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FUNDO DE TITULARIZAÇÃO DE CRÉDITOS FUNDO TAGUS LEASING UM FUNDO N.º 1229 REGULAMENTO DE GESTÃO

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FUNDO DE TITULARIZAÇÃO DE CRÉDITOS

FUNDO TAGUS LEASING UM

FUNDO N.º 1229

(2)

2 ÍNDICE Artigo 1.º ... 4 (Definições) ... 4 Artigo 2.º ... 10 (O Fundo) ... 10 Artigo 3.º ... 11 (Objectivo) ... 11 Artigo 4.º ... 12 (Política de Investimento) ... 12 Artigo 5.º ... 25

(Comissões, despesas e encargos a cargo do Fundo) ... 25

Artigo 6.º ... 26 (Subscrição) ... 26 Artigo 7.º ... 26 (Sociedade Gestora) ... 26 Artigo 8.º ... 27 (Depositário) ... 27 Artigo 9.º ... 27

(Gestor dos Créditos) ... 27

Artigo 10.º ... 28

(Detentores) ... 28

Artigo 11.º ... 28

(Rendimentos do Fundo) ... 29

Artigo 12.º ... 29

(Cálculo do valor dos rendimentos periódicos e dos montantes do reembolso parcial antecipado do valor nominal das Unidades) ... 29

(3)

3

(Obrigações da Sociedade Gestora) ... 31

Artigo 14.º ... 33

(Obrigações do Depositário) ... 33

Artigo 15.º ... 34

(Responsabilidade da Sociedade Gestora e do Depositário) ... 34

Artigo 16.º ... 34 (Contas do Fundo) ... 34 Artigo 17.º ... 35 (Liquidação e Partilha) ... 35 Artigo 18.º ... 38 (Regulamento de Gestão) ... 38 Artigo 19.º ... 38

(4)

4 Artigo 1.º

(Definições)

1.1 No presente Regulamento de Gestão, e salvo se do contexto claramente decorrer sentido diferente, os termos abaixo indicados, quando expressos ou iniciados por maiúsculas, terão o significado que a seguir lhes é apontado: Activo Subjacente (“Underlying

Asset”): os bens objecto dos Contratos de Locação

Financeira; Banco Domiciliário das

Contas do Fundo:

(“Fund Accounts Bank”) o Citibank, N.A., London Branch, instituição de crédito com sede em Citigroup Centre, Canada Square, Canary Wharf, London E14 5LB, no Reino Unido;

Cedente: o Banco Comercial Português, S.A.,

instituição de crédito com sede no Porto, na Praça D. João I, 28;

CMVM: a Comissão do Mercado de Valores

Mobiliários; Contrato com o

Banco Domiciliário das Contas do Fundo:

(“Funds Accounts Agreement”) o contrato celebrado na Data de Constituição do Fundo (ou numa data próxima) entre o Fundo, o Banco Domiciliário das Contas do Fundo e o Depositário;

Contrato de

(5)

5 o contrato de cessão de créditos resultantes de Contratos de Locação Financeira e dos Créditos de Seguro para efeitos de titularização celebrado na Data de Constituição do Fundo entre o Cedente e o Fundo, representado pela Sociedade Gestora;

Contrato de

Gestão de Créditos: o contrato de gestão de créditos resultantes de Contratos de Locação Financeira e de Créditos de Seguro celebrado na Data de Constituição do Fundo entre o Gestor de Créditos e o Fundo, representado pela Sociedade Gestora;

Contrato de

Locação Financeira: o contrato de locação financeira do qual emergem os Créditos, celebrado entre o Cedente e cada um dos Devedores;

Contrato de Prestação de

Serviços de Depositário: o contrato de prestação de serviços de depositário celebrado na Data de Constituição do Fundo (ou numa data próxima) entre a Sociedade Gestora e o Depositário;

Contrato de Seguro: o contrato de seguro do qual emergem os Créditos de Seguro celebrado na Data de Constituição do Fundo (ou numa data próxima) entre uma Seguradora e o Cedente;

Créditos: os activos (“Lease Assets”), as Receitas de

(6)

6 como os Montantes Devidos e ainda quaisquer direitos acessórios (“Ancillary Rights”) adquiridos pelo Fundo ao Cedente nos termos do Contrato de Cessão de Créditos, na Data de Constituição do Fundo ou subsequentemente;

Créditos de Seguro: todas as obrigações pecuniárias

(“Insurance Proceeds”) emergentes do Contrato de Seguro (“Insurance Agreement”) para a Seguradora, incluindo quaisquer montantes a pagar em virtude do não exercício da opção de compra ao abrigo dos Contratos de Locação Financeira pelo Devedor e que corresponderá, em relação a cada Contrato de Locação Financeira, ao valor de exercício da opção de compra do respectivo Activo Subjacente;

Data de Determinação da Carteira de Créditos:

(“Collateral Determination Date”): 4 de Fevereiro de 2010 (a Data de Determinação da Carteira de Créditos inicial) ou qualquer outra Data de Determinação da Carteira de Créditos subsequente relativa à aquisição de novos Créditos pelo Fundo;

Data de Constituição do Fundo: 26 de Fevereiro de 2010;

Data Final de Maturidade: a data de pagamento de juros (Interest Payment Date) de 25 de Agosto de 2040 (a menos que esse dia não seja um Dia Útil, caso em que será o Dia Útil seguinte, ou o

(7)

7 Dia Útil anterior se o Dia Útil seguinte for em no mês de calendário subsequente;

Depositário: o Banco Comercial Português, S.A.,

instituição de crédito com sede no Porto, na Praça D. João I, 28;

Detentores: as pessoas singulares ou colectivas que, em

cada momento, sejam titulares das Unidades que se encontrem emitidas;

Devedores: em relação a um Contrato de Locação

Financeira, o(s) locatário(s) ou outra(s) pessoa(s) responsável(eis) por efectuar o pagamento dos Montantes Devidos relacionado com os Créditos resultantes desse Contrato de Locação Financeira, incluindo qualquer garante desse locatário; Dia de Liquidação TARGET:

(“TARGET Settlement Date”) qualquer dia em que o TARGET2 esteja em funcionamento para pagamentos em euros;

Dia Útil: um Dia de Liquidação TARGET ou, se

esse Dia de Liquidação TARGET não for um dia em que os bancos se encontrem abertos em Londres e em Lisboa, o Dia de Liquidação TARGET seguinte em que os bancos se encontrem abertos em Londres e em Lisboa;

Fundo: o Fundo Tagus Leasing Um, um fundo de

titularização de créditos constituído ao abrigo da lei portuguesa tendo em vista a aquisição dos Créditos e dos Créditos de Seguro ao Cedente;

(8)

8

Gestor de Créditos: o Banco Comercial Português, S.A.,

instituição de crédito com sede no Porto, na Praça D. João I, 28, enquanto gestor dos Créditos e dos Créditos de Seguro;

Lei de Titularização

de Créditos: o Decreto-lei n.º 453/99, de 5 de

Novembro, conforme alterado pelo Decreto-lei n.º 82/2002, de 5 de Abril, pelo Decreto-lei n.º 303/2003, de 5 de Dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 52/2006, de 15 de Março e pelo Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de Novembro;

Montantes Devidos:

