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Ecossistemas Digitais para o Apoio à Democracia

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Academic year: 2021

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO

Ecossistemas Digitais para o Apoio à

Democracia

1. Motivação

Um dos objetivos principais dos Governos é a oferta de serviços públicos de interesse dos cidadãos. Para executar estes serviços, instituições públicas tipicamente usam diferentes processos de negócio, transações e recursos intra e inter-organizacionais operando em plataformas tecnológicas de informação e comunicação. Neste sentido, as pesquisas em Governo, Democracia ou Governança Eletrônica buscam definir metodologias para sistematizar a participação e fortalecimento do papel do cidadão no projeto e oferta de serviços.

As iniciativas em Governo Eletrônico têm buscado: i) tornar o governo e seus serviços mais acessíveis (notadamente pela Internet); ii) melhorar o uso da informação (em particular em conexão com Sistemas de Informação governamentais); iii) construir serviços em torno das escolhas dos cidadãos (e não em torno dos privilégios da administração); iv) incluir populações desfavorecidas pelas formas tradicionais de governo (deficientes, expatriados, estrangeiros etc). A estratégia é se basear em abordagens para capitalizar o envolvimento dos cidadãos no setor público, materializando-as em componentes tecnológicos integrados em arquiteturas de gestão de processos e serviços.

Entretanto, o envolvimento dos cidadãos no projeto de processos de serviços públicos por meio de TICs não se consiste de um objetivo fácil, sendo realizado de forma superficial na maioria das situações. Uma possível razão para isto está no fato de que as tecnologias de informação utilizadas são desenvolvidas internamente às organizações públicas, não para a interação com os cidadãos, uma vez que as ferramentas de TI utilizadas para a modelagem de gestão de processos organizacionais são ainda difíceis de serem ampliadas para o uso de cidadãos sem competência técnica. Outra razão é a de que a participação dos cidadãos é usualmente abordada de forma otimista, com a crença de que a pronta disponibilização de canais de interação para a oferta do serviço promoverá a participação. A questão da participação dos cidadãos no processo de gerenciamento de serviços públicos esbarra também na crescente complexidade dos ambientes de governança eletrônica, que precisam de escalabilidade, flexibilidade e adaptação, se comportando em muitos aspectos como sistemas de sistemas (Maier, 1999) ou ecossistemas digitais (Boley and Chang, 2007). A integração dos processos sociais e participativos aos processos de administração dos serviços por meio da tecnologia tem sido alvo das pesquisas na área de Gestão de Processos de Negócio (Business Process Management – BPM), em particular das pesquisas em SocialBPM (Richardson, 2011). A co-participação no processo de projeto, oferta e avaliação de serviços é abordada também como variações dos ambientes de inovação social, onde a inclusão do cidadão no processo de melhoria de serviços é vista como salutar e necessária para a utilização e manutenção da qualidade dos serviços.

2. Qualificação do principal problema a ser abordado

O desafio de projetar ferramentas para o apoio à interação governo-cidadãos está em como identificar efetivamente requisitos para o suporte via ICTs, levando em consideração as características específicas de cada contexto de interação – o nível de participação esperado; as políticas e estratégias da

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organização em questão; aspectos sociais, culturais e econômicos do público alvo; legislação; e a infraestrutura de TI disponível. É muito comum encontrar plataformas de interação governo-cidadão que se apoiam em produtos de interação sociais genéricos e populares – redes sociais, wikis, blogs etc – ou se apoiando em canais de comunicação muito restritos como, por exemplo, canais de “Fale Conosco” (Olphert and Damodaran, 2007).

Abordar esta questão de pesquisa exige que se evite acreditar que uma solução única seja adequada para todos os contextos de co-participação governo-cidadão existentes, mesmo se provenientes de uma cultura em específico (Slaviero, Garcia and Maciel, 2011)(Scherer and Wimmer, 2011)(Scherer and Wimmer, 2012). A variedade de contextos de diálogo entre cidadãos e administração pública nos faz compreender que a construção de ferramentas para esta colaboração requer abordagens de elicitação de requisitos ao menos comensuráveis às que têm sido utilizadas para a identificação de sistemas de informação organizacionais (Sommerville and Sawyer, 1997).

Desta forma, mesmo que metodologias para a elicitação de requisitos neste contexto sejam definidas, a integração destas soluções às arquiteturas de governo eletrônico torna-se outro desafio. A base de suporte tecnológica de sistemas de interação governo-cidadão, em geral compreendem arquiteturas para o gerenciamento de processos dispostos como processos e serviços e eletrônicos (Kokkinakos et al., 2012) (Papazoglou, 2003) cuja complexidade está na operação em larga escala, rigidamente submetidos a regras e à legislação, e cada vez mais executados sobre a atual convergência digital de tecnologias - nuvem, mobilidade, plataformas sociais existentes, grandes volumes de dados etc. O desafio está em como incorporar funcionalidades a esta infraestrutura para apoiar ao máximo, ou dentro do desejado, a colaboração ao longo da execução deste processo entre seus diversos atores – cidadãos, servidores e gestores públicos.

A participação efetiva de cidadãos no processo de governança destes serviços requer que o cidadão seja capaz de compreender o funcionamento dos processos que os compõem. Ao máximo, poder flexibilizá-lo, simular diferentes formas para sua execução, alterá-lo e adaptá-lo – sem prejuízo, por exemplo, às regras e legislação – e fazendo uso de diferentes dispositivos, incluindo a mobilidade. Como dotar os diversos atores do processo de mecanismos para visualização e entendimento quanto ao funcionamento do processo e apoiá-los na busca por alternativas de flexibilização de sua execução, preservando a observância às regras, o desempenho, qualidade e requisitos de privacidade para cada mudança sugerida é outra questão desafiadora neste contexto.

