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TRANSCRIÇÃO REUNIÃO DO CMDCA
Dia: 31/05/2017
Página 2 de 32 Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Pessoal 1
muito boa tarde. Pessoal é o seguinte, peço a atenção de todos.
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Atenção senhoras e senhores, Frei Luciano.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Uma 4
procuração, agora com essa Plenária houve, está aqui, hoje nós temos uma taquígrafa que veio
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nos acompanhar. Por gentileza, se apresente para nós.
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Sra. Danielle Soares (RDK) – Boa tarde, meu nome é Danielle, eu sou taquígrafa de 7
Brasília, estou representando a empresa RDK e estou aqui para melhorar o serviço e o que
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vocês precisarem estou à disposição.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Muito 10
obrigado. E para facilitar, eu peço que, por causa da gravação, tem a taquigrafia, para também
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dar muita mistura depois na hora de compor, é um documento importante para nós, então
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evitar, as nossas Plenárias não são longas, depois a gente pode fazer uma Roda de Conversas
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depois e fica mais limpa também a gravação. E houve uma queixa no sentido de má
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qualidade, então peço também para todo mundo colaborar, e também nas falas e intervenções
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para ficar uma sequência mais tranquila.
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Sra. Danielle Soares (RDK) – Gostaria só de dar um esclarecimento, porque a partir da 17
semana que vem a Adriana virá sozinha, eu vim para fazer a capacitação, ela está capacitada
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para ficar na reunião sozinha e ela está fazendo a taquigrafia, ela está fazendo o
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acompanhamento taquigráfico. Houve uma reclamação que a gente colocou no jornal
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selecionando pessoas só para ficar ali com o áudio, e não é verdade. As pessoas que
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acompanham essas reuniões são capacitadas e elas são... A Adriana a partir da semana que
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vem fica sozinha e o serviço está sendo executado. É claro que como a empresa entrou agora,
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ela está fazendo, está em adaptação ainda com vocês, de vocês, porque a gente presta serviços
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para vários Conselhos, no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília. Então é tudo questão de ajuste.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Está legal. 26
Está bem, nós vamos nos apresentar mais uma vez. Eu sou o Frei Luciano, hoje na
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Presidência.
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Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Eu sou Roberta, 29
represento a ACM do Rio Grande do Sul hoje na vice-Presidência.
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Sra. Olga Maria Alves (União Sul Brasileira de Educação e Ensino/USBEE) – Eu sou 31
Olga, União Sul Brasileira de Educação e Ensino, ex-marista, e Comissão de Finanças e
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Comissão Executiva.
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Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Eu sou a 34
Lisete, da Casa do Menino Jesus de Praga.
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Sra. Cleci Fátima Prandi (SEC – Sociedade, Educação e Caridade) – Eu sou a Cleci, sou 36
da Sociedade, Educação e Caridade, mas eu só suplente, o titular é o Arnaldo. Senão ficam os
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dois, na outra tem lá dois. Eu não sou titular, eu sou suplente.
Página 3 de 32 Sra. Lurdes Vargas de Souza (Congregação das Irmãs Servas da Imaculada Conceição 39
da Virgem Maria – CONSERVIR) – Lourdes da Congregação das Irmãs Servas de Maria, 40
CONSERVIR.
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Sra. Eunice – Eunice, sou da Casa da Criança. 42
Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal de Relações Institucionais – 43
SMRI) – Simões, titular, relações institucionais. 44
Sra. Márcia Regina Germany Dornelles (Secretaria Municipal de Educação – SMED) – 45
Márcia, Secretaria de Educação, eu sou titular.
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Sra. Suzana Assis Brasil de Morais (Fundação Assistência Social e Cidadania – FASC) – 47
Suzana, lá da FASC.
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Sr. Arnaldo B. Santos (Sociedade Educação e Caridade – SEC) – Arnaldo Sociedade, 49
Educação e Caridade.
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Sra. Dalva Franco (Instituto Pobres Servos da Divina Providência) – Dalva Franco do 51
Instituto Pobre Servos da Divina Providência.
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Sra. Rosana Fernandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 53
Alegre – APAE/POA) – Rosana, titular da APAE. 54
Sra. Lea Bos Duarte (Federação Espírita do Rio Grande do Sul – FERGS) – Eu sou a Lea 55
Duarte, titular da Federação Espírita do Rio Grande do Sul.
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Sr. Diego dos Santos Centeno (ACCAT – Associação Comunitária do Campo da Tuca) – 57
Diego, da Associação Comunitária do Campo da Tuca.
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Sra. Fernanda Kerbes (Gerência CMDCA COMUI) – Fernanda da Gerência do CMDCA. 59
Sra. Luiz – Luiz, Assistente Administrativo da Igreja do Centro. 60
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – 61
Queríamos ainda comunicar da ausência da Ana, está justificada, da Secretaria da Fazenda.
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Digo que logo mais vai estar aqui o Coordenador da Juventude e só...
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Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Não, queria só passar 64
que foi por e-mail.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Também 66
o documento que vocês receberam por e-mail da semana de 12 a 20 de agosto, a semana da
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juventude em Porto Alegre.
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Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Enviei a nota da Ata 69
na semana passada.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – É, relato 71
da semana passada. E também queremos convidar agora o nosso, não chegou ainda, mas logo
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mais, a Olga poderia já nos dar um relato da Frente Parlamentar na sexta-feira, mais alguns
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colegas.
Página 4 de 32 Sra. Olga Maria Alves (União Sul Brasileira de Educação e Ensino/USBEE) – Só para 75
justificar a ausência da Lenia, não é?
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Está legal. 77
Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Ah, está de mudança a 78
creche, não é?
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Também 80
por esse lado a justificativa. Pode dar o relato?
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Sra. Olga Maria Alves (União Sul Brasileira de Educação e Ensino/USBEE) – Sim. 82
Sexta-feira, então, no auditório da Juris, à tarde no enfrentamento da mortalidade juvenil,
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então estávamos eu, Arnaldo, o Frei Luciano, o João, colegas do observatório da Juventude da
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PUC, o pessoal, os colegas da SMED, a Joice, a Marcela Junil, as colegas da FASC, a
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Fernanda. Então esse grupo já vem se reunindo há um ano, ele é de GTs, e eles apresentaram
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um material que eu até fiquei de pedir para o Geovane repassar por e-mail para a gente
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socializar, porque os dados são assustadores, o quão grande é o número de adolescentes,
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jovens negros que nós estamos perdendo a cada dia. Então eles nos convocaram para
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participar desses GTs, são 4 GTs: Comunicação, Políticas, Pesquisa e o quarto, vou pedir
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desculpas, porque eu não me lembro.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – 92
Protagonismo.
