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Relatório de Estágio em Engenharia Civil

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de estágio apresentado ao curso de Relatório de estágio apresentado ao curso de Enge-nharia Civil da Universidade de Santa Cruz do Sul nharia Civil da Universidade de Santa Cruz do Sul para obtenção do titulo de Bacharel em Engenharia para obtenção do titulo de Bacharel em Engenharia Civil.

Civil.

Santa Cruz do Sul Santa Cruz do Sul

2013 2013

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Figura 1 – Situação e implantação...8

Figura 1 – Situação e implantação...8

Figura 2 – Fachada do Residencial Vila Bellagio...9

Figura 2 – Fachada do Residencial Vila Bellagio...9

Figura 3 – Sistema de laje treliçada unidirecional com EPS...10

Figura 3 – Sistema de laje treliçada unidirecional com EPS...10

Figura 4 – Quebra de elemento de EPS...11

Figura 4 – Quebra de elemento de EPS...11

Figura 5 – Quebra de elemento de EPS...11

Figura 5 – Quebra de elemento de EPS...11

Figura 6 – Aplicação do chapisco rolado...11

Figura 6 – Aplicação do chapisco rolado...11

Figura 7 – Alvenaria executada...12

Figura 7 – Alvenaria executada...12

Figura 8 – Principais EPI’s...13

Figura 8 – Principais EPI’s...13

Figura 9 – Situação e implantação...14

Figura 9 – Situação e implantação...14

Figura 10 – Fachada do edifício comercial e residencial...15

Figura 10 – Fachada do edifício comercial e residencial...15

Figura 11 – Bloco de alvenaria de vedação...16

Figura 11 – Bloco de alvenaria de vedação...16

Figura 12 – Elemento de EPS sem quebras...16

Figura 12 – Elemento de EPS sem quebras...16

Figura 13 – Escada com viga central...17

Figura 13 – Escada com viga central...17

Figura 14 – Fôrma da escada com viga central...17

Figura 14 – Fôrma da escada com viga central...17

Figura 15 – Fôrma e armadura da escada com viga central...17

Figura 15 – Fôrma e armadura da escada com viga central...17

Figura 16 – Situação e implantação...19

Figura 16 – Situação e implantação...19

Figura 17 – Fachada principal do Residencial Angelus...20

Figura 17 – Fachada principal do Residencial Angelus...20

Figura 18 – Fachada lateral do Residencial Angelus...21

Figura 18 – Fachada lateral do Residencial Angelus...21

Figura 19 – Fôrmas de madeira bem executadas...22

Figura 19 – Fôrmas de madeira bem executadas...22

Figura 20 – Escoramento de madeira...22

Figura 20 – Escoramento de madeira...22

Figura 21 – Detalhe da armadura de pele...23

Figura 21 – Detalhe da armadura de pele...23

Figura 22 – Detalhe da armadura de pele...23

Figura 22 – Detalhe da armadura de pele...23

Figura 23 – Traspasse da armadura e dobra de ancoragem...23

Figura 23 – Traspasse da armadura e dobra de ancoragem...23

Figura 24 – Falha em pilar...24

Figura 24 – Falha em pilar...24

Figura 25 – Falta de segurança...25

Figura 25 – Falta de segurança...25

Figura 26 – Detalhe da proteção contra queda e instalação elétrica... Figura 26 – Detalhe da proteção contra queda e instalação elétrica...25...25

Figura 27 – Detalhe dos protetores de vergalhão...25

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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

EPI – Equipamento de Proteção Individual EPS – Poliestireno expandido

m² – metro quadrado NBR – Norma Brasileira

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4.1 Residencial Vila Bellagio ... 8

