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INFORMATIVO. Ações Assuvap/ Coosuiponte. Fique por dentro. Cemig estuda viabilizar produção de energia alternativa na suinocultura.

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INFORMATIVO

Ponte Nova - MG | Ano XII | Nº 442 | AGOSTO 2015

Ações Assuvap/

Coosuiponte

Fique por dentro

•30 anos Assuvap ganha

destaque na Folha de

Ponte Nova. Pág 4

Bem Estar Animal

agrada ao consumidor. Pág 6

Memorial

04 de dezembro

Anos

Nasce a Coosuiponte, e junto, uma

suinocultura mais organizada

Em 2000 a suinocultura já era expressiva na região. O setor contava com um porto seguro para as vendas (na época, o recém-inaugurado Frivap) e se mantinha firme e em constante crescimento, apoiado pelo já sólido alicerce da Assuvap. Crescia a produção e a qualidade dos suínos era notória. Mas, ainda assim, os produtores sabiam que o setor suinícola tinha muito mais a oferecer ao Vale do Piranga. Nascia a Coosuiponte, a Cooperativa dos Suinocultores de Ponte Nova e Região, para proporcionar mais organização e competitividade de mercado ao setor.

Até então, já existia um grupo de suinocultores, intitulado Unidez, que exercia uma forma de cooperati-va da região. Fundada por dez produtores, o modelo em escala menor foi a primeira experiência, e comprovou um ganho em competitividade e melhor acesso às novas tecnologias.

“Era um grupo de compra muito bem sucedido. Mas, os suinocultores de menor porte ainda estavam órfãos. E partiu desse grupo de suinocultores, que eram associados à Assuvap, a criarem a Cossuiponte”, lembra o produtor Luciano Salgado Arantes.

A cooperativa surgiu de uma necessidade de montar uma central de compras, que orientasse os produtores na aquisição de insumos e medicamentos necessários. “A cooperativa, hoje, é o farol que nos orienta sobre as melhores compras”, afirma o suinocultor Fernando César Soares.

“A concorrência aumenta cada vez mais. Grandes integrações, grandes empresas. Nós só vamos ser fortes, se estivermos unidos. E a cooperativa é essa ferramenta que nós temos de união”, concluiu João Carlos Bretas Leite.

• Assuvap e SEMAD realizam

Workshop Ambiental

com sucesso. Pág 5

•Cemig estuda

viabilizar produção

de energia alternativa

na suinocultura. Pág 2

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INFORMATIVO

Ponte Nova - MG | Ano XII | Nº 442 | AGOSTO 2015

Potencial da suinocultura para produção

de energia renovável motiva Cemig a

articular projeto no Vale do Piranga

Para viabilizar a produção de energia alternativa na região do Vale do Piranga, a prefeitura de Ponte Nova realizou, em 23/7, no gabinete do Prefeito Guto Malta, reunião com técnicos da Companhia Ener-gética de Minas Gera-is (Cemig), represen-tantes da Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga/ Coo-perativa dos Suino-c u l t o r e s d e P o n t e Nova e Região (Assu-vap/ Coosuiponte), Executivo Municipal e Fábrica de Papel.

D u r a n t e o encontro foi debatida a viabilidade do proje-to e as necessidades para que as ações de produção e aproveita-m e n t o d a e n e r g i a

proveniente da suinocultura pos-sam avançar. “As atividades da suinocultura possuem a matéria prima necessária (dejetos suínos) para uma possível geração de ener-gia limpa e renovável. Isso pode favorecer muito a nossa região”, lembrou Júlio Márcio Natali, Gerente Geral da Coosuiponte. O Diretor Secretário da Coosuiponte, Tarcísio Araújo Miranda, também ressaltou o potencial da região em matéria prima e a necessidade de recursos (financiamentos) do governo para essa área.

O prefeito Guto Malta enfati-zou a importância da reunião, que apresentou a potencialidade local e a disposição da Cemig em inves-tir. “Esta será a primeira dentre tantas parcerias com a Cemig.

Apro-veito para agradecer ao diretor-presidente da Cemig, Mauro Borges, pelo carinho especial dedicado à região e, em especial, à Ponte Nova”.

