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Energias do Brasil triplica lucro líquido no 1S05, alcançando R$229,5 milhões contra R$70,5 milhões no 1S04

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Energias do Brasil triplica lucro líquido no 1S05, alcançando

R$229,5 milhões contra R$70,5 milhões no 1S04

EBITDA cresceu 23,2% no primeiro semestre, acumulando R$ 517,6 milhões

São Paulo, 29 de julho de 2005 EDP - ENERGIAS DO BRASIL S.A. (“Energias do Brasil”) (Bovespa: ENBR3), holding do setor de energia elétrica que consolida os ativos do Grupo EDP no Brasil, anuncia hoje os resultados financeiros do primeiro semestre encerrado em 30 de junho de 2005. As informações estão apresentadas em bases consolidadas e de acordo com os critérios da legislação societária brasileira. Os valores estão expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado de modo diferente.

Destaques do período

• Reorganização societária concluída no primeiro semestre dará maior

transparência e eficiência operacional às empresas do grupo.

• Volume de energia distribuída no semestre foi 3,4% superior ao verificado no

mesmo período do ano anterior, o que, associado ao reajuste tarifário, resultou em 18,5% de crescimento na receita líquida.

• Comercialização registrou crescimento de 36,1% em volumes no primeiro

semestre, comparativamente ao mesmo período do ano anterior.

• EBITDA alcançou R$ 517,6 milhões no semestre, com margem de 23,7% e

crescimento de 23,2% sobre igual período do ano anterior.

• Resultado financeiro foi de R$ 13,2 milhões no semestre, refletindo a variação

cambial ativa do período.

Evento subseqüente

• Em 13/07/05, a Energias do Brasil passou a ser negociada no “Novo Mercado”

da Bovespa sob código ENBR3, realizando com sucesso sua Oferta Pública Inicial de ações e a capitalização das Senior Notes da Escelsa.

Divulgação imediata

Para informações adicionais, contate: Vasco Barcellos Diretor de RI 55 11 2185-5907 vasco.barcellos@energiasdobrasil.com.br Teleconferência Não iremos realizar

teleconferência para discussão dos resultados do semestre, em observância ao disposto no Art. 48 da Instrução CVM 400.

Visite nosso site

www.energiasdobrasil.com.br

Energias do Brasil - Consolidado 2o.Trim./05 2o.Trim./04 Var. 1o.Sem./05 1o.Sem./04 Var. Dados econômicos

Receita operacional bruta - R$ mil 1.455.367 1.257.472 15,7% 2.923.035 2.577.890 13,4%

Receita operacional líquida (ROL) - R$ mil 1.085.046 893.413 21,4% 2.181.550 1.841.618 18,5%

Resultado do serviço (EBIT) - R$ mil 177.945 125.981 41,2% 396.746 308.110 28,8%

EBITDA - R$ mil (1) 237.731 183.177 29,8% 517.606 420.229 23,2%

EBITDA / ROL - % 21,9 20,5 6,9% 23,7 22,8 4,0%

Lucro líquido - R$ mil 198.077 13.524 1365% 229.479 70.504 225%

Capex - R$ mil 291.401 273.337 6,6% 515.423 431.582 19,4%

Dívida líquida - R$ mil 2.354.359 2.255.102 4,4% 2.354.359 2.255.102 4,4%

Dados operacionais

Energia total distribuída - MWh 5.794.033 5.558.334 4,2% 11.488.094 11.112.095 3,4%

Energia vendida - MWh 4.061.447 4.206.793 -3,5% 8.112.946 8.640.053 -6,1% Energia produzida - MWh 805.591 770.303 4,6% 1.594.992 1.738.648 -8,3% Energia comercializada - MWh 1.575.529 1.224.312 28,7% 3.179.389 2.336.132 36,1% Número de clientes 2.925.672 2.863.360 2,2% 2.925.672 2.863.360 2,2% Número de empregados 3.492 3.609 -3,2% 3.492 3.609 -3,2% Notas:

Resumo dos indicadores econômicos e operacionais

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A Energias do Brasil é uma empresa holding que detém os ativos de energia do grupo EDP no Brasil, atuando, por meio de suas controladas, nas áreas de Geração, Distribuição e Comercialização de energia elétrica.

• Reorganização societária

Ao longo do segundo trimestre de 2005, o grupo EDP implementou uma ampla reorganização societária de seus investimentos no Brasil, com o objetivo de:

 promover a visibilidade, a concentração e o aumento da liquidez no mercado de capitais;

 simplificar a estrutura acionária do grupo, com a conseqüente redução de custos e obtenção de sinergias;

 permitir o aproveitamento fiscal de ágio contabilizado em suas controladas Enersul e Escelsa; e

 atender à determinação legal de separação dos ativos de geração da atividade de distribuição, aplicável ao setor elétrico brasileiro (“desverticalização”). Dessa forma, a Energias do Brasil publicou Fato Relevante e Aviso aos Acionistas nos dias 07/04/2005 e 02/05/2005, respectivamente, provendo os detalhes da referida reorganização societária, que, entre outras, estabeleceu as condições para a migração dos acionistas minoritários das suas controladas Bandeirante, Escelsa, Enersul e Iven para a holding, definindo a adesão desta última ao segmento do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (“Bovespa”), além de cisões e incorporações de controladas no portfolio compreendido pela Energias do Brasil.

Para atender às exigências do novo modelo do setor elétrico brasileiro, as distribuidoras do grupo iniciaram o processo de desverticalização de seus ativos; ao final do referido processo, os ativos de geração estarão alocados nas controladas que atuam exclusivamente nessa atividade, assim como as distribuidoras passarão a ser detidas, integralmente, de forma direta pela Energias do Brasil. No dia 30/06/2005, os acionistas reunidos em assembléia geral extraordinária aprovaram os termos e condições para a separação dos ativos das controladas da Energias do Brasil, com a organização de sua estrutura em três unidades específicas de negócio: Geração, Comercialização e Distribuição. As aprovações da AGE de 30/06/2005 terão efeito a partir do final de julho de 2005.

Além dos objetivos mencionados, a reorganização societária provê maior transparência e flexibilidade na gestão operacional dos ativos da Energias do Brasil, fator determinante para maior competitividade empresarial. O organograma a seguir demonstra como ficará a nova estrutura societária do grupo.