(“Receivables”) todas as obrigações pecuniárias emergentes dos Contratos de Locação Financeira para os Devedores, incluindo (a) todas as rendas actuais e futuras, e (b) quaisquer montantes a pagar na data de maturidade dos respectivos Contratos de Locação Financeira a título de contrapartida pela aquisição do Activo Subjacente, excluindo, contudo e em relação aos pontos (a) e (b) supra, o valor do IVA e/ou qualquer outro imposto aplicável a esse Contrato de Locação Financeira;

Período de Cobrança:

(“Collection Period”) o período com início numa data de cálculo (uma “Calculation Date”) (excluindo esta data) e até (e incluindo) a data de cálculo seguinte, sendo que o primeiro Período de Cobrança terá início a Data de Determinação da Carteira de Créditos

(9)

9 inicial e fim (e incluindo) no último dia útil em Lisboa de Abril de 2010;

Receitas da Disposição do Activo Subjacente (“Asset

Disposal Proceeds”): as receitas líquidas resultantes de um

procedimento de execução de um Contrato de Locação Financeira (ou resolução, quando não haja lugar a procedimento de execução do Contrato de Locação Financeira), nomeadamente venda, alienação, nova locação financeira, locação ou outra forma onerosa de disposição do Activo Subjacente pelo Gestor dos Créditos, em relação ao qual o Devedor se encontre em incumprimento definitivo; Rendimentos do Fundo: os rendimentos constantes do Artigo.º 11

do presente Regulamento de Gestão;

Seguradora: Ocidental – Companhia Portuguesa de

Seguros, S.A. ou qualquer outra companhia de seguros que a substitua e celebre um Contrato de Seguro com o Cedente;

Sociedade Gestora: a Navegator – Sociedade Gestora de

Fundos de Titularização de Créditos, S.A., com sede na Rua Castilho 20, em Lisboa, Portugal;

TARGET2: o sistema de pagamentos Trans-European

Automated Real-time Gross Settlement

Express Transfer que utiliza uma

plataforma única partilhada lançado a 19 de Novembro de 2007;

(10)

10

Unidades: as unidades de titularização de créditos em

que se encontra dividido o Fundo e que constituem valores mobiliários sob a forma escritural emitidos por aquele;

1.2. No presente Regulamento de Gestão:

a) os termos supra definidos no singular poderão ser utilizados no plural, e vice-versa, com a correspondente alteração do respectivo significado; e

b) os termos identificados entre aspas e em itálico têm, no presente Regulamento de Gestão, o significado que lhes é atribuído no Contrato de Cessão de Créditos, no Contrato de Gestão de Créditos ou no Contrato de Prestação de Serviços de Depositário.

Artigo 2.º (O Fundo)

1. O Fundo é um património autónomo, pertencente, no regime especial de comunhão regulado pela Lei de Titularização de Créditos, a um ou mais Detentores, não respondendo em caso algum pelas dívidas dos Detentores, do Cedente, do Depositário, do Gestor de Créditos ou da respectiva Sociedade Gestora.

2. O Fundo constitui-se por um prazo de aproximadamente 30 anos, tendo sido devidamente autorizado pela CMVM, mediante deliberação tomada em 25 de Fevereiro de 2010.

3. As quotas-partes dos Detentores são expressas em Unidades com o valor nominal unitário de € 1 (um euro), tendo sido emitidas na Data de Constituição do Fundo 1.200.000.000 (mil e duzentos milhões) de Unidades destinadas a subscrição privada, as quais serão subscritas com um prémio aproximado de 0,1416666667%, correspondendo a um montante global de €1.201.700.000 (mil duzentos e um milhões e setecentos mil euros).

(11)

11 4. O Fundo corresponde a um fundo de titularização de créditos de património variável podendo, nos termos deste Regulamento de Gestão ao longo do período previsto no número 2. do artigo 4.º, adquirir novos Créditos e emitir Unidades adicionais, de acordo com a previsão do n.º 2 do artigo 10.º e do artigo 11.º da Lei da Titularização de Créditos, e nos termos do disposto nos números 2., 3. e 4. do artigo 4.º deste Regulamento de Gestão.

5. Nos termos do presente Regulamento de Gestão, as Unidades conferem aos Detentores os direitos especificados no n.º 2. do artigo 10.º infra.

6. Os Créditos serão geridos pelo Gestor de Créditos nos termos previstos no Contrato de Gestão de Créditos, de acordo com o qual o Gestor de Créditos foi nomeado pela Sociedade Gestora, agindo enquanto representante do Fundo, para desenvolver as funções próprias de um gestor de créditos.

7. A Sociedade Gestora poderá proceder, antes da liquidação e partilha do Fundo, e por uma ou mais vezes, a reembolsos parciais das Unidades nos termos do artigo 11.º.

Artigo 3.º (Objectivo)

1. O objectivo principal do Fundo é proporcionar aos Detentores o acesso aos rendimentos gerados pelos Créditos e pelos Créditos de Seguro adquiridos pelo Fundo de acordo com a política de investimento estabelecida no artigo seguinte.

2. Considerando a política de investimento referida no artigo 4.º, o risco geral associado ao Fundo dependerá do risco associado aos Créditos e aos Créditos de Seguro adquiridos.

3. A solvabilidade ou rentabilidade e o cumprimento futuro dos Créditos e dos Créditos de Seguro integrados no Fundo não são garantidos ou assegurados pelo Cedente, pela Sociedade Gestora, pelo Depositário ou pelo Gestor de Créditos.

(12)

12 Artigo 4.º

(Política de Investimento)

1. A política de investimento do Fundo baseia-se, na Data de Constituição do Fundo, na aquisição ao Cedente dos Créditos, os quais reúnem as características descritas no n.º 10 do presente artigo e que correspondem às listadas em maior detalhe no Contrato de Cessão de Créditos, bem como na aquisição dos Créditos de Seguro. O Contrato de Cessão de Créditos é celebrado, e cada oferta de novos Créditos pelo Cedente é aceite, em conformidade com o disposto no presente Regulamento de Gestão e na Lei da Titularização de Créditos.

2. O Fundo, enquanto fundo de titularização de créditos com património variável, poderá, desde a Data de Constituição do Fundo até à data que ocorrer primeiro de entre as seguintes:

(a) o dia seguinte à data de pagamento dos juros que ocorra em Fevereiro de 2011; ou

(b) a data em que ocorra um Evento de Notificação (um “Notification Event”); ou (c) a data de cálculo em que o Valor do Capital Não Reembolsado (“Principal

Outstanding Balance”) dos Montantes Devidos incluídos no Portfólio Global de Activos (“Aggregate Lease Asset Portfolio”) em dívida há não menos de 90 dias seja superior a 15 por cento do Valor do Capital Não Reembolsado (“Principal Outstanding Balance”) dos Montantes Devidos incluídos no Portfólio Inicial de Activos (“Initial Lease Asset Portfolio”) à Data da Determinação da Carteira de Créditos Inicial (“Initial Collateral Determination Date”); ou

(d) a data em que o Cedente informe o Fundo, a Sociedade Gestora, o Emitente das “Notes”, o “Trustee” das “Notes” e o “Transaction Manager” de que não pretende oferecer mais Créditos para aquisição pelo Fundo; ou

(13)

13 (e) a data de cálculo em que se verificar que, na data de pagamento de juros respectiva, a conta de reserva do Emitente não pode ser provisionada de modo a manter o saldo exigido (“Cash Reserve Account Required Balance”); ou (f) a data de cálculo em que se determine que qualquer entrada no registo de

insuficiência de capital (“Principal Deficiency Ledger”) não seja reduzida para zero na data de pagamento de juros das “Notes” respectiva; ou

(g) caso se verificar um incumprimento das representações ou garantias feitas pelo Cedente, se esse incumprimento não puder ser sanado ou, se esse incumprimento puder ser sanado e não o tenha sido previamente a, ou na Data de Pagamento de Juros imediatamente seguinte, o Dia Útil imediatamente seguinte a essa Data de Pagamento de Juros em que o incumprimento não tenha sido sanado.

