coma entrada em operação da nona linha de produção
(9.000 toneladas) e a utilização plena da capacidade da Isofilme (6.500
toneladas);
b-) Expansão na capacidade da Divisão de Tubos e Conexões - também como
resultado dos investimentos feitos em 2007, a produção e vendas de tubos e
conexões deve aumentar em 23% ou cerca de 5.000 toneladas ao longo do
ano;
c-) Desenvolvimento de Novos produtos - Como peça fundamental de nossa
estratégia de crescimento e consolidação da liderança de mercado,
manteremos o foco no desenvolvimento de novos produtos, especialmente na
área de produtos descartáveis médicos de alta performance, sem similar no
mercado nacional;
d-) Melhoria da eficiência operacional/administrativa - com a implantação
do novo ERP ( sistema SAP ), bem como de diversos controles e ferramentas
de gestão, pretendemos seguir buscando reduções de custos e melhoria
operacional, que se reflitam em aumentos das margens de rentabilidade de
nossa Companhia.
Em 18 de dezembro de 2007 o Conselho de Administração aprovou a
abertura do programa de recompra de ações de emissão de nossa Companhia.
O programa prevê que a Companhia pode recomprar, até 17 de dezembro de
2008, 3,1 milhões de ações ordinárias, o que correspondia a 10% do free
float na data do início do programa. A operação está sendo realizada pela
corretora UBS Pactual.
INSTRUÇÃO CVM Nº 381
Em atendimento ao Ofício/CVM/SEP/GEA-2/N.° 305/05 e Instrução CVM n.º
381 de 14 de janeiro de 2003 (ratificada pelo Ofício
Circular/CVM/SEP/SNC/N°02/2005 de 20 de março de 2005) informamos ao
mercado os serviços contratados pela Companhia e realizados pelo seu auditor
independente Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes (“Auditor”)
durante o exercício de 2007:
a) Serviços de assessoria tributária realizada trimestralmente para o exercício
de 2007. Estes honorários representam 16% do total de honorários de auditoria
externa
RATING
Em novembro, a agência de classificação de riscos Standard & Poor’s atribuiu
à companhia e à emissão de debêntures feita naquele mês o rating “brA” na
Escala Nacional Brasil. Os ratings atribuídos à Providência, segundo a S&P,
“refletem a sua eficiência operacional e a alta qualidade de seus produtos,
conseqüência dos constantes investimentos efetuados em seu parque industrial
e que resultam em sua posição de liderança no mercado brasileiro de
nãotecidos e competitividade de seus produtos no exterior”.
AGRADECIMENTOS
No encerramento deste ano histórico para a Companhia Providência,
gostaríamos de agradecer nossos clientes, fornecedores e especialmente
nossos colaboradores. É no seu compromisso com a ética, com o trabalho e
com a manutenção de elevados padrões de qualidade e eficiência que está
alicerçado o sucesso ( passado, presente e futuro ) da nossa Companhia.
1 Contexto operacional
A Companhia, com sede em São José dos Pinhais, Estado do Paraná, tem por objeto social a fabricação e comercialização de produtos plásticos em geral, dentre eles: Tecido não tecido (“nonwoven”), resultantes da transformação de polipropileno, da marca KAMI, tubos e conexões de PVC - marca PROVINIL.
Reestruturação societária
(a) Em 18 de janeiro de 2007, foi efetuada cisão parcial do patrimônio líquido contábil da Companhia Providência Indústria e Comércio, e a conseqüente versão de parte do seu acervo para a Kami Providência Participações S.A., com conseqüente aumento de capital da mesma em R$ 80.000 e emissão de 1.645.049.741 novas ações ordinárias
nominativas e sem valor nominal, atribuídas exclusivamente ao acionista controlador Star Fundo de Investimentos em Participações e a outra parte do acervo cindido da
Companhia para a formação do capital social da sociedade denominada Anamila
Administração e Participações S.A., constituída para receber parte do acervo patrimonial líquido da Companhia.
