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PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
DA DEFENSORIA PÚBLICA
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O Novo Código de Processo Civil e a
perspectiva da Defensoria Pública (2017)
Autor: Franklyn Roger Alves Silva
Páginas: 603 | Edição: 3ª | Ano: 2017 | ISBN: 978-85-442-0919-6 Dimensões: 16x23cm
Princípios Institucionais da Defensoria
Pública
Autor: Franklyn Roger Alves Silva e Diogo Esteves
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Ponto A Ponto - Direito Penal - Parte Geral
Col. Defensoria Pública
Autor: Marques, Alexandre Paranhos Pinheiro
Páginas: 230 | Edição: 1ª | Ano: 2018 | ISBN: 9788547210700 Dimensões: 15x22cm
Ponto A Ponto - Direito Penal - Parte Geral Col. Defensoria Pública: https://www.saraiva.com.br/ponto-a-ponto-direito-penal-parte-geral-col-defensoria-publi-ca-9376354.html
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PROFESSOR: FRANKLYN ROGER
E-mail: profcei.franklynroger@gmail.com
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA Prezados alunos,
Este material é um simples auxílio na preparação para a prova objetiva da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Recomendo um estudo responsável da matéria com a leitura atenta da legislação que se concentra em quatro principais diplomas referenciados ao final desse material. Concentrei a abordagem nas duas principais leis, mas é de bom alvitre que o candidato, após es-tudar essas duas normas, começando pela de 2012 e em seguida pela de 2002, continue lendo as demais leis, pois há uma sucessão de revogações e suspensões de eficácia por incompatibilidade dos dispositivos.
Sobre a bibliografia, recomendo as duas obras cujos links estão abaixo indicados, uma de Princí-pios Institucionais e outra de Direito Processual Civil com temática institucional:
http://www.grupogen.com.br/principios-institucionais-da-defensoria-publica
https://www.editorajuspodivm.com.br/o-novo-codigo-de-processo-civil-e-a-perspectiva-da-defen-soria-publica-2017
Uma metodologia adequada de estudo deve primeiro prestigiar a leitura da lei nacional e, em se-guida, a leitura da lei local.
Trago um contraponto entre a lei nacional e a lei estadual seguido de breve comentário.
Boa sorte no dia da prova!
ATENÇÃO:
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LCE 14.130/2012 LC N. 80/1994 LCE 14.130/2012 COMENTÁRIO Sem dispositivo correspondente Art. 1º§ 2.º Para fins do atendimen-to prestado pela Defensoria Pública do Estado, conside-ram- se necessitados os indi-víduos e os grupos sociais que comprovarem insuficiência de recursos nos termos do art. 5.º, inciso LXXIV, da Constitui-ção Federal.
Definição do conceito de ne-cessitado que não é reprodu-zido na legislação nacional. Notem, porém, que o conceito em si é aberto.
Art. 3º São princípios institu-cionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
Art. 2.º São princípios
institu-cionais da Defensoria Pública a unidade, a autonomia, a indi-visibilidade e a independência funcional.
Observem a inclusão da auto-nomia como um princípio insti-tucional.
Sem dispositivo correspondente
Art. 4º
XXI - requisitar de qualquer autoridade pública e privada, e de seus agentes, certidões, exames, perícias, vistorias, diligências, processos, docu-mentos, informações, esclare-cimentos e demais providên-cias necessárias à atuação da Defensoria Pública;
XXII - formular e acompanhar propostas de elaboração, revi-são e atualização legislativa.
Observem a inclusão da prer-rogativa de requisição como uma função institucional da lei gaúcha e a previsão do acom-panhamento e proposição de projetos de atualização legis-lativa.
