• Nenhum resultado encontrado

ENTRE MODELOS E PARA- DIGMAS ENTRE GÉNEROS ARTÍSTICOS E TIPOLOGIAS ENTRE FORMULAÇÕES CUL- TURAIS E IDIOSSINCRASIAS INDIVIDUAIS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ENTRE MODELOS E PARA- DIGMAS ENTRE GÉNEROS ARTÍSTICOS E TIPOLOGIAS ENTRE FORMULAÇÕES CUL- TURAIS E IDIOSSINCRASIAS INDIVIDUAIS"

Copied!
61
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

ENTRE

MODELOS E

PARA-DIGMAS

ENTRE

GÉNEROS

ARTÍSTICOS E TIPOLOGIAS

ENTRE

FORMULAÇÕES

CUL-TURAIS E IDIOSSINCRASIAS

INDIVIDUAIS

Between models and paradigms

between artistic genres and typologies

(4)

ENTRE

MOMENTOS

HISTÓRI-COS E MODELOS POLÍTIHISTÓRI-COS

ENTRE

HORIZONTES

COLE-TIVOS E ESPERANÇAS

SINGU-LARES

ENTRE

IDENTIDADES

DE GÉNERO E A FLUIDEZ DO

MUNDO

between historical moments and political models

between collective horizons and singular hopes

between gender identities and fluidity in the world

(5)

9 Há processos na história que, no exato momento em que acontecem, são percecionados como mudanças cujo destino, no entanto, não é claro. Como um desenho de contornos incertos ou fluidos, este tempo que vivemos é, individual e coletivamente, um processo de transformação em que os modelos de sociedade, de relação com a natureza e com os outros estão em trânsito. A temporada 20-21 do Centro Cultural de Belém procura refletir sobre esta condição ambígua do presente, sobre a natureza indefinida dum tempo que já não é, mas que ainda não consegue ser. Assim, o mote para o programa desta temporada é: ENTRE

Entre modelos e paradigmas, entre géneros artísticos e tipologias, entre formulações culturais e idiossincrasias individuais, entre momentos históricos e modelos políticos, entre horizontes coletivos e esperanças singulares, entre identidades de género e a fluidez do mundo.

ENTRE

É também um convite à participação, à partilha sensível, à experiência coletiva que é o centro da experiência artística, à decisão individual de querer fruir, ser tocado e criticamente analisar.

ENTRE é, então, um desafio para participar num ponto de partida que conhecemos, mas cujo lugar de chegada é ainda uma incógnita. É neste projeto que convidamos, público e artistas, a entrar. As contingências de saúde pública ditadas pela pandemia COVID-19 determinaram que seja agora apresentada a programação da temporada 2020/2021 referente exclusivamente aos primeiros cinco meses, de setembro de 2020 a janeiro de 2021.

Delfim Sardo

Administrador

There are historical processes that, at the precise moment when they occur, are perceived as major changes, even though their outcome is not yet clear. Like a drawing with blurred or uncertain outlines, these times that we currently living in represent, both individually and collectively, a process of great transformation, in which our models of society, our relationship with nature and our relations with others are all in a state of flux. The Centro Cultural de Belém’s 20-21 season is intended to be a reflection on our current ambiguous condition, and on the undefined nature of a time that is no longer what it was, but is not yet able to be what it is. Our motto for this season’s programme is therefore: BETWEEN

Between models and paradigms, between artistic genres and typologies, between cultural formulations and individual idiosyncrasies, between historical moments and political models, between collective horizons and singular hopes, between gender identities and fluidity in the world.

BETWEEN

Is also an invitation to participate, to engage in sensitive sharing, to take part in the collective experience that is the very core of the artistic experience, to individually decide that we wish to belong and to enjoy, to be touched by things and to engage in their critical analysis.

BETWEEN is, therefore, a challenge to participate

in a starting point that we are all aware of, but whose point of arrival is still a complete unknown. This is the project that we invite both our audiences and our performers to enter into.

The public health contingencies dictated by the COVID-19 pandemic have determined that we should now present our programming for the 2020/2021 season, relating exclusively to the first five months, from September 2020 to January 2021.

(6)

38

Mário Costa Oxy Patina 31 OUT 2020

39

Temps d’Images Ricardo Vaz Trindade

O que veem as nuvens

11 A 13 NOV 2020

40

André Murraças A Confissão de Lúcio 12 A 15 NOV 2020

41

Melleo Harmonia Beethoven 250 15 NOV 2020

42

Camané 20 NOV 2020

45

Teatro da Cidade

invocação ao meu corpo

20 A 23 NOV 2020

46

Miguel Filipe Bo(U)Checha 20 E 21 NOV 2020

49

Orquestra Metropolitana de Lisboa Scheherazade 22 NOV 2020

50

Centenário Amália Rodrigues Amália | A voz

maior do que o fado

26 E 27 NOV 2020

52

Alkantara Festival Flora Détraz Glottis 28 E 29 NOV 2020

53

Orquestra Sinfónica Portuguesa Sexta de Mahler 29 NOV 2020

54

Aldina Duarte 3 DEZ 2020

56

Mário Coelho Fuck Me Gently! 3 A 6 DEZ 2020

58

Marta Reis Jardim,

TravessiaS

Diana Niepce, Dueto 11 A 13 DEZ 2020

60

Marta Hugon Coração na Boca 12 DEZ 2020

61

Orquestra Metropolitana de Lisboa Um Americano em Paris 13 DEZ 2020

64

Camerata Alma Mater e Solistas do Sond’ar-Te Electric Ensemble Utopia 15 DEZ 2020

65

Quorum Ballet A Sagração da Primavera | Made in China 18 DEZ 2020

09

Introdução

112

Informações Gerais

ESPETÁCULOS

performances

16

Pedro Caldeira Cabral

O Fado da cítara portuguesa 25 SET 2020

17

:Papercutz King Ruiner 26 SET 2020

20

Lina_Raül Refree 1 OUT 2020

23

Pop Dell’Arte Transgressive Days 8 OUT 2020

25

Maria Emília Casa de Fado 9 OUT 2020

26

Temps d’Images Maurícia | Neves anesthetize 9 A 11 OUT 2020

31

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Haydn & Mozart

25 OUT 2020

32

Bruno Canino e Serena Canino 29 OUT 2020

34

Festival Cumplicidades Piny

Hip. A Pussy Point Of View

30 E 31 OUT 2020

35

Festival Cumplicidades Piny Workshop Hip 31 OUT 2020

15

Orquestra Metropolitana de Lisboa

Mahler: Quarta Sinfonia

20 SET 2020

19

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Duplo concerto de Brahms

27 SET 2020

24

DSCH – Schostakovich Ensemble Beethovenfest 8 OUT 2020

29

Orquestra da Toscana Bartholdy. Côrte-Real e Mozart 11 OUT 2020

33

Stereossauro 30 OUT 2020

37

Orquestra Metropolitana de Lisboa Sinfonia do Destino 31 OUT 2020

ÍNDICE

57

Orquestra de Câmara Portuguesa 6 DEZ 2020

68

Orquestra Sinfónica Portuguesa Concerto de Natal 20 DEZ 2020

69

Orquestra Metropolitana de Lisboa

Concerto de Ano Novo

(7)

72

Sillyseason Folle Époque 15 A 18 JAN 2021

73

Orquestra Sinfónica Portuguesa Il Natale Augusto 17 JAN 2021

74

Melissa Fontoura, José Corvelo e Inês Simões

A Beleza Salvará O Mundo

21 JAN 2021

75

Teatro Nacional São João

Castro, de António Ferreira

21 E 22 JAN 2021

78

Matilde Cid Puro 22 JAN 2021

79

Glockenwise 23 JAN 2021

80

Orquestra da Ópera Estatal da Hungria

Beethoven 250

24 JAN 2021

81

Nuno Vieira de Almeida e Albano Jerónimo

Enoch Arden

24 JAN 2021

82

Teatro Nacional São João

O Balcão, de Jean Genet

29 E 30 JAN 2021

CINEMA

cinema

85

O Ano da Morte de Ricardo Reis, de João Botelho

21, 22 E 23 SET 2020

86

Rebel Without A Cause

(1955) Fúria de Viver de Nicholas Ray 4 OUT 2020

87

Vertigo (1958) de Alfred Hitchcock 1 NOV 2020

88

O Garoto de Charlot (1921), de Charlie Chaplin 27 DEZ 2020

PENSAMENTO

thought

95

Conversa + Concerto

Homenagem a Boris Vian

8 NOV 2020

95

Bienal do Ambiente Lisboa 2020 13 DEZ 2020

GARAGEM

SUL

architecture

exhibitions

97

Exposição

O Mar é A Nossa Terra

ATÉ 17 JAN 2021

100

Visitas Guiadas ATÉ 17 JAN 2021

102

Em Casa. Projetos para Habitação Contemporânea 9 FEV A 13 JUN 2021

FÁBRICA

DAS ARTES

for every

childhood

105

Exposição / Instalação Multimédia No Fundo Portugal É Mar 25 SET A 5 DEZ 2020

108

Conversas com Mar

Mónica Albuquerque (EMEPC)

