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Não vale como certidão.

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Consulta Processual/TJES

Não vale como certidão.

Processo : 0036164-34.2016.8.08.0024 Petição Inicial : 201601669572 Situação : Tramitando Ação : Falência de Empresários,

Sociedades Empresáriais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

Natureza : Recuperação Judicial e

Extrajudicial (Falência e Concordata) Data de Ajuizamento: 17/11/2016

Vara: VITÓRIA - VARA DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA

Distribuição

Data : 17/11/2016 13:03 Motivo : Distribuição por sorteio

Partes do Processo Requerente

NH INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

018456/RJ - ANTONIO AMERICO BRANDI 16783/ES - ROSEMARA PEREZ

Requerido

COMERCIAL SUPERAUDIO LTDA

9100/ES - CELIO DE CARVALHO CAVALCANTI NETO 008766/ES - RENATO ANTUNES

12196/ES - VITOR BARBOSA DE OLIVEIRA ESTE JUIZO

13950/ES - ANDERSON RIBEIRO DA SILVA

Juiz: LEONARDO MANNARINO TEIXEIRA LOPES

Sentença

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO

VITÓRIA - VARA DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA

Número do Processo: 0036164-34.2016.8.08.0024 Requerente: NH INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Requerido: COMERCIAL SUPERAUDIO LTDA

SENTENÇA

Cuidam os autos de um pedido de FALÊNCIA deduzido por NH INDÚSTRIA E COMÉRCIO

LTDA, devidamente qualificada, em face de COMERCIAL SUPERAUDIO LTDA, também

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anexadas ao caderno, e que, embora protestadas, não teriam sido adimplidas pela Requerida, situação que viabilizaria o reconhecimento da sua situação de insolvência, o que pugnou fosse levado a cabo.

Com a inicial vieram os documentos de fls. 04/55.

Devidamente citada (fl. 60-verso), a Requerida se quedou silente.

À fl. 62, determinou-se a intimação da Requerente para que se manifestasse acerca da existência da ação de recuperação judicial.

Manifestação da Demandante às fls. 64/65, em meio à qual pugnara pela suspensão do presente feito, eis que, embora seu crédito constasse da relação apresentada pela Ré nos autos da recuperação judicial, não haveria, naqueles, plano de soerguimento apresentado e homologado, ao passo que ainda se encontraria fluindo o prazo de suspensão a que aludiria o art. 6º da legislação de regência.

À fl. 69, restara ordenada nova intimação da Requerente para que dissesse quanto ao interesse no prosseguimento do feito, em especial dado o encerramento do prazo de suspensão a que antes teria feito menção.

Regularmente instada, a Autora trouxe aos autos o petitório de fls. 71/72, em meio ao qual informara persistir o interesse no prosseguimento da presente, pugnando pelo reconhecimento quanto à Revelia da Demandada, ocasião em que informara que, no bojo da recuperação judicial, teria sido formulado e homologado o pedido de desistência deduzido pela aqui Ré.

À fl. 84, determinou-se fosse certificado nos autos quanto ao trânsito em julgado da sentença proferida nos autos da recuperação, ao que se procedeu à fl. 85-verso.

Já à fl. 92, fora emanada ordem no sentido de que se manifestasse a Ré acerca do pedido de falência formulado em seu desfavor, tendo esse sido atendido mediante intimação de patrono aqui não constituído (possivelmente advogado que a representava nos autos da falência).

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Eis o RELATO do necessário, com base no qual DECIDO.

Trata-se, a teor do relatado, de um pedido de decretação de falência apresentado por NH INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA em desfavor de COMERCIAL SUPERAUDIO LTDA, empresa essa que teria como sócios, a teor da certidão simplificada emitida pela Junta Comercial deste Estado e que consta acostada (em cópia) às fls. 34/35, as pessoas de EXP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES – EIRELI, CNPJ nº 05.535.742/0001-35, e JACKSON PINA LAURETT, CPF nº 742.786.497-20, contando com as filiais ali referenciadas.

O pleito inicialmente formulado, malgrado em si não aponte a sua razão de ser, se funda, do que se extrai do caderno, em suposta impontualidade injustificada, eis que se pauta no argumento de que teria a Ré deixado de pagar, nos respectivos vencimentos, e sem relevante razão de direito, obrigações líquidas descritas em títulos protestados.