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R REELLEEAASSEEDDEERREESSUULLTTAADDOOSSDDOO11oo . .SSEEMMEESSTTRREEDDEE22000055 Lajeado Peixe Angical Energest 2 Cesa 2 Costa Rica Pantanal Energética 3

Enertrade Bandeirante Enersul Escelsa

Geração Distribuição Comercialização 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 51,0% 60,0% 27,65% 1 Legenda % do Capital Total Notas

1 Capital votante e representa o porcentual que a Energias do Brasil detém da energia produzida. A Energias do Brasil possui 16,33% do capital total

2Inclui os ativos de geração da Escelsa que estão sendo transferidos em decorrência da "desverticalização"

3 Inclui os ativos de geração da Enersul que estão sendo transferidos em decorrência da "desverticalização"

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• Balanço energético consolidado

O volume de energia requerida pelo sistema da Energias do Brasil no 1o. semestre de 2005 totalizou 13,2 milhões de MWh, sendo que, desse total, 51,5% foram para o sistema da Bandeirante, 33,1% para a Escelsa e 15,3% para a Enersul.

O fornecimento para clientes cativos e suprimento absorveu 8,1 milhões de MWh e a energia em trânsito, distribuída a clientes livres, 3,2 milhões de MWh, alterando a configuração do balanço energético em relação ao mesmo período do ano anterior em decorrência da migração dos clientes cativos para a condição de livres.

Balanço energético do primeiro semestre de 2005 (MWh)

Geração Própria (asseg) Suprimento

720.876 146.312

Contratos Iniciais + Bilaterais Perdas Transmissão

4.183.019 245.159 Energia Fornecimento#REF!

Leilão Perdas de Itaipu 8.123.855

2.541.851 89.933

Itaipu Vendas C.Prazo Perdas e Diferenças

3.325.579 452.082 1.723.524

C. Prazo + Outras Ajustes C.Prazo 13.211.602

60.176 50.635 Energia em Trânsito3.217.911 Energia em Trânsito 3.217.911 3.217.911 Requerida = ( - )

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Perdas e diferenças

com base na média dos últimos 12 meses findos no mês

11,5% 12,1% 12,5%

dez 2004 mar 2005 jun 2005

A evolução das perdas e diferenças, no ano de 2005, traduz um aumento das perdas técnicas resultantes da alteração do ponto de medição determinado pela ANEEL, notadamente na Escelsa e na Enersul, bem como um aumento das perdas comerciais. As distribuidoras da Energias do Brasil estão investindo, este ano, R$ 21,5 milhões no combate às perdas. Este montante está sendo usado em melhorias do processo de medição de energia, em custeio das operações de detecção de fraudes e em campanhas na mídia de conscientização do perigo das ligações clandestinas. No primeiro semestre do ano, nossas distribuidoras realizaram 150 mil inspeções que resultaram na descoberta de 12,3 mil fraudes e na regularização de 50 mil ligações clandestinas.

• Performance das unidades de negócio

A atividade de distribuição contribuiu com 89,8% do EBITDA consolidado da Energias do Brasil neste primeiro semestre de 2005. Merece destaque a crescente participação das atividades de geração e comercialização que alcançaram, em conjunto, 10,2% do EBITDA no período (6,6% em igual período de 2004), refletindo a performance favorável das geradoras e da Enertrade, esta última em vista da estratégia de exploração do mercado de clientes livres.

1S05 1S04 1S05 1S04 1S05 1S04

Receita Líquida 999.064 928.317 605.345 496.654 476.690 332.749 Despesas Operacionais - Depreciação (840.549) (740.781) (488.557) (384.148) (287.044) (233.743)

EBITDA 158.515 187.536 116.788 112.506 189.646 99.006

Margem EBITDA % 15,9% 20,2% 19,3% 22,7% 39,8% 29,8%

1S05 1S04 1S05 1S04 1S05 1S04

Receita Líquida 216.473 152.093 47.218 41.161 2.181.550 1.841.618 Despesas Operacionais - Depreciação (178.328) (134.437) (32.208) (31.409) (1.663.944) (1.421.388)

EBITDA 38.145 17.656 15.010 9.752 517.606 420.229

Margem EBITDA % 17,6% 11,6% 31,8% 23,7% 23,7% 22,8%

Itens em R$ mil ou % Enersul

Distribuição

Bandeirante Escelsa

* Consolidado: considera Bandeirante, Escelsa, Enersul, Enertrade, Lajeado, Energest, Enercorp, Cesa, Costa Rica, a holding Energias do Brasil e eliminações entre empresas.

Enertrade Lajeado

Comercialização Geração

Consolidado * Itens em R$ mil ou %

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 Distribuição (89% da receita consolidada)

O quadro seguinte detalha a receita operacional por concessionária, em termos de número de clientes, volume e receita.

No primeiro semestre de 2005, a energia distribuída pela Energias do Brasil registrou crescimento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A redução observada na energia vendida ao mercado cativo deveu-se basicamente à migração de clientes cativos para a categoria de clientes livres. Deve-se ressaltar que a queda do consumo relativa ao processo de migração dos clientes para a condição de livres reduz a receita de fornecimento, mas em contrapartida, reduz também as compras de

unid. GWh R$ mil unid. GWh R$ mil

Bandeirante Residencial 1.166.616 1.141 365.804 1.153.653 1.211 347.995 Industrial 8.260 1.847 328.757 8.345 2.228 331.101 Comercial 82.902 663 172.354 82.048 633 152.786 Rural 7.772 44 7.882 7.775 43 7.173 Outros 8.190 371 75.704 7.600 454 78.069

Energia Forn. Clientes Finais 1.273.740 4.066 950.501 1.259.421 4.569 917.124

Suprimento Convencional

Energia em Trânsito 2.045 104.980 1.469 50.465

Consumo Próprio 107 3 102 2

Total Energia Distribuída 1.273.847 6.114 1.055.481 1.259.523 6.039 967.589

Escelsa Residencial 788.517 662 178.793 772.268 619 166.855 Industrial 10.619 1.114 152.207 10.610 1.222 151.110 Comercial 87.228 428 103.526 86.098 397 91.857 Rural 105.774 169 28.395 100.259 158 26.757 Outros 8.878 260 44.565 8.778 250 41.177

