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Lição 01 - A Origem e os Sistemas de Numerologia

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Desvendando

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o Poder Oculto dos

o Poder Oculto dos

Números

Números

Reginaldo Leite

Reginaldo Leite

Janeiro/2011

Janeiro/2011

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Lição 01 - Origem e os Sistemas de Numerologia

Todos os povos da antiguidade fizeram uso dos números e fórmulas e tiveram um sistema numérico ligado à religião e ao culto. Tinha-se por base que a matéria há forma e dimensão e que enquanto que o mundo for o produto das dimensões, o número existirá e cada coisa terá seu número do mesmo modo que forma e dimensão.

Um número é uma idéia abstrata usada na contagem e na medição. Um símbolo que represente um número é chamado de um numeral, mas no uso comum a palavra número é usada tanto com a idéia e como símbolo.

Quando se aborda o estudo da ciência dos números, verifica-se que está ligada ao conhecimento dos símbolos. Tem-se uma íntima associação das figuras geométricas e os números e a dimensão mística. Considera-se nessa relação números e figuras geométricas, tais como: o ponto, a linha, o triângulo, o quadrado, a cruz e o círculo.

A numerologia é uma das formas mais antiga de comunicação e interpretação metafísica. Hoje em dia se atribui a numerologia o estudo da significação oculta dos números para descobrir as forças e fraquezas, as necessidades interiores, às reações emocionais, os talentos e as relações com outras pessoas. No entanto diversas escolas místicas não aceitam o sistema de análise numerológica devido às alterações sofridas no decorrer dos séculos e que não tem fundamentação com o significado esotérico. Considera que se trata de especulações com base nas crenças individuais e o desejo de saber seu próprio respeito. Atualmente a numerologia é usada para predizer o futuro e o entendimento dos comportamentos do ser humano.

Termo Origem Latina Significado Grego Numerologia Numerus Número Logos

O termo numerologia é derivado da palavra latina “numerus” que significa “número” e a sua correspondência grega é “logos”, que significa palavra, pensamento e expressão que por sua vez, a numerologia significa a ciência dos números. Alguns afirmam que se originou no Egito, enquanto outros afirmam que se originou na Babilônia. Alguns estudiosos apontam que há evidências para sugerir que a Numerologia era praticada na China, Japão, Índia e Egito, muito antes de ganhar destaque na Grécia.

A maioria dos numerólogos reconhece a antiga Babilônia como os primórdios da história com registro da numerologia.

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A numerologia não é uma ciência descoberta recentemente. Acredita-se que foram os Caldeus (Babilônia), atualmente Iraque, que viveram em 2000 a.C. que descobriram e começaram a usar letras e números, com base nos sumérios. Durante o quinto século a.C, os discípulos de Pitágoras acreditavam na relação entre a matemática e os mistérios dos números.

Durante esse mesmo período os sábios Egípcios também usaram largamente e no quinto século a.C. (572-492 a.C.), então, surge Pitágoras que foi instruído na ciência dos magos e sacerdotes na Caldéia estabelecendo que os números rejam a harmonia cósmica, os movimentos celestes, o próprio ser humano e as suas obras nos diversos campos de aplicações. Então, atribui-se a Pitágoras como o “Pai da Moderna Numerologia”.

Nos tempos antigos, as tribos primitivas usavam os números para comunicar e tratar das idéias. Hoje em dia, a numerologia é uma fusão de cabala, de religião a adivinhação oculta. Ninguém sabe realmente as origens exatas da numerologia, contudo, os cabalistas e o os antigos egípcios praticaram muito antes de era cristã.

As três maiores fórmulas da numerologia em uso são hoje: os sistemas Cabalístico, Caldeus e Pitagóricos. Durante milhares de anos, sua origem estava ligada à Cabala remontando aos sábios da Caldéia com os primeiros faraós do Egito. Sempre fez parte do Segredo dos Tempos.

O processo de traduzir palavras em números é o centro da numerologia. A prática tem suas raízes na Guematria grega, latina e hebraica, ou a prática de transformar palavras em números para o propósito de adivinhação. Tem-se usado a Guematria para estudar e interpretar a Torá1

A Bíblia está repleta de numerologia cabalística, da primeira à última página. , a Bíblia e outros textos religiosos.

1Em sentido restrito, corresponde aos cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e

Deuteronômio. Muitas vezes chamado de Pentateuco ou Lei de Moisés. Em um sentido mais amplo, corresponde a todo o corpo de ensinamentos judaicos.

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Os numerologistas afirmam que cada número expressa uma vibração cósmica assim como uma quantidade matemática. Tanto Pitágoras quanto Agrippa elaboraram conceitos que todas as coisas no universo estão associadas com os números. Ambos imaginaram que os números incorporam uma quantidade (espiritual) tangível e intangível.