Em decorrência da cisão, os seguintes saldos foram vertidos da Companhia Providência Indústria e Comércio:
Ativo Passivo e patrimônio líquido
Circulante Patrimônio líquido Aplicações financeiras 80.000 Capital social 11.523
Reserva de capital 90.260 Não circulante Lucros acumulados 13.446
Realizável a longo prazo
Contas a receber de coligadas
e controladas 3.638
Permanente Diferido 31.591
(b) Em 31 de janeiro de 2007, a Alnilan S.A., que tinha como acionistas AIG Global Asset Management Holdings Corp. 17,34%, Fundo de Investimento em Participações AIG Brasil Equity II 11,56%, Fundo de Investimento em Participações ASAS 25,68%, Patrocínio Participações S.A. 2,14%, Fundo de Investimento em Participações Governança e Gestão 18,55%, Boreal Fundo de Investimento em Participações 8,56%, Fundo de Investimento em Participações GGPAR 1,79%, Banco Espírito Santo S.A. 10,79%, Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco S.A. 3,60%, adquiriu o controle acionário da Companhia Providência Indústria e Comércio, através da compra das ações da controladora Star Fundo de Investimento em Participações.
(c) Em 28 de fevereiro de 2007, foi incorporada a empresa Alnilan S.A., com base em laudo de avaliação contábil emitido por peritos independentes, arquivado na CVM, resultando no aumento do capital social de R$ 196.983, a seguir demonstrado:
Ativo Passivo e patrimônio líquido
Circulante Circulante
Caixas e bancos 1.622 Empréstimos 475.000
Demais contas a pagar 46
Permanente Patrimônio líquido
Diferido Capital social 196.983
Ágio 670.399
Demais contas 8
672.029 672.029
(d) Em função da incorporação, a Companhia Providência assumiu a dívida contraída pela Alnilan S.A. no valor de R$ 475.000, que foram utilizados na aquisição das ações da Companhia. O referido valor foi pago em julho de 2007 com recursos financeiros originados de uma emissão de notas promissórias no montante de R$ 504.000.
(e) Em 27 de julho de 2007, a Companhia realizou a Oferta Pública Inicial de Ações junto à BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo, na qual captou R$ 468.750 (R$ 451.750 líquido de comissões). Com esta captação, a Companhia pagou aproximadamente R$ 255.000 das notas promissórias emitidas, mencionadas no parágrafo anterior. Em dezembro de 2007, a Companhia pagou o montante atualizado referente ao restante das notas promissórias de R$ 259.653 com recursos financeiros captados através de emissão de debêntures públicas, não conversíveis em ações e da contratação de empréstimos de longo prazo.
(f) Ainda em decorrência da incorporação da Alnilan S.A., o ágio resultante da aquisição do controle da Companhia, fundamentado na expectativa de resultados futuros, foi
contabilizado em conta específica do ativo diferido e, visando não prejudicar o fluxo de dividendos, conforme preconiza a instrução CVM nº 349, foi constituída provisão no montante da diferença entre o valor do ágio e do benefício fiscal decorrente de sua amortização, apresentada como redutora da conta em que o ágio foi gerado (Nota 10). (g) A Companhia adquiriu em 16 de agosto de 2007, através de sua controlada Providência
Participações Ltda., a totalidade das quotas da Isofilme Indústria e Comércio de Plásticos Ltda.
O preço de aquisição da Isofilme foi estabelecido nas seguintes bases: (i) uma parcela fixa de R$ 23.378 que foi paga aos vendedores com recursos do caixa da Companhia na data do fechamento da transação (16/08/2007). Essa parcela fixa foi composta pela diferença do valor da empresa (R$ 97.000) e o valor de sua dívida líquida (R$ 73.622) e (ii) uma parcela variável no valor de R$ 3.000, que foi paga aos vendedores após a liquidação financeira da oferta, em função da precificação da Oferta Pública de Ações realizada pela Companhia.
Adicionalmente, conforme contrato de compra e venda, a Companhia pagou R$ 16.287 decorrentes da aquisição da posição do capital de giro, líquida da variação da dívida verificada entre 31 de março de 2007, data do balanço patrimonial base da aquisição e a data do fechamento, ou seja, 16 de agosto de 2007.
Nesta operação, foi gerado um ágio no montante de R$ 39.288, fundamentado na expectativa de resultados futuros.
(h) Em 30 de setembro de 2007, a Companhia descontinuou a operação de embalagens. Faz parte da estratégia da Companhia, focar suas atividades nos seus principais negócios, quais sejam, os de nãotecidos e de tubos e conexões. A descontinuidade das atividades da Companhia no segmento de embalagens flexíveis foi concluída em janeiro de 2008 com a venda de máquinas e equipamentos, terrenos e imóveis. O resultado líquido destas vendas foi um lucro de R$ 13.852 (R$ 5.042 em 2007 e R$ 8.810 em 2008).