(em conjunto, o “Revolving Period”):

A. sempre que seja feita uma oferta de novos Créditos pelo Cedente nos termos do Contrato de Cessão de Créditos, e na medida em que existam cobranças disponíveis, adquirir novos Créditos, desde que, com tal aquisição, o Valor do Capital Não Reembolsado da totalidade dos Créditos adquiridos não seja superior a €2.200.000.000 (dois mil e duzentos milhões de euros); e

B. emitir novas Unidades tendo em vista a aquisição de novos Créditos, contanto que o valor das Unidades emitidas após a Data de Constituição do Fundo não exceda € 1.000.000.000 (mil milhões de créditos);

em ambos os casos nos termos previstos nas alíneas (a) e (b) do número 2. do artigo 10.º da Lei de Titularização de Créditos, e tal como estabelecido nos números seguintes.

3. A aquisição de novos Créditos pelo Fundo nos termos do número anterior deve sempre respeitar os critérios constantes do número 10. deste artigo, bem como os critérios constantes do Anexo 10 ao Contrato de Cessão de Créditos (“Portfolio Tests”), podendo ser efectuada sempre que estejam disponíveis as

(14)

14 receitas do Fundo previstas no artigo 11.º, número 1.(a), e dentro dos limites definidos nesse artigo.

4. As novas Unidades que sejam emitidas pelo Fundo ao abrigo do disposto nos números anteriores serão fungíveis entre si e com quaisquer outras Unidades anteriormente emitidas pelo Fundo que se encontrem em circulação, cabendo-lhes os mesmos direitos relativamente a todos os créditos adquiridos pelo Fundo e o respectivo pagamento será feito pari passu com quaisquer outras Unidades que tenham anteriormente sido emitidas pelo Fundo.

5. Os Créditos adquiridos na Data de Constituição do Fundo têm um valor contabilístico, à Data de Determinação da Carteira de Créditos inicial, não inferior a €1.200.000.000 (mil e duzentos milhões de euros), sendo adquiridos com (i) juros corridos, devidos e não pagos pelos respectivos Devedores até à Data de Determinação da Carteira de Créditos inicial, e (ii) o custo de financiamento do montante relativo ao valor da compra dos Créditos entre a Data de Determinação da Carteira de Créditos inicial e a Data de Constituição do Fundo.

6. A periodicidade de pagamento dos Créditos pelos respectivos devedores será mensal, trimestral ou semestral relativamente a 100 % do valor total dos Créditos.

7. Os Contratos de Locação Financeira subjacentes aos Créditos adquiridos pelo Fundo na Data de Constituição do Fundo apresentam, na Data de Determinação da Carteira de Créditos inicial, taxa de juro fixa relativamente a 1,32% da carteira de Créditos, uma taxa de juro variável indexada à taxa EURIBOR 6 meses relativamente a 0,23% da carteira dos Créditos, uma taxa de juro variável indexada à taxa EURIBOR 3 meses relativamente a 17,12% da carteira dos Créditos e uma taxa de juro variável indexada à taxa EURIBOR 1 mês relativamente a 81,33% da carteira dos Créditos. O prazo médio de maturidade dos Contratos de Locação Financeira adquiridos pelo Fundo na data da sua constituição, à Data de Determinação da Carteira de Créditos inicial é de, aproximadamente, 2,9 anos.

(15)

15 8. A qualquer momento os Créditos deverão representar pelo menos 75% da

totalidade dos activos do Fundo.

9. Os Créditos que integrem a carteira serão escolhidos aleatoriamente de entre o universo daqueles que satisfaçam os seguintes critérios:

(a) Em relação a cada um dos Créditos:

(i) que possa ser segregado e identificado na Data da Aquisição (“Purchase Date”) pelo Fundo e a todo o tempo daí em diante e legal e integralmente detido pelo Cedente naquela data;

(ii) que seja reembolsável, portador de juros e originado no âmbito de Contratos de Locação Financeira Imobiliário (“Real Estate Lease Contracts”), Contratos de Locação Financeira Automóvel (“Vehicle Lease Contracts”) ou de Contratos de Locação Financeira de Equipamento (“Equipment Lease Contracts”), exclusivamente pelo Originador no âmbito da sua actividade corrente do Cedente com os Devedores Elegíveis (“Eligible Obligor”) relacionados e seja denominado em euro;

(iii) que seja devido por um Devedor Elegível;

(iv) que se vença na sua totalidade até 36 meses antes da Data Final de Maturidade (“Final Legal Maturity Date”);

(v) que constitua uma obrigação incondicional e irrevogável do Devedor Elegível (e qualquer garante relevante) de pagar a totalidade do capital, juros e outros montantes declarados, nas respectivas datas em que o pagamento de prestações seja devido, sendo um Crédito passível de cessão nos termos do Código Civil Português;

(vi) que não seja um Crédito Excluído (“Written-off Receivable”); (vii) que os seus direitos sejam transmissíveis ao Fundo por via de

(16)

16 Créditos, conforme disposto no Contrato de Cessão de Créditos e no Contrato de Gestão de Créditos;

(viii) que seja susceptível de cessão nos termos do Contrato de Locação Financeira respectivo;

(ix) que seja integralmente originado de acordo com os procedimentos normais de contratação e concessão de crédito do Cedente e com as suas políticas de crédito e cobrança e que nenhuma disposição material do Contrato de Locação Financeira respectivo tenha sido renunciada ou alterada na sequência de incumprimento da parte do Devedor Elegível;

(x) que tenha sido constituído em cumprimento da legislação aplicável e que não esteja em incumprimento da legislação Portuguesa aplicável ao crédito ao consumo, e que todos os consentimentos, autorizações e aprovações exigidos ou que devam ser mantidos pelo Cedente ou pelo Gestor de Créditos para esse efeito tenham sido obtidos e estejam em vigor e não estejam sujeitos a restrições que sejam significativas para a constituição, validade, eficácia e transmissibilidade do Crédito; (xi) que seja válida e integralmente detido pelo Cedente livre de

quaisquer ónus a favor de terceiro para além do Cedente (incluindo, sem limitar, aquele que não tenha sido, no todo ou em parte, dado em penhor, hipotecado, reembolsado, cedido, descontado, subrogado ou arrestado ou associado a outro activo, transmitido de qualquer outra forma e que seja livre de quaisquer ónus ou outros encargos oponíveis ao Cedente ou ao Fundo (incluindo qualquer subsidiária dos seus accionistas e/ou subsidiária do Cedente));