Quando o célebre filósofo e matemático grego Pitágoras estabeleceu a relação entre a matemática e a música - que ele considerava o elo do homem com o Cosmo - ele descobriu a expressão numérica de vários tipos de som, estabelecendo a relação entre número e energia (no caso energia sonora). Surgia aí a idéia de que os números, tão usados pelos céticos racionalistas adeptos das ciências exatas, também possuem um lado subjetivo e um significado simbólico que os transformam em ferramentas para o autoconhecimento.

Muitos estudiosos consideram que uma das piores mentiras perpetradas por gurus da Nova Era é que Pitágoras é responsável por aquilo que chamamos de "Numerologia". Nada poderia estar mais longe da verdade e, não importa quantos livros insistirem no contrário, simplesmente não há provas factuais para apoiar tal reivindicação. A prevalência desta crença realmente destaca a falta de pesquisa, acadêmica e real da natureza incestuosa de textos publicados para o mercado de "metafísica". Na melhor das hipóteses, essa tentativa de vincular o estudo da numerologia para uma antiga fonte é uma embreagem desesperada de credibilidade. Na pior das hipóteses, é puro dogma2.

Pitágoras focou a sua compreensão que o universo poderia ser expresso através dos números. De acordo com Pitágoras, "O mundo é construído sobre o poder dos números". Ele criou um sistema para esta finalidade e, mais tarde, após sua morte, outros filósofos gregos expandiram este sistema. É verdade que Pitágoras não inventou Numerologia, no entanto, suas teorias tomaram esta ciência para um nível totalmente diferente. E é por isso que ele é chamado o pai da moderna Numerologia.

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No século XX a ciência da numerologia foi despertada por uma série dos livros publicados de 1911 a 1917 pela L. Dow Balliett3. Dentre dos diversos livros publicado por Balliett, temos “A Vibração dos Números, Perguntas e Respostas”, “Numerologia e como Ler um Nome Corretamente”, “A Filosofia dos Números, Suas Tonalidades e Cores”, “Como obter Sucesso através da Força das Vibrações”, e outros. No ano de 1931 o assunto foi difundido e explanado por uma grande mística, Florence Campbell com o seu livro denominado de “Os seus dias são numerados, um Manual de Numerologia para Todos”. Estes dois escritores desenvolveram a maioria das fórmulas que são usadas hoje em dia com a quantificação dos nomes e a redução ao menor valor para decifrar os eventos futuros.

Os numerológos modernos seguem os mesmos princípios estabelecidos por Balliett e por Campbell, mas, adicionaram componentes como testes psicológicos, comportamentais e interpretação de equações numéricas para a personalidade. Desde a antiguidade, as pessoas se utilizam de vários métodos para tentar prever o futuro.

A partir do final da Idade Média, quando a visão da época passou a ser antropocêntrica (o ser humano é o centro ou a razão da existência do universo) e não mais teocêntrica (Deus é o centro de todas as coisas). As pessoas, chamadas de céticas, passaram a duvidar da veracidade dessas previsões, pois não existiam (e ainda não existem) provas suficientes para comprovar que as previsões feitas eram realmente verdadeiras.

Os mesmos tentam basear suas teorias com experiências onde haja evidências claras, mas cientistas acham que essas previsões não têm competência, pois, as provas continuam sendo insuficientes para a ciência. Atualmente a numerologia tem ficado cada vez mais conhecida e usada. Mas apesar dela ter sua origem atribuída a partir de estudos de Pitágoras (um grande matemático) sua veracidade não é comprovada. O matemático baseava-se nos sons das letras. Então, Pitágoras contribuiu apenas na origem da numerologia e nada tem haver com as interpretações dela. Atualmente, tem ficado muito conhecida e começou a ser muito usada por um numero cada vez maior de pessoas.

3The Day of Wisdom According to Number Vibration (1917) – L. Dow Balliet Philosophy of Numbers: Their Tone and Colors – L. Dow Balliet e Don Bennett How to Attain Success Through the Strengh of Vibration (1913) – L. Dow Balliet

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O Sistema Hebraico e Caldeu

Independentemente das controvérsias sobre a origem da numerologia, na numerologia hebraica cada letra do alfabeto é atribuída um número específico. A denominação de numerologia cabalística é guematria  ou guimátria  que corresponde ao cálculo do “valor numérico” ou equivalência numérica das letras, palavras, ou frases, e, nesta base, obtêm-se o conhecimento na interpretação de diferentes conceitos e explorando este inter-relacionamento das palavras e idéias. O conceito fundamental da guematria é que as palavras pertencentes à mesma "classe espiritual" e com “peso numérico” equivalente ao sentido metafísico, e essa equivalência numérica não é coincidência.