De acordo com a Assesso-ria de Comunicação da Prefeitu-ra de Ponte Nova (ASCOM), após o encontro, houve visita técnica à granja de propriedade de Afrânio Leite, onde a comitiva pôde conhecer o modelo de geração de energia. A Cemig se dispôs a ana-lisar o cenário local e, a partir daí, elaborar estudo acerca da melhor forma de viabilizar o projeto, tanto no sentido técnico quanto em relação à forma de financiamento.

Energia limpa

Os dejetos suínos já foram

considerados fontes de poluição, mas agora se tornaram fontes ricas em energia limpa, benefici-ando granjas e terceiros. Os dejetos dos animais são bombeados para reservatório, onde funciona um biodigestor, que tem a função de captar o metano - produzido por bactérias que digerem matéria orgânica - e encaminhá-lo para um gerador, que é movido pela quei-ma desses gases e produz energia elétrica. Essa energia pode ser usada para consumo próprio da granja e o excedente pode ser dis-ponibilizado na rede da Cemig, para uso em outras unidades con-sumidoras do mesmo local. Exce-dentes maiores que 1 Megawatt-hora (MWh) podem ser comerciali-zados para a Cemig ou terceiros.

Representantes da suinocultura reuniram com prefeito e técnicos da Cemig, em Ponte Nova,

para debate sobre soluções energéticas na região

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FNDS conta com diferentes

frentes de atuação junto ao MAPA

Visando a sustentabilidade, desenvolvimento da suinocultura e potencialização do consumo de carne suína, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) ins-tituiu o FNDS, que já tem a contribu-ição das principais regiões produto-ras de suínos do Bproduto-rasil, sendo Assu-vap e Coosuiponte as primeiras a aderir. O projeto oferece aos parcei-ros, dentre muitos benefícios, a atuação junto ao Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em especial com a Secreta-ria de Política Agrícola (SPA).

Segundo Ana Paula Vidal (Rela-ções Institucionais da ABCS), a Asso-ciação, junto à representantes da SPA, realiza um intensivo trabalho de análises para definir as ações do Ministério durante o ano. “São ava-liados os dados da Companhia Naci-onal de Abastecimento (CONAB) do ano anterior em relação à armaze-nagem de milho; disponibilidade de milho para venda balcão aos peque-nos e médios produtores; monitora-mento do preço dos insumos para que, numa eventual crise, sejam acionadas medidas de subsídio e auxílio ao produtor, tais como o Prêmio Equalizador Pago ao Produ-tor (PEPRO)”.

De acordo com Ana Paula, além disso, é realizado um trabalho junto às linhas de financiamento, como o INOVAGRO e o ABC, reduzindo as dificuldades de acesso dos produto-res. “Em relação ao INOVAGRO, esta-mos constantemente trabalhando com o Ministério para que ele ins-trua melhor os agentes bancários sobre os diversos itens que podem ser financiados na suinocultura para avançar em bem-estar animal e produtividade. Informamos da necessidade de mais flexibilidade nas garantias a serem dadas por aqueles produtores que já possuem

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), idealizado pela ABCS, tem objetivo de

desenvolver o setor por meio do auto nanciamento

outros financiamentos em seu nome, mas desejam investir em novas tecnologias”, afirmou.

No caso do ABC é realizado o mesmo trabalho, permitindo que os suinocultores avancem no tratamento de dejetos e na gera-ção de energia através de

biodi-gestores, “a fim de tornar a suino-cultura cada vez mais livre da emis-são de carbono, além de gerar uma economia energética ao produtor e ainda produzir excedente capaz de abastecer residências e pequenas indústrias na região”, completou Ana Paula.

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Ações Assuvap/Coosuiponte

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Coosuiponte recebe certi cado da

Ocemg por conclusão do PDGC

A Cooperativa dos Suinoculto-res de Ponte Nova e Região (Coosui-ponte) recebe do Sistema Ocemg e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP) o certi-ficado de conclusão e honra ao méri-to, em reconhecimento à participa-ção no Programa de Desenvolvimen-to da Gestão das Cooperativas (PDGC) no ciclo de 2014. O projeto destina-se pela busca em excelência de gestão e governança das cooperativas.

