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AA+ Rating CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA. Bancos FUNDAMENTOS DO RATING

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Academic year: 2021

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Relatório Analítico

Rating

AA+

O banco apresenta solidez financeira intrínseca excelente.

São instituições dotadas de negócio seguro e valorizado, boa situação financeira atual

e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode variar sem, porém, afetar as condições de funcionamento do banco. O risco é irrisório.

Data: 09/jan/2009 Validade: 28/fev/2009 Sobre o Rating Perspectiva: Estável Observação: - Histórico:

Dez/06: Afirmação: AA+ (Estável) Jun/07: Afirmação: AA+ (Estável) Dez/07: Afirmação: AA+ (Estável) Atribuição: A-1 (CP) Set/08: Afirmação: AA+ (LP) Afirmação: A-1 (CP) Analistas: Cátia Mota Tel.: 55 11 3377 0718 catia.mota@austin.com.br Maurício Bassi Tel.: 55 11 3377 0709 mauricio.bassi@austin.com.br Austin Rating Serviços Financeiros Rua Leopoldo Couto Magalhães, 110 – conj. 73 São Paulo – SP CEP 04542-000 Tel.: 55 11 3377 0707 Fax: 55 11 3377 0739 www.austin.com.br

FUNDAMENTOS DO RATING

O Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating, em reunião realizada no dia 09 de janeiro de 2009, afirmou os ratings AA+ (“duplo A mais”) de longo prazo e A-1 de curto prazo para o Conglomerado Financeiro Alfa. A perspectiva permanece estável. O Conglomerado, composto de instituições financeiras participantes do sistema bancário brasileiro, opera com configuração semelhante a um banco múltiplo.

A manutenção das classificações de longo e curto prazos se fundamenta na metodologia de classificação de bancos da Austin Rating, disponível no site www.austin.com.br. Foram considerados: a manutenção de seu posicionamento de destaque no segmento de middle

market, elevada qualidade da carteira de crédito refletida em seus baixos indicadores de

inadimplência, nível de capitalização satisfatório, de acordo com o perfil de seus ativos, assim como a rápida readequação de sua estratégia frente a um cenário adverso.

Assim como todas as demais instituições financeiras, o Conglomerado Alfa também foi impactado pela crise financeira internacional, observando a redução da liquidez financeira e, consequentemente, o encarecimento das opções de financiamento disponíveis no mercado. Com isso, a estratégia do Conglomerado Financeiro Alfa foi alterada, com o objetivo de manter a solidez financeira da instituição, mesmo que estratégia anterior de crescimento fosse impactada. Para tanto, buscou, a partir do segundo semestre de 2008, a geração de liquidez com a venda de carteiras de crédito de longo prazo e redução da concessão de crédito.

O total de ativos do Conglomerado Financeiro Alfa teve incremento de 20% entre os terceiros trimestres de 2007 e 2008, montando R$ 14.928,1 milhões. As operações de crédito apresentaram forte crescimento, de 41,7% em relação a set/07, atingindo R$ 7.801,4 milhões. A tendência de crescimento não deve ser mantida durante o ano de 2009, uma vez que se iniciou o processo de redução nas concessões e aumento da rigidez na análise cadastral, com o objetivo de elevar a qualidade da carteira, o que deve se refletir na rentabilidade da carteira. As operações de middle e large corporate devem ser privilegiadas, com prazos menores, de até 90 dias.

Em setembro de 2008, o Alfa apresentava descasamento de prazos nos vencimentos de até 3 meses, com uma margem de cobertura entre o saldo das operações ativas e passivas de 0,59 vez. Cumpre destacar que as demonstrações contábeis do encerramento do terceiro trimestre ainda não refletem a estratégia adotada de redução de ativos de longo prazo com a venda de carteira com estas características, para geração de uma posição mais líquida. O Conglomerado vem apresentando resultados positivos recorrentes. O lucro líquido no final do terceiro trimestre de 2008 somou R$ 142,0 milhões, 19% superior ao resultado observado no mesmo período do ano anterior. O resultado de setembro de 2008 foi influenciado positivamente pela venda de investimentos (ações da Bovespa e BM&F). A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido foi de 12,3% em set/08 e 11,9% em set/07, superior à mediana apresentada pelo seu peer group.

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O Conglomerado exibe ligeira concentração em torno dos maiores aplicadores, sendo este risco mitigado ao considerar-se a base patrimonial do acionista e seu compromisso com as atividades das empresas financeiras e a solidez do Grupo Econômico Alfa, elementos que mantêm a estrutura de captação com volumes e prazos compatíveis com as operações de crédito do Conglomerado.

A Austin vê como positivo o posicionamento cauteloso adotado pelo Conglomerado, de revisão da estratégia de crescimento, redução da sua estrutura operacional com o objetivo de redução de custos fixos, redução do descasamento de prazos e aumento de sua posição ativa líquida com a busca de linhas de funding alongadas e redução do prazo na concessão de crédito, mesmo que a rentabilidade seja afetada.