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Sem dispositivo correspondente
Art. 5º
§ 2.° O direito à qualidade e à eficiência do atendimento e da execução das funções institu-cionais da Defensoria Pública exige dos seus membros e servidores:
I - urbanidade e respeito no atendimento às pessoas que buscam assistência na Defen-soria Pública;
II - igualdade de tratamento, vedado qualquer tipo de dis-criminação e assegurada a prioridade a pessoas idosas, grávidas, doentes e pessoas com deficiência, dentre outras hipóteses previstas em lei ou em ato normativo próprio; III - racionalização na exe-cução das funções, vedada a imposição de exigências, obri-gações, restrições e sanções não previstas em lei;
IV - cumprimento de prazos e normas procedimentais;
V - fixação e observância de horário e normas compatíveis com o atendimento eficiente das pessoas que buscam a Defensoria Pública;
VI - adoção de medidas de proteção à saúde e à seguran-ça das pessoas que buscam atendimento na Defensoria Pública;
Observem o desdobramen-to da qualidade dos serviços prestados pela DPERS, ma-téria que não é prevista na lei nacional.
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VII - manutenção de insta-lações limpas, sinalizadas, acessíveis e adequadas ao serviço ou atendimento;
VIII - observância dos deve-res, proibições e impedimen-tos previsimpedimen-tos em lei.
Art. 97-A. À Defensoria Pública do Estado é assegurada auto-nomia funcional, administrati-va e iniciatiadministrati-va para elaboração de sua proposta orçamentá-ria, dentro dos limites esta-belecidos na lei de diretrizes orçamentárias, cabendo-lhe, especialmente: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
I – abrir concurso público e prover os cargos de suas Car-reiras e dos serviços auxilia-res; (Incluído pela Lei Comple-mentar nº 132, de 2009). II – organizar os serviços auxi-liares; (Incluído pela Lei Com-plementar nº 132, de 2009). III – praticar atos próprios de gestão; (Incluído pela Lei Com-plementar nº 132, de 2009). IV – compor os seus órgãos de administração superior e de atuação; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
V – elaborar suas folhas de pagamento e expedir os com-petentes demonstrativos; (In-cluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
Art. 6.º À Defensoria Pública
do Estado é assegurada auto-nomia funcional, administrati-va e iniciatiadministrati-va para elaboração de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabeleci-dos na Lei de Diretrizes Orça-mentárias, cabendo-lhe, espe-cialmente:
I - praticar atos próprios de gestão;
II - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos, bem como a fixação e o reajuste dos subsídios de seus membros;
III - propor ao Poder Legislati-vo a criação e a extinção dos cargos de seus serviços auxi-liares, bem como a fixação e o reajuste dos vencimentos de seus servidores;
IV - abrir concurso público e prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxilia-res;
V - realizar a lotação dos mem-bros da carreira e dos serviços auxiliares, por meio das for-mas de provimento previstas em lei;
Observem que a previsão da autonomia da DPERS é mais detalhada em sua lei, ao que se observa dos incisos VII, IX, X e XIII. Os demais incisos não mencionados são detalha-mentos do que já está previsto na LC 80/94.
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VI – praticar atos e decidir so-bre situação funcional e admi-nistrativa do pessoal, ativo e inativo da Carreira, e dos ser-viços auxiliares, organizados em quadros próprios; (Incluí-do pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
VII – exercer outras competên-cias decorrentes de sua auto-nomia. (Incluído pela Lei Com-plementar nº 132, de 2009).
VI - realizar a promoção dos membros da carreira e dos serviços auxiliares;
VII - editar atos de aposenta-doria, exoneração, disponibi-lidade e outros que importem em vacância de cargos da car-reira e dos serviços auxiliares; VIII - praticar atos e decidir sobre a situação funcional e administrativa dos membros e servidores da Defensoria Pública;
IX - adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respec-tiva contabilização;
X - criar, organizar e regula-mentar os seus órgãos de ad-ministração superior, de admi-nistração e de atuação;
XI - organizar os serviços au-xiliares;
XII - elaborar suas folhas de pagamento e expedir os com-petentes demonstrativos;
XIII - elaborar os regimentos internos dos seus órgãos cole-giados e os da própria
Instituição;
XIV - exercer outras compe-tências decorrentes de sua autonomia.
