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National Meeting on the Mozambique Case Study on Trade in Services and Sustainable Development

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Academic year: 2021

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National Meeting on the

Mozambique Case Study on Trade in Services

and Sustainable Development

Venue: VIP Hotel, Maputo, Mozambique 6-7 November 2006`

(2)

Enquadramento Institucional do

Turismo em Mocambique

‰ Criação do MITUR (2000)

¾ No ano 2000, foi criado o MITUR com atribuições nas áreas de hotelaria e Turismo (Áreas de conservação). E a

subsequentemente, implantadas as DPTURs

‰ Instituições tuteladas

¾ Fundo Nacional do Turismo - FUTUR (1993)

• Em 2002 procedeu-se a re-engenharia do FUTUR

¾ Agencia de Desenvolvimento da Costa dos Elefantes – ADCE (2001)

¾ Hotel Escola Andalucia - HEA (1992)

‰ Outros órgãos do MITUR

¾ Comissão de Facilitação Turística – CFT (1995)

¾ Comissão de Marketing (2003)

(3)

Enquadramento Institucional do

Turismo em Mocambique

‰ Sistema Nacional do Turismo (organização e Funcionamento do Turismo Vs. Principais actores)

1. Sector publico (Estado + Autarquias locais e seus serviços +

instituições de ensino - HEA + Universidade de Hotelaria e Turismo de I’Bane)

¾ Situação actual: Existente

2. Sector privado (empresários e suas associações; instituições de

ensino - ISPU + UCM)

¾ Situação actual: Insipiente / a necessitar de melhor organização.

3. Sector misto (turistas + comunidades locais + parceiros de

cooperação - ONG’s, etc.)

(4)

Problemas que se colocam a nivel

organizacional

‰ Questões que se colocam a nível organizacional

¾ Será necessário a existência de um Ministério autónomo. Problemas de hierarquia e prioridades ...

¾ Que funções devem ser acometidas ao Sector de Hotelaria e Turismo, e na sua relação com outros sectores.

¾ Como melhorar a sua orgânica (em termos de órgãos ou entidades que

devem lidar com o turismo)

¾ Que interacção com os diversos actores no turismo, e em especial com o sector privado (dado que o Governo entende que o S. Privado é que deve liderar o investimento turístico, actividade turística e o Estado esta a retirar-se da exploração e propriedade de muitos estabelecimentos turísticos)

(5)

Quadro Legal - Turismo

Politicas e estrategias

‰ Politica e estrategia de florestas e fauna bravia (1995)

‰ Politica do Turismo e Estrategia da Sua Implementacao (2003) ‰ Plano Estrategico do Desenvolvimento do Turismo (2004)

Legislacao do turismo

‰ Lei e Florestas e Fauna Bravia (1999)

‰ Regulamento de Florestas e Fauna Bravia (2002) ‰ Lei do Turismo (2004)

‰ Regulamento do Alojamento Restauracao e Bebidas (2005)

‰ Regulamento de Agencias Viagens e Turismo e Profissionais de

(6)

Quadro Legal - Turismo

Politicas que afectam o turismo

‰ Politica do ambiente (1997)

Legislacao complementar

‰ Lei de investimentos (1993) ‰ Lei de terras (1997)

(7)

Problemas que se colocam a nivel

organizacional

‰ Questões que se colocam a nível de políticas e legislação

1. Descoordenação / Falta de harmonização na elaboração de

políticas.

¾ Resultados: políticas e legislações incompatíveis ou conflituosas

2. Procedimentos e requisitos estabelecidos em legislações

diferenciadas e as vezes repetitivos (Ex: procedimentos repetitivos e exagerados)

3. Fraca divulgação das políticas e legislação, o que gera

desconhecimento das mesmas e dificulta a realização de

investimentos turísticos. (Ex: os investidores estrangeiros desconfiam do quadro legal e quase sempre recorrem a escritórios de advogacia)

(8)

Exercicio de actividades turisticas

Questões previas / Requisitos comuns:

ƒ Deve estar legalmente prevista (Lei do Turismo) para ser objecto de licenciamento.

ƒ O licenciamento é obrigatório, através da entidade com competência para o efeito

(9)

Exercicio de actividades turisticas

Procedimentos específicos – Hotelaria e restauração:

1. Apresentação do projecto (MITUR ou CPI)

2. Obtenção do DUAT / Titulo de propriedade do imóvel

implantado (a terra e propriedade do Estado e não pode ser vendida ou alugada. Ela e cedida para exercício de actividades económicas)

ƒ Constituição em sociedade comercial (opcional)

3. Autorização das autoridades locais 4. Licença de construção

5. Licença ambiental (dependendo da área a implantar o projecto) 6. Taxas de licenciamento.

7. Alvará (licença para o exercício da actividade), por tempo

(10)

Exercicio de actividades turisticas

Procedimentos específicos – agenciamento:

1. Apresentação do projecto (MITUR ou CPI???)

2. Titulo de propriedade do imóvel implantado ou obtenção do

DUAT

3. Obrigatoriedade de constituição de empresa comercial em

Moçambique ou Sucursal

4. Autorização das autoridades locais

5. Garantia bancaria (500.000,00MTn – Operador turístico e 250.000,00MTn – Agencia de viagens)

6. Seguros (mínimo: 1 ano, mas sujeito a renovação) 7. Taxas de licenciamento.

8. Licença para o exercício da actividade. Validade entre 1 a 5 anos, sujeito a renovação.

(11)

