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PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA NOVA DE CERVEIRA

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA NOVA DE CERVEIRA

PROJETO EDUCATIVO

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

ÍNDICE

INTRODUÇÃO...

I – DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO ...

A. ANÁLISE EXTERNA: O CONCELHO DE VILA NOVA DE CERVEIRA ... B. ANÁLISE INTERNA: O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA NOVA DE CERVEIRA ...

B.1. Identidade e cultura da instituição ... B.2. Resultados ……….……….………….. B.3. Prestação do serviço educativo ... B.4. Liderança e gestão... C. ANÁLISE SWOT:Matriz síntese do diagnóstico estratégico ……….. II – MISSÃO, VISÃO E VALORES ...

III – PLANO ESTRATÉGICO: OBJETIVOS, AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS ... IV – MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ...

V – ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO ...

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 03 04 04 09 09 18 25 27 29 32 33 41 41 42

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

3 INTRODUÇÃO

projeto s.m. 1 ideia, desejo, intenção de fazer ou realizar (algo),no futuro; plano In: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa

O projeto educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira constitui-se como um documento estruturante da ação educativa nesta unidade organizacional, explicitando a sua missão, visão e valores para um horizonte de três anos, de acordo com a legislação em vigor que aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e do ensino básico e secundário (Decreto-Lei n.º75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro e pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho).

Num momento em que a Escola é chamada a desempenhar um papel cada vez mais ativo na preparação de jovens com um perfil que lhes permita enfrentar os desafios constantes na atual sociedade global e repleta de incertezas, esta comunidade educativa elabora um documento orientador, de caráter pedagógico, que explicita objetivos, estratégias e metas a atingir, no sentido de melhorar a qualidade do serviço prestado, mas não limita a ação dos diferentes intervenientes, a quem cabe criar consensos e especificar formas de atuação nos planos de atividades do agrupamento e no plano de estudo e desenvolvimento do currículo.

Como instrumento de planeamento estratégico, este projeto reflete a identidade da unidade orgânica, das especificidades do trabalho aqui desenvolvido e das interações que se estabelecem entre os vários atores, internos e externos, tendo em conta o contexto em que a mesma se insere. A sua construção resultou de uma análise diagnóstica − que permitiu conhecer as potencialidades e fragilidades do agrupamento, bem como as oportunidades e ameaças externas (análise SWOT) − e da auscultação dos diversos atores, que indicaram caminhos a seguir e assumiram compromissos comuns.

O produto que se apresenta, reflexo de um forte empenhamento da comunidade educativa, que acredita que “ uma escola que aprende e trabalha eficientemente adapta-se à mudança e progride de modo contínuo” (Bolívar, 2012), deverá ser também um processo, sujeito a avaliação e aperfeiçoamento constantes.

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021 I – DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

A. ANÁLISE EXTERNA: O CONCELHO DE VILA NOVA DE CERVEIRA

Enquadramento histórico-geográfico

Vila Nova de Cerveira é um concelho situado no litoral norte, limitado a noroeste pelo rio Minho, que o separa de Espanha, a este pelos concelhos de Valença, Paredes de Coura e Ponte de Lima e a sudoeste, pelo concelho de Caminha.

O concelho tem uma área de 108,5 km de superfície, distribuído por 11 freguesias: Cornes, Covas, Gondarém, Loivo, Mentrestido, Sapardos, Sopo, União de Freguesias de Campos e Vila Meã, União de Freguesias de Candemil e Gondar, União de Freguesias de Reboreda e Nogueira e União de Freguesias de Vila Nova de Cerveira e Lovelhe. Pertence ao distrito de Viana do Castelo e dista deste 35 km. A freguesia mais distante é Covas, que fica localizada a 16 km da sede de concelho, Vila Nova de Cerveira.

A nível histórico o concelho tem uma herança muito rica, que remonta aos tempos da Pré-História. Desta época, no seu final, existem, em diversas localidades do concelho, vestígios dos primeiros povos da Idade do Ferro. Além destes, há ainda vestígios do período da romanização, da ocupação suévica e visigótica e das invasões árabes. Durante a formação de Portugal, aquando do processo de reconquista, o concelho começa a ganhar expressão territorial, tendo o rio Minho assumido desde cedo o seu papel de fronteira. Assim, foi necessária a construção de um castelo, no local onde hoje se encontra o cervo de José Rodrigues, para a defesa destas terras.

A “Vila Nova” de Cerveira surge com a atribuição da Carta de Foral por D. Dinis, em 1321, e a construção de um novo castelo, destinado a proteger a vila em desenvolvimento. O seu local estratégico levou a que no século XVII fosse construída uma fortaleza para envolver a vila e continuar a defender a fronteira. O Forte de Lovelhe prestou outros serviços ao país ao impedir que as tropas francesas, sob comando do Marechal Soult, efetuassem a travessia do rio Minho em 1809. O século XIX, que começou com momentos de agitação, acabaria por trazer a estabilidade da fronteira e a paz às Terras de Cerveira. O castelo e a fortaleza transformaram-se em importante património histórico que ajuda a compreender os “cerveirenses”.

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

5 Caracterização demográfica

Nas onze freguesias que constituem o AEVNC residem 9.004 pessoas, de acordo com os dados do INE em 2015, tendo-se verificado um decréscimo nos últimos seis anos (viviam 9.244 em 2009). A taxa bruta de natalidade diminuiu de 14,9 (em 1981) para 6,7 (2016) em permilagem,1 acompanhando a tendência nacional. Verifica-se, portanto, um decréscimo na população jovem com menos de 15 anos (passou de 14,0% em 2009 para 12,7%, em 2015), estando abaixo da média nacional (14,2%). Por outro lado, o índice de envelhecimento no concelho é muito elevado: existem 180 idosos por cada 100 jovens, de acordo com os dados de 2015, o que coloca o concelho bastante acima de média nacional (144).2

Enquadramento socioeconómico

O Município promoveu, nas últimas décadas, o desenvolvimento de alternativas de emprego ao setor primário, tendo investido na criação de dois polos industriais (zona industrial I e II) e um parque industrial (Fulão). Localizadas nas freguesias de Campos, Vila Meã e Cornes, estas áreas industriais contam com mais de 40 empresas, distribuídas por 127 lotes.

Apesar de a população do concelho se inserir num contexto marcadamente rural, com exceção da freguesia de Vila Nova de Cerveira, a sua população está empregada sobretudo no setor secundário (38,9%) e terciário (58,3%), sendo que apenas 2,5% da população exerce a sua atividade e profissional no setor primário.3

Relativamente aos pais dos alunos que frequentam o AEVNC, a maioria encontra-se empregada no setor terciário e no secundário, desempenhando a sua atividade profissional sobretudo na indústria; porém, 30% dos encarregados de educação encontram-se desempregados, reformados ou desempenham atividades domésticas.4

As suas habilitações académicas oscilam entre o 2.º e o ensino secundário, sendo o número dos que têm formação superior residual.5

1

Dados do INE/PORDATA, retirados em fevereiro de 2018.

2 Dados da PORDATA, retirados em fevereiro de 2018 (Números dos municípios e regiões de Portugal). 3

Idem

4 Cf. documento AEVNC: Perfil – Realidade e Ambição, 2017/2018 5 Idem

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Enquadramento cultural e recreativo

Vila Nova de Cerveira é conhecida pela “Vila das Artes”, graças ao interesse de figuras consagradas das artes plásticas, nomeadamente ao escultor José Rodrigues e aos pintores Henrique Silva e Jaime Isidoro que, em 1978, deram início a um importante acontecimento cultural, que haveria de repetir-se desde então, de dois em dois anos: a Bienal de Cerveira.

