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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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Academic year: 2021

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FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS C N P J / M F N º 1 7 . 1 6 7 . 4 1 2 / 0 0 0 1 - 1 3

- C A R T A A U T O R I Z A Ç Ã O N º 4 0 D E 0 4 . 0 3 . 1 . 9 5 5 - SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP

SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

R E L A T Ó R I O D A A D M I N I S T R A Ç Ã O

Senhores Acionistas,

Temos o prazer de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da FINANCEIRA ALFA S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos (“Companhia”) relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, acompanhadas do relatório dos Auditores Independentes sobre essas Demonstrações Financeiras, do Parecer do Conselho Fiscal e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria. Os documentos apresentados contêm os dados necessários à análise da performance da Companhia no exercício. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que venham a ser julgados necessários.

1. CENÁRIO ECONÔMICO

O ano de 2017, embora ainda marcado por incertezas políticas, foi um ano de retomada de atividade econômica e queda da inflação, em meio ao quadro de esforço do governo para seguir com o ajuste fiscal e avançar na sua agenda de reformas, o que permitiu ao Banco Central conduzir com sucesso um ciclo de afrouxamento da política monetária, que trouxe a taxa de juros básica para seu menor valor histórico.

No Brasil, tendo como pano de fundo a soma das incertezas iniciais relativas ao cenário internacional e as incertezas do cenário político local herdadas de 2016, 2017 começou com expectativa de crescimento baixo, inflação esperada ainda acima da meta, embora declinante, e a perspectiva de que o ciclo de afrouxamento monetário iniciado no quarto trimestre de 2016 pudesse se estender por mais alguns meses, com uma média de projeções pelos agentes de mercado para a redução adicional da taxa básica de juros em 3,5%.

Em meio aos esforços para reforçar as condições de crescimento, a retomada da confiança e equacionar as contas fiscais, o governo buscou no decorrer do ano avançar em uma agenda de medidas e ajustes econômicos de longo prazo, na qual se destacou o esforço para a aprovação de uma reforma previdenciária.

O ano se encerrou com avanços nessa agenda referentes à aprovação da Reforma Trabalhista, na alteração no cálculo da taxa de juros de longo prazo (com a alteração da TJLP para TLP), com avanços nos programas de concessões e privatizações e nas renegociações de dívidas com os estados. A pauta da Reforma da Previdência, chave para o equilíbrio fiscal das contas públicas no médio e longo prazo, entretanto, não conseguiu avançar, comprometida pela volatilidade do quadro político.

Do ponto de vista econômico, entretanto, apesar da instabilidade política e da volatilidade dos mercados, 2017 acabou apresentando desempenho significativamente mais positivo do que inicialmente esperado. O consenso das estimativas do mercado indica um crescimento próximo a 1% no PIB de 2017. A recuperação da atividade econômica, que se iniciou tímida, favorecida pela excepcional safra agrícola, ganhou tração ao longo do ano, com impulso adicional ao consumo vindo da liberação de recursos inativos do FTGS da ordem de R$ 40 bilhões e da desaceleração significativa da inflação, que também permitiu ao Banco Central avançar mais do que o previsto no corte de juros. A inflação, medida pelo IPCA, encerrou 2017 em 2,95%, abaixo do piso da meta estabelecida pela

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autoridade monetária, beneficiada pela queda nos preços de alimentos, mas também pela desaceleração significativa nos preços de serviços e de bens industrializados. E mesmo a grande volatilidade apresentada pela taxa de câmbio do decorrer do ano, reflexo do cenário político, teve pouco efeito sobre a inflação, com o real apresentando no ano uma desvalorização acumulada de apenas 1,5%, terminando em BRL 3,3125.

Neste contexto, o Banco Central pôde prosseguir baixando a taxa básica levando a Selic para 7,0% ao final do ano, seu menor nível histórico. Quanto à atividade econômica, vale ainda destacar a evolução do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego tendo recuado para 12% em novembro, patamar ainda alto, mas significativamente mais baixo do pico de 13,7% atingido em março de 2017. No lado fiscal, embora a trajetória de longo prazo das contas fiscais continue preocupante e seriamente dependente das reformas e ajustes a serem feitos nos próximos anos, o governo seguiu comprometido com o cumprimento das metas fiscais, equacionando as despesas e ainda se beneficiando dos efeitos positivos do maior crescimento econômico sobre a arrecadação, o que deve ter levado a um cumprimento com folga da meta de déficit primário de 2017.

Considerando o cenário internacional no início de 2017 - nos Estados Unidos - o começo de uma nova administração adicionava volatilidade e expectativa quanto à implementação de pacotes de incentivo à atividade econômica e alterações nas relações comerciais. Na Europa, a perspectiva de eleições em vários países europeus apontava o risco de vencedores menos alinhados com a manutenção do bloco ou de suas políticas. Na Ásia, a trajetória esperada de crescimento da economia Chinesa embutia dúvidas sobre a velocidade da desaceleração.

O decorrer do ano, entretanto, mostrou evolução bastante positiva nas três regiões, e na atividade econômica global de forma geral. O PIB mundial deve ter encerrado 2017 apresentando crescimento de 3,6%, contra 3,2% em 2016, com o bom desempenho generalizado entre os países.

Os Estados Unidos encerraram 2017 com um crescimento próximo a 2,3%, acelerando na margem. A economia americana seguiu em trajetória de expansão, com a taxa de desemprego recuando a níveis equivalentes ao pleno-emprego e, ao fim do ano, o governo conseguiu aprovar um substancial pacote de alívio fiscal, que tende a seguir estimulando a economia nos próximos anos. Na Europa, as preocupações políticas iniciais não se confirmaram na maioria dos países, e o crescimento econômico surpreendeu positivamente, com a atividade forte disseminada entre os países. Na Ásia, o crescimento japonês também surpreendeu positivamente e a China inclusive contrariou as expectativas oficiais de desaceleração, se expandindo 6,9% (6,7% em 2016).

Em paralelo, mesmo com a atividade econômica forte, as pressões inflacionárias seguiram bastante contidas na maior parte das economias, permitindo aos principais Banco Centrais do mundo prosseguirem com a normalização gradual de suas políticas monetárias.