(i) O Conselho de Administração da Companhia, em reunião ocorrida em 18 de dezembro de 2007, aprovou a abertura de Programa de Recompra de Ações de emissão da
Companhia para posterior manutenção em tesouraria ou cancelamento, sem redução do capital social, a ser executado em até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias contados de 18 de dezembro de 2007, ou seja, até o dia 17 de dezembro de 2008, inclusive, nos termos da Instrução CVM nº 10/80 e alterações posteriores.
2 Principais práticas contábeis e demonstrações financeiras consolidadas
As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas nas Leis das Sociedades por Ações e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para obsolescência dos estoques, seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, recuperação de ágio, determinações de provisões e créditos diferidos de imposto de renda e contribuição social e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas na Reunião do Conselho de Administração em 19 de fevereiro de 2008.
Comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas
Em função da aquisição da Isofilme, descrita na Nota 1 (g), as demonstrações financeiras consolidadas levantadas em 31 de dezembro de 2007 incluem os saldos de ativos e passivos desta controlada indireta levantados nessa data, bem como, o resultado desta controlada no período de 137 dias findo em 31 de dezembro de 2007.
A demonstração do fluxo de caixa foi elaborada de acordo com a NPC-20 do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON, considerando as principais operações que tiveram influência nas disponibilidades e aplicações financeiras da Sociedade e
controladas.
Tal demonstrativo está dividido entre atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes empresas controladas, cujos percentuais de participações são os seguintes:
Participação (%)
2007 2006
Controladas diretas
Providência Participações Ltda. 99,9
Providência Transportes Ltda. 99,9 100,0
Controlada indireta
Isofilme Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. 100,0 Resumo das principais práticas contábeis
(a) Caixa e bancos e aplicações financeiras
As disponibilidades são avaliadas pelo custo. Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo.
(b) Contas a receber
As contas a receber de clientes são avaliadas pelo montante original da venda deduzida a provisão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável.
(c) Estoques
Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando-se o método da Média Ponderada Móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão-de-obra direta, outros custos diretos e despesas gerais de produção relacionadas.
(d) Imposto de renda e contribuição social diferidos
O imposto de renda diferido é calculado sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas de impostos definidas atualmente são usadas para se determinar o imposto de renda diferido, no caso, para imposto de renda - 25%, e para a contribuição social - 9%.
Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser usado na compensação das diferenças
temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações.
(e) Depósitos judiciais
Existem situações em que a Companhia questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. Nessas situações, não havendo a possibilidade de resgate dos depósitos, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a entidade, esses depósitos são atualizados monetariamente.
(f) Investimentos em controladas
(i) Custo e/ou valor patrimonial
Os investimentos em sociedades controladas são registrados pelo método de
equivalência patrimonial. De acordo com esse método, a participação da Companhia no aumento ou na diminuição do patrimônio líquido das controladas, após a aquisição, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período ou em decorrência de ganhos ou perdas em reservas de capital ou de ajustes de exercícios anteriores. Os investimentos da Companhia nas controladas incluem ágio (líquido de amortização acumulada) na aquisição.
(ii) Ágio
O ágio é apurado na aquisição ou na subscrição de capital em outra sociedade, representado pelo valor do custo de aquisição do investimento que superar o valor da
equivalência patrimonial, calculada a partir do percentual de aquisição ou subscrição sobre o valor do patrimônio líquido da outra sociedade.
O ágio é amortizado de acordo com o fundamento que o determinou usando-se o método linear ao longo da vida útil estimada. A administração determina a vida útil estimada do investimento baseada na metodologia de rentabilidade futura, respeitando-se os períodos de amortização descritos nas Notas 8 e 10.
(g) Imobilizado
O imobilizado é demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 1995, sendo a depreciação calculada pelo método linear, às taxas mencionadas na Nota 9.
Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado não operacional.
(h) "Impairment" de ativos permanentes
O imobilizado e outros ativos não circulantes, inclusive o ágio e os ativos intangíveis, são revistos para se identificar perdas por "impairment" sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. A perda por "impairment" é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa o valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação do "impairment", os ativos são agrupados no nível mais baixo para o qual existem fluxos de caixa identificáveis separadamente.