O feito comporta julgamento antecipado de mérito, na forma do estabelecido no art. 355, e incisos, do CPC, em especial porque dispensável a produção de provas quando os fatos trazidos com a inicial não são contestados, sendo aferíveis pelos documentos a esta já anexados, e porque, ante a não apresentação de defesa, flagrante a revelia da parte Requerida.

Quadra ressaltar, ademais, que, embora determinada a intimação da Ré e não devidamente cumprida a ordem assim emanada, desnecessária a adoção da providência, mormente quando já ciente aquela quanto à existência do feito, não podendo reclamar surpresa em relação aos atos do processo em função de sua não intimação em momento posterior, o que aqui apenas se ordenou com base em uma extremada que, agora, tenho por um tanto dispensável.

Pois bem. Nos termos do estabelecido no art. 94, inciso I, da legislação falimentar, que trata da dedução do pedido de quebra com base na impontualidade injustificada, decretar-se-á a falência do devedor que “sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação

líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência;” (grifei), sendo que, a teor da previsão contida no §3º daquele mesmo dispositivo,

deve o pleito assim deduzido, quando de sua formulação, vir “[...] instruído com os títulos

executivos na forma do parágrafo único do art. 9º desta Lei, acompanhados, em qualquer caso, dos respectivos instrumentos de protesto para fim falimentar nos termos

da legislação específica.” (grifei).

Já conforme o art. 9º, parágrafo único, da Lei nº 11.101/05, “Os títulos e documentos que

legitimam os créditos deverão ser exibidos no original ou por cópias autenticadas se

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Está-se, pois, diante de pretensão que, para que possa ser acolhida, deve observar, em um primeiro momento, apenas os requisitos objetivos em alusão, já que não se exige, daquele que postule pela quebra, que antes tenha tentado se valer de meio outro a bem de obter a satisfação do crédito que lhe tocaria.

Assim é que, uma vez evidenciada a existência dos pressupostos legais próprios à modalidade de pedido que se formula, e em estando a inicial acompanhada dos demais documentos que viabilizem a posterior análise meritória, se ordenará a formação da relação processual, após o quê se abrirá à parte Demandada a oportunidade de oferecer defesa, quando então poderá, ainda, elidir a eventual decretação da quebra por meio da realização do depósito elisivo a que faz referência o art. 98, parágrafo único, da legislação falimentar.

Efetuanda ou não a consignação da monta em comento, que em si não influi na possível procedência ou improcedência do pleito – apenas tendo o condão de obstar a decretação da falência –, poderá a parte Requerida ventilar, dentre outras, as questões delineadas no art. 96 da LRJF, quais sejam:

Art. 96. A falência requerida com base no art. 94, inciso I do caput, desta Lei, não será decretada se o

requerido provar:

I – falsidade de título; II – prescrição;

III – nulidade de obrigação ou de título; IV – pagamento da dívida;

V – qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigação ou não legitime a cobrança de título; VI – vício em protesto ou em seu instrumento;

VII – apresentação de pedido de recuperação judicial no prazo da contestação, observados os requisitos do art. 51 desta Lei;

VIII – cessação das atividades empresariais mais de 2 (dois) anos antes do pedido de falência, comprovada por documento hábil do Registro Público de Empresas, o qual não prevalecerá contra prova de exercício posterior ao ato registrado.

[…] (grifei)

Essas seriam, a priori, as alegações que representariam relevantes razões de direito a não justificarem o adimplemento do importe perseguido, malgrado não se tratem das únicas.

De toda sorte, o que se observa, aqui, é que nenhuma fora ventilada, já que não se insurgira a Demandada, contra a pretensão, por meio de defesa, quedando-se, pois, absolutamente silente.

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E, apesar disso não trazer consigo a invariável procedência da demanda, tenho que, no caso em análise, forçoso o acolhimento dos pleitos iniciais.

