MERCADO IMOBILIÁRIO
Outubro de 2017
o Residencial: recuperação gradual de lançamentos e vendas, acompanhando melhores condições do mercado
de trabalho (reversão da taxa de desemprego + aumento real de renda) melhora do nível de confiança dos consumidores, baixo patamar dos preços de imóvel e redução da taxa de juros ao mutuário. Estoques se ajustam aos poucos, até 2018. Preços nominais estáveis neste ano, voltando ao campo positivo em 2018, com melhora do cenário e menor nível de estoques.
o Comercial: lançamentos e vendas ainda fragilizados, refletindo atividade econômica fraca (elevado grau de
endividamento das empresas, ociosidade elevada, ajuste na quantidade de empregados). Absorção estável diante da demanda por espaços flexíveis (coworking). Elevada vacância deve ser normalizada entre 2018-19. Preços de venda permanecem deprimidos, mas negociações não deverão ser endurecidas. Aluguel continuará com forte negociação diante da perspectiva de revisão altista em três anos.
o Galpões logísticos: retomada da indústria e busca por eficiência pelas empresas favorece setor, mas ritmo de
absorção ainda será lento. Preço de locação deve ficar relativamente estável em termos reais nos próximos anos. Regiões fora do eixo Rio-São Paulo têm potencial maior para expansão.
o Shoppings center: retomada gradual do varejo favorecerá receita das administradoras. Grandes varejistas
estão ampliando os planos de expansão, favorecendo demanda por novos espaços. Com isso, vacância deverá recuar gradualmente, permanecendo mais elevada nos shoppings novos (inaugurados nos últimos três anos). Inauguração de shoppings tende a ser menor diante da elevada oferta, mas número continua expressivo em 2017.
Fonte: IBGE, Bradesco
PIB TRIMESTRAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Variação do trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
-12,3% 19,2% -7,0% 12,2% 19,6% 8,6% 8,0% 7,8% -9,0% -5,0% -6,2% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 20 03 - I 20 03 - III 20 04 - I 20 04 - III 20 05 - I 20 05 - III 20 06 - I 20 06 -II I 20 07 - I 20 07 - III 20 08 - I 20 08 - III 20 09 - I 20 09 - III 20 10 - I 20 10 - III 20 11 - I 20 11 - III 20 12 - I 20 12 - III 20 13 - I 20 13 - III 20 14 - I 20 14 - III 20 15 - I 20 15 - III 20 16 - I 20 16 - III 20 17 - I
PIB DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Variação anual 10,7% -2,1% 0,3% 9,2% 4,9% 7,0% 13,1% 8,2% 3,2% 4,5% -2,1% -6,5% -5,2% -4,0% 4,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 * 20 18 *VARIAÇÃO ANUAL DO PIB DA CONSTRUÇÃO CIVIL 2043 - 2016 Fonte: IBGE Elaboração e Projeção: Bradesco
PRODUÇÃO E VENDA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Variação da média móvel de 12 meses-8,2% -0,2% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
Indústria da construção Varejo de materiais de construção
PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE INSUMOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUME DE VENDAS NO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO - CRESCIMENTO ACUMULADO EM 12 MESES Fonte: IBGE (PIM/PMC)
Elaboração: Bradesco
Fonte: ABRAMAT, Bradesco
VENDAS DA INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Índice por segmento – média móvel 3 meses dessazonalizada-8,6% -15,1% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 10 11 12 13 14 15 16 17 basico acabamento
GERAÇÃO LÍQUIDA DE EMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Emprego formal, em número de vagas - acumulado em 12 mesesFonte: CAGED, Bradesco
-248224 -500.000 -400.000 -300.000 -200.000 -100.000 0 100.000 200.000 300.000 400.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