(i) Provisões
As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita.
Quando a Companhia espera que uma provisão seja reembolsada, por exemplo por um contrato de seguros, o reembolso é reconhecido como ativo separado, mas somente quando esse reembolso é virtualmente certo, ou seja, é mais que provável que ocorra.
(j) Empréstimos, financiamentos e debêntures
Os empréstimos tomados são reconhecidos inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Os empréstimos tomados são atualizados ou
As debêntures não conversíveis têm seu reconhecimento de forma similar à dos empréstimos.
(k) Reserva de capital e de lucros
A reserva legal é calculada na base de 5% do lucro líquido do exercício, conforme determinação da Lei no. 6.404/76.
O saldo da reserva de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital proposto pelos
administradores da Companhia, a ser deliberado na Assembléia Geral, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações.
(l) Dividendos
Nos termos do Estatuto Social da Companhia, aos titulares de ações de qualquer espécie será atribuído, em cada exercício, um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido,
calculado nos termos da lei societária.
(m) Conversão em moeda estrangeira
Os itens em moeda estrangeira incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia (controladora e consolidado) são apresentados em reais (R$).
As transações em moeda estrangeira são convertidas usando-se as taxas de câmbio em vigor nas datas das transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa cambial da data do balanço. Ganhos e perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração do resultado.
(n) Reconhecimento da receita
A receita compreende o valor faturado pela venda de mercadorias. A receita pela venda de mercadorias é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de
propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador. A Companhia adota como política de reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador.
(o) Demonstrações financeiras consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas, de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução CVM nº 247, de 27 de março de 1996 e alterações
posteriores e incluem os ativos, passivos e resultados das controladas diretas e indiretas. Entre as principais eliminações de consolidação estão:
• Eliminação de saldos das contas de ativos e passivos entre a controladora e suas controladas, assim como as receitas e despesas das suas transações.
• Eliminação das participações no capital e no lucro do exercício das controladas. • Eliminação dos lucros não realizados entre as Companhias, quando aplicável.
• Destaque das participações dos minoritários no patrimônio líquido e no lucro líquido do
exercício
3 Aplicações financeiras
As aplicações financeiras são representadas substancialmente por títulos de renda fixa atreladas à variação do Certificado de Depósito Bancário e Interfinanceiro - CDB e CDI - e possuem liquidez imediata.
2007 2006
Aplicações em renda fixa (Controladora) 171.855 288.867
Aplicações em renda fixa (Controlada indireta) 16
4 Contas a receber de clientes
2007 2006 Controladora
No mercado nacional 60.527 63.015
No mercado externo 58.439 59.892
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (8.868 ) (9.078)
110.098 113.829
Consolidado
No mercado nacional 68.291 63.015
No mercado externo 59.172 59.892
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (9.457 ) (9.078)
118.006 113.829
Aging-list do contas a receber (Consolidado)
2007 2006 Contas a receber Mercado interno Mercado externo Total Mercado interno Mercado externo Total A vencer 56.972 46.984 103.956 54.163 38.075 92.238 Vencidos até 60 dias 2.225 7.453 9.678 2.683 16.404 19.087 Vencidos entre 61 e 90 dias 202 1.420 1.622 227 2.418 2.645 Vencidos há mais de 90 dias 8.892 3.315 12.207 5.942 2.995 8.937 Total 68.291 59.172 127.463 63.015 59.892 122.907 Provisão para devedores
duvidosos (7.838) (1.619) (9.457) (6.083) (2.995) (9.078)
5 Estoques Controladora Consolidado 2007 2006 2007 2006 Produtos acabados 11.312 14.702 15.262 14.702 Produtos em elaboração 1.480 775 1.480 775 Matéria-prima 11.161 20.811 12.155 20.811 Matéria-prima auxiliar 1.071 1.261 1.071 1.261 Material de almoxarifado 3.047 3.732 3.089 3.732
Provisão para perdas nos estoques (1.957 ) (259 ) (1.957 )
Mercadorias em trânsito 2.213 2.213 30.284 39.324 35.011 39.324 6 Impostos a recuperar 2007 2006 Realizável Realizável Ativo circulante a longo prazo Ativo circulante a longo prazo Controladora