Enquanto “Vila das Artes”, o Município promove, para além da bienal de artes, um conjunto de outras iniciativas culturais no âmbito das artes plásticas e das artes performativas, apoiando, por exemplo, os Encontros de Teatro de Cerveira, as Comédias do Minho, o grupo de teatro Outra Cena e o festival internacional de dança, o Dancerveira. A Biblioteca Municipal, bem como todas as associações, desempenham também um papel importante na dinamização cultural do concelho.

São ainda realizadas várias festas e romarias ─ a Festa de S. Sebastião, no primeiro fim de semana de agosto, as Marchas de S. João, a festa da História, a Sr.ª da Ajuda ─ , assim como feiras ─ a feira semanal, que se realiza ao sábado, a feira de artes e velharias, entre os meses de outubro e abril, e a feira de artesanato. De dois em dois anos, para não coincidir com a bienal das artes, o Município realiza a bienal de artesanato: BIA – Artes e Ofícios Tradicionais.

O Convento de São Paio, o castelo, o forte de Lovelhe, a Atalaia, o conjunto de moinhos da Gávea, o Solar dos Castros, o cervo e o Aquamuseu do Rio Minho, são, entre outros, pontos de interesse do património cultural.

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

7 Oferta formativa de outras escolas

Existe, no concelho, para além do AEVNC, a seguinte oferta educativa: Rede Privada:

1. Creche do Centro Social de apoio às Empresas. 2. Creche da Santa e Real Casa da Misericórdia de VNC.

3. Jardim de Infância da Santa e Real Casa da Misericórdia de VNC.

4. Colégio de Campos (escola com contrato de associação): 3.º ciclo e ensino secundário.

Rede Pública:

1. ETAP (Escola Profissional de VNC): Cursos profissionais de Técnico de Design de Equipamentos (10º ano), Técnico de Comunicação e Serviço Digital (10.º ano), Fotografia, Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade (11.º ano), Fotografia e Design Gráfico (12.º ano).

2. ESG (Escola Superior Gallaecia): Mestrado Integrado em Arquitetura e Urbanismo e Licenciatura em Artes Plásticas e Multimédia.

Nos agrupamentos de escolas limítrofes, para além da oferta de ensino básico e dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário, funcionam, no ano letivo de 2018/2019, os seguintes cursos profissionais no ensino secundário:

1. AE de Muralhas do Minho (Valença): Técnico de Vendas (10.º ano), Técnico de Logística, Técnico de Equipamentos Informáticos (11.º ano), Técnico de Manutenção Industrial e Eletromecânica e Técnico de Comércio (12.º ano).

2. AE Sidónio Pais (Caminha): Técnico de Operações Turísticas (10.º ano) e Técnico de Turismo (12.º ano).

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Instituições parceiras

O AEVNC mantém protocolos e parcerias com os organismos e instituições indicados:

1. Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira: fornecimento de refeições escolares às crianças/alunos da educação pré-escolar e 1º ciclo; apoio logístico à realização de atividades; apoio à implementação das atividades extra curriculares na educação pré-escolar, 1º ciclo e educação especial; manutenção e reparação das instalações escolares; apoio à implementação de estágios profissionalizantes e de inserção na vida ativa dos alunos com necessidades educativas especiais; cedência de instalações desportivas; formação do pessoal não docente.

2. Centro de Saúde de Vila Nova de Cerveira: apoio na implementação do Projeto de Otimização de Dietas Escolares (PODE); formação do pessoal não docente a exercer funções nas cantinas; apoio na implementação dos projetos PRESSE (educação para a sexualidade), Alimentação Saudável e Higiene Pessoal e Oral e Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE); apoio no gabinete do Programa de Emergência Social (PES).

3. Direção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular: participação no programa de Educação da Aptidão Física para a Saúde (FITNESSGRAM).

4. Associação Portuguesa Pais Amigos Crianças com Deficiência Mental (APPACDM): articulação no contexto da intervenção no âmbito dos planos dos alunos com necessidades educativas especiais e da Unidade de Espetro de Autismo.

5. Associação de Amigos do Autismo (AMA): articulação que visa aumentar a eficácia da intervenção no contexto de vida da pessoa com autismo.

6. Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Nova de Cerveira: intervenção junto dos encarregados de educação, apoio do gabinete de psicologia, da ação social e da saúde para os acompanhamentos especializados necessários; promoção de campanhas de sensibilização, informação e formação.

7. Liga Portuguesa contra o Cancro, Núcleo Regional Norte. 8. Rede de Bibliotecas Escolares e Plano Nacional de Leitura.

9. Fundação Bienal de Cerveira – Indústrias Criativas: organização da mostra infantojuvenil em parceria com a autarquia e outras instituições locais de educação.

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Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

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10. Associações locais de cariz desportivo e recreativo (Celtas do Minho, Remo Cerveira Adcjc, Universidade Sénior de Cerveira, Cervmusic, Adeixa, Companhia de Teatro Comédias do Minho e A.D.S.L, Aeróbica & Step “ Citius Fit”): cedência de espaços desportivos, colaboração na organização de atividades, formação do pessoal não docente.

11. Associação de Desenvolvimento Social e Local de Vila Nova de Cerveira. 12. Instituto de Emprego e Segurança Social.

13. Junta de Freguesia de Gondarém. AVD – Currículo Específico.

14. PSP/GNR/Bombeiros Voluntários/Proteção Civil Local: Programa Escola Segura.

15. Centro de Formação Vale do Minho: dinamização de formação para pessoal docente e não docente.

16. APAR- Associação de Projetos de Avaliação em Rede (PAASA). 17. Instituto de Emprego e Formação Profissional.

18. Escola de Línguas de Viana do Castelo.

19. Academia de Música Fernandes Fão: iniciação ao ensino da música no ensino pré-escolar e no 1.º ciclo, e ensino articulado no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.

20. Casa do Professor.

21. Empresa Betweein: desenvolvimento, em parceria com a autarquia, do projeto “BoAble”, que consiste na conceção e implementação de programas de formação e educação para o empreendedorismo, dirigido a alunos do ensino secundário.

22. Microsoft.

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021 B. ANÁLISE INTERNA: O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA NOVA DE CERVEIRA

B.1. Identidade e cultura da instituição

Recursos humanos

O Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira (AEVNC) é constituído por dois centros escolares (Centro Escolar de Cerveira e Centro Escolar Norte – sediado na freguesia de Campos), a Escola Básica de S. Sebastião – Covas e a Escola Básica e Secundária de Vila Nova de Cerveira. Na totalidade, constituem este agrupamento 1056 crianças/jovens, 12 educadores de infância, 108 professores, 8 assistentes técnicos e 63 assistentes operacionais.

Quadro 1: Recursos humanos ano letivo 2017/2018 População

escolar

Jardim de

Infância 1º Ciclo 2º Ciclo

3º Ciclo e Ensino

Secundário Total

Discentes 175 311 178 239+153 1056

Docentes 12 30 19 59 120

Não docentes 38 25 (AO) + 8 (AT) 71

Fonte: Serviço de Informação da Organização do Estado (SIOE), fevereiro, 2018

Quadro 2: Alunos /crianças do JI/1º ciclo

Jardim-de-infância 1º Ciclo

CE Cerveira 79 181

CE Norte 84 112

EB de S. Sebastião - Covas 12 16

Fonte: AEVNC: Perfil – Realidade e Ambição, 2017/2018

O número de alunos a frequentar o agrupamento aumentou de 1005 para 1056, nos últimos quatro anos, verificando-se uma redução de 26 crianças no pré-escolar e no 1.º ciclo, mas um aumento de 77 crianças/jovens nos restantes níveis de ensino.