25 SET A 5 DEZ 2020

109

Mini Palestras Online

Olhares sobre o mar

SET A DEZ 2020

110

ESTREIA A Tartaruga e o Menino do Mar 20 A 24, 27 A 31 OUT 2020

111

A Menina do Mar De Sophia de Mello Breyner Andresen 5 A 7 NOV 2020

112

Formação Plasticus

maritimus, uma espécie invasora Ana Pêgo

NOV 2020

114

Formação Ir ao fundo e voltar, um mergulho às profundezas da história NOV 2020

115

Encontros-Formação

Ciclo Festa de Desaniversário

SET 2020 E JAN 2021

ÍNDICE

91

Protagonistas da História de Portugal Rui Ramos 20 SET 2020

70

Rita Barbosa Amigos Imaginários 15 A 17 JAN 2021

91

Lisboa, que paisagem é esta? Aurora Carapinha

12 E 26 SET 2020

92

Formas de Ler

O Poder da Comédia

Helena Vasconcelos SET A NOV E JAN

93

Dicionário de Artistas Gonçalo M. Tavares A PARTIR DE 7 OUT 2020

94

O que é a Filosofia?

António de Castro Caeiro OUT E NOV 2020

100

Oficinas para Famílias ATÉ 17 JAN 2021

113

Oficina Plasticus maritimus,

Realidade aumentada

Ana Pêgo NOV 2020

(8)

14

Soprano Anne Schwanewilms Maestro Pedro Amaral

PROGRAMA

Péter Eötvös (1944)1 Diálogo com Mozart

Gustav Mahler (1860-1911) Sinfonia n.º 4

A quarta sinfonia de Gustav Mahler tem um início inesperado, ao som de guizeiras. Depois disso sucedem-se ambientes contrastantes. Desenha-se assim um percurso que evolui muito gradualmente desde a maior complexidade do primeiro andamento até à clarividência do último – do telúrico ao celestial, portanto. Antes dessa viagem, porém, cruzamo-nos com o músico húngaro Péter Eötvös e o seu Diálogo com Mozart. Uma obra em que esboços dispersos registados nos cadernos pessoais de Mozart são recuperados numa partitura fragmentada que convida a pensar sobre toda aquela música que um dia foi imaginada mas que, por qualquer razão, nunca viu a luz do dia. Rui Campos Leitão

Gustav Mahler’s Fourth Symphony has an unexpected beginning, opening with the sound of sleigh bells, followed by a series of contrasting atmospheres. Before that journey, however, we cross paths with Péter Eötvös and his Dialogue with Mozart. A work in which brief drafts and sketches that were to be found scattered around Mozart’s personal notebooks are recovered in a fragmented score.

1 Artista Associado da Temporada de Música da Metropolitana 2020/2021

MÚSICA

ORQUESTRA

METROPOLITANA

DE LISBOA

MAHLER:

QUARTA SINFONIA

CONCERTO

INAUGURAL

DA TEMPORADA

SINFÓNICA

20 SET 2020

Domingo 17h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/Metropolitana

ENTRE

ESPETÁCU-LOS

performances

(9)

17

Em 2020, o projeto :PAPERCUTZ lançou o novo álbum, King Ruiner. Um trabalho de eletrónica pop negra e exótica, gravado entre o Porto, Nova Iorque, Hamburgo e Tóquio. Um lançamento com a editora Moorworks, responsável por álbuns de Of Montreal, Clap Your Hands Say Yeah e Unknown Mortal Orchestra. Neste concerto, o grupo contará com a cantora neozelandesa Shannon Lawn, artista que já colaborou com artistas como Rakalam Bob Moses ou com a produtora Georgia Anne Muldrow. Em palco estarão ainda com outros convidados especiais do meio musical nacional.

In 2020, the musical project known as :PAPERCUTZ released their first album, King Ruiner. It is a work of dark and exotic electronic pop music, recorded between Porto, New York, Hamburg and Tokyo. At this concert, the group will be joined by the New Zealand singer Shannon Lawn, who has already worked with such musicians as Rakalam Bob Moses and Georgia Anne Muldrow.

OUTRAS MÚSICAS

:PAPERCUTZ

KING RUINER

26 SET 2020

Sábado 21h00 M/6 anos Pequeno Auditório

Reconhecido compositor e multi-instrumentista com mais de 50 anos de carreira, e um percurso focado na valorização e promoção do legado patrimonial da guitarra portuguesa, Pedro Caldeira Cabral renomeou o seu instrumento de eleição para «Cítara Portuguesa», como uma forma de promover a ligação à tradição europeia que remonta ao século XVI. Neste concerto, Pedro Caldeira Cabral apresenta-se em trio, com Joaquim Silva no violão e Duncan Fox no contrabaixo, seus fiéis companheiros na valorização e defesa da guitarra portuguesa como instrumento solístico. O público será surpreendido pela sua versatilidade, pelo seu percurso ao longo dos séculos e também por composições inéditas de Pedro Caldeira Cabral.

A highly-regarded composer and multi-instrumentalist, with a career spanning more than 50 years, Pedro Caldeira Cabral has now renamed his preferred instrument as the «Portuguese Sitar», as a way of promoting its links with the European musical tradition dating back to the sixteenth century. At this concert, Pedro Caldeira Cabral will be playing as part of a trio, with Joaquim Silva on guitar and Duncan Fox on double-bass.

HÁ FADO NO CAIS

PEDRO

CALDEIRA

CABRAL

O FADO

DA CÍTARA

PORTUGUESA

25 SET 2020

Sexta-feira 21h00 M/6 anos Pequeno Auditório Coprodução CCB/EGEAC-Museu do Fado 16

(10)

Violino Pedro Meireles Violoncelo Irene Lima Maestro Antonio Pirolli

PROGRAMA

Johannes Brahms (1833-1897) Duplo Concerto

para Violino e Violoncelo, em Lá menor, op. 102

Jules Massenet (1842-1912) Ballet suite da ópera Le Cid

Dois dos mais conceituados instrumentistas da OSP apresentam-se como solistas do chamado Duplo

Concerto de Brahms. Escrita no verão de 1887, foi

a última obra orquestral do compositor e provocou alguma perplexidade pelo facto de não se centrar no piano. O concerto foi estreado pelo violoncelista Robert Hausmann e pelo violinista Joseph Joachim, com Brahms a dirigir. Le Cid é uma ópera de Massenet estreada em 1885. Apesar de ter gozado de enorme popularidade nos finais do século XIX, a ópera caiu depois no desfavor das plateias. Tal não aconteceu, porém, com a música de bailado escrita para o Ato II, que continua a ser muito executada como suíte de concerto.

Two of the most prestigious instrumentalists from the Portuguese Symphony Orchestra will be performing as the soloists in Brahms’ so-called Double Concerto. Written in the summer of 1887, this was the composer’s last orchestral work, which caused some bewilderment due to the fact that it was not centred on the piano. In the second part, we will listen to the ballet music written for Act II of the opera Le Cid, by Massenet. MÚSICA

ORQUESTRA

SINFÓNICA

PORTUGUESA

DUPLO CONCERTO

DE BRAHMS

27 SET 2020

Domingo 17h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/OPART

Teatro Nacional de São Carlos

(11)

20

para este projeto, onde a voz de Lina, envolta de névoa analógica, soa arrepiante, verdadeira e profundamente emocionante.

Lina, a multidisciplinary artist, singer, and a keen student of Amália’s work, has selected some of her more emblematic repertoire, which she interprets in a spellbinding manner. In this concert, we will be able to confirm Raül Refree’s particular vision, with the «cathedral» sound that he created for this project, in which Lina’s voice, shrouded in an analog mist, has a chilling and profoundly exciting sound.