É que, com a exordial, foram acostados os originais dos títulos que embasariam a pretensão, esses consubstanciados das duplicatas juntadas às fls. 36, 38, 40, 42, 44 e 46, protestadas nos moldes do que se observa às fls. 37/37-verso, 39/39-verso, 41/41-verso, 43/43-verso, 45/45-verso, 47/47-45/45-verso, além de acompanhadas das notas fiscais de fls. 48/53 e comprovante de entrega dos produtos de fl. 54.

Veja-se, ainda, que, somados os valores mencionados nas cártulas, totalizaria o débito, quando da propositura da demanda, o montante de R$ 38.274,57 (trinta e oito mil, duzentos e setenta e quatro reais e cinquenta e sete centavos), isto é, mais de 40 (quarenta) salários mínimos, já que, em 2016, um salário equivaleria ao importe de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais).

Assim, por evidenciada a presença dos requisitos que autorizem a postulação, e ante a ausência de argumentos que sirvam a afastar a higidez do crédito a que faz menção a documentação a esta acostada, de rigor siga a presente o caminho da procedência.

Ante o exposto, portanto, em não havendo fundamento que se contraponha ao pleito aqui deduzido, tenho por bem em JULGAR PROCEDENTE os pedidos inicialmente formulados, a bem de, com espeque no estabelecido no art. 94, inciso I da Lei nº 11.101/05, DECRETAR,

HOJE, A FALÊNCIA de COMERCIAL SUPERAUDIO LTDA, CNPJ nº 39.800.339/0001-08,

estabelecida na Estrada Jerônimo Monteiro, nº 1.456, loja e sobreloja, Gloria, Vila Velha/ES, CEP: 29.122-725, da qual figuram como sócias as pessoas de EXP EMPREENDIMENTOS E

PARTICIPAÇÕES – EIRELI, CNPJ nº 05.535.742-35, com endereço na Av. Nossa Senhora dos

Navegantes, nº 635, salas 1.701/1.702, Enseada do Suá, Vitória/ES, CEP: 29.050-335, e

JACKSON PINA LAURETT, CPF nº 742.786.497-20, com endereço na Av. Saturnino de Brito,

nº 21, Apto. 1.701, Santa Helena, Vitória/ES, CEP: 29.055-095 (art. 99, inciso I, da Lei nº 11.101/05).

FIXO o TERMO LEGAL da falência, em respeito ao que prevê o art. 99, inciso II, da Lei nº

11.101/05, em 90 (noventa) dias contados da data do primeiro protesto por falta de

pagamento e que porventura não tenha sido cancelado.

Fica a empresa falida PROIBIDA de praticar qualquer ato de disposição ou oneração de bens, sem antes submeter tais hipóteses à autorização judicial, ainda que se tratem daqueles cuja venda faça parte de suas atividades normais, eis que VEDADA, a partir deste ponto, e até

ulterior deliberação deste Juízo, a continuidade das atividades (arts. 99, incisos VI e XI, da

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Considerando a prévia tramitação do pedido de Recuperação Judicial da ora falida (feito nº 0000662-97.2017.8.08.0024), em meio ao qual figurava como administrador judicial o escritório

LOBO E VULPE SOCIEDADE DE ADVOGADOS, representada pelo Dr. LEONARDO JOSÉ VULPE, OAB/ES nº 11.885, com endereço na Av. Nossa Senhora da Penha, nº 597, salas

1.112/1.114, Ed. Tiffany Center, Torre II, Bairro Santa Lúcia, Vitória/ES, CEP: 29.056-250, hei de

NOMEÁ-LO, aqui também, para o exercício do encargo, em especial quando possivelmente

possuiria certo conhecimento acerca das situações que envolveriam a ora falida, ainda que remontem elas ao tempo da recuperação.

Em razão da nomeação, DETERMINO, desde logo, seja o Administrador aquele

pessoalmente intimado para que, em 48 (quarenta e oito) horas, assine o termo de compromisso, sob pena de substituição (arts. 33 e 34 da LRJF), cabendo-lhe, consoante

disposto no art. 99, inciso IX, da lei de falências, desempenhar suas funções na forma do inciso III do art. 22 daquela legislação.