A interação cidadão-governo é, no limite, espaço amplo para a descoberta e o estímulo à inovação destes processos. Dados provenientes da interação social são fontes para a descoberta de oportunidades de melhoria e inovação na oferta de serviços. A questão que se coloca é como coletar, organizar, minerar, tratar e utilizar informação não-estruturada, textual e em volume para o uso específico na descoberta de melhorias dos processos e serviços públicos, mantendo a memória de evolução destes serviços.

Acredita-se que o apoio de TICs possa tornar a Democracia mais próxima de ser alcançada pelo seu aspecto facilitador de acesso e de processamento de grandes volumes de informação. Quanto mais é possível produzir, emitir, distribuir e compartilhar a informação, mais “inteligente” e politicamente consciente uma sociedade deve ficar (Gohn, 2011). No entanto, histórica e culturalmente, estabelece-se uma visão de confronto que estabelece-separa frontalmente as instituições públicas de estabelece-seus cidadãos. Fala-estabelece-se

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de cidadania, mas, na maioria das vezes, os cidadãos são tratados como usuários, consumidores e não cidadãos de direitos. Instituições são vistas como provedoras de serviços sobre os quais os cidadãos desconhecem suas condições e processos de funcionamento e cidadãos não se veem ou são vistos como agentes participantes e também agentes de Governo, aptos a compreender, discutir e tomar decisões a respeito do funcionamento destas organizações.

3. Objetivo desta Proposta

Esta proposta organiza um programa de pesquisa para abordar os sistemas de governo e democracia eletrônicos como ecossistemas digitais, construindo arcabouço conceitual e soluções tecnológicas para definir, especificar e desenvolver soluções computacionais voltadas a apoiar a dinâmica de funcionamento e ampliar as relações de acesso à informação, participação, gestão de conhecimento e inovação nos processos de relação cidadão-governo, com foco na prestação de serviços, tendo como base as infraestruturas de gestão de processos de negócio (BPM).

Como objetivos específicos desta proposta, podemos citar:

i) Definir uma metodologia para: a identificação de requisitos e o desenvolvimento de plataformas de suporte ao engajamento e colaboração no projeto e execução de processos de serviços públicos para diferentes contextos de diálogo cidadão-governo e distintos níveis de participação; e avaliação de seu impacto em contextos reais;

ii) Especificar modelos e construir ferramentas para estender o apoio à colaboração e interação social a arquiteturas e ferramentas de gerenciamento de processos de prestação de serviços públicos;

iii) Especificar soluções e construir ferramentas de apoio à adaptação de processos de prestação de serviços pelo cidadão/usuário, garantindo sua visualização, entendimento, avaliação e execução de mudanças, promovendo a flexibilização da execução do processo e sua inovação;

iv) Definir modelos de organização de conhecimento e memória das interações sociais com base em procedimentos de descoberta de conhecimento e inovação social.

4. Metodologia

A metodologia de pesquisa desta proposta dá continuidade às estratégias e resultados obtidos com o projeto AGORA, financiado pela CAPES (PNPD 2009 a 2014) e pelo CNPq (CT-INFO 2008 e 2009 e Bolsa Produtividade em Pesquisa 2010 a 2013). Este projeto deu origem ao programa de pesquisa Sistemas de Governo Abertos e Colaborativos, vinculado ao Núcleo de Pesquisa e inovação em CiberDemocracia da UNIRIO (https://sites.google.com/site/ciberdem/). A presente proposta dá também continuidade à

pesquisa desenvolvida no âmbito do Instituto Brasileiro de Ciências da Web

(http://webscience.org.br/), do qual a pesquisadora fez parte (2008-2013) no escopo dos programas de “Pessoas & Sociedade” e “Tecnologias de Software para Aplicações Web”. Por fim, este programa de pesquisa permitirá a consolidação de atividades de cooperação internacional com grupos de pesquisa internacionais, sobretudo a Université Versailles e Université D´Avignon (França), estabelecidas em projeto de Estágio Senior no Exterior (CAPES - 2013).

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Todas as linhas de atividades deste programa de pesquisa serão desenvolvidas por meio de dissertações de mestrado já em desenvolvimento no PPGI-UNIRIO ou que venham a ser iniciadas a partir do primeiro ano da bolsa e de teses de doutorado a serem iniciadas a partir do primeiro ano da bolsa. Algumas atividades serão desenvolvidas em parceria com os grupos de pesquisa internacionais. Outras atividades, principalmente as relacionadas às extensões de plataformas de BPM para o apoio à colaboração serão realizadas em parceria com o ambiente produtivo, em projetos de inovação financiados por agências nacionais de fomento.