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Sem dispositivo correspondente
Art. 7.º Constituem receitas da
Defensoria Pública do Estado: I - as dotações orçamentárias e os créditos adicionais origi-nários do Tesouro do Estado; II - os recursos provenientes do Fundo de Aparelhamento da Defensoria Pública do Es-tado;
III - os recursos provenientes de convênios com órgãos ou entidades, nacionais ou es-trangeiras, nos termos da le-gislação vigente;
IV - as rendas resultantes do uso e da aplicação de bens e valores patrimoniais; V - as subvenções, auxílios, doa-ções, legados e contribuições; VI - outras receitas previstas em lei.
Observem que a lei gaúcha traz a previsão das suas fon-tes de receita para custeio das atividades da DPERS.
Art. 98. A Defensoria Pública dos Estados compreende: I - órgãos de administração su-perior:
a) a Defensoria Pública-Geral do Estado;
b) a Subdefensoria Pública--Geral do Estado;
c) o Conselho Superior da De-fensoria Pública do Estado; d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado;
Art. 9.º A Defensoria Pública
do Estado compreende: I - Órgãos de Administração Superior: a) a Defensoria Pública-Geral do Estado; b) as Subdefensorias Públi-cas-Gerais do Estado para As-suntos Institucionais, para Assuntos Jurídicos e para As-suntos Administrativos;
c) o Conselho Superior da De-fensoria Pública do Estado;
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II - órgãos de atuação: a) as Defensorias Públicas do Estado; b) os Núcleos da Defensoria Pública do Estado;III - órgãos de execução:
a) os Defensores Públicos do Estado.
IV – órgão auxiliar: Ouvidoria--Geral da Defensoria Pública do Estado.
d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado; II - Órgãos de Administração: a) as Defensorias Públicas Regionais;
III - Órgãos de Atuação:
a) os Núcleos Especializados da Defensoria Pública do Es-tado; b) as Defensorias Públi-cas do Estado; IV - Órgãos de Execução: a) os Defensores Públicos do Estado; V - Órgãos Auxiliares: a) a Ouvidoria-Geral da Defen-soria Pública do Estado;
b) o Gabinete do Defensor Público-Geral do Estado;
c) a Diretoria-Geral;
d) a Assessoria de Controle In-terno;
e) a Comissão Permanente de Licitações; e
f) o Gabinete Biomédico.
O detalhamento da estrutura orgânica da DPERS não foge ao padrão da LC 80/94, apesar de ser mais complexo. Detalhe para a existência de 3 Subde-fensorias Públicas e o fato de que apenas a de Assuntos Ins-titucionais ocupa assento no CSDP (art. 15).
Sem dispositivo correspondente
Art. 35. As Defensorias
Públi-cas e suas atribuições serão criadas, alteradas e extintas pelo Conselho Superior, me-diante iniciativa do Defensor Público-Geral do Estado, do Corregedor-Geral da Defenso-ria Pública ou da unanimidade dos Defensores Públicos lota-dos nos órgãos de atuação da respectiva Defensoria Pública
Previsão detalhada da altera-ção das atribuições e proce-dimento a ser seguido, regra não prevista na lei nacional.
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§ 1.º A criação, alteração e ex-tinção das Defensorias Públi-cas e de suas atribuições exigirá prévio parecer da Cor-regedoria-Geral, a ser subme-tido ao Conselho Superior, que decidirá fundamentadamente, exceto nos casos em que esta for a proponente.
§ 2.º A alteração e a extinção das Defensorias Públicas ou de suas atribuições observa-rão o voto da maioria absolu-ta dos membros do Conselho Superior.
§ 3.º A criação, alteração e ex-tinção das Defensorias Públi-cas e de suas atribuições exigirá estudo objetivo a ser regulamentado em Resolução do Conselho Superior.
§ 4.º A organização das De-fensorias Públicas deve pri-mar pela descentralização, e sua atuação deve incluir aten-dimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos. § 5.º As Defensorias Públicas com atribuição junto aos Tri-bunais Superiores serão pro-vidas por meio de designação do Defensor Público-Geral, recaindo a escolha dentre os Defensores Públicos-Asses-sores designados junto à ad-ministração superior.