Deverá o Sr. administrador judicial proceder com a arrecadação dos bens, documentos e livros da falida (art. 108 da Lei nº 11.101/05), os quais ficarão, a priori, sob

sua guarda e responsabilidade (art. 108, §1º, da LRJF), devendo, inclusive, providenciar a

lacração do estabelecimento empresarial “[...] para a preservação dos bens da massa

falida ou dos interesses dos credores.” (art. 109 da Lei nº 11.101/05), acaso consista essa medida necessária na hipótese.

Caber-lhe-á, ainda, realizar a avaliação dos bens, separadamente ou em bloco, no local em que se encontrem (arts. 108 e 110, da LRJF), para fins de realização do ativo (arts. 139 e 140, também da LRJF).

Considerando que não constam dos autos informações precisas sobre o grau de complexidade do trabalho a ser desenvolvido e nem sobre o valor de venda dos bens da falida ou o global de seu patrimônio, DETERMINO que o Administrador Judicial apresente, em 10 (dez) dias após a assinatura do Termo de Compromisso, um plano de trabalho e uma proposta de honorários, para que então possa o Juízo estabelecer o patamar de sua remuneração.

Deverão os administradores da empresa falida apresentar, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, relação nominal dos credores, com a indicação de endereço, importância,

natureza e classificação dos respectivos créditos, se esta já não se encontrar nos autos (art. 99, inciso III, da Lei nº 11.101/05), sob pena de desobediência.

Aos administradores da sociedade falida incumbirá, ainda, diligenciar no sentido de cumprir com as obrigações que lhe impõem o art. 104 e incisos, da legislação falimentar, sob pena de desobediência (art. 104, parágrafo único, da LRJF), comparecendo

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termo de comparecimento a que se refere o inciso I do mencionado art. 104, ali identificando

seus dados pessoais, tais como nome, nacionalidade, estado civil, endereço completo do domicílio, devendo ainda declarar, por escrito, para constar do dito termo (ainda que em anexo): a) as causas determinantes da sua falência, quando requerida pelos credores; b) tratando-se de sociedade, os nomes e endereços de todos os sócios, acionistas controladores, diretores ou administradores, apresentando o contrato ou estatuto social e a prova do respectivo registro, bem como suas alterações; c) o nome do contador encarregado da escrituração dos livros obrigatórios; d) os mandatos que porventura tenha outorgado, indicando seu objeto, nome e endereço do mandatário; e) seus bens imóveis e os móveis que não se encontram no estabelecimento; f) se faz parte de outras sociedades, exibindo respectivo contrato; e g) suas contas bancárias, aplicações, títulos em cobrança e processos em andamento em que for autor ou réu.

Uma vez acostada aos autos a relação nominal de credores a que antes se fez menção, fica DETERMINADO à serventia deste Juízo que, em observância ao que estabelece

o art. 99, parágrafo único, da Lei nº 11.101/05, PROMOVA a publicação de edital, com prazo de 20 (vinte) dias (art. 189 da legislação falimentar c/c art. 257, inciso III, do CPC), contendo a íntegra da presente decisão, bem como a relação de credores, ficando desde logo fixado o

prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação das habilitações de crédito (art. 7º,

§1º, da LRJF), a teor do art. 99, inciso IV, da Lei nº 11.101/05, contado esse da publicação do edital.

Fica desde logo destacado que, no prazo a que ora se fez alusão, deverão as habilitações e/ou divergências ser encaminhadas diretamente ao Administrador Judicial, sendo que as habilitações tempestivas eventualmente apresentadas nos autos e não diretamente remetidas ao profissional, tal como determinado, não serão consideradas para este fim.

A teor do que dispõe o art. 99, inciso V, da lei falimentar, fica determinada a suspensão de

todas as ações ou execuções movidas contra a falida, ressalvadas as hipóteses previstas

nos §§1º e 2º do art. 6º, do referido diploma legal, ficando suspensa, também, a prescrição.

Determino a expedição de ofício à JUCEES – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, endereço Av. Nossa Sra. da Penha, n° 1433, Santa Lúcia, Vitória/ES, CEP:

29.056-933, para que, em vista da previsão contida no art. 99, inciso VIII, da legislação falimentar, proceda à anotação da falência no registro do devedor, fazendo constar daquele a expressão "Falido", a data da decretação da falência e a inabilitação de que trata o art. 102 desta Lei, que perdurará até a sentença que extinga suas obrigações, acaso não sejam os administradores condenados por prática de crime falimentar.