Olhando para a frente, na esteira do maior crescimento ocorrido em 2017, 2018 se inicia no Brasil com a expectativa de uma expansão do PIB da ordem de 2,7%, com a inflação voltando a acelerar, mas ainda abaixo do centro da meta, o que permitiria ao Banco Central prosseguir com algum afrouxamento adicional da política monetária no início do ano. O mercado de trabalho tende a continuar se fortalecendo e o cenário para as contas públicas torna-se um pouco mais desafiante, sob a pressão de maiores gastos e menos fontes de receita em 2018, a despeito da expectativa de continuidade de melhora na arrecadação, decorrente da maior atividade. As chances de avanço nas reformas econômicas tendem a ser menores em 2018, em vista do ano eleitoral, com eleições presidenciais marcadas para o último trimestre. O quadro eleitoral fragmentado tende a ser a principal fonte de volatilidade nos mercados no decorrer do ano, em meio a um cenário internacional que tende a seguir benéfico, com continuidade da expansão da economia global de forma sincronizada, normalização gradual da política monetária e ampla liquidez.

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2. DESEMPENHO DAS ATIVIDADES Resultado do Exercício

O lucro líquido da Companhia no exercício atingiu R$ 64.966 mil (31/12/2016 R$ 40.053 mil), correspondendo à rentabilidade de 8,07% (31/12/2016 5,12%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 804.759 mil (31/12/2016 R$ 781.749 mil). A cada lote de mil ações do capital social da Companhia correspondeu o lucro líquido de R$ 630,11 (31/12/2016 R$ 386,93).

Os juros sobre o capital próprio alcançaram R$ 18.152 mil no exercício (31/12/2016 R$ 15.689), correspondendo ao valor bruto de R$ 365,68 (31/12/2016 R$ 353,59) por lote de mil ações preferenciais e R$ 33,73 (31/12/2016 R$ Zero) por lotes de mil ações ordinárias, conforme nota explicativa 12b. Os juros sobre o capital próprio referentes ao primeiro semestre totalizaram R$ 8.090 mil (30/06/2016 R$ 7.844 mil), correspondendo ao valor bruto de R$ 182,93 (30/06/2016 R$ 176,57) por lote de mil ações preferenciais e, para as ações ordinárias não houve pagamento. Para o segundo semestre foi aprovado o valor de R$ 10.063 mil (31/12/2016 R$ 7.845 mil), correspondendo ao valor bruto de R$ 182,75 (31/12/2016 R$ 177,02) e R$ 33,73 (31/12/2016 R$ Zero) por lote de mil ações preferenciais e ordinárias, respectivamente.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido atingiu R$ 851.004 mil ao final do exercício (31/12/2016 R$ 804.759 mil). O valor patrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 8.265,60 (31/12/2016 R$ 7.774,36) com crescimento de 5,94% (31/12/2016 2,94%) no exercício.

O índice de capital instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 20,35% ao final do exercício (31/12/2016 24,83%), demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras integrantes do Conglomerado Prudencial Alfa, quando comparado tanto com o mínimo de 10,5% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com o de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.

A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 19/04/2017, homologada pelo Banco Central do Brasil em 23/06/2017, aprovou o aumento do capital social para R$ 400.030, mediante incorporação de reservas de lucros.

Recursos Captados

O volume de recursos captados pela Companhia atingiu R$ 4.165.227 mil na data do balanço (31/12/2016 R$ 3.608.363 mil). Esses recursos estavam representados por R$ 4.096.185 mil (31/12/2016 R$ 3.486.526 mil) em

depósitos interfinanceiros, R$ 55.026 mil (31/12/2016 R$ 93.295 mil) em repasses do BNDES e FINAME e R$ 14.016 mil (31/12/2016 R$ 28.542 mil) em obrigações por venda de ativos financeiros.

Ativos e Empréstimos

O ativo total alcançou R$ 5.374.288 mil ao final do exercício (31/12/2016 R$ 4.622.923 mil). A carteira de títulos e valores mobiliários e derivativos atingiu R$ 492.790 mil na data do balanço (31/12/2016 R$ 293.199 mil). A Companhia classificou 100% dos títulos e valores mobiliários na categoria “títulos para negociação”.

A carteira de crédito, incluindo o ajuste positivo a valor de mercado da carteira de crédito objeto de “hedge” no montante de R$ 158.749 mil (31/12/2016 R$ 105.016 mil, ajuste negativo), conforme Carta Circular do Bacen nº 3.624 de 26/12/2013, atingiu R$ 4.040.920 mil ao final do exercício (31/12/2016 R$ 3.490.953 mil). O volume de créditos vencidos acima de 14 dias totalizou R$ 49.181 mil (31/12/2016 R$ 62.148 mil), correspondente a 1,22% (31/12/2016 – 1,84%) da carteira total.

O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 79.447 mil (31/12/2016 R$ 97.552 mil), representando 2,05% (31/12/2016 – 2,88%) do total da carteira de crédito, 61,05% (31/12/2016 – 80,15%) acima do

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3. OUVIDORIA

O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da Resolução CMN nº 4.433, de 27/07/2015.

4. DIVULGAÇÃO SOBRE SERVIÇOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE

Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14/01/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos, ou pessoas a ela ligadas, não prestou no período outros serviços que não sejam de auditoria externa.

A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover o interesse deste.

5. DECLARAÇÃO DOS DIRETORES

Conforme Instrução CVM nº 552, de 09/10/2014, a Diretoria declara que em reunião realizada em 08 de março de 2018, revisou, discutiu e concordou com as opiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentes e com as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

6. AGRADECIMENTOS

É indispensável traduzir o reconhecimento da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos ao trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram.

São Paulo, 08 de março de 2018.

DIRETORIA

Rubens Bution Diretor Presidente

DIRETORES

Antonio José Ambrozano Neto Fabio Alberto Amorosino

Fabiano Siqueira de Oliveira

Este Relatório da Administração preparado pela diretoria foi examinado e aprovado em reunião 08 do Conselho de Administração de 08 de março de 2018 para encaminhamento à Assembleia Geral.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro Presidente

CONSELHEIROS

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B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L ( EM R$ M IL )

A T I V O 2017 2016

CIRCULANTE... 3.380.092 2.836.758 DIS PONIBILIDADES ... 1.642 3.045 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 3)... 720.075 787.245

Aplicações em Dep ósitos Interfinanceiros... 720.075 787.245

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INS TRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 4)... 482.263 273.353

Carteira Própria... 128.146 49.380 Vinculados a Prestação de Garantias... 346.825 195.455 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 15)... 7.292 28.518

OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 5)... 1.840.951 1.555.513

Setor Privado... 1.865.037 1.575.999 Operações de Crédito Vinculadas a Cessão... 4.576 7.862 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) - (Nota 5d)... (28.662) (28.348)

OUTROS CRÉDITOS ... 319.964 205.754

Rendas a Receber... 3.069 920 Diversos (Nota 6)... 317.159 204.848 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) - (Nota 5d)... (264) (14)

