Luiz Fernando Ferreira **. J. Rodrigues Goura ***, Maurício Pinho Gama e Carlos Eduardo Tosta * * * * *

ESQUISTOSSOMOSE

MANSONI

EXPERIMENTAL

EM

CEBUS

APELLA. I — DETERMINAÇÃO DA TR ANSAMINASE GLUTÂMICO-

PIRÚVICA E GLUTAMICO-OXALA CÉTICA NO SÔRO SANGUÍNEO (*)

Luiz Fernando Ferreira **. J. Rodrigues Goura ***, Maurício Pinho Gama e Carlos Eduardo Tosta * * * * *

Fazendo determinações dos níveis de transamino.se sérica (T-GP e T-GO) em

Cebus apella, antes e após inoculação de Schistosoma m anroni e após tera­

pêutica pelo am inonitrotiazol, os autores puderam observar, antes da inoculação, os seguinces valores: T-GP = 28.3, T-GO = 24,7. Os desvios padrões foram res­ pectivam ente de 11,2 e 11,3 e os valores extremos variaram para T-GO 10 e 60 uF e entre 15 e 57 uF para T-GP.

Após inoculação, em apenas 1 caso puderam observar, 81 dias após, um valor para T-GP de 70 uF que pode ser considerado como discretam ente aum entado.

Não encontraram alterações após terapêutica pelo Cl 32.644 Ba (Aminoni- tro tia zo l).

INTRODÜÇÃO

A presença de T-GO e T-GP tem sido demonstrada nos tecidos do homem e dos vertebrados por diversos autores, como Wroblewski e La Due (14), Wroblewski & col. (16) e K ritsm an e S am arina (7). La Due & col. (9) estudaram a atividade de T-GO no in farto do miocárdio; Wroblewski e La Due (13) nas hepatopatias; Wroble­ wski e La Due (15), a T-GP nas doenças cardíacas e hepáticas.

Entre nós Boavista Neri (5) estudou os principais aspectos da fisiopatologia e das

aplicações clínicas da dosagem das transa- m inases séricas.

Estabelecido o valor de tais determ ina­ ções n as hepatopatias, passaram os pesqui­ sadores a observar o seu com portamento n a Esquistossomose m ansoni, bem como as alterações que pudessem ocorrer da depen­ dência da terap êutica específica. O pro­ blem a foi abordado, en tre outras, nas pu­ blicações de M ayrink & col. (10), Mayrink

(9), M ayrink e Neves (11), Argento & col. (4), Alvaris & col. (3), Garson & col. (6) etc.

No presente trabalho é nossa intenção

* T ra b a lh o d a C ad eira de C lín ica de D o e n ç a s T r o p ic a is o I n fc c tu o s a s da F a c u ld a d e de M ed icina da U n iv e r s id a d e F e d e r a l do R io de J a n e ir a r e a liz a d o co m r e c u r s o s d o G rant n .° AI 07831-01 do N .I .H . e co m a c o la b o r a ç ã o té c n ic a d o D e p a r ta m e n to de E s ta tís tic a d a F u n d a ç ã o E n s in o E s p e c ia li­ za d o de S a ú d e P ú b lic a .

** P r o fe s s o r T itu la r de P a r a s ito lo g ia da F . E . N . S . P .

*** P r o f e s s o r R eg en te da C ad eira de D o e n ç a s T r o p ic a is e I n fe c tu o s a s da F.M. d a U n iv e r sid a d e F ed eral F lu m in e n s e e P r o f. A d ju n to d a C adeira de C lin . T ro p . e In fe c t. d a F .M . d a U .F R .J .

**** P r o fe s s o r T itu la r d e E s t a tís tic a d a F . E . N . S . P . ***** T écn ico do In stitu to N a c io n a l de E ndem ia.s R u r a is.

Q D A D R 0

I

TMHSÀHDIASE EM CEBPB APELLA AMTE3

ISOCUIAÇgO BB AM:

Macaco

1

M »

T-flP

71-00

T-GP

1

33

36

0.92

2

60

57

1.05

_

3 §

90

1*8

o .