A maioria das crianças e jovens são naturais de Portugal. Uma pequena percentagem dos alunos são luso-descendentes de pais emigrados em França, Alemanha, Suíça, Filipinas e EUA, sendo os

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Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

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provenientes de outras etnias e de outras regiões geográficas casos pontuais. Os alunos, cuja língua nativa não é o Português, beneficiam de um apoio específico: apoio a língua não materna. Como foi referido anteriormente, os alunos do AEVNC descendem de pais, cuja formação académica se enquadra maioritariamente entre o 2º ciclo e o ensino secundário e trabalham sobretudo no setor secundário e terciário. O apoio social escolar abrange uma percentagem significativa da população estudantil: dos 582 alunos matriculados no 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, 40,5% beneficiam do apoio da ação social escolar, estando 16,8% abrangidos pelo escalão A, 16,4% pelo escalão B e 7,2 % pelo escalão C. Com exceção de alguns alunos do Centro Escolar Norte e do Centro Escolar de Cerveira (ensino pré-escolar e 1.º ciclo), praticamente todos os alunos do AEVNC têm computador e acesso à Internet em casa, o que pode potenciar o desenvolvimento de atividades pedagógicas a distância, sob orientação dos professores.

A média de idade dos 120 docentes que constituem o corpo docente é de 48 anos, sendo que 71 possuem uma experiência profissional superior a 20 anos. A grande maioria dos docentes (87) pertence ao quadro de nomeação definitiva, porém mais de 50% da totalidade dos docentes desempenha funções no quadro deste agrupamento há menos de 4 anos. Da totalidade do pessoal docente, 7 possuem bacharelato, 93 licenciatura e 20 mestrado.

O pessoal não docente é constituído por 71 trabalhadores, dos quais 63 são assistentes operacionais e 8 assistentes técnicos. Praticamente todos os assistentes têm contrato em funções públicas a termo resoluto certo ou por tempo indeterminado: 16 assistentes operacionais desempenham funções no Centro Escolar Norte, 17 no Centro Escolar de Cerveira, 5 na Escola Básica de S. Sebastião – Covas e os restantes na escola sede. A grande maioria dos assistentes operacionais é do sexo feminino (apenas 2 são do sexo masculino), 37 têm como habilitações académicas o 12º ano ou curso superior e 34 o 1,º 2.º ou 3.º ciclos. A média de idade do pessoal não docente é de 50 anos de idade.

Mais de 90% dos trabalhadores apreciam trabalhar neste agrupamento e consideram o ambiente de trabalho bom, sentindo que são envolvidos na autoavaliação da instituição.6

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

A estrutura organizacional do AEVNC obedece à legislação externa em vigor e a opções internas, resultado de reflexão conjunta e ajustamento contínuo com vista à melhoria. As ilustrações 1, 2 e 3 dão conta da organização e gestão do agrupamento, das equipas de trabalho constituídas, bem como da representação de pais, encarregados de educação e alunos.

Ilustração 1 – Representação e participação de pais/encarregados de educação e alunos

Pais e Encarregados de

Educação

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e Secundária de

VNC

Associação de Pais e Encarregados de Educação do Centro Escolar de Cerveira

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica de S. Sebastião

- Covas

Associação de Pais e Encarregados de Educação do Centro Escolar Norte

Alunos

Associação de Estudantes

Assembleia de Delegados de turma

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Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

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Ilustração 2: Organização e gestão do Agrupamento

Fonte: AEVNC: Perfil – Realidade e Ambição, 2017/2018; LEGENDA: (1) = um elemento

•Docentes (7)

•Pais/encarregados de educação (4)

•Pessoal não docente

(1) •Aluno do ensino secundário (1) •Elementos da autarquia (2) •Elementos da comunidade local (2) Conselho Geral •Diretor (1) •Subdiretor (1) •Adjuntos (3) •Assessor Técnico-Pedagógico (1) •Coordenadores de estabelecimento (2) (CE de Cerveira e CE Norte) •Responsável de estabelecimento (1) (EB deS. Sebastião - Covas)

Direção •Presidente (Diretor) (1)

•Coordenador da Educação PE (1) •Coordenador do 1º CEB (1) •CD Línguas (1) •CD Expressões (1) •CD Matemáticas e Ciências Experimentais (1) •CD Ciências Sociais e Humanas (1) •Coordenador DT do 2º ciclo (1) •Coordenador DT do 3º ciclo (1) •Coordenador DT do ES (1) •Coordenador das Bibliotecas Escolares (1) •Representante Pedagógico das Ofertas Qualificantes (1)

•Responsável pelo Serviço Especial de apoio Educativo

(1) •Coordenador de Projetos (1) Conselho Pedagógico •Diretor (1) •Subdiretor (1) •Coordenador Técnico (1) Conselho Administrativo

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Ilustração 3: Outras estruturas de organização e gestão e equipas de trabalho

Fonte: AEVNC: Perfil – Realidade e Ambição, 2017/2018; LEGENDA: (1) = um elemento Estruturas de gestão e

coordenação

Coordenação de Departamento (6) Representantes das áreas

disciplinares (12) Coordenação de Diretores de Turma (3) Equipa de articulação curricular (6) Conselho de Diretores de Turma Conselhos de docentes Secção da Avaliação de Desempenho Docente (5) Representante Pedagógico das Ofertas

Qualificantes (1) Coordenador da Biblioteca Escolar Coordenador de Projetos Coordenador do Desporto Escolar (1) Coordenador do PES (1) Coordenador de Procedimentos Disciplinares (1) Responsável pela Unidade

de Autismo (1) Professor Tutor na CPCJ de VNC (1) Serviços técnico pedagógicos Serviço de Psicologia e Orientação (1) Serviços de Educação Especial (6) Equipa da Biblioteca Escolar

Equipa de apoio ao estudo do 1º e 2º ciclos

Equipa de apoio pedagógico Equipa responsável pelas

aulas de recuperação Equipa de tutores

Equipa de apoio pedagógico às disciplinas

com exame nacional Equipa de apoio à Língua

Não Materna Atividades de animação e apoio à família – pré-escolar Equipas de trabalho Equipa de avaliação interna Equipa de avaliação do plano de estudos e desenvolvimento do agrupamento

Equipa do plano anual de atividades

Equipa responsável pela reformulação do projeto

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira 15

Oferta formativa

Além da oferta educativa que compreende o ensino pré-escolar e o ensino básico do ensino geral regular, o AEVNC oferece também a possibilidade de frequência do curso básico de música, em regime articulado, no 2.º e 3.º ciclos. Integram o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, no ano letivo de 2017/2018, 4 turmas do 1.º ano, 4 turmas do 5.º e 4 turmas do 7.º ano. No ensino secundário funcionam, no ano letivo de 2017/2018, os seguintes cursos:

Quadro 3: Oferta formativa no ensino secundário

Cursos Científico-Humanísticos

10.º, 11.º e 12.º anos

Curso de Ciências e Tecnologias Curso de Línguas e Humanidades

Curso de Ciências Socioeconómicas (11.º e 12.º anos)

O AEVNC faculta aos seus alunos a participação num conjunto alargado de projetos e clubes que visam contribuir para a melhoria das suas aprendizagens e para uma ocupação saudável do seu tempo livre:

 Plano Nacional de Leitura

 Projeto Sucesso+ Português

 Projeto Sucesso+ Matemática

 Centro de Atividades Matemáticas

 Projeto Computadores/ Matemática

 Clube de Programação e Robótica

 Clube dos Pensadores

 Parlamento dos Jovens

 Projeto Eco-Escolas

 Clube das Ciências

 Clube de Teatro

 Projeto Viv’Arte

 Clubes de Danças Modernas

 Clube das Artes Marciais

 Programa de Desporto Escolar

 Clube da Natureza

Na escola sede funciona também uma unidade de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espetro de autismo, apoio a alunos com necessidades educativas especiais e serviço de apoio pedagógico.