OUTROS VALORES E BENS ... 15.197 11.848

Outros Valores e Bens... 9.455 3.947 (Provisão para Desvalorização)... (2.537) (1.222) Desp esas Antecipadas (Nota 7)... 8.279 9.123

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO... 1.986.253 1.778.439 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INS TRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 4)... 10.527 19.846

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 15)... 10.527 19.846

OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 5)... 1.712.644 1.358.327

Setor Privado... 1.759.109 1.417.394 Operações de Crédito Vinculadas a Cessão... 4.056 10.121 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) - (Nota 5d)... (50.521) (69.188)

OUTROS CRÉDITOS ... 262.273 400.261

Diversos (Nota 6)... 262.273 400.263 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) - (Nota 5d)... - (2)

OUTROS VALORES E BENS ... 809 5

Desp esas Antecipadas (Nota 7)... 809 5

PERMANENTE... 7.943 7.726 INVES TIMENTOS ... 751 751

Outros Investimentos... 1.308 1.308 (Provisão para Perdas)... (557) (557)

IMOBILIZADO DE US O... 5.957 6.013

Outras Imobilizações de Uso... 12.986 12.418 (Depreciações Acumuladas)... (7.029) (6.405)

INTANGÍVEL... 1.235 962

Ativos Intangíveis... 2.993 2.293 (Amortização Acumulada)... (1.758) (1.331)

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L ( EM R$ MIL ) P A S S I V O 2017 2016 CIRCULANTE... 532.104 2.478.269 DEPÓSITOS (Nota 9)... 395.071 2.340.860 Depósitos Interfinanceiros... 395.071 2.340.860

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (Nota 9)... 27.541 36.503

BNDES... 831 1.733 FINAME... 26.710 34.770

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS... 30.751 12.859

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 15)... 30.751 12.859

OUTRAS OBRIGAÇÕES... 78.741 88.047

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados... 853 772

Sociais e Estatutárias... 14.998 12.460

Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a) ... 10.086 26.775

Diversas (Nota 10b)... 52.804 48.040

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO... 3.972.917 1.327.590 DEPÓSITOS (Nota 9)... 3.701.114 1.145.666

Depósitos Interfinanceiros... 3.701.114 1.145.666

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (Nota 9)... 27.485 56.792

BNDES... 2.285 1.595 FINAME... 25.200 55.197

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS... 136.266 52.504

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 14)... 136.266 52.504

OUTRAS OBRIGAÇÕES... 108.052 72.628

Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a)... 59.917 33.065

Diversas (Nota 10b)... 48.135 39.563

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 18.263 12.305

Resultados de Exercícios Futuros... 18.263 12.305

PATRIMÔNIO LÍQUIDO... 851.004 804.759

Capital (Nota 12a): 400.030 387.830

De Domiciliados no País... 377.404 365.858

De Domiciliados no Exterior... 22.626 21.972

Reservas de Capital (Nota 12c)... 4.251 6.092

Reservas de Lucros (Nota 12c)... 446.805 412.191

(Ações em Tesouraria)... (82) (1.354)

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DESCRIÇÃO 2º Semestre 2017 Exercício 2017 Exercício 2016

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA... 345.797 725.244 880.310

Operações de Crédito... 346.867 693.480 839.070 Resultado com Títulos e Valores Mobiliários... 41.416 85.778 113.434 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 15f)... (68.203) (118.849) (161.624) Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros (Nota 5e).... 25.717 64.835 89.430

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA... (159.282) (360.558) (535.438)

Operações de Captação no Mercado... (159.294) (347.876) (482.335) Operações de Empréstimos e Repasses... (1.454) (3.274) (4.910) Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros (Nota 5e).... (897) (2.153) (3.861) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 5d)... 2.363 (7.255) (44.332)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA... 186.515 364.686 344.872

OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS... (153.186) (288.382) (279.858)

Receitas de Prestação de Serviços... 4.680 8.326 5.071 Rendas de Tarifas Bancárias... 16.852 30.842 22.675 Despesas de Pessoal... (52.307) (100.726) (93.745) Outras Despesas Administrativas (Nota 16a)... (35.241) (65.509) (57.989) Despesas Tributárias... (10.988) (22.132) (22.612) Outras Receitas Operacionais (nota 16b)... 2.391 6.193 8.715 Outras Despesas Operacionais (nota 16c)... (78.573) (145.376) (141.973)

RESULTADO OPERACIONAL... 33.329 76.304 65.014

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 16d)... 33.193 32.478 (1.298)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO E PARTICIPAÇÕES... 66.522 108.782 63.716

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 8a)... (23.167) (39.370) (19.739)

Provisão para Imposto de Renda... (9.674) (21.614) 29.446 Provisão para Contribuição Social... (9.300) (19.401) 16.345 Ativo Fiscal Diferido... (4.193) 1.645 (65.530)

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO... (2.166) (4.446) (3.924)

Empregados... (2.166) (4.446) (3.924)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO... 41.189 64.966 40.053

LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$... 400,06 631,00 386,93

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MIL

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas Reservas

de de

Capital Lucros

S aldos em 31/12/2015 379.700 6.092 395.957 - - 781.749 Aumento de Cap ital - AGE 20/04/2016 8.130 - (8.130) - - -Outros Eventos

Ações em Tesouraria - - - (1.354) - (1.354) Lucro Líquido do Exercício - - - - 40.053 40.053 Destinações:

Reservas - - 24.364 - (24.364) Juros sobre o Capital Próp rio - - - - (15.689) (15.689) S aldos em 31/12/2016 387.830 6.092 412.191 (1.354) - 804.759 M utações do Período 8.130 - 16.234 (1.354) - 23.010 S aldos em 31/12/2016 387.830 6.092 412.191 (1.354) - 804.759 Aumento de Cap ital - AGE 19/04/2017 12.200 (12.200)

Outros Eventos

Ações em Tesouraria - - - (569) - (569) Cancelamento de Ações Próp rias - (1.841) - 1.841 - -Lucro Líquido do S emestre - - - - 64.966 64.966 Destinações:

Reservas - - 46.814 - (46.814) Juros sobre o Capital Próp rio - - - - (18.152) (18.152) S aldos em 31/12/2017 400.030 4.251 446.805 (82) - 851.004 M utações do Período 12.200 (1.841) 34.614 1.272 - 46.245 S aldos em 30/06/2017 400.030 4.738 415.678 (346) - 820.100 Outros Eventos

Ações em Tesouraria - - - (223) - (223) Cancelamento de Ações Próp rias - (487) - 487 - -Lucro Líquido do S emestre - - - - 41.189 41.189 Destinações:

Reservas - - 31.127 - (31.127) Juros sobre o Capital Próp rio - - - - (10.062) (10.062) S aldos em 31/12/2017 400.030 4.251 446.805 (82) - 851.004 M utações do Período - (487) 31.127 264 - 30.904

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

Ações em Tesouraria

Exe rcícios findos em 31 de De ze mbro de 2017 e 2016 e Semestre findo e m 31 de De zembro de 2017

Capital Realizado

Lucros

Acumulados Total

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2º Semestre

ATIVIDADES OPERACIONAIS 2017 2017 2016

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 41.189 64.966 40.053

AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO 6.314 22.158 62.049

- Depreciações e Amortizações 857 1.744 1.636 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.363) 7.255 44.332 - Ajustes de provisão de passivos contingentes 8.009 13.851 17.489 - Ajustes de atualização de depósito judicial (189) (692) (1.408)

(AUMENTO) / REDUÇÃO DOS ATIVOS OPERACIONAIS (496.635) (827.086) 622.320

Títulos e valores mobiliários (6.717) (199.591) 214.657 Operações de crédito (445.088) (647.009) 350.540 Outros créditos (46.856) 23.667 55.273 Outros valores e bens (176) 40 2.181 Aquisição de bens não de uso próprio (2.657) (15.301) (11.694) Alienação de bens não de uso próprio 4.859 11.108 11.363

AUMENTO / (REDUÇÃO) DOS PASSIVOS OPERACIONAIS 988.153 687.758 (357.732)

Depósitos 946.355 609.659 (180.363) Obrigações por empréstimos e repasses (15.007) (38.269) (48.193) Instrumentos financeiros derivativos 61.520 101.654 3.343 Outras obrigações 9.867 58.939 (78.309) Resultados de exercícios futuros 3.895 5.956 (15.809) Pagamentos de Imposto de Renda e Contribuição Social (18.477) (50.181) (38.401)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES OPERACIONAIS 539.021 (52.204) 366.690

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Aquisição de imobilizados de uso (1.179) (1.676) (2.270)

Aplicações no intangível (78) (751) (650)

Alienação de imobilizados de uso 10 447 129

Alienação de intangível 13 19

Dividendos recebidos 494 800 595

CAIXA LÍQUIDO (APLICADO EM) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (740) (1.161) (2.196)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Aquisição de ações de emissão própria (223) (569) (1.354) Dividendos pagos (6.835) (14.639) (15.950)

CAIXA LÍQUIDO (APLICADO EM) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (7.058) (15.208) (17.304)

AUMENTO / (REDUÇÃO) LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES 531.223 (68.573) 347.190

Caixa e equivalentes no início do período... 190.494 790.290 443.100 Caixa e equivalentes no final do período... 721.717 721.717 790.290

Aumento / (Redução) de caixa e equivalentes... 531.223 (68.573) 347.190

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - EM R$ MIL Semestre findo em 31 de Dezembro de 2017 e Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2º Semestre

Descrição 2017 2017 2016

1. RECEITAS 405.276 795.827 871.141

Intermediação Financeira 345.797 725.244 880.310 Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias 21.532 39.167 27.746 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 2.363 (7.255) (44.332) Outras Receitas Operacionais 2.391 6.193 8.715 Resultados não Operacionais 33.193 32.478 (1.298)

2. Despesas da Intermediação Financeira 161.645 353.303 491.106

3. Materias e Serviços Adquiridos de Terceiros 108.246 200.890 190.105

Materiais, Energia e Outros (Materiais de Consumo, Telefone e Água)1.867 3.789 3.674 Serviços de Terceiros 106.379 197.101 186.431

4. Valor Adicionado Bruto ( 1-2-3 ) 135.385 241.634 189.930

5. Depreciação, Amortização e Exaustão 857 1.744 1.636

6. Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (4-5) 134.528 239.890 188.294

7. Valor Adicionado Total a Distribuir 134.528 239.890 188.294

8. Distribuição do Valor Adicionado 134.528 239.890 188.294

Pessoal 47.166 90.733 84.380

Remuneração direta 36.049 68.882 63.801 Benefícios 8.546 16.599 15.188 F.G.T.S. 2.571 5.252 5.391

Imposto, taxas e contribuições 41.463 75.942 55.638

Federais 40.369 73.672 54.024

Estaduais - - 9 Municipais 1.094 2.270 1.605

Remuneração de capitais de terceiros 3.524 7.048 6.739

Aluguéis 3.524 7.048 6.739

Outras (Doações Filantrópicas) 1.186 1.201 1.484

Remuneração de capitais próprios 41.189 64.966 40.053

Juros sobre o capital próprio 10.062 18.152 15.689 Lucros retidos do período 31.127 46.814 24.364

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MIL

Exercício Semestre findo em 31 de Dezembro de 2017 e Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - EM R$ MIL

01. ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

a) Atividade e estrutura do Grupo

A Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos (“Companhia”) é instituição integrante do Conglomerado Financeiro Alfa, o qual é liderado pelo Banco Alfa de Investimento S.A. que tem suas origens no exercício de 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real S.A. e, posteriormente, criou as outras empresas financeiras que constituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em 1998, o Banco Real S.A. teve seu controle acionário vendido ao ABN Amro Bank. As empresas financeiras não vendidas (então, Banco Real de Investimento, Companhia Real de Investimento – C.F.I., Companhia Real de Arrendamento Mercantil e Companhia Real Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários) formaram o Conglomerado Financeiro Alfa, que foi completado logo depois com a criação do Banco Alfa S.A. (Banco Comercial).

O Conglomerado é composto de 6 entidades legais que atuam através de controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum e pela atuação sob a mesma marca ou nome comercial.

As seguintes instituições financeiras compõem o Conglomerado:

- Banco Alfa de Investimento S.A. (instituição líder do Conglomerado) e suas controladas: Alfa Arrendamento Mercantil S.A. e Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. (BRI Participações Ltda., também controlada pelo Banco Alfa de Investimento mas não se trata de empresa financeira);

- Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos; - Banco Alfa S.A.

O Banco Alfa de Investimento S.A. e a Financeira Alfa S.A.- Crédito, Financiamento e Investimentos são companhias abertas com ações negociadas na B3 - Brasil, Bolsa e Balcão.

Com esta sólida história de mais de 90 anos, o Conglomerado Financeiro Alfa vem desenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito a pessoas jurídicas e físicas, tesouraria e administração de recursos de terceiros.

O Conglomerado está sediado em São Paulo, na Alameda Santos nº 466, e mantém filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Recife, Vitória, Goiânia, Florianópolis, Piracicaba, Ribeirão Preto, Sorocaba e Campo Grande. Todas contando com modernas plataformas tecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e no desenvolvimento de produtos.