Energia Forn. Clientes Finais 1.001.016 2.633 507.486 978.013 2.647 477.756

Suprimento Convencional 145 35.612 148 13.817

Energia em Trânsito 993 59.492 755 34.105

Consumo Próprio 142 5 145 5

Total Energia Distribuída 1.001.158 3.775 602.590 978.158 3.555 525.678

Enersul Residencial 530.912 483 157.300 514.015 461 127.459 Industrial 4.365 241 50.536 4.429 290 50.161 Comercial 54.860 313 95.209 53.777 291 75.225 Rural 53.240 161 31.880 46.628 160 25.521 Outros 7.110 215 48.885 6.655 221 37.867

Energia Forn. Clientes Finais 650.487 1.414 383.810 625.504 1.425 316.233

Suprimento Convencional 2 (60) 9 1.877

Energia em Trânsito 180 14.939 81 3.425

Consumo Próprio 180 3 175 3

Total Energia Distribuída 650.667 1.599 398.689 625.679 1.518 321.535

Consolidado Residencial 2.486.045 2.286 701.897 2.439.936 2.291 642.309 Industrial 23.244 3.201 531.500 23.384 3.740 532.372 Comercial 224.990 1.404 371.089 221.923 1.322 319.868 Rural 166.786 374 68.157 154.662 361 59.451 Outros 24.178 846 169.154 23.033 926 157.113

Energia Forn. Clientes Finais 2.925.243 8.113 1.841.797 2.862.938 8.640 1.711.113

Suprimento Convencional 0 146 35.552 156 15.694

Energia em Trânsito 0 3.218 179.411 2.305 87.995

Consumo Próprio 429 11 422 10

Total Energia Distribuída 2.925.672 11.488 2.056.760 2.863.360 11.112 1.814.802

Notas:

Outros = Poder público + Iluminação pública + Serviço público

Dados em R$ referem-se à Receita sem ICMS, sem RTE, sem consumo próprio, sem ECE/EAE e com baixa renda. Evolução da Receita Operacional

1º sem 2005 1º sem 2004

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energia e o cliente passa a ser faturado pela utilização da rede, preservando a margem através da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD).

Como reflexo da migração dos clientes cativos do segmento industrial para clientes livres, a participação das classes de consumidores finais no total da energia distribuída sofreu significativa redução, passando de 78% no primeiro semestre de 2004 para 70% no mesmo período em 2005. Em contrapartida, os clientes livres passaram a responder por 28% do total da energia distribuída no sistema da Energias do Brasil, contra 21% apresentados no mesmo período comparado.

Para melhor entendimento da evolução da receita operacional da Energias do Brasil é importante fazer uma análise do reposicionamento tarifário de cada uma das nossas concessionárias.

Os reajustes anuais, bem como as revisões periódicas das nossas distribuidoras, ocorrem em datas específicas, conforme o quadro abaixo. Vale destacar que em cada reajuste anual subseqüente à revisão periódica, a ANEEL pode retomar o cálculo das revisões provisórias passadas, implicando ajustes tarifários complementares.

Concessionária Reajuste Revisão Periódica

Bandeirante 23 de outubro A cada quatro anos, a partir de 2003 Enersul 8 de abril A cada cinco anos, a partir de 2003 Escelsa 7 de agosto A cada três anos, a partir de 1998

Na Bandeirante, a revisão periódica ocorrida em 2003 permanece provisória. Em 2004, devido a um ajuste na Base de Remuneração Regulatória, a ANEEL retificou o percentual de 18,08% aplicado a partir de 2003, reduzindo-o para 10,51%, ainda em caráter provisório. Dessa forma, no primeiro semestre de 2004, as tarifas de fornecimento encontram-se reajustadas pelo primeiro percentual, enquanto as tarifas vigentes em 2005 utilizam como base o segundo.

Na Escelsa, que teve sua revisão periódica de 2001 estipulada como provisória, em 2004, juntamente com a segunda revisão, a ANEEL estabeleceu, de forma definitiva, a Base de Remuneração referente a 2001, mas ainda manteve provisória a Base de Remuneração Regulatória de 2004.

Na Enersul, a revisão periódica ocorrida em 2003 refletiu defasagens históricas até então não contempladas nas tarifas, implicando em um reajuste de 42,26%, o qual, no entanto, teve parcela diferida, limitando sua aplicação a 32,59%. Em 2004, além do reajuste anual, ocorreu o reconhecimento da parcela diferida de 2003, o que conduziu a um reajuste tarifário total de 17,02%. Em 2005, a ANEEL, de forma definitiva, estabeleceu a Base de Remuneração Regulatória de 2003, elevando o percentual da referida revisão para 50,81%, o que representou um efeito positivo de R$ 74,8 milhões na receita no período atual.

A tabela seguinte resume os percentuais médios aplicados sobre as tarifas das distribuidoras nos últimos anos e no primeiro trimestre deste ano.

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R REELLEEAASSEEDDEERREESSUULLTTAADDOOSSDDOO11oo . .SSEEMMEESSTTRREEDDEE22000055 2003 2004 2005 Distribuidora

Revisão Reajuste Revisão Reajuste Reajuste Data

Bandeirante 14,68% - - 15,95% a ocorrer 23/10/05

Escelsa - 17,30% 4,96% - a ocorrer 07/08/05

Enersul 32,59% - - 17,02% 20,69% 08/04/05

Nota: os processos de revisão tarifária da Bandeirante (2003) e da Escelsa (2004) ainda são provisórios, diferentemente da revisão tarifária da Enersul (2003), tornada definitiva em 2005.

 Comercialização (8,8% da receita consolidada)

As atividades de comercialização de energia, conduzidas pela controlada integral Enertrade, tem por objetivo explorar o mercado de clientes livres dentro e fora das nossas áreas de concessão.

Os volumes de energia comercializados no primeiro semestre evoluíram de 2.336 GWh em 2004 para 3.179 GWh em 2005, registrando expansão de 36,1%.

 Geração (2,3% da receita consolidada)

A Energias do Brasil tem na unidade de Geração importantes projetos que irão contribuir para seu crescimento no curto prazo. A empresa possui atualmente uma capacidade instalada de geração de energia de 530 MW, a qual deverá ser duplicada em 2006, com a conclusão dos investimentos em curso, dentre os quais destaca-se o AHE Peixe Angical, que agregará 452 MW à capacidade do Grupo.