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Recursos materiais e serviços

A Escola Básica e Secundária de VNC, onde são lecionadas as aulas do 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, é um edifício inaugurado em 1994 e em bom estado de conservação. No edifício principal, constituído por dois pisos, ficam localizadas: a) salas de aula; b) sala de professores; c) biblioteca; d) sala de convívio dos alunos; e) três salas de informática; f) salas específicas/laboratórios para o ensino de Ciências e Biologia, Ciências Físico-Químicas, Matemática, Educação Visual e Tecnológica, Música; g) salas específicas para os cursos profissionais; h) gabinete da direção; i) gabinete do SASE; j) gabinete de psicologia e orientação, k) sala da associação de estudantes; l) sala para o pessoal não docente; m) sala para os diretores de turma; n) sala para atendimento aos encarregados de educação; o) gabinete de apoio ao aluno; p) refeitório; q) bufete; r) secretaria; s) papelaria; t) reprografia e PBX. A escola dispõe ainda de um pavilhão desportivo, dois campos de jogos exteriores e de zonas de recreio cobertas.

Na escola sede existem 117 computadores, 15 portáteis, 7 quadros interativos, 27 projetores multimédia e 8 tablets, podendo aceder-se à Internet através da rede por cabo e wireless, instaladas com recursos à rede PTE. A biblioteca escolar, integrada na RBE e com 4720 documentos disponíveis através do catálogo online, é um local de excelência em termos de espaço, de recursos e de atividades culturais que promove. A velocidade da Internet é uma área a melhorar, já que o fraco sinal inviabiliza a utilização regular dos tablets, tanto na biblioteca como nas salas de aula.7

Quando auscultados sobre o conforto das salas de aula e dos espaços exteriores e sobre a qualidade do refeitório e do bufete, mais de 80% dos docentes e dos trabalhadores não docentes estão satisfeitos/muito satisfeitos. Os alunos partilham da mesma opinião, exceto no que diz respeito ao conforto das salas de aula, já que mais de 50% divergem da opinião emitida pelos docentes e pelos não docentes. A grande maioria dos alunos, docentes e pessoal não docente afirma sentir-se bem na escola e gostar de trabalhar nesta instituição.8

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

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Os centros escolares que integram o AEVNC resultam do reordenamento da rede escolar pública, previsto na Carta Educativa de 2006. O Centro Escolar de Cerveira e o Centro Escolar Norte são edifícios modernos, construídos em 2009 e 2011 respetivamente, com condições de conforto e segurançaque agradam tanto a professores como a alunos, já que o indicador de nível de bem-estar em relação ao ambiente físico e à qualidade das instalações e serviços é francamente positivo.9

Além das salas de aula, os centros escolares estão apetrechados com bibliotecas escolares, integradas na rede de bibliotecas escolares, cantinas, polidesportivos, salas de informática e campos de jogos e dispõem de 9 computadores, 55 portáteis, 32 quadros interativos, 1 projetor multimédia, 20 tablets e 33 computadores Magalhães. A gestão dos serviços de acesso à Internet é da responsabilidade da autarquia. A Escola Básica S. Sebastião - Covas é um edifício mais antigo, mas com condições de trabalho aceitáveis.

Quando auscultados sobre os aspetos a melhorar nos dois centros escolares, os alunos consideram que o pátio em cimento deveria ser substituído por um de borracha e que o funcionamento da Internet deveria ser melhorado.

Recursos financeiros10

O agrupamento diversifica as fontes de financiamento com recurso ao financiamento público do Orçamento Geral do Estado, do Fundo Social Europeu e da autarquia de Vila Nova de Cerveira, assim como ao financiamento a partir de receitas próprias. É feita uma gestão rigorosa, privilegiando-se as ações estratégicas definidas no projeto educativo e no plano de atividades, sempre com vista à melhoria do serviço educativo. As receitas próprias têm sido investidas na modernização das instalações, na introdução de inovação tecnológica (com o Sistema GIAE foram implementados o cartão e o registo dos sumários eletrónicos) e na aquisição de material pedagógico-didático, de modo a garantir aos alunos um ensino de qualidade e a equidade no acesso a bens educativos.

As candidaturas ao POPH, decorrentes da aposta nos cursos e percursos das Novas Oportunidades, ao Programa da Rede da Bibliotecas Escolares e ao Plano Nacional de Leitura, têm permitido a melhoria de algumas condições técnico-pedagógicas para o desenvolvimento de atividades letivas e não letivas.

9 Idem

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

B.2. Resultados

Resultados académicos internos e externos

Uma análise aos resultados internos, no triénio 2014/2015 – 2016/2017, como se pode verificar pelos quadros 4, 5 e 6, permite concluir que a taxa de sucesso, no 1.º e no 2.º ciclo é superior a 90% em todas as áreas disciplinares/disciplinas, exceto a Matemática, no 2.º ciclo e Inglês e Matemática, no 3.º ciclo. No ensino secundário, a taxa de sucesso é inferior a 90% nas disciplinas de Literatura Portuguesa, Filosofia, Inglês, Biologia e Geologia e Matemática A, existindo espaço para melhoria.

De um modo geral, houve melhoria relativamente às metas definidas no projeto educativo anterior. Contudo, os resultados assinalados com asterisco, ainda que por vezes sejam bastante positivos, referem-se a valores onde não se verificaram melhorias, quando comparados com o valor de referência do ciclo avaliativo anterior (2011/2012-2013/2014).

Quadro 4: Média dos resultados internos, por área disciplinar, no triénio 2014/2015 – 2016/2017: ensino básico – 1º ciclo

Áreas disciplinares

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano % >= Suf/3 % >= Suf/3 % >= Suf/3 % >= Suf/3 Português 94* 93* 96* 100 Matemática 96* 91* 93* 96 Estudo do Meio 100 97* 99* 100

Expressões Artísticas e Físico-Motoras 100 100 100 100

Fonte: Relatórios da equipa de autoavaliação

Quadro 5: Média dos resultados internos, por disciplina, no triénio 2014/2015 – 2016/2017: ensino básico

Disciplina 5º ano 6º ano

Taxa de sucesso 2º ciclo 7ºano 8º ano 9º ano Taxa de sucesso 3º ciclo % >= 3 % >= 3 % >= 3 % >= 3 % >= 3 Língua Portuguesa/Português 96 97 97 94 94 87 92

Língua Est. 1 - Inglês 98 94 96 90 83* 83* 85

Língua Est. 2 - Francês --- --- 96 96 97 96

História e Geografia de

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Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

19 História --- --- --- 98 97 98 98 Ciências Naturais 93 94* 94 99 99 99 99 Ciências Físico-Químicas --- --- --- 98 96 96 97 Matemática 81 82 82 88 83 76 82 Educação Visual 100 100 100 100 99 99 99 Educação Tecnológica 100 100 100 100 100 --- 100 Educação Musical 100 100 100 --- --- --- --- Educação Física 100 98 99 99 100 100 100 Tecnologias da Informação e Comunicação --- --- --- 99 100 --- 100 Oferta Complementar --- --- --- 100 100 --- 100

Educação Moral e Religiosa Católica

100 100 100 100 100 100 100

Fonte: Relatórios da equipa de autoavaliação

Quadro 6: Média dos resultados internos, por disciplina, no triénio 2014/2015 – 2016/2017: ensino secundário

Disciplina 10º ano 11º ano 12º ano

Taxa de sucesso no ensino secundário % >= 10 % >= 10 % >= 10 Português 87* 97 97 94 Literatura Portuguesa 73 97* --- 85 Filosofia 84* 94* --- 89 Inglês Continuação 78 94 --- 86 Geografia A 90* 96 --- 93 Geografia C --- --- 100 100 História A 89* 90* 97 92 Psicologia B --- --- 100 100 Biologia e Geologia 85 83* --- 84 Biologia --- --- 100 100 Física e Química A 89 95 --- 92 Matemática A 80 94 93 89 Educação Física 100 100 100 100

Fonte: Relatórios da equipa de autoavaliação

Os resultados externos obtidos nos últimos três anos nas disciplinas sujeitas a exame, no ensino básico e secundário (quadros 7, 8 e 9), revelam uma melhoria significativa na prestação global. Tendo em conta o valor de referência do ciclo avaliativo anterior (2011/2012-2013/2014), verificamos que o diferencial entre as classificações internas e as externas melhorou em todas as disciplinas, exceto a História A e Biologia e Geologia. Porém, quer nestas disciplinas quer a Física e Química A, a Matemática e a Filosofia o distanciamento das médias nacionais ainda é bastante notório, existindo espaço para uma melhoria ainda maior.