Considerando os objetivos apresentados na seção anterior, podemos descrever a metodologia de desenvolvimento desta proposta de pesquisa contendo os seguintes itens:

1)Definição de metodologia para a identificação de requisitos, desenvolvimento e avaliação de plataformas de suporte a ecossistemas digitais para colaboração e democracia:

A pesquisa nesta área analisa a interação social através da web e suas ferramentas associadas, denominadas software social: ferramentas colaborativas tais como wikis, blogs, bookmarking social etc. Estas ferramentas, por sua simplicidade e flexibilidade, têm sido a plataforma fundamental para a criação e compartilhamento de conhecimento em comunidades baseadas em redes sociais na Web. Apesar das soluções baseadas em TICs existentes permitirem a alta conectividade entre participantes, estas apresentam ainda níveis básicos de suporte à interação. Boa parcela dos projetos de democracia eletrônica apresenta um grau inicial de oferta de possibilidades de acesso, uso e participação cidadã, concentrando-se em aspectos informativos e prestação de serviços. Redes sociais com uma maior necessidade de articulação podem requerer funcionalidades de colaboração e coordenação mais avançadas para garantir maiores níveis de ação coletiva, colaboração, produtividade e qualidade de seus resultados (Araujo et al., 2007)(Oliveira, Araujo e Borges, 2007)(Araujo, Dutra e Cappelli, 2006). No contexto do projeto AGORA, foi definida uma abordagem para sistematizar a especificação e desenvolvimento de soluções para a participação eletrônica (Diirr et al, 2009) combinando decisões a respeito do nível de participação desejado e a identificação de requisitos de suporte agrupados em três aspectos principais: i) apoio à colaboração: requisitos avançados e adequados para prover funcionalidades de comunicação, coordenação e percepção entre os participantes de processos de prestação de serviços públicos para cada contexto de interação (Magdaleno, Araujo e Borges, 2009); ii) transparência da informação: requisitos que sugerem a habilidade da organização em publicar informação de acordo com o acesso, uso, apresentação, entendimento e auditabilidade (Cappelli et. al, 2013) e iii) memória social: requisitos para o gerenciamento da memória produzida no contexto social, discussões e decisões (Conklin, 1996).

Durante estágio sênior da proponente no exterior (2013), este modelo foi aperfeiçoado, e um arcabouço para o balanceamento de objetivos, requisitos e níveis esperados e desejáveis de participação e colaboração foi definido para dar base a uma metodologia de especificação de soluções para interação cidadão-governo (Araujo et al., 2013) (Araujo e Taher, 2014). Uma escala para estabelecer requisitos para o diálogo entre Governo e Sociedade por meio de serviços foi proposta (Figura 2), iniciando pela oferta do serviço, passando por um aumento gradual da participação dos cidadãos - a coleta de opiniões, a auditabilidade do serviço, a tomada de decisões deliberativamente e, por fim, a participação direta. Ortogonalmente, uma visão detalhada de habilitadores para colaboração, transparência e memória pode oferecer guias para a identificação de requisitos aos projetistas de soluções e analistas de processos.

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Figura 2. Requisitos para apoio à participação eletrônica

O objetivo desta atividade do programa de pesquisa é dar continuidade ao desenvolvimento desta metodologia, compreendendo as seguintes atividades:

1.1. Compreensão do problema sob o enfoque de Sistemas de Sistemas/Ecossistemas Digitais: Sistemas intensivos em software têm se tornado cada vez mais ubíquos, amplos, complexos e consideravelmente disseminados em diferentes setores de aplicação. Estes sistemas são resultantes da integração de diferentes sistemas operacionalmente independentes e usualmente denominados como Sistemas de Sistemas (SoS)(Nakagawa et al., 2013). De uma maneira geral, SoS são considerados como um conjunto ou arranjo de sistemas úteis independentes, integrados em sistemas mais amplos, com o propósito de oferecer capacidades únicas (DoD, 2008). Maier (1999) sugere cinco características principais para distinguir SoS de quaisquer sistemas grandes e complexos: i) independência operacional de seus elementos; ii) independência gerencial de seus elementos; iii) desenvolvimento evolutivo; iv) comportamento emergente; e v) distribuição geográfica. Abordagens para lidar com o desenvolvimento, o comportamento emergente e a adaptação dinâmica dos requisitos e arquitetura destes sistemas têm sido discutidas na literatura (DoD, 2008).

Conceito similar ao de SoS são os Ecossistemas Digitais, surgido no contexto europeu, com o objetivo de lidar com a complexidade dos sistemas e aumentar sua capacidade de operação. Ecossistemas Digitais consistem em tecnologias facilitadoras e paradigmas para a promoção do desenvolvimento local endógeno, a capacitação local e processos de compartilhamento de conhecimento que fornecem serviços de TIC adaptados e personalizados para os cidadãos e as redes de negócios (Digital Ecosystems, 2007).

Sistemas de governo, incluindo a prestação de serviços e participação cidadã apresentam características que sugerem sua classificação nos conceitos acima. O objetivo desta atividade da proposta é realizar levantamento e organização de conhecimento sobre os conceitos de Sistemas de Sistemas e Ecossistemas Digitais, como paradigmas para compreensão do problema de especificação, desenvolvimento e gerenciamento de ambientes de apoio à democracia eletrônica e identificar as

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implicações desta visão para a definição de métodos de desenvolvimento de plataformas neste contexto.

1.2. Detalhamento do framework para identificação de requisitos: O objetivo desta atividade é aprofundar cada aspecto que compõe o framework definido em projetos anteriores – nível de participação, colaboração, transparência, memória, aspectos culturais, domínio de aplicação, perfil de usuários, objetivos de negócio – visando compreender suas relações e instrumentar analistas para a identificação de requisitos considerando suas particularidades.