4.1.1 Identificação da obra ... 8

4.1.2 Identificação do projeto ... 9

4.1.3 Dados técnicos da obra ... 9

4.1.4 Tecnologias predominantes ... 10

4.1.5 Segurança ... 13

4.2 Empreendimento de Jacó Edmundo Weiand ... 13

4.2.1 Identificação da obra ... 14

4.2.2 Identificação do projeto ... 15

4.2.3 Dados técnicos da obra ... 16

4.2.4 Tecnologias predominantes ... 16

4.2.5 Segurança ... 18

4.3 Empreendimento Residencial Angelus ... 19

4.3.1 Identificação da obra ... 19

4.3.2 Identificação do projeto ... 20

4.3.3 Dados técnicos da obra ... 21

4.3.4 Tecnologias predominantes ... 22

4.3.5 Segurança ... 24

1 ÁREA E LIMITAÇÃO DO TEMA ... 5

2 HISTÓRICO DA EMPRESA ... 6

3 JUSTIFICATIVA ... 7

4 RELATO DAS ATIVIDADES ... 8

5 CONCLUSÕES ... 26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 27

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1 ÁREA E LIMITAÇÃO DO TEMA

No estágio supervisionado de Engenharia Civil foram realizadas atividades di-retamente ligadas a área da construção civil, mais especificamente na área de estru-turas.

Foram acompanhadas algumas etapas de execução de três obras no municí-pio de Lajeado. Onde uma se situa no bairro Montanha. O Residencial Vila Bellagio, como o nome deixa claro, é um prédio residencial, com apartamentos de baixo pa-drão e sistema estrutural composto por estrutura de concreto armado nos pilotis e mais 3 pavimentos com estrutura de alvenaria estrutural de blocos cerâmicos e lajes treliçadas. Possui área projetada de mais de 1700 m², onde acompanhou-se a exe-cução do terceiro pavimento.

O segundo empreendimento é um prédio misto, residencial/comercial, locali-zado no bairro Centro. O empreendimento pertence a Jacó Edmundo Weiand, e possui um subsolo (estacionamento), dois pavimentos comerciais e os dois últimos um apartamento duplex. Estrutura totalmente em concreto armado e fundações em sapatas. Lajes com vãos consideráveis e paredes apoiadas sobre as lajes. Empre-endimento com área de aproximadamente 1285 m². Neste acompanhou-se a execu-ção da alvenaria de vedaexecu-ção, bem como o revestimento e a execuexecu-ção da escada de acesso ao mezanino do pavimento superior.

Já o terceiro empreendimento, é um prédio residencial de padrão médio/alto. Onde os andares de estacionamento são estruturados em concreto armado e os an-dares de apartamentos terão alvenaria estrutural com blocos de concreto. As lajes serão treliçadas, onde algumas paredes serão posicionadas sobre as lajes. O Edifí-cio Residencial Angelus, como é chamado, possui uma área de mais de 4550 m². Acompanhou-se a execução do vigamento do primeiro pavimento de apartamentos.

Num contexto geral, foram analisados também aspectos relacionados com a segurança, com base na NR 18, abordando aspectos que encontravam-se irregula-res ou falta deles, no canteiro de obras.

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2 HISTÓRICO DA EMPRESA

A Dominio D - Engenharia de Estruturas é, como o próprio nome já diz, um escritório de engenharia de estruturas. Fundado em 2010, com sede localizada na Avenida Alberto Pasqualini, número 151, sala 23, bairro Centro, na cidade de Lajea-do. Em 2011começou a atuar também na cidade de Porto Alegre, com um escritório na Avenida Carlos Gomes, número 777, sala 801, bairro Auxiliadora.

Apesar da história recente da empresa, o responsável técnico, Engenheiro Civil Daniel Klein, possui mais de 9 anos de experiência na área, tendo realizado os projetos estruturais de mais de 200 obras.

A Dominio D realiza projetos estruturais residenciais, corporativos e industri-ais, sendo especializada em estruturas de concreto armado e aço. Atualmente, por exigência do mercado, também realiza projetos estruturais em alvenaria estrutural.

Em fundações, realiza projetos de blocos, baldrame, radier e estacas. Em es-truturas de concreto armado, realiza projetos em estrutura pré-moldada, e/ou molda-da “in-loco”. Também realiza projetos de lajes planas, treliçamolda-das, nervuramolda-das ou ma-ciças.