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Fonte: Relatórios da equipa de autoavaliação

Fonte: Relatórios da equipa de autoavaliação

Fonte: Relatórios da equipa de autoavaliação

Quadro 8: Diferencial entre a classificação interna (CI) e a classificação externa (CE) – ensino secundário – 11.º ano

Ano letivo/ disciplina

Literatura

Portuguesa Filosofia Geografia A

Biologia e Geologia Física e Química A 2014/2015 2,6 4,2 2,0 5,3 6,1 2015/2016 2,2 --- 1,9 2,1 4,3 2016/2017 0,8 2,8 2,2 3,0 5,9 Média 1,9 3,5 2,0 3,5 5,4 Valor de referência 2,1 5,0 4,5 3,1 6,6 Variação -0,2 -1,5 -2,5 0,4 -1,2

Quadro 9: Diferencial entre a classificação interna (CI) e a classificação externa (CE) – ensino secundário – 12.º ano

Ano letivo/disciplina Português História A Matemática A

2014/2015 0,5 4,5 1,8 2015/2016 0,9 3,3 5,6 2016/2017 1,6 1,6 3,3 Média 1,0 3,1 3,6 Valor de referência 4,3 2,4 4,6 Variação -3,3 0,7 -1,0

Quadro 7: Diferencial entre a classificação interna (CI) e a classificação externa (CE) – ensino básico – 9.º ano

Ano letivo/disciplina Português Matemática

2014/2015 0,2 0,6 2015/2016 0,8 0,2 2016/2017 0,1 0,3 Média 0,4 0,4 Valor de referência 0,5 0,8 Variação -0,1 -0,4

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Em relação aos resultados obtidos nas provas de aferição, realizadas no 2.º, 5.º e 8.º anos, pela primeira vez, em 2016/2017, verifica-se que os alunos do 5.º e do 8.º anos obtiveram um desempenho superior à média nacional em todas as disciplinas e domínios em que foram avaliados. No entanto, essa situação, no 2.º ano, só se mantém nas disciplinas de Expressões Artísticas e Físico-Motoras. Nas restantes disciplinas os resultados situam-se abaixo da média nacional. Merece uma reflexão cuidada o domínio Raciocinar/Criar nas disciplinas de Português e Matemática, sendo a “escrita” o subdomínio menos bem conseguido de todos.

Quadro 10: Média dos resultados das provas de aferição – 2.º ano – 2016/2017

Disciplinas Português Matemática Estudo do Meio E. Artísticas E. Físico-Motoras Domínios C/R A/I R/C C/R A/I R/C C/R A/I R/C C/R A/I R/C C/R A/I R/C Nacional 64 56 50 80 64 52 68 54 61 80 76 75 84 89 68 AEVNC 64 52 37 79 57 43 67 52 60 90 77 78 85 97 73 Em relação à média nacional = - - - + + + + + +

Fonte: Relatórios de Escola das Provas de Aferição 2017

Legenda dos domínios: C/R= Conhecer/Reproduzir; A/I= Aplicar/Interpretar; R/C= Raciocinar/Criar

Quadro 11: Média dos resultados das provas de aferição – 5.º ano – 2016/2017 Disciplinas História e Geografia de

Portugal

Matemática e Ciências Naturais

Domínios C/R A/I R/C C/R A/I R/C

Nacional 65 60 46 40 39 23

AEVNC 70 69 53 55 54 31

Em relação à média nacional + + + + + +

Fonte: Relatórios de Escola das Provas de Aferição 2017

Legenda dos domínios: C/R= Conhecer/Reproduzir; A/I= Aplicar/Interpretar; R/C= Raciocinar/Criar

Quadro 12: Média dos resultados das provas de aferição – 8.º ano – 2016/2017

Disciplinas Português Ciências Naturais e

Físico-Química

Domínios C/R A/I R/C C/R A/I R/C

Nacional 60 56 47 38 39 33

AEVNC 70 62 50 49 47 41

Em relação à média nacional + + + + + +

Fonte: Relatórios de Escola das Provas de Aferição 2017

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Uma análise à taxa de sucesso nas disciplinas com avaliação externa deixa perceber que, no 3.º ciclo, houve uma melhoria em relação à disciplina de Português, quando comparada como os valores de referência do ciclo avaliativo anterior (2011/2012- 2013/2014). No ensino secundário, a taxa de sucesso melhorou em todas as disciplinas, exceto naquelas cujos valores estão assinalados com asterisco.

Quadro 13: Taxa de sucesso nas disciplinas com avaliação externa – ensino básico – 9.º ano

Ano letivo/disciplina Português Matemática

2014/2015 85 85

2015/2016 100 72

2016/2017 83 69

Média 90 75

Valor de referência 85 75

Fonte: Relatórios da equipa de autoavaliação

Fonte: Relatórios da equipa de autoavaliação

Fonte: Relatórios da equipa de auto-avaliação

Quadro 15: Taxa de sucesso nas disciplinas com avaliação externa – ensino secundário – 12.º ano

Ano letivo/disciplina Português História A Matemática A

2014/2015 97 86 90

2015/2016 100 100 90

2016/2017 100 92 94

Média 99 93 92

Valor de referência 96 85 82

Quadro 14: Taxa de sucesso nas disciplinas com avaliação externa – ensino secundário – 11.º ano

Ano letivo/disciplina Literatura

Portuguesa Filosofia Geografia A

Biologia e Geologia Física e Química A 2014/2015 100 100 100 75 65 2015/2016 92 --- 100 92 84 2016/2017 100 100 88 100 91 Média 97* 100 96* 89* 80* Valor de referência 100 100 97 91 88

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Relativamente ao número de retenções, os resultados apresentados no quadro 16, quando comparados com os dados do ciclo avaliativo anterior, permitem verificar uma melhoria assinalável no 6.º e 9.º anos, uma vez que a percentagem de retenções foi praticamente nula, com exceção do 9.º ano, no ano letivo 2016/2017. Também em relação ao 12.º ano a situação melhorou significativamente: a percentagem de retenções no atual ciclo avaliativo diminuiu 50%. O número de retenções no 10.º e 12.º anos (apesar das melhorias assinaladas no final do ensino secundário) devem continuar a ser alvo de reflexão, uma vez que, em média, a percentagem dealunos retidos é de 14% no 10.º ano e de 17% no 12.º ano. No 1.º ciclo a taxa de retenção é praticamente inexistente, para o que terá contribuído a metodologia do projeto Turma+.

Fonte: Relatórios da equipa de autoavaliação

A taxa de abandono e de desistência, no último triénio, foi praticamente nula, para o que contribuíram a intervenção da figura do tutor e do diretor de turma junto das famílias, a oferta educativa, as parcerias estabelecidas e a dinamização de múltiplos projetos.