A metodologia do programa está pautada no Modelo de Excelên-cia da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que mantêm alinhamento com os mais altos padrões internacionais e per-mite o fortalecimento do movimen-to cooperativista. Através de um ques-tionário, a cooperativa faz uma auto avaliação de seu modelo de gestão, preenchendo o “Instrumento de Ava-liação”, que é analisado pelo SESCOOP.

Segundo o Gerente Geral da Coosuiponte, Júlio Márcio Natali, participar deste projeto é uma forma

“O programa tem como objetivo promover as boas práticas de gestão pelas cooperativas”.

“Três décadas” de atuação da Assuvap é

destaque no Jornal Folha de Ponte Nova

“A Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga completou 30 anos, em 29/7”

A Folha de Ponte Nova publicou no seu periódico, em 31/7, uma série de reportagens sobre a Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) e as três décadas de atua-ção em prol da cadeia suinícola na região. A Folha destacou a relevância da atividade para o município de Ponte Nova e mostrou o crescimento do setor ao longo dos anos.

Na primeira reportagem do editorial “Especial Assuvap”, foi narrada a

história da Associação e sua importância para o desenvolvi-mento da suinocultura, destacan-do o Vale destacan-do Piranga como o quarto maior polo independente do Brasil e o maior de Minas Gerais. O perió-dico também informou sobre a saudabilidade da carne suína e classificou a baixa do preço nas gôndolas dos supermercados como uma alternativa para quem quer economizar sem perder

qua-lidade na alimentação. Em outra reportagem, o jornal se preocupou em desmistificar a carne, atualizan-do os leitores sobre os excelentes valores nutricionais que a proteína oferece ao consumidor.

A presidente da Assuvap, Patrícia Morari, também concedeu entrevis-ta à Folha e projetou os planos futu-ros da instituição e falou sobre os compromissos com meio ambiente e responsabilidade social.

de se firmar ainda mais no mer-cado e ampliar o poder de compe-titividade. “Receber um certifica-do de excelência em gestão de cooperativa éa muito importante para a Coosuiponte, pois nos pre-mia pelo que já fizemos, mas,

ainda mais importante, é continuar-mos aprendendo a cada dia, coleti-vamente, para alcançarmos ainda mais em atendimento e gestão, pro-porcionando aos nossos cooperados o atendimento que eles merecem”, completou.

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Ações Assuvap/Coosuiponte

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Workshop Ambiental: Suinocultura do

Vale do Piranga dá mais um passo em direção

ao desenvolvimento sustentável

Evento foi uma forma de aprimorar conceitos e técnicas dos produtores

para reduzir impactos ambientais

O Vale do Piranga ocupa uma posição de destaque no mapa da sui-nocultura brasileira. O setor, a cada dia, se profissionaliza e investe decidi-damente em novas tecnologias, mas, atado ao crescimento, emergem preo-cupações ambientais. A boa notícia é que já se foi o tempo em que desenvol-vimento era sinônimo de impacto. Hoje o setor caminha em passos largos rumo ao avanço social e ecológico.

Em busca desse desenvolvimen-to sustentável no Vale do Piranga, a Assuvap e a Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), realizaram, em 29/7, o Workshop Ambiental, uma boa oportunidade para a troca de informa-ções entre produtores, estudantes, técnicos e consultores ambientais.

O evento, que aconteceu na sede da Assuvap, em Ponte Nova, também possibilitou a capacitação técnica dos fiscais, analistas de meio ambiente e policiais militares, abordando temas como alternativas de tratamento e utilização de efluentes na suinocultu-ra. Um grande passo para alcançar um setor produtivo e sustentável, em que os benefícios da atividade para a socie-dade, não necessariamente, majorem impactos negativos ao meio ambiente.

Heitor Soares Moreira, Superin-tendente de Fiscalização Ambiental Integrada do SEMAD, classifica o even-to como uma oportunidade diferencia-da para aproximação entre produtores e Estado, contribuindo para a integra-ção técnica e trabalho em conjunto. “Com esta ação os produtores tem a ciência do que a legislação aborda e quais as regras, assim eles podem se preparar para atender. O evento tam-bém abriu espaço para que os produto-res exponham as suas ideias, o que é aplicável na realidade das granjas e o que podemos melhorar”, afirmou.

O Analista Ambiental da SEMAD, Adhemar Ventura de Lima, comparti-lhou a ideia de que produção e meio ambiente devem caminhar lado a lado

e a sustentabilidade colocada em primeiro lugar. “Para a cadeia de produção de suínos, o seminário foi importante para que os produtores tenham conhecimento sobre como mitigar os impactos da atividade, e, além disto, agregar o efluente pro-duzido as receitas da atividade, como nos casos dos biodigestores e fertirrigação”, completou.

Palestras

O público de mais de 70 pes-soas acompanhou cinco palestras, ministradas por especialistas, e participou de debate, expondo opi-niões e perguntas sobre cada tema destacado.

A primeira palestra aconte-ceu logo após o cerimonial de aber-tura, sobre "Sistema de Produção de Suínos", onde o médico veterinário Frederico Soares, explicou, de forma geral, o processo dentro de uma granja. Em seguida, o professor da Universidade Federal de Minas Gera-is (UFMG), Luciano Rodrigues, ministrou a palestra sobre "Siste-mas e tecnologias disponíveis para o tratamento de efluentes de suino-cultura". A terceira ficou a cargo do técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Evandro Barros, que falou sobre "Avaliação de impactos ambientais na atividade da suinocultura, a utili-zação de dejetos para adubação e seus aspectos agronômicos e ambi-entais".

No segundo bloco, após o intervalo, o público conheceu melhor os conceitos da campanha "Escolha + carne suína", criada pela ABCS, através de vídeo demonstrati-vo. Em seguida acompanhou a palestra "Monitoramento ambiental da atividade, as experiências ambi-entais no estado de Santa Catarina e os desafios da suinocultura minei-ra", ministrada pelo também técni-co da Embrapa, Jorge Tavares. A última palestra aconteceu no fim da

tarde, onde Juliano Freitas, proprietá-rio do Laboratóproprietá-rio Micra, apresentou os "resultados do primeiro ano do Projeto de Monitoramento das águas da Bacia do Rio Piranga".

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Associação dos Suino-cultores de Minas Gerais (Asemg), Manoel Teixeira, as palestras foram oportunidade para discussão de todas as dificuldades que os suino-cultores encontram para realizar um trabalho correto. “Eu parabenizo a direção da Assuvap pela programa-ção e o processo de aprendizado, que reflete na qualidade dos suínos pro-duzidos na Zona da Mata. Como asso-ciado, fico na expectativa da continu-idade deste programa”, concluiu.

Workshop e os 30 anos da Assuvap

O evento ainda coincidiu com a data do trigésimo aniversário da Assu-vap. A presidente da instituição, Patrí-cia Morari, durante a abertura, desta-cou as três décadas de realizações e conquistas que transformaram a cade-ia suinícola do Vale do Piranga. “Traba-lhamos na constante busca para tra-zer ao produtor os mais novos concei-tos e tecnologias que visam à produção de carne com qualidade e sem impac-tar o meio ambiente. Este evento é um importante passo para alcançarmos um setor ainda mais produtivo e sus-tentável, reunindo especialistas para debater o futuro da nossa suinocultu-ra”, completou.

Segundo Heitor Moreira, a par-ceria com a Assuvap é uma forma de buscar maior eficiência no trabalho da SEMAD. “Assuvap é a representativida-de representativida-de vários suinocultores, então a partir do momento que trabalhamos em conjunto, analisamos uma situa-ção como um todo e não individual de um produtor. Quando vemos a palavra da Associação em buscar uma melho-ra, sabemos que estamos aprimoran-do para vários produtores, e não para um único”.

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desembolsam mais dinheiro pelos produtos certificados atualmente. Se o preço não é um grande estímulo, a exigência do mercado ou estar em conformidade com o que espera o consumidor são argumentos mais fortes.

“O varejo será o primeiro a perce-ber essa tendência de consumo e criará exigências à indústria, que as repassará ao produtor. Ambos, indús-tria e varejo, criarão maneiras de certificar-se de que suas exigências estão sendo cumpridas, a fim de divulgar isso como um belo apelo de marketing”, explica a pesquisadora.

Por exemplo, nos EUA, grandes redes de supermercados, agroindús-trias e restaurantes já adotam ou adotarão em breve o uso de baias coletivas como requisito. No caso brasileiro, o mesmo processo já come-çou a acontecer. Os exemplos mais emblemáticos são o da BRF e do McDo-nald´s.