Imposto sobre circulação de
mercadorias e serviços - ICMS 6.678 2.689 3.453 4.046
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI 11.624 3.133 Contribuição para fins da
seguridade social - COFINS 6.668 53
Programa de Integração Social - PIS 11
Antecipações de IR/CS. 24.005 8.970
Imposto de renda retido na fonte - IRRF 3.411 3.298
45.718 9.357 18.918 4.046
Controladas
Imposto sobre circulação de
mercadorias e serviços - ICMS 116
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI 1.554 Contribuição para fins da
seguridade social - COFINS 3.143 378
Programa de Integração Social - PIS 657 164 Imposto de renda retido na fonte - IRRF 436
Outros 1.921
6.273 2.096
De acordo com a legislação fiscal, a Companhia diferiu o pagamento do ICMS sobre os bens adquiridos através de importações, substancialmente maquinário, dessa forma os créditos sobre estas operações, cujos pagamentos se darão a longo prazo foram
registrados no ativo não circulante (realizável a longo prazo) e o correspondente imposto a pagar (Nota 12) em conta específica no passivo não circulante (exigível a longo prazo). Em março de 2007, o Supremo Tribunal Federal declarou em decisão final, procedente a ação movida pela Companhia, de pedido de inconstitucionalidade da ampliação da base de cálculo para fins de apuração da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS pela Lei nº 9.718/98. Conseqüentemente, a Companhia reconheceu os créditos referentes a estas exações, no montante de R$ 6.262 em conta específica no ativo não circulante (realizável a longo prazo), em contra partida de outras receitas
operacionais no resultado, por tratarem-se de créditos que deverão ser realizados através de compensações futuras com débitos de tributos federais ou por pedido de restituição.
7 Imposto de renda e contribuição social diferidos
Os saldos acumulados de prejuízos fiscais de imposto de renda, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias são como segue:
2007 2006
Controladora
Imposto de Renda (IR)
Prejuízos fiscais 49.889
Diferenças temporárias 17.740 18.550 67.624 18.550 Alíquota de IR 25% 25% Total de crédito de imposto de renda 16.906 4.638 Contribuição social
Bases negativas 49.889 Diferenças temporárias 19.157 18.550
69.046 18.550 Alíquota de CS 9% 9% Total de crédito contribuição social 6.214 1.669 Total de imposto de renda e contribuição social diferido ativo 23.120 6.307 Ativo circulante 2.452
Ativo não circulante 20.668 6.307
Controlada Imposto de Renda (IR)
Prejuízos fiscais 2.761
Diferenças temporárias 848
3.609
Alíquota de IR 25%
Total de crédito de imposto de renda 878
Contribuição Social (CS)
Bases negativas 2.761
Diferenças temporárias 848
3.609
Alíquota de CS 9%
Total de crédito contribuição social 325
Total de imposto de renda e contribuição social
Diferido ativo 1.203
Consolidado 24.324 6.307
Ativo circulante 3.242
Os créditos de imposto de renda e contribuição social diferidos são como segue:
2007 2006
Controladora
Créditos de imposto de renda 16.906 4.638
sobre prejuízos fiscais 12.472
sobre diferenças temporárias 4.434 4.638
Créditos de contribuição social 6.214 1.669
sobre prejuízos fiscais 1.724
sobre diferenças temporárias 4.490 1.669
23.120 6.307
Controlada
Créditos de imposto de renda 878
sobre prejuízos fiscais 666
sobre diferenças temporárias 212
Créditos de contribuição social 325
sobre prejuízos fiscais 249
sobre diferenças temporárias 76
1.203
Consolidado 24.324 6.307
Composição por ano de realização do imposto de renda e contribuição social diferidos: Controladora 2008 2.452 2009 3.937 2010 4.721 2011 5.473 2012 6.204 2013 333 23.120 Controlada 2008 790 2009 413 1.203 Consolidado 24.324
O imposto de renda e contribuição social diferido ativo, decorrentes de prejuízos fiscais de imposto de renda, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias, são reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a realização provável desses tributos, com base em projeções de resultados futuros fundamentados em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações, e que foram aprovados pelo Conselho de Administração.
8 Investimentos
Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia possui:
(a) 81.090 de um total de 81.091 quotas sociais do capital social da Providência Transportes Ltda., empresa que encontra-se inoperante e tem como objeto social a prestação de serviços de transportes rodoviários.