O controlador do Conglomerado Financeiro Alfa possui ainda relevantes investimentos em áreas não financeiras: Seguros e Previdência (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.); Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis); Materiais de Construção (C&C Casa e Construção); Agropecuária e Agroindústria (Agropalma); Águas Minerais (Águas Prata); Alimentos (Sorvetes La Basque); Cultural (Teatro Alfa), Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica) e Indústria de Couro (Soubach).

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b) Apresentação das Demonstrações Financeiras

As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas com base na legislação societária e nas práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com as normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), onde essas normas e instruções não forem conflitantes. Essas demonstrações financeiras foram concluídas em 07/03/2018 e aprovadas pelo Conselho de Administração em 08/03/2018.

As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam de forma integrada no mercado financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividades incluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários.

Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, visando permitir a convergência às normas internacionais de contabilidade. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas das alterações por ela introduzidas, que incluem a adoção de pronunciamentos, interpretações e orientações contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), dependem de normatização por parte do CMN (Conselho Monetário Nacional). Até o momento, as alterações em normas de contabilidade aprovadas pelo CMN foram: i) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) os procedimentos de mensuração do valor recuperável dos ativos; iii) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; iv) a divulgação em notas explicativas às demonstrações financeiras de informações sobre partes relacionadas; v) os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgação de provisões, passivos e ativos contingentes; vi) pagamento baseado em ações; vii) eventos subsequentes; viii) políticas contábeis, mudanças de estimativas e retificação de erro; ix) o Pronunciamento Estrutural Conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro aprovados pelo CPC; e x) benefícios a empregados.

02. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As políticas contábeis são aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados e de maneira uniforme a todas as entidades do Conglomerado.

a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. As rendas das operações de crédito vencidas são reconhecidas até o 59º dia como receita e, a partir do 60º dia deixam de ser apropriadas e o seu reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações, conforme determina o artigo 9º da Resolução CMN nº 2.682, de 21/12/1999.

b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo : Demonstrados pelos valores de realização e, quando aplicável, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos seus valores de mercado, especificamente em relação ao registro e a avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estabelecidos pelas Circulares Bacen nº 3.068, de 08/11/2001, e nº 3.082, de 30/01/2002, (vide notas explicativas nº 4b e 15). A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure montante suficiente e adequado para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão

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calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999 (vide nota explicativa nº 5 letras “c” e “d”).

c) Títulos e Valores Mobiliários: A carteira de títulos e valores mobiliários está demonstrada conforme as categorias estabelecidas pela Circular BACEN nº 3.068, de 08/11/2001:

I – Títulos para negociação; II – Títulos disponíveis para venda; III – Títulos mantidos até o vencimento.

Na categoria “títulos para negociação” são registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados.

Na categoria “títulos mantidos até o vencimento” são registrados os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais existe intenção e capacidade financeira da Instituição de mantê-los em carteira até o vencimento.

Na categoria “títulos disponíveis para venda” estão registrados os títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas categorias I e III.

Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias, I e II são reconhecidos pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia, e ajustados ao valor de mercado, computando-se o ajuste positivo ou negativo a valor de mercado em contrapartida:

i) Da adequada conta de receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos para negociação”; e

ii) Da conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos disponíveis para venda”. Estes valores registrados em patrimônio líquido são baixados contra resultado na medida em que são realizados.

Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “mantidos até o vencimento” estão apresentados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia.

As perdas de caráter permanente apuradas para títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “títulos disponíveis para venda” e “títulos mantidos até o vencimento” são reconhecidos no resultado do período.

O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é obtido, na data de balanço, através de coleta de preços divulgada por entidades independentes no mercado, especializadas na divulgação deste tipo de informação e, quando indisponíveis, este valor é obtido através de modelos internos de avaliação que consideram as curvas de

juros aplicáveis publicamente divulgadas que sejam avaliadas como representativas das condições de mercado para o ativo sob avaliação por ocasião do encerramento do balanço.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos: Os instrumentos financeiros derivativos são classificados contabilmente, segundo a intenção da administração, na data de sua aquisição, conforme determina a Circular BACEN nº 3.082, de 30/01/2002.

Os instrumentos financeiros derivativos são utilizados na administração das exposições próprias da Companhia. As valorizações ou desvalorizações são registradas em “Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos”.

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Os instrumentos financeiros derivativos realizados com a intenção de proteção a riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos e passivos financeiros, que atendam os critérios determinados pela Circular BACEN nº 3.082, de 31/01/2002, são classificados de acordo com sua natureza em:

• Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, têm seus ganhos e perdas, registrados em conta de resultado;

• Hedge de Fluxo de Caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria têm parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registradas, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada do patrimônio líquido.

A Companhia não realizou até o momento, operação com instrumento financeiro derivativo com o objetivo de proteção (“hedge”) com natureza de “hedge de fluxo de caixa”.

A Companhia, conforme descrito na nota explicativa nº 15, de acordo com suas políticas de gestão de riscos, faz uso de instrumentos financeiros derivativos, principalmente contratos de SWAP registrados na B3 - Brasil, Bolsa e Balcão, classificados como “Hedge de Risco de Mercado”, tendo como objeto operações de crédito.

Para apuração dos valores de mercado dos instrumentos financeiros são utilizadas as taxas referenciais médias, praticadas para operações com prazo similar na data do balanço divulgadas pela B3 - Brasil, Bolsa e Balcão.

As operações de crédito designadas para hedge risco de mercado, como previsto na Circular BACEN nº 3.082, de 30/01/2002, são mensuradas a valor de mercado apenas para o componente de risco protegido, ou seja, as oscilações de taxa de mercado. Desta forma, os valores de resgates (ou valores futuros) são descontados pela curva futura de juros divulgada pela B3 - Brasil, Bolsa e Balcão(DI X PRE) para cada respectivo vencimento. Na mensuração inicial, nenhum valor é reconhecido em resultado, entretanto, nas mensurações subsequentes reconhece-se em resultado as oscilações provenientes das mudanças das respectivas taxas futuras.

A efetividade da proteção (“hedge”), conforme requer a Circular BACEN nº 3.082, de 30/01/2002, é mensurada desde a concepção e ao longo do prazo das operações.