Enfim, elevar os níveis de bem-estar agrega valor à carne suína? Enquanto a prática for um diferencial certificado e reconhecido por um nicho de consumidores, é possível. Mas, quando a maioria da produção usar as baias coletivas, por exemplo, o diferencial passará a ser requisito mínimo para se manter no mercado.

Fonte: ABCS

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Bem-estar animal:

Demanda social X Agregação de valor

INFORMATIVO

Ponte Nova - MG | Ano XII | Nº 442 | AGOSTO 2015

Ano XII - nº 442 - AGOSTO 2015 Rua Euclides da Cunha, 71 - Centro

Ponte Nova/MG - CEP: 35430-033 Telefone: (31) 3819-3919 e-mail: assuvap@assuvap.com.br

Site: www.assuvap.com.br

Produção Editorial: Pedro Carvalho

Tiragem: 500 exemplares Periodicidade: mensal Distribuição dirigida e gratuita

EXPEDIENTE:

Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga - ASSUVAP

Fique por dentro

Diversas pesquisas mostram que os consumidores, cada vez mais, preocupam-se sobre como seus ali-mentos são produzidos, mas a lógica de que produtos “melhores” custam mais pode não valer quando o assun-to é bem-estar animal.

O suinocultor interessado em elevar os níveis de bem-estar animal em sua granja deve estar se pergun-tando: investir neste tipo de produção vai ou não agregar valor ao meu pro-duto?

Se agregar valor é receber mais pela carne suína, a resposta, prova-velmente, é não. “Infelizmente, ainda que o consumidor mostre-se preocu-pado com o respeito ao meio ambien-te, não existência de trabalho escravo e bem-estar animal, isso perde a importância para o fator preço na maioria dos casos”, constata a pes-quisadora Maria Stella Saab.

De três produtores consultados sobre o uso de baias coletivas para a série sobre bem-estar da ABCS, ape-nas um afirmou ter diferencial de preço. Mas, se o produto estiver certi-ficado, há uma pequena parcela de consumidores brasileiros que paga mais pela carne diferenciado.

Uma pesquisa mostrou que, depo-is de assdepo-istir a um vídeo sobre maus tratos a animais de produção, o per-centual de pessoas dispostas a pagar

20% mais por carnes certificadas saltou de 53% para 68%.

Este público tende a aumentar pela sensibilização promovida pelos meios de comunicação, mas trata-se de um processo longo que, possivelmente, será “deixado para trás” pela competição em busca da diferenciação dentro da própria agroindústria.

“É claro que já existe uma par-cela dos consumidores que busca isso e aceita pagar mais para obter um produto que cumpra as exigên-cias sobre o assunto, mas é apenas uma parcela dos consumidores. Como um nicho de mercado, algu-mas empresas rurais ou industria-is, que se importam com o tema e acreditam nele, investem no dife-rencial”, cita.

Na União Europeia, por exem-plo, segundo o chefe da Comissão Europeia para bem-estar animal, Andrea Gavinelli, foi observada uma remuneração de 1,06 centavo a mais por quilo de suíno produzi-do por meio de sistemas com maior nível de bem-estar animal. Tal acréscimo está longe de ser um estímulo mesmo em um mercado onde o tema é bem mais difundido.

A questão é que, apesar de mui-tos declararem estar disposmui-tos a pagar mais, poucos realmente

BEA traz pouco ao preço mas agrada ao consumidor

ESPAÇO COOPERATIVO

Governança

Governança é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monito-radas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietári-os, Conselho de Administração, Dire-toria e órgãos de controle.

O Modelo de Excelência da Gestão®

O Modelo de Excelência da Gestão® tem como base os 11 Fundamentos,

que são conceitos reconhecidos mundialmente encontrados em organizações que já atingiram patamares de excelência, ou que estão caminhando nessa direção. 1. Pensamento sistêmico

2. Aprendizado organizacional 3. Cultura de inovação

4.Liderança e constância de pro-pósitos

5.Orientação por processos e infor-mações

6. Visão de futuro 7. Geração de valor

8. Valorização das pessoas

9. Conhecimento sobre o cliente e o mercado

10. Desenvolvimento de parcerias 11. Responsabilidade social

Referências

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