6

i

* §

*5

103

0

.J*

5

_{x _}

30

1.20

6

26

32

0.81

T

16

22

0.73

8

10

16

0.63

9

14

20

0 .70

10

12

15

0.80

11

15

18

0.83

17

19

22

0.86

18

30

36

0.83

19

20

22

0.91

20

1

s

20

0.90

21

2

T

24

1

. »

22

30

32

0-9*

25

38

54

0.75

2

%

16

18

0.89

25

20

29

0 .69

26

26

27

0.96

1001

28

36

0 .78.

%

0 estudo da co rrelação e n tre as duas v a riá v e is (T-GP e T-GO) aos permite

a fa s ta r os macacos

3

# ^ do

ap areateaeo te

Setembro-Outubro 1967 Re v. Soc. Bras. Med. Trop. 255

re la ta r o que foi observado em relação à alteração nos níveis de transam inase sérica (T-GO e T-GP) n a Esquistossomose experi­ m ental de Cebus apella, bem como n a vi­ gência de terapêutica específica pelo Cl .. 32.644 Ba (A m inonitrotiaziol).

MATERIAL E MÉTODOS

Foram realizadas 52 dosagens de 25 a n i­ mais sendo: 22 antes da inoculação, 24 em tempos diferentes após a mesm a e 6 após terapêutica.

Os anim ais foram inoculados por via percutânea sendo: 1 com 200 cercárias; 7 com 300 cercárias; 3 com 100 cercárias; 2 com 3 vêzes 100 cercárias e finalm ente 2 com 300 cercárias, e submetidos à terap êu ­ tica n a dose de 100 mg no 1.° dia e 60 mg no 2.° dia.

O êxito da inoculação foi confirmado pe­ lo encontro de ovos de Schistosoma m an-

soni ao exame das fezes.

P ara análise estatística foi usado o coe­ ficiente de correlação.

RESULTADOS

Tabelados os dados correspondentes às dosagens realizadas antes da inoculação (Quadro I) , cham ou-nos a atenção os a n i­ mais de n.° 3 e 4, que apresentavam valo­ res altos e que destoavam dos demais. Não tendo encontrado, n a biblioteca consulta­ da, dados referentes a valores “norm ais” de T-GO e T-GP em Cebus apella, e não querendo afastá-los simplesmente, pro ­ curamos valer-nos de análise estatística. Assim, o coeficiente de correlação aplicado aos dados do Quadro I mostrou:

Coeficiente de correlação entre e y ±: x t = T-GP yt = T-GO 2 x H yn = 34 253 i = l x, 2 y„ = 23 361,06 i = i yx 2 x u = 23 358,03 n xx yx = 11 961,3340 s x1( yu — x,

2

Retirados os 2 valores (macacos 3 e 4) temos: T-GP = x2 T-GO = y2 2 x2i y21 = 16 298 i = i x2 >: y2t = 13 980,2 í=i y2 2 x2i - 13 980,2 n x2 y2 = 13 980,2 ,8 = 2 317,8 a = 2 404,64 a r = --- = 0,96 n í*

Vemos, portanto, que a correlação é muito pequena no prim eiro caso, quase inex;stente, e grande no segundo, isto nos perm ite concluir que os dois valores são anômalos e que podem ser afastados.

Assim podemos aceitar provisoriamente os valores do quadro II, para o Cebus

apella “N orm al” .

A observação do Quadro III nos mostra de m aneira evidente que os resultados en­ contrados depois da inoculação não se apresentam aum entados em relação aos observados antes, exceto em 1 caso (m aca­ co 23, 81 dias de infecção) em que a T-GP se apresenta com 70 uP, o que poderia ser considerado como discretam ente aum en­ ta d a .