Resultados sociais

Nos últimos anos tem-se verificado um crescente envolvimento e corresponsabilização dos alunos na vida escolar. Através de atividades e projetos diversificados, cultiva-se, desde a educação pré-escolar até ao ensino secundário, o espírito da solidariedade, a amizade, o convívio, a preservação de usos e costumes, a inclusão e o respeito pelos outros. De um modo geral, os alunos revelam bastante iniciativa, como demonstram o plano de atividades da

Quadro 16: Nº de inscrições e retenções 2014-2017 – 2º, 3º ciclos e ensino secundário

5ºano 6ºano 7ºano 8ºano 9ºano 10ºano 11ºano 12ºano

2014/2015 Nº de alunos inscritos 54 68 54 64 71 36 30 38 Nº de retenções 0 1 1 1 1 4 4 6 - % 0% 1% 2% 2% 1% 11% 13% 16% 2015/2016 Nº de alunos inscritos 64 56 68 54 62 63 41 32 Nº de retenções 0 0 0 0 0 7 3 8 - % 0% 0% 0% 0% 0% 11% 7% 25% 2016/2017 Nº de alunos inscritos 64 65 60 69 53 53 57 42 Nº de retenções 0 0 0 0 6 11 2 5 - % 0% 0% 0% 0% 11% 21% 4% 12%

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associação de estudantes e da comissão de finalistas, ou a participação no jornal escolar11, no clube dos pensadores ou em atividades promovidas pela biblioteca escolar. Constata-se também uma melhoria no que diz respeito ao envolvimento dos alunos na planificação e avaliação dos projetos e clubes em que participam, apesar de nem todos os clubes/projetos os envolverem no processo de avaliação.12

Os encarregados de educação são inequívocos (85%) ao afirmarem que lhes agrada que os seus educandos estudem neste agrupamento. Sentem disponibilidade para serem ouvidos, tanto por parte da direção como por parte do diretor de turma ou do professor titular, elementos de maior proximidade entre a escola e as famílias. 13

As normas de funcionamento escolar são conhecidas pelos encarregados de educação e alunos, que, de uma forma geral, as aplicam com sucesso. É visível um ambiente educativo de civilidade e as questões de indisciplina são pontuais, tendo contribuído para tal a criação da função do docente tutor, bem como a celebração de contratos pedagógicos com alguns alunos.

O AEVNC tem conhecimento informal do percurso escolar dos alunos, mas não dispõe ainda de mecanismos de monitorização rigorosos que lhe permitam avaliar com fiabilidade o impacto das aprendizagens e (re)orientar a sua ação educativa.

Reconhecimento da comunidade

Os sucessos dos alunos são valorizados, quer no domínio dos resultados académicos, quer no âmbito das competências socias, o que é visível através da entrega de prémios instituídos, da participação em concursos externos e internos, e da divulgação dos trabalhos das crianças e alunos, através do jornal escolar, de blogues, dos jornais locais e regionais, do Facebook, da página do agrupamento, do boletim da Câmara Municipal e do boletim da biblioteca escolar.

A comunidade educativa valoriza a abertura do agrupamento ao exterior e reconhece o seu contributo para o desenvolvimento da comunidade local, destacando a diversidade da oferta educativa, os múltiplos projetos e iniciativas, e a sua ação no domínio da inclusão.

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25 B.3. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

Planeamento e articulação

No AEVNC existe um trabalho consistente ao nível da articulação e sequencialidade entre os ciclos de educação e ensino, que inclui atividades realizadas conjuntamente, a implementação de estratégias de transição de ciclo e a reflexão sobre as práticas educativas. Para tal contribuem a criação de equipas de articulação curricular e o facto de os professores e educadores se terem concentrado nos centros escolares.

Os planos de trabalho de turma são elaborados para responderem às especificidades dos alunos e permitem o investimento convergente dos vários professores no sucesso educativo.

Nas reuniões dos departamentos e de grupos de recrutamento é potenciada a reflexão em torno das planificações, conteúdos, estratégias, recursos e metodologias e consequente avaliação dos resultados. Os coordenadores de departamento e representantes de áreas disciplinares dispõem de tempos comuns nos horários semanais, o que facilita a cooperação e a coordenação. O Office 365 potencia também o trabalho colaborativo a distância.

O agrupamento desenvolve, em articulação com as bibliotecas escolares, um leque variado de iniciativas que visam a promoção da leitura, com incidência nos níveis de escolaridade mais baixos. A articulação da biblioteca escolar com os professores, na escola sede e no que diz respeito ao desenvolvimento de competências de literacia da informação e de literacia para os media, é uma área a melhorar. 14

Práticas de ensino

A constituição de equipas pedagógicas que acompanham os alunos em cada ciclo de ensino favorece a adoção de práticas de ensino mais adequadas aos ritmos dos alunos e permite a diferenciação pedagógica. Cerca de 80% dos alunos considera que os professores ensinam bem e sentem-se apoiados sempre que revelam dificuldades.

O AEVNC faz uma boa planificação dos tempos escolares, permitindo uma gestão dos recursos para apoio aos alunos em momentos de maior necessidade de apoio, como por exemplo na

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preparação para os exames finais. Os docentes partilham boas práticas entre eles e planificam unidades curriculares em conjunto. No presente ano letivo, no âmbito do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, deu-se início à supervisão horizontal, através da observação de aulas entre pares. O acompanhamento da prática letiva, em contexto de sala de aula, é alvo de reflexão em reuniões de departamento e grupo disciplinar.

O agrupamento tem investido na diversificação de estratégias e práticas pedagógicas que permitem desenvolver o perfil de aluno preconizado no documento Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. Ao aderir ao projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, organiza o currículo no 1.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade de modo a criar oportunidades de ensino e aprendizagem diversificadas, centradas no trabalho de projeto e na experimentação. O uso dos quadros interativos e de recursos da Escola Virtual são também uma prática comum.

As Tecnologias da Informação e Comunicação são utilizadas, por parte dos docentes, para preparar aulas, apresentar informação ou dar orientação aos alunos, mas de forma menos frequente para comunicar com os alunos ou com os encarregados de educação, para colaborar com especialistas ou disponibilizar materiais em blogues ou wikis.15 Uma análise aos sumários, no 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário, permite concluir que a utilização das novas tecnologias em contexto letivo, por parte dos alunos, é uma prática esporádica e concretizada apenas em algumas disciplinas.16 Relativamente ao 1.º ciclo, a situação é diferente: no ano letivo de

2016/2017 foram criados três espaços “sala de aula do futuro”, com utilização quinzenal por cada turma, e a Oferta Complementar nos 3.º e 4.º anos integra a disciplina Programação e Robótica.

O AEVNC desenvolve um trabalho eficaz no que diz respeito à inclusão social. Os alunos com dificuldades de aprendizagem beneficiam de aulas de recuperação, planos de acompanhamento e tutorias. Os alunos com necessidades educativas especiais usufruem de programas educativos individuais, com medidas e apoios especializados, definidos pelos docentes do conselho de turma, que trabalham em articulação com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e com instituições locais.

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27 Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens

Há uma prática consolidada de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa pelos docentes e de auto e heteroavaliação entre alunos. Os critérios de avaliação, da responsabilidade dos departamentos curriculares e do conselho pedagógico, são aplicados, monitorizados pelo conselho pedagógico e divulgados aos alunos e encarregados de educação. O trabalho em torno das competências preconizadas no documento Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória implicou a criação de novos instrumentos de recolha de informação e a adequação de alguns critérios de avaliação.

B.4. Liderança e gestão

Liderança

O desenvolvimento da organização assente numa gestão partilhada, aliado à capacidade de diálogo e disponibilidade, contribui para um bom clima relacional e motivacional e para a valorização das lideranças intermédias, com alguns impactos positivos na melhoria da ação educativa.

As estratégias definidas no âmbito do Programa Nacional do Sucesso Escolar, a adesão ao projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, a oferta de formação em áreas identificadas como sendo prioritárias, bem como outras estratégias organizativas contribuíram para a consecução de alguns objetivos e metas estabelecidos no projeto educativo.

Gestão17

As práticas de gestão, organização e afetação de recursos humanos, a constituição de turmas e elaboração de horários, assentam numa lógica de auscultação e de transparência consubstanciada na definição de critérios.