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Sra. Olga Maria Alves (União Sul Brasileira de Educação e Ensino/USBEE) – 94
Protagonismo. E o próximo encontro é agora em junho, em 26 de junho eles ficaram então de
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estar nos repassando, convidando a todos, quanto mais colegas estarem se juntando a nós. É
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assustador, gente, então eu estava ouvindo os colegas falando do assalto que aconteceu na
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casa de uma colega essa noite. E a luz que a gente via no fim do túnel parece que está cada
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vez mais longe, assim, é assustador. E esse trabalho realmente é o que está nos dando um
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alento assim, é trabalhar nessa juventude os relatos, os depoimentos dos adolescentes das
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medidas, o quanto faz e fez a diferença na vida de muitos deles esse acompanhamento, esse
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olhar mais de perto dos nossos serviços, assim. E assusta, não é? Porque as medidas agora vão
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sofrer um baque considerável, não é?
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Só para 104
registrar, talvez para o pessoal da taquigrafia, não é frente parlamentar, é a frente, tem um
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outro assunto, teve o lançamento sexta-feira da frente parlamentar.
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Sra. Adriana (RDK) – Bah, eu juntei os dois assuntos. 107
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – É, ela 108
juntou os dois assuntos.
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Sra. Adriana (RDK) – Me desculpe. 110
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Esse 111
primeiro assunto é do ato que aconteceu na quinta-feira passada, que é o lançamento da Frente
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de Enfrentamento à Mortalidade Juvenil, então com todos os atores. Agora o próximo relato,
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o Arnaldo também está presente, eu e muitos de nós que atuam, eu acho que é importante nós
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continuarmos bem sintonizados participando disso. E também, então, sexta-feira teria a Frente
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Parlamentar da Infância, que foi reativado, a Câmara de Vereadores esteve lá.
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Sra. Olga Maria Alves (União Sul Brasileira de Educação e Ensino/USBEE) – Isso, e aí o 117
Vereador José Freitas dando continuidade ao trabalho que o Sabino já tinha feito a alguns
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anos atrás, ele então conclama toda a Sociedade Civil e vários colegas do governo a darem
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continuidade a esse trabalho, então, que é a Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do
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Adolescente. Então estava presente o Conselho Tutelar, o Ministério Público, a Defensoria, a
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Corregedoria dos Conselhos, o CMDCA. E a ideia é também que a partir de agora nós
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possamos nos estar dividindo em grupos de trabalho para estar pensando em estratégias para
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fomentar as políticas públicas na área da infância e adolescente. Também convido aos colegas
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a partir do mês que vem estar apontando esses espaços. O frei Luciano, então, também.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Obrigado. 126
Sra. Olga Maria Alves (União Sul Brasileira de Educação e Ensino/USBEE) – Estava 127
sempre presente.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Ok, 129
alguém mais gostaria de fazer um complemento?
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Sra. Eloí Siegert Peter (CEPA – Comunidade Evangélica de Porto Alegre) – Depois eu 131
queria falar.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Não, não, 133
depois fala, nós estamos na pauta nos assuntos passados na frente. João boa tarde, eu queria te
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convidar para fazer um relato junto com a, quem sabe com a Suzana, do seminário sobre o
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Acolhimento, vocês que participaram, familiaram. O Conselho também está apoiando?
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Sra. Suzana Assis Brasil de Morais (Fundação Assistência Social e Cidadania – FASC) – 137
Sim, a Nilsarete também estava, o João e foi um seminário muito bom, a gente teve a
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presença de Juízes de Santo Anjo que já trabalha há um tempo com essa modalidade lá no
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município, então foi uma experiência de maneira bem rica, bem interessante, trazer todas as,
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vamos dizer assim, as coisas boas e umas das dificuldades também, em todo o serviço tem,
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especialmente de acolhimento. E a tática no setor CONV também com toda a questão legal e
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também a questão prática de pensar como que poderíamos implantar em Porto Alegre esse
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serviço. E enfim, depois disso, fizemos uma Roda de Conversas entre os presentes. A ideia
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era realmente fazer um seminário enxuto para que fosse possível a conversa sobre o tema,
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infelizmente foi um dia bem ruim, então mesmo assim os convidados, nem todos puderam
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estar presentes. Mas o que estava neste, não é? Aproveitou bem e assim, o que ficou
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encaminhado e a nossa Diretora técnica da FASC até conseguiu chegar no finalzinho para
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poder participar desse momento de encaminhamento, viu que a gente sim, que nós queremos,
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Porto Alegre tem um acolhimento familiar, que a FASC quer se mostrar sobre isso e precisa
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também do apoio do Conselho, do juizado, do Ministério Público. E acho que se temos esse
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apoio, claro, algumas ressalvas que o Ministério Público trouxe de como vai ser, o
público-152
alvo vai ser pensado para esse serviço, acho que isso ainda precisa ser melhor discutido, não
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há um consenso. Mas acho que há um consenso que precisamos ter acolhimento familiar em
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Porto Alegre. E acho que isso convém a amarrar no seminário. Eu sei que o João também, eu
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queria ouvir ele.
Página 6 de 32 Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – 157
Não, foi um ótimo seminário, acredito que a natureza jurídica proposta também é da proteção
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igual, é um complemento que não é só na família acolhedora. E é complementar, hoje já
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temos o acolhimento dos abrigos e casas lares e favorece justamente esse vínculo com as
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crianças. Então acredito que nós do CMDCA, nós apoiamos daí mais como um baita informe
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do acolhimento institucional sobre os apoiadores também dessa proposta. Eu acredito que os
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encaminhamentos ficaram bem, está tenso em outro momento serão chamados, como a
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Suzana traz, talvez o Ministério Público aí na pessoa da promotora tenha algum outro
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entendimento. Acredito que deveríamos talvez elaborar um pouquinho mais com ela, Dr.
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Marcelo também se mostrou muito favorável.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Eu acho 167
que partindo do princípio de olhar como foco centrado no direito à criança que está nessa
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situação de precisando desse serviço, com critérios atendendo melhor as necessidades da
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criança, nós temos que pensar num número de alternativas variadas com recurso importante.
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Acho que sem dúvida eu já aqui até no ano passado oportunizei a partir de uma família da
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Alemanha, tem 30 anos essa modalidade, com um programa muito estudoso em muitos
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países. Aqui no Brasil nós temos umas três, está previsto no estatuto. Tivemos experiências
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frustrantes no passado, mas eu acho que não podemos, em função de uma tentativa que foi
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frustrada, não apostar com mais qualidade em um projeto novo que vai poder, talvez, ser
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muito mais transformador na vida das crianças, hoje as respostas que nós temos. Lisete, quer
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falar alguma coisa.