Lina, artista multidisciplinar, cantora e estudante atenta da obra de Amália, selecionou algum do seu repertório mais emblemático, que interpreta de uma forma assombrosa. Raül Refree, músico catalão e um dos produtores mais inovadores da atualidade, que deu uma nova perspetiva ao flamenco, produzindo artistas como Sílvia Perez Cruz ou Rosalía, assina todos os arranjos e produção deste projeto. Neste espetáculo vamos poder comprovar a sua visão particular, com o som de «catedral» que criou

HÁ FADO NO CAIS

LINA_RAÜL

REFREE

1 OUT 2020

Quinta-feira 21h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/EGEAC-Museu do Fado FOTO © MILEU

(12)

22

Os Pop Dell’Arte regressaram este ano com o disco Transgressio Global, e um novo espetáculo,

Transgressive Days, que apresentam pela primeira

vez no CCB. Uma viagem no tempo sob a égide da transgressão que une referências várias que vão desde a Grécia e Roma antigas às sociedades panóticas de controlo do mundo global contemporâneo, passando pela Europa do Renascimento e até Lisboa em 2084. Aos temas novos, alguns em estreia absoluta, juntar-se-ão clássicos como Sonhos Pop, Querelle ou

My Funny Ana Lana. Para além da formação atual

dos Pop dell’Arte, que inclui João Peste (voz), Paulo Monteiro (guitarra), Zé Pedro Moura (baixo) e Ricardo Martins (bateria), o espetáculo contará ainda com a presença de alguns convidados especiais.

Pop Dell’Arte are returning in 2020 with a new album, Transgressio Global, and a new show, Transgressive Days, which they will be performing live at the CCB. A journey through time under the auspices of the transgression that unites various references, ranging from Ancient Greece and Rome to the panoptic control societies of our contemporary world, including the Europe of Renaissance times and continuing until Lisbon in 2084.

OUTRAS MÚSICAS

POP DELL’ARTE

TRANSGRESSIVE DAYS

8 OUT 2020

Quinta-feira 21h00 M/6 anos Grande Auditório

(13)

24 25

Maria Emília nasceu em São Paulo, no Brasil, e desde cedo que acompanhou o seu pai, guitarrista nas casas de fado da sua cidade natal. Na adolescência mudou-se para o Norte de Portugal, onde continuou a cantar enquanto frequentava a escola. Cedo chegou o desafio de escolher entre viver da música ou continuar a estudar. Escolheu a música e foi crescendo no meio do Fado como uma das grandes vozes da nova geração.

No CCB apresenta o seu primeiro álbum, Casa de

Fado, distribuído por toda a Europa e que já levou a

fadista a atuar por palcos de todo o mundo.

Maria Emília was born in São Paulo, in Brazil. From a very early age, she began by accompanying her father, a guitarist who plays in the fado houses of her home town. At the CCB, she will be presenting her first album, Casa de Fado, which was distributed all across Europe and has already led to her singing fado on stages worldwide.

HÁ FADO NO CAIS

MARIA EMÍLIA

CASA DE FADO

9 OUT 2020

Sexta-feira 21h00 M/6 anos Pequeno Auditório Coprodução CCB/EGEAC-Museu do Fado Piano e direção artística Filipe Pinto-Ribeiro

Clarinete Pascal Moraguès Violoncelo Adrian Brendel

PROGRAMA

Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11,

Gassenhauer

Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 38,

Grand Trio

Para celebrar os 250 anos do nascimento daquele que para muitos é considerado o maior compositor da História, o DSCH – Schostakovich Ensemble propõe o concerto BeethovenFest, no qual apresenta, em pré- -lançamento, o novo álbum dedicado a Beethoven e que inclui os seus dois Trios para Piano, Clarinete e Violoncelo, Opus 11 e 38.

O Trio op. 11 foi composto em 1798 e é apelidado de Gassenhauer devido ao seu andamento final ser um conjunto de variações sobre um tema muito popular da ópera de Joseph Weigl, L’amor marinaro («Gassenhauer» significa canção popular).

O Trio op. 38 foi composto entre 1802 e 1803 e é uma adaptação de Beethoven para piano, clarinete e violoncelo do seu famoso Septeto op. 20, uma obra- -prima cheia de otimismo e fantasia.

To celebrate the 250th anniversary of the birth of the man whom many consider to be the greatest composer in the History of Music, DSCH – Shostakovich Ensemble bring you the BeethovenFest concert, presenting their shortly to be released new album dedicated to Beethoven, which includes his two Trios for Piano, Clarinet and Cello, Opus 11 and 38.

MÚSICA

DSCH –

SCHOSTAKOVICH

ENSEMBLE

BEETHOVENFEST

8 OUT 2020

Quinta-feira 19h00 M/6 anos Pequeno Auditório

(14)

TEMPS D’IMAGES

MAURÍCIA | NEVES

anesthetize

9 A 11 OUT 2020

Sexta-feira a Domingo 19h00 (Sexta e domingo) 21h00 (Sábado) M/12 anos Black Box Coprodução

Centro Cultural Vila Flor

Apoio ORG.I.A

Apoio a residências artísticas

Menu spaustuve/ Arts Printing House, O Espaço do Tempo

e Centro de Criação de Candoso Apoio à circulação Embaixada

de Portugal em Copenhaga Instituto Camões, Fundação Calouste Gulbenkian

e Fundação GDA

FOTO ©DR

Direção, coreografia, voz, cenografia e figurinos

Maurícia | Neves

Cocriação e interpretação

Beatriz Dias, Joana Castro e Greta Grineviciute

ou Angela Quintela Diaz Música original Daina Dieva Operação de som Diogo Melo

Design de luz Vera Martins

Aconselhamento artístico Joana Castro Vídeo e fotografia

João Catarino & Catherina Cardoso

anesthetize gera uma experiência perto do que

podemos considerar um estado de anestesia ou meditação. Tem uma atmosfera densa e imersiva, talvez devido à aparência similar das 3 performers, todas vestidas de preto, camufladas em frente a um cenário também ele preto. Através de ciclos repetitivos de movimentos e gestos, anesthetize transforma-se numa experiência ambígua e

misteriosa, não só como atmosfera, mas também em termos de género, no sentido em que não é claro se as 3 performers são mulheres ou homens. Pretende- -se com esta obra criar um universo imersivo que «hipnotize» o público, enquanto este entra numa espécie de vórtex do qual, a certo momento da peça, faz ricochete e é catapultado para outro local/estado. Maurícia | Neves

anesthetize generates an experience that comes close to what we might consider to be a state of anaesthesia or meditation. It has a dense and immersive atmosphere, perhaps due to the similar appearance of its three performers, all of whom are dressed in black, camouflaged in front of an equally black stage set. Through repetitive cycles of movements and gestures, anesthetize is transformed into an ambiguous and mysterious experience.

(15)

29

Soprano Ana Quintans

Direção musical Nuno Côrte-Real

PROGRAMA

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847)

Sinfonia n.º 4, em Lá Maior, op. 90

Nuno Côrte-Real (1971) Todo o teatro é

um muro branco de música, op. 45

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Árias de Ópera:

Vedrai carino (Don Giovanni)

Una donna a quindici anni (Così fan tutte) Ach, ich fühl’s (A Flauta Mágica)

Lo perduta, me meschina (As Bodas de Fígaro) Venite, inginocchiatevi (As Bodas de Fígaro)

As cores e atmosferas italianas inspiraram compositores desde sempre. Mendelssohn, encantado com o país transalpino, começou a escrever a sua quarta Sinfonia, Italiana, como resposta a uma encomenda da London Philharmonic Society, imbuído das paisagens de Florença, Milão, Roma e Nápoles. A peça para piano concertante

Todo o teatro é um muro branco de música, de Nuno

Côrte-Real, remete-nos para o intersecionismo pessoano do poema Chuva Oblíqua, e guia-nos neste programa até uma seleção das mais famosas árias de Mozart, interpretadas pela soprano portuguesa mais internacional da sua geração, Ana Quintans, acompanhada pela Orquestra da Toscana na sua estreia em palcos portugueses.

MÚSICA

ORQUESTRA

DA TOSCANA

11 OUT 2020

Domingo 17h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/Temporada Darcos FOTO ©CRISTÓVÃO

The colours and atmospheres of Italy have always inspired composers. Mendelssohn began to write his fourth symphony, Italiana, imbued with the landscapes of Florence, Milan, Rome and Naples. We will also listen Nuno Côrte-Real’s piano concertante work Todo o teatro é um muro branco de música, and a selection of Mozart’s most famous arias, performed by Portuguese soprano Ana Quintans.