Conceitos e abordagens provenientes de diferentes áreas da Computação e de outras áreas de pesquisa serão avaliados quanto à sua adequação para compor uma metodologia de especificação de requisitos neste contexto. Algumas abordagens em potencial a serem analisadas seriam: métodos para análise de objetivos de negócio (Dumas et. al, 2013) (Sharp e MacDermott, 2008) métodos para análise de domínios (Hjørland e Albrechtsen, 1995), abordagens para análise de cultura organizacional e social (Hoefsted, Hoefsted and Minkov, 2010), métodos de análise e identificação de perfis de usuários (Fischer e Gerhard, 2001), frameworks para definição de requisitos para colaboração (Magdaleno et al., 2008), transparência (Cappelli et al., 2013) e gestão de conhecimento (Serrano e Araujo, 2009).

1.3. Definição de método para identificação de requisitos: Com base no resultado das atividades anteriores, esta atividade prevê a definição de um método para identificação e análise de requisitos para a construção de ecossistemas digitais para a democracia eletrônica.

1.4. Avaliação em contextos reais: Aplicação do método em contextos de organizações públicas. Nesta avaliação espera-se explorar também a multidisciplinaridade desta avaliação por meio da articulação de conceitos com pesquisadores das Ciências Sociais, Políticas e da Comunicação com os quais o projeto de pesquisa possui articulações.

1.5. Discussão do impacto de tecnologias: Nesta atividade espera-se discutir a visão metodológica construída no programa de pesquisa à luz das tecnologias atuais - nuvem, aplicativos móveis, internet das coisas – e os impactos destas tecnologias quando integradas ou utilizadas neste contexto. O objetivo é aprofundar as características destas tecnologias e promover a compreensão de como podem ser estimuladas e utilizadas no contexto de ecossistemas de participação eletrônica.

2)Extensão da gestão de processos para o apoio à colaboração e interação social:

A oferta de mecanismos adequados para uma relação democrática eficiente e efetiva exige das instituições públicas habilidades avançadas de administração e gestão de seus processos internos, capazes de viabilizar a visibilidade e gestão de seu funcionamento no nível necessário a permitir a identificação das possibilidades de transparência e acesso à informação de seus processos. As pesquisas na área de Gestão de Processos de Negócio (Paim et al., 2009)(Sharp e MacDermott, 2009) apontam a criação de modelos que representem as diversas perspectivas de como uma organização funciona, como instrumento importante para a melhoria contínua da produção e prestação de serviços e, em particular, para a identificação de necessidades e requisitos de apoio à automação de processos através de TICs (Diir, Araujo e Cappelli, 2009)(Bittencourt e Araujo, 2011)(Magdaleno et al., 2008)(Miranda, Araujo e Borges, 2007)(Magdaleno, Araujo e Borges, 2007) (Iendrike e Araujo, 2007)(Araujo, Mknight e Borges, 2005).

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A área de pesquisa em Gestão de Processos de Negócio tem investigado a extensão das soluções de gestão de processos para incorporar funcionalidades de apoio à colaboração (Richardson, 2011)(BPMS2). O desafio desta investigação está em como especificar soluções de apoio à colaboração para as atividades de levantamento, modelagem, execução e gestão de processos, bem como em soluções para ampliar o escopo da gestão de processos ao usuário externo/cliente dos processos. No contexto do projeto AGORA, foram construídas soluções para promover a aproximação Governo-Sociedade de forma sistemática (Figura 3) a partir da gestão de processos de negócio em organizações (Figura 3.A). Os artefatos produzidos no ciclo de gestão de processos organizacionais – sobretudo informações sobre os processos – podem ser disponibilizados ao ambiente externo de forma transparente e compreensível (Engiel, Araujo e Cappelli, 2014) (Figura 3.B). A transparência sobre os processos, principalmente os processos de prestação de serviços, não só pode auxiliar os cidadãos a melhor compreensão do serviço, como dá à organização a oportunidade de orientar o cidadão aos desafios de sua oferta e as regras às quais está sujeito (Gomes e Araujo, 2012) (Figura 3.C), aumentando a confiabilidade e aproximação entre estas partes. A transparência, aliada ao estímulo à participação, leva ao compartilhamento de experiências sobre o processo, enriquecendo tanto a memória coletiva como as oportunidades de melhoria ao processo (Diirr, Araujo e Cappelli, no prelo) (Figura 3.D). Mecanismos que permitam a mineração, classificação e estruturação destas informações, auxiliam cidadãos e gestores a compreender sua interação e criar oportunidades de deliberação e tomada de decisão comum (Tavares, Pimentel e Araujo, 2014)(Figura 3.E). Resultados correlatos, voltados a novas soluções para a gestão do conhecimento na gestão de processos de negócio em organizações (públicas ou não) foram desenvolvidas – elicitação colaborativa de processos de negócio (Silva, Araujo e Santoro, 2012)(Figura 3.F) e captura do raciocínio na análise de processos (Silva Neto e Araujo, 2012) (Figura 3.G) - visando o trabalho dos gestores e analistas de processos.

Figura 3 – Soluções para aproximação Instituições Públicas – Cidadãos

Este pacote de trabalho implica em ampliar o conhecimento de pesquisa na definição do conceito de colaboração em processos de negócio, como projetá-lo, avalia-lo e gerenciar seu desempenho tanto por gestores dos processos como por atores e clientes (cidadãos). O desenvolvimento deste pacote de trabalho inclui as seguintes atividades:

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2.1. Formalização de níveis de maturidade para colaboração em processos: Em pesquisas anteriores, foi definido um Modelo de Maturidade para Colaboração (CollabMM) com vistas ao projeto e avaliação da colaboração em processos de negócio (Magdaleno, Araujo e Borges, 2009). Como parte da estratégia de evolução deste modelo (Magdaleno, Araujo e Werner, 2011), o propósito desta atividade é formalizar os níveis de maturidade que o compõem em termos dos objetivos de colaboração e práticas necessárias para alcançá-los.