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Art. 108. Aos membros da De-fensoria Pública do Estado incumbe, sem prejuízo de ou-tras atribuições estabelecidas pelas Constituições Federal e Estadual, pela Lei Orgânica e por demais diplomas legais, a orientação jurídica e a defesa dos seus assistidos, no âmbito judicial, extrajudicial e admi-nistrativo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
Parágrafo único. São, ainda, atribuições dos Defensores Públicos Estaduais: (Incluí-do pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
I – atender às partes e aos interessados; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
II – participar, com direito a voz e voto, dos Conselhos Penitenciários; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
III – certificar a autenticidade de cópias de documentos ne-cessários à instrução de pro-cesso administrativo ou judi-cial, à vista da apresentação dos originais; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
Art. 38. Aos Defensores
Públi-cos Estaduais compete:
I - atender às partes e aos in-teressados;
II - participar dos Conselhos Municipais, Estaduais e Fede-rais;
III - certificar a autenticidade de cópias de documentos ne-cessários à instrução de processo administrativo ou ju-dicial, à vista da apresentação dos originais;
IV - atuar nos estabelecimen-tos prisionais, policiais, de in-ternação e naqueles
reservados a adolescentes, vi-sando ao atendimento jurídico permanente dos presos provi-sórios, sentenciados, interna-dos e adolescentes, competin-do à respectiva administração reservar instalações seguras e adequadas aos seus tra-balhos, franquear acesso a todas as dependências do estabelecimento independen-temente de horário e de prévio agendamento, fornecer apoio administrativo, prestar todas as informações solicitadas e assegurar o acesso à docu-mentação dos assistidos, aos quais não poderá, sob funda-mento algum, negar o direito de entrevista com os membros
Notem que o rol de atribuições do Defensor Público gaúcho é mais extenso se comparado com a disciplina da lei nacio-nal, como se observa dos inci-sos V a X do art. 38.
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IV – atuar nos estabelecimen-tos prisionais, policiais, de in-ternação e naqueles reserva-dos a adolescentes, visando ao atendimento jurídico per-manente dos presos provisó-rios, sentenciados, internados e adolescentes, competindo à administração estadual reser-var instalações seguras e ade-quadas aos seus trabalhos, franquear acesso a todas as dependências do estabeleci-mento independentemente de prévio agendamento, fornecer apoio administrativo, prestar todas as informações solici-tadas e assegurar o acesso à documentação dos assis-tidos, aos quais não poderá, sob fundamento algum, negar o direito de entrevista com os membros da Defensoria Pú-blica do Estado. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
V - desempenhar as atribui-ções previstas na Defensoria Pública de sua lotação, de modo a alcançar a mais am-pla defesa jurídica, valendo-se dos meios necessários para agilizar a solução dos confli-tos;
VI - acompanhar e impulsionar os processos judiciais e admi-nistrativos, comparecendo a todos os atos processuais que exijam a sua presença;
VII - tutelar os interesses indi-viduais, difusos, coletivos e in-dividuais homogêneos;
VIII - esgotar todas as instân-cias recursais judiciais e admi-nistrativas possíveis no caso concreto, salvo se houver mo-tivo justificado;
IX - representar aos sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, postulando perante seus órgãos, comuni-cando o Defensor Público-Ge-ral do Estado e o Núcleo Espe-cializado;
X - desempenhar outras atri-buições previstas em lei, ou determinadas pelo Conselho Superior da Defensoria Públi-ca ou pelo Defensor Público--Geral.
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Sem dispositivo correspondente
Art. 34. As Defensorias
Públi-cas são órgãos de atuação da Defensoria Pública, providas por Defensores Públicos. § 1.º As Defensorias Públicas poderão ser judiciais ou ex-trajudiciais; especializadas, gerais ou cumulativas; locais, regionais ou itinerantes.
§ 2.º O Defensor Público-Geral poderá, com a concordância do Defensor Público titular, por ato fundamentado, designar outro Defensor Público para atuar em determinado feito, de atribuição daquele, ressalvada a competência dos Núcleos Especializados nas ações por eles ajuizadas.