(xii) que constitua uma obrigação legal, válida, vinculativa e eficaz para o respectivo Devedor Elegível e para um seu garante, de pagamento de todos os montantes devidos e vencidos ou que

(17)

17 venham a tornar-se devidos e vencidos e que não esteja sujeito a litígio, compensação ou réplica ou penhora;

(xiii) que não se encontre à Data de Determinação da Carteira de Créditos relevante em mora há mais de 30 dias;

(xiv) que tenha sido aleatoriamente seleccionado pelo Gestor de Créditos para ser transmitido ao Fundo nos termos do Contrato de Cessão de Créditos;

(xv) cujos juros e capital sejam reembolsáveis através de prestações mensais, trimestrais ou semestrais, consoante aplicável;

(xvi) que não inclua um período de carência de juros;

(xvii) com relação aos activos (“Lease Assets”) que integrem a carteira depois da Data de Constituição do Fundo, que não inclua um período de carência de capital;

(xviii) que resulte de Contrato de Locação Financeira que tenha sido integralmente utilizado e em relação ao qual não estejam pendentes desembolsos adicionais;

(xix) em relação ao qual o valor residual estabelecido no Contrato de Locação Financeira não seja superior a 10 por cento do Valor do Capital Não Reembolsado do Crédito (“Principal Outstanding Balance of the Receivable”) na data de execução do respectivo Contrato de Locação Financeira acrescido da entrada de capital feita pelo Devedor (Valor Contratual (“Contract Value”));

(xx) em relação ao qual nenhum Devedor singular seja titular de uma dívida superior a 1 por cento do montante global do Valor do Capital Não Reembolsado de todos os Créditos;

(18)

18 (xxi) que não esteja sujeito a retenção na fonte, imposto de selo ou a qualquer outro imposto em caso de cessão ao Fundo, nos termos em que tal esteja previsto;

(xxii) ao abrigo do qual o Devedor esteja obrigado a contratar um seguro sobre os Activos Subjacentes (“Underlying Assets”)com uma companhia de seguros e a nomear o Cedente como beneficiário da respectiva apólice de seguro;

(xxiii) em relação aos quais os montantes a receber possam ser identificados;

(xxiv) que não resultam de renegociação ou reestruturação de um Crédito em incumprimento;

(xxv) que não resultem de um Contrato de Locação Financeira originado com a finalidade de refinanciar empréstimos a pequenas e médias empresas;

(xxvi) cujo grau de risco atribuído ao Devedor se encontre entre 1 e 12;

(xxvii) ao qual não corresponda um valor residual superior a €1,000,000;

(xxviii) cujo valor residual, em caso de não exercício da opção de compra do correspondente Activo Subjacente por parte do respectivo Devedor, se encontra coberto por um Contrato de Seguro que se encontre em vigor à data da respectiva cessão;

(19)

19 Adicionalmente ao exposto supra, um Crédito relativo a locação financeira de Veículos será um Crédito Elegível se não resultar de um Contrato de Locação Financeira que inclua a previsão de prestação de quaisquer serviços de manutenção, de contratação de seguros, assistência em viagem ou outros serviços relacionados a prestar pelo Cedente ao Devedor.

Adicionalmente ao exposto supra, um Crédito relativo a locação financeira de Equipamentos será um Crédito Elegível se não resultar de um Contrato de Locação Financeira que inclua a previsão de prestação de quaisquer serviços de manutenção, de contratação de seguros ou outros serviços relacionados a prestar pelo Cedente ao Devedor.

(b) Em relação a cada um dos Contratos de Locação Financeira subjacentes aos Créditos:

(i) que tenha sido celebrado no exercício das actividades comerciais normais do Cedente, de forma independente e em condições de mercado;

(ii) que tenha sido devidamente celebrado pelo respectivo Devedor e constitua obrigações legais, válidas, vinculativas e eficazes do mesmo;

(iii) que tenha sido devidamente celebrado pelo Cedente e constitua obrigações legais, válidas, vinculativas e eficazes do mesmo; (iv) que esteja sujeito à lei Portuguesa;

(v) que não contenham limites ao direito do Cedente de ceder os direitos e Créditos emergentes dos mesmos ou, caso exijam consentimento para a cessão, esse consentimento tenha sido obtido;

(vi) que já tenha sido realizado o pagamento de, pelo menos, uma prestação ao abrigo do respectivo Contrato de Locação Financeira anteriormente à Data de Determinação da Carteira de Créditos relevante e, a respeito de qualquer Crédito

(20)

20 substituto, pelo menos uma prestação tenha sido integralmente recebida antes da data de substituição;

(vii) que tenha sido celebrado por escrito nos termos das minutas tipo utilizadas pelo Cedente, sem que qualquer modificação material seja feita, salvo as modificações autorizadas nos termos do Contrato de Cessão de Créditos ou no Contrato de Gestão dos Créditos;

(viii) que não contenha disposições que possam resultar (após a data de constituição do Fundo ou de qualquer data de aquisição adicional, consoante aplicável) na obrigação do Cedente disponibilizar mais fundos ou realizar qualquer outro acto oneroso a favor do respectivo Devedor; e

(ix) que tenham sido celebrados de acordo com os procedimentos padrão de concessão de crédito do Cedente em vigor na data da respectiva celebração.

(c) Em relação a cada um dos Devedores:

(i) que não seja uma sociedade cujas participações sociais sejam detidas por uma sociedade do Grupo Millennium;

(ii) que seja cliente do Cedente identificado no Contrato de Locação Finnaceira que evidencia a locação financeira;

(iii) que seja uma pessoa colectiva ou um comerciante em nome individual (actuando como pessoa singular ou, com responsabilidade limitada, através de um Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada) que, à data de aquisição dos Créditos pelo Fundo, tem os activos ou o estabelecimento localizados no território português ou uma sociedade com sede social localizada em Portugal;

(21)

21 (iv) que não tenha sido declarado insolvente e contra quem não

esteja pendente processo de liquidação;

(v) que não seja objecto de procedimentos de recuperação de empresa ou parte em acções judiciais relacionadas com o respectivo Contrato de Locação Financeira;

(vi) que não seja trabalhador do Cedente;

(vii) que preencha os critérios padrão de concessão de crédito do Cedente em vigor na data da celebração do Contrato de Locação Financeira.

(viii) cuja identidade tenha sido confirmada pelo Cedente à data da celebração do Contrato de Locação Financeira; e

(ix) que não tenha falecido nem se encontre em parte incerta.

(d) Em relação a cada um dos Activos Imobiliários Elegíveis (“Real Estate Eligible Asset”):

(i) que seja um imóvel destinado a fins comerciais ou a habitação própria localizado em Portugal;

(ii) que não seja um imóvel ainda em construção;

(iii) que, tanto quanto é do seu conhecimento, não seja objecto de acção judicial pendente contra o Cedente ou de reclamações materiais em curso ou reclamações eventuais ou efectivas que possam ser validamente reivindicadas ao Cedente (ou a qualquer outra pessoa que tenha direito a uma indemnização por parte do Cedente) incluindo por um Devedor em relação ao Activo Imobiliário respectivo e que, tanto quanto seja do conhecimento do Cedente, não existam circunstâncias (incluindo em resultado de danos, prejuízos, defeitos, tanto implícitos como manifestos) que possam conduzir a uma reclamação ou, em alternativa, que possam ser validamente

(22)

22 reclamadas contra o Cedente e que, não sendo satisfeitas, possam conduzir a uma oneração desse Activo Imobiliário; e (iv) que não seja objecto, tanto quanto é do conhecimento do

Cedente, de perda total para efeitos de seguro.