(b) 46.320.272 de um total de 46.320.273 quotas sociais do capital social da Providência Participações Ltda., empresa que têm como objeto social a participação societária em outras empresas, sendo o seu investimento principal 99,99% do capital social da Isofilme Ind. e Com. de Plásticos Ltda. (Isofilme).
Investimentos que não apresentam passivo a descoberto
Controladora 2007 2006 Patrimônio Resultado Descrição líquido da investida do exercício Participação %
Providência Participações Ltda. 48.118 1.798 99,9% 48.118
Demais investimentos 121 262
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2007, a Companhia registrou receita com equivalência patrimonial no montante de R$ 1.657 (2006 - R$ 141) no resultado.
Consolidado
Descrição 2007 2006
Ágio na aquisição da Isofilme 39.758
Demais investimentos 127 121
39.885 121
Controlada com passivo a descoberto
Relativamente a controlada que apresenta passivo a descoberto (patrimônio líquido negativo), foi constituída a respectiva provisão, a qual está sendo apresentada no passivo não circulante (exigível de longo prazo) no balanço patrimonial da controladora sob a rubrica “Provisão para passivo a descoberto”, e foi computada da seguinte forma:
Controlada Controladora Passivo a descoberto Resultado do exercício de
Provisão para passivo a descoberto
2007 2007 2007 2006
Providência Transportes Ltda. (153 ) (298) (153)
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2007, a Companhia registrou provisão para passivo a descoberto no montante de R$ 153 no resultado.
Em 16 de agosto de 2007 a Companhia adquiriu, através de sua controlada Providência Participações Ltda, a totalidade das quotas da Isofilme Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. Nesta operação, foi gerado um ágio no montante de R$ 39.758, fundamentado na expectativa de resultados futuros, suportado por laudo de avaliação econômico-financeira emitido por empresa especializada, a ser amortizado linearmente no prazo de 5 anos, correspondente ao tempo de geração dos benefícios econômicos (vide nota 1 (g)) para sua integral recuperação.
9 Imobilizado (a) Composição
Controladora
2007 2006
Custo Depreciação Taxa de
corrigido acumulada Líquido Líquido depreciação (%) Terrenos 1.924 1.924 2.136 Edifícios e construções 22.757 (9.788) 12.969 15.793 4 Máquinas e equipamentos 275.477 (243.979) 31.498 51.815 20 Instalações industriais 4.237 (3.016) 1.221 937 10 Ferramentas e pertences 3.343 (1.487) 1.856 1.782 10 Hardware e software 2.291 (1.733) 558 631 20 Veículos 358 (302) 56 720 20 Móveis e utensílios 2.419 (1.684) 735 780 10 Imobilizações em andamento 113.637 113.637 9.184 Outras imobilizações 149 (56) 93 93 10 426.592 (262.045) 164.547 83.871 Consolidado 2007 2006
Custo Depreciação Taxa de
corrigido acumulada Líquido Líquido depreciação (%) Terrenos 1.984 1.984 2.136 Edifícios e construções 24.242 (9.849) 14.393 15.793 4 Máquinas e equipamentos 337.073 (250.498) 86.575 51.815 10 e 20 Instalações industriais 5.822 (3.184) 2.638 937 10 Ferramentas e pertences 3.405 (1.493) 1.912 1.782 10 Hardware e software 2.376 (1.752) 624 631 20 Veículos 483 (325) 158 720 20 Móveis e utensílios 2.477 (1.690) 787 780 10 Imobilizações em andamento 113.637 113.637 9.184 Outras imobilizações 373 (79) 294 93 10 491.872 (268.870) 223.002 83.871
Controladora
2007 2006
Depreciação e
Valor líquido Adições amortizações Baixas Valor líquido
Terrenos 2.136 (212) 1.924 Edifícios e construções 15.793 69 (1.020) (1.873) 12.969 Máquinas e equipamentos 51.815 5.770 (24.637) (1.450) 31.498 Instalações industriais 937 510 (225) (1) 1.221 Ferramentas e pertences 1.782 363 (289) 1.856 Hardware e software 631 197 (265) (5) 558 Veículos 720 19 (386) (297) 56 Móveis e utensílios 780 106 (148) (3) 735 Imobilizações em andamento 9.184 104.453 113.637 Outras imobilizações 93 93 83.871 111.487 (26.970) (3.841) 164.547 Consolidado 2007 2006 Depreciação e
Valor líquido Adições amortizações Baixas Valor líquido
Terrenos 2.136 60 (212) 1.984 Edifícios e construções 15.793 1.554 (1.081) (1.873) 14.393 Máquinas e equipamentos 51.815 67.366 (31.156) (1.450) 86.575 Instalações industriais 937 2.095 (393) (1) 2.638 Ferramentas e pertences 1.782 425 (295) 1.912 Hardware e software 631 282 (284) (5) 624 Veículos 720 145 (410) (297) 158 Móveis e utensílios 780 164 (154) (3) 787 Imobilizações em andamento 9.184 104.453 113.637 Outras imobilizações 93 224 (23) 294 83.871 176.768 (33.796) (3.841) 223.002
A depreciação do exercício alocada ao custo dos produtos vendidos (consolidado) monta em R$ 33.362 (2006 - R$ 28.750); às despesas operacionais (consolidado) em R$ 434 (2006 - R$ 475).