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3 JUSTIFICATIVA

A exigência do mercado de trabalho que busca por profissionais qualificados e com experiência prática, o estágio torna-se imprescindível na vida acadêmica do estudante de engenharia. Pois assim é possível vivenciar o dia a dia da profissão adquirindo maior experiência nas áreas de interesse, contribuindo para seu cresci-mento pessoal e profissional.

Em Engenharia Civil, uma das áreas mais importantes, se não a mais impor-tante, é a área de estruturas. Por ser uma área bastante complexa, e que exige um grau de conhecimento elevado, carece de bons profissionais. A área de Engenharia de Estruturas está entre as que exigem maior precisão, pois qualquer deslize pode representar custos substancialmente maiores que os orçados, ou então a ruína da obra.

Ter conhecimento em Engenharia de Estruturas não representa apenas saber fazer o cálculo da armadura, da seção de concreto ou da resistência do bloco de alvenaria. Conhecer Engenharia de Estruturas também é saber os limites de execu-ção de certo componente estrutural, visitar a obra para vistoriar a correta execuexecu-ção do projeto, saber orientar os demais profissionais para a correta execução, etc.

Este conhecimento prático, não é ensinado em sala de aula. Portanto vivenci-ar os problemas de obra, são de suma importância pvivenci-ara a vida profissional e o Rela-tório de Estágio é a prova real deste aprendizado.

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4 RELATO DAS ATIVIDADES 4.1 Residencial Vila Bellagio 4.1.1 Identificação da obra

Projetada pela Arquiteta e Urbanista Mabel Soares e com cálculo estrutural do Engenheiro Civil Daniel Klein, o Residencial Vila Bellagio é um empreendimento de cunho residencial, situado na cidade de Lajeado, mais precisamente no Bairro Mon-tanha, na esquina das Ruas Maria Schuller Azambuja e Jabuticabeiras, sendo que faz frente para a primeira. Sendo o empreendimento de propriedade da Fachini Em-preendimentos Imobiliários Ltda.

A obra está sendo implantada em um terreno de 810 m² de área, sendo que o mesmo possui certo desnível, que é corrigido através de cortes e aterros. A obra possui um sistema estrutural misto, sendo estrutura de concreto armado nos pilotis e mais três pavimentos com alvenaria estrutural de blocos cerâmicos. O residencial é de apartamentos de baixo padrão, financiados pelo sistema Minha Casa Minha Vida.

Figura 1 – Situação e implantação.

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4.1.2 Identificação do projeto

O pavimento tipo é composto por cinco apartamentos, sendo quatro de dois dormitórios e um de somente um dormitório. Todos os apartamentos possuem saca-da, sendo que o apartamento de um dormitório possui sacada embutisaca-da, e os de-mais, sacada em balanço. A Figura 2 apresenta o esboço eletrônico da fachada do mesmo.

Figura 2 – Fachada do Residencial Vila Bellagio.

Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas 4.1.3 Dados técnicos da obra

• Proprietário da Obra: Fachini Empreendimentos Imobiliários Ltda. • Projeto Arquitetônico: Arquiteta e Urbanista Mabel Soares;

• Projeto Estrutural: Domínio D Engenharia de Estruturas; • Área total do terreno: 810,00 m²;

• Área total da construção: 1.708,31 m²; • Número de pavimentos: 4 pavimentos; • Índice de aproveitamento: 1,95;

• Taxa de ocupação: 57,39%;

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4.1.4 Tecnologias predominantes

Nesta obra, observa-se o predomínio do uso combinado de duas tecnologias. Sento definidas pelo sistema construtivo de concreto armado moldado in loco, pre-dominante no pavimento térreo. Os demais pavimentos, chamados pavimento tipo, são constituídos pelo sistema de alvenaria estrutural.

Pode-se observar que para grandes vãos livres, o sistema de alvenaria estru-tural é incompatível, sendo que optou-se pelo sistema de concreto armado. Já nos demais pavimentos, onde repete-se parede sobre parede, o sistema de alvenaria estrutural possui enormes vantagens, sendo assim aplicado em tais.