(e) Em relação a cada um dos Equipamentos Elegíveis (“Eligible Equipment”):

(i) que sejam maquinaria pesada, camiões, equipamento para construção civil, equipamento industrial, barcos, veículos motorizados, equipamento electrónico, equipamento médico e qualquer outro equipamento para fins comerciais;

(ii) que tenha sido entregue a, e não rejeitado pelo, Devedor respectivo e se mantenha na posse de, ou sob o controlo do, Devedor respectivo;

(iii) que, tanto quanto é do seu conhecimento, não seja objecto de acção judicial pendente contra o Cedente ou de reclamações materiais em curso ou reclamações eventuais ou efectivas que possam ser validamente reivindicadas ao Cedente (ou a qualquer outra pessoa que tenha direito a uma indemnização por parte do Cedente) incluindo por um Devedor em relação ao Equipamento respectivo e que, tanto quanto seja do conhecimento do Cedente, não existam circunstâncias (incluindo em resultado de danos, prejuízos, defeitos, tanto implícitos como manifestos) que possam conduzir a uma reclamação ou, em alternativa, que possam ser validamente reclamadas contra o Cedente e que, sendo atribuídas e não sendo satisfeitas, possam conduzir a uma oneração desse Equipamento;

(iv) cujo IVA devido pela aquisição pelo Cedente tenha sido liquidado; e

(23)

23 (v) em relação ao qual o Devedor não beneficie de qualquer direito para além dos direitos resultantes da sua posição de locatário ao abrigo do Contrato de Locação Financeira respectivo.

(f) Em relação a cada um dos Veículos Elegíveis (“Eligible Vehicles”): (i) que sejam veículos de passageiros ou veículos comerciais; (ii) que não sejam navios, comboios ou aeronaves;

(iii) cujo IVA devido pela aquisição do Cedente tenha sido liquidado;

(iv) que tenha sido entregue a, e não rejeitado pelo, Devedor respectivo e se mantenha na posse de, ou sob o controlo do, Devedor respectivo;

(v) que, tanto quanto é do seu conhecimento, não seja objecto de acção judicial pendente contra o Cedente ou de reclamações materiais em curso ou reclamações eventuais ou efectivas que possam ser validamente reivindicadas ao Cedente (ou a qualquer outra pessoa que tenha direito a uma indemnização por parte do Cedente) incluindo por um Devedor em relação ao Veículo ou à manutenção do Veículo respectivo e que, tanto quanto seja do conhecimento do Cedente, não existam circunstâncias (incluindo em resultado de danos, prejuízos, defeitos, tanto implícitos como manifestos) que possam conduzir a uma reclamação ou, em alternativa, que possam ser validamente reclamadas contra o Cedente e que, sendo atribuídas e não sendo satisfeitas, possam conduzir a uma oneração desse Veículo; e

(vi) que não seja objecto, tanto quanto é do conhecimento do Cedente, de perda total para efeitos de seguro.

10. Na data em que o Fundo adquirir a carteira inicial de Créditos e em qualquer data em que o Fundo venha a adquirir uma carteira adicional de Créditos (i) o

(24)

24 montante dos valores residuais inerentes à totalidade dos Contratos de Locação Financeira cujos Créditos serão detidos pelo Fundo da data de aquisição relevante em diante não poderá exceder €75.000.000,00 (setenta e cinco milhões de euros) e (ii) o montante dos valores residuais, a pagar pelos Devedores em cada ano (começando o primeiro ano na Data de Constituição do Fundo), inerentes à totalidade dos Contratos de Locação Financeira cujos Créditos serão detidos pelo Fundo da data de aquisição relevante em diante não poderá exceder €10.000.000,00 (dez milhões de euros).

11. Para efeitos do número anterior, o cumprimento dos limites ali identificados sob (i) e (ii) será calculado com referência à Data de Determinação da Carteira de Créditos relevante.

12. Caso os Créditos detidos pelo Fundo vierem a revelar vícios ocultos, o Cedente, no prazo de 90 (noventa) dias a contar do pedido da Sociedade Gestora para o efeito, terá a obrigação de os readquirir, nos termos do Contrato de Cessão de Créditos. O Cedente poderá, ainda, caso assim o entenda, em alternativa ao pagamento do preço, ceder ao Fundo novos Créditos (que satisfaçam os critérios de elegibilidade descritos no número 9. do presente artigo) nos termos do Contrato de Cessão de Créditos.

13. Caso o Gestor dos Créditos pretenda proceder a alterações contratuais nos contratos subjacentes aos Créditos que não sejam permitidas nos termos do Contrato de Gestão dos Créditos e do Contrato de Cessão dos Créditos, o Cedente encontra-se obrigado a readquirir os mesmos de acordo com as previsões aplicáveis do Contrato de Gestão dos Créditos e do Contrato de Cessão dos Créditos (podendo, nesta hipótese, substituir os Créditos por outros que satisfaçam os critérios de elegibilidade referidos no número 9. do presente artigo, com sujeição aos termos e limites do Contrato de Cessão de Créditos). 14. Caso (i) o Contrato de Seguro tenha cessado por qualquer motivo, ou (ii) a

Seguradora tenha incumprido de forma definitiva qualquer obrigação de pagamento relativamente a qualquer Crédito de Seguro emergente do Contrato de Seguro, o Cedente obriga-se a, num prazo máximo de 60 dias, substituir a Seguradora ou, caso no final daquele prazo não tenha conseguido substituir a

(25)

25 Seguradora, recomprar ao Fundo as componentes de valor residual de todos os Créditos, pagando ao Fundo o respectivo valor contabilístico.

15. Nos casos previstos nos números 12., 13. e 14 deste artigo, o Cedente poderá, caso não readquira ou substitua os Créditos em causa, designar uma terceira entidade para proceder à respectiva aquisição.