2.2. Método para projeto e avaliação de colaboração em processos: A partir da formalização das práticas do modelo CollabMM, um método para o projeto e avaliação da colaboração em processos de negócio será definido. Faz parte dos objetivos desta fase a aplicação do método a processos de prestação de serviços públicos, bem como a especificação de ferramentas de apoio às práticas definidas no modelo.

2.3. Arcabouço para medição da colaboração em processos (métricas e ferramental): O objetivo desta atividade é estabelecer um arcabouço de métricas para a colaboração em processos de negócio. Inexistem estratégias objetivas para a avaliação quantitativa da colaboração em processos. Nesta atividade, espera-se evoluir trabalhos anteriores voltados à determinação de níveis de colaboração com base no CollabMM e propriedades de redes sociais (Santos, Araujo e Magdaleno, 2010) e a construção de ferramentas para o acompanhamento destas métricas integradas a ambientes de apoio à gestão de processos de negócio. O uso deste arcabouço pode ser imaginado tanto pelos gestores públicos interessados em acompanhar a colaboração existente nos processos, como pelos cidadãos, para compreender o nível de participação social alcançado.

2.4. Evolução e construção de protótipos: evolução dos protótipos construídos em projetos anteriores, bem como a especificação de novas soluções. Identificação de potencial para o empacotamento e registro de produtos e patentes.

3) Adaptação de processos dirigida pelo cidadão:

Uma questão investigada no contexto da gestão de processos de negócio é sua adaptação dinâmica, sobretudo em tempo de execução (Mattos et al., 2014). Em geral, tal adaptação se dá com base em informações capturadas no contexto de execução do processo e na inferência quanto à melhor forma de alterar sua execução visando atender os objetivos de negócio esperados para o processo.

No contexto desta proposta de pesquisa, espera-se ampliar a questão da adaptação de processos de serviços públicos com a possibilidade de que a mesma seja dirigida pelo próprio cidadão. Uma vez que seja capaz de compreender o processo em questão, o cidadão pode sugerir adaptações ao mesmo quer seja para atender a restrições específicas do seu caso individual ou para sugerir mudanças e inovações no processo. Para atingir este objetivo, as seguintes atividades foram delineadas:

3.1. Especificar e construir mecanismos para visualização e entendimento de processos/serviços: Para sugerir alterações ao processo, participando de sua gestão de forma participativa, o cidadão precisa compreendê-lo. Esta não é uma tarefa trivial, quando se sabe que os cidadãos em geral não possuem conhecimento técnico para tal. Trabalhos anteriores sugeriram guias para o design de modelos de processos de prestação de serviços públicos visando seu entendimento (Engiel, Araujo e Cappelli, no prelo).

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A expressividade de um modelo de processos de negócio, ou sua capacidade de comunicação (comunicabilidade) é crucial para a aplicação destes modelos como instrumento efetivo de descrição e aprendizado organizacional, visando ampliar a participação dos diversos envolvidos (Ferreira, Araujo e Baião, 2009). Modelos de processos, como instrumento de comunicação, podem aumentar a transparência organizacional, visando organizações mais 'democráticas', colaborativas e capazes de promover aprendizado (Araujo e Borges, 2007)(Diirr, Araujo e Cappelli, 2009)(Araujo e Borges, 2002)(Araujo e Borges, 2001)(Araujo e Borges, 1999).

Partindo do pressuposto de que os modelos de processo de negócio também podem ser um importante mecanismo para viabilizar a compreensão, interpretação e verificação da autenticidade das informações geradas através da execução dos processos, na direção de fornecer maior transparência ao cidadão, foi investigada a possibilidade de construção de um método para transformação de modelos de processos de negócio em representações inteligíveis ao cidadão comum (Engiel, Araujo e Cappelli, 2012).

O objetivo desta atividade está em evoluir estes trabalhos, colocando o foco em duas questões principais: i) como realizar esta transformação para a interação em dispositivos móveis e de interação limitada (a realidade da maioria dos cidadãos, que possuem celulares, mas não desktops ou computadores); e ii) que conjunto de informações sobre um processo são imprescindíveis para a compreensão pelos cidadãos (a hipótese é de que sejam as regras de negócio, tendo em vista seu aspecto restritivo ao processo e às possibilidades de adaptação ou exceção pelos cidadãos).

3.2. Definir modelo para traduzir descrições de processos em diferentes níveis de simplificação: a simplificação dos processos para apresentação, entendimento e interação por parte dos cidadãos pode comprometer a suficiência de informações para sua execução. Nesta atividade, será explorada a hipótese de definir um modelo de tradução automática de descrições de processos com base em linguagens declarativas e regras. A perspectiva é que abordagens como a Semantics Of Business Vocabulary And Business Rules (SBVR) – (http://www.omg.org/spec/SBVR/) possam ser utilizadas para realizar a tradução automática entre modelos simplificados de interação com cidadãos para modelos para a execução de processos.

3.3. Mecanismos de interação com processos: Nesta atividade serão especificados e construídos mecanismos para permitir os cidadãos alterar as descrições de processos, considerando principalmente as funcionalidades para o diálogo e interface para este fim.

3.4. Adaptação de processos com observância de restrições: As alterações sugeridas pelos cidadãos precisam ser avaliadas de acordo com a observância de restrições comuns à execução de processos como desempenho, privacidade e qualidade. A especificação de mecanismos para promover esta verificação bem como explicá-las ao cidadão é o objetivo desta atividade.

3.5. Construção de protótipos: protótipos serão desenvolvidos e o potencial de registro de produtos e/ou patentes será identificado.

4) Memória e Inovação Social

O uso contínuo de ambientes e ferramentas sociais tende a produzir vastos conteúdos resultantes das interações cidadão-cidadão e cidadão-governo, que podem permitir a concepção de modelos acerca da realidade de modo a aprimorar a comunicação entre as pessoas. Tais modelos, por exemplo, podem

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retratar como as pessoas interagem entre si, como executam suas atividades, como funcionam as tomadas de decisões informais, ou mesmo quais conceitos e relacionamentos estão envolvidos durante uma interação. Tornar estes modelos explícitos pode ajudar a especificar melhores formas de apoio aos mesmos, especialmente quando isto se dá através do uso de linguagens que provejam representação inequívoca e não ambígua dos conceitos da realidade.

Isto permite o surgimento de uma nova geração de aplicações voltadas para a descoberta de conhecimento, que tipicamente se utilizam de técnicas de processamento da linguagem natural, mineração de textos (Revoredo et.al., 2012) e visualização da informação (Viegas, 2007). Um resultado de projetos anteriores foi a construção de soluções para visualização de discussões em contextos políticos, onde informações a respeito das relações políticas entre os participantes foram definidas e implementadas - nível de participação, popularidade, polêmicas, conflitos e alianças entre os participantes de uma discussão podem ser observados de forma rápida através da interação com visualizações gráficas destas informações (Tavares, 2014).

Duas atividades são previstas nesta linha do programa de pesquisa:

4.1. Especificação de mecanismos para visualização de informação em memória social: esta atividade prevê a especificação de mecanismos de apoio à visualização e à compreensão do conteúdo gerado a respeito das experiências, conversas, sugestões e adaptações aos processos públicos gerados pelos cidadãos, bem como a descoberta de oportunidades para inovação. Tais mecanismos podem estar voltados tanto para a identificação de aspectos de melhoria do processo por parte dos gestores do serviço como para o compartilhamento entre cidadãos.

4.4. Evolução e construção de protótipos: protótipos serão desenvolvidos e o potencial de registro de produtos e/ou patentes será identificado.

5. Cronograma

Metas para o 1º ano:

Ano 1

Atividade Meses

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Planejamento detalhado do projeto para o ano x

1. Definição de metodologia

Compreensão do problema como Sistemas de Sistemas/Ecossistemas Digitais

x x x x x

Detalhamento do framework para identificação de requisitos x x x x x x x x Discussão do impacto de tecnologias na metodologia

2. Extensão da gestão de processos para colaboração

Formalização de níveis de maturidade para colaboração Arcabouço para medição de colaboração em processos

3. Adaptação de processos dirigida ao cidadão

Construção de mecanismos para visualização/entendimento Mecanismos de visualização e interação com processos Construção de protótipos

4. Memória e Inovação Social

Especificação de mecanismos para visualização de informação em memória social

Evolução e construção de protótipos Publicações

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• Conhecimento sobre conceitos e literatura de Sistemas de Sistemas e Ecossistemas Digitais organizado;

• Conceitos de SoS e Ecossistemas Digitais ao contexto de Democracia Eletrônica aplicados; • Mecanismos para visualização de informação em memória social especificados

• Material didático sobre Democracia Digital e Ecossistemas de Governo estruturado; • Pelo menos 2 artigos submetido a conferências;

• 1 orientação de doutorado iniciada;

Metas para o 2º ano:

• Framework para identificação de requisitos detalhado;

• Arcabouço para medição da colaboração em processos construído;

• Protótipos para medição e acompanhamento da colaboração desenvolvidos; • Protótipos para adaptação de processos dirigida ao cidadão especificados; • Protótipos para memória e inovação social construídos;

• Proposta de livro sobre Ecossistemas de Governo estruturada; • 1 orientação de doutorado iniciada;

• 2 orientações de mestrado concluídas;

• 2 orientações de projeto de fim de curso concluídas; • Pelo menos 3 artigos submetidos a conferências; • Pelo menos 2 artigos submetidos a periódicos;

Ano 2

Atividade Meses

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Planejamento detalhado do projeto para o ano

1. Definição de metodologia

Detalhamento do framework para identificação de requisitos Definição de método para identificação de requisitos Discussão do impacto de novas tecnologias na metodologia

2. Extensão da gestão de processos para colaboração

Formalização de níveis de maturidade em colaboração Método para projeto de colaboração em processos Arcabouço para medição da colaboração em processos Evolução de protótipos

3. Adaptação de processos dirigida ao cidadão

Definição de modelo para tradução de processos Construção de protótipos

4. Memória e Inovação Social

Especificação de mecanismos para visualização de informação em memória social

Evolução e construção de protótipos Publicações

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Metas para o 3º ano:

• Método para identificação de requisitos definido e avaliado em pelo menos um contexto real; • Método para projeto de colaboração em processos definido;

• Níveis de maturidade em colaboração formalizados;

• Protótipos para extensão da gestão de processos para colaboração construídos; • Modelo para tradução de processos definido;

• Protótipos para entendimento e interação com processos construídos; • Livro sobre Ecossistemas de Governo estruturado para edição;

• Relatório de resultados do programa elaborado para envio ao CNPq; • 1 orientação de doutorado iniciada;

• 2 orientações de mestrado concluídas;

• Pelo menos 4 artigos submetidos a conferências; • Pelo menos 3 artigos submetidos a periódico;