Expansão da Capacidade Instalada de Geração

530 452 25 50 1.057 0 200 400 600 800 1.000 1.200 Capacidade Atual AHE Peixe

Angical PCH São João 4º Máquina deMascarenhas Total 2006 (C a p a c id a d e In s ta la d a M W ) 527 530

No primeiro semestre de 2005, o volume de energia produzida pelo Grupo atingiu 1.595 GWh, representando uma queda de 2,0% sobre os 1.627 GWh produzidos no mesmo período de 2004 (volumes de produção ajustados para comparabilidade, eliminando-se a contribuição de 111 GWh da Fafen Energia S/A, usina vendida para a Petrobrás em dezembro de 2004). É importante destacar que o maior efeito dessa

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queda foi observado no primeiro trimestre do ano, quando a produção da UH de Mascarenhas foi impactada pela paralisação de uma das suas turbinas, a qual retornou às operações normais ao longo do segundo trimestre.

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• Receita consolidada

No primeiro semestre de 2005, a Receita Operacional Bruta da Energias do Brasil cresceu 13,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 2.923,0 milhões. No mesmo período, a Receita Operacional Líquida aumentou 18,5%, acumulando R$ 2.181,6 milhões.

A receita de fornecimento de energia elétrica aumentou 11,3% no período, atingindo R$1.961,2 milhões; este crescimento contempla aumento de 8,8% verificado no preço médio da energia vendida pelas distribuidoras do Grupo, conseqüência dos reajustes tarifários aplicados na Enersul, Escelsa e Bandeirante em 2004, assim como a queda de 6,1% no volume consolidado de energia faturada. Cabe destacar a contribuição positiva de R$ 74,8 milhões advindos da revisão da base de remuneração regulatória da Enersul homologada em abril de 2005, referentes ao período de abril/03 a março/05, que foram reconhecidos no período.

A receita da taxa de uso do sistema de distribuição (TUSD) atingiu R$179,4 milhões no 1o. semestre de 2005, o que representa um crescimento de 103,9% em relação ao 1o. semestre de 2004, refletindo a migração de clientes cativos para a condição de clientes livres.

1º Semestre Receita Operacional Líquida - R$ mil

2005 2004 Var. Fornecimento Residencial 701.897 642.309 9,3% Industrial 531.500 532.372 -0,2% Comercial 371.089 319.868 16,0% Rural 68.157 59.451 14,6% Outros 169.154 157.113 7,7%

Fornecimento não Faturado 119.397 50.742 135,3%

Total fornecimento 1.961.194 1.761.855 11,3%

Suprimento

Convencional 35.552 15.694 126,5%

Energia de curto prazo e Suprimento leilão 3.128 1.199 161,0%

Total suprimento 38.680 16.893 129,0%

Fornecimento e suprimento 1.999.874 1.778.748 12,4%

Disponibilização do Sistema de Distribuição 179.411 87.995 103,9% Comercialização (Suprimento e Fornecimento) 105.246 73.018 44,1%

Outras receitas operacionais 97.762 154.217 -36,5%

SUB-TOTAL 2.382.293 2.093.978 13,8%

(-) Deduções à receita operacional (200.744) (252.359) -20,5%

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REELLEEAASSEEDDEERREESSUULLTTAADDOOSSDDOO11oo .

.SSEEMMEESSTTRREEDDEE22000055 • Gastos operacionais

Nos primeiros seis meses de 2005, os gastos gerenciáveis apresentaram um aumento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior; este aumento deveu-se principalmente ao incremento de R$ 22,4 milhões nos custos relacionados aos serviços de terceiros, que incluem R$6,6 milhões com melhorias operacionais (manutenção de redes, corte e religação, inspeção de medidores, serviço de call center), R$4,0 milhões com sistemas de informação, R$ 4,5 milhões relacionados ao atendimento da exigência sindical de adoção de dupla de eletricistas para as inspeções de campo na Escelsa e R$ 3,0 milhões com atendimento à exigência de contratação exclusiva da Empresa de Correios e Telégrafos para envio de correspondências, incluindo as contas de energia elétrica, na Enersul.

Cabe destacar, também, o impacto negativo de R$6,4 milhões relativo à provisão da CVA da energia adquirida nos leilões pela Escelsa (ainda não regulamentada pela ANEEL), alocada na conta Outros, assim como o impacto negativo de R$ 4,0 milhões, também referentes a Escelsa, relativo a contingências de natureza cível e trabalhista.

1º Semestre Gastos Operacionais - R$ mil

2005 2004 Var. Gastos gerenciáveis Pessoal 134.004 128.989 3,9% Material 18.882 24.912 -24,2% Serviços de Terceiros 98.044 75.638 29,6% Provisões 43.014 37.147 15,8% Outros 66.463 56.123 18,4% 360.407 322.809 11,6% Depreciação e Amortização 120.861 112.118 7,8%

Total dos gastos gerenciáveis 481.268 434.928 10,7%

Gastos não-gerenciáveis

Energia Comprada e transporte 1.053.782 972.603 8,3% Encargos do Serviço do Sistema 39.089 2.273 1619,7% Cota de Consumo de Combustível - CCC 121.525 68.872 76,5%

Compensação Financeira 2.013 1.854 8,6%

Taxa de Fiscalização da ANEEL 4.429 3.103 42,7% Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 81.800 46.395 76,3%

Outros 898 3.479 -74,2%

Total dos gastos não-gerenciáveis 1.303.536 1.098.579 18,7%

Total dos gastos 1.784.804 1.533.506 16,4%

1º semestre Energia Comprada - R$ mil

2005 2004 Var.

Contratos Iniciais 176.305 369.091 -52,2%

Itaipu 281.752 292.700 -3,7%

Leilão 181.694 -- --

Outros supridores 169.596 114.487 48,1%

Encargos de conexão e rede básica 244.435 196.325 24,5%

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Dentre os gastos não-gerenciáveis destacaram-se, no semestre, aqueles relacionados aos recolhimentos setoriais para CDE-Conta de Desenvolvimento Energético e CCC-Conta de Consumo de Combustível que, em conjunto, cresceram 76% sobre os valores do mesmo período do ano anterior. A energia elétrica comprada para revenda absorveu R$ 1.053,8 milhões, com crescimento de 8,3% sobre o mesmo período do ano anterior.