GERAÇÃO LÍQUIDA DE EMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Por segmento – dessazonalizados, acumulado em 3 meses-5.382 -2.242 -10.008 -45.000 -35.000 -25.000 -15.000 -5.000 5.000 15.000 25.000 35.000 45.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
Construção de Edifícios Obras de Infraestrutura Serviços Especializados para Construção Total
ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO
INCC
Variação do acumulado em 12 meses
Fonte: FGV, Bradesco 4,2% 6,5% 1,6% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 11 12 13 14 15 16 17 Título do Gráfico INCC
INCC Mão de obra INCC Materiais
CUSTO DA CONSTRUÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO
Base fev/07=100, padrão h8-2n187 227 141 90 110 130 150 170 190 210 230 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
Global Mão-de-obra Material
ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO INCC
Variação anual 9 ,4 4 % 7 ,2 9 % 2 ,7 5 % 8 ,4 6 % 8 ,0 4 % 9 ,0 3 % 1 2 ,4 5 % 14 ,7 6 % 1 0 ,9 4 % 6 ,8 4 % 5 ,0 4 % 6 ,0 4 % 1 2 ,0 0 % 3 ,2 2 % 7 ,5 8 % 7 ,5 8 % 7 ,2 3 % 8 ,0 5 % 6 ,7 4 % 7 ,2 2 % 6 ,3 5 % 4 ,3 0 % 4 ,2 0 % 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 * 20 18 * Título do Gráfico Fonte: FGV, BradescoFonte: Secovi-SP, Bradesco
VENDAS DE IMÓVEIS NOVOS EM SÃO PAULO
E
m unidades – média em 3 meses dessazonalizados1740 800 1300 1800 2300 2800 3300 3800 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
LANÇAMENTOS DE IMÓVEIS EM SÃO PAULO
Em unidades – média em 3 meses dessazonalizados1860 900 1400 1900 2400 2900 3400 3900 4400 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
VENDAS E LANÇAMENTOS DE IMÓVEIS NOVOS EM SÃO PAULO
Em unidades – média em 3 meses dessazonalizados1860 1740 800 1300 1800 2300 2800 3300 3800 4300 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Lançamento MM3M Vendas MM3M FONTE: SECOVI
ESTOQUE DE IMÓVEIS NOVOS EM SÃO PAULO
Em unidades 20591 5000 10000 15000 20000 25000 30000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17ESTOQUE DE IMÓVEIS NOVOS EM SÃO PAULO
Em meses de vendas – média em 3 meses dessazonalizados
12,4 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 10 11 12 13 14 15 16 17
VENDAS E LANÇAMENTOS DE IMÓVEIS NOVOS EM SÃO PAULO
Em mil unidades 22 ,6 25,3 25,4 38 ,5 34 ,1 30 ,1 37 ,3 37 ,7 27 ,8 33 ,2 31 ,8 21 ,4 17 ,6 18 ,1 21,4 20 ,2 23,8 28 ,3 36 ,6 32 ,8 35,8 35,9 28 ,3 27 ,0 33 ,3 21 ,6 20 ,1 16 ,2 18,3 21 ,6 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 * 20 18 * lançamento venda12 ,1 % 0, 4% 51 ,8 % -1 1, 6% -1 1, 6% 23 ,8 % 0, 9% -2 6, 2% 19 ,5 % -4 ,3 % -3 2, 5% -17,8% 3, 0% 18 ,0 % 18 ,0 % 19 ,0 % 29,3 % -1 0, 3% 9, 1% 0, 1% -2 1, 1% -4 ,8 % 23 ,6 % -3 5, 2% -6 ,6 % -1 9, 7% 13 ,0 % 18 ,0 % -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 * 20 18 * lançamento venda
VENDAS E LANÇAMENTOS DE IMÓVEIS NOVOS EM SÃO PAULO
Variação anual
RELAÇÃO CRÉDITO HABITACIONAL/PIB
Fonte: BACEN, Bradesco
37,1% 41,3% 55,8% 44,2% 34,8% 32,1% 28,0% 15,7% 10,0% 12,5% 15,5% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18
UNIDADES FINANCIADAS – SBPE
Média em 3 meses dessazonalizadosFonte: ABECIP, Bradesco
20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Construção Aquisição Total
DESEMBOLSOS DE IMÓVEIS FINANCIADOS – SBPE
Em R$ milhões – média em 3 meses dessazonalizados2.578 8.022 10.600 1.000 6.000 11.000 16.000 21.000 26.000 31.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Construção Aquisição Total
Fonte: BACEN, Bradesco 6,7 -8,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0 90,0 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
Pessoa Física - total Pessoa Jurídica - total
CARTEIRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO
PF + PJ, crescimento em doze mesesESTOQUE TOTAL DE CRÉDITO HABITACIONAL
Direcionado + livre 40,8% 44,4% 54,7% 48,6% 30,6% 31,1% 27,3% 15,0% 9,1% 12,2% 14,9% 15,2% 12,6% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20CRESCIMENTO EM DOZE MESES DA CARTEIRA DE CRÉDITO IMOBILIARIO (PF + PJ)
fONTE: BACEN
Fonte: FIPE – ZAP, Bradesco
PREÇOS DE IMÓVEIS EM SÃO PAULO
Variação mensal, dados dessazonalizados0,2% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 09 10 11 12 13 14 15 16 17
PREÇOS DE IMÓVEIS EM SÃO PAULO
Variação acumulada em 12 meses0,6% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 10 11 12 13 14 15 16 17
PREÇOS DE IMÓVEIS NO RIO DE JANEIRO
Variação mensal, dados dessazonalizados-0,4% -1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 09 10 11 12 13 14 15 16 17
PREÇOS DE IMÓVEIS NO RIO DE JANEIRO
Variação em 12 meses -2,2% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0% 11 12 13 14 15 16 1731
ESCRITÓRIOS CORPORATIVOS EM SÃO PAULO
Estoque, em mil m²Fonte: Revista Buildings, Bradesco
15.314 10.000 11.000 12.000 13.000 14.000 15.000 16.000 12 13 14 15 16 ESTOQUE - SP
32 3.764 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 12 13 14 15 16 ESTOQUE - SP
ESCRITÓRIOS CORPORATIVOS EM SÃO PAULO
Em mil m², estoque de escritórios disponíveis33 8.902 4.500 5.000 5.500 6.000 6.500 7.000 7.500 8.000 8.500 9.000 12 13 14 15 16 ESTOQUE - RJ
ESCRITÓRIOS CORPORATIVOS NO RIO DE JANEIRO
Estoque, em mil m²34 1.511 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 12 13 14 15 16 ESTOQUE - SP
ESCRITÓRIOS CORPORATIVOS NO RIO DE JANEIRO
Em mil m², estoque de escritórios disponíveis35
VACÂNCIA IMÓVEIS CORPORATIVOS
Taxa de vacância 24,58 16,97 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 12 13 14 15 16taxa de vacância - corporativo
São Paulo Rio de Janeiro
36
CONDOMÍNIOS INDUSTRIAIS E LOGÍSTICOS EM SÃO PAULO
Em unidade 280 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 14 15 16 INDUSTRIAL - SP37
GALPÕES INDUSTRIAIS E LOGÍSTICOS EM SÃO PAULO
Estoque, em mil m² 11.202 7.000 7.500 8.000 8.500 9.000 9.500 10.000 10.500 11.000 11.500 14 15 16 INDUSTRIAL - SP38 3.076 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 14 15 16 INDUSTRIAL - SP
GALPÕES INDUSTRIAIS E LOGÍSTICOS EM SÃO PAULO
Estoque de galpões disponíveis, em mil m²39 15 20 25 30 35 40 45 14 15 16 INDUSTRIAL - RJ
CONDOMÍNIOS INDUSTRIAIS E LOGÍSTICOS NO RIO DE JANEIRO
Em unidade2.080 500 700 900 1.100 1.300 1.500 1.700 1.900 2.100 2.300 14 15 16 INDUSTRIAL - RJ
GALPÕES INDUSTRIAIS E LOGÍSTICOS NO RIO DE JANEIRO
Estoque, em mil m²453.374 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000 500.000 14 15 16 INDUSTRIAL - SP
GALPÕES INDUSTRIAIS E LOGÍSTICOS NO RIO DE JANEIRO
Estoque de galpões disponíveis, em m²TAXA DE VACÂNCIA DE GALPÕES LOGÍSTICOS
Em % 27,46 20,02 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 14 15 16taxa de vacância -industrial
São Paulo Rio de Janeiro
NÚMERO DE SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
Evolução, em unidades 281 294 303 317 326 335 351 363 376 392 408 430 457 495 520 538 558 578 0 100 200 300 400 500 600 700 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 * 20 17 *Evolução do número de Shoppings centers no Brasil
Em unidades Fonte: ABRASCE
NÚMERO DE INAUGURAÇÕES DE SHOPPINGS CENTERS
Em unidades 47 65 43 26 38 30 13 9 14 9 9 16 12 13 16 16 22 27 38 25 18 20 20 0 10 20 30 40 50 60 70 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 * 20 17 *Evolução do número de inaugurações no Brasil 2000 - 2016
Inaugurados Previstos
Em unidades Fonte e projeção: ABRASCE Elaboração: