S-APS/DF
Einheit 1
Departamento de Produção Vegetal.
ESALQ. Universidade de São Paulo.
Durval Dourado Neto
PRODUÇÃO DE GRÃOS
DE MILHO SOB
IRRIGAÇÃO
(aspectoseconômicos, ecológicos e fisiológicos norteadores das ações de manejo)
XIX CONIRD – Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem
Oficina 6 – Avaliação de controle de sistemas de Irrigação e Fertilização
S-APS/DF
Einheit 2
PRODUÇÃO DE GRÃOS DE MILHO SOB
IRRIGAÇÃO (aspectos econômicos, ecológicos e
fisiológicos norteadores das ações de manejo)
A palestra abordará a definição da produtividade máxima
econômica (a qual define a tecnologia a ser implementada), bem como os fundamentos ecológicos e fisiológicos que
norteiam os sistemas de produção de grãos de
milho
sob irrigação com ênfase nas seguintes abordagens no intuito de otimizar os recursos naturais oriundos da fotossíntese (os átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio representam cerca de 96% da massa de matéria seca total): (i) definição daépoca de semeadura, da população e da distribuição de
plantas e da escolha do genótipo adequado ao ambiente, (ii) importância da calagem, gessagem e da adubação
nitrogenada, potássica e fosfatada, na semeadura e em
cobertura, (iii) eficiência do uso da água, (iv) importância e efeito dos estresses abióticos (estresse devido a elevada temperatura do ar e à deficiência hídrica, principalmente) e bióticos (incidência e severidade de plantas daninhas, pragas e doenças), (v) viabilidade técnica da quimigação
(ferti[rri]gação, fungigação, insetigação e herbigação nos casos em que o alvo é a planta ou o solo), deriva e sistema Notliada.
XIX CONIRD – Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem
S-APS/DF
Einheit 3
Milho: população de planta
4
Uso eficiente da água
2
Aspectos básicos de fisiologia
1
Conhecimento básico em agricultura e
inovações em irrigação por pivô central
Milho Bt
3
XIX CONIRD – Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem
Sistema NOTLIADA
6 5T, e, e
s
, UR, Ψ e deriva
Nitrogênio
7Jo = 1366 W m
-2H: 1,00794 (massa atômica) He: 4,002602 (massa atômica)
Δ = m = 0,029158 (Bethe, 1937)
C = 299.792.458 m.s-1 (1.079.252.848,8 km.h-1) (Michelson, 1926)
4 H 1 He
149.597.871 km
Qo: Radiação extraterrestre
15.000 K
Em 1937 Hans Albrecht Bethe (1906-2005) propôs a fonte hoje aceita para a energia do Sol: as reações
termo-nucleares, na qual quatro prótons são fundidos em um núcleo de hélio, com liberação de energia. O Sol tem
hidrogênio suficiente para alimentar essas reações por bilhões de anos. Gradualmente, à medida que diminui a quantidade de hidrogênio, aumenta a quantidade de hélio no núcleo. O Sol transforma aproximadamente 600 milhões de toneladas de hidrogênio em hélio por segundo.
Terra: 4,5 bilhões de anos
91,2%
8,7%
10.000.000 K a 5.785 KJo = 1366 J s
-1m
-2Jo = 3,78×10
21fótons m
-2s
-1Qg: Radiação global
Topo da atmE = m.c
2 t A E Q . 0 0,1%
C e OFotossinteticamente Ativa ( PAR )
Luz Visível = 40% (fora da atmosfera)
(fora da atmosfera)
IV Infravermelho: 51% Raios X Ultravioleta = 9% UV O n d a s cu rta s O n d a s lo n g a s V io let a V er m elh o Ala ra n ja d o Am a re lo Am a re lo e sv er d ea d o V er d e An il Az u l UV IV Isaac Newton (1642 – 1727)Espectro da
Radiação Solar
Extraterrestre (Qo)
0 cc pmp crit , cm3.cm-3 q < ET Com estresse... q > ET Sem estresse... ET = q ETm
O efeito da água na produtividade…
CO
2+H
2OCH
2O+O
244g 18g 30g 32g
0 50 100 150 200 250 300 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 q (cal cm-2 m in-1) As si m ila çã o d e C O 2 ( l cm -2 h -1 )30 ºC
35 ºC
25 ºC
20 ºC
15 ºC
Fotossíntese líquida
Temperatura, °C
Kg CH
2O.ha
-1Respiração
Fotossíntese
bruta
Fotossíntese
líquida
10
Tot
Tm
Custo de biossíntese (em g de glucose por g da respectiva
substância) e consumo de fotoassimilados para respiração
e produção de matéria seca.