Observem que o parágrafo 2º traz uma exceção ao defensor natural previsto no art. 4º-A, IV da LC n. 80/94. Considerando a necessidade de exposição fundamentada, não me parece que haja conflito entre as nor-mas.
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LCE 11.795/2002 – Atenção com os dispositivos dessa lei
LC 80/94 LCE 11.795/2002 COMENTÁRIO
Art. 97-A. À Defensoria Pública do Estado é assegurada auto-nomia funcional, administrati-va e iniciatiadministrati-va para elaboração de sua proposta orçamentá-ria, dentro dos limites esta-belecidos na lei de diretrizes orçamentárias, cabendo-lhe, especialmente: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
I – abrir concurso público e pro-ver os cargos de suas Carrei-ras e dos serviços auxiliares;
Art. 4º - Os cargos da classe inicial da carreira de Defensor Público do Estado serão pro-vidos por nomeação do Go-vernador do Estado, mediante concurso público de provas e títulos realizado pela Defenso-ria Pública do Estado.
Cuidado com a Lei de 2002 prevendo a necessidade de nomeação pelo Governador. Com a autonomia administrati-va da DPE, cabe ao DPG no-mear e dar posse aos defen-sores.
Art. 97-A. À Defensoria Pública do Estado é assegurada auto-nomia funcional, administrati-va e iniciatiadministrati-va para elaboração de sua proposta orçamentá-ria, dentro dos limites esta-belecidos na lei de diretrizes orçamentárias, cabendo-lhe, especialmente: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
I – abrir concurso público e pro-ver os cargos de suas Carrei-ras e dos serviços auxiliares;
Art. 7º - O Defensor Público--Geral do Estado enviará ao Governador do Estado, lis-ta dos candidatos aprovados para nomeação, observada a ordem de classificação dos candidatos no concurso, con-tendo tantos nomes quantos forem as vagas existentes.
Com a autonomia administrati-va da DPE, cabe ao DPG no-mear e dar posse aos defen-sores.
Sem dispositivo correspondente.
Art. 9º - São condições indis-pensáveis para a posse dos De-fensores Públicos nomeados: I - comprovar aptidão física e psíquica, através de inspeção médica do órgão de perícia ofi-cial do Estado;
A lei de 2002 prevê inscrição na OAB como requisito para investidura. Possível argu-mentar que o dispositivo está com eficácia suspensa diante da EC n. 80/14 e o art. 4º, §6º da LC n. 80/94.
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II - comprovar habilitação legal para o exercício da advocacia; III - apresentar declaração de bens. Parágrafo único - Em caso de candidato ocupante de cargo incompatível com o exercício da advocacia, a comprovação de que trata o inciso II des-te artigo poderá ser feita no prazo de 60 (sessenta) dias), mediante apresentação do pe-dido de inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, sob pena de invalida-ção da posse.
Sem dispositivo correspondente.
Art. 40 - O Defensor Público somente poderá afastar-se do cargo para:
I - exercer cargo eletivo ou a ele concorrer;
II - exercer outro cargo, em-prego ou função, na Adminis-tração Direta ou Indireta, na forma da lei;
III - estudo ou missão, no in-teresse da Defensoria Pública do Estado no País ou no exterior, após cumprido o está-gio probatório, com prévia au-torização do Defensor Públi-co-Geral do Estado e ouvido o Conselho Superior da Defen-soria Pública, pelo prazo máxi-mo de dois anos.
A Lei estadual prevê a possi-bilidade de afastamento para mandato eletivo, o que signifi-ca não haver proibição abso-luta ao exercício de atividade político partidária.
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Sem dispositivo correspondente.
Art. 51 - Aos membros da De-fensoria Pública do Estado são assegurados os seguintes direitos, além de outros confe-ridos por esta Lei Complemen-tar pelos artigos 124 e 125 da Lei Orgânica Nacional da De-fensoria Pública no 80, de 12 de janeiro de 1994:
I - uso da carteira de identida-de funcional, expedida pelo Defensor Público-Geral do Es-tado, valendo como autoriza-ção para porte de arma, mes-mo na inatividade;
II - ressarcimento de despesa relativa à contribuição anual à Ordem dos Advogados do Bra-sil, como órgão de fiscalização do exercício profissional; III - sujeição a regime jurídico especial estabelecido na legis-lação de regência da Defen-soria Pública, inclusive neste Estatuto.