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Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Não, estou 178
contemplada com a fala já. Acho que é isso mesmo, até uma das perguntas que eu fiz é que
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acho... Como é que as crianças com deficiência, principalmente as nossas lá da Casa,
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poderiam ser comtempladas. É como se tivesse então essa interrogação que circulou. Acho
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importante também.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Ainda eu 183
gostaria de registrar as participações do Conselho, alguns representantes de Entidades que
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estiveram presente na reunião que nós tivemos sexta-feira na Plenária Nominaria, no Fórum
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onde o Prefeito esteve presente, o Presidente da FASC, a representação da SMED, a Márcia
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Dornelles esteve presente, Ramiro, onde foi dado o retorno do repasse, os 4.57 de atualização
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dos nossos convênios conforme o acordo do sindicato, entre o CMAS e o Secraso e também
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escutamos... Houve uma discussão com o Prefeito sobre o momento, a situação econômica da
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Prefeitura, os desafios. E também dentro dessa perspectiva ontem, que aconteceu, alguns dos
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nossos participaram, de uma audiência pública na Câmara dos Vereadores sobre o desmonte
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das políticas públicas, essa foi a temática. Eu fiz uma fala, houve representação de toda a
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cidade, estava o Plenário cheio, e também um conjunto de queixas, há um tensionamento para
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que não haja redução em nenhum serviço da cidade. Minha fala foi de dizer que em tempos
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difíceis, numa confluência nacional, estadual e municipal muito complexa, e que quem
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apanha mais são os setores mais fragilizados da sociedade, e nesse momento não podemos
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fazer um encolhimento da política. Muito pelo contrário, deveria haver um crescimento, a
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gente sabe das dificuldades. Então acho que foi um tensionamento importante, claro que
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muitas coisas, a gente conversando, naquele momento é uma exaltação de toda a comunidade
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da cidade, a gente sabe de informações que nem... Ao mesmo tempo são conhecidas de todo
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mundo. Ontem apareceu uma preocupação tão grande com a questão da SOME, no entanto a
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gente sabe que houve uma série de anterídios que está encerando esse clima. Em todos os
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casos há um clamor que os CRAS e CREAS, todos os serviços, eles continuem funcionando e
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que se ache alternativas para viabilizar o atendimento da cidade. Não sei se alguém mais
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participou. Poderia dar um relato?
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Sra. Olga Maria Alves (União Sul Brasileira de Educação e Ensino/USBEE) – Pois é, mas 206
aquilo que aconteceu ontem foi muito bonito, a Plenária, ela lá estava lotado. Mas a gente
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mais uma vez falou da gente para a gente, várias pessoas ressaltaram isso ontem durante a
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fala. Porque estava lá Fernanda Bellone, a Sofia e o Oribone, e a gente.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – É, depois 210
apareceu mais do...
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Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal De Relações Institucionais – 212
SMRI) – O Vice-Presidente da FASC estava. 213
Sra. Olga Maria Alves (União Sul Brasileira de Educação e Ensino/USBEE) – Sim, e eu 214
vou dizer, em muitos momentos eu achei uma falta de respeito nosso também, das pessoas
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que falaram, com a mesa, de descaso assim, em algumas falas. Para te conseguir algumas
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coisas, para te conseguir o que tu quer tu não precisa faltar ao respeito com as pessoas e
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menosprezar a pessoas que ali estão. Então, realmente, eu muitas vezes... Devido ao fato de
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conhecer as pessoas que ali estavam me coloquei no lugar delas e não gostaria de estar
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escutando a forma que algumas pessoas se colocaram ali. Mas realmente Carlos, quando
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apresentaram o João, que daí era o Joel, até com a apresentação do cara já começou errada.
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Porque o João, Vice-Presidente da FASC também está assessorando. Falaram no ouvido.
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Certo, daí quando alguém fez uma fala: “Só para nos ouvir mandou um segundo escalão, que
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não resolve nada, vem aqui só para...” Cara, a gente sabe que é verdade, ele não ia resolver 224
nada, ninguém ia resolver nada ali. Mas realmente Luciano nesse momento a sociedade ela
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precisava assim, de não... Se não fosse o Prefeito, mas alguém de um outro status nesse
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momento aí.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Só para 228
situar aqui, as palavras não foram só em relação a FASC, foi educação, saúde, enfim, muitas
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políticas. Cleci e depois Carlos.
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Sra. Eloí Siegert Peter (CEPA – Comunidade Evangélica de Porto Alegre) – Eu achei 231
bem interessante que vieram casos de diferentes locais e de diferentes pessoas, de vários
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seguimentos assim, umas mais exaltadas, mas que mostram que não está legal. E o que me
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preocupou é que veio muito forte de várias pessoas assim, é um Prefeito que não nos recebe,
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que não tem diálogo, isso veio muito, acho que todo mundo que estava lá ouviu isso.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – É bem 236
isso, falta de iniciativa do Prefeito, da inacessibilidade. Carlos.
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Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal De Relações Institucionais – 238
SMRI) – Eu ia fazer dois comentários, um é sobre a Ciência da Frente Parlamentar da 239
Criança e do Adolescente. Assim, a mesa estava enorme e platéia estava mínima, o horário
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desgraçado. Quando eu cheguei avisei lá o Coronel Fraga que era Secretário de Segurança da
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gestão José Fortunati: “Um convite desses para as cinco da tarde, sexta é para não ter
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repercussão, não dar certo, não ter vez, não ter voz. E já vou avisar, eu cheguei as cinco e 243
vou sair as cinco e meia, porque tenho que buscar os filhos. E acho que muitos vão sair”. 244
Dito e feito, eu sai cinco e meia, cinco e 40, cheguei lá era oito Conselheiros Tutelares, três,
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quatro pessoas e o resto era Assessores de Vereadores e a mesa que tinha umas 15 pessoas.
Página 8 de 32 Sra. Olga Maria Alves (União Sul Brasileira de Educação e Ensino/USBEE) – Aquela 247
mesa estava gigantesca.
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Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal De Relações Institucionais – 249
SMRI) – Nem deu para ouvir ninguém, sabe? Uma coisa importante é termos sociedade, mas 250
uma cosia mal feita, mal posta... Talvez até o lugar. Eu ainda falei para o Coronel Fraga na
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saída: “Porque fazer especificamente aqui? Pode ser em um outro espaço se a dificuldade foi
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auditório”. Foi me dito isso. Então achei bem fraco. Ontem eu fui lá dez para um, que as duas 253
tinham que estar aqui na Plenária do Conselho do idoso. Fui lá e assim, tinha umas 700
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pessoas, toda a cidade, profissionais, técnicos, educadores, os colegas de Prefeitura que não
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normalmente são assim, são os mais reativos, notadamente são de esquerda, não estava.