(16)

Flauta Anabela Malarranha

Direção musical Bruno Borralhinho

PROGRAMA

Joseph Haydn (1732-1809)

Sinfonia n.º 1, em Ré Maior, Hob.I:1

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Concerto n.º 2 para Flauta e Orquestra, em Ré Maior, Kv.314

Joseph Haydn

Sinfonia n.º 64, em Lá Maior, Hob.I:64

Tempora mutantur poderia ser o título deste

programa, que se inicia com a Sinfonia n.º 1 de Joseph Haydn, um dos fundadores da linguagem clássica. A obra, escrita em 1759, estrutura-se em três andamentos e maneja ainda o baixo-contínuo. Muito diferente é a Sinfonia n.º 64, já em quatro andamentos, terminada em 1775. O título foi

atribuído pelo próprio Haydn e baseia-se no epigrama:

Tempora mutantur, et nos mutamur in illis – «O Tempo muda, e nós com ele». Mozart legou-nos abundante

produção para solista e orquestra, e a sua criatividade neste domínio foi posta ao serviço de inúmeros instrumentos. O Concerto n.º 2 para Flauta é uma adaptação de um original Concerto para Oboé escrito para Giuseppe Ferlendis.

This programme begins with Symphony No. 1 by Joseph Haydn, written in 1759. Very different from this is his Symphony No. 64, which was completed in 1775. Mozart bequeathed to us an abundant production of music for soloists and orchestra and his creativity in this field was placed at the service of countless instruments. His Concerto No. 2 for Flute is an adaptation of an original Concerto for Oboe written for Giuseppe Ferlendis.

MÚSICA

ORQUESTRA

SINFÓNICA

PORTUGUESA

HAYDN & MOZART

25 OUT 2020

Domingo 17h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/OPART-Teatro Nacional de São Carlos

(17)

32 33

Stereossauro, que juntamente com DJ Ride forma a dupla Beatbombers, apresenta o seu mais recente álbum, Bairro da Ponte, onde junta a tradição e a modernidade, num cruzamento entre o fado, guitarra portuguesa e a eletrónica, com vários convidados, do pop ao hip hop, do fado ao rock, nomeadamente Carlos do Carmo, Gisela João, DJ Ride, Slow J, Plutonio, Papillon, Camané, The Legendary Tigerman, Rui Reininho, Capicua, Ace, NBC, Holly, Nerve, Paulo de Carvalho, Dino D’Santiago, Razat, Ana Moura, Ricardo Gordo e Sr. Preto.

Stereossauro, who, together with DJ Ride, forms the duo Beatbombers, will be performing his most recent album, Bairro da Ponte, in which he combines tradition and modernity, in a crossover between fado, Portuguese guitar and electronics, with various guests, from the world of pop to hip hop, and from fado to rock.

OUTRAS MÚSICAS

STEREOSSAURO

30 OUT 2020

Sexta-feira 21h00 M/6 anos Pequeno Auditório

Piano Bruno Canino Viola Serena Canino

PROGRAMA

Domenico Scarlatti (1685-1757) 4 Sonatas: em Dó

Maior, K. 420; em Dó menor, K. 11; em Fá menor, K. 387; em Fá sustenido menor, K. 25

Muzio Clementi (1752-1832) Sonata em Si Bemol

Maior, op. 47, n.º 2

Nino Rota (1911-1979) Improviso para viola e

pianoforte

Bruno Canino (1935) Barcarola e scherzo

para viola e pianoforte

Giovanni Sollima (1962) In si (Matteo – Yes) Niccolò Castiglioni (1932-1996) Da peça

Como io passo l’estate: Arrivo a Ties; La fossa del lupo; La fontanella di Ganna; Canzone per il mio compleanno

Alfredo Casella (1883-1947) Sonatina

Bruno Canino nasceu em Nápoles e estudou no Conservatório de Milão, onde lecionou durante 24 anos. Como solista e pianista de câmara, tocou nas principais salas de concerto e festivais europeus. Foi diretor da Seção de Música da Bienal de Veneza de 1999 a 2002 e tem-se dedicado particularmente à música contemporânea. No CCB, apresentará, acompanhado da sua filha, Serena Canino, na viola, um programa totalmente focado em compositores italianos, que começa no início do século XVIII com as sonatas de Domenico Scarlatti e viaja até ao século XX, com Nino Rota, Giovanni Sollima, Niccolò Castiglioni ou Alfredo Casella.

Bruno Canino was born in Naples and studied at the Milan Conservatory, where he taught for 24 years. He was director of the Music Section of the Venice Biennale. At CCB, he will present, along with his daughter, Serena Canino (viola), a program totally focused on Italian composers.

MÚSICA

BRUNO

CANINO E

SERENA

CANINO

29 OUT 2020

Quinta-feira 19h00 M/6 anos Pequeno Auditório Apoio Instituto Italiano de Cultura de Lisboa

(18)

A partir do trabalho de pesquisa para o solo HIP.

A Pussy Point of View, a coreógrafa Piny propõe

um workshop cuja ideia é lidar com a liberdade ou trauma através dos movimentos pélvicos, aprender acerca de diferentes estilos de dança e suas origens e criar uma maior atenção acerca da relação entre cultura e dança, ritual e performance, antigo e moderno. A anca como arma, como centro de reflexão.

From the research work for the solo performance HIP. A Pussy Point of View, choreographer Piny proposes a workshop whose idea is to deal with freedom or trauma through pelvic movements, learn about different dance styles and their origins and create attention about the relationship between culture and dance, ritual and performance, old and modern.

PINY

WORKSHOP

HIP

31 OUT 2020

Sábado 10h00 Para amadores ou profissionais Duração: 3h Sala de Ensaio do Grande Auditório Conceito, coreografia, interpretação e zine Piny

Sonoplastia Pedro Coquenão a.k.a. Batida Design de iluminação Carolina Caramelo Edição vídeo Maria Antunes

Figurinos Veronique Divine e Piny

Pesquisa de dança com Blaya, Louise L’ Amour,

Catarina Branco, Stella Capapelo, Carina Russo, Ariane Magri

Este solo é um quase manifesto. Cru, cheio de dúvida. É um combate, um discurso, um desfile, um

cabaret e um espaço sagrado. Não existe narrativa,

só um corpo de referências, como um sonho desorganizado numa noite sem descanso.

É acerca da anca. Da carne, da massa, do contentor. É um grito contido. Tudo sem geografia definida, a não ser a do corpo. O feminino e masculino de ser mulher num espaço social e político de poder e vulnerabilidade, na reivindicação de liberdade, diversão, prazer e dor. Piny

This solo is almost a manifest. Raw, full of questions. It is a combat, a speech, a parade, a cabaret and a sacred space. There is no narrative, only a body of references like a disorganized dream on a restless night. It’s a contained scream.

FESTIVAL

CUMPLICIDADES

PINY

HIP. A PUSSY

POINT OF VIEW

30 E 31 OUT 2020

Sexta-feira e Sábado 19h00 M/16 anos Black Box Coprodução

Teatro Municipal do Porto DDD - Festival Dias da Dança

Residências artísticas

Teatro Municipal do Porto Teatro do Campo Alegre O Espaço do Tempo Estúdio Victor Córdon — residências artísticas

FOTO © JOAO PEIXOTO

(19)

37

Violino Ana Pereira Maestro Pedro Neves

PROGRAMA

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847)

Concerto para Violino e Orquestra, em Mi menor, op. 64

Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Sinfonia n.º 5, em Dó menor, op. 67

Allegro molto appassionato (rápido com muita

paixão). Assim começa este programa, com um dos mais célebres concertos para violino e orquestra de toda a História da Música, o op. 64 de Mendelssohn. Cabe à violinista Ana Pereira «entoar» a melodia que todos reconhecemos de imediato.  Logo de seguida, ouvir-se-á a Quinta Sinfonia de Beethoven. Para alguns trata-se de um chamamento do destino, para outros o princípio de uma caminhada inebriante que nos conduz de andamento em andamento até um final triunfante. Terminada em 1808, ao fim de quatro anos de maturação, esta composição tornou-se símbolo do romantismo musical, da ostentação da vontade individual e da idealização estética pura, intraduzível. Rui Campos Leitão

Allegro molto appassionato (fast and very passionately). This is how this programme begins, with one of the most famous concertos for violin and orchestra in the whole History of Music, Mendelssohn’s op. 64. Immediately afterwards, we will listen to Beethoven’s Fifth Symphony. This composition has become a symbol of musical romanticism, the ostentation of individual willpower and an untranslatable and pure aesthetic idealisation.