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Cariacica, Guarapari e Fundão –, tal como determinado pelo art. 99, inciso XIII, da Lei nº 11.101/05.

Determino, ainda, a expedição de ofícios aos Cartórios de Registro Imobiliário da Grande Vitória – Vitória, Vila Velha, Serra, Viana, Cariacica, Guarapari e Fundão –, para que estes informem quanto à existência ou não de bens em nome da sociedade falida e também

de seus sócios, sendo que, na hipótese positiva, deverão, ad cautelam, averbar a sua

momentânea indisponibilidade, até que ordem em sentido diverso venha a ser emanada por

este Juízo.

Desde já, procederei às buscas, por meio do sistema RENAJUD, a fim de localizar eventuais veículos porventura cadastrados em nome da sociedade empresária e também dos seus sócios, impondo sobre eles, também em caráter acautelatório, restrição à

transferência.

Incluirei, de igual modo, ordem de bloqueio em relação aos ativos financeiros da sociedade falida, ao que farei mediante utilização do sistema BACEN JUD, sendo que

eventuais ativos encontrados serão de imediato transferidos a conta judicial à disposição deste Juízo.

Oficie-se à Receita Federal a bem de lhe requisitar o encaminhamento, a este Juízo, das

05 (cinco) últimas declarações de renda da sociedade falida, bem como as de seus sócios, para que se possa averiguar a possível existência de bens ou direitos outros além dos que se buscará mediante utilização dos sistemas judiciais (art. 99, inciso X, da Lei nº 11.101/05).

Oficie-se ao BACEN – Banco Central do Brasil, endereço Setor Bancário Sul (SBS) Quadra 3

Bloco B - Ed. Sede, Brasília/DF, CEP: 70074-900, a bem de lhe requisitar sejam comunicadas todas as instituições financeiras para que, por aquelas, sejam bloqueadas e encerradas as contas correntes e demais aplicações financeiras porventura existentes em nome da falida, nos termos do art. 121 da Lei nº 11.101/05, sendo que, em havendo valores disponíveis em eventuais aplicações, deverão estes ser transferidos a uma conta judicial à disposição deste Juízo a ser aberta em qualquer agência do BANCO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (BANESTES).

Por não se ter observado, aqui, o oferecimento de resistência à pretensão, deixo de condenar a Requerida nos consectários da sucumbência (art. 5º, inciso II, da LRJF, em sua parte final).

(9)

Notifique-se o i. representante do Ministério Público, tanto para ciência quanto para

acompanhamento dos atos a serem praticados, podendo se manifestar nos moldes do que entender conveniente e/ou pertinente, expondo e requerendo o que entender cabível.

VITÓRIA, 11/11/2019.

LEONARDO MANNARINO TEIXEIRA LOPES Juiz de Direito

Dispositivo

[...]

Ante o exposto, portanto, em não havendo fundamento que se contraponha ao pleito aqui deduzido, tenho por bem em JULGAR

PROCEDENTE os pedidos inicialmente formulados, a bem de, com espeque no estabelecido no art. 94, inciso I da Lei nº

11.101/05, DECRETAR, HOJE, A FALÊNCIA de COMERCIAL SUPERAUDIO LTDA, CNPJ nº 39.800.339/0001-08, estabelecida na Estrada Jerônimo Monteiro, nº 1.456, loja e sobreloja, Gloria, Vila Velha/ES, CEP: 29.122-725, da qual figuram como sócias as pessoas de EXP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES – EIRELI, CNPJ nº 05.535.742-35, com endereço na Av. Nossa Senhora dos Navegantes, nº 635, salas 1.701/1.702, Enseada do Suá, Vitória/ES, CEP: 29.050-335, e JACKSON PINA

LAURETT, CPF nº 742.786.497-20, com endereço na Av. Saturnino de Brito, nº 21, Apto. 1.701, Santa Helena, Vitória/ES, CEP:

29.055-095 (art. 99, inciso I, da Lei nº 11.101/05). [...]

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