• RReessuullttaaddooddooSSeerrvviiççoo-- EEBBIITT

O efeito combinado das variações analisadas resultou no aumento de 28,8% no resultado do serviço (EBIT), que alcançou R$ 396,7 milhões no primeiro semestre. A margem EBIT do período evoluiu para 18,2%, acrescentando 1,5 ponto percentual sobre o mesmo período anterior.

• EEBBIITTDDAAeemmaarrggeemmEEBBIITTDDAA

O EBITDA da Energias do Brasil alcançou R$ 517,6 milhões no primeiro semestre de 2005, superando em 23,2% o EBITDA registrado no mesmo período do ano passado. A margem EBITDA (EBITDA/Receita Líquida) evoluiu de 22,8% para 23,7% entre os períodos comparados, cabendo destacar as contribuições positivas da Enersul (efeito dos ajustes referentes à nova base de remuneração regulatória) e da Enertrade (reflexo dos novos contratos com consumidores livres) que compensaram a performance desfavorável da Bandeirante, penalizada pelo efeito negativo associado ao reposicionamento tarifário de outubro de 2004 (que reduziu o seu índice de revisão tarifária de 18,08% para 10,51%).

• RReessuullttaaddooffiinnaanncceeiirroo

O Resultado Financeiro Líquido do primeiro semestre de 2005 foi de R$ 13,2 milhões, o que se compara com um resultado negativo de R$ 197,3 milhões registrado no mesmo período de 2004. Esse melhor resultado reflete o efeito positivo da variação cambial sobre a parcela do nosso endividamento denominado em moeda estrangeira, especialmente sobre as Sênior Notes da Escelsa , que representavam 28,2% da dívida bruta consolidada em 30/06/05 e que, isoladamente, contribuíram de forma positiva com R$ 131,0 milhões no semestre.

• LLuuccrroollííqquuiiddoo

O lucro líquido consolidado da Energias do Brasil alcançou R$ 229,5 milhões no primeiro semestre de 2005, o que representa crescimento de 225,5% sobre os valores reportados no mesmo período de 2004.

Cabe relatar que o resultado líquido de 2004 contempla o efeito das participações minoritárias no montante de R$ 22,1 milhões, o que representa um lucro antes de participações minoritárias no valor de R$ 48,4 milhões.

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Ennddiivviiddaammeennttoo

Em 30/06/2005, nossa dívida bruta consolidada, incluindo encargos, montava R$ 3,7 bilhões, o que se compara a R$ 3,6 bilhões registrados em 31/12/2004, cabendo destacar que o crescimento em relação a dezembro/2004 é fruto das novas captações

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feitas para atender investimentos em geração, em especial no Projeto Peixe Angical (R$ 123,6 milhões) parcialmente compensado pelo efeito positivo da variação cambial sobre o saldo da dívida denominado em moeda estrangeira. Do total da dívida em 30/06/05, cerca de 32% estavam expostos à moeda estrangeira e 28% correspondia à parcela de curto prazo do endividamento.

Perfil da Dívida Bruta em 30/06/2005

43% 57%

Moeda estrangeira Moeda nacional

Obs:Dos 43% denominados em moeda

estrangeira, cerca de 11% estão protegidos da variação cambial, reduzindo para 32% nossa exposição cambial, sem considerar o montante

de Senior Notes capitalizados em Julho/05.

29%

71%

Curto prazo Longo prazo

A dívida líquida, ajustada pelo saldo líquido de ativos regulatórios, totalizava R$ 2,3 milhões em 30/06/2005, em linha com o valor observado em 31/12/2004.

Evolução da Dívida Líquida

R$ milhões (923) 2.354 (479) 3.756 2.308 Dívida Bruta junho 2005 (-) Caixa e aplicações (-) Ativos

regulatórios Dívida líquida junho 2005 Dezembro2004Dívida líquida (479)

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Cronograma de vencimento da dívida em 30/06/05 (principal mais encargos) em R$ mil

Tipo de moeda Ano

Nacional Estrangeira Total

2005 433.264 204.040 637.304 2006 514.193 161.499 675.692 2007 230.676 1.155.291 1.385.967 2008 147.599 100.308 247.907 2009 136.964 39.530 176.494 2010 113.726 22.644 136.370 2011 103.956 21.638 125.594 2012 78.031 6.334 84.365 2013 67.570 712 68.282 2014 64.276 356 64.632 Após 2014 139.530 14.214 153.744 Total 2.029.785 1.726.566 3.756.351 I Innvveessttiimmeennttooss

Os investimentos realizados no semestre alcançaram R$ 515,0 milhões, valor que se compara com R$ 432,0 milhões do mesmo período de 2004.

Capex em R$ milhões 1S05 1S04 Total 515 432 Distribuição 200 105 Bandeirante 45 47 Escelsa 76 28 Enersul 77 30 Geração 311 325 Peixe Angical 308 313 Lajeado 3 3 Fafen 0 9 Outros 7 2

A expectativa de desembolsos com investimentos em 2005 é da ordem de R$ 1.052,0 milhões, destacando-se, no segmento de geração, as obras da Usina Hidrelétrica Peixe Angical, que deverá entrar em operação em 2006, acrescentando 452 MW de capacidade instalada ao Grupo. Está previsto ainda para 2006 o início de operação da quarta unidade geradora da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas (50 MW adicionais).

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R REELLEEAASSEEDDEERREESSUULLTTAADDOOSSDDOO11oo . .SSEEMMEESSTTRREEDDEE22000055 E EvveennttooSSuubbsseeqqüüeennttee • OOffeerrttaappúúbblliiccaaiinniicciiaallddeeaaççõõeesseeccaappiittaalliizzaaççããooddaasssseenniioorrnnootteessddaaEEsscceellssa a No contexto da Reorganização Societária, estavam previstas a listagem da Energias do Brasil no Novo Mercado da Bovespa, com a realização de uma Oferta Primária Inicial de Ações (“oferta primária”), assim como a capitalização simultânea de R$670 milhões de senior notes de emissão da Escelsa (“capitalização”).

Estas operações visavam conferir à Energias do Brasil uma estrutura de capital mais adequada ao desenvolvimento do seu programa de investimentos, proporcionando uma melhor percepção de risco e, por conseguinte, menores custos de capital.