MÚSICA

ORQUESTRA

METROPOLITANA

DE LISBOA

SINFONIA

DO DESTINO

31 OUT 2020

Sábado 21h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/Metropolitana

(20)

38

Direção artística Ricardo Vaz Trindade Dramaturgia Joana Bértholo, Keli Freitas,

Lígia Soares, Nuno Camarneiro, Rui Pina Coelho

Interpretação Cláudia Gaiolas, Ricardo Vaz Trindade Realização de vídeo João Vladimiro

Consultoria de vídeo Paulo Américo da Silva Música Luís Fernandes

Desenho de luz Cristóvão Cunha Espaço cénico Ricardo Vaz Trindade Produção executiva Maria Tsukamoto O século XXI é, mais do que qualquer outro,

abundante em imagens. No entanto, paradoxalmente, a nossa capacidade de interpretação iconográfica parece retrair-se perante o excesso de informação. Como podemos, hoje, ver claramente? Onde podemos exercer o olhar de forma impoluta?

O Que Veem As Nuvens é um espetáculo para uma

plateia deitada a olhar para cima, num mecanismo semelhante a um cinema vertical, com os corpos deliberadamente dispostos em posição de descanso, sono e sonho. Nas vozes de cinco dramaturgos encontram-se propostas para uma leitura do mundo a partir de um ponto de vista necessariamente holístico, de cima e de longe, onde os indivíduos só se distinguem pela sua sombra.

O Que Veem As Nuvens [What the Clouds See] is a show for an audience lying down and looking upwards, as if in a vertical cinema, with their bodies deliberately recumbent, in a position of rest, dream and sleep. In the voices of five dramatists, five proposals are made for interpreting the world from a necessarily holistic viewpoint, from above and faraway, where individuals are distinguished by their shadows.

TEMPS D’IMAGES

RICARDO VAZ

TRINDADE

O QUE VEEM

AS NUVENS

11 A 13 NOV 2020

Quarta a Sexta-feira 21h00 M/12 anos

Palco do Grande Auditório Financiamento

República Portuguesa Direção-Geral das Artes

Apoios Temps d’Images,

Município de Torres Vedras, Município de Alcobaça,

Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro Nacional D. Maria II, Companhia Olga Roriz, Francisco Figueiredo Fotografia, Terratreme

Residência de coprodução

O Espaço do Tempo Em poucos anos, Mário Costa, baterista e

percussionista português, tornou-se um caso sério de sucesso no jazz internacional, atuando ao lado de músicos lendários como Michel Portal, Wynton Marsalis e Joachim Kühn, e pertencendo a formações tais como o quinteto da revelação do jazz europeu, Emile Parisien, ou o quarteto do saxofonista Andy Sheppard. Agora, o baterista prepara-se para apresentar o seu disco de estreia, Oxy Patina. Para este álbum, o músico reuniu um trio improvável, juntando dois nomes grandes da cena europeia: o guitarrista Marc Ducret e o pianista Benoît Delbecq. Neste concerto, irá juntar-se a Costa e Delbecq o conceituado contrabaixista Bruno Chevillon.

In just a few years, Mário Costa, a Portuguese drummer and percussionist, has become a tremendous success story in the world of international jazz, playing alongside such musical legends as Michel Portal, Wynton Marsalis and Joachim Kühn. Now, the drummer is preparing to present his debut album, Oxy Patina. At this concert, Costa will be joined by the pianist Benoît Delbecq and the double-bass player Bruno Chevillon. JAZZ

MÁRIO COSTA

OXY PATINA

31 OUT 2020

Sábado 21h00 M/6 anos Pequeno Auditório

(21)

40 41

Piano Marta Menezes

Direção musical Joaquim Ribeiro

PROGRAMA

Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Concerto para Piano e Orquestra n.º 5, em Mi bemol Maior, Imperador

Sinfonia n.º 6, em Fá Maior, op. 68, Pastoral Quando, em 1808, Beethoven estreou a sua 6.ª Sinfonia, perante um público totalmente assombrado, fê-lo assumindo uma nova postura, bem mais próxima do ideário romântico do que do clássico: o direito quase revolucionário a uma expressão musical individual. Já entre 1808 e 1811, compôs o seu último concerto para piano e orquestra, n.º 5, Imperador, no qual o piano se assume como o grande protagonista. Juntando à genialidade de Beethoven a sensibilidade interpretativa da pianista Marta Menezes e o rigor e eficácia a que o maestro Joaquim Ribeiro nos vem habituando na direção musical da orquestra Melleo Harmonia, estão reunidas as condições ideais para vivenciar um momento musical de máxima qualidade e emoção. Jenny Silvestre

Through the combination of Beethoven’s genius with the sensitive interpretation of pianist Marta Menezes and the rigorous efficiency of the conductor Joaquim Ribeiro, which we are accustomed to seeing in his musical direction of the Melleo Harmonia orchestra, the ideal conditions are created for experiencing a musical moment of great quality and emotion. MÚSICA

MELLEO

HARMONIA

BEETHOVEN 250

15 NOV 2020

Domingo 17h00 M/6 anos Grande Auditório

Texto Mário de Sá-Carneiro

Adaptação, encenação, cenografia, figurinos e desenho de luz André Murraças

Com Luís Lucas, Marco Paiva e Francisco Goulão Produção executiva Diana Almeida

Gestão financeira Mónica Talina

A Confissão de Lúcio é uma novela decadente

de Mário de Sá-Carneiro. Conta a história de um triângulo – Lúcio, Marta, Ricardo. É uma história de amor, obsessão, loucura e suicídio. Um crime fantástico, sexual, anormal. Lúcio aproxima-se de Ricardo, casado com Marta que se aproxima de Lúcio. Ricardo é Lúcio numa projeção do autor. E Marta será a ponte entre eles. Mas será ela real? E quem morre no fim?

Uma inusitada incursão pela mente humana, entre a Lisboa dos cafés literários e a Paris boémia. Hoje continua a ser relevante o tratamento que faz de temas como o género, a sexualidade e a arte. André Murraças

A Confissão de Lúcio [Lúcio’s Confession] is a decadent novella written by Mário de Sá-Carneiro. It tells the story of a triangle – Lúcio, Marta and Ricardo. It is a story of love, obsession, madness and suicide. A fantastic, sexual and abnormal crime. An unusual incursion into the human mind, between the Lisbon of the literary cafés and the bohemian Paris. The treatment that this story makes of such themes as gender, sexuality and art is still highly relevant today.

TEATRO

ANDRÉ

MURRAÇAS

A CONFISSÃO

DE LÚCIO

12 A 15 NOV 2020

Quinta-feira a Domingo 21h00 (Quinta, sexta e sábado) e 16h00 (Domingo)

M/12 anos Black Box Produção

(22)

42

Camané volta ao Centro Cultural de Belém, apresentando uma retrospetiva da sua carreira com algumas novidades e convidados. Acompanhado pelo seu trio habitual – José Manuel Neto na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença na viola e Paulo Paz no contrabaixo – convida também o seu amigo e acima de tudo grande músico Mário Laginha, com quem partilhou os palcos nos últimos dois anos, para este reencontro com o CCB.

Backed by his customary trio – José Manuel Neto on Portuguese guitar, Carlos Manuel Proença on guitar and Paulo Paz on double-bass – Camané has also invited his friend, and above all great musician, Mário Laginha, with whom he has shared the stage on several occasions over the last two years, to join him in this re-encounter with the CCB.

HÁ FADO NO CAIS

CAMANÉ

20 NOV 2020

Sexta-feira 21h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/EGEAC-Museu do Fado

(23)

45

Texto e Encenação Guilherme Gomes Com a colaboração de Sílvio Vieira

Interpretação Catarina Luis, Mauro Hermínio,

Rita Cabaço

Cenografia Ângela Rocha Desenho de luz Rui Seabra

Espectadora infiltrada Filipa Godinho (socióloga) Escultura para cartaz Liliana Velho

Em invocação ao meu corpo, um Bobo assiste ao espetáculo do mundo: dois soldados discutem a natureza do ser humano no rescaldo da Batalha de Aqaba, pondo em causa valores e tradições e levantando o pano sobre o conflito entre razão e paixão. No seguimento de lamento de ĉiela (2019),

invocação ao meu corpo é ainda uma tentativa de

compreender o conceito de anomia, criado por Émile Durkheim para designar o momento em que assistimos a uma ausência de valores que guiem a sociedade.

Following on from lamento de ĉiela (2019), invocação ao meu corpo [invocation to my body] is also an attempt to understand the concept of anomie, created by Émile Durkheim to describe the moment when we become aware of an absence of values that can guide our society.