Fatores Positivos

• Comprometimento do acionista controlador com o crescimento sustentado do Conglomerado, aumentando sua capitalização com a retenção de parte dos lucros reportados a cada exercício;

• O Conglomerado encontra-se bem capitalizado e com espaço para expandir as operações de crédito, com a qualidade que vem sendo realizada a cada ano, sendo que seu indicador da Basiléia encontrava-se em 14,3% em set/08;

• Expertise do corpo diretivo nos nichos de atuação, com adequada segmentação dos canais de distribuição, segundo o perfil da clientela;

• Os administradores possuem larga experiência adquirida em instituições de primeira linha e encontram-se nas empresas do acionista há muitos anos, o que confere previsibilidade na condução das atividades, no alcance de metas, preservação de princípios de conduta e no controle dos riscos;

• Operando com estrutura operacional enxuta, com número reduzido de agências, regionais e lojas da financeira, o Conglomerado Alfa exibe bons indicadores de eficiência de custos;

• Revisão da estratégia, com objetivo de tornar o banco mais sólido, reduzindo o descasamento de prazos no curto prazo, com linhas de funding específicas e aumento do nível de critérios para concessão de crédito.

Fatores em Observação

• A concorrência vinda dos bancos médios e grandes nos segmentos de middle market e na modalidade de crédito consignado para servidores públicos, aposentados e pensionistas se acirrará nos próximos anos, com a queda dos spreads e aumento proporcional das despesas operacionais;

• Embora com presença cada vez maior dos créditos voltados para pessoas físicas, o ramo atacado apresenta peso de destaque no total da carteira do Conglomerado, segmento onde os spreads são bem mais reduzidos que no varejo, o que não favorece o aumento das margens brutas a despeito da expansão em volumes;

• A manutenção de operações exibindo margens brutas mais reduzidas com relação às praticadas por bancos de varejo e de financiamento proporcionará lucros líquidos em uma proporção menor que a requerida, para fazer frente à capitalização necessária, caso deseje aumentar os volumes das operações de crédito.

HISTÓRICO E PERFIL DE ATUAÇÃO

A história do Conglomerado Financeiro Alfa teve início em 1925, quando foi fundado o Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1971, o Banco da Lavoura recebe o nome de Banco Real, dando início ao seu processo de expansão, tornando-se um dos maiores bancos privados do país. Em 1998, parte da estrutura do Grupo Real foi vendida – o Banco Comercial e a Companhia de Crédito Imobiliário – ao banco holandês, ABN Amro Bank.

Após a venda, permaneceram com o antigo controlador do Banco Real, Dr. Aloysio Faria, as empresas Banco Real de Investimento, Cia. Real de Crédito, Financiamento e Investimento, Cia. Real de Arrendamento Mercantil, Cia. Real Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, que foram renomeadas e, juntamente com o Banco Alfa (criado posteriormente), formaram o Conglomerado Financeiro.

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Por intermédio de suas empresas financeiras, possui serviços bancários de conta corrente, custódia de cheques, cobrança bancária e cartão de crédito para pessoas físicas; produtos de captação, como fundos de investimento, carteiras administradas, papéis de renda fixa emitidos por bancos (CDB/RDB), pelo Governo (Títulos Públicos) ou por outras empresas, financeiras ou não financeiras (LC, debênture, CRI, CCB, CPA, LCA, NCE), lançamento e compra / venda de ações, de ouro, por intermédio de assessores de investimento e/ou home broker, private banking local e internacional, operações estruturadas e swaps.

Como produtos de ativo, fornece a clientes individuais CDC – veículos e cheque especial e, para pessoas jurídicas, empréstimos de capital de giro, descontos de títulos e cheques, repasses BNDES / FINAME, vendor, compror, arrendamento mercantil, produtos relacionados ao comércio exterior, além de garantias e fianças bancárias.

Grupo Econômico

O Conglomerado Financeiro Alfa é parte integrante do Grupo Aloysio Faria, com atuação de destaque nos seguintes segmentos de atividade:

• Financeiro: por meio do Delta National Bank and Trust Company (Delta Bank), atua internacionalmente desde 1986 na área de private banking. De acordo com dados de setembro de 2008, administrava ativos em torno de US$ 3,19 bilhões, entre produtos de renda fixa e variável. Contava com bancos em Nova York (agência na Flórida) e nas Ilhas Cayman e possuía 105 colaboradores naquela data;

• Comunicações: pela Rádio Transamérica, transmitindo nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro, Salvador; pela internet; e pela TV Transamérica, cobrindo Curitiba e Região Metropolitana, retransmitindo a Rede Sesc-Senac Televisão-STV, com programação local, com 8 horas diárias e uma programação da Rede 21 de São Paulo;

• Agropecuário: por meio do Grupo Agropalma, dedicado desde 1982, no Estado do Pará, à produção e extração de óleo de palma e óleo de palmiste, fabricando gorduras vegetais e margarina. O Grupo Agropalma é composto de seis empresas (Crai Agroindustrial S/A, Agropalma, Companhia Agroindustrial do Pará, Companhia Refinadora da Amazônia, Amapalma S/A e Companhia Palmares da Amazônia), gera mais de 2.800 empregos diretos e refina cerca de 320 ton./dia;