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Alguns colegas assim, que são contrários a qualquer gestão da Prefeitura estavam. E eu acho
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que assim, é um movimento organizado, eu acho que quem é das antigas aqui tem que
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lembrar o passado para poder avaliar o presente e almejar o futuro de forma organizada. Eu
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não gostaria de citar nomes aqui para não constranger a idade, mas eu vejo aqui nessa sala que
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somos cinco que estávamos em 2005, quando o Prefeito Fogaça assumiu, e teve uma
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mensagem daqueles primeiros seis meses de que todos os convênios iam ser encerrados, tudo
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ia acabar. Que eu me lembro que na conferência da (ininteligível 00:29:23) lá do bom
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Conselho e nós cinco estávamos lá, não só não acabou como foi revertido e a pessoa que
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recebeu 60 representantes do Fórum de Entidades em agosto de 2005 foi meu chefe, na época
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que não era nem os 37 Secretários, era um ovoide, que não era Secretário, era consultor da
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UNESCO, e no prédio, na sala que eu estou até hoje. Então, o quê que eu quero dizer com
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isso assim, também concordo que assim, desvalorizar o Vice-Presidente da FASC não é
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correto. Pode ser sim, e eu falei com ele na entrada quando alguns estavam questionando: “O
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que vai levar isso aqui?” Pessoas contrárias a aquele momento de ontem, se só levar uma 270
audiência para o Prefeito, o Vice, Secretário de Educação, Saúde e Assistência, Fazenda,
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SNPG está bem abaixo. Porque foi isso que aquele agosto de 2006 se conseguiu no segundo
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encontro com o Fogaça e com Léo, chegar ao Fogaça, chegar ao falecido Elizeu, ao
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Secretários, demostrar o que era, demostrar o que podia. E de 2005 para 2012 não foi o ideal,
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mas foi uma evolução. Para fechar, o orçamento da FASC em 2005, eu era Conselheiro lá do
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Léo que agora foi embora, eram 22 aqui dentro desdeem 2005. 2016 fechou 200 milhões.
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Uma coisa que eu não entendi é a conta para encerrar coisas, isso eu acho que o Conselho
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deveria averiguar, consultar e estabelecer uma relação assim, mais mímica, planilhas para a
278
gente ver custos, recursos humanos, revisórios, porque senão for assim... Eu não sou do
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Fórum de Entidades, eu acho que a gente perde um pouco assim, as vezes o tempo e perde a
280
parceria de pessoas.
281
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Carlos eu 282
acho... Parece que a nossa tentativa de mudar dos dois Conselhos ou a Presidência da FASC
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foi para acarear. Foi em exercício e também o Joel conseguiu, claro, levantar uma reação, mas
284
ele conseguiu comunicar. Logo mais vocês verão muitas coisas boas acontecer, porque tem...
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Não tinha um ambiente para escutar tudo aquilo que está acontecendo nos bastidores, era um
286
movimento... Eu até achei que ele foi forte, grande, bem articulado na cidade toda. Mas foi
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dito aquilo tudo que nós já sabíamos, as dificuldades que tinha não apareceu. Claro, da saúde
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houve queixas muito grandes, da educação, do jeito que está sendo feito o processo. Foi um
289
movimento que eu acho que se pode dar uma soada, mas um grande clamor por escuta do
290
Prefeito não se sentir escutado pela autoridade máxima.
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Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal De Relações Institucionais – 292
SMRI) – Saiu alguma indicação de encontro? 293
Página 9 de 32 Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Sim, vai 294
ter um documento que foi entregue para chegar para o Prefeitura e também todos os
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Conselhos foram convidados junto com representantes das Redes para monitorar prazo...
296
Sr. Arnaldo B. Santos (Sociedade Educação e Caridade – SEC) – Só para completar 297
assim, meio que se faltar uma coisa que não foi cobrado aqui ainda. Para acontecer este
298
evento foi feito tipo um dossiê em todas as regiões, exatamente para fazer esse documento e
299
isto eu acho que é parte mais positiva que se tem. Foram pessoas realmente da área de
300
trabalho junto com os seus usuários que construíram esse documento. Por exemplo, nas
301
regiões onde foi colocado, foi passado, inclusive, para mim escrever alguma coisa, outros que
302
teve algum dia nesse Plenário. Eu não pude realmente ficar lá, até porque tinha outra
303
audiência, é outra reunião, tinha outra audiência também de forma particular. Mas, no entanto,
304
pela nossa região, o Partenon, também ouvi isso ouvi uma murmurazinha no evento todo, mas
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o que eu vejo como princípio assim, de positivo no evento de ontem, tanto na parte que eu
306
estava lá, é que te fato aconteceu assim, não vejo uma situação bem romântica, mas uma
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realidade. Existem realmente pessoas que gostam da área de trabalho das regiões, gostam de
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estar aqui, da evolução que houve até então. Entendeu? E algumas coisas que só... Todos
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perdemos. E claro que infelizmente existe uma situação que administrativa que não condiz
310
com o processo se quer que continue, que quer que isso permaneça e claro, como foi dito, vai
311
a proposta, isso não vai terminar, não vai acabar, é que está dentro digamos assim, uma
312
transição de uma modalidade diferenciada. Mas nas regiões, nas unidades está se perdendo,
313
não tem governo, e isso para quem está trabalhando, para que está lá, de usuário existe
314
realmente o dia-a-dia, dá para se justificar alguns, digamos assim, discursos exaltados, nesse
315
ponto de vista, dá para justificar essa questão toda. E dá para se justificar também que o
316
pessoal está fazendo movimentos, já encaminhou documentos, vai querer resultados, vai
317
querer outras conversas, vai ser interessante a gente poder, pelo menos, realmente colocar o
318
pessoal conversando diretamente com Órgão Gestor Integral. Eu acho que de repente esse
319
diálogo não está acontecendo, e eu acho seria interessante se acontecesse também.
320
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Eu tenho 321
só inscrito o João, depois a Márcia.
322
Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – O 323
meu assunto era o que o Carlos falou antes.
324
Sra. Márcia Regina Germany Dornelles (Secretaria Municipal de Educação - SMED) – 325
Eu, é só um esclarecimento assim, até incomum, vem com o governo, para eu tentar entender,
326
está bem? Assim, os usuários que ele coloca, e também os educadores que estiveram na
327
segunda-feira. Os que estiveram na sexta, na frente parlamentar, os que estiveram na quinta,
328
são Entidades diferentes? Eles estão querendo o que eu estou perguntando.
329
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Não, é 330
que esse movimento de ontem, de Audiência Pública, foi de todas as redes, como o Carlos
331
colocou.
332
Sra. Márcia Regina Germany Dornelles (Secretaria Municipal de Educação - SMED) – 333
Está bem, o que eu não entendo é assim, Carlos que essa não sofreu, está bem? Pode
334
concentrar na pergunta dela. O que eu penso... Eu sou Conselheira, o que eu vejo? Eu vejo
335
assim, que está cada um correndo para um lado. Desculpa se eu estou sendo assim, meio me
336
metendo onde não metia, porquê? O que eu vi? Eu fui no Fórum de Entidades, foi a minha
337
primeira reunião, o Prefeito estava lá para um diálogo... Não vamos vir ao caso do Fórum,
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modo, maneira, nada. Ele estava, ele acolheu o documento do Fórum apresentou, o Secretário
339
usado, o Leonardo, inclusive, achou maravilhosa as ideias, achou superacessíveis as ideias
340
que foram dadas lá no Fórum, a declaração e tudo. Ele ouviu, eles escutaram. Daí dizem aqui,
341
daí outra forma, só tentando entender e analisar. Daí na de ontem dizem que o Prefeito está
342
inacessível, não escuta, não atende, não tem diálogo. Em que momento isso? Não seria ideal
343
assim, que nós assim, como comunicadores, todos fizessem um movimento único? Porque
344
foram três reuniões com o mesmo objetivo, ou eu estou enganada?