A composição dos valores registrados em instrumentos financeiros derivativos, tanto em contas patrimoniais quanto em contas de compensação, está apresentada na nota explicativa nº 15.

e) Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros:

A partir de janeiro de 2012, as cessões de crédito estão regidas pelas disposições da Resolução CMN 3.533/2008, conforme requerido pela Resolução CMN no. 4.367, de 11/09/2014. As cessões de crédito com retenção de riscos passam a ter seus ativos financeiros objetos da cessão registrados no ativo, na rubrica de “Operações de Crédito – Vinculadas à Cessão”. Os valores recebidos na operação devem ser registrados no ativo tendo como contrapartida o passivo referente à obrigação assumida, rubrica “Outras Obrigações – Diversas – Obrigações por Operações Vinculadas à Cessão”, e as receitas e despesas apropriadas de forma segregada ao resultado pelos prazos remanescentes das operações.

As cessões de crédito com transferência dos riscos, os ativos financeiros adquiridos são registrados no Ativo pelo valor pago, em conformidade com a natureza da operação original, na rubrica “Operações de Crédito”, mantidos controles analíticos sobre os valores originalmente contratados.

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f) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: (f.1) Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método linear às seguintes taxas anuais: Veículos e Processamento de Dados 20%, Móveis e Utensílios e Instalações 10% e (f.2) Amortização, basicamente, de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros e com programas de processamento de dados, calculada pelo método linear, pelo prazo máximo de 05 anos.

g) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo: São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo os encargos e as variações monetárias incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar.

h) Impostos e Contribuições: As provisões são calculadas considerando a legislação pertinente a cada encargo para efeito das respectivas bases de cálculo e suas respectivas alíquotas: imposto de renda (15% mais adicional de 10%), contribuição social (15% até agosto de 2015 e 20%, para o período compreendido entre setembro de 2015 e dezembro de 2018, conforme Lei n° 13.169, de 06/10/2015, retornando à alíquota de 15% a partir de janeiro de 2019), PIS (0,65%) e COFINS (4%). Também é observada pela Companhia a prática contábil de constituição, no que for aplicável, de créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias e prejuízos fiscais. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base em expectativas de realização, considerando os estudos técnicos e análises realizadas pela Administração (vide nota nº 8b).

i) Estimativas contábeis: No processo de elaboração das demonstrações financeiras da Companhia, a Administração exerceu julgamento e utilizou estimativas para mensurar certos valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. As principais aplicações do exercício de julgamento e utilização de estimativas ocorrem com:

• Provisão para créditos de liquidação duvidosa (vide nota nº 5d);

• Instrumentos financeiros derivativos (vide nota nº 15); • Ativos tributários diferidos (vide nota nº 8b); e • Passivos contingentes (vide nota nº 11).

A validade dos critérios e premissas utilizadas para o uso de estimativas e julgamentos é revista no mínimo por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras e os valores efetivamente realizados podem diferir dos saldos estimados.

j) Ativos e Passivos Contingentes: Os ativos e passivos contingentes são reconhecidos, avaliados e divulgados em conformidade com as determinações da Resolução CMN nº 3.823, de 16/12/2009, e Carta-Circular BACEN nº 3.429 de 11/02/2010. Os ativos e passivos contingentes dizem respeito a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja realização depende de eventos futuros.

i) Ativos Contingentes – não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que propiciem

a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos.

ii) Passivos Contingentes – Fiscais e Previdenciárias, Cíveis e Trabalhistas (nota nº 11) - decorrem substancialmente de demandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas e de natureza fiscal e previdenciária.

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Os ativos e passivos contingentes são avaliados por assessores legais e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possam ser estimados com suficiente segurança.

k) Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Exceto quando indicado, as demonstrações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.

03. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

31/12/2017 31/12/2016

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 720.075 787.245

- de Ligadas 720.075 787.245

Total - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 720.075 787.245

A Companhia possui Certificados de Depósitos Interfinanceiros com empresa do Conglomerado Financeiro com taxas indexadas a 100,0% do CDI (pós-fixada) e prazos de vencimento até 02.01.2018.

04. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Composição de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos:

31/12/2017 31/12/2016

Carteira Própria - Livres:

Letras Financeiras do Tesouro 128.146 49.380 Vinculados a Prestação de Garantias:

Letras Financeiras do Tesouro 346.825 195.455

TOTAL - Títulos e Valores Mobiliários 474.971 244.835

Swaps – Diferencial a Receber (nota 15d) 17.819 48.364

TOTAL – Instrumentos Financeiros Derivativos 17.819 48.364

TOTAL GERAL 492.790 293.199

b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria e Vencimento:

3 meses a 1 ano 1 ano a 3 anos Acima de 3 anos Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016

Títulos para Negociação

Letras Financeiras do Tesouro (i) 2.182 185.691 287.098 474.971 244.835

Títulos e Valores Mobiliários 2.182 185.691 287.098 474.971 244.835

% Concentração por Prazo 0,5% 39,1% 60,4% 100,0%

- “Títulos para Negociação”: O valor contábil corresponde ao valor de mercado desses títulos na data do balanço, obtido através de informações fornecidas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA).

(i) O ajuste positivo dos Títulos para Negociação no montante de R$ 246 (31/12/2016 R$ 299 negativo), obtido entre os valores de custo R$ 474.725 (31/12/2016 R$ 245.134) e de mercado R$ 474.971 (31/12/2016 R$ 244.835), foi registrado sob o título “Resultado com Títulos e Valores Mobiliários”.

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c) Composição dos Títulos vinculados a prestação de garantias:

31/12/2017 31/12/2016

Títulos dados em garantia de operações em bolsa 338.265 188.059 Títulos dados em garantia em ações judiciais 8.560 7.396

Total 346.825 195.455

5. OPERAÇÕES DE CRÉDITO

a) Composição da carteira de crédito por setor de atividade:

31/12/2017 31/12/2016

Setores de Atividade: Valor % Valor %

Setor Privado Rural 6.588 0,2 1.531 - Indústria 39.250 1,0 29.204 0,9 Comércio 677.206 17,4 392.756 11,6 Instituições Financeiras 221.324 5,7 483.250 14,3 Outros Serviços 239.779 6,2 219.148 6,5 Pessoas Físicas 2.698.024 69,5 2.260.048 66,7 Total da Carteira 3.882.171 100,0 3.385.937 100,0 Empréstimos 1.828.428 47,1 1.456.798 43,0 Financiamentos 1.636.968 42,2 1.431.579 42,4 Operações de crédito vinculados à cessão 8.632 0,2 17.983 0,5 Créditos vinculados a operações adquiridas em cessão (nota 6) 219.951 5,7 478.525 14,1 Outros Créditos (nota 6) 188.192 4,8 1.052 -