• Água Mineral: envasamento das Águas Prata, situada na cidade de Águas da Prata – SP. A água mineral é comercializada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco;

• Hotelaria: por meio da Cia. Transamérica de Hotéis, possui complexos hoteleiros em São Paulo, Centro de Convenções e Estacionamento com mais de 1.000 vagas, heliponto e Centro de Exposições, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro e na Ilha de Comandatuba;

• Seguros e Previdência Privada: por meio da Alfa Seguradora S/A, atua nos ramos veículos (veículos em geral, frotas e van escolar), residencial, condomínio, empresarial e proteção de cartão de crédito e acidentes pessoais. Os dados de junho de 2008 reportaram R$ 91,7 milhões de prêmios ganhos e lucro líquido de R$ 1,5 milhão; por meio da Alfa Previdência e Vida S/A, comercializa planos de seguro de vida com cobertura de sobrevivência (VGBL), seguro prestamista, acidentes pessoais e vida em grupo. No primeiro semestre de 2008, reportou R$ 12,3 milhões de prêmios ganhos e lucro líquido de R$ 1,7 milhão;

• Materiais para Construção: atua por meio da empresa C&C Casa e Construção, no varejo de materiais para construção, reforma e decoração. Fruto das empresas Madeirense e Conibra, a rede atualmente conta com 39 lojas, sendo 7 no Estado do Rio de Janeiro e 32 espalhadas pelo Estado de São Paulo, sendo 20 na capital e Grande São Paulo, 11 no interior e 1 na baixada santista. Em 2006, criou o formato de loja C&C Express, com área de vendas reduzida para atender às cidades de menor porte, inauguradas nas cidades de Franca, Mogi das Cruzes e Santa Bárbara d´Oeste, no interior de São Paulo;

• Alimentos: opera por intermédio da La Basque Alimentos S/A, empresa fundada em 1981, em Campinas-SP, para a produção de sorvetes industrializados com características artesanais. Conta com 48 lojas, sendo que 24 lojas operam no sistema convencional e 24 no sistema self-service, em São Paulo, ABC, Interior e, fora do

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Estado, em Caiobá (litoral do Paraná), Florianópolis, Belo Horizonte, Porto Alegre, Vila Velha e Vitória. Além das lojas, comercializa em supermercados, lojas de conveniência, redes de fast-food, restaurantes e mais 16 lojas no estado do Rio de Janeiro. Realiza a distribuição, por meio de 14 lojas Babuska e fora do Estado de São Paulo, com distribuidores homologados de toda a linha de produtos;

• Eventos: o Transamérica Expo Center, inaugurado em 2001, refere-se ao conjunto formado por centro de exposições, que conta com 33.000 m² de área construída, voltado para feiras, exposições, congressos e entretenimento da cidade de São Paulo e do país, além do Hotel Transamérica de São Paulo e o Teatro Alfa; • Cultura: o Instituto Alfa de Cultura, inaugurou em abril de 1998 o Teatro Alfa, voltado à realização de

espetáculos de dança, óperas, orquestras, música popular, teatro e musicais, além de dispor de ótima infraestrutura para a realização de congressos e seminários.

Não dispusemos dos demonstrativos financeiros das empresas acima citadas, à exceção das seguradoras disponíveis no site do banco Alfa. Segue abaixo organograma societário do Grupo.

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Quadro Acionário

Por meio de empresa de administração, participações e representações, cabe ao Dr. Aloysio de Andrade Faria, conforme organograma societário exibido acima, o controle majoritário das ações ordinárias de todas as empresas operacionais participantes do Conglomerado Alfa. Em setembro de 2008, o Patrimônio Líquido e o resultado das empresas se encontravam distribuídos da seguinte forma:

R$ mil

Conglomerado Financeiro Alfa Capital Social Patrimônio Líquido Resultado

Banco Alfa de Investimento S/A 382.000 915.312 76.990

Banco Alfa S/A 25.250 51.900 4.442

Financeira Alfa S/A CFI 203.000 481.793 44.565

Alfa Arrendamento Mercantil S/A 178.300 235.384 21.599

Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S/A 73.000 219.753 39.903

BRI Participações Ltda. 26.868 253.068 17.705

SUPORTE

A capacidade financeira do controlador é comprovadamente muito elevada. Entendemos que o mesmo demonstra-se comprometido com o crescimento e fortalecimento do Conglomerado, ainda que com interesses em outros ramos de atividade, conforme se evidencia pela gama de setores com a presença do Grupo Econômico.

O adequado nível de capitalização das instituições do Conglomerado encontra-se assegurado com a retenção, a cada exercício, de parcela expressiva dos lucros apurados, sendo o restante destinado ao pagamento de juros sobre o capital próprio.

Entendemos que as empresas do Conglomerado contam com a utilização de mecanismos de assistência de liquidez disponíveis pela autoridade monetária, nas mesmas condições oferecidas a outras instituições bancárias atuando no mercado brasileiro, não configurando, portanto, um tratamento especial, com vistas a minimizar a possibilidade de risco sistêmico, em caso das mesmas apresentarem problemas de solvência.

ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração do Conglomerado Financeiro Alfa é composto pelos membros abaixo relacionados, cabendo ao seu Presidente representar o controlador nas decisões estratégicas do mesmo.

Membro Cargo

Humberto Mourão de Carvalho Presidente

Fernando Pinto de Moura Conselheiro

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro Conselheiro

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Em setembro de 2008, a Diretoria Executiva tinha a seguinte composição:

Diretor(a) Cargo Área de Atuação

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro Diretor Presidente -

Adilson Herrero Diretor Administrativa

Ailton Carlos Canette Diretor Private

Benedito Carlos de Pádua Diretor Pessoas Jurídicas

Ivan Dumont Silva Diretor Tesouraria

Fábio Alberto Amorosino Diretor Asset Management

Roberto Musto Diretor Grandes Grupos

Rubens Bution Diretor Varejo

O Conglomerado detém na estrutura do Banco Alfa de Investimento S/A um Comitê de Auditoria com escopo de atividades que abrangem o próprio banco, assim como as demais empresas financeiras que fazem parte do Conglomerado.

A maioria dos diretores executivos desenvolve suas atividades profissionais há muitos anos na instituição, estando assim afinados com a filosofia administrativa adotada.

Crédito

A Diretoria de Crédito define a política de crédito, de acordo com a estratégia definida pela Presidência do Conglomerado Financeiro e do Conselho de Administração. O Comitê de Crédito se constitui na instância máxima de definição da política e diretrizes gerais de crédito das empresas do Conglomerado. Tem como atribuições o estabelecimento de limites para clientes e produtos, a determinação de alçadas para as Superintendências Regionais, bem como concentrações por setores, com base em estudos específicos e revisão trimestral da política de estratificação da carteira. Fazem parte do Comitê, o Presidente, o Diretor de Crédito e os principais diretores comerciais.

O Comitê recebe o apoio de áreas específicas na sua tomada de decisões, sendo estas responsáveis pela aplicação e monitoramento das políticas e performance da carteira. O Conglomerado possui sistema próprio de gerenciamento de crédito desenvolvido e aprimorado internamente.

O Comitê de Crédito aprova valores superiores a R$ 100 mil para pessoas físicas e R$ 500 mil para empresas com a ausência de garantias (clean). Créditos superiores a 8% do Patrimônio Líquido do Conglomerado devem ser aprovados pelo Presidente. Valores superiores a R$ 200 mil devem passar pela aprovação de 2 a 3 diretores. Para operações envolvendo a garantia de recebíveis, os diretores possuem alçada para aprovar montantes de até R$ 800 mil. Valores inferiores a R$ 200 mil têm a alçada de aprovação de Superintendente Regional. As aprovações em todas as instâncias de decisão devem ter a unanimidade dos participantes, tendo o voto do presidente sobreposição a um voto discordante.

Os empréstimos abaixo de R$ 50 mil concedidos a pessoas físicas, por meio de lojistas e revendedores de veículos, são feitos com base em sistemas de classificação e pontuação automáticos, por atribuição de rating e perfil em modelagem de score e são gerenciados por unidade específica, que monitora esta carteira.

Tesouraria

A tesouraria tem autonomia para atuar no mercado de derivativos, todavia, seus limites são baixos. Sua principal função é precificar sua captação e referenciar as taxas de aplicação.

Compliance

A área de Controles Internos tem a atribuição de efetuar o acompanhamento dos Pontos de Controle, definidos em conjunto com a Diretoria, de forma a cobrir as áreas de maior risco do Conglomerado.

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A revisão e a criação de pontos a serem controlados pela área são feitas regularmente, com vistas a manter o bom funcionamento, sendo o controle mais dinâmico e eficaz possível. Esta área mantém um estreito relacionamento com a área de Auditoria Interna.

A área de Controles Internos se reporta à Diretoria Administrativa, estando esta, para este assunto, subordinada ao Comitê Diretivo de Controles Internos, composto por Diretores Estatutários do Conglomerado. Este Comitê reporta-se à Presidência e ao Conselho de Administração.

ESTRATÉGIA DE MÉDIO E LONGO PRAZOS

Com a mudança no cenário do Sistema Financeiro Nacional após a crise iniciada nos Estados Unidos e Europa, a estratégia do Conglomerado Financeiro Alfa foi alterada, com o objetivo de manter a solidez financeira da instituição. Para tanto, buscou, a partir do segundo semestre de 2008, a geração de liquidez pela venda de carteiras de crédito de longo prazo e redução da concessão de crédito.

A readequação do modelo do Conglomerado contempla (i) a preferência por empréstimos de curto prazo, buscando reduzir o descasamento de prazos entre as operações ativas e passivas; (ii) concessão de financiamentos de longo prazo apenas para linhas específicas de funding; (iii) montagem de estrutura de concessão de crédito de varejo por convênios; (iv) desenvolvimento de operações que não necessitem de caixa e que gerem remuneração com serviços, a partir de convênios.