256 Rev. Soc. Bros. Med. Trop, Vol. I — N? 5

QUADRO II

VALORES MÉDIOS DE TRANSAMINASE EM CEBUS APELLA ANTES DA INOCULAÇÃO COM S. MANSONI

T-00

T-OP

T-GO

T-OP

Média

24.7

26.3

0.86

Desvio

Padrão

11.3

11.2

Variação

10-60

15-57

0.63 - 1,20

No Quadro III, em que estão tabelados os resultados de dosagens seriadas feitas após terapêutica específica, pelo produto Cl 32644 Ba, não h á dados sugestivos da ocorrência de alterações.

COMENTÁRIOS

Garson, D uran e Williams (6), fazendo determ inações de transam inase em ca- mundongos infectados com Schistosoma

mansoni, encontraram aum ento de T-GO

coincidindo com a época de deposição de ovos no fígado, começando a decrescer na décima sem ana. Observaram ainda que a lesão é m ais inten sa nas infecções bise- xuadas do que n as unisexuadas.

K u ra ta (8) em esquistossomose japônica experim ental em coelhos, observou aum en­ to de atividade transam inásica em torno da 6.a sem ana, norm alizando-se logo em seguida.

M ayrink (9) em tese in titu lad a “T ransa- m inases glutâm ico-pirúvica e glutâm ico- oxalacética em Esquistossomose experi­ m ental”, trabalhando com homogeneizado de tecido hepático de camundongo, ap re­ senta as seguintes conclusões que tran sc re­ vemos: — “D urante o período de formação dos granulom as ocorrem alterações nos n í­ veis de T-GP e T-GO. Os níveis de ativi­ dade dessas duas enzim as aum entam até o vigésimo dia após infecção e, depois di­ m inuem gradativam ente até o quinquagé- simo.

— Após a form ação dos granulom as os valores de T-GO u ltrapassam de pouco os valores de T-GP.

— As alterações que ocorrem nos níveis de atividades de T-GP e de T-GO durante o trata m e n to com medicação específica são devidas à ação tóxica do antim ônio sôbre o parênquim a hepático e não à desintegra­ ção do verme m orto.

— Ocorrem alterações nos níveis de ati­ vidade de T-GP e T-GO du ran te a te ra ­ pêutica antim onial em cam undongo s nor­ m ais.

— Os concentrados de granulom as es- quistossomóticos ap resentam atividades de tra n sa m in a se .

— Nas cercárias e vermes adultos de

Schistosoma mansoni encontram os ativi­

dade de T-GP e T-GO” .

M ayrink e col. (10) fazendo determ ina­ ções de transam in ase em portadores de es­ quistossomose m ansoni encontraram os seus valores dentro do norm al. Observa­ ram alterações frente à terap êutica anti­ m onial com aum ento das mesmas, sobre­ tudo de T-GP.

M ayrink e Neves (11) tam bém não ob­ servam alterações em 15 casos de forma toxêm ica.

Alvaris (2) em 5 pacientes, fazendo do­ sagem an tes e após a terapêutica |còm Triostib, pôde obsevar que: “ a determ ina­ ção das transam inases séricas antes do iní­ cio do trata m e n to específico, m ostrou va­ lores norm ais em todos os casos para

Q U A P R o m

T-GO e T-GP EM CEHUS APg.tA INTBCTAP03 COM 3M

Dias de

infecção Macaco T-GO T-GP

T-GO tf-GP Kúnero da cercá ria s 5 27 22 20 1 .1 300 6 19 13 «■ ₃₀₀ 15 20 12

1

300

1

0.62

15

26

3

100

28

28

29

200

1

16

55

300

65

16

300

26

1.16

81

20

26

22

K ÍL

26

300

258 Rev. Soc. Bros. Med. Trop. VoL I — N* 5

QUADRO IV

TRANSAMINASE EM CEBUS APELLA INFECTADOS COM S. MANSONI (300 CERCARIAS) e TRATADOS PELO Cl 32.644

Macaco

Dias após

inoculação

Dias após

tratamento

T-GO

T-<a>

T-CO

I-flP

5

0

0

36

_{3 >}

1.20

63

1

11

13

0.84

78

17

14

16

0.87

158

96

22

₂₆

0.84

6

0

0

₂₆

₃₂

_0.81

63

1

13

18

0.72

78

17

15

18

_0.83

111

*7

32

38

0.84

SGO-T e valores acim a do norm al, em 4 casos p ara SGT-T.