6. Contribuições científicas e tecnológicas esperadas

Mérito científico do projeto; relevância e originalidade: Este programa de pesquisa traz contribuições científicas para diferentes áreas de pesquisa da Computação, a saber:

i) Sistemas de Informação e Engenharia de Software: conceitualização do problema do suporte ao governo e democracia eletrônicas sob o ponto de vista de Sistemas de Sistemas e Ecossistemas Digitais; definição de metodologia para desenvolvimento de sistemas para este domínio; resultados da aplicação e impactos das soluções computacionais desenvolvidas no domínio específico de sistemas de informação aplicados à participação pública;

ii) Gestão de Processos de Negócio: a adaptação/integração de ferramentas colaborativas a arquiteturas de sistemas gerenciadores de processos; a definição de formas de medição e avaliação quantitativa do desempenho da colaboração em processos; e proposta de ferramentas colaborativas para a gestão de processos, aplicáveis ao domínio de governo eletrônico, porém generalizáveis a outros domínios;

iii) eGoverno e eDemocracia: soluções específicas para promover a aproximação entre cidadãos e instituições públicas na gestão de processos de forma colaborativa;

Ano 3

Atividade Meses

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Detalhamento do plano do projeto para o ano

1. Definição de metodologia

Definição de método para identificação de requisitos Avaliação do método em contextos reais

Discussão do impacto de novas tecnologias na metodologia

2. Extensão da gestão de processos para colaboração

Formalização de níveis de maturidade em colaboração Método para projeto de colaboração em processos Evolução e construção de protótipos

3. Adaptação de processos dirigida ao cidadão

Definição de modelo para tradução de processos

Adaptação de processos com observância de restrições (início) Definição de mecanismos para interação com processos (início) Construção de protótipos

Memória Social e Inovação

Especificação de mecanismos para visualização de informação em memória social

Evolução e construção de protótipos Geração de relatório do programa Publicações

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iv) Sistemas Colaborativos: estrutura conceitual de métricas para avaliação da colaboração e ferramental tecnológico para seu cálculo; propostas de ferramentas para uso em contextos de interação pública, onde um número grande de usuários possa participar e acompanhar as discussões e o trabalho conjunto de forma fácil, rápida e direcionada a um objetivo comum; v) Mineração de textos e análise de redes sociais: aperfeiçoamento de técnicas de mineração de

dados não estruturados para a visualização de informação em contextos sociais e políticos; e vi) Interface Humano-Computador: novas formas de interação em dispositivos móveis para o

entendimento, navegação e alteração de processos de prestação de serviços por púbico alvo leigo e não técnico.

A relevância do projeto está no fato de estarmos vivendo em um mundo cada vez mais conectado e aberto, que abre novas oportunidades tanto para as organizações (públicas ou não) inovarem em seu negócio, como para clientes e cidadãos adquirirem mais poder, autonomia e satisfação no uso de serviços. O Brasil, em particular, passa por um momento de avanços econômicos e sociais, mas carece de soluções que garantam o aproveitamento real destas oportunidades por parte das organizações e seus cidadãos/usuários. O projeto contribui para preencher esta lacuna, apresentando possibilidades de soluções para um diálogo mais efetivo entre cidadãos e governo, ampliando a prática da Democracia.

A originalidade do projeto está em pensar o problema da democracia eletrônica sob o olhar da Computação e da tecnologia, em aplicar o arcabouço de conhecimento da Computação em distintas subáreas - Engenharia de Software, Sistemas Colaborativos, Mineração de Textos, Gestão de Processos etc – para a resolução de um problema complexo, em uma área onde o artefato tecnológico costuma ser estudado como um componente fechado (“caixa-preta”) por outras áreas – Administração, Ciências Sociais, Comunicação. Por outro lado, desconhece-se um programa de pesquisa na área da Computação que abranja o problema e aplicação da computação para o governo e democracia eletrônicas com tal amplitude.

Repercussão da produção científica: A pesquisa nesta área específica tem proporcionado à proponente a publicação em periódicos e conferências relacionados aos temas que abrangem a proposta, demonstrando o interesse em seus resultados. A continuidade da pesquisa permitirá a publicação nestes veículos/fóruns, bem como diversificar para outros alvos, aumentando a capilaridade da publicação da área de Computação. É prevista nas metas do projeto a organização de material didático e um livro sobre o tema do Programa.

Formação de recursos humanos em pesquisa: O programa prevê a formação de pelo menos 2 dissertações de mestrado por ano (6 ao todo) e o início de pelo menos 1 pesquisa de doutorado a cada ano do projeto (3 ao todo). Este programa de pesquisa será o precursor das orientações em nível de doutorado desenvolvidos pela proponente no contexto do curso de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Informática da UNIRIO, recém aprovado pela CAPES.

Contribuição científica, tecnológica e de inovação, incluindo patentes: Conforme descrito na metodologia do projeto, espera-se construir produtos tecnológicos – softwares – com potencial para registro e/ou patenteamento. A identificação do potencial de patentes no escopo deste programa será realizada por intermédio das ações de inovação do PPGI-UNIRIO, notadamente no curso de doutorado, bem como pelo Departamento de Inovação Tecnológica e Cultural da UNIRIO.

Coordenação ou participação em projetos e/ou redes de pesquisa:

Esta proposta manterá relações com projetos de pesquisa dos quais a pesquisadora participa como coordenadora ou integrante, a saber:

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Implantação dos Processos de Gestão da Inovação Tecnológica e Cultural do DITC-UNIRIO. 2014 – atual.FAPERJ.Descrição: O projeto tem o objetivo de apoiar a implantação dos processos de inovação tecnológica em execução no contexto do DITC-UNIRIO. Coordenadora: Renata Araujo.