A instituição buscará fortalecer sua participação nos segmentos em que se destaca, notadamente nas atividades de empréstimos, descontos de cheques e duplicatas, serviços bancários, fiança, repasses, leasing e de comércio exterior, para empresas corporate e do high middle market, fazendo uso do longo histórico de relacionamento com a clientela e a agilidade do processo decisório.

Na modalidade CDC lojistas, a financeira buscará expandir o número de lojistas com quem opera, hoje com destaque para a C&C, pertencente ao Grupo Econômico, onde se realiza, como outro produto da financeira, o crédito rotativo e parcelado de cartões de crédito. Como forma de financiar estas operações mais longas, a Alfa Financeira fará uso da emissão de depósitos interfinanceiros adquiridos pelo Alfa Banco de Investimento e, em menor intensidade, da emissão de Letras de Câmbio.

Como atividades genuínas de investment banking, o Alfa manterá seu longo relacionamento com clientes de alta renda, oferecendo serviços de asset management, carteira administrada, consultoria financeira e private banking, sem, no entanto, uma ligação intrínseca e induzida com o Delta Bank. Em paralelo, manterá atuação na originação e distribuição de renda fixa e variável, operações estruturadas e de swaps, bem como no mercado secundário na compra e venda de ações e ouro.

Em termos de funding, privilegiará a captação de longo prazo, focando seu objetivo para a manutenção da liquidez da instituição. Ressalta-se que a readequação do modelo estratégico busca, em última instância, a solidez mesmo que, durante o período de ajuste, as margens sejam comprometidas e a estrutura operacional seja reduzida.

ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA

(Base: Demonstrações Financeiras Combinadas do Conglomerado Financeiro Alfa envolvendo as demonstrações financeiras individuais do Banco Alfa S/A, da Financeira Alfa S/A, do Banco Alfa de Investimento S/A e suas controladas Alfa Arrendamento Mercantil S/A, Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários e BRI Participações Ltda., segundo suas respectivas participações).

Balanço

O total de ativos do Conglomerado Financeiro Alfa teve incremento de 20% entre os terceiros trimestres de 2007 e 2008, montando R$ 14.928,1 milhões. A maior variação foi observada nas operações de crédito, que somaram R$ 7.801,4 milhões em set/08 frente a R$ 5.505,1 milhões em set/07, reportando crescimento de 41,7%, com destaque para as de longo prazo, que passaram de R$ 1.843,3 milhões em set/07 para R$ 2.855,4 milhões em 2008.

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Considerando-se a composição da carteira por produtos, as operações de repasses do BNDES representavam 18,5% do total, com R$ 1.521,4 milhões, seguido pelas operações de leasing, que representavam 14% da carteira total, crédito pessoal, com 12,4% e capital de giro, com 11,2%.

A carteira de títulos e valores mobiliários teve pequena variação positiva, de 3,2%, somando R$ 5.997,9 milhões, sendo que sua estrutura foi alterada, com os títulos mantidos até o vencimento figurando como os mais representativos da carteira (52,4% do total), enquanto os títulos classificados como disponíveis para venda foram eliminados e os títulos para negociação reduziram sua participação na carteira para 47,6%. Apesar das alterações em relação à classificação, a carteira se manteve composta essencialmente por títulos de emissão do Tesouro Nacional (91,7% do total), com participação menos expressiva de notas promissórias (4,2%) e debêntures (3,2%). Os recursos captados somaram R$ 12.258,5 milhões em set/08, sendo 59,3% com prazo de vencimento em até um ano. Houve variação positiva de 20,7% em relação a set/07, sendo composto por R$ 3.800,1 milhões de depósitos, R$ 4.244,8 de captações no mercado aberto, R$ 1.499,0 milhões de obrigações por repasses (BNDES e FINAME) e o restante estava distribuído entre Box de opções flexíveis, títulos emitidos no Brasil e no exterior e recursos obtidos junto a bancos. De maneira geral, os passivos com prazo superiores a 360 dias cresceram 48,1% entre setembro de 2007 e 2008, enquanto os de curto prazo cresceram 8,1%.

A captação via depósitos manteve trajetória de crescimento, com variação 8,8% entre setembro de 2007 e 2008, somando R$ 3.800,1 milhões. Observou-se expansão em maior escala dos depósitos a prazo de 11,7%, alongando o perfil de captação da instituição, contribuindo para a melhora dos seus indicadores de liquidez. Os depósitos de longo prazo representavam 97,3% do total de depósitos, no montante de R$ 3.697,6 milhões.

As obrigações por empréstimos no exterior mantiveram o comportamento de elevação, passando de R$ 261 milhões em setembro de 2007 para R$ 343 milhões em setembro de 2008, assim como as operações de repasses no país, que se elevaram de R$ 999 milhões para R$ 1.499 milhões entre set/07 e set/08. Os aceites cambiais emitidos tiveram crescimento de 88,8%, montando R$ 1.095 milhões.

O patrimônio líquido do conglomerado atingiu R$ 1.538 milhões no terceiro trimestre de 2008, com variação de 15,4% sobre igual período do ano anterior. Houve aumento de R$ 85,8 milhões no capital social e crescimento no volume de reservas, que totalizaram R$ 817 milhões em set/08. Apesar do aumento de sua base patrimonial, o indicador da Basiléia teve grande redução, passando de 18,4% em set/07 para 14,3% em set/08, ainda superior ao limite de 11% estabelecido pelo Banco Central do Brasil.