TEATRO

TEATRO

DA CIDADE

invocação

ao meu corpo

20 A 23 NOV 2020

Sexta a Segunda-feira

21h00 (Sexta, sábado e segunda) 16h00 (Domingo)

Black Box Coprodução

CCB/Teatro da cidade

Apoios

Fundação Calouste Gulbenkian VISEU CULTURA – Município de Viseu (através do projeto CRETA – laboratório de criação teatral), IPDJ Viseu, CAL –Primeiros Sintomas

(24)

DANÇA

MIGUEL FILIPE

BO(U)CHECHA

20 E 21 NOV 2020

Sexta-feira e Sábado 19h00 Pequeno Auditório FOTO ©AARON BL

Criação Miguel Filipe

Intérpretes Eva Aubigny, Miguel Filipe e

Océane Crouzier

Figurinos Miguel Filipe

Desenho de luz e direção de cena André Calado Sonoplastia Miguel Filipe e Tiago Cerqueira Desenho de som Tiago Cerqueira

Voz off Valentim Filipe

Assistência à dramaturgia Jean Geoffroy Música de Bruno Mantovani, Iánnis Xenákis,

Miguel Filipe e Unsuk Chin

Residências Conservatoire National Supérieur de

Musique et Danse de Lyon (CNSMD)

Agradecimentos Miguel Nogueira, Aaron BL,

Ricardo Filipe

Miguel Filipe apresenta a sua primeira peça multidisciplinar tendo como linha de pensamento a pesquisa sobre o ato de sonhar. Por poder ser tudo, o sonho cria a imprevisibilidade de um zapping de imagens e figuras, uma dualidade entre o humor e a seriedade, entre o saber e o esquecer, entre o elegante e o sujo, entre o fantasioso e o cru. Uma alternância entre a sensualidade e a loucura, a agressividade e a calma, entre a sedução e a rejeição. Bo(u)checha é um espetáculo musical/coreográfico para três performers, no qual coabitam música, movimento e vídeo; mantendo como base a música para percussão solo contemporânea, procurando explorar outros territórios.

Miguel Filipe presents his first multidisciplinary show with research on the act of dreaming as his line of thought. Bo(u)checha is a musical/choreographic show for three performers, in which music, movement, and video coexist; keeping music for contemporary solo percussion as a base, seeking to explore other territories.

(25)

48 49

Piano António Rosado 1

Maestro Adrian Leaper

PROGRAMA

Maurice Ravel (1875-1937)

Concerto para Piano e Orquestra, em Sol Maior

Nikolay Rimsky-Korsakov (1844-1908)

Scheherazade, op. 35

A OML e o maestro Adrian Leaper juntam neste programa dois grandes mestres da História

da Música. Rimsky-Korsakov e Ravel tinham ambos o condão de conseguir criar efeitos sonoros de tal forma eficazes que nos levam a não reparar sequer no modo como são produzidos diante dos nossos olhos. É bom exemplo disso Scheherazade, onde o mistério da música irradia por imaginários que consomem as palavras dos livros e a paleta das cores. Antes disso, o pianista António Rosado interpreta o célebre Concerto em Sol Maior. Reconhecem-se aí as harmonias do blues, os ritmos sincopados do jazz e, sobretudo, o fascínio pelo Novo Mundo.

Rui Campos Leitão

In this programme, the Lisbon Metropolitana Orchestra and conductor Adrian Leaper bring together two great masters from the History of Music. Rimsky-Korsakov and Ravel both had the gift of managing to create sound effects which are so effective that they cause us not to even notice how they are produced before our eyes. Examples of this are Rimsky- -Korsakov’s Scheherazade and Ravel’s Piano Concerto in G Major.

1 Artista Associado da Temporada de Música da Metropolitana 2020/2021

MÚSICA

ORQUESTRA

METROPOLITANA

DE LISBOA

SCHEHERAZADE

22 NOV 2020

Domingo 17h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/Metropolitana

(26)

50

Encenação João Botelho

Com Camané, Ricardo Ribeiro, Mário Laginha,

Luz Casal, Gaspar Varela, Trio de Fado (José Manuel Neto, José Carlos Proença

e Paulo Paz), entre outros.

Amália: «pancada alta, braço peludo, pelo na venta, lume no olho, era o que se dizia da mítica Severa. Eu não era nada assim!» E nunca foi. «Exprimir a Alma Nacional, eu? Eu só exprimo a minha Alma.» Das ruas estreitas aos grandes palcos para seduzir o mundo inteiro. O preto e os olhos fechados, para que se ouvisse aquela Voz. Emoção pura. Fados tradicionais, cantora ibérica, mezzo-soprano e actriz dramática. Grandes poetas. Ela própria, Homem de Mello, Mourão Ferreira, Alegre, O’Neill,  Camões. E os  filhos que ela deixou! Alguns deles estarão aqui hoje para prolongar «a universalidade do seu grito e do seu sorriso».

O CCB convidou-me para organizar as luzes e as sombras deste espectáculo. Era o que faltava eu dizer não. João Botelho 1

Regarding the anniversary of the consecration of Fado as Intangible Cultural Heritage of Humanity (UNESCO), the Centro Cultural de Belém presents a unique tribute concert to Amália Rodrigues, staged by filmmaker João Botelho.

1 O autor escreve segundo a antiga ortografia

HÁ FADO NO CAIS

AMÁLIA |

A VOZ MAIOR

DO QUE O FADO

CENTENÁRIO

AMÁLIA RODRIGUES

26 E 27 NOV 2020

Quinta e Sexta-feira 21h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/EGEAC-Museu do Fado

FOTO GENTILMENTE CEDIDA PELA EGEAC-MUSEU DO FADO

(27)

52

Maestrina Joana Carneiro

PROGRAMA

Gustav Mahler (1860-1911)

Sinfonia n.º 6 (versão de câmara)

Alban Berg terá escrito uma carta a Anton Webern, em 1908, na qual declarava que a Sexta Sinfonia de Mahler «era a única Sexta, apesar da Pastoral». Composta entre 1903 e 1904, pouco depois do seu casamento com Alma Schindler e durante o nascimento da sua segunda filha, a Sinfonia foi estreada a 27 de maio de 1906, em Essen, tendo o próprio compositor dirigido a orquestra. Como escreveu o professor Paulo Pereira de Assis, «a Sexta Sinfonia de Mahler expressa a luta do Homem contra a matéria, a tentativa de afirmar a capacidade

individual da vontade humana contra a violenta inevitabilidade do destino».

Alban Berg wrote a letter to Anton Webern, in 1908, in which he stated that Mahler’s Sixth Symphony «was the only Sixth, despite the Pastoral.» Composed between 1903 and 1904, shortly after his marriage to Alma Schindler and during the birth of his second daughter, the Symphony was premièred on 27 May, 1906, in Essen, with the composer himself conducting the orchestra.

MÚSICA

ORQUESTRA

SINFÓNICA

PORTUGUESA

SEXTA DE MAHLER

(VERSÃO DE CÂMARA)

29 NOV 2020

Domingo 17h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/OPART-Teatro Nacional de São Carlos Conceito Flora Détraz

Intérpretes Mathilde Bonicel, Yaw Tembe,

Flora Détraz

Cenografia e desenho de luz Arthur Gueydan Desenho de som Guillaume Vesin

Figurinos Clara Ognibene Olhar externo Agnès Potié

Glottis acontece no interior de uma glote ou no

fim perdido de uma gruta, em tempos ancestrais, na pré-história ou em tempos futuros, depois da história. Três figuras — pessoas que veem de olhos fechados, xamãs em hipnose, ou simples sonâmbulas — entregam-se a práticas misteriosas. Numa espécie de concerto dançado, perturbadoramente parecido a uma profecia fantástica, conversam com forças invisíveis. Mergulho onírico nos meandros da magia e do inconsciente, Glottis faz a apologia do oculto.

Glottis takes place within a glottis or in the depths of a grotto, in ancestral times, in prehistory, or in the future, after the end of history. Three characters — blind visionaries, mesmerized shamans, or perhaps just sleepwalkers — indulge in mysterious practices. They engage with all sorts of invisible forces, in a danced concert that strangely resembles a fantastic prophecy. Glottis celebrates the occult, in an oneiric plunge into magic and the subconscious.