Nesse sentido, no dia 13/07/05, dando seqüência aos eventos societários descritos anteriormente, as ações da Energias do Brasil iniciaram negociação no “Novo Mercado” da Bovespa sob o código ENBR3, marcando uma nova etapa do grupo EDP no Brasil. A abertura de capital da companhia está inserida no contexto estratégico do grupo, que ratifica a adoção de elevados níveis de governança corporativa e prevê o estabelecimento de uma parceria de longo prazo com o mercado de capitais, com o objetivo de viabilizar o crescimento balanceado do seu portfolio de investimentos no Brasil, com foco imediato no segmento de geração. Na oferta primária foram emitidas 24,1 milhões de ações ordinárias ao preço de R$18,00 por ação, o que viabilizou a captação de R$435 milhões, desconsiderando-se o exercício do green-shoe, as despesas incorridas na Oferta, assim como o pagamento de comissões.

Concomitantemente, foram emitidas 37,2 milhões de ações ordinárias para absorver a capitalização, o que irá representar uma importante redução no endividamento bruto da empresa, além de uma menor exposição cambial, em vista das referidas senior notes serem denominadas em dólares com juros de 10% ao ano.

Como resultado da listagem, as ações de emissão das controladas Bandeirante, Iven, Enersul e Escelsa deixaram de ser negociadas junto ao público na data de início de negociação de ENBR3. Investimentos - R$ milhões 205 746 571 162 204 303 481 390 2003 2004 2005e 2006e geração distribuição

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A Energias do Brasil atua como holding de um grupo de empresas que têm como atividades gerar, comercializar e distribuir energia elétrica no mercado brasileiro. Nossas distribuidoras atendem a aproximadamente 2,9 milhões de clientes, localizados em 171 municípios, com uma população total de 9,6 milhões de habitantes. Participamos de empreendimentos de geração que nos conferem uma capacidade instalada atual de 529,6 MW. Estamos ampliando esta capacidade em 527 MW, por meio da construção da Usina Hidrelétrica Peixe Angical e de dois outros projetos de geração, que deverão entrar em operação em 2006. Nossa comercializadora, a Enertrade, comercializou um total de 4.849 GWh no último exercício de 2004, o que a posiciona entre as maiores comercializadoras de energia elétrica do Brasil.

“Este material pode incluir estimativas e declarações futuras. Essas estimativas e declarações futuras têm por embasamento, em grande parte, expectativas atuais e projeções sobre eventos futuros e tendências financeiras que afetam ou podem afetar os nossos negócios. Muitos fatores importantes, podem afetar adversamente os resultados da Energias do Brasil tais como previstos em nossas estimativas e declarações futuras. Tais fatores incluem, entre outros, os seguintes: (i) conjuntura econômica, política, demográfica e de negócios no País; (ii) interrupções do fornecimento de energia elétrica; (iii) falha na geração energia elétrica em virtude de escassez de recursos hídricos e interrupções do sistema de transmissão, problemas operacionais e técnicos ou danos físicos nas nossas instalações; (iv) alterações das tarifas de energia elétrica; (v) interrupção ou perturbação potenciais nos serviços das controladas da Energias do Brasil; (vi) inflação, valorização e desvalorização do real; (vii) a extinção antecipada das concessões das controladas da Energias do Brasil pelo Poder Concedente; (vii) aumento da concorrência no setor elétrico brasileiro; (viii) habilidade da Energias do Brasil em implementar seu plano de investimentos, incluindo sua capacidade de obter financiamento quando necessário e em condições razoáveis; (ix) alterações na demanda de energia elétrica por consumidores; (x) regulamentos governamentais atuais e futuros relativos ao setor elétrico.

As palavras “acredita”, “pode”, “poderá”, “visa”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “pretende”, “espera” e outras palavras similares têm por objetivo identificar estimativas e projeções. As considerações sobre estimativas e declarações futuras incluem informações atinentes a resultados e projeções, estratégia, planos de financiamentos, posição concorrencial, ambiente do setor, oportunidades de crescimento potenciais, os efeitos de regulamentação futura e os efeitos da concorrência. Tais estimativas e projeções referem-se apenas à data em que foram expressas, sendo que não assumimos a obrigação de atualizar publicamente ou revisar quaisquer dessas estimativas em razão da ocorrência de nova informação, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores. Em vista dos riscos e incertezas aqui descritos, as estimativas e declarações futuras constantes deste material podem não vir a se concretizar. Tendo em vista estas limitações, os acionistas e investidores não devem tomar quaisquer decisões com base nas estimativas, projeções e declarações futuras contidas neste material.”

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DADOS OPERACIONAIS CONSOLIDADOS DO 2T05 – Valores em R$ mil

unid. GWh R$ mil unid. GWh R$ mil

Bandeirante Residencial 1.166.616 574 184.581 1.153.653 577 167.313 Industrial 8.260 914 166.316 8.345 1.099 166.419 Comercial 82.902 339 88.071 82.048 282 66.686 Rural 7.772 23 4.080 7.775 21 3.473 Outros 8.190 187 38.575 7.600 226 38.834

Energia Forn. Clientes Finais 1.273.740 2.036 481.623 1.259.421 2.205 442.725 Suprimento Convencional

Energia em Trânsito 1.054 55.289 849 27.713

Consumo Próprio 107 1 102 1

Total Energia Distribuída 1.273.847 3.091 536.912 1.259.523 3.055 470.438

Escelsa Residencial 788.517 324 87.395 772.268 296 79.810 Industrial 10.619 567 76.710 10.610 605 77.064 Comercial 87.228 211 50.939 86.098 191 44.431 Rural 105.774 86 14.410 100.259 79 13.402 Outros 8.878 130 22.512 8.778 124 20.594

Energia Forn. Clientes Finais 1.001.016 1.317 251.966 978.013 1.295 235.301

Suprimento Convencional 72 17.937 72 6.735

Energia em Trânsito 508 30.160 381 17.911

Consumo Próprio 142 2 145 3

Total Energia Distribuída 1.001.158 1.899 300.063 978.158 1.751 259.947

Enersul Residencial 530.912 237 81.410 514.015 223 63.827 Industrial 4.365 127 28.553 4.429 154 28.235 Comercial 54.860 155 49.961 53.777 142 38.308 Rural 53.240 83 17.271 46.628 76 13.039 Outros 7.110 107 26.241 6.655 112 19.392