Artigo 5.º

(Comissões, despesas e encargos a cargo do Fundo) 1. O Fundo pagará as seguintes comissões:

(a) comissão de supervisão de 0,0067 por mil, por mês, com um limite mínimo de € 100 e máximo de € 10.000, a favor da CMVM, calculada e liquidada mensalmente, incidente sobre o valor líquido global do Fundo no último dia de cada mês (nos termos previstos na Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto, conforme alterada);

(b) comissão a pagar à Sociedade Gestora, de 0,009 % por ano, calculada e liquidada trimestralmente e postecipadamente, sobre o Valor do Capital Não Reembolsado (“Principal Outstanding Balance”) dos Créditos que integram o Fundo no início de cada Período de Cobrança (“Collection Period”);

(c) comissão de depósito de 0,01 % por ano, a favor do Depositário, calculada e liquidada trimestralmente e postecipadamente, sobre o Valor do Capital Não Reembolsado (“Principal Outstanding Balance”) dos Créditos que integram o Fundo no início de cada Período de Cobrança, nos termos do Contrato de Prestação de Serviços de Depositário;

(d) comissão de gestão dos Créditos de 0,1 % por ano, a favor do Gestor dos Créditos, calculada e liquidada trimestralmente e postecipadamente, sobre o Valor do Capital Não Reembolsado (“Principal Outstanding Balance”) dos Créditos que integram o Fundo

(26)

26 no início de cada Período de Cobrança, nos termos do Contrato de Gestão de Créditos;

2. Às comissões acima descritas acrescerão os custos e despesas administrativas devidos pelo Fundo a terceiros no âmbito da aquisição dos Créditos pelo Fundo, os custos e despesas administrativas com o registo do Fundo e as publicações relativas ao Fundo que nos termos legais tenham que ser feitas, despesas relativas à certificação legal das contas do Fundo, incluindo pagamento de honorários aos revisores oficiais de contas e despesas efectuadas com a cobrança litigiosa dos Créditos nas quais poderão incorrer a Sociedade Gestora, o Depositário e o Gestor dos Créditos, bem como despesas resultantes de prejuízos causados a estas ou custos extraordinários efectuados por estas relacionados com situações extraordinárias no âmbito da execução das suas funções ao abrigo, respectivamente, do presente regulamento, do Contrato de Prestação de Serviços de Depositário e do Contrato de Gestão de Créditos.

Artigo 6.º (Subscrição)

1. A subscrição das Unidades será realizada através do preenchimento e assinatura de impresso próprio para esse efeito a disponibilizar pela Sociedade Gestora.

2. Não será aplicada comissão de subscrição.

Artigo 7.º (Sociedade Gestora)

1. A Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, S.A. é responsável pela administração, gestão e representação do Fundo, exercendo as funções de sociedade gestora de fundos de titularização de créditos previstas na lei.

(27)

27 2. A Sociedade Gestora é detida, em 100%, pelo Deutsche Bank Europe GmbH, uma instituição de crédito de lei alemã, com sede em Taunusanlage 12, 60325 Frankfurt am Main, na Alemanha, com o capital social de € 5.000.000,00, registada na Conservatória do Registo de Frankfurt am Main sob o número HRB 87506 e com sucursal em Portugal, na Rua Castilho nº 20, 1250-069 Lisboa, registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob o número de matrícula e de identificação de pessoa colectiva 980 454 298, com um capital social afecto de € 10.000,00 (dez mil euros).

3. Em casos excepcionais, e sem prejuízo do disposto no número 4. infra, a CMVM pode, a requerimento conjunto da Sociedade e Gestora e do Depositário, e desde que sejam acautelados os interesses dos Detentores, autorizar a substituição da Sociedade Gestora.

4. Caso seja revogada pelo Banco de Portugal a autorização da Sociedade Gestora ou se verifique outra causa de dissolução da mesma, a CMVM pode determinar a respectiva substituição.

Artigo 8.º (Depositário)

As funções de depositário do Fundo, tal como previstas na Lei de Titularização de Créditos e no Contrato de Prestação de Serviços de Depositário, serão exercidas pelo Depositário, sem prejuízo da possibilidade da respectiva substituição por outra instituição de crédito autorizada para exercício desta actividade em Portugal, por decisão tomada pela Sociedade Gestora, nos termos das disposições legais aplicáveis e do Contrato de Prestação de Serviços de Depositário e mediante autorização da CMVM.

Artigo 9.º (Gestor dos Créditos)

1. As funções de gestor de créditos serão exercidas pelo Gestor dos Créditos nos termos previstos no Contrato de Gestão de Créditos.

(28)

28 2. O Gestor de Créditos poderá ser substituído nos termos previstos no artigo 5.º

da Lei de Titularização de Créditos e no Contrato de Gestão de Créditos.

Artigo 10.º (Detentores)

1. A aquisição da qualidade de Detentor no Fundo é feita na data de subscrição e pagamento das Unidades. A subscrição de Unidades implica aceitação sem reservas do presente Regulamento de Gestão e confere à Sociedade Gestora os poderes necessários para realizar os actos de administração do Fundo.

2. Os Detentores têm direito, nomeadamente:

(a) a receber o pagamento de rendimentos periódicos, calculados nos termos do presente Regulamento de Gestão e de acordo com as instruções dadas pela Sociedade Gestora ao Depositário, de acordo com o previsto no Contrato de Prestação de Serviços de Depositário; (b) ao reembolso do valor nominal das Unidades, calculado nos termos do

presente Regulamento de Gestão e de acordo com as instruções dadas pela Sociedade Gestora ao Depositário, conforme previsto no Contrato de Prestação de Serviços de Depositário;

(c) no âmbito do processo de liquidação e partilha do Fundo, à parte que proporcionalmente lhes competir relativamente ao montante que remanescer depois de pagos os rendimentos periódicos e todas as demais despesas e encargos do Fundo;

(d) a receber informação periódica e detalhada sobre a evolução do Fundo; (e) a receber, sem quaisquer encargos, e no prazo de quinze dias contados da solicitação para o efeito, os relatórios anuais e semestrais do Fundo, da Sociedade Gestora, do Depositário e dos Gestores dos Créditos nos termos do Contrato de Prestação de Serviços de Depositário.

(29)

29 (Rendimentos do Fundo)

1. O Fundo tem como rendimentos: (a) os Montantes Devidos;

(b) sem prejuízo do disposto no número 3. infra, e caso os Devedores não exerçam a opção de compra do Activo Subjacente nos termos do respectivo Contrato de Locação Financeira, os Créditos de Seguro, em montante idêntico ao valor de exercício da opção de compra do respectivo Activo Subjacente;

(c) as Receitas de Disposição dos Activos Subjacentes, nos termos do disposto no número 2 infra; e

(d) as receitas emergentes da emissão de novas Unidades (caso existam) (“New Units”).

2. Nos casos em que o Devedor se encontre em incumprimento definitivo do respectivo Contrato de Locação Financeira, o Fundo terá o direito a receber as Receitas da Disposição do Activo Subjacente que resultem dos procedimentos de execução do Contrato de Locação Financeira do qual emerge o respectivo Crédito (nomeadamente a alienação, nova locação financeira, locação ou outra forma onerosa de disposição do Activo Subjacente) levados a cabo pelo Gestor de Créditos.