Resultado

A receita da intermediação financeira do Conglomerado teve crescimento de 15,3% na comparação entre set/07 e set/08, montando R$ 1.187,1 milhões. As receitas provenientes de operações de crédito, que representavam 52,5% das receitas, somaram R$ 623,1 milhões, tendo reportado incremento de 11,2% na comparação com set/07, ao passo que o resultado de TVM teve decréscimo de 3,2% entre set/07 e set/08, quando somou R$ 468,6 milhões, impactado pelo efeito da marcação a mercado, sendo que esta fonte de receitas respondia por 39,5% do total da receita da intermediação financeira.

O resultado com instrumentos financeiros, fruto das operações de contratos futuros, de swaps, a termo, box de opções e NDF, voltadas às necessidades próprias, de terceiros e à proteção dos ativos e passivos do Conglomerado ante os riscos de mercado, notadamente de taxas de juros, fecharam o terceiro trimestre de 2008 com um resultado negativo de R$ 70,8 milhões ante R$ 96,5 milhões em set/07.

O crescimento de 24,9% da despesa da intermediação financeira, totalizando R$ 879,9 milhões em setembro de 2008, foi impulsionado pelo aumento da captação no mercado que passou R$ 605,1 milhões para R$ 716 milhões, acompanhado pelo aumento de 124% no custo com empréstimos, cessões e repasses, somando R$ 137,9 milhões. O crescimento das despesas é condizente com o aumento do volume captado assim como de seu custo médio. A elevação nas taxas de juros básicas durante o ano de 2008 impactou na estrutura de custos do Conglomerado,

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particularmente nas despesas de captação no mercado, com elevação de 18,4% no período de 12 meses. Com isto, o resultado bruto da intermediação financeira de setembro de 2008 foi afetado negativamente, com queda de 5,4% na comparação com setembro de 2007, atingindo R$ 307,2 milhões. A margem bruta caiu de 30,5% em set/07 para 24,7% para set/08.

As receitas de prestação de serviços montaram R$ 57,3 milhões, representando um aumento de 55,3% sobre set/07. Responderam por este incremento, as receitas derivadas de serviços de custódia, cobrança, ressarcimento de despesas que somaram R$ 22,6 milhões, frente a R$ 7,8 milhões em set/07, seguidos por receitas de taxas de administração de fundos e carteiras que totalizaram R$ 13,9 milhões e serviços de análise de crédito com R$ 13,5 milhões.

As despesas de pessoal somaram R$ 85,0 milhões em set/08, reportando crescimento de 22,1% frente a setembro de 2007, sendo esta variação ligada ao aumento de custos inicial da redução da estrutura operacional do conglomerado, com expectativa de que as despesas de pessoal decresçam nos próximos trimestres. O indicador de eficiência apresentou piora, com as despesas de pessoal e administrativas passando a representar 55% (47% em set/07) do somatório da receita bruta da intermediação financeira e de prestação de serviços.

O Conglomerado vem apresentando resultados positivos recorrentes. O lucro líquido no final do terceiro trimestre de 2008 somou R$ 142,0 milhões, 19% superior ao resultado observado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi influenciado positivamente pela venda de investimentos (ações da Bovespa e BM&F). A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido foi de 12,3% em set/08 e 11,9% em set/07, superior à mediana apresentada pelo seu peer group.

Disclosure

Consideramos a política de disclosure do banco satisfatória em relação ao seu porte e perfil de atuação. As demonstrações financeiras combinadas do Conglomerado Financeiro Alfa, bem como das empresas financeiras individualizadas, contribuem para o detalhamento da evolução e desempenho das empresas, a composição do resultado e a relação entre as mesmas.

AVALIAÇÃO DE RISCOS

Crédito

Com o advento da crise iniciada nos Estados Unidos e Europa, o Conglomerado adotou uma nova estratégia, notadamente em relação ao crédito, com redução na concessão, aumento no volume de garantias e análise mais criteriosa dos clientes. Com isso, pretende elevar a qualidade de sua carteira de crédito refletindo em menores níveis de inadimplência, apesar de os níveis anteriores serem considerados inferiores à média do mercado, política considerada positiva pela Austin Rating uma vez que busca a redução da sua exposição.

De acordo com a classificação por faixas de risco, a carteira de crédito apresenta um perfil de qualidade elevado, com 99,4% dos créditos classificados entre as faixas AA e C em setembro de 2008, traduzindo melhora em relação a setembro de 2007 quando o volume de crédito classificado nestas faixas representava 98,9% da carteira. O total de crédito em atraso somava R$ 47,0 milhões em set/08, o que significa redução de 21,6% em relação à set/07, respondendo por 0,6% da carteira total (1,1% em set/07).

O Conglomerado adota uma postura conservadora quanto ao nível de provisionamento, com percentuais acima dos requeridos pela Resolução 2682 do Banco Central do Brasil. Em setembro de 2008, a provisão realizada pelo Alfa, em conformidade com o BC, montava R$ 92,1 milhões, somadas as faixas de risco e a provisão adicional de R$ 29,9 milhões, gerando uma cobertura de 2,0 vezes o volume de créditos em atraso.