345
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Não, 346
foram diferentes. Um foi totalmente... Ontem foi o movimento das Redes, muita...
347
Sra. Márcia Regina Germany Dornelles (Secretaria Municipal de Educação - SMED) – 348
Está bem, mas essas Redes, essas Entidades não têm representatividade em Fórum?
349
Sra. Eloí Siegert Peter (CEPA – Comunidade Evangélica de Porto Alegre) – Não, eu 350
considero as Redes um movimento social nas regiões.
351
Sr. Arnaldo B. Santos (Sociedade Educação e Caridade – SEC) – Rede significa saúde, 352
educação.
353
Sra. Márcia Regina Germany Dornelles (Secretaria Municipal de Educação - SMED) – 354
Está, mas esses não têm representatividade no Fórum?
355
Sr. Arnaldo B. Santos (Sociedade Educação e Caridade – SEC) – Não, tem, mas muito 356
pouco, talvez terço. É um terço talvez.
357
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – É um 358
terço da verba.
359
Sra. Márcia Regina Germany Dornelles (Secretaria Municipal de Educação SMED) -360
Mas não tem como unir as redes, as Entidades, as Freiras, fazer de todos um movimento
361
único?
362
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Ontem foi 363
a união de todos, acho que assim, no momento tinham mais representatividade. O Carlos
364
estava lá, era bem...
365
Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal De Relações Institucionais – 366
SMRI) – Tipo assim, o OP um grande, tem as temáticas. Então assim, ele pega tudo. Então 367
pega tudo de todos os territórios, uma amostragem. Então assim, os dez territórios, 700
368
participantes. É como se fosse uma grande Plenária da OP, não dá para entregar a OP: “Não,
369
tu é da saúde, então vem aqui”, “Não, mas hoje é da assistência”. Cada assunto é 370
compartimentado, quando se reúne a Rede é um...
371
Sra. Márcia Regina Germany Dornelles (Secretaria Municipal de Educação SMED) -372
Isso aparecia lá?
373
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Ontem 374
estava muitos trabalhadores passando todas as áreas, da saúde, da educação e da assistência
375
social.
Página 11 de 32 Sra. Márcia Regina Germany Dornelles (Secretaria Municipal de Educação - SMED) – 377
Porque gente quem chega no governo, como o Carlos disse, em 2005 chegou um novo
378
governo, tem uma dificuldade de entendimento quando chega. O que eu vejo lá na SMED lá,
379
o pessoal é... Não estou falando nem pela questão de estar sendo gravado nem nada... Eles
380
têm a maior boa vontade de entender, eles querem entender o que é o atendimento infantil,
381
eles sabem a importância que é, eles sabem que é imprescindível o atendimento da Sociedade
382
Civil, que vocês não podem de forma alguma ser... Direito de deixar zerado. Isso é assim,
383
uma questão assim, que já foi posta e está sendo... Essa discussão do Marco Regulatório, já
384
está posta que a gente vai ter que ver o nosso lado, vai ter que ser feito diferente para quem
385
está no prédio levar, para quem tem seu prédio próprio, vai ter que ser feito diferente, porque?
386
Porque não podemos fazer um chamamento único para todos, cada um à sua especificidade.
387
Mas aí tem que ver o todo, porque também eles não sabem dessas especificidades. Eu tenho...
388
A tanto tempo eu tenho as vezes dificuldade, para ver como eu estou perguntando para vocês,
389
vocês imaginem uma pessoa que estava lá no Estado, trabalhando dentro de uma sala sobre
390
educação que não conseguem enxergar, e eu acho que isso que a gente tem que mostrar.
391
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Bom, só 392
para encerrar esse assunto, o João tinha pedido em relação à anterior, João, queria falar?
393
Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – 394
Não, inclusive, a questão da frente parlamentar até dos Vereadores, eu ocupo essa mesa, as
395
vezes eu falo em nome aqui do Conselho. De fato, foi uma frente onde me surpreender a
396
quantidade de Conselheiros Tutelares, a plateia tomada de Conselheiros Tutelares, talvez pelo
397
componente de José Freitas ter sido um ex-Conselheiro. E o Conselheiro Charles, eles fizeram
398
uma fala onde ele coloca o CMDCA na seguinte situação, ele diz que há muito tempo está
399
pedindo para o CMDCA, que o CMDCA apresente um mapa dos serviços da cidade. O
400
CMDCA não apresenta, ele vai se aposentar e o CMDCA vai continuar não apresentando. Fez
401
essa fala pública, perante a todos, compunha mesa duas Promotoras, o Juiz o Delegado, o
402
Secretário de Educação, Adriana, Secretário da Saúde, estava o Oziel como Chefe de
403
Gabinete da FASC, mas, enfim, para trazer essa questão da frente parlamentar acredito que
404
pelo Coronel Fraga. Estávamos lá conosco a Olga também e o Carlos, depois a Rose pelo
405
Fórum de Entidades. Mas eu não sei, essa provocação do Conselheiro Charles, acredito que
406
ele costumeiramente nos provoca. Eu não sei, talvez agora com o recadastramento...
407
Sra. Dalva Franco (Instituto Pobres Servos da Divina Providência) – Mas ele só provoca 408
quando tem microfone, não é?
409
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Eu acho 410
que a gente poderia, numa reunião do colegiado ou dar resposta aqui para levar de volta,
411
porque é um desrespeito. Talvez o Conselho nosso... Que toda a trajetória, o Conselho mais
412
antigo do Brasil, de capital, nunca deixou de funcionar, faz um trabalho, coordenou as
413
eleições magistralmente, todas as eleições do processo do Conselho Tutelar. Talvez seja uma
414
limitação de compreensão dele. Eu não lembro, em todo o período que eu estive aqui no
415
Conselho, que veio um pedido do CMDCA desse Fórum de Entidades.
416
Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Respondendo, veio 417
um documento da Rede solicitando um mapa das instituições de Porto Alegre que atende
418
criança e adolescente, nós encaminhamos então que ele solicitasse ao Fórum, porque o Fórum
419
tem as instituições já que é educação infantil, o que é serviço de convivência. E segundo,
420
queria deixar registrado em ata, eu tenho vergonha desse Conselheiro, porque ele não
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representa o município, porque ele teve a capacidade de dizer que ele precisa de uma lista
422
para saber para onde que ele encaminha uma criança. O mínimo que eu tenho que saber do
423
território é para onde eu encaminho essa criança, o mínimo que eu tenho que saber. Só que
424
hoje o site da SMED consta todas as MEDs conveniadas aqui, não sei se na FASC tem isso,
425
mas na SMED eu sei que tem. A FASC, os serviços, a pessoa está me dizendo que tem
426
também. Então assim, que queria deixar registrado a vergonha que eu tenho desse
427
Conselheiro, que ele deveria ter vergonha de abrir a boca nesses espaços públicos.