ALKANTARA FESTIVAL

FLORA DÉTRAZ

GLOTTIS

28 E 29 NOV 2020

Sábado e Domingo 19h00 (Sábado) 16h00 (Domingo) Black Box Produção PLI Coprodução Alkantara, Le Gymnase-CDCN, Scène nationale 61,

Le Phare – Centre chorégraphique national du Havre Normandie – direction Emmanuelle Vo-Dinh, Pact-Zollverein,

December Dance & Danz in Brugge, Théâtre Cinéma de Choisy-Le-Roi, Espaces Pluriels, La Briqueterie CDCN,

Theater Freiburg

Residências artísticas

O Espaço do Tempo, Teatro Municipal do Porto

Financiado por Région Normandie,

DRAC Normandie, Département de l’Orne

Com o apoio especial e sustentado de Centre Chorégraphique

National de Caen Normandie

(28)

54

verdade que é uma constante nas suas interpretações. Em palco estará uma das duplas mais talentosas e singulares nesta arte, Paulo Parreira na guitarra portuguesa e Rogério Ferreira na viola, seguindo a voz de Aldina Duarte com uma cumplicidade absoluta.

and Rogério Ferreira on guitar, accompanying the voice of Aldina Duarte with a sense of absolute complicity.

Aldina Duarte apresenta o seu mais recente

disco,  Roubados. Tal como acontece no disco, Aldina cria as suas novas versões a partir de originais por si «roubados» que diz serem insuperáveis; arrisca e ousa todas as alterações de modo a trazê-los para a singular autenticidade fadista, numa busca de

HÁ FADO NO CAIS

ALDINA DUARTE

3 DEZ 2020

Quinta-feira 21h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/EGEAC-Museu do Fado

FOTO ©ALFREDO CUNHA

Aldina Duarte presents her most recent album, Roubados. Joining her on stage will be one of the most talented and unique duos in this art, Paulo Parreira on Portuguese guitar

(29)

56 57

Um espetáculo de Mário Coelho

com Ana Valente, Ana Valentim, Anabela

Ribeiro, Bárbara Bruno, Carolina Dominguez, Cleo Tavares, Filipe Baptista, Manuel Abrantes, Mariana Pacheco de Medeiros, Mário Coelho, Pedro Baptista e Rita Rocha Silva

Desenho de luz Manuel Abrantes

Desenho de som e espaço sonoro Filipe Baptista Vídeo Filipe Baptista, Mário Coelho

e Pedro Baptista

Fotografias Alípio Padilha

2030. O teatro morreu. Mas... Surge uma solução! Com a finalidade de encenar um espetáculo de cariz biográfico (encenação de momentos chave da sua vida i.e. momentos de um passado verídico e de um futuro imaginário – embora essa linha seja sempre difusa) dois irmãos abrem uma audição

online à procura de intérpretes que possam cumprir

os requisitos necessários para o projeto em questão. Após a fase inicial, de procura de atores, segue-se o primeiro dia de ensaios.  

2030. The theater has died. But... a solution appears! To stage a biographical performance (staging key moments in their lives, moments of a real past, and an imaginary future – although this line is always diffuse), two siblings open an online audition in search of performers who can fulfill the requirements for the project in question. After the initial phase of searching for actors, the first day of rehearsals follows.

TEATRO

MÁRIO COELHO

FUCK ME GENTLY!

3 A 6 DEZ 2020

Quinta-feira a Domingo 19h00 (Quinta, sexta e domingo) 21h00 (Sábado)

Black Box

Direção Pedro Carneiro Encenação Teresa Simas

PROGRAMA

Charles Ives (1874-1954) The Unanswered Question John Cage (1912-1992) 44 Harmonies From

Apartment House 1776 (excertos)

Heinrich Biber (1644-1704) Battalia à 10 Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) Serenata

para Cordas, op. 48

A partir de duas obras extraordinárias e contrastantes — a Serenata de Tchaikovsky e a Battalia de Biber — a Orquestra de Câmara Portuguesa mergulha no universo intimista de Charles Ives e John Cage, num concerto encenado por Teresa Simas. Serenata. Sereno. Uma pergunta sem resposta: a obra misteriosa de Charles Ives (1874-1954), uma tapeçaria cósmica em forma de som. Serenar. Uma série de harmonias, música reconstruída por John Cage (1912-1992) a partir de hinos de compositores contemporâneos da Revolução Americana de 1776. Claro. Limpo. Heinrich Biber descreve vários quadros em mote surrealista, numa explosão de cor, ímpeto, criatividade e imaginação. Pacificar, tranquilizar. Com a sua imaginação arrebatadora, Tchaikovsky encerra as páginas da sua serenata com uma reminiscência do seu início — lembramo-nos da obra mistério de Charles Ives: uma resposta ao ruído incessante criado pela humanidade, o silêncio? Pedro Carneiro

Based on two extraordinary and contrasting works - -Tchaikovsky’s Serenade and Biber’s Battalia - the Portuguese Chamber Orchestra delves into the intimate universe of Charles Ives and John Cage, in a concert staged by Teresa Simas.

MÚSICA

ORQUESTRA

DE CÂMARA

PORTUGUESA

SERENATA

6 DEZ 2020

Domingo 17h00 M/6 Anos Pequeno Auditório

(30)

58

Durante três dias a Black Box do CCB será palco para um double bill: duas coreógrafas apresentam duas coreografias.

Marta Reis Jardim apresenta TravessiaS. «Debater-se consigo no mundo» é o mote para a travessia de uma mulher nua em si. Que procura. Que se procura. Uma mulher que está só e é polvo. Ela é tudo e tudo é parte dela. Uma mulher que se revela, desdobrando-se em múltiplas linguagens e, pondo a descoberto facetas, estados e emoções. Baralha-as e combina-as, numa tentativa incessante de se perceber. Joga com as suas perspetivas como se joga a vida.

Diana Niepce apresenta Dueto. Aqui, o corpo expõe-se na crueza de existir a partir do nada, e assim surgir o tudo. Perde-se na incompreensão transparente da sua fragilidade e subverte este significado na provocação pervertida da diferença. A dança que emerge da deformação íntima do estado do corpo observado.

For three days, CCB’ s Black Box will be the stage for a double bill: two choreographers present two choreographies. Marta Reis Jardim will present TravessiaS, and Diana Niepce will present the choreography Duet.

DANÇA

MARTA REIS

JARDIM

TravessiaS

DIANA

NIEPCE

DUETO

11 A 13 DEZ 2020

Sexta-feira a Domingo 21h00 (Sexta-feira) 19h00 (Sábado e Domingo) Black Box

(31)

61

Saxofone João Pedro Silva Maestro Sylvain Gasançon

PROGRAMA

George Gershwin (1898-1937)

Suíte da ópera Porgy and Bess (Catfish Row)

Luís Tinoco (1969) Concerto para Saxofone e

Orquestra (estreia absoluta)

George Gershwin Um Americano em Paris

O nome de George Gershwin lembra de imediato os musicais da Broadway, mas também a aproximação entre os géneros popular e erudito que permite à sua música fluir com igual à-vontade nos palcos de teatro, nas telas de cinema e nas salas de concerto. Demonstra-o bem o poema sinfónico orquestral 

Um Americano em Paris, esse mesmo que Vincente

Minnelli celebrizou no filme homónimo protagonizado por Gene Kelly. Já da ópera Porgy

and Bess, de 1935, conhecemos sobretudo a canção Summertime. Em cena, a música acompanha a

representação de uma tragédia amorosa que retrata as comunidades negras do sul dos EUA há um século – o próprio compositor a «resumiu» na suíte orquestral Catfish Row. Neste programa, destaca-se ainda a estreia de um concerto que enreda as sonoridades inconfundíveis do saxofone e da música de Luís Tinoco. Rui Campos Leitão

The name of George Gershwin immediately brings to mind the Broadway musicals, but also the combination of the popular and erudite genres that allowed his music to flow just as easily on the stages of theatres and concert halls as on the cinema screens. This concert includes the orchestral suite Catfish Row, from the opera Porgy and Bess, and the symphonic poem An American in Paris. This program also includes the world première of a concerto written by Luís Tinoco.

MÚSICA

ORQUESTRA

METROPOLITANA

DE LISBOA

UM AMERICANO

EM PARIS

13 DEZ 2020

Domingo 17h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/Metropolitana Todas as canções nascem de uma vontade profunda

de fazer música e poesia. Coração na Boca, o novo trabalho de Marta Hugon nasce dessa vontade, mas é ao mesmo tempo uma espécie de renascimento musical. Cantando exclusivamente em português, a cantora revela a sua verdadeira voz e dá corpo a palavras suas e de autores como José Eduardo Agualusa, Afonso Cabral ou Nádia Schilling. O novo repertório de Marta Hugon, que será apresentado neste concerto, tem produção e arranjos de Luís Figueiredo, e conta com a colaboração de compositores tão diversos como Mário Laginha, Sara Tavares, Joana Espadinha, Maria Villanueva e Francisca Cortesão. Trata-se de uma viagem emocional pela língua portuguesa onde a música procura um lugar para além dos rótulos.