Artigo 12.º

(Cálculo do valor dos rendimentos periódicos e dos montantes do reembolso parcial antecipado do valor nominal das Unidades)

1. Os pagamentos dos rendimentos periódicos e o reembolso parcial antecipado das Unidades serão realizados trimestralmente (com início no Dia Útil que anteceda em dois dias o dia 25 de Maio de 2010, a partir dessa data, no Dia Útil que anteceda em dois Dias Úteis a Data de Pagamento de Juros em Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro de cada ano), num montante equivalente à totalidade dos Rendimentos do Fundo que hajam sido recebidos no período de cobrança imediatamente anterior subtraídas dos montantes que devem ser pagos de acordo com o procedimento previsto no Contrato de Prestação de Serviços de Depositário (nomeadamente devolução de quaisquer montantes indevidamente pagos pelo Cedente e pagamento das despesas previstas no artigo 5.º do presente Regulamento de Gestão que tenham sido feitos em cada

(30)

30 Dia Útil nos termos da cláusula 6.1 do Contrato de Prestação de Serviços de Depositário), designadamente as receitas resultantes dos Créditos detidos pelo Fundo e da conta operacional do fundo (“Fund Account”), da seguinte forma:

(a) os Rendimentos do Fundo emergentes de pagamentos de capital dos Créditos adquiridos, de pagamentos dos Créditos de Seguro, juntamente com os montantes transferidos da conta de reserva do Fundo (“Fund Operating Reserve Account”) e as receitas emergentes da emissão de novas Unidades (caso existam) (“New Units”) serão utilizadas para efectuar os seguintes pagamentos de acordo com a seguinte ordem de prioridades:

i) em primeiro lugar, para devolução de montantes indevidamente

pagos ao Fundo a título de capital;

i) em segundo lugar, ao longo do período referido no número 2.

do artigo 4.º, na aquisição de novos Créditos (na medida em que tais Créditos sejam objecto de uma oferta por parte do Cedente e satisfaçam os critérios de elegibilidade previstos no artigo 4.º, número 9.);

ii) em terceiro lugar, ao longo do período referido no número 2. do artigo 4.º, e na medida em que não haja uma oferta de novos Créditos por parte do Cedente, ou na medida da diferença entre o montante referido da alínea a) supra e o valor de aquisição dos novos Créditos oferecidos, na constituição de reservas ao nível da conta de reserva (“Fund Operating Reserve Account”) do Fundo mantida junto do Banco Domiciliário das Contas do Fundo (“Fund Accounts Bank”);

iii) em quarto lugar, e apenas após o fim do período referido no número 2. do artigo 4.º, estas receitas serão utilizadas no reembolso antecipado e parcial, de uma forma proporcional, do valor nominal das Unidades.

Quer ao longo do período referido no número 2. do artigo 4.º, quer posteriormente, as receitas emergentes de pagamentos de capital em relação a Créditos relativamente aos quais tenha sido, em momento anterior, registado um saldo devedor no registo de insuficiência de

(31)

31 capital (“Principal Deficiency Ledger”) relativo à conta do emitente das “Notes” serão, em qualquer circunstância, utilizadas no reembolso antecipado e parcial, de uma forma proporcional, do valor nominal das Unidades.

(b) as receitas do Fundo emergentes de pagamentos de juros dos Créditos e da remuneração da conta operacional do Fundo deverão ser utilizadas para efectuar os seguintes pagamentos de acordo com a seguinte ordem de prioridade (e na medida em que não tenham ainda sido pagos):

i) em primeiro lugar, para devolução de montantes indevidamente

pagos ao Fundo a título de juros;

ii) em segundo lugar, para pagamento das despesas previstas no artigo 5.º deste Regulamento de Gestão; e

iii) em terceiro lugar, para distribuição de rendimentos periódicos das Unidades.

2. O risco de incumprimento dos Créditos pelos Devedores e dos Créditos de Seguro pela Seguradora corre por conta do Fundo e, em consequência, dos Detentores, os quais não terão direito a qualquer pagamento relativo às respectivas Unidades caso as receitas emergentes dos Rendimentos do Fundo não sejam suficientes para efectuar o pagamento das comissões, despesas e encargos do Fundo.

Artigo 13.º

(Obrigações da Sociedade Gestora)

No exercício das suas funções como sociedade gestora e representante legal do Fundo, a Sociedade Gestora actua por conta dos Detentores e no interesse exclusivo destes, competindo-lhe, em geral, a prática de todos os actos e operações necessários à boa administração do Fundo e do seu património, de acordo com critérios de elevada diligência e competência profissional, devendo, em especial:

(a) aplicar os Rendimentos do Fundo nos termos do artigo 12.º supra, ao abrigo do Contrato de Cessão de Créditos, de acordo com a Lei de Titularização de Créditos e o presente Regulamento de Gestão;

(32)

32 (b) notificar, se necessário e nos termos do Contrato de Cessão de Créditos, os devedores de Créditos relativamente à cessão dos mesmos ao Fundo e promover, no interesse dos Detentores e caso entenda necessário, o averbamento da transmissão dos Créditos nas competentes conservatórias de registo predial;

(c) calcular e mandar efectuar os pagamentos correspondentes aos rendimentos e reembolso das Unidades;

(d) pagar as despesas que, nos termos autorizados pelo Regulamento de Gestão, caiba ao Fundo suportar;

(e) adquirir e alienar quaisquer Créditos, Créditos de Seguro e componentes de valor residual dos Créditos e exercer os direitos directa ou indirectamente relacionados com estes e com os bens do Fundo, nos termos previstos no Contrato de Cessão de Créditos, e de acordo com o estabelecido na Lei da Titularização de Créditos;

(f) praticar todos os actos e celebrar todos os contratos necessários ou convenientes para a emissão das Unidades;

(g) assegurar que os Créditos e os Créditos de Seguro que devam constituir o património do Fundo são adquiridos de acordo com a Lei de Titularização de Créditos e com a política de investimento prevista neste Regulamento de Gestão, e efectuar ou dar instruções ao Depositário para que este efectue as operações adequadas à execução dessa política;

(h) representar o Fundo perante quaisquer tribunais ou entidades administrativas ou de supervisão e informar a CMVM sempre que esta o solicite, e ainda sobre quaisquer aplicações realizadas no âmbito do n.º 2. do artigo 12.º da Lei de Titularização de Créditos;

(i) manter em ordem as contas do Fundo;

(j) dar cumprimento aos deveres de informação estabelecidos na lei e no presente Regulamento de Gestão;

(33)

33 (k) autorizar a oneração ou alienação de Créditos e dos Créditos de Seguro, nos casos previstos no n.º 5 do artigo 12.º da Lei de Titularização de Créditos nos termos do Contrato de Cessão de Créditos.

Artigo 14.º

(Obrigações do Depositário)

No exercício das suas funções enquanto instituição depositária nos termos do Contrato de Prestação de Serviços de Depositário compete ao Depositário:

(a) receber, em depósito, todos os valores do Fundo e guardar todos os documentos e outros meios probatórios relativos aos Créditos e aos Créditos de Seguro que integrem o Fundo e que não tenham sido conservados pelo Cedente;

(b) efectuar todas as aplicações financeiras relativas aos Créditos e aos Créditos de Seguro que integrem o Fundo, nos termos das instruções dadas pela Sociedade Gestora;

(c) pagar aos Detentores das Unidades, nos termos das instruções transmitidas pela Sociedade Gestora, os rendimentos periódicos e proceder ao reembolso das Unidades;

(d) desenvolver, em conjunto com o Cedente, as acções necessárias para a aquisição pelo Fundo dos Créditos e dos Créditos de Seguro e para a emissão pelo Fundo das Unidades;

(e) executar as demais instruções que lhe sejam transmitidas pela Sociedade Gestora, sem prejuízo do dever de, previamente à execução, verificar a conformidade de todas as instruções recebidas da Sociedade Gestora com a lei e o presente Regulamento de Gestão;

(f) caso venha a ser revogada pelo Banco de Portugal a autorização da Sociedade Gestora para o exercício das suas funções ou se se verificar

(34)

34 outra causa de dissolução da Sociedade Gestora, propor à CMVM a substituição da Sociedade Gestora;

(g) assegurar que, nas operações relativas aos activos que integram o Fundo, a respectiva contrapartida seja paga e entregue nos prazos conformes à prática do mercado;

(h) assegurar que os Rendimentos do Fundo sejam aplicados em conformidade com a Lei de Titularização de Créditos e este Regulamento de Gestão;

(i) assumir uma função de vigilância e garantir perante os Detentores de Unidades o cumprimento deste Regulamento de Gestão;

(j) assegurar que a emissão das Unidades se processa de acordo com o previsto no presente Regulamento de Gestão.