428
Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal De Relações Institucionais – 429
SMRI) – No ano de 2016, no início do ano a Gerente Anual do Conselho Tutelar também era 430
a Deise Silveira, e ela trabalhava com a Jeiza, ainda trabalha, e com o Ícaro, que ainda
431
trabalha também, que agora os três são SNDS. E foi solicitado em fevereiro de 2016 este
432
mapa da criança e do adolescente. A Deise deve ter esses documentos trocados, os e-mails, foi
433
solicitado para cá, para a gerência e foi disponibilizado sim a relação de todas as instituições,
434
de todos os territórios, todos os projetos e serviços e dei o telefone, por território. Foi entregue
435
em março numa, que ela chama de... Que são aquelas assembleias dos 50, foi entregue para
436
cada Coordenador de cada um dos territórios. Está aqui tudo de não governamental que existe
437
de todos os lugares. A SMED fez um outro documento também da educação infantil, da
438
educação fundamental, EJA, tudo direitinho. A SMS, todos os territórios e as FASC também.
439
E aí se montou em cada micro um bolso para todas as micros terem, o administrativo e cinco
440
Conselhos Tutelares. Alguns meses depois ele trouxe esse assunto igual, que ele não tem
441
mapa. O mapa que o Francisco Charles quer, que eu entendi na época e que eu acho que de
442
novo ainda é o que ele quer, é assim, faz de conta, CDCA, Pequena Casa da Criança. CDCA,
443
Lomba do Pinheiro, Pequena Casa da Criança Partenon, Pão dos Pobres, aqui Cidade Baixa,
444
aqui micro oito. Não só o endereço e o telefone, o e-mail e o nome do Frei Luciano, do João e
445
da Lea, mas as vagas Luciano e as disponibilidades para encaminhamento.
446
Sra. Lurdes Vargas de Souza (Congregação das Irmãs Servas da Imaculada Conceição 447
da Virgem Maria – CONSERVIR) – Mas eu acho que em resposta a isso o Conselho 448
deveria fazer um documento dando esse retorno e entregar para os representantes dos...
449
Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal De Relações Institucionais – 450
SMRI) – Ir na assembleia dos 50 e dizer publicamente, fazer como ele faz. Tem que ser igual, 451
na mesma moeda.
452
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Eu acho 453
que não na mesma moeda. Eu levaria, minha sugestão, lá na frente parlamentar... Ir lá mesma
454
frente que é um Conselheiro Tutelar e levar o documento e ele fazer lá na frente, ele ser
455
notificado pela frente.
456
Sra. Dalva Franco (Instituto Pobres Servos da Divina Providência) – Eu acho que uma 457
sugestão, nós temos nossa reunião de Sociedade Civil na terça-feira, que tem a representação
458
do Conselheiro Tutelar, eu acho que é uma forma de dar publicidade entre nós, mas vai para o
459
Youtube, aí informar o Conselho Tutelar em resposta a solicitação do Conselheiro Charles,
460
que foi feito na audiência, que esse documento já foi entregue e se ele precisar ele vem até o
461
Conselho e busque, se ele precisa que seja entregue a ele. Porque no Fórum a gente vai dar a
462
publicidade entre nós e as Entidades vão saber o que está sendo cobrado e vai para o Youtube
463
também. Então daí a gente já tem a divulgação de quem precisar.
Página 13 de 32 Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Eu 465
concordo, mas eu acho que a gente está supervalorizando o Conselho que é tão contrapartida a
466
gente dar...
467
Sra. Dalva Franco (Instituto Pobres Servos da Divina Providência) – Não, mas eu acho 468
que é ser pontual Frei, informar as instituições de que tem esse levantamento e está disponível
469
para quem quiser também.
470
Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – 471
Não, eu acho que importante, até porque ele fez uma fala pública. E ali vamos falar, estavam
472
dois... Foram dois, doutora Cinara e doutora Denise, doutor Marcelo, a doutora Adriana e vim
473
várias autoridades, inclusive, os Vereadores. Faça essa comunicação, porque nós não tivemos
474
direito a resposta dele, porque ele fez a provocação posteriormente a todas as nossas falas.
475
Então não houve a possibilidade de resposta.
476
Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal De Relações Institucionais – 477
SMRI) – Eu acho que tem que ser do mesmo jeito, pegar a Plenária de 50 ir lá e dizer: “Está 478
aqui o que a Deise entregou ano de 2016, que veio para o CMDCA e a gente passou para ela, 479
todas as mesas tem. Agora saber quanto de atendimento tem cada instituição governamental 480
e não-governamental a cada dia, a cada semana e a cada mês é trabalhando, é vivendo,, não 481
é no gabinete e ir em audiência e pegar o microfone e ir arrebentando com os outros para 482
dizer assim: eu não consigo trabalhar”. 483
Sra. Dalva Franco (Instituto Pobres Servos da Divina Providência) – É, eu penso que nós 484
temos 27 anos de caminhada, a cada semana a gente tenta construir e manter o nosso nome
485
enquanto Conselho para o Conselheiro Tutelar que está numa gestão em que, se nós fomos
486
ver, tem vários episódios de cobrança em microfone, mas várias denúncias de trabalhos
487
realizados, eu acho que para construir o nome da gente se leva anos, agora para destruir uma
488
pessoa desqualificada as vezes destrói.
489
Sr. Carlos Fernando Simões Filho (Secretaria Municipal De Relações Institucionais – 490
SMRI) – E é cumprimento da lei Dalva, cumprimento de lei. Está na lei que a cada fevereiro 491
de cada ano a prestação de contas deve acontecer. Aconteceu?
492
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Está bem, 493
feito esse assunto? Eu sei que a polêmica é grande. Nós temos ainda o relato da visita da expo
494
de hoje de manhã para fazer. Sim, a sugestão... Pessoal, o que vocês acham, a Dalva deu uma
495
sugestão, nós fasearíamos no Fórum, que é pública e vai o Youtube. Eu acho que no momento
496
que a gente conversar com a Cinara e com os promotores que nos conhecem, tem uma boa
497
relação, para a gente fazer essa devolução para eles, dizer que a gente não teve oportunidade.
498
Eles também conhecem o povo da Rede, sabem da nossa...
499
Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Hoje era dia de ter 500
uma Conselheira aqui.
501
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Está bem. 502
Pessoal, vamos avançando. A visita da expo aqui, que foi a comitiva, hoje não está na
503
Comissão.