Energia Forn. Clientes Finais 650.487 708 203.436 625.504 707 162.801

Suprimento Convencional 1 84 3 697

Energia em Trânsito 93 8.574 41 2.216

Consumo Próprio 180 2 175 1

Total Energia Distribuída 650.667 804 212.094 625.679 752 165.714

Consolidado Residencial 2.486.045 134 353.386 2.439.936 1.095 310.950 Industrial 23.244 1.608 271.579 23.384 1.858 271.718 Comercial 224.990 705 188.971 221.923 616 149.425 Rural 166.786 191 35.761 154.662 176 29.914 Outros 24.178 423 87.328 23.033 462 78.820

Energia Forn. Clientes Finais 2.925.243 4.061 937.025 2.862.938 4.207 840.827

Suprimento Convencional 0 73 18.021 75 7.432

Energia em Trânsito 0 1.654 94.023 1.272 47.840

Consumo Próprio 429 5 422 5

Total Energia Distribuída 2.925.672 5.794 1.049.069 2.863.360 5.558 896.099

Evolução da Receita Operacional

2º trim 2005 2º trim 2004

Clientes Volume Receita Clientes Volume Receita

Notas:

Outros = Poder público + Iluminação pública + Serviço público

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2005 2004 Fornecimento Residencial 353.386 310.950 13,6% Industrial 271.579 271.718 -0,1% Comercial 188.971 149.425 26,5% Rural 35.761 29.914 19,5% Outros 87.328 78.820 10,8%

Fornecimento não Faturado 28.222 16.068 75,6%

Total fornecimento 965.247 856.895 12,6%

Suprime nto

Convencional 18.021 7.432 142,5%

Energia de curto prazo e Suprimento leilão 1.567 344 355,5%

Total suprimento 19.588 7.776 151,9%

Fornecimento e suprimento 984.835 864.671 13,9%

Disponibilização do Sistema de Distribuição 94.023 47.840 96,5% Comercialização (Supr. E Forn.) 52.627 40.609 29,6% Outras receitas operacionais 46.612 66.004 -29,4%

Receita operacional bruta 1.178.097 1.019.123 15,6%

(-) Deduções à receita operacional (93.051) (125.711) -26,0%

Receita operacional líquida 1.085.047 893.412 21,4%

2005 2004 Gastos gerenciáveis Pessoal 69.717 65.846 5,9% Material 9.897 14.693 -32,6% Serviços de Terceiros 50.686 39.994 26,7% Provisões 24.569 20.927 17,4% Outros 36.893 26.413 39,7% 191.762 167.873 14,2% Depreciação e Amortização 59.789 57.197 4,5%

Total dos gastos gerenciáveis 251.551 225.070 11,8%

Gastos não-gerenciáveis

Energia Comprada e transporte 528.268 474.741 11,3% Encargos do Serviço do Sistema 18.790 2.273 726,7% Cota de Consumo de Combustível - CCC 62.393 34.972 78,4%

Compensação Financeira 1.231 932 32,1%

Taxa de Fiscalização da ANEEL 3.304 2.308 43,2%

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 40.665 23.658 71,9%

Outros 898 3.479 -74,2%

Total dos gastos não-gerenciáveis 655.548 542.363 20,9%

Total dos gastos 907.099 767.433 18,2%

2005 2004

Contratos Iniciais 89.213 177.389 -49,7%

Itaipu 141.012 145.657 -3,2%

Leilão 88.726 0 --

Outros Supridores 132.004 95.783 37,8%

Encargos de conexão e rede básica 77.313 55.912 38,3%

Total geral 528.268 474.741 11,3%

Gastos Operacionais - R$ mil 2º trimestre Var.

Receita Operacional Líquida 2º trimestre Var.

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BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO - ATIVO - R$ mil

(*) Reclassificado

ATIVO 30/06/05 31/03/05*

CIRCULANTE 2.010.407 1.916.041

Disponibilidades 361.175 298.950

Títulos e valores mobiliários 118.074 137.452

Consumidores e Concessionários 1.096.327 1.076.616

Programa emergencial de redução do consumo de energia elétrica 327 468 Impostos e contribuições sociais compensáveis 111.803 83.973 Imposto de renda e contribuição social diferidos 68.219 57.431

Dividendos

Estoques 9.447 9.654

Despesas pagas antecipadamente 121.116 139.737

Contas a receber de Furnas 12.365 26.289

Contas a receber da Petrobras 49.031 24.466

Outros créditos 62.523 61.005

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2.008.285 2.012.986

Consumidores e concessionárias 350.400 400.446

Programa emergencial de redução do consumo de energia elétrica 9.451 9.451 Impostos e contribuições sociais compensáveis 41.339 33.100 Imposto de renda e contribuição social diferidos 810.229 731.699

Partes relacionadas 31.627 31.535

Adiantamentos para futuros aumentos de capital 1.196 2.365 Cauções e depósitos vinculados a litígios 152.785 203.100

Despesas pagas antecipadamente 457.587 435.468

Contas a receber da Petrobras 24.466

Eletrobrás 111.448 108.117 Outros créditos 42.223 33.239 PERMANENTE 4.179.670 4.077.710 Investimentos 276.930 397.476 Imobilizado 3.890.960 3.671.119 Diferido 11.780 9.115 TOTAL DO ATIVO 8.198.362 8.006.737

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BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO – PASSIVO – R$ mil

(*) Reclassificado

PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO 30/06/05 31/03/05*

CIRCULANTE 2.139.347 1.893.177 Fornecedores 432.733 414.572 Folha de pagamento 3.559 3.473 Encargos de dívidas 69.406 46.500 Empréstimos e Financiamentos 1.004.138 839.706 Taxas regulamentares 38.898 37.096

Impostos e contribuições a recolher 186.089 175.102 Impostos e contribuições diferidos 74.813 76.247

Obrigações estimadas 36.473 32.642

Dividendos 19.387 25.960

Eletrobrás 111.448 108.117

Provisões para contingências 5.872 5.618

Benefícios pós emprego 20.362 19.790

Devolução tarifária 11.474 23.148

Outras contas a pagar 124.695 85.206

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 3.564.770 3.779.788

Fornecedores 91.862 102.341

Encargos de dívidas 51.132 39.339

Empréstimos e financiamentos 2.631.674 2.832.400 Impostos e contribuições a recolher 8.213 5.608 Impostos e contribuições diferidos 205.623 180.427