Notem a previsão de porte de arma aos defensores e a pos-sibilidade de ressarcir despe-sas com anuidade da OAB. Reitero os comentários acima sobre a relação entre OAB e Defensoria.
Art. 128. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre ou-tras que a lei local estabelecer: I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instân-cia administrativa, contando--se-lhes em dobro todos os prazos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
Art. 54 - Os membros da De-fensoria Pública do Estado gozam das seguintes prerro-gativas, além daquelas asse-guradas pela Lei Orgânica Na-cional da Defensoria Pública (Lei Complementar no 80, de 12 de janeiro de 1994):
I - receber o mesmo tratamen-to jurídico e protratamen-tocolar dispen-sado aos membros do Poder Judiciário junto aos quais ofi-ciem;
O detalhamento das prerroga-tivas da DPERS é mais exten-so que o da lei nacional.
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II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata co-municação ao Defensor Publi-co-Geral;
III - ser recolhido à prisão es-pecial ou à sala eses-pecial de EstadoMaior, com direito a privacidade e, após sentença condenatória transitada em julgado, ser recolhido em de-pendência separada, no esta-belecimento em que tiver de ser cumprida a pena;
IV - usar vestes talares e as insígnias privativas da Defen-soria Pública;
V - (VETADO);
VI – comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando es-tes se acharem presos ou de-tidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em esta-belecimentos policiais, prisio-nais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
VII - ter vista pessoal dos pro-cessos fora dos cartórios e se-cretarias, ressalvadas as ve-dações legais;
II - dispor e utilizar livremente de instalações próprias e con-dignas, nos prédios dos fóruns nas comarcas em que atua-rem;
III - gozar de inviolabilidade pelas opiniões que externarem ou pelo teor de suas manifes-tações processuais ou proce-dimentos, nos limites de sua independência funcional; IV - ingressar e transitar livre-mente:
a) nas salas de sessões de Tri-bunais, mesmo além dos limi-tes que separam a parte reser-vada aos magistrados;
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, tabelionatos, ofí-cios da Justiça e edifíofí-cios dos fóruns;
V - examinar, em qualquer juí-zo ou Tribunal, autos de pro-cessos findos ou em anda-mento;
VI - examinar, em qualquer repartição policial, autos de flagrante ou inquérito, findos ou em andamento, podendo copiar peças e tomar aponta-mentos, inclusive em relação a termos circunstanciados, li-vros de ocorrência e quaisquer registros policiais;
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VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e pro-cessos, assegurada a obten-ção de cópias e podendo to-mar apontamentos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
IX - manifestarse em autos ad-ministrativos ou judiciais por meio de cota;
X - requisitar de autoridade pú-blica ou de seus agentes exa-mes, certidões, perícias, vis-torias, diligências, processos, documentos, informações, es-clarecimentos e providências necessárias ao exercício de suas atribuições;
XI - representar a parte, em feito administrativo ou judicial, independentemente de man-dato, ressalvados os casos para os quais a lei exija pode-res especiais;
XII - deixar de patrocinar ação, quando ela for manifestamen-te incabível ou inconvenienmanifestamen-te aos interesses da parte sob seu patrocínio, comunicando o fato ao Defensor Publico--Geral, com as razões de seu proceder;
XIII - ter o mesmo tratamen-to reservado aos Magistrados e demais titulares dos cargos das funções essenciais à jus-tiça;
VII - ter assegurado o direi-to de acesso, retificação e complementação dos dados e informações relativos à sua pessoa, existentes nos órgãos públicos;
VIII - usar as vestes talares e as insígnias privativas da De-fensoria Pública;
IX - comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis;
X - deixar de patrocinar ação, quando manifestamente in-cabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, comunicando o fato ao Defensor Público-Geral, com as razões de seu proce-der.