Com objetivo de ampliar sua capacidade produtiva, a Companhia vêm realizando investimentos relacionados com a aquisição de novas máquinas, de forma que foram efetuados adiantamentos registrados na rubrica “Obras em andamento” e “Máquinas em andamento”. A administração espera que estas novas máquinas e as novas edificações entrem em operações até o final do primeiro semestre de 2008.
A Companhia trabalha em três turnos de oito horas, conseqüentemente adota a depreciação acelerada na vida útil de suas máquinas e equipamentos.
10 Diferido (Consolidado)
Consolidado
2007 2006 Taxas
anuais
Custo Amortização de amorti- corrigido acumulada Líquido Líquido zação (%) Ágio em participação societária 670.399 (61.970) 608.429 31.591 10 Provisão para manutenção da
integridade do patrimônio líquido (442.463) 40.900 (401.563) 10
Outros 1.799 (777) 1.022 107 20 229.735 (21.848) 207.888 31.698
Em fevereiro de 2007, a Companhia incorporou a Alnilan S.A. que possuía em seus registros, ágio decorrente da aquisição da Cia. Providência Industria e Comércio, o valor está sendo amortizado linearmente em 10 anos, com base na expectativa de rentabilidade futura, suportada em relatório de avaliação econômica elaborado por empresa
especializada que utilizaram taxa de desconto real de 9,87% a.a. A quota anual de amortização é de R$ 61.970.
Visando adequar-se as disposições da Instrução CVM nº 349, não prejudicar os dividendos futuros e assegurar os direitos dos acionistas minoritários, o valor do ágio apurado foi
deduzido da parcela para a manutenção da integridade do capital social, a qual também vem sendo apropriada ao resultado pelo prazo de 10 anos. A despesa com amortização de ágio e a receita de apropriação da provisão para integridade do patrimônio líquido estão sendo registradas no resultado sob a rubrica “Amortização de ágio, líquida”.
A Companhia declara que este ágio será recuperável de forma integral no futuro.
Por ser sociedade anônima de capital fechado, sem minoritários, não foi efetuada pela Alnilan a provisão para reserva especial de ágio, posto que a referida sociedade não estava sujeita à instrução CVM 319/99/2001.
Ao decidir abrir o capital, a Companhia também decidiu realizar os ajustes contábeis necessários a fim de adaptar suas demonstrações financeiras às disposições das normas contábeis da CVM e, nesse sentido, entendeu que a operação de incorporação reversa deveria ser contabilizada de forma a atingir os efeitos preconizados pelas Instruções CVM nº 319/99/2001 e que tal adaptação enseja o reconhecimento de provisão para
manutenção do patrimônio líquido, visando com isto primordialmente preservar o fluxo de dividendos dos acionistas controladores e dos futuros minoritários.
Caso tal procedimento não fosse adotado, a futura amortização do ágio (“cheio”) em contrapartida à conta de resultado iria provocar uma significativa diminuição do lucro e, conseqüentemente do fluxo dos dividendos.