Provisões para contingências 273.659 323.422

Benefícios pós emprego 126.393 126.393

Adiantamentos para futuros aumentos de capital 31.597 31.574

Devolução tarifária 64.678 64.678

Outras contas a pagar 79.939 73.606

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS 236.256 933.604

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.257.989 1.400.168

Capital social 1.983.584 1.323.840

Reservas de capital 2.246 2.246

Lucros / Prejuízos acumulados 272.159 74.082

(19)

R REELLEEAASSEEDDEERREESSUULLTTAADDOOSSDDOO11oo . .SSEEMMEESSTTRREEDDEE22000055

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I

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V

E EDDPP--EENNEERRGGIIAASSDDOOBBRRAASSIILLSS//AA

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS TRIMESTRAIS (R$ mil)

Itens 2o. Trim. 2005 2o. Trim. 2004

Var.%

RECEITA OPERACIONAL 1.455.367 1.257.473 15,7

Fornecimento de Energia Elétrica 1.306.281 1.223.241 6,8

Suprimento de Energia Elétrica 55.723 21.296 161,7

Outras Receitas Operacionais 93.363 12.936 621,7

DEDUÇÕES À RECEITA OPERACIONAL (370.321) (364.060) 1,7

Quota para Reserva Global de Reversão (10.679) (15.857) (32,7)

Encargo de Capacidade Emergencial (24.065) (41.424) (41,9)

Impostos e Contribuições sobre a Receita (335.577) (306.779) 9,4

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1.085.046 893.413 21,4

Custo do Serviço de Energia Elétrica (547.058) (478.532) 14,3

Energia Elétrica Comprada para Revenda (395.940) (374.802) 5,6

Energia Livre 0 0 NA

Encargos de Uso da Rede Elétrica (151.118) (103.730) 45,7

Custo de Operação (244.301) (185.236) 31,9

Pessoal (43.927) (38.366) 14,5

Materiais e Serviços de Terceiros (36.460) (30.159) 20,9

Depreciações e Amortizações (48.210) (46.375) 4,0

Subvenção - CCC e CDE (103.058) (58.630) 75,8

Taxa de Fiscalização (3.305) (2.309) 43,1

Tributos (541) (1.163) (53,5)

Outros Custos de Operação (8.801) (8.234) 6,9

Custo do Serviço Prestado a Terceiros (1.132) (1.507) (24,9)

Lucro Operacional Bruto 292.555 228.139 28,2

Receitas (Despesas) Operacionais (114.610) (102.158) 12,2

Despesas com Vendas (30.748) (22.729) 35,3

Despesas Gerais e Administrativas (63.252) (61.096) 3,5

Depreciações e Amortizações (11.576) (10.823) 7,0

Outras despesas Operacionais, Líquidas (9.034) (7.511) 20,3

Resultado do Serviço 177.945 125.981 41,2

Resultado das participações societárias 645 42 1.446,7

Resultado Financeiro Líquido, Receita (Despesa) 69.107 (138.651) NA

Lucro (Prejuizo) Operacional 247.696 (12.629) NA

Receitas Não Operacionais 36.288 4.705 671,2

Despesas Não Operacionais (42.883) (9.408) 355,8

Resultado Não Operacional (6.595) (4.703) 40,2

Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 241.101 (17.331) NA

Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social (86.171) (81) NA

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (26.761) (9.678) 176,5

Reversão sobre Juros Sobre Capital Próprio

Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício antes da participação minoritária 128.168 (27.091) NA

Participação minoritária 69.909 40.614 72,1

(20)

E

EDDPP--EENNEERRGGIIAASSDDOOBBRRAASSIILLSS//AA

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS SEMESTRAIS (R$ mil)

Itens 1o. sem. 2005 1o. sem. 2004

Var.%

RECEITA OPERACIONAL 2.923.035 2.577.890 13,4

Fornecimento de Energia Elétrica 2.575.036 2.383.101 8,1

Suprimento de Energia Elétrica 95.159 43.205 120,2

Outras Receitas Operacionais 252.840 151.584 66,8

DEDUÇÕES À RECEITA OPERACIONAL (741.485) (736.273) 0,7

Quota para Reserva Global de Reversão (20.404) (23.536) NA

Encargo de Capacidade Emergencial (64.367) (102.549) NA

Impostos e Contribuições sobre a Receita (656.714) (610.188) 7,6

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 2.181.550 1.841.617 18,5

Custo do Serviço de Energia Elétrica (1.092.872) (974.878) 12,1

Energia Elétrica Comprada para Revenda (809.348) (761.093) 6,3

Energia Livre 0 (15.187) NA

Encargos de Uso da Rede Elétrica (283.524) (198.598) 42,8

Custo de Operação (477.836) (373.728) 27,9

Pessoal (76.482) (76.325) 0,2

Materiais e Serviços de Terceiros (69.225) (57.840) 19,7

Depreciações e Amortizações (96.903) (90.916) 6,6

Subvenção - CCC e CDE (203.325) (115.267) 76,4

Taxa de Fiscalização (4.429) (3.104) 42,7

Tributos (1.241) (1.753) NA

Outros Custos de Operação (26.231) (28.523) NA

Custo do Serviço Prestado a Terceiros (3.619) (2.518) 43,7

Lucro Operacional Bruto 607.223 490.493 23,8

Receitas (Despesas) Operacionais (210.477) (182.383) 15,4

Despesas com Vendas (42.268) (38.178) 10,7

Despesas Gerais e Administrativas (126.394) (108.657) 16,3

Depreciações e Amortizações (23.957) (21.202) 13,0

Outras despesas Operacionais, Líquidas (17.858) (14.346) 24,5

Resultado do Serviço 396.746 308.110 28,8

Resultado das participações societárias 1.292 42 2.976,2

Resultado Financeiro Líquido, Receita (Despesa) 13.222 (197.281) NA

Lucro (Prejuizo) Operacional 411.260 110.871 270,9

Receitas Não Operacionais 39.199 6.839 473,2

Despesas Não Operacionais (44.199) (11.488) 284,7

Resultado Não Operacional (5.000) (4.649) 7,6

Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 406.260 106.222 282,5 Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social (154.891) (39.116) 296,0 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (20.696) (18.738) 10,4

Reversão sobre Juros Sobre Capital Próprio

Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício antes da participação minoritária 230.673 48.368 376,9

Participação minoritária (1.194) 22.136 NA

Referências

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