Devido às suas características de atuação, apresenta ligeira concentração entre os maiores devedores, sendo um risco que é mitigado haja vista o nível de inadimplência reportado, a presença de garantias líquidas para determinados clientes, fianças, os bens envolvidos nos financiamentos, bem como o reforço vindo com a constituição

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de provisões adicionais. Houve redução no nível de concentração entre os 20 maiores devedores, de 32,9% em set/07 para 28,9% em set/08. O maior devedor respondia por 2,8% da carteira e por 16,1% do Patrimônio líquido.

Mercado

A política global de exposição ao risco de mercado é estabelecida pelo Comitê Estratégico de Gestão de Risco de Mercado, que define a estratégia e os limites de VaR a serem obedecidos pelo Conglomerado. O Comitê é liderado pelo Presidente e composto pelos diretores de crédito, de tesouraria e de varejo, além do chefe da área de Gestão de Riscos. Cabe a uma área independente o acompanhamento do cumprimento diário das posições, por meio da apuração do VaR, no modelo paramétrico, com intervalo de confiança de 99% para um dia, além de freqüentes testes de estresse. Em paralelo, obedecendo às exigências do Banco Central, é calculado diariamente o nível de capital para a cobertura do risco de exposição cambial e de operações com taxas prefixadas.

Embora o tamanho da carteira de Títulos e Valores Mobiliários seja relevante, com respeito ao PL do Conglomerado, tal elemento não configura um fator de risco. O VaR global tem peso reduzido em relação ao PL e o uso de instrumentos financeiros derivativos tem como propósito atender às demandas de clientes e reduzir a posição de risco de mercado do Conglomerado. Ao longo dos exercícios, o resultado com títulos e valores mobiliários tem sido positivo e com peso significativo no total das receitas auferidas, sem, no entanto, afetar a solidez da instituição. Uma maior participação da área como centro de resultados do Conglomerado, conforme comentado na estratégia, não trará efeitos negativos, pelo que se depreende dos limites de VaR a serem obedecidos pela Tesouraria.

Com a elevação das taxas juros básicas, o Conglomerado observou redução em seu resultado de TVM, apesar do crescimento do volume da carteira. Entretanto, houve readequação de sua posição ativa, com o objetivo de adequar a remuneração para que a rentabilidade de suas operações fosse preservada.

Liquidez

O Conglomerado possui um Comitê de Caixa, com o propósito de gerenciar o risco de liquidez em suas posições. Este se reúne diariamente, com vistas a avaliar os mercados, o fluxo de caixa das empresas financeiras e definir a estratégia a ser adotada no dia. As posições são monitoradas on-line e casadas nos prazos e moedas. Em conformidade com a Resolução 2804 do BC, realiza-se diariamente o fluxo de caixa projetado das empresas. Em setembro de 2008, o Alfa apresentava descasamento de prazos nos vencimentos de até 3 meses, com uma margem de cobertura entre o saldo das operações ativas e passivas de 0,59 vez. A posição com vencimento de 3 meses a 1 ano, a margem de cobertura era de 1,52 vez e, acima de 1 ano, a cobertura era de 1,53 vez. Cumpre destacar que as demonstrações contábeis do encerramento do terceiro trimestre ainda não refletem a estratégia adotada de redução de ativos de longo prazo, para geração de uma posição mais líquida. A concessão de crédito de longo prazo passou a ser concedida apenas quando houver linhas específicas de funding.

Dos títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento” em set/08, R$ 2.536,7 milhões estavam na faixa de vencimento acima de um ano. Apesar de não apresentarem liquidez instantânea, tais títulos têm a capacidade de serem reclassificados após seis meses e serem vendidos a mercado, contribuindo da mesma forma que outros ativos para a cobertura das obrigações do Conglomerado.

Por tratar-se de Conglomerado composto fundamentalmente por um braço de atacado e outro de financiamento, com a ausência de uma rede de agências, a exemplo dos bancos de varejo, o Alfa exibe concentração em torno dos maiores depositantes.

A concentração entre os maiores depositantes aumentou entre 2007 e 2008, sendo que o maior depositante respondia por 9,6% em setembro de 2008 (8,9% em set/07) do total da captação (soma de depósito a prazo, à vista, interfinanceiros, aceites cambiais, debêntures e box de opções flexíveis), e os 20 maiores com 53,5% (52,9%: set/07).

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Operacional

A área de Gestão de Riscos responde especificamente pelo risco operacional das empresas do Conglomerado. Em linha com os prazos estabelecidos na Resolução 3.380 do Banco Central, as empresas do Conglomerado já possuem a estrutura, política, processos, procedimentos e sistema de gerenciamento para o corpo diretivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos aos quais estão submetidas as empresas do Conglomerado.