Em todos os casos a determ inação seria­ da das transam inases séricas veio surpren- der aum entos im portantes. C aracteristica- mente obtivemos nos cinco casos aum ento maior da SGP-T que da SGO-T” .

Alvaris & col. (3) encontram aum ento cias enzimas d u rante a terapêutica pelo gluconato de Na e Sb em 58 pacientes.

P antrirel & col. (12) observam valores norm ais para am bas as transam inases em 18 pacientes. D urante e após terapêutica com dim ercaptossucinato de antim ônio e sódio observam aum ento das m esm as en­ zimas em um paciente norm al que foi sub­ metido ao medicamento, concluindo que o aum ento seria devido à ação d a droga so­ bre o fígado e músculo, m ais do que sôbre o parasito.

Abdala & col. (1) tam bém observam aum ento de am bas as transam inases em pacientes submetidos à terap êu tica pelo tárta ro emético.

Argento & col. (4) realizaram determ i­ nações de transaminase giutâm ico-pirúvica

em pacientes com esquistossomose m anso­ ni antes e após terapêutica pelo Ciba 32,644 Ba (Am inonitrotiazol), não encontrando alterações nem antes nem depois da te ra ­ pêutica.

Vemos p ortanto que, se de um lado a terapêu tica antim onial altera os níveis sé- ricos de transam inase de m aneira cons­ tan te, o mesmo não acontece com a doen­ ça em si, em que seus valôres foram en­ contrados dentro do norm al n a maioria das vêzes. As alterações de um a maneira geral se refletem m ais sôbre a T-GP. Da m esm a não foram observadas alterações n a fase aguda da doença h u m an a. As nos­ sas determ inações feitas com 3, 6, 15, 20, 28, 30, 50, 51, 53, 55, 62, 63, 65, 70, 81, 99,

101, 102, 121 e 158 dias após a inoculação, m ostraram apenas em um caso, com 81 dias, um valor p ara T-GP de 70 uF, que poderia ser considerado como discretam en­ te aum entado, em com paração com os re­ sultados observados an tes da inoculação. Confirm ando as observações de Argento & col. (1965) não observamos alterações após terapêutica pelo am inonitrotiazol.

Setembro-Outubro 1967 Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 253

S U M M A R Y

The authors studied transam inase leveis (G-OT and G-PT) in th e serum of 25 m onkeys (Cebus apella) before and a fter variable periods o f infections w ith S. m ansoni and a fter trea tm en t w ith am inonitrotiazol (A m b ilh a r).

The average leveis in non infected m onkeys were 28.3 units (R eitm an & Frankel m ethod) to G-PT and 24,7 units to G-OT w ith standard deviation of 11,2 and 11,3 respectively.

The extrem e values were 10 anã 60 to G-OT and 15 and 57 to G-PT in this qroup.

In the infected group only one m onkey had an ábnormal levei of tra n ­ saminase (70 units to G-PT) w hich appeared 81 days a fter inoculation w ith cercariae of S m ansoni. No change was found in the transam inase leveis of treateã anim ais.

BIBLIOGRAFIA

BOAVISTA, NERI — Atividade T ran - sam inasica do sôro sanguíneo nas H epato p atias. Tese à Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, 1959.

6

1 — ABDALLA, A., SHAKIR, M ., HA-MAMSY, A. ALI, I.M . & TAWFIK, J . — Changes in Serum transam i- nase leveis during tre a tm e n t of bi- lharziasis w ith ta r ta r emetic — J. Egyptian Med. Assoc. 47: 52-6, 1964. 2 — ALVARIS, F .G . — Controle de tr a ­

tam ento da Esquistossomose m anso­ ni pela determ inação seriada das 1

transam inases séricãs — Boletim da ' Clínica Médica do IAPECT, Abril, 1-9

(m im eografado), 1958.