Já nas lajes, aplicou-se o sistema de laje treliçada unidirecional com EPS, que constitui-se de um sistema de vigotas de concreto armado, com uma treliça aparen-te, conforme a Figura 3. O uso de poliestireno expandido (isopor) no sistema treliça-do, substitui as lajotas de cerâmica, principalmente nos grandes vãos, por ser um material extremamente leve e de boa resistência mecânica. Porém, como apresen-tado nas Figuras 4 e 5, algumas destas apresentaram avarias na execução das la- jes.

Figura 3 – Sistema de laje treliçada unidirecional com EPS.

Fonte: Disponível em: < http://www.lajesvigafort.com.br/lajes-trelicadas-vantagens.php>. Acesso em 20 mai. 2013.

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Figura 4 – Quebra de EPS.

Fonte: Arquivo do

Para garantir a a lado sobre o EPS, como

Fig

elemento de Figura 5 – Quebr E

Autor. Fonte: Arq

erência do revestimento no teto, fez-se apresentado na Figura 6.

ra 6 – Aplicação do chapisco rolado.

Fonte: Arquivo do Autor.

a de elemento de S.

ivo do Autor.

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ro-Nos pilares, vigas empreendimento dimen ral, fez-se o uso de bloc padiolas, permitindo ass toda a obra.

Cabe destacar q respeitados os travame derada aceitável, apesa tra a Figura 7. Porém, h tricista quebrou alguns pois a resistência do sis literatura recomenda a p

e lajes foi utilizado concreto usinado, s ionada conforme a NBR 6118:2007. Pa os cerâmicos e argamassa dosada em im uma argamassa com as mesmas ca

e a alvenaria de modo geral foi bem e tos de blocos e a espessura de argam da inexperiência dos operários com o ouveram relatos por parte do mestre de blocos para passagem de eletrodutos,

ema estrutural é substancialmente perdi assagem das tubulações pelos furos do

Figura 7 – Alvenaria executada.

Fonte: Arquivo do Autor.

endo a estrutura do ra alvenaria estrutu-bra, com auxílio de acterísticas durante ecutada, tendo sido ssa pode ser consi-sistema, como mos-obras de que o ele-o que é inaceitável, da. Além do mais, a

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4.1.5 Segurança

Primeiramente, o ça. Dos equipamentos d em uso é a botina. Os com a finalidade de prot

Somente usavam dos dias os trabalhador va sem camisa. Não vi responsáveis técnicos.

Os procedimento Ministério do Trabalho de um profissional de S ção da CIPA, mapas de de vergalhão, bandejas

Os principais EPI Figura 8. importante d tificado de Aprovação. necessários em todas a

Fonte: Disponível em: < http:/  individual.html>. Acesso em 1

que mais chama a atenção nesta obra e proteção individual, o único que talvez

trabalhadores utilizavam chapéus ou b ção solar, capacete era raridade.

calça comprida quando o dia estava m s utilizaram bermudas, e em alguns mo u-se nenhuma preocupação com segu s corretos descritos pelas Normas R

everiam ser seguidas. Pode-se destac gurança conforme a NR-4, indicação d risco no canteiro de obras, sinalização e periferia, uso correto de EPI’s e EPC. ’s indicados para a obra em questão s estacar que todos os EPI’s devem poss

ambém cabe destacar que nem sempr atividades da obra.

Figura 8 – Principais EPI’s.

 /www.aprendendonormas.com/2011/06/equipam 8 jun. 2013

a falta de seguran-mais tenha se visto onés, mas somente ito frio. No restante entos se encontra-ança por parte dos gulamentadoras do r a o apoio técnico operários e forma-, tapumesforma-, proteção ão apresentados na ir o número de Cer-todos os EPI’s são

(14)

entos-de-protecao-4.2 Empreendimento de Jacó Edmundo Weiand 4.2.1 Identificação da obra

Projetada pela Arquiteta Rafaela Duarte e com cálculo estrutural do Engenhei-ro Civil Daniel Klein, o empreendimento de Jacó Edmundo Weiand é um empreen-dimento de cunho residencial e comercial, situado na cidade de Lajeado, mais preci-samente no Bairro Centro, na esquina das Ruas Pinheiro Machado com Santos Du-mond, sendo que faz frente para a primeira.