A estabilidade do corpo docente viabiliza a continuidade pedagógica, a atribuição de direção de turma e a afetação de apoios e tutorias, dando-se primazia aos aspetos pedagógicos. A gestão dos assistentes operacionais é efetuada de modo a garantir o bom funcionamento dos vários

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setores e serviços. Os serviços administrativos estão organizados por áreas e respondem às necessidades dos utentes.

Os circuitos de informação e de comunicação internos, traduzidos na implementação do UtilAtas, no sistema de Gestão Integrada de Administração Escolar online e na criação de correio eletrónico institucional pelo recurso ao Office 365, representam uma melhoria na eficácia dos processos e na imagem que a escola projeta para o exterior.

Como estratégia de promoção do desenvolvimento profissional é elaborado, anualmente, um plano de formação de acordo com as necessidades identificadas pelos docentes e não docentes, rentabilizando os recursos internos, sempre que possível.

Autoavaliação e melhoria

A cultura avaliativa está presente nas práticas organizacionais do AEVNC, tendo a equipa de autoavaliação desenvolvido, desde 2014, um trabalho estruturado, avaliando o grau de consecução das metas definidas no projeto educativo. Esta avaliação permite, no momento atual, fazer uma análise diagnóstica rigorosa e delinear novo plano estratégico. A atualização científica na área da avaliação institucional e o seu alargamento a mais docentes poderá contribuir para uma maior sustentabilidade do processo de autoavaliação.

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29 C. ANÁLISE SWOT: Matriz síntese do diagnóstico estratégico

RESULTADOS AS P ET OS P OSI TIVOS FATORES INTERNOS AS P ET OS N EGATIV OS PONTOS FORTES

 Taxa de sucesso da avaliação interna igual ou superior a 90% a um número muito elevado de disciplinas (quadros 4 -6)

 Melhoria do diferencial entre a avaliação interna e a avaliação externa em 8 das 10 disciplinas sujeitas a exame nacional (quadros 7 - 9)

 Resultados superiores à média nacional nas provas de aferição do 5.º e do 8.º anos (quadros 11 e 12)

 Melhoria/manutenção da taxa de sucesso em 6 das 10 disciplinas com avaliação externa (quadros 13-15)

 Diminuição da taxa de retenção no 3.º ciclo e ensino secundário, no último triénio

 Taxa de abandono e de desistência nulas

 Valorização da abertura da escola ao exterior e reconhecimento do seu contributo para o desenvolvimento local

 Envolvimento dos alunos na vida escolar

 Questões de indisciplina pontuais e atitude cívica interiorizada

 Valorização do sucesso dos alunos  Corpo docente com experiência

 Corpo não docente estável e com experiência

PONTOS FRACOS

 Taxa de sucesso da avaliação interna com espaço para melhoria nas disciplinas de Matemática (2.º e 3.º ciclo), Inglês (3.º ciclo), Literatura Portuguesa, Filosofia, Biologia e Geologia e Matemática A, do ensino secundário

 Diferencial entre as classificações internas e a avaliação externa ainda muito elevado no ensino secundário

 Resultados abaixo da média nacional nas provas de aferição, nas disciplinas de Português, Matemática e Estudo do Meio, no 2.º ano

 Taxa de retenção de 11% no 9.º ano, no ano letivo 2016/2017

 Taxa de retenção de 14%, em média, no 10.º, no último triénio

OPORTUNIDADES

 Elevado índice de envelhecimento pode proporcionar oportunidades de emprego a nível local

 A “vila das artes” é um produto turístico de valor para a escola

 Existências de zonas industriais podem ser potenciadoras de emprego

 Existência de ofertas formativas a distância (formato e-learning) e gratuitas

 Ensino obrigatório até ao 12.º ano

AMEAÇAS

 Decréscimo da população jovem a nível concelhio

 Oferta educativa da rede pública e privada do concelho e dos concelhos limítrofes coincidente

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PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

AS P ET OS P OSI TIVOS FATORES INTERNOS AS P ET OS N EGATIV OS PONTOS FORTES

 Trabalho consistente ao nível da articulação e da sequencialidade entre os ciclos de ensino

 Práticas de ensino adequadas ao ritmo dos alunos e trabalho consistente de apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem

 Trabalho de articulação eficaz entre os docentes de educação especial, as estruturas de coordenação e as instituições locais

 Utilização de metodologias ativas e valorização da dimensão experimental e artística

 Dinamização de um leque muito diversificado de clubes/projetos

 Acompanhamento da prática letiva entre pares, com vista à reflexão e partilha de boas práticas

 Implementação do Projeto de Autonomia e Flexibilidade em turmas do 1.º, 5.º e 7.º anos  Práticas consolidadas de avaliação e de divulgação

dos resultados pelos encarregados de educação  Diversificação e otimização dos circuitos de

informação e de comunicação interna

 Bibliotecas escolares integradas na RBE e que disponibilizam uma coleção variada e adequada e um leque diversificado de atividades de promoção da leitura

Catálogo das bibliotecas escolares disponível online

PONTOS FRACOS

 Com exceção do 1.º ciclo, a utilização das tecnologias de informação e comunicação em contexto curricular, por parte dos alunos, ainda não é prática comum

 A articulação entre a biblioteca escolar e os professores, no que respeita ao desenvolvimento de unidades de trabalho que promovam a literacia da informação e dos média pode melhorar

OPORTUNIDADES

 Concentração da população escolar em 4 estabelecimentos de ensino

 Programas Nacionais que apoiam as escolas financeiramente (ex: RBE, PNL)

 Biblioteca Municipal dinâmica e empenhada em colaborar com o agrupamento

 Leque diversificado de parceiros a nível nacional Existência de ofertas formativas a distância (formato e-learning) e gratuitas

 Centro de Formação Contínua disponível para adaptar a formação às necessidades identificadas  Possibilidade de participação em programas

relacionados com a utilização das tecnologias (Partners in Learning – Microsoft; eTwinning,…)

 Elevado número de alunos (famílias) com acesso à Internet em casa

AMEAÇAS

 Oferta educativa da rede pública e privada do concelho e dos concelhos limítrofes coincidente  Alterações de programas e metodologias de ensino

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31 LIDERANÇA E GESTÃO ASP ET OS POSOT IVOS FATORES INTERNOS ASP ET OS N EGAT IVOS PONTOS FORTES

 A liderança do diretor, empenhada e mobilizadora da comunidade educativa e valorização das lideranças intermédias

 Bom clima relacional e motivacional

 Aposta nas tecnologias da informação e comunicação, que permitem a interação entre os docentes e a partilha de materiais

 Plano anual de atividades muito diversificado e articulado com os objetivos do projeto educativo  Diversidade de parcerias e trabalho articulado

com os poderes locais e outros representantes da comunidade

 Elevado nível de bem-estar demonstrado pelos professores/educadores dos centros escolares e pelos alunos do agrupamento

 Espaços bem cuidados, recursos materiais em bom estado, escolas limpas e seguras

 Serviços que, na sua generalidade, respondem às necessidades dos utilizadores

 Difusão da informação através de blogues, jornais locais e regionais, boletim da biblioteca escolar e da Câmara Municipal, Facebook

 Existência de uma cultura avaliativa sustentada, com reflexos na autorregulação do agrupamento  Práticas de gestão dos recursos humanos e

materiais transparentes

 Circuito de informação e de comunicação interna e externa eficaz

 Várias fontes de financiamento

 Existência de Serviço de Psicologia e Orientação

PONTOS FRACOS

 O funcionamento da Internet nos centros escolares e na escola sede nem sempre responde às necessidades

 A atualização científica, por parte dos docentes, na área da avaliação institucional pode ser melhorada

 Pátio com piso inadequado para atividades de lazer, nos centros escolares

 Descontinuação do jornal escolar, no presente ano letivo

OPORTUNIDADES

 Colaboração com o Centro de Formação Contínua do Vale do Minho, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a Sociedade Portuguesa de Matemática e o Gabinete de Avaliação Educacional

 Boa relação institucional com a Câmara Municipal

AMEAÇAS

 A mudança constante exige atualização profissional regular

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II – MISSÃO, VISÃO E VALORES

Missão

O AEVNC tem como missão contribuir para a formação de crianças e jovens autónomos, responsáveis, solidários, curiosos, interventivos e felizes, criando condições para que cumpram com sucesso, e no tempo previsto, a escolaridade obrigatória e estejam preparados para prosseguir estudos e/ou entrar no mercado de trabalho.