All songs are born from a profound desire to make music and poetry. Coração na Boca, the new work by Marta Hugon is born from this same desire, but it is, at the same time, a kind of musical rebirth. Singing exclusively in Portuguese, Marta reveals her true voice and gives substance to her own words and those of authors such as José Eduardo Agualusa, Afonso Cabral and Nádia Schilling.

JAZZ

MARTA HUGON

CORAÇÃO NA BOCA

12 DEZ 2020

Sábado 21h00 M/6 anos Pequeno Auditório

(32)
(33)

64

Camerata Alma Mater

Solistas do Sond’Ar-te Electric Ensemble

Clarinete Nuno Pinto Violoncelo Filipe Quaresma Piano Elsa Silva

Direção musical Pedro Neves

PROGRAMA

Miguel Azguime (1960) ConCordas Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Trio em Si bemol Maior, op. 11, para Clarinete Violoncelo e Piano

Miguel Azguime Triplo Concerto para Clarinete,

Violoncelo, Piano e Orquestra de Cordas (Encomenda CCB)

Concerto que reúne, de Beethoven, o Trio em Si bemol Maior, op. 11 para Clarinete, Violoncelo e Piano; e de Miguel Azguime, ConCordas para Orquestra de Cordas e a estreia absoluta do

Triplo Concerto para Clarinete, Violoncelo, Piano

e Orquestra de Cordas; encomenda do CCB. Este Triplo Concerto é uma homenagem direta a Beethoven no ano do seu 250.º aniversário. Para Azguime, o compositor alemão representa uma influência maior: pela individualidade artística que ostenta, pela liberdade criativa e independência que afirma, pelo virtuosismo e exigência que tocar a sua música implica, pela inovação e o inesperado que provoca. Este concerto reúne dois ensembles de excelência: A Camerata Alma Mater e os solistas do Sond’Ar-te Electric Ensemble, sob a direção de Pedro Neves.

A concert that brings together Beethoven’s Trio in B Flat Major, op. 11, for clarinet, cello and piano, Miguel Azguime’s ConCordas for string orchestra and the world première of the Triple Concerto for clarinet, cello, piano and string orchestra, commissioned by the CCB. This Triple Concerto is a direct homage to Beethoven in the year of the 250th anniversary of his birth.

MÚSICA

CAMERATA

ALMA MATER

E SOLISTAS DO

SOND’AR-TE

ELECTRIC

ENSEMBLE

UTOPIA

15 DEZ 2020

Terça-feira 21h00 M/6 anos Pequeno Auditório

Direção artística, conceito e coreografia

Daniel Cardoso

Coreógrafa Convidada Xie Xin Bailarinos Quorum Ballet Dramaturgia Pedro Alves Música Igor Stravinsky Música original Jorge Silva

Ballet Master Rui Reis e Kim Potthoff

Desenho de Luz Rui Daniel e Daniel Cardoso Espaço cénico Hugo F. Matos e Daniel Cardoso Figurinos Li Kun e Maria Monte

Vídeo Ricardo Reis

Equipa Técnica Rui Daniel e Marco Dias Produção Raquel Vieira de Almeida

Relações públicas Maria Dolores Espírito Santo Direção Financeira Cristina Bernardino

Em consonância com a antiga tradição portuguesa de viajar ao redor do mundo, o Quorum Ballet foi viajar à China e trouxe os seus «baús» cheios de referências, influências, expectativas, conhecimento e história. Esta peça revela a encruzilhada das nossas histórias e dos artistas chineses com quem nos encontrámos e trabalhámos.

O nosso espetáculo, tal como a produção original do Ballet Russes, busca romper com a tradição – sendo a tradição aqui a peça musical de Stravinsky e a coreografia de Nijinsky. A peça é uma viagem inspirada na cultura chinesa através de um olhar ocidental. A principal inspiração para esta criação vem do Exército de Terracotta de Qin Shi Huang.

Quorum Ballet’s performance, like the original Ballet Russes production, seeks to break with tradition - being the tradition Stravinsky’s music piece and Nijinsky’s choreography. The Rite Of Spring is the territory where Portugal and China, Portuguese and Chinese artists, meet, in a choral performance in which the final part of the performance takes key inspiration from the Qin Shi Huang’s Terracotta Army.

DANÇA

QUORUM

BALLET

A SAGRAÇÃO

DA PRIMAVERA |

MADE IN CHINA

18 DEZ 2020

Sexta-feira 21h00 M/6 anos Grande Auditório 65

(34)
(35)

68 69

Maestro Sebastian Perłowski

O Concerto de Ano Novo da Metropolitana é um precioso ramalhete de joias orquestrais que enfeitiçam. Mas quem já assistiu sabe bem que se trata de muito mais do que isso. O estonteio das valsas convoca purificações rituais que recuperaram sentido nas cambalhotas do nosso tempo.

A animosidade das marchas enaltece conquistas e conforta a inquietude das dificuldades. O ponteio das polcas expulsa mais agouros e vulnerabilidades, incentiva atitudes determinadas que conduzem à mudança. Um dos compromissos que se propõe aqui celebrar é, precisamente, o da Música, cujo valor se calcula todos os dias na escuta de cada um de nós. Rui Campos Leitão

The Metropolitana’s New Year’s Concert is always a precious collection of spell-binding jewels. But anyone who has already attended the event knows full well that it is much more than this. One of the undertakings made here is precisely that of celebrating Music, whose value can be calculated every day in the listening habits of each one of us.

MÚSICA

ORQUESTRA

METROPOLITANA

DE LISBOA

CONCERTO DE

ANO NOVO: VALSAS,

MARCHAS, POLCAS E

OUTROS SORTILÉGIOS

MUSICAIS

1 JAN 2021

Sexta-feira 11h30 e 17h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/Metropolitana Maestrina Joana Carneiro

PROGRAMA

Richard Wagner (1813-1883)

Idílio de Siegfried (versão de câmara)

Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Sinfonia n.º 3, em Mi bemol Maior, op. 55,

Heroica

Precisamente 150 anos depois da sua estreia, na madrugada de 25 de dezembro de 1870, a Orquestra Sinfónica Portuguesa interpreta no Concerto de Natal do CCB o poema sinfónico Idílio de Siegfried, que Wagner compôs após o nascimento do seu filho Siegfried, em 1869. O programa conta ainda com a 3.ª Sinfonia de Beethoven, composta entre 1803 e 1804, tendo sido originalmente dedicada a Napoleão Bonaparte. No entanto, o compositor sentiu-se traído quando Napoleão se coroou imperador, tendo rasgado a página da dedicatória e substituído por outra que dizia: «Sinfonia Heroica, composta para celebrar a memória de um grande homem.»

Precisely 150 years after its première early in the morning of 25 December 1870, the Portuguese Symphony Orchestra will play the CCB’s Christmas Concert by performing the symphonic poem The Siegfried Idyll. The programme will also include Beethoven’s Third Symphony, composed between 1803 and 1804, and originally dedicated to Napoleon Bonaparte.

MÚSICA

ORQUESTRA

SINFÓNICA

PORTUGUESA

CONCERTO DE NATAL

20 DEZ 2020

Domingo 17h00 M/6 anos Grande Auditório Coprodução CCB/OPART-Teatro Nacional de São Carlos

Referências

Documentos relacionados

Do ponto de vista das implicações para a prática clínica, podemos concluir com alguma segurança que os resultados apoiam a ideia de que as variáveis estudadas do

O perigo aumenta nas zonas junto ao rio, porque podem formar- se tsunamis e, nos locais onde os edifícios se encontram mais degradados ou não foram construídos de acordo com as

escolaridade, o que promoveu um maior rigor e (a) equidade do processo avaliativo.  Maior concertação de estratégias de acompanhamento dos alunos, o que produziu uma

Os resultados de condutividade para o grafite Flake de partida, o óxido de grafite oxidado por 24h e os óxidos de Staudenmaier reduzidos termicamente são

202190505-3 Rosanny Moura Cavalcante PSI 6106 – Pesquisa Em Psicopatologia Fundamental E Psicanálise. 202190506-2 Rubenita Paula Silva PSI 6108 - Pesquisa em Clinica

VII - Coordenação de projeto de científico aprovado por agência de fomento à pesquisa: apresentar cópia do resultado com a indicação de que é coordenador (print

O presente trabalho busca mapear e identificar os locais de cruzamento entre o sistema viário e a hidrografia obtendo o Índice de Fragilidade Pontual (IFP)

3.5 Não nos responsabilizamos perante você por qualquer perda que venha a sofrer em decorrência do acesso à sua conta feito por uma pessoa não autorizada e pelo fato de tal pessoa