Em linha com boas práticas de Governança Corporativa, o Conglomerado recebe o aporte dos trabalhos realizados pelo Comitê de Auditoria, que exerce o acompanhamento das atividades das áreas de Controles Internos, de Auditoria Interna e Auditoria Externa, dentre outras, ampliando o escopo de cobertura da avaliação do risco operacional envolvido nas empresas.

Entendemos que a estrutura, a profundidade e a qualidade dos controles internos são adequadas, propiciando ao seu corpo diretivo boas condições de gerenciamento, com a rápida identificação na tomada de decisões, visando solucionar possíveis anomalias.

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Classificação da Austin Rating

Solidez Financeira

AAA

O banco apresenta solidez financeira intrínseca excepcional. Normalmente trata-se de grandes instituições, dotadas de negócio seguro e valorizado, excelente situação financeira atual e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode variar sem, contudo, afetar as condições intrínsecas de funcionamento do banco. O risco é quase nulo.

AA

O banco apresenta solidez financeira intrínseca excelente. São instituições dotadas de negócio seguro e valorizado,

boa situação financeira atual e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode variar sem, porém, afetar as condições de funcionamento do banco. O risco é irrisório.

A

O banco apresenta solidez financeira intrínseca boa. São instituições dotadas de negócio seguro e valorizado, boa situação financeira atual e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode variar sem, porém, afetar as condições de funcionamento do banco. O risco é muito baixo.

BBB

O banco apresenta solidez financeira intrínseca adequada. Normalmente são instituições com ativos dotados de cobertura. Tais bancos apresentam situação financeira razoável e estável. O ambiente empresarial e setorial pode ter uma variação mais acentuada do que nas categorias anteriores e apresenta algum risco nas condições intrínsecas de funcionamento do banco. O risco é baixo.

BB

O banco apresenta solidez financeira intrínseca regular. Apresenta parâmetros de proteção adequados, mas vulneráveis às condições econômicas, gerais e setoriais, que podem afetar as condições intrínsecas de funcionamento do banco. O risco é médio.

B

O banco apresenta solidez financeira intrínseca regular. Apresenta parâmetros de proteção adequados, tem uma vulnerabilidade grande às condições econômicas, gerais e setoriais, que pode afetar as condições intrínsecas de funcionamento do banco. O risco é médio.

CCC

O banco apresenta baixa solidez financeira, exigindo eventual assistência externa, apresenta uma vulnerabilidade muito grande às condições econômicas, gerais e setoriais, que podem afetar as condições intrínsecas de funcionamento do banco. O risco é alto.

CC

O banco apresenta baixa solidez financeira, exigindo eventual assistência externa, apresenta uma vulnerabilidade muito grande às condições econômicas, gerais e setoriais, que podem afetar as condições intrínsecas de funcionamento do banco. O risco é muito alto.

C

O banco apresenta péssima solidez financeira, exigindo eventual assistência externa. Tais instituições estão limitadas por um ou mais dos seguintes elementos: negócio de questionável valor; condições financeiras deficientes; e um ambiente empresarial altamente desfavorável. O risco é altíssimo.

Sinais de (+) mais e (-) menos são utilizados para identificar uma melhor ou pior posição dentro de uma mesma escala de rating.

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Obrigações

Escala Nacional de Curto Prazo (inferior a 360 dias)

A-1

Excelente capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo, comparativamente a outros emissores e emissões nacionais. Essas emissões apresentam segurança extremamente forte quanto ao pagamento de juros e principal. O risco de crédito é muito baixo.

A-2

Boa capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo, comparativamente a outros emissores e emissões nacionais. Essas emissões apresentam forte segurança quanto ao pagamento de juros e principal. O risco de crédito é baixo.

A-3

Satisfatória capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo, comparativamente a outros emissores e emissões nacionais. Essas emissões apresentam adequada segurança quanto ao pagamento de juros e principal, porém risco maior dentre as classificadas como grau de investimento. O risco de crédito é moderado.

B

Fraca capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo, comparativamente a outros emissores e emissões nacionais. Essas emissões apresentam segurança abaixo da média para o pagamento de juros e principal. O risco de crédito é alto.

C

Capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo muito fraca, comparativamente a outros emissores e emissões nacionais. Emissões com esse rating apresentam segurança muito fraca quanto ao pagamento de juros e principal. O risco de crédito é muito alto.

D

Pagamento em situação de Default.

A escala de rating de crédito de curto prazo não prevê a utilização dos diferenciadores.

Rating é uma classificação de risco, por nota ou símbolo. Esta expressa a capacidade do emitente de título de dívida negociável ou

inegociável em honrar seus compromissos de juros e amortização do principal até o vencimento final. O rating pode ser do emitente, refletindo sua capacidade em honrar qualquer compromisso de uma maneira geral, ou de uma emissão específica, onde é considerada apenas a capacidade do emitente em honrar aquela obrigação financeira determinada.

As informações obtidas pela Austin Rating foram consideradas como adequadas e confiáveis. As opiniões e simulações realizadas neste relatório constituem-se no julgamento da Austin Rating acerca do emitente, não se configurando, no entanto, em recomendação de investimento para todos os efeitos.

Para conhecer nossas escalas de rating e metodologias, acesse: www.austin.com.br

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