CollabMeter. 2013-atual. Projeto de inovação tecnológica para a construção de ferramental para medição e acompanhamento da colaboração em processos de negócio em desenvolvimento pela dheka Consultoria em TI (dheka.com.br). Coordenadora: Andrea Magdaleno.

Tr@nsPolO – Transparência política e organizacional: Usos e efeitos dos sistemas de informação na participação democrática. 2014-atual. Descrição: Uma reflexão interdisciplinar (informática e ciências sociais e políticas) sobre os atores e usos da web participativa. Coordenador: Guillaume Marrel (U. Avigon)

ESPORTE_TEC. 2013-atual. FAPERJ. Descrição: O projeto difunde a inovação no nicho de mercado do esporte através da criação de um portal (protótipo) para divulgar e agregar valor ao trabalho das startups que se dedicam ao segmento. Coordenadora: Maureen Flores (UNIRIO) (bolsista PNPD supervisionada por Renata Araujo)

Construção do Modelo de Maturidade em Transparência Organizacional. 2011 – atual. Descrição: Projeto estabelecido para construção de um modelo de maturidade em transparência. Coordenadora: Claudia Cappelli (UNIRIO).

CDSoft: Balanceando Colaboração e Disciplina em Processos de Desenvolvimento de Software. 2011-atual. Descrição: Tem o objetivo de definir uma abordagem e desenvolver um ferramental de apoio à adaptação de processos de software. Coordenador: Claudia Werner (COPPE-UFRJ)

O programa de pesquisa também estabelece colaborações com as seguintes instituições/grupos de pesquisa nacionais: PUC-RIO, IBICT, Programa de Pós-Graduação em Memória Social-UNIRIO, Programa de Pós-Graduação em Direito e Políticas Públicas-UNIRIO.

Por fim, o programa pretende fazer parte de proposta para renovação do Instituto Brasileiro de Ciências da Web (http:// webscience.org.br) no ano de 2014.

Inserção internacional: A bolsista realizou Estágio Senior no Exterior durante 3 meses (setembro a novembro de 2013) no Laboratoire d´Informatique – PRISM, Université de Versailles St-Quentin-en-Yvelines (França) - http://www.prism.uvsq.fr/ - com o intuito de aprofundar a integração entre os conceitos, metodologias e soluções de apoio à colaboração aos conceitos, metodologias e soluções de gestão de processos de negócio, visando a especificação e o desenvolvimento de aplicações adequadas à interação e aproximação entre Governo e Sociedade.

Em articulação com a Université D’Avignon et des Pays de Vaucluse (França) - http://www.univ-avignon.fr/ foi delineado projeto para investigação comparativa do uso de agendas eletrônicas e transparência por agentes políticos brasileiros e franceses.

Em relação a outras instituições internacionais, este programa de pesquisa desenvolve articulações com: Institut de Recherche en Informatique et Systèmes Aléatoires – IRISA (França) http://www.irisa.fr, e European Research Center for Information Systems – ERCIS (Alemanha) - http://www.ercis.org/.

Gestão científica e acadêmica: A proponente é coordenadora do Núcleo de Pesquisas e Inovação em CiberDemocracia – CiberDem (sites.google.com/site/ciberdem/). O objetivo do CiberDem é tornar a UNIRIO uma referência nacional e internacional na área de governo, participação e democracia

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eletrônica, como forma de transformação social, do setor público e das organizações em geral. O programa descrito neste documento constitui-se de um dos programas de pesquisa do CiberDem. O desenvolvimento deste projeto está alinhado com sua área de ensino e pesquisa – Sistemas de Informação – possibilitando o fortalecimento da pesquisa interna, sobretudo com as pesquisas desenvolvidas nas linhas de pesquisa de Sistemas de Apoio ao Negócio, nas quais a pesquisadora está envolvida e desenvolve suas atividades de pesquisa e orientação de dissertações de mestrado. O programa também reforça investimentos anteriores da pesquisadora proponente em projetos financiados pelo CNPq, relacionados a Redes de Colaboração e Conhecimento (RCC-SW) e Democracia Digital (AGORA) e pela CAPES (PNPD).

Foco nos grandes problemas nacionais: O presente programa de pesquisa está alinhado aos desafios atuais da computação, no que se refere ao acesso universal e participativo do cidadão brasileiro à informação.

Abordagens multi e transdisciplinares: O conjunto de problemas abordados nesta proposta tem natureza aplicada e multidisciplinar. Seu estudo implica na aplicação e avaliação de resultados em contextos reais e, para o completo entendimento de seus resultados, na integração de conceitos provenientes de áreas como Ciências Sociais, Ciências Políticas, Comunicação, entre outras.

Impacto social: A chegada das soluções pretendidas neste programa de pesquisa ao uso do cidadão comum trazem impactos diretos na prática e no aprendizado da democracia.

Comunicação com a sociedade: O presente programa de pesquisa se alinha com ações desenvolvidas pela proponente junto à comunidade de pesquisa em Sistemas de Informação, ligada à Sociedade Brasileira de Computação, no que se refere à organização e consolidação do Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação, o Workshop de Governo Eletrônico e o Encontro de Inovação em Sistemas de Informação.

Interação com o parque produtivo: O programa prevê articulações com Instituições Públicas e possui articulação com empresa fornecedora de soluções na área de BPM para projetos de inovação.

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