A Figura 9 apresenta o croqui de situação e implantação da obra, nesta é possível observar que o empreendimento possui ângulos diferentes de 90º, isto tor-na a execução mais difícil aumentando os custos, sendo que isto levou a reclama-ções por parte dos operários, que encontraram muita dificuldade, principalmente pa-ra fazer a locação das sapatas e pilares.

Figura 9 – Situação e implantação.

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A obra está send mesmo possui um certo ma estrutural de concre previu uma máscara na muito cara.

4.2.2 Identificação do O pavimento de s térreo e segundo, comp to pavimentos compõe u trônico da fachada do parece com a realidade,

Figura 10

implantada em um terreno de 394 m² d desnível, que é corrigido através de co o armado e fundações em sapatas. O

fachada do prédio, a construção dess

rojeto

ubsolo é definido como pavimento gara e os pavimentos de cunho comercial. J m apartamento duplex. A Figura 10 apr

esmo, vale destacar que o fundo da i visto que a obra encontra-se na área ce

Fachada do edifício comercial e resi

Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

e área, sendo que o te. Possui um siste-rojeto arquitetônico mascara é difícil e

em. Os pavimentos á os terceiro e quar-senta o esboço ele-agem em nada se ntral da cidade.

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4.2.3 Dados técnicos da obra

• Proprietário da Obra: Jacó Edmundo Weiand; • Projeto Arquitetônico: Arquiteta Rafaela Duarte;

• Projeto Estrutural: Domínio D Engenharia de Estruturas; • Área total do terreno: 394,01 m²;

• Área total da construção: 1.284,99 m²; • Número de pavimentos: 5 pavimentos; • Índice de aproveitamento: 1,70;

• Taxa de ocupação: 70,72%;

• Altura máxima da construção: 19,78 m. 4.2.4 Tecnologias predominantes

Nesta obra, observa-se o uso do sistema construtivo em concreto armado moldado in loco, com paredes em alvenaria de vedação de bloco cerâmico como indicado na Figura 11.

Já nas lajes, aplicou-se o sistema de laje treliçada unidirecional com EPS, idêntica ao sistema utilizado no Residencial Vila Bellagio. Diferentemente do proble-ma registrado no Residencial Vila Bellagio, nesta obra, não ocorreram quebras das peças de EPS, como apresentado na Figura 12. Este fato pode ter ligação direta com o maior cuidado por parte dos operários.

Figura 11 – Bloco de alvenaria de vedação.

Figura 12 – Elemento de EPS sem quebras.

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Nos pilares, vigas de modo geral pôde-se me o mestre de obras, vestimento externo, em entre a máscara e a par

Durante a visita n da escada de acesso ao bordas em balanço com fôrma da escada já com da a estrutura do empre

F

Fonte: Disponível em: < http:

Figura 14 – Fôrma da viga centr

Fonte: Arquivo do

e lajes fez-se uso de concreto usinado. observar uma boa qualidade na execu

s operários tiveram grande dificuldade unção da máscara da fachada, pois o p

de não permitia a instalação de jaú ou a obra, acompanhou-se a execução da

último pavimento. Escada esta no siste o indicado na Figura 13. As Figuras 14 parte da armadura posicionada. Tanto ndimento foi dimensionada conforme a gura 13 – Escada com viga central.

 /www.escadasmillenium.com.br/produtos/viga-c 20 mai. 2013. escada com l. Figura 15 – Fôr escada com

Autor. Fonte: Arq

. Cabe destacar que ão da obra. Confor-na execução do re-equeno espaço livre

ndaime.

fôrmas e armadura ma de viga central e e 15 apresentam a a escada quanto to-NBR 6118:2007.

ntral.html>. Acesso em

a e armadura da viga central.

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4.2.5 Segurança

Nesta obra observou-se uma preocupação com a segurança, porém, ainda não se cumpriu todas as recomendações e exigências da NR-18. Os operários usa-vam calça comprida, botinas e capacete. Não foi vista linha de vida, nem cintos de segurança do tipo paraquedista. Também não verificou-se a presença de bandejas na fachada da obra.