3 — ALVARIS, F .G ., FREITAS, O .N . & DACORSÓ, P . — H epatite tóxica no decurso do trata m e n to antiesquistos- somótico pelos antim oniais. Quadro clínico, bioquímico e histológico. O Hospital, 67: 451-66, 1965.

4 — ARGENTO, C .A ., NEVES, P .F ., GAL- 12 VÃO PEREIRA, F .A . & RODRIGUES DA SILVA J . — O composto Ciba 32.644 Ba (am inonitrotiazol) no t r a ­ tam ento da Esquistossomose m anso­ n i. A F olha Médica. 5V. 6, 19S5.

13 —

GARSON, S ., DURAN. A. & WIL- LIANS, J .S . — A lteration in serum glutam ic oxaloacetic transam inase (SGO-T) in th e Courte of Experi­ m ental Schistosomiasis m ansoni. J . Parasitology, 43: 27, 1957.

7 — KRITSMAN, M. G. & SAMARINA, O .P . — Aspartic slanine am inophe- rose. Resumo in Chem. Abs. 1: 2252, 1949.

8 — KURATA, M. — Pathological phy-siology of Schistosomiasis ja p o n ic a . K urum e Medicai Journal, 10: 137-161, 1963.

9 — LA DUE, J .S ., WROBLEWSKI, F . & KARMEN, A. — Serum glutamic- -oxalacetic transam inase activity in

14

15

16

h u m an acute tran sm u ral myocardial in fartio n . Science, 120: 497-499, 1954. MAYRINK, W. — Transam inases glutâm ico Pirúvica e Glutâm ico-oxa- lacetica em Esquistossomose m anso­ ni esxperim ental. Tese à Faculdade de M edicina da Universidade de Mi­ nas G erais.

MAYRINK, W ., CISALPINO, E .O ., REZENDE, M.M. & CARDOSO, J .P . — Estudo das transam inases glu tâ­ mico oxalacética e glutâm ico pirúvi­ ca em pacientes portadores de Schis-

tosoma mansoni e submetidos à te ­

rapêutica antim onial e em pacientes portadores de Trypanosoma cruzi e

Leishm ania áonavani. Rev. da

A .M .M .G . 4: 135, 1959.

MAYRINK, W. & NEVES J. — Estudo das transam inases glutâm ico-pirúvi- ca e glutâm ico-oxalacética em p a­ cientes de form a toxêmica de Esquis­ tossomose m ansoni. O Hospital, 68: \«5>, m .

PANTRIZEL, R ., TRIBONLEY, J . & DURET, J . — L’activité transam ina- sique du Serum chez de sujets bi- lharzienes av an t et après traitm en t p a r le dim ercaptosuccinato d’anti- moine sodique — Buli Soc. P ath E xot., 56: 992-9, 1963.

— WROBLEKSKI, F . & LA DUE, J . S . Serum glutam ic oxalacetic tran sam i­ n ase activity as a n index of liver cell injury; a prelim inary report. Ann. In t. Med. 43: 345-360, 1955.

— WROBLEWSKI, F . & LA DUE, J . S . — Serum glutam ic pyruvic tra n s a ­

m inase in cardiac and hepatic disea- se. Proc. Soc. Exper. Biol. e Med., 91: 569-571, 1956.

— WROBLEWSKI, F . & LA DUE, J . S. — Serum glutam ic pyruvic tra n s a ­ m inase in cardiac an d hepatic desea- se — Proc. Soc. Exper. Biol. Med., 91: 569-571, 1952.

260 Rev. Soc. Bros. Med. Trop. V o L J —

17 — WROBLEWSKI, F ., JERVIS, G. & LA DUE, J .S . — The diagnostic, prog- nostic and epidemiologic significance

of serum glutam ic oxalacetic tran ­ sam inase (SGO-T) alterations in acute hep atitis. Ann. I n t. Med. 45: