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ANO DE 2003 RELATÓRIO

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Academic year: 2021

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ANO DE 2003

RELATÓRIO

O Serviço Municipal de Protecção Civil, dispõe de instalações próprias, localizadas no Bairro do Matadouro – Pragal e está equipado com rede de comunicações via rádio com o Hospital Garcia de Orta, os Bombeiros Voluntários de Almada, Cacilhas e Trafaria, a PSP, a GNR e ainda com a Fertagus, proveniente de um protocolo estabelecido com esta empresa. O Serviço está apetrechado com o Plano Municipal de Emergência e as aplicações informáticas que lhe estão anexas, Plano que foi apresentado aos Senhores Conselheiros na reunião de 7 de Junho de 2002, no âmbito da apresentação do Serviço Municipal de Protecção Civil.

O Serviço Municipal de Protecção Civil esteve presente em 143 intervenções no terreno em 2002, no apoio aos vários agentes da protecção civil e na activação de recursos humanos e de equipamentos da Câmara e dos Serviços Municipalizados e até de entidades externas públicas e privadas, sempre que a dimensão do acidente o aconselhavam e/ou exigiam.

O Serviço Municipal de Protecção Civil tem hoje uma filosofia e caracterização do ponto de vista público, não restringindo a sua intervenção ao planeamento de emergências e catástrofes, mas actuando também com frequência no apoio directo na resolução dos problemas, fazendo-o com profundo empenhamento, com o objectivo de solucionar com a maior eficácia o acidente, incidente ou catástrofe que ocorra.

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No decurso do ano de 2002 foi continuada de forma sistematizada o carregamento de dados considerados importantes para o Plano Municipal de Emergência, em especial dos dados referentes ao Plano Específico da zona de Almada Velha, que entretanto ficou concluído. Ficou também concluído o Plano Específico de Emergência da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica.

Na sequência das preocupações manifestadas pelo Município referentes ao risco que representa o funcionamento de algumas empresas sediadas no nosso Concelho, realizaram-se várias reuniões com essas empresas tendo em vista a elaboração de Planos de Emergência Externos, resultando daí que um primeiro Plano foi já elaborado em colaboração com a Fertagus, tendo o mesmo sido testado com a realização de um grande exercício de simulacro de acidente, realizado no dia 25 de Maio de 2002, tendo contado com a participação das seguintes entidades: Serviço Municipal de Protecção

Civil; Bombeiros Voluntários de Almada, Cacilhas, Trafaria e Seixal; Inspecção Distrital de Bombeiros de Setúbal; Serviço Nacional de Protecção Civil; Delegação Distrital de Protecção Civil de Setúbal; Cruz Vermelha Portuguesa; Polícia de Segurança Pública; Guarda Nacional Republicana, Câmara Municipal de Almada; Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e, naturalmente, a Fertagus e a Refer. Este exercício foi

altamente positivo e permitiu corrigir no Plano de Emergência Externo as anomalias detectadas.

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vigilância móvel motorizado de fogos florestais, (tendo sido adquirida uma moto 4 x 4 e equipamento de telecomunicações e de primeira intervenção), que funcionou de 15 de Junho a 30 de Setembro, 7 dias por semana, das 08:00 às 24:00 horas de cada dia, numa zona que incluiu a Mata dos Medos, Quinta do Robalo, Acacial e Aroeira.

A Câmara Municipal prosseguiu com o seu programa de apoio aos Bombeiros de Almada, Cacilhas e Trafaria, com uma inovação; a ampliação do pagamento dos subsídios de férias e de Natal. Da mesma forma continuou o apoio à renovação da frota destas Associações.

O Serviço Municipal de Protecção Civil participou como convidado em dois exercícios de gabinete a nível nacional: um no âmbito de situações de cheias, em parceria com as Forças Armadas e outro sobre a temática e índice de risco da infraestrutura rodo-ferroviária da Ponte 25 de Abril.

Finalmente, regista-se que apoiou os eventos culturais de maior relevo e afluência de público e planeou os dispositivos de protecção e segurança que se impunham, em articulação com os agentes municipais de protecção civil.

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ANO DE 2003

PARECER

 Deve ser dada continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido de levantamento dos meios e recursos existentes no Concelho, bem como a intervenção das carências, por forma a que possam ser encontradas as soluções adequadas para fazer face a incidentes, catástrofes ou calamidades.

 O acompanhamento permanente da situação no domínio da protecção civil e da evolução corrente de acidentes graves.

 Realização de exercícios no sentido de testar a operacionalidade dos Planos de Emergência e a capacidade, prontidão e eficácia dos agentes da protecção civil, devendo ser integrado num dos exercícios a Mata dos Medos, para testar na globalidade a rede de água expressamente montada para servir em caso de sinistro (incêndio).

 Manter actualizada a base de dados da aplicação informática do Serviço Municipal de Protecção Civil, que foi apresentada neste Conselho Municipal e que tão boa impressão deixou.

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empresas abrangidas pela Directiva da União Europeia SEVESO II – Empresas de produtos petrolíferos e derivados.

 Continuar a implementação do Projecto “Escola em Segurança”, alargando os Planos de Emergência e Evacuação das Escolas a todos os estabelecimentos de ensino básico do Concelho.

 Proceder a acções de formação, ao nível do conhecimento dos trabalhadores da autarquia, relativamente aos objectivos e metas estabelecidas, nas acções de protecção e socorro que possam ser desencadeadas.

 Manter e alargar o Plano de Vigilância Móvel Motorizada de Fogos Florestais em conformidade com as directrizes e os apoios disponibilizados pelo Conselho Nacional de Emergência de Fogos em Florestas.

 Manter o apoio regular às corporações de Bombeiros, suportando o Seguro de todo o pessoal, o Seguro das viaturas e a manutenção dos piquetes de intervenção, assegurando também a renovação das frotas conforme plano estabelecido.

 Continuar a promoção de acções de sensibilização e informação dos munícipes dos vários procedimentos de prevenção a adoptar nas áreas mais conhecidas como propícias a acidentes por falta de cuidados.

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 O Grupo de Trabalho manifesta a sua profunda preocupação com as seguintes situações:

1. A erosão verificada nas praias de S. João, considerando que o INAG – Instituto Nacional da Água, deve iniciar com carácter prioritário as obras de recuperação dos esporões e a reposição de areias, de modo a evitar o rompimento e destruição do cordão dunar, o que a acontecer seria uma tragédia não só para aquela zona, como para toda a orla costeira.

2. O continuado desmoronamento de terras da arriba do Tejo sobrejacente à estrada do Olho de Boi, pelos perigos eminentes para as pessoas que exercem a sua actividade económica e/ou residem na zona, exigindo-se do Instituto de Conservação da Natureza a urgente tomada de medidas de consolidação.

3. Os difíceis acessos nas “horas de ponta” à Ponte 25 de Abril para veículos de emergência médica e de bombeiros, pelo que se reclama a construção de rampas de acesso do Pragal à Praça da Portagem, as quais poderiam também servir para os transportes públicos.

4. Manifestar preocupação junto do Hospital Garcia de Orta pelo deficiente funcionamento da viatura do INEM, a VMER (Viatura Médica de Emergência Rápida), que tem ficado muitas vezes retida por inoperância da viatura ou por falta de equipas médicas qualificadas para o Serviço, tendo frequentemente de se recorrer a viaturas de outros Concelhos, atrasando em muito o socorro a vítimas de acidentes.

Referências

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