Por exemplo, na numerologia cabalística a palavra em hebraico Nega  que significa aflição e a palavra Oneg  que significa prazer, elas têm o exato número de letras em uma ordem diferente, e, conseqüentemente, o mesmo valor numérico. Isto corresponde à analogia de que ao se corrigir o “Ego” da aflição no sentido de se doar, tem-se a experiência do prazer.

Outro exemplo é a palavra “Amen”  (Alef, Mem e Nun) que corresponde a “aprovação” enquanto que a pala “Mein” (Mem, Alef e Nun) corresponde a “rejeição”. A numerologia cabalística descreve a experiência do Divino em que o Ego realiza a unificação com o Criador. A forma das letras hebraicas descreve tais unificações através dos pontos, linhas e fundo branco. Os pontos e linhas representam os estados reveladores que se percebe do criador enquanto o fundo branco simboliza a luz divina.

O sistema de numerologia dos caldeus se aproxima do sistema Védico da Índia e da Cabala do misticismo judaico. É extraído dos padrões vibracionais existentes nas letras e número equivalentes para se tomar conhecimento das escolhas potenciais com base no nome, a data de nascimento e permitir a escolha do trajeto de vida para alinhar às nossas decisões e ter a consciência com as vibrações internas que fluem constantemente do centro do nosso ser para o nosso ambiente. No sistema de numerologia dos caldeus os números vão somente de 1 a 8, e não 1 a 9 como o sistema pitagórico e cabalístico. Na numerologia cabalística usa 27 letras enquanto que na numerologia caldéica e pitagórica usam 26 letras.

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Nestes sistemas consideram que as letras e números são expressões de energias vibratórias que ao se pronunciar nos envolve e têm ações no meio ambiente. Ao pronunciar um nome por completo, uma parte do nome, um apelido ou uma palavra, tem repercussões na aura dos indivíduos e do ambiente. Portanto, faz-se necessário reconhecer o poder da base vibratória ao pronunciar um nome e as associações com as figuras geométricas que guardam em si múltiplas relações com os ritmos numerológicos dos nomes pronunciados.

Sistema de Numerologia Cabalística ou Misticismo Judaico

No sistema cabalístico judaico se atribui 22 letras com mais 5 letras denominadas de finais, totalizando 27 letras no conjunto. O hebraico se escreve e ler da direita para a esquerda.

A Numerologia Cabalística sistema originado no misticismo hebraico. O sistema de numeração da Cabala analisa somente o nome. Este sistema foi atribuído 22 vibrações variam de 1 a 400. Desde que este sistema (cabalístico) analisa somente o nome e não a data de nascimento, não é utilizado entre os numerólogos.

1.3 - Sistema de Numerologia dos Caldeus ou Numerologia Mística

O sistema caldeu de numerologia tem suas raízes na antiga Babilônia e é provavelmente o mais antigo sistema conhecido da numerologia. Neste sistema, os números atribuídos às letras não são determinadas por ordem alfabética (como o método de Pitágoras), mas sim pela vibração de cada letra específica.

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O sistema Caldeu de Numerologia utiliza uma fórmula baseada no número de cálculo 1-8 com nenhuma letra do alfabeto atribuído ao número 9.

A razão principal é que os caldeus consideravam o número 9 como um número santo ou sagrado, portanto, é mantido para além das outras vibrações, exceto se for à soma do resultado final. Nenhuma letra do alfabeto foi atribuída ao número 9. Tanto que o nome do Divino se converte em nove. Então, deverá ser tratado como um número separado dos demais números que associam às letras do alfabeto.

1 2 3 4 5 6 7 8 A B C D E U O F I K G M H V Z P J R L T N W Q S X Y

1.4 - Sistema de Numerologia Pitagórico ou Numerologia Moderna

Muitos estudiosos de numerologia questionam a veracidade de que Pitágoras tenha criado os sistemas de análises e previsões para o ser humano como nas letras hebraica, caldeus ou suméricos, pelo simples fato que a língua que ele dominava era o grego e até os dias atuais não existe qualquer manuscrito deixado por ele mesmo ou seguidores que demonstrem ou apresentem um Mapa numerológico com as interpretações devidas, formuladas por Pitágoras. Dentro desse âmbito, atribuiu-se uma tabela de conversão equivalente ao do hebraico, porém, distribuindo 26 letras latinas ou romanizadas em 9 colunas, para processar as análises metafísicas dos números.

1 2 3 4 5 6 7 8 9

A B C D E F G H I

J K L M N O P Q R

S T U V W X Y Z

A maioria dos numerologistas reconhece que a antiga Babilônia contribuiu com o período o mais avançado da história da numerologia, onde os sistemas dos caldeus e hebreus tiveram influências e após a era de Pitágoras, a numerologia dos Caldeus ficou num relativo estado de anonimato. No campo da numerologia, o sistema dos caldeus é muito menos usado do que o sistema pitagórico.

Referências

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