Artigo 15.º

(Responsabilidade da Sociedade Gestora e do Depositário)

A Sociedade Gestora e o Depositário respondem solidariamente perante os Detentores por todos os compromissos assumidos nos termos da lei e do presente Regulamento de Gestão, bem como pelo rigor da informação constante no presente Regulamento de Gestão.

Artigo 16.º (Contas do Fundo)

As contas do Fundo são encerradas a 31 de Dezembro de cada ano e serão certificadas por um auditor registado na CMVM que não integre o órgão de fiscalização da Sociedade Gestora, sendo desde já nomeado como auditor do Fundo a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas KPMG & Associados SROC, S.A., pessoa colectiva número 502161078, SROC nº 189, registada na CMVM com o nº 9093, com sede na Av. Praia da Vitória, 71, 11º, em Lisboa, representada por Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas com o número 1081, com domicílio profissional na mesma morada.

(35)

35 Artigo 17.º

(Liquidação e Partilha)

1. Os Detentores das Unidades não podem exigir a liquidação e partilha do Fundo.

2. Salvo o disposto nos n.º 3, 4 e 5 infra, o Fundo deverá ser liquidado e partilhado no termo do respectivo prazo de duração.

3. O Fundo poderá, no entanto, ser liquidado e partilhado antes do termo do respectivo prazo de duração nos seguintes casos:

(a) os respectivos activos residuais representem menos de 10% do montante de Créditos detidos pelo Fundo no momento de sua constituição;

(b) por determinação da Sociedade Gestora caso apenas um Detentor detenha a totalidade das Unidades;

(c) por determinação da CMVM no caso de ser revogada a autorização da Sociedade Gestora ou de se verificar outra causa de dissolução da Sociedade Gestora, não sendo esta substituída.

4. No caso previsto no número 3. (b) do presente artigo, a Sociedade Gestora apenas poderá liquidar o Fundo, caso (i) se verifiquem cumulativamente as seguintes circunstâncias:

(a) o Detentor único seja ou continue a ser entidade que tenha emitido os valores mobiliários representativos de dívida (as “Notes”) cujo prospecto de emissão ou documento similar refere terem tais valores mobiliários sido emitidos para subscrição ou aquisição das Unidades; e

(b) se verifique uma das seguintes situações relativamente ao Detentor único:

(36)

36 (i) verificação de uma situação de incumprimento (nos termos previstos no prospecto de emissão das “Notes”) ao nível das “Notes”, e os titulares das “Notes” ou o respectivo representante apresentem notificação formal extrajudicial ou reclamem judicialmente os seus créditos; ou

(ii) ocorra uma situação que permita ao Detentor único proceder ao reembolso antecipado da totalidade das “Notes”, tal como previsto no Prospecto, incluindo, a título exemplificativo, uma alteração da lei fiscal em qualquer das jurisdições relevantes. (c) a liquidação seja do interesse do Detentor único;

ou (ii) tal seja solicitado pelo Detentor único, caso em que a Sociedade Gestora terá a obrigação de liquidar o Fundo.

5. No caso previsto no número anterior, a Sociedade Gestora ou qualquer parte interessada, designadamente os detentores das “Notes” ou o seu representante, notificará a CMVM, conforme aplicável:

(i) da ocorrência da situação de incumprimento e do envio da respectiva notificação formal extrajudicial ou do accionamento judicial dos créditos emergentes das “Notes”; ou

(ii) do reembolso antecipado das “Notes”,

devendo tal notificação ser feita no prazo de dez Dias Úteis a contar da data da ocorrência da situação em causa e, em todo o caso, em momento anterior à liquidação do Fundo.

6. Aplicam-se às liquidações referidas nos números 3. (b) e (c) do presente artigo as regras seguintes:

(a) Os Créditos e os Créditos de Seguro que integram o património do Fundo serão transmitidos, nos termos do n.º 5 do artigo 12.º e n.º 5 do

(37)

37 artigo 38.º da Lei de Titularização de Créditos e do presente Regulamento de Gestão;

(b) Sem prejuízo do disposto no n.º 8 do presente artigo, o preço da transmissão dos Créditos e dos Créditos de Seguro deverá ser objecto de relatório de auditor registado na CMVM;

(c) Para além dos casos em que o Cedente acorde na sua reaquisição, os Créditos e os Créditos de Seguro poderão ser transmitidos a:

(i) sociedade de titularização de créditos, fundos de titularização de créditos ou outros veículos de titularização de créditos que venham a ser autorizados por lei;

(ii) instituições de crédito autorizadas em Portugal, sem que seja aplicável o nº 5 do artigo 12º da Lei de Titularização de Créditos;

(iii) outras entidades, no caso dos créditos transmitidos não serem susceptíveis de titularização nos termos do artigo 4º da Lei de Titularização de Créditos;

(d) No caso da alínea (c) (i) do presente número, a transmissão de Créditos e dos Créditos de Seguro do Fundo não implicará alteração na gestão de créditos cedidos que sejam abrangidos pelo n.º 1 do artigo 5.º da Lei de Titularização de Créditos, prevendo o Contrato de Gestão de Créditos a transmissão da posição contratual do adquirente dos créditos em caso de liquidação do Fundo.

7. A conta de liquidação do Fundo e a aplicação dos montantes apurados deve ser objecto de apreciação por auditor registado na CMVM.

8. Nas situações previstas no n.º 3 do presente artigo, os créditos que integrem o Fundo à data de liquidação poderão ser retransmitidos pelo seu valor de mercado ao respectivo Cedente mediante acordo deste.

(38)

38 Artigo 18.º

(Regulamento de Gestão)

1. As alterações a este Regulamento de Gestão têm de ser previamente aprovadas pela CMVM, nos termos legalmente previstos e serão sempre publicadas através do sistema de difusão de informação da CMVM, organizado nos termos do artigo 367.º do Código dos Valores Mobiliários.

2. As alterações de que resulte um aumento das comissões a pagar pelo Fundo ou alterações à política de investimentos, serão também notificadas aos Detentores e entrarão em vigor 30 dias após as referidas notificações.

3. A substituição do Depositário, em conformidade com os termos do Contrato de Prestação de Serviços de Depositário, depende da autorização da CMVM, devendo a autorização ser publicada através do sistema de difusão de informação da CMVM, organizado nos termos do artigo 367.º do Código dos Valores Mobiliários com antecedência de 15 dias sobre a data em que a substituição produzirá os seus efeitos.

Artigo 19.º

(Conflitos e Lei Aplicável)

Este Regulamento de Gestão deverá reger-se pela lei portuguesa, e, na medida do permitido pela lei portuguesa, para todas as questões emergentes deste Regulamento de Gestão relacionadas com a administração e actividade do Fundo é competente o Foro Cível da Comarca de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.

Referências

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