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Profª Leticia Pedroso DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GRAVIDEZ

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Academic year: 2021

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CASO CLÍNICO

Gestante de 41 anos em sua segunda

gestação com 34 semanas dá entrada na

maternidade referindo cefaleia, peso nas

pernas, turvação visual e dor epigástrica.

Apresenta face, mãos e MMII edemaciados.

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DISTÚRBIOS

HIPERTENSIVOS NA

GRAVIDEZ

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DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GRAVIDEZ

Os distúrbios hipertensivos da

gravidez que afetam a placenta são

considerados as complicações clinicas

mais comuns na gravidez, afetando

12 a 22% de todas as gestações.

Classificação:

1º - Hipertensão crônica : que está

presente e é observado antes da

gravidez ou que é diagnosticada

antes da 20ª semana de gestação.

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2º PRÉ –ECLÂMPSIA

oInstala-se a partir da 20ª semana, especialmente no 3° trimestre.

oDeterminado pelo aumento da PA acompanhado de proteinúria.

oOs aumentos da PA consistem em uma PA sistólica

superior ou igual a 140 mmHg ou PA diastólica maior ou igual a 90 mmHg.

oHipertensão gestacional é confirmada com base em duas determinações num intervalo inferior a 1 semana.

oA proteinúria é a excreção urinária de uma quantidade = ou + a 0,3g de proteína em uma amostra de 24h.

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PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE

oPA sistólica igual ou maior a 160 mmHg ou PA diastólica igual ou maior que 110 mmHg.

oProteinúria igual ou superior a 2g em 24h.

oAumento de nível sérico de creatinina – superior 1,2mg/dl.

oCefaleia persistente ou distúrbios cerebrais ou visuais.

oDor epigástrica persistente.

oContagem de plaquetas abaixo 100.000/mm³.

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3º SÍNDROME DE HELLP

Consiste em hemólise das hemácias, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. É uma complicação grave da hipertensão induzida pela gravidez.

oA hemólise das hemácias é observada na morfologia anormal das células.

oA dosagem das enzimas hepáticas está associada a uma diminuição do fluxo sanguíneo para o fígado como

resultado de trombos de fibrina.

oA plaquetopenia está associada aos vasoespasmo e a adesões plaquetarias.

oO tratamento é similar ao da pré-eclâmpsia com monitorização rigorosa da função hepática e de hemorragia.

oAs queixas variam de mal-estar, dor epigástrica, náuseas e vômitos até sintomas inespecíficos semelhantes aos do síndrome viral.

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4º ECLÂMPSIA

Hipertensão com convulsões ou

coma em uma paciente em

pré-eclâmpsia sem origem

neurológica ou febril.

O terceiro trimestre e 48h

pós-parto são as opções mais

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5º HIPERTENSÃO GESTACIONAL

oA elevação da PA detectada pela primeira vez na

gravidez sem proteinúria. Essa classificação inclui:

oPacientes com síndrome pré-eclâmpsia que ainda não manifestaram proteinúria.

oPacientes que não têm a síndrome.

oA diferença final se a paciente teve síndrome de pré-eclâmpsia é determinada pós-parto.

oSe ela não desenvolver pré-eclâmpsia e a PA tiver

retornado ao normal em 12 semanas pós-parto, a paciente recebe o diagnóstico de hipertensão transitória da

gravidez.

oSe a PA permanecer elevada após 12 semanas do parto, a paciente recebe o diagnóstico de hipertensão crônica.

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ETIOLOGIA

Etiologia: desconhecida, porém fatores

imunológicos, genéticos e endócrinos

podem contribuir para aparecimento da

doença. Geralmente acomete mais em

primigesta.

Fatores predisponentes: hipertensão

crônica, mola hidatiforme, gestação

múltipla, poliidrâmnio, obesidade, DM,

adolescente (menor 17 anos) e idade

superior a 35 anos.

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TRATAMENTO

Direcionado para diminuição da PA materna por meio do uso de

hospitalização ou tratamento conservador e medicações

anti-hipertensivas, e com aumento no teor de proteínas da dieta, se indicado.

O parto é a terapia apropriada,

entretanto, o parto pode colocar o feto em perigo devido a imaturidade

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TERAPIAS FARMACOLÓGICAS

oSulfato de magnésio – diminui a irritabilidade neuromuscular e bloqueio à liberação de acetilcolina na junção

neuromuscular; deprime o centro vasomotor; deprime a irritabilidade do SNC.

oGluconato de cálcio – agente de reversão para toxicidade pelo magnésio.

oAnti-hipertensivos: hidralazina – relaxa as arteríolas e estimula o debito cardíaco.

oAldomet

oNifedipina – bloqueador dos canais de cálcio que diminui a PA bloqueando as vias intracelulares do movimento do cálcio, causando relaxamento da musculatura lisa e vasodilatação.

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COMPLICAÇÕES

As complicação da pré-eclâmpsia afetam muitos sistemas corporais, incluindo os sistemas cardiovascular, renal,

hematológico, neurológico, hepático e uteroplacentário.

oDPP

oSíndrome de HELLP

oÓbito fetal ou materno

oEdema pulmonar ou cerebral

oOliguria - IRA

oHemorragia

oCegueira

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

oMonitorar SSVV a cada hora.

oVerificar o nível de proteína

oPesar diariamente quando paciente estiver estável

oMonitorar sinais de toxidade de sulfato de magnésio – ausência de reflexo patelar,

depressão respiratória, oliguria.

oMonitorar rigorosamente a ingesta e o debito de líquidos.

oPosicionar paciente em decúbito lateral para promover a perfusão placentária

oMonitorar atividade fetal

oManter as graves do leito elevadas

oExplicar o processo patológico e o plano terapêutico incluindo sinais e sintomas da

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