CO
2Fotossíntese
Glucose
CO
2Respiração
manutenção
Sucrose
Respiração
crescimento
CO
2Matéria
seca
% da FS
28% Água
68% CO
24% nutrientes minerais
H
2O
CO
2+H
2OCH
2O+O
2% da FF
85,6% Água
13,6% CO
20,8% nutrientes minerais
Custo de biossíntese (em g de glucose por g da respectiva
substância) e consumo de fotoassimilados para respiração
e produção de matéria seca.
CO
2Fotossíntese
Glucose
CO
2Respiração
manutenção
Sucrose
Respiração
crescimento
CO
2Matéria
seca
% de conversão
82% Carboidrato
47% Lignina
40% Proteína
33% Lipídio
H
2O
45% C
45% O
6% H
96%
4%
N,P,K,Ca,Mg,S,B,Cl,Cu,Fe,Mn,Mo,Zn100%
CO
2+H
2OCH
2O+O
2N
H
2O e
CO
2Valores relativos do IAF, produtividade bruta e líquida
segundo a população de plantas por área (Alvim, 1975).
IAF
Produtividade
bruta
Respiração
Produtividade
líquida
H
2O
MILHO
Exigências Climáticas
Água
Necessidade: 300-600 mm
Consumo Diário:
até 8 folhas... 4 - 5 mm
Florescimento... 7 - 9 mm
Período Crítico:
15 dias antes-->15 dias após
(florescimento)
Luz
Intensidade:
Resposta crescente
Qualidade:
Não tolera luz difusa
Duração:
Resposta ao fotoperíodo
em latitudes > 33º
Ciclo mais influenciado
por Somatória Calórica
Temperatura
Ideal...25 a 30º C
Máxima diurna...42º C
Máxima noturna...24º C
Mínima diurna... 19º C
Mínima noturna... 12º C
Evapotranspiração
t, dia
ETr, mm.dia
-10
120
5mm.dia
-15mm.dia
-1.120dias=600 mm
ou 6.000.000 L.ha
-112.000kg.ha
-13mm.dia
-13mm.dia
-1.120dias=360 mm
ou 3.600.000 L.ha
-13.600kg.ha
-1EUA=500 L.kg
-1EUA=1000 L.kg
-1Alocação de fotoassimilados nas diferentes partes
da planta de milho (Driessen & Konijn, 1992)
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Desenvolvimento relativo da cultura
A
lo
c
a
ç
ã
o
r
e
la
ti
v
a
d
e
fo
to
a
s
s
im
il
a
d
o
s
Colmo
Órgãos reprodutivos
Folhas
Raiz
Ze: 90% of total ETc
Z L ETc 0.9xETc Ze Ө Z=L Z=0 Z=Ze
2 1 0 1 2 2 1 . . 10 . t t L t t t Ze dt dz z t SWH ETc Z=Ze Z=L Z=0 ETc ETr ETc t1 t2 0Localizado = 10 X área total
Duas lições:
0 1 2
3
4
5
6
7
8 9 10 11
Definição da produção potencial Definição do Nº de Fileiras Definição do Tamanho da espiga Afeta IAF e altura da planta Definição da densidade do grão- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Temperatura e Radiação
0 5 10 15 20 25 30 Data T 0 100 200 300 400 500 600 700 800 RsFotoperíodo
12.5 12.6 12.7 12.8 12.9 13.0 13.1 13.2 13.3 13.4 13.5 0 20 40 60 80 100 120 DAE HAssimilação de CO
2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 0 20 40 60 80 100 120 DAE ADcFotossíntese bruta (área foliar)
0 50 100 150 200 250 300 350 0 20 40 60 80 100 120 DAE F b (A F )Respiração (área foliar)
0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 20 40 60 80 100 120 DAE RPopulação excessiva aumenta R numa proporção superior ao aumento da Fb com conseqüente
Fotossíntese lίquida
0 100 200 300 400 500 600 700 800 0 20 40 60 80 100 120 DAE FLPartição de CHO
0 100 200 300 400 500 600 700 0 50 100 150 DAE k g /h a CHO_RA CHO_HA CHO_FO CHO_ORIAF
0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 0 20 40 60 80 100 120 DAE IA FFitomassa seca
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 20 40 60 80 100 120 DAE FS FS_RA FS_HA FS_FO FS_ORS-APS/DF Einheit 27
“A essência do
conhecimento científico
é a sua aplicação
prática”.
Departamento de Produção Vegetal.
ESALQ. Universidade de São Paulo.
Durval Dourado Neto
Montes Claros-MG, 31 de agosto de 2009.
PRODUÇÃO DE GRÃOS DE MILHO SOB IRRIGAÇÃO
(aspectos econômicos, ecológicos e fisiológicos norteadores das ações de manejo)