Total da Carteira 3.882.171 100,0 3.385.937 100,0

Ajuste ao valor mercado - Item Objeto Hedge 158.749 (*) 105.016

Total Global 4.040.920 3.490.953

(*) A oscilação deve substancialmente pelo fechamento da taxa de juros prefixadas, ou seja, atenuou-se a piora das expectativas aumentando assim o valor marcado a mercado do objeto de hedge.

b) Composição da carteira de crédito por faixas de vencimento:

Parcelas por Faixas de Vencimento:

31/12/2017 31/12/2016

A Vencer Vencidos Total % A Vencer Vencidos Total %

A vencer - até 180 dias 1.438.874 12.299 1.451.173 37,4 1.119.715 14.103 1.133.818 33,5 - de 181 a 360 dias 669.740 7.999 677.739 17,5 612.162 9.435 621.597 18,3 - acima de 360 dias 1.724.376 16.644 1.741.020 44,8 1.591.912 19.195 1.611.107 47,6 Total Vincendas 3.832.990 36.942 3.869.932 99,7 3.323.789 42.733 3.366.522 99,4 Vencidas - até 60 dias - 4.011 4.011 0,1 - 10.113 10.113 0,3 - de 61 a 180 dias - 5.663 5.663 0,1 - 5.207 5.207 0,2 - acima de 180 dias - 2.565 2.565 0,1 - 4.095 4.095 0,1 Total Vencidas - 12.239 12.239 0,3 - 19.415 19.415 0,6 Total da Carteira 3.832.990 49.181 3.882.171 100,0 3.323.789 62.148 3.385.937 100,0 c) Classificação da carteira de crédito por níveis de risco

A Resolução CMN nº. 2.682, de 21/12/1999, estabelece os critérios para a classificação das operações de crédito e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação de risco de clientes/operações. A composição da carteira de crédito e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referida Resolução, estão demonstrados a seguir:

(18)

31/12/2017 31/12/2016 Níveis

de Risco:

Saldo da Carteira de Crédito Provisão Saldo da Carteira de Crédito Provisão

( * )

A Vencer Vencidos Total

Mínima

Exigida Contábil ( * )

A Vencer Vencidos Total

Mínima Exigida Contábil AA 559.129 - 559.129 - - 582.017 - 582.017 - - A 3.060.339 - 3.060.339 15.302 28.900 2.475.919 - 2.475.919 12.380 12.380 B 155.481 7.136 162.617 1.626 4.862 210.990 7.573 218.563 2.186 2.186 C 19.577 7.103 26.680 800 2.665 33.944 8.501 42.445 1.273 29.014 D 25.436 6.191 31.627 3.163 9.485 9.986 5.200 15.186 1.519 7.593 E 6.439 4.905 11.344 3.403 5.671 1.283 4.272 5.555 1.666 3.888 F 2.585 5.982 8.567 4.284 5.996 6.982 11.823 18.805 9.403 15.044 G 532 3.182 3.714 2.600 3.714 1.043 4.704 5.747 4.023 5.747 H 3.472 14.682 18.154 18.154 18.154 1.625 20.075 21.700 21.700 21.700 Total 3.832.990 49.181 3.882.171 49.332 79.447 3.323.789 62.148 3.385.937 54.150 97.552 (*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias.

d) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa:

2º Semestre Exercício

2017 2017 2016

Saldo inicial no período (94.963) (97.552) (86.049) Constituição/(Reversão) 2.363 (7.255) (44.332) Baixas 13.153 25.360 32.829

Saldo final no período (79.447) (79.447) (97.552)

O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu o montante de R$ 79.447 (31/12/2016 - R$ 97.522), correspondente a 2,05% (31/12/2016 - 2,88%) do total da carteira, desconsiderando o montante do ajuste a valor de mercado da carteira de crédito objeto de “hedge”. A provisão constituída acima do mínimo requerido pela Resolução CMN nº 2.682, decorre das análises internas e individuais dos clientes e é considerada adequada para suportar eventuais perdas.

No exercício foram amortizados créditos para prejuízo no montante de R$ 33.048 (2016 - R$ 39.445), e ocorreram recuperações no montante de R$ 16.576 (2016 - R$ 13.812). O saldo das operações renegociadas era de R$ 57.281 (31/12/2016 R$ 74.223) na data do balanço. O saldo apresentado considera como renegociação qualquer acordo ou alteração nos prazos de vencimento, e nas condições de pagamento originalmente pactuadas, em operações de crédito que tenham apresentado alguma deterioração nas condições de risco.

e) Cessão de Crédito

As operações de cessão de crédito são contabilizadas conforme descrito na nota explicativa nº 2 “e” destas demonstrações financeiras.

O saldo das operações de crédito cedidas com retenção de riscos contabilizadas segundo as regras da Resolução CMN nº 3.533, de 31/01/2008, atualizado pelas taxas originais das operações de crédito e considerando as amortizações no período, perfaz o montante de R$ 13.092 (31/12/2016 R$ 26.036), tendo sido reconhecida no exercício receita de juros para estas operações o montante de R$ 3.305 (2016 R$ 5.742), e estão registradas na Demonstração de Resultado sob a rubrica “Receitas da Intermediação Financeira - Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros”.

(19)

O saldo correspondente destas operações, relativo ao valor recebido pela Companhia nestas transações, atualizado pela taxa do contrato de cessão, e considerando as amortizações realizadas, está refletido no passivo no montante de R$ 14.016 (31/12/2016 - R$ 28.542), tendo sido apropriadas no exercício despesas de juros no montante de R$ 2.153 (2016 - R$ 3.861) registrado na rubrica “Despesas da Intermediação Financeira - Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros”.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa para as operações cedidas com retenção de riscos segundo as regras da Resolução CMN nº 3.533, de 31/01/2008, é efetuada conforme estabelecido na Resolução CMN nº. 2.682, de 21/12/1999, e está registrado no montante de R$ 77 (31/12/2016 - R$ 144).

A partir de Novembro/2016 a Companhia vem realizando cessão de operações de crédito com transferência dos riscos com instituição financeira ligada (aquisição). O saldo correspondente destas transações corresponde a R$ 381.071 (31/12/2016 R$ 50.321), registrado em conta adequada do Ativo, na rubrica “Operações de Crédito”, tendo sido reconhecidas no exercício receitas no montante de R$ 38.289 (2016 – R$ 735) registradas na rubrica “Rendas de Operações de Crédito – Rendas de Empréstimos”.

06. OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS:

31/12/2017 31/12/2016

Créditos vinculados a operações adquiridas em cessão 219.951 (*) 478.525 Depósitos judiciais 41.845 45.634 Créditos tributários (nota 8b) 103.375 (**) 70.430 Títulos e créditos a receber 188.192 (***) 1.052 Carteira de crédito - recursos em trânsito 10.905 7.253 Prêmio na venda de operações de crédito - Ligadas 12.511 1.422 Tributos antecipados 2.040 67 Outros créditos 613 728

Total 579.432 605.111

(*) Refere-se a operações de crédito pessoal consignado adquiridas com cláusula de coobrigação junto a instituições ligadas. Para registro das operações de crédito adquiridas foi observado o critério contábil estabelecido pela Resolução CMN nº 3.533/08.

(**) Vide nota explicativa nº 8b;

(***) Refere-se a títulos e créditos a receber sem coobrigação do cedente ou retenção de risco e benefícios, com vencimento até 25/07/2019 à taxa de 8,59% a.a. até 35,91% a.a..

07. DESPESAS ANTECIPADAS:

Refere-se substancialmente a valores pagos a título de intermediação de negócios às revendas de veículos e às lojas de departamento. Essas despesas, quando não são pagas ou financiadas pelos clientes, são apropriadas ao resultado com base no prazo contratual da operação de crédito.

(20)

08. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social:

2º Semestre Exercício

2017 2017 2016

Lucro antes do imposto de renda (IRPJ), da contribuição social (CSLL) e deduzidas as participações no resultado

64.356 104.336 59.792

Despesa de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente (*) (28.960) (46.951) (26.906)

Efeito no cálculo dos tributos: 5.794 7.581 7.167

Ajuste ao valor de mercado de títulos e derivativos (4.635) (10.114) (16.778)

Créditos Amortizados para Prejuizo 2.206 3.141 (2.617)

Juros sobre o capital próprio 4.528 8.169 7.060

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 6.982 8.147 (5.176)

Contingências Fiscais e Trabalhistas (1.033) (5.271) (3.427)

Obrigações Ficais Diferidas 1.334 1.133 92.028

Ativo Fiscal Diferido (4.193) 1.645 (65.530)

Outros valores 604 731 1.607

Imposto de renda e contribuição social (23.167) (39.370) (19.739)

- - -

Sendo

Impostos correntes (20.308) (42.148) (46.237)

Impostos diferidos (2.859) 2.778 26.498

Despesa Contabilizada (23.167) (39.370) (19.739)

(*) Vide nota explicativa nº 2h.

b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social:

31/12/2016 Constituição Realização 31/12/2017

Contingências Fiscais, Trabalhistas e Cíveis 12.314 5.655 (4.688) 13.281

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 39.021 20.390 (27.633) 31.778

Créditos Amortizados para Prejuízo 10.339 6.847 (9.638) 7.548

Outros Créditos Tributários 3.537 8.318 (7.221) 4.634

Derivativos 5.219 64.292 (*) (23.377) 46.134

Total - Crédito Triburário Ativo 70.430 105.502 (72.557) 103.375 Total - Obrigaçoes Fiscais Diferidas (28.467) (55.398) 25.230 (*) (58.635) Créditos Tributários Líquidos das Obrigações Fiscais

Diferidas 41.963 44.740

% sobre Patrimônio Líquido 5,2% 5,3%

(*) Refere-se substancialmente aos créditos tributários e obrigações fiscais diferidas sobre o ajuste a valor de mercado de instrumentos derivativos.

A Administração da Companhia, fundamentada em estudo técnico realizado tomando por base os dados contábeis disponíveis em 31/12/2017, estimou que a realização do Crédito Tributário Ativo ocorrerá na seguinte proporção:

Realização

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano

24% 31% 16% 13% 12% 4%

Na data base 31/12/2017 o valor presente dos créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas calculados com base na taxa Selic é de R$ 36.821 (31/12/2016 - R$ 31.957). Os créditos tributários líquidos das obrigações

(21)

fiscais diferidas não ativados em 31/12/2017, que inclui a majoração da alíquota da CSLL, totalizavam R$ 10.868 (31/12/2016 R$ 7.819).

09. DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES

a) Composição dos Recursos Captados:

31/12/2017 31/12/2016

Depósitos Interfinanceiros 4.096.185 3.486.526 Obrigações por Repasses – País 55.026 93.295 Obrigações por Venda de Ativos Financeiros (nota 5e) 14.016 28.542

Total – Recursos Captados 4.165.227 3.608.363

b) Composição de Recursos Captados por prazos de vencimento:

Até 3 meses 3 meses a 1 ano 1 ano a 3 anos

Acima de 3

anos Total 31/12/2017

Depósitos Interfinanceiros 392.196 425.314 3.252.044 26.632 4.096.186

Obrigações por Repasses (i) 7.381 20.160 25.537 1.948 55.026

Obrigações por Operações de Venda de Ativos Financeiros

1.944 4.862 7.209 - 14.015

Total de Captações 401.521 450.336 3.284.790 28.580 4.165.227

% Concentração por Prazo 9,6% 10,8% 78,9% 0,7% 100,0%

Até 3 meses 3 meses a 1 ano 1 ano a 3 anos Acima de 3 anos Total 31/12/2016

Depósitos Interfinanceiros 819.751 1.521.109 1.125.481 20.185 3.486.526

Obrigações por Repasses (i) 10.074 26.429 50.702 6.090 93.295

Obrigações por Operações de Venda de

Ativos Financeiros 3.035 8.649 14.919 1.939 28.542

Total de Captações 832.860 1.556.187 1.191.102 28.214 3.608.363

% Concentração por Prazo 23,1% 43,1% 33,0% 0,8% 100,0%

i) Depósitos Interfinanceiros com vencimentos até 08/06/2022 indexados à taxa pré que variam de 8.07% a.a. a 17,91% a.a. e pós-fixada indexado em 100,00% a 109,00% do CDI;

ii) Representado por Operações BNDES , com vencimentos até 17/10/2022 à taxa pós-fixada 2,10% a.a. mais TJLP e à taxa pós-fixada de 1,70% a 1,96 a.a. mais SELIC, Operações de FINAME com vencimentos até 17/07/2023 à taxa pós-fixada de 0,90% até 2,10% a.a. mais TJLP, à taxa pós-fixada de 1,40% até 2,34% mais SELIC e pré-fixada até 19,79% a.a., garantidas por contratos.

10. OUTRAS OBRIGAÇÕES: a) Fiscais e Previdenciárias:

31/12/2017 31/12/2016

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 3.356 19.957

Impostos e contribuições a recolher 8.013 5.729

Provisões para impostos e contribuições diferidos 58.634 (*) 28.467 Provisões para riscos fiscais (nota 11) - (**) 5.687

Total 70.003 59.840

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