Os itens que se referem a segurança, são os mesmos que são descritos no item 4.1.5 deste, ou seja, o apoio técnico de um profissional de Segurança conforme a NR-4, indicação de operários e formação da CIPA, mapas de risco no canteiro de obras, sinalização, tapumes, proteção de vergalhão, bandejas de periferia, uso cor-reto de EPI’s e EPC.

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4.3 Empreendimento Residencial Angelus 4.3.1 Identificação da obra

Projetada pelo Arquiteto Antônio João Fluckseder e com cálculo estrutural do Engenheiro Civil Daniel Klein, o empreendimento de Nelso José Fauri e outros pro-prietários, tem cunho residencial em padrão médio/alto, situado na cidade de Lajea-do, mais precisamente no Bairro Centro, na Rua João Abott esquina com a Travessa Pedro Kreutz, sendo que faz frente para a primeira.

A obra está sendo implantada em um terreno de 726,95 m² de área, sendo que o mesmo possui certo desnível, que é corrigido através de corte. Possui um sis-tema estrutural misto de concreto armado e alvenaria estrutural. A Figura 16 apre-senta o croqui de situação e implantação da obra.

Figura 16 – Situação e implantação.

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4.3.2 Identificação do projeto

Os três pavimentos-garagem são estruturados em concreto armado, sendo um em subsolo. Os pavimentos residenciais são estruturados em alvenaria estrutural de blocos de concreto. O terceiro pavimento é composto por quatro apartamentos, de dois dormitórios, assim como o pavimento tipo, porém, o terceiro pavimento conta ainda com um terraço. Já o oitavo pavimento e a cobertura formam apartamentos duplex. Os apartamentos duplex possuem também dois dormitórios, além de um sa-lão de festas e terraço. As Figuras 17 e 18 apresentam o esboço eletrônico da fa-chada do mesmo.

Figura 17 – Fachada principal do Residencial Angelus.

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Figura 18 – Fachada lateral do Residencial Angelus.

Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

4.3.3 Dados técnicos da obra

• Proprietário da Obra: Nelso José Fauri e outros;

• Projeto Arquitetônico: Arquiteto Antônio João Fluckseder; • Projeto Estrutural: Domínio D Engenharia de Estruturas; • Área total do terreno: 726,95 m²;

• Área total da construção: 4.557,92 m²; • Número de pavimentos: 10 pavimentos; • Índice de aproveitamento: 2,76;

• Taxa de ocupação: 74,57%;

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4.3.4 Tecnologias predominantes

Nesta obra, observa-se o predomínio do uso combinado de duas tecnologias. Sento definidas pelo sistema construtivo de concreto armado moldado in loco, pre-dominante nos pavimentos-garagem. Os demais pavimentos, são constituídos pelo sistema de alvenaria estrutural, com blocos de concreto e argamassa dosada em obra. Já nas lajes, aplicou-se o sistema de laje treliçada. Algumas paredes se apoi-am diretapoi-amente na laje, o que exige um reforço na armadura da mesma.

Durante a visita a obra, acompanhou-se a conferência das armaduras das vigas do terceiro pavimento. A planta de fôrmas do terceiro pavimento encontra-se no Anexo 1. Na concretagem é utilizado concreto usinado. As fôrmas foram execu-tadas em madeira de pinus, com escoramento em pontaletes de eucalipto. Tanto as fôrmas, quanto o escoramento foram bem executados, como apresentam as Figuras 19 e 20. A estrutura de concreto armado foi dimensionada conforme a NBR 6118:2007, onde algumas vigas, em função da altura, possuem armadura de pele, como indicam as Figuras 21 e 22.

Figura 19 – Fôrmas de madeira bem executadas.

Figura 20 – Escoramento de madei-ra.

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Figura 21 – Detalhe da armadura de pele.

Figura 22 – Detalhe da armadura de pele.

Fonte: Arquivo do Autor. Fonte: Arquivo do Autor.