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XIV - ser ouvido como teste-munha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente; Art. 131. É defeso ao membro da Defensoria Pública do Es-tado exercer suas funções em processo ou procedimento: I - em que seja parte ou, de qualquer forma, interessado; II - em que haja atuado como representante da parte, peri-to, Juiz, membro do Ministério Público, Autoridade Policial, Escrivão de Polícia, Auxiliar de Justiça ou prestado depoimen-to como testemunha;
III - em que for interessado cônjuge ou companheiro, pa-rente consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o terceiro grau;
IV - no qual haja postulado como advogado de qualquer das pessoas mencionadas no inciso anterior;
V - em que qualquer das pes-soas mencionadas no inciso III funcione ou haja funcionado como Magistrado, membro do Ministério Público, Autoridade Policial, Escrivão de Polícia ou Auxiliar de Justiça;
VI - em que houver dado à par-te contrária parecer verbal ou
Art. 97 - Aos Defensores Públi-cos do Estado é defeso exer-cer suas funções em processo ou procedimento em que ocor-rerem as hipóteses previstas nos artigos 131 e 132 da Lei Orgânica Nacional da Defen-soria Pública (Lei Complemen-tar no 80, de 12 de janeiro de 1994), bem como nos demais casos previstos na legislação processual.
§ 1º - É defeso aos membros da Defensoria Pública do Es-tado deixar de patrocinar ação, sob invocação de impedimen-to não previsimpedimen-to em lei.
§ 2º - Na hipótese em que, por razões de fôro íntimo, o Defensor Público do Estado pretenda deixar de atuar em processo a seu encargo, de-verá dirigir requerimento ao Defensor Público-Geral do Es-tado, que, ouvido o Correge-dor-Geral, decidirá sobre seu deferimento.
A disciplina do impedimento é semelhante à da lei nacional, mas com algumas particulari-dades, a exemplo da remissão à legislação processual.
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DPE/RS
VII - em outras hipóteses pre-vistas em lei.
Art. 132. Os membros da De-fensoria Pública do Estado não podem participar de co-missão, banca de concurso, ou de qualquer decisão, quan-do o julgamento ou votação disser respeito a seu cônjuge ou companheiro, ou parente consangüíneo ou afim em li-nha reta ou colateral, até o ter-ceiro grau.
Art. 134
§ 2º Caberá ao Defensor Pu-blico-Geral aplicar as pena-lidades previstas em lei, ex-ceto no caso de demissão e cassação de aposentadoria, em que será competente para aplicálas o Governador do Es-tado.
Art. 114 - São competentes para aplicar as penas discipli-nares:
I - o Governador do Estado, no caso de demissão e cassação da aposentadoria; II - o Defen-sor Público-Geral do Estado, nos demais casos.
Ambos os dispositivos pos-suem a previsão da aplicação de sanção pelo Governador. Particularmente entendo que essas normas são inconstitu-cionais por conta da autono-mia administrativa da DP.
QUADRO COMPARATIVO
DPE/RS
LEITURA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 80/14 –
https://www.academia.edu/28642109/A_NOVA_FORMATAÇÃO_CONSTITUCIONAL_DA_DE-FENSORIA_PÚBLICA_À_LUZ_DA_EMENDA_CONSTITUCIONAL_N._80_14 LEGISLAÇÃO: LCE 14.130/2012 - http://www.defensoria.rs.def.br/upload/1385502229_Lei%20.ºmplementar%20 Estadual%2014.130_2012.pdf LCE 13536/2010 - http://www.defensoria.rs.def.br/upload/1385502313_Lei%20Estadual%20 13.536_2010.pdf LCE 11.795/2002 - http://www.defensoria.rs.def.br/upload/1385502433_Lei%20.ºmplementar%20 Estadual%2011.795_2002.pdf LCE 9230/1991 - http://www.defensoria.rs.def.br/upload/1385502572_Lei%20.ºmplementar%20 Estadual%209.230_1991.pdf