504
Sra. Dalva Franco (Instituto Pobres Servos da Divina Providência) – Nós visitamos ela, 505
eu, a Rosana e a Eloy, mas a gente vai cumprir o parecer e entregar só na tua alçada, porque a
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instituição ficou de passar um... Na semana que vem, porque ela ficou de mandar mais um
507
material para subsidiar o parecer.
508
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – E a visita 509
do Inamex que foi pela Comissão também pode dar relato, por gentileza.
510
Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Ontem então 511
nós fomos lá no Inamex, na nova sede deles, nós fomos recebidas pela Gabriele, que é
512
Assistente Social, pela Advogada e pela Coordenadora lá da nova sede. Eles têm 16 crianças
513
hoje, todos com deficiência intelectual, eles têm uma casa ampla...
514
Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Só uma pergunta, lá 515
não estava as 16, não é?
516
Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Não. É que eu 517
acho que tem na escola, pelo que ela disse, tem na escola, ontem lá quando nós fomos lá tinha
518
11. Então eles nos mostraram as dependências, tem sete quartos, não é? Sim, são separados
519
João cada...
520
Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – 521
Quarto conjugado.
522
Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Sim, mas 523
são... Bom, digamos, são separados ali porque tem a parede no meio. Então eles consideram
524
uma peça grande separado em dois, quatro camas em cada... Bom, tu completa aí, já que tu
525
começou agora tu completa. Não, nós estamos relatando Carlos.
526
Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Na verdade, a gente 527
foi mais para ver o outro local, que era do acolhimento. Até porque eles separaram, é tipo uma
528
solicitação assim, de separar as crianças dos adultos, e se teve essa questão. A gente até ficou
529
bem impressionado, porque a casa é bem boa aparentemente, é uma casa bem ampla, é uma
530
casa arejada. Entretanto, a gente verificou algumas questões, por exemplo, a comida não é
531
feita no local, a comida vem do outro espaço que fica a uma quadra dali. Aí a gente perguntou
532
como veio: “Vem enviando, as vezes não vem”. A gente também... Eu me surpreendi hoje
533
quando eu achei que a doutora fosse uma médica, que aí a Advogada que estava
534
acompanhando a gente até achei que ela fosse... Pois é, eu achei até que fosse uma Médica,
535
que bom que esses espaços tem muito... As crianças também, os espaço não parecia um
536
espaço insalubre, mas era um espaço meio limitado, de muita infraestrutura... Desculpa.
537
Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – 538
Nessa questão dos quartos é prevendo dentro do acolhimento institucional que rege as
539
orientações. O quarto, ele tem que ter uma limitação de privacidade. Então no momento os
540
quartos, eles são conjugados, eles têm só uma paredezinha que separa, com a porta aberta,
541
isso não garante a privacidade dos acolhidos. Então são cinco quartos, porque dois são
542
conjugados, é como se tivesse só o vãozinho aqui para proteger. Eu acho que a casa é uma
543
casa razoavelmente boa, eu senti uma falta assim, acho que de um cuidado acho que mais
544
atencioso das crianças, uma proposta pedagógica de uma interação maior. Nós questionamos
545
a questão do número de profissionais que ali trabalhavam, ali se encontravam três naquele
546
momento, mas me deu a entender que havia... Não havia, digamos, talvez uma interação.
Página 15 de 32 Sra. Rosana Fernandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 548
Alegre – APAE/POA) – E também um perfil deles requer um olhar assim, são mais 549
comprometidos no diagnóstico.
550
Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – 551
Na minha percepção...
552
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Só para a 553
gente garantir por causa da gravação, de novo do esforço de cada um para poder depois ajudar
554
na taquigrafia.
555
Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – 556
Na minha percepção, os que estavam ali. Claro, eu não sou técnico na área da saúde, mas
557
deficiência intelectual, os que ali estavam, nós nos outros abrigos também atendemos, então
558
eles não são uma deficiência intelectual agravadas, tem alguns casos ali moderados, não
559
necessariamente. Me surpreende também que naquele caso ali não tinha nenhum de Porto
560
Alegre, tinha um de Porto Alegre. Os demais eram de municípios do interior, de contas pagas
561
no valor de quatro mil reais mais um ETC de 800, os de Porto Alegre o valor e um pouco
562
menor. Então há também uma mistura assim, que dá um impressão assim, não muito dentro
563
das orientações técnicas do acolhimento. Me causou uma certa estranheza.
564
Sra. Rosana Fernandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 565
Alegre – APAE/POA) – Mas também o perfil deles lá tem uma questão no sofrimento 566
psíquico junto com a deficiência intelectual alguns casos, pelo menos do que eu conhecia lá.
567
Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Ela colocou 568
para nós que não, que lá todos é só deficiência, então não tem nenhum comprometimento
569
psiquiátrico, segundo ela.
570
Sra. Rosana Fernandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 571
Alegre – APAE/POA) – A gente atendeu lá os casos. 572
Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Tanto é que a neuro 573
que atende lá...
574
Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – A neuro 575
medica quando necessário.
576
Sra. Rosana Fernandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 577
Alegre – APAE/POA) – Sim, todos eles, a gente atendeu já uma turma lá na MECs. Então 578
todos eles com acompanhamento psiquiátrico, nem acompanhamento com neurologista. E aí
579
nós temos então...
580
Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Ela disse ao contrário 581
para nós, ela disse que só acompanhamento neurológico, não psiquiátrico.
582
Sra. Rosana Fernandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 583
Alegre – APAE/POA) – É, e para nós assim... 584
Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Ela perguntou bem se 585
tomava remédio, ela disse que não, que era só o dinheiro.
Página 16 de 32 Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Nenhum deles. 587
Sra. Rosana Fer6nandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 588
Alegre – APAE/POA) – Todos que foram atendidos lá na escola tomavam. Inclusive, não 589
conseguiram nem...
590
Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Mas menores 591
ou maiores? Nós somos...
592
Sra. Rosana Fernandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 593
Alegre – APAE/POA) – 16, 18, 15. 594
Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – É que onde 595
nós fomos eles atendem até os 17, fez 17 ele já transfere para outra casa agora, porque essa
596
foi...
597
Sra. Suzana Assis Brasil de Morais (Fundação Assistência Social e Cidadania – FASC) – 598
Teve a separação, que é indicada pelo Ministério Público.
599
Sra. Rosana Fernandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 600
Alegre – APAE/POA) – É que tem várias situações. 601
Sra. Suzana Assis Brasil de Morais (Fundação Assistência Social e Cidadania – FASC) – 602
Posso? É que as orientações técnicas não vêm bem nesses tipos de acolhimento. Você teria
603
que tentar enquadrar, na verdade. Talvez são situações que o próprio Conselho poderia
604
deliberar alguma coisa em conjunto com o Ministério Público.
605
Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – É, e uma coisa 606
que a gente questionou aquelas crianças que estavam ali, aquelas 11, o que elas faziam.