Exercicio de actividades turisticas

Constrangimentos

ƒ Procedimentos diferenciados e pouca utilização das tecnologias de informação para torna-los mais céleres (Ex: internet, email, digitalizacao de dados)

ƒ Tempo de licenciamento vs procedimentos

ƒ Tentativa de proteger a Administração publica em prejuízo do particular (não aceitação do principio de indeferimento tácito

ƒ Competência de licenciamento concentrada em titulares de cargos políticos e não técnicos/especialistas (Ex: Ministro do Turismo, Governador Provincial, Presidente do Conselho Municipal, Administrador de distrito e não dos Directores nacionais ou provinciais) ƒ Fraca formação dos quadros e de actualização dos

conhecimentos para se adequarem aos avanços e modernização do sector. (Falta de cerebros pensantes para o sector).

(12)

Enquadramento do turismo a nivel

regional

ƒ

Legislação nacional

ƒ

Tratado da SADC

ƒ Protocolo do turismo (Univisa)

ƒ Retosa (promocao do turismo)

ƒ Projectos turisticos de dimensao regional

ƒ Anexo da SADC

ƒ

Projectos transfronteiricos (ACTF/TFCA)

ƒ GLTP (MoZ/SA/ZW)

ƒ Lubombo (MoZ/SA/SW)

ƒ Chimanimani (MoZ/ZW)

(13)

Parcerias publico e privado

Princípio em implementação:

ƒ O Governo esta a promover bastante a parceria publico e privada. Inclusive acomodando na legislação esse principio

(Antes a maioria dos empreendimentos turísticos eram propriedade privada mas desde os anos 90 que o Governo esta a privatizar a maior parte desses empreendimentos a nacionais e estrangeiros ƒ O Governo esta a promover a parceria publico-privada na gestão de determinados empreendimentos e utilização de recursos turísticos

ƒ Promoção também da parceria publico-privada, principalmente:

ƒ Educação vs. Formação turística (com instituições de ensino publicas e privadas a serem criadas)

ƒ Gestão de recursos naturais (parques, reservas, coutadas, projectos comunitários, etc.)

(14)

Parcerias publico e privado

Razoes das iniciativas governamentais:

ƒ Falta de recursos financeiros do Estado

ƒ Falta de infraestruturas socio-economicas

ƒ Obter o Know-how do sector privado e parceiros de cooperação

ƒ Tornar a utilização e gestão dos recursos sustentáveis

ƒ Permitir que esses recursos satisfaçam e contribuam para o fortalecimento do sector empresarial nacional dada a forte participação do investimento estrangeiro no turismo;

ƒ Permitir que as comunidades locais se beneficiem directamente da existência desses recursos, e

ƒ Permitir a satisfacao do interesse publico atraves do envolvimento do sector privado.

(15)

Constrangimentos gerais

ƒ Vários procedimentos para a mesma actividade;

ƒ Diversas instituições com competências; semelhantes (o que

gera conflito de interesses e distorção nas políticas e estratégias do governo);

ƒ Diferenciada legislação aplicável ao turismo;

ƒ Falta de conhecimento e implementacao da legislação internacional (protocolo do turismo da SADC, Acordos

comerciais bilaterais, acordos de promoção e protecção de investimentos);

ƒ Forte concorrência das varias entidades governamentais em pretender obter receitas atraves do turismo vs. Interesse em licenciar o exercicio da actividade (taxas de turismo).

(16)

Que accoes a realizar: Liberalizacao vs

Desafios

ƒ Melhorar o ambiente do negócios no geral

ƒ Proceder a coordenação das políticas e estratégias sectoriais

(procedimentos/tempo de autorização /legislação aplicável)

ƒ Harmonizar a legislação nacional com a legislação internacional (especialmente da SADC)

ƒ Harmonizar os objectivos regionais (SADC) com os objectivos

nacionais (redução da pobreza – PARPA II, fortalecimento do sector privado nacional, visão 2020, etc.)

ƒ Posicionar o turismo de Moçambique no contexto regional (olhar para o que os outros estão a fazer, fazer uma analise SWOT e potenciar as suas vantagens comparativas)

ƒ Potenciar a formação de quadros nacionais especializados em turismo:

ƒ Impacto na geracao de emprego (agora: 35.000 trabalhadores; e gera

postos de trabalho a todo o momento)

ƒ Tirar vantagens dos projectos transfronteiras como veículos para o desenvolvimento do turismo e integração regional

(17)

Que accoes a realizar: liberalizacao vs

Desafios

ƒ Liberalizar apenas os subsectores com condições favoráveis. Mas equacionar antes as vantagens a obter da liberalização. E por isso, começar com um processo de liberalização a nível regional - SADC e depois multilateral.

ƒ Equacionar a liberalização com o seu impacto social. Especialmente a preocupação no sentido de se contribuir de forma directa para a

redução da pobreza. Ex: benefícios para as comunidades vs.

utilização dos recursos naturais de que elas são detentoras;

beneficios da implantação de empreendimentos turísticos em redor das comunidades.

ƒ Equacionar as vantagens económicas: o que pode significar o livre acesso ao mercado moçambicano. Uma economia de escala?

Distorcao do comercio? Esta o sector privado preparado para a competitividade? Que benefícios o Pais pode retirar?

ƒ Equacionar a vontade política: Ha interesse político na liberalização?

(18)

Fim

Referências

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