A Figura 23 apresenta o detalhe do traspasse da armadura dos pilares e a dobra de ancoragem da armadura.

Figura 23 – Traspasse da armadura e dobra de ancoragem.

Fonte: Arquivo do Autor.

A Figura 24 apresenta um problema encontrado em alguns pilares, que é causado por falta de desmoldante nas fôrmas. Ao retirar a fôrma, parte do concreto fica aderido a mesma, deixando o pilar com falhas, as chamadas bicheiras. Estas

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falhas posteriormente precisam serem corrigidas com argamassa, para evitar a cor-rosão da armadura.

Figura 24 – Falha em pilar.

Fonte: Arquivo do Autor.

4.3.5 Segurança

Dentre as obras visitadas, esta foi a que apresentou a maior preocupação com a segurança dos operários, porém, ainda percebeu-se a falta de alguns itens de segurança, como o cinto e a linha de vida. A Figura 25 apresenta um armador cami-nhando por sobre as armaduras, sem nenhum equipamento que evite quedas. Pela mesma figura é possível perceber que o operário utiliza botina, calça comprida, ca-misa de manga comprida e capacete.

A obra apresenta bandeja perimetral de proteção contra queda de materiais. Também é possível observar proteção anti-queda na abertura do elevador, que é

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apresentado na Figura 26. Na Figura 27 é possível perceber a presença de protetor de vergalhão nos vergalhões com ponta aparente.

Figura 25 – Falta de segurança.

Fonte: Arquivo do Autor.

Figura 26 – Detalhe da proteção contra queda e instalação elétrica.

Figura 27 – Detalhe dos protetores de vergalhão.

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5 CONCLUSÕES

Durante o período de estágio, foi possível acompanhar a rotina de execução e elaboração de várias atividades da construção civil. Vários conhecimentos teóri-cos vistos em sala de aula foram observados na prática, complementando o apren-dizado.

Durante o estágio, percebeu-se a linguagem usualmente empregada nas o-bras, que difere bastante da linguagem técnica, sendo que em alguns casos, os ope-rários não compreendiam certos termos técnicos utilizados pela engenharia. Vale ressaltar a importância da convivência com os operários que foi de grande valia, pois, apesar de sua simplicidade e pouco estudo, têm muita experiência e souberam transmitir com boa vontade informações valiosas.

Percebeu-se certa dificuldade por parte dos operários no que diz respeito a execução de alvenaria estrutural, isso se deve ao fato destes possuírem pouco ou nenhum conhecimento do sistema. Ainda pode-se destacar o fato destes profissio-nais possuírem conhecimento e experiência em outros sistemas construtivos, e por-tanto, resistirem a utilizar os “novos” métodos da alvenaria estrutural. Para resolver esta situação, um curso de aperfeiçoamento seria de grande valia, pois, o tempo despendido neste, retornaria financeiramente com o aumento da velocidade de exe-cução bem como a diminuição das perdas por erros executivos.

Uma dos itens que mais chamou a atenção foi a falta de preocupação com a segurança dos operários, tanto por parte dos mesmos quanto por parte da empresa e profissionais responsáveis pela obra. Observou-se que dos poucos equipamentos de proteção individuais utilizados, destacaram-se as botinas e os capacetes, sendo estes utilizados de forma facultativa. Ou seja, as Normas Regulamentadoras do Mi-nistério do Trabalho são praticamente todas descumpridas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGNES, C.; HELFER, I.Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos . 9. ed.

atualizada. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2011. Disponível em: <http://www.unisc.br/portal/upload/com_editora_livro/ebook_normas1ed.pdf>. Aces-so em: 30 mar. 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6023. Informação e Documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro. 2002.

 ________, NBR 6024. Informação e Documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito –Apresentação. Rio de Janeiro. 2003.

 ________, NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Ja-neiro. 2007.

 ________, NBR 10520. Informação e documentação – Citações em documentos -Apresentação. Rio de Janeiro. 2002.

NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

PARSEKIAN, G. A.; SOARES, M. M. Alvenaria Estrutural em Blocos Cerâmicos: 

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Referências

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