607
Porque assim, eu não vi TV ligada, eu não vi nem um brinquedo, alguma coisa, alguma
608
Entidade pedagógica ali. Eles dependem muito de voluntários, vai fisio quando necessário,
609
que ela colocou, mas não tem um trabalho efetivo ali.
610
Sra. Rosana Fernandes Nunes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto 611
Alegre – APAE/POA) – E tem atendimento em outros espaços, na rede, atendimento 612
pedagógico?
613
Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Ela colocou 614
que não.
615
Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Mas não tem um 616
espaço alternativo de... Até um espaço assim, mesmo que eles não tem que ter um espaço para
617
brincar assim, a gente não viu nada que tenha... Não tem, tem até uma sala com as poltronas.
618
Muito vazia.
619
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Eu acho 620
que a gente... diante do quadro, eu falei com doutora Cinara, ela falou dessa preocupação de
621
separar, que estava... Ao menos no relato que ela fez primeiro, que foi um grande avanço.
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Quem sabe a gente produz um relatório apontando, porque é um serviço diferenciado. O que
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nós, enquanto Conselho percebemos como importante, para ficar abatido do relato da visita,
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para a gente poder dar também uma intervenção de qualificação da execução daquela política
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daquele de local. Não sei se a FASC também, ela acompanha um pouco também a execução
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que eles têm.
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Sra. Suzana Assis Brasil de Morais (Fundação Assistência Social e Cidadania – FASC) – 628
Sim, a gente tem o supervisor específico de todas as modalidades que envolvem esses CDs e
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ele visita assim, que a gente lá a gente não tem convênio, a gente tem compra de vagas. E aí
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por isso ele não vai com a mesma sistematicidade do serviço que a gente tem a parceria
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firmada, mas ele vai lá e faz vistas técnicas.
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Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – E daí eu só 633
fiquei com uma dúvida, que eu e o Roberto conversamos, como é que fica agora, eles têm o
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registro de inscrição daquele local lá, e eles estão com uma outra casa também.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Foi uma 636
demanda do próprio Ministério Público, e o próprio Conselho tinha sinalizado.
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Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Sim, mas eles 638
têm nos informar isso.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Tem que 640
vir o processo de cadastramento. Eu não sei. Mas um a pergunta, vocês não perguntaram na
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visita? Porque houve o período de recadastramento.
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Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – É que eles 643
estavam assim, meio desencontrado nas informações, na verdade, as pessoas estavam nos
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acompanhando.
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Sra. Dalva Franco (Instituto Pobres Servos da Divina Providência) – É que a inscrição no 646
programa é da Entidade, mas ela tem que informar os endereços das executoras.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Sim foi 648
feito agora a pouco o tempo. Vocês têm que ver se eles atualizaram os endereços locais
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daqueles documentos que foram pedidos.
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Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Do 651
recadastramento.
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Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Eles disseram que 653
encaminharam o recadastramento.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Então eu 655
acho que talvez, até uma sugestão, numa próxima visita a gente olhar antecipadamente, que
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nesse dia a gente já pode dar algumas orientações, já ir com essa informação. Eu conversei em
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função das demandas que tinha dependências de cunho financeiro administrativo, a Cinara
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comentou que foi arquivado, houve um pedido de improbidade administrativa e que o colega
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dela, do Ministério Público, averiguou que não tinha solidez suficiente e foi arquivado o
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processo, em que havia no acompanhamento dela, das inspeções, havido uma qualificação,
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um entendimento, separação. Mas eu acho que caberia a partir desse relato orientações, sentar
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para também a gente poder acompanhar uma evolução na qualificação. E também até eu acho,
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minha sugestão, a gente convidar o supervisor da FASC para vim junto com o Conselho
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produzir, para depois também... A gente não tem telas para monitorar, mas dizer que o
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Conselho... E depois também a gente poderia pedir um relatório futuramente para a própria
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administração da FASC, como é que está constituindo a evolução.
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Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – 668
Até nessa situação, como é ponta de vara, absolutamente tem duas, mas a casa tem 11. Essas
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outras crianças, elas ficam, enfim, ligadas aquele...
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Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – Mas aí a 671
compra de vagas é dos maiores João, não são daqueles menores.
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Sr. João Batista Machado da Rocha (Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio) – 673
São os menores também.
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Sra. Lisete Aparecida da Silva Felippe (Casa do Menino Jesus de Praga) – São os 675
menores também?
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Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – É, ela falou. 677
Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Pode ser 678
esse encaminhamento como documento para o Conselho, para a Comissão solicitou, junto
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quem sabe convidar um supervisor para poder... Não, eu digo a Comissão aqui junto para
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discutir depois, minha sugestão.
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Sra. Roberta Gomes Motta (Associação Cristã dos Moços do RS) – Acho que gente pode 682
fazer o parecer dessa visita e poder compartilhar com ele, até para poder compor em si, é
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importante que tenha essas alianças.
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Sr. Luciano Elias Bruxel (Instituto Cultural São Francisco de Assis - CPCA) – Está legal 685
pessoal, nós temos ainda só para relato, hoje de manhã nós recebemos a OPEL e discutimos
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um pouco alguns limites que eles percebem na resolução, nossa nova 30, que possivelmente
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semana que vem a gente quer discutir e se possível, quem sabe, a gente consiga fazer a
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provação. Mas por enquanto bem proveitoso, onde a gente pode discutir a partir dos entraves
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que eles ver que dificultam as vezes o repasse, pontuaram coisas interessantes, algumas já
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convergentes, que eram preocupações nossas e outras a gente construiu com eles, e semana
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que vem então, se possível, a gente vai então discutir aqui na Plenária. Temos agora o assunto
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da Associação Brasileira Cultural e Beneficente. Eu passo aqui para a Fernanda.
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Sra. Fernanda Kerbes (Gerência CMDCA COMUI) – Associação Brasileira Cultural e 694
Beneficente solicita um valor de aplicação do valor de quatro mil reais, 408 com 45 centavos.
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Isso é o valor de oito mil reais, o dobro disso que ela tinha, digamos, antigo, do projeto
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antigo, datado de 2006. Chegou na OPEL esse plano, e a OPEL encaminhou para a junta
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administrativa tendo em vista a antiguidade. A junta nos pediu o projeto, a gente não teria
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mais esse projeto arquivado, o projeto é de 11 anos atrás, ele já tinha ido para o arquivo
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municipal. Antes de solicitar um desarquivamento a gente pediu o projeto para a Entidade e
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ela nos enviou, nos entregou. Só que em paralelo com isso a junta analisou a situação,
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analisou resquícios por essa até de valores e deu parecer de que não é possível disponibilizar o
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valor de 11 anos atrás, uma vez que não solicitado ele já certamente foi pago em editais e
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distribuído como valores no Fundo Criança. Então a gente traz assim, para socializar que
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houve esses movimentos e que a gente vai ter que informar para a instituição a ciência do
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parecer da junta administrativa.