Visão

O AEVNC pretende, num horizonte temporal de três anos:

 Diversificar as práticas pedagógicas e didáticas, com vista à melhoria da qualidade das aprendizagens e ao desenvolvimento das competências preconizadas no Perfil dos Alunos;

 Continuar a melhorar os resultados académicos dos alunos, com reflexo na avaliação a nível externo;

 Continuar a promover a partilha de saberes e de experiências, integrando projetos internos, locais, nacionais e/ou internacionais;

 Ampliar as condições de desenvolvimento profissional do corpo docente e não docente;

 Aumentar o envolvimento dos encarregados de educação na vida escolar, levando-os a comprometerem-se com o trabalho quotidiano dos seus educandos.

Valores

 Assegurar a equidade no acesso à aprendizagem e à participação dos alunos no seu processo de formação;

 Cultivar a autoestima e a solidariedade como valores que conduzem à realização pessoal;

 Promover o desenvolvimento do valor do trabalho, da cooperação e da responsabilidade, na comunidade escolar, para criar um ambiente favorável ao ensino e à aprendizagem;

 Reforçar, na comunidade educativa, uma visão positiva da escola, alicerçada na pró-atividade e na inovação.

(33)

PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

33 III – PLANO ESTRATÉGICO: OBJETIVOS, AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS

RESULTADOS

OBJETIVO 1: Melhorar a qualidade das aprendizagens, com reflexo na avaliação a nível interno e

externo.

AÇÕES ESTRATÉGICAS:

1. Integrar metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem que promovam o trabalho autónomo, a curiosidade e a criatividade dos alunos: trabalho experimental e/ou trabalho de projeto, diversificação das formas de trabalho, utilização dos recursos educativos da biblioteca, utilização das novas tecnologias, rentabilização do material manipulável/software, resolução de problemas em contexto sociocientífico;

2. Continuar a diversificar os apoios à aprendizagem de forma contextualiza, criando pequenos grupos de homogeneidade: projeto Sucesso+, apoio pedagógico personalizado, Turma+, serviço de tutoria, apoio aos exames e provas de aferição, apoio ao estudo, apoio ao Português Língua Não Materna (PLNM), desdobramento de turmas, coadjuvação na sala de aula;

3. Continuar a realizar testes com a estrutura de exame/prova, nas disciplinas sujeitas a exames e provas nacionais;

4. Envolver os alunos em atividades transversais que promovam a leitura e a literacia: projetos de leitura e escrita, palestras, encontros com especialistas/ escritores, peças de teatro, visitas de estudo, pequenas sessões de formação.

METAS INDICADORES DE

AVALIAÇÃO

MEIOS DE VERIFICAÇÃO/ MONITORIZAÇÃO

1.1. Nos próximos 3 anos letivos, a taxa de sucesso disciplinar a nível interno (CI) deve:

a) manter a taxa anual mínima de 90% nas disciplinas que atingiram esse valor; b) melhorar a taxa atual nas disciplinas com sucesso inferior a 90%.

Média da variação da taxa de sucesso.

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

1.2. Nos próximos 3 anos letivos, a média do diferencial entre a classificação interna (CIF) e a classificação externa (CE) deve melhorar.

Variação do diferencial dos últimos 3 anos.

Pautas de final do 3.º período; pauta de exame.

1.3. Nos próximos 3 anos letivos, a média do diferencial entre os resultados externos dos alunos do AEVNC e os resultados a nível nacional deve melhorar.

Média da variação do diferencial

(CE agrupamento - CE nacional).

Pautas de exame; média nacional.

1.4. Nos próximos 3 anos letivos, a média da taxa de sucesso nas disciplinas com avaliação externa (CFD) deve manter ou superar a atual.

Média da taxa de sucesso.

(nº de alunos internos com nota positiva) / (nº total de alunos internos) x100.

Pautas de final do 3º período; pauta de exame.

1.5. Nos próximos 3 anos letivos, a média de taxa de aprovação deve ultrapassar os 90% no 9.º ano e os 75% no 12.º ano.

(nº de alunos aprovados em cada um dos anos) / (nº de alunos internos no final do ano) x100.

Registos do n.º de inscrições; n.º de aprovações.

1.6. Nos próximos 3 anos letivos, no 1.º ciclo, pelo menos 75% do total de alunos com apoio devem concluir com aproveitamento o ano de escolaridade que frequentam.

(n.º de alunos que usufruem de apoio com aproveitamento) / (n.º de alunos que usufruem de apoio) x100.

Registos do nº de alunos com apoio; registo do nº de alunos com apoio e aproveitamento.

1.7. Nos próximos 3 anos letivos, a taxa de alunos que integram o Quadro de Mérito deve manter-se ou aumentar, por ciclo de ensino.

(n.º de alunos no Quadro de Mérito) / (nº total de alunos por ciclo de ensino) x100.

Quadro de Mérito.

1.8. Em cada ano letivo, cada turma/grupo de crianças deve participar, pelo menos, em 3 atividades de promoção da leitura e da literacia.

Nº de atividades em que cada turma participa.

Planos de trabalho das turmas; atas dos conselhos de turma/ conselhos de docentes.

1.9. Em cada ano letivo, a taxa de atualização da coleção de recursos educativos na biblioteca da escola sede deve ser de 2%.

N.º de documentos adquiridos.

Base de dados da RBE; questionário a utilizadores.

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PROJETO EDUCATIVO 2018-2021

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

35 1.10. Em cada ano letivo, na disciplina de

Matemática, o material manipulável/software deve ser utilizado pelos alunos do ensino básico, em cada turma, pelo menos 3 vezes.

N.º de utilizações do material por turma.

Sumários; grelha de verificação.

1.11. Em cada ano letivo, a taxa de

renovação do material

informático/software da escola sede deve ser de 5%.

N.º de material/ software adquirido.

Grelhas de verificação.

OBJETIVO 2: Aumentar o envolvimento dos pais/encarregados de educação e da comunidade

educativa no acompanhamento dos seus educandos e na vida escolar.

AÇÕES ESTRATÉGICAS:

1. Continuar a desenvolver, em articulação com outros parceiros, iniciativas culturais e/ou formativas que ajudem os encarregados de educação a acompanhar o crescimento dos seus educandos;

2. Dinamizar projetos, em diferentes áreas, que impliquem o envolvimento dos encarregados de educação, no ensino básico;

3. Aprofundar a articulação com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, investindo numa cultura de prevenção e identificação atempada das crianças que se encontram em situação de risco;

4. Levar a cabo iniciativas conjuntas com as associações de pais e encarregados de educação que visem o desenvolvimento do valor do trabalho, da cooperação e da responsabilidade; 5. Manter os processos de comunicação com os pais e encarregados de educação,

privilegiando o papel do professor titular de turma ou do diretor de turma e facultando informação sobre o processo de ensino-aprendizagem.

METAS INDICADORES DE

AVALIAÇÃO

MEIOS DE VERIFICAÇÃO/ MONITORIZAÇÃO

2.1 Em cada ano letivo, devem ser desenvolvidas pelo menos 3 iniciativas culturais e/ou formativas, em cada ciclo de ensino, dirigidas a pais/encarregados de educação.

Referências

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