Posto que a incorporação já ocorreu (em data que antecede o período de registro de Companhia aberta) e a provisão não foi contabilizada no momento adequado (pela ausência de amparo normativo), a Companhia entendeu que a contabilização desta provisão deveria estar presente em suas demonstrações financeiras, devendo
necessariamente, ser realizada em contrapartida à conta de lucros/prejuízos acumulados e não ao resultado do exercício de 2007, conforme determinado, posto que geraria distorção, uma vez que a Companhia não “perdeu” esse ativo (o ativo não perdeu sua substância econômica após a incorporação), além de que prejudicaria o fluxo de pagamento de dividendos no exercício de 2007.
Considerando que a Companhia foi adquirida por um grupo de acionistas, o ágio pago para aquisição desta deve ser apurado e contabilizado por esse grupo, os legítimos adquirentes do negócio, tendo todavia, esse conjunto de acionistas optado por utilizar uma empresa “veículo” e em seguida extingui-la, mediante sua incorporação na própria Companhia, considerando aspectos administrativos e a possibilidade do aproveitamento fiscal do ágio se seguido esse modelo de incorporação.
11 Empréstimos, financiamentos e debêntures
Controladora
Encargos
Modalidade financeiros Vencimento 2007
Financiamento
máquina de fabricação do tecido não-tecido -
Máquina 9 LIBOR + 1,25% a.a
Juros: semestrais até 2013 Principal: semestrais a partir de 2009 até 2013 1.243 64.652 Notas de crédito à exportação 112% e 113,8% do CDI
Juros: semestrais até 2013 Principal: semestrais a partir de 2010 até 2013 1.245 150.000 217.140
Debêntures CDI + 1,35% a.a.
Juros: semestral até 2012 Principal: 2010, 2011 e 2012 1.420 150.000 151.420 Total Controladora 368.560 Parcela no circulante (2.488) Parcela no passivo não circulante (exigível a
Controladas
Encargos
Modalidade financeiros Vencimento 2007
Financiamento
Máquina LIBOR + 0,85% a.a
Juros: semestrais até 2016 Principal: semestrais até 2016
16 24.782 Export Notes US$ + 9% a.a
Juros: semestrais até 2010 Principal: 2010
318 17.734
Total Controladas 42.850
Total Consolidado 411.410
Parcela no circulante (Consolidado) (5.737)
Parcela no passivo não circulante (exigível a longo prazo) (Consolidado) 405.673
Composição por ano de vencimento da parcela no exigível a longo prazo:
2007 2009 7.085 2010 131.316 2011 112.163 2012 113.663 2013 34.157 De 2014 até 2016 7.289 405.673
O montante de R$ 64.652, referente ao contrato de pré-pagamento de exportação (financiamento de Máquina recém adquirida), está garantido por notas promissórias no montante de US$ 36.500 mil, acrescido de juros e ajustado pelo efeito de variação cambial, conforme “Credit Agreement” firmado entre as partes.
As NCE´s, captadas em novembro e dezembro de 2007 no valor de R$ 75.000 cada uma, ou seja, totalizando R$ 150.000,tem seus juros com vencimentos semestrais até 2013 e o principal, com 2 anos de carência, com vencimentos semestrais, também até 2013.
Em 30 de novembro de 2007 emitimos 15.000 debêntures, não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 10 com pagamento de juros semestrais até 2012 e principal com 2 anos de carência com vencimentos anuais igualmente até 2012. Sobre o valor nominal unitário incidirão juros remuneratórios à variação acumulada da taxa média de juros dos Depósitos Interfinanceiros DI de um dia, capitalizada de uma sobretaxa de 1,35% ao ano, base 252 dias.
Não circulante -exigível a longo prazo Data de Vencimento Remuneração
Série emissão Valor final anual 2007
1ª emissão 30/11/2007 150.000 30/11/2012 CDI + 1,35% 151.420
O montante de R$ 24.782 refere-se ao contrato de financiamento entre a Isofilme e o banco alemão Kreditanstalt Für Wiederaufbau (KFW), firmado em 27 de Julho de 2005, destinado à compra de máquina para a produção de tecidos sintéticos, com taxa de juros equivalente à variação LIBOR + 0,85% ao ano, com pagamento de principal e juros semestrais até 2016.
O montante de R$ 17.734 refere-se a empréstimo captado no mercado internacional, equivalente a US$ 10.000 mil, com prazo de vencimento de quatro anos e taxa de juros de 9% ao ano.
Abreviaturas:
CDI - Certificado de Depósito Interfinanceiro LIBOR - Taxa Interbancária de Londres