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ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA NA MULHER JOVEM ESTUDO DE CASO COM ÊNFASE NO TRATAMENTO

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Academic year: 2021

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA NA MULHER JOVEM

ESTUDO DE CASO COM ÊNFASE NO TRATAMENTO

Aluno: Héder Machado da Silva Orientadora: Patrícia Araújo Correa

Palavras-chave: Alopecia, Androgenetic, Female, Treatment

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Introdução

Alopecia androgenética padrão feminino (AAPF) é a causa mais comum de alopecia em mulheres, afeta 6 a 12% das mulheres na faixa etária de 20 a 30 anos. A AAPF apresenta-se clinicamente com queda de cabelo de padrão difuso não cicatricial com rarefação mais evidente nas regiões frontal, central e parietais do couro cabeludo. A linha capilar frontal é caracteristicamente preservada. O papel dos andrógenos na alopecia em mulheres é controverso e assim a denominação AAPF tem sido substituída gradualmente pela denominação Alopecia Androgenética Padrão Difuso (PCPF). 3

O objetivo do tratamento da AAPF é interromper a progressão da queda de cabelo e estimular o crescimento capilar, porém é importante ressaltar que os resultados obtidos podem ser variados e não há recuperação total. Os tratamentos podem ser androgênio dependentes e androgênios independentes. Cabe ainda ressaltar o papel adjuvante dos suprimentos nutricionais, fototerapia e transplante capilar. 3Alopecia androgenética padrão feminino (AAPF) é a causa mais comum de alopecia em mulheres, afeta 6 a 12% das mulheres na faixa etária de 20 a 30 anos. A AAPF apresenta-se clinicamente com queda de cabelo de padrão difuso não cicatricial com rarefação mais evidente nas regiões frontal, central e parietais do couro cabeludo. A linha capilar frontal é caracteristicamente preservada. O papel dos andrógenos na alopecia em mulheres é controverso e assim a denominação AAPF tem sido substituída gradualmente pela denominação Alopecia Androgenética Padrão Difuso (PCPF). 3

O diagnóstico de AAPF é clínico com base no aspecto do couro cabeludo. As biópsias são reservadas para situações em que o diagnóstico é duvidoso e são caracterizadas histologicamente por um aumento no número de folículos pilosos miniaturizados do tipo vellus. Na AAPF a relação entre os pelos terminais e do tipo vellus geralmente é inferior a 3:1. Há redução no tamanho, profundidade do folículo e no diâmetro da haste capilar, com aumento da relação telógenos/ anágenos. Observa-se nível baixo de inflamação quando linfócitos circundam o bulbo capilar com deposição de IgM e complemento na membrana basal. 1

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A alopecia androgenética ( AAG) é caracterizada por uma alteração no ciclo do cabelo levando à miniaturização folicular progressiva com conversão de cabelos terminais em velos, mais finos, curtos e menos pigmentados. 2

Nas mulheres a interferência hormonal é incerta e a denominação de alopecia de padrão feminino (APF) parece mais correta. O termo alopecia androgênica deve ser reservado aos casos que apresentam elevação de andrógenos plasmáticos, o que se observa nos casos em que a rarefação é manifestação cutânea de alterações metabólicas ou endócrinas. 2

O diagnóstico de AAG é realizado através da identificação da variação dos diâmetros foliculares ( anisotricose) clinicamente ou com o auxílio da dermatscopia. O tricgrama pode ser utilizado especialmente nos casos mais tardios, já que inicialmente a dermatoscopia apresenta uma sensibilidade superior.

Os exames laboratoriais devem ser individualizados, pois manos de 40% das mulheres com AAG tem alterações laboratoriais e mesmo assim não modifica a conduta terapêutica.2A biópsia do couro cabeludo na AAG está indicada nos casos de dúvida diagnóstica. A alteração chave à histopatologia é a miniaturização, com transformação dos pelos terminais em velos. Uma razão terminal/velos menor ou igual a 3:1 ( sendo normal acima de 7:1) é considerada diagnóstica.

As terapias para queda de cabelo são limitadas e seus objetivos são aumentar a cobertura do couro cabeludo e retardar a progressão da doença. As medidas farmacológicas para o tratamento da alopecia androgenética necessitam de uso crônico de terapias para resultados satisfatórios, em geral, observados após 12 meses. Nenhum tratamento é capaz restaurar totalmente a perda capilar. 2,6

Apesar de existirem algumas opções, o tratamento com minoxidil tópico é o mais eficaz encontrado até o momento para o tratamento da AAPF.

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OBJETIVO: Alopecia androgenética de patrão feminino é a causa mais comum de alopecia em mulheres. O diagnóstico é clínico com base no aspecto do couro cabeludo. O objetivo do tratamento é interromper a evolução da queda de cabeos e estimular o crescimento de novos fios. O presente trabalho visa realizar uma revisão na literatura sobre o tratamento desta doença e destacar os aspectos mais relevantes que devem ser de amplo conhecimento dos médicos, para aplicar na rotina do seu cotidiano.

METODOLOGIA: Foi realizada uma busca de artigos de literatura na Biblioteca Virtual em Saúde relacionada ao tema alopecia androgenética de padrão feminino (AAPF) utilizando as palavras chaves “Female”, combinados com “Androgenetic”, “Alopecia” e “Treatment”, no período de 2012 até 2015. Foram encontrados 250 trabalhos, sendo analisados 16 artigos específicos sobre o tratamento de alopecia androgenética , incluindo estudos de caso-controle multicêntricos, coorte, revisão de literatura, revisão sistemática e um relato de caso, além de livros textos.

Resultados parciais

 O papel dos andrógenos na alopecia em mulheres é controverso e assim a denominação AAPF tem sido substituída gradualmente pela denominação Alopecia Androgenética Padrão Difuso (AAPD).

 O tratamento é mais eficaz quando iniciado mais precocemente, e o uso deve ser contínuo.

 O tratamento com minoxidil tópico é o mais eficaz na alopécia androgenética padrão feminino.

 É descrito na literatura a associação com eflúvio telógeno.  Associação da alopecia androgenética com SOP.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Azulay RD, Azulay, DR, Azulay-Abulafia, L. Dermatologia. 6ª ed. Rio de Janeiro:Editora Guanabara Koogan, 2013.

2. Belda WJ, Di Chiacchio N, Criado PR (Ed). Tratado de Dermatologia. 2ª ed. São Paulo:Editora Atheneu, 2014.

3. Bolognia, JL, Jorizzo, RPR. [ tradução: Renata Scavone de Oliveira et al.] Rio de Janeiro. Editora Elsevier, 2011

4. Burns DA, Breathnach SM, Cox NH and Griffiths CEM, Rook’s Textbook of Dermatology. 8 th ed. Blackwell Publishing Ltd., 2010.

5. Jimenez J. et al. Efficacy and Safety of a Low-level Laser Device in the Treatment of Male and Female Pattern Hair Loss: A Multicenter, Randomized, Sham Device-controlled, Double-blind Study. Am J Clin Dermatol. 2014; 15(2): 115–127.Published online 2014 Jan 29. DOI: 10.1007/s40257-013-0060-6 6. Lanzafame RJ. The growth of human scalp hair in females using visible red

light laser and LED sources. Lasers Surg Med. 2014 Oct; 46(8): 601–607. Published online 2014 Aug 13. DOI: 10.1002/lsm.22277

7. Le Floc’h C. Effect of a nutritional supplement on hair loss in women. J Cosmet Dermatol. 14, 76-82. Acessado em 18/01/16. Disponível em: http://www.jaad.org/article/S0190-9622(14)01437-6/abstract

8. Ramos PM, Miot HA. Female Pattern Hair Loss: a clinical and pathophysiological review. An. Bras. Dermatol. vol.90 no.4. Rio de Janeiro July/Aug. 2015 DOI:10.1590/abd1806-4841.20153370

9. Shapiro J, Thiers BH. Distúrbios Capilares: Conceitos Atuais em Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento. 1ª. Ed. Editora Di Livros, 2015. 10. Varothai S, Bergfeld WF. Androgenetic Alopecia: An Evidence-Based

Treatment Update. Am J Clin Dermatol. Jul 2014;15 (3): 217-23. Acessado em 18/01/16. Disponível em: DOI 10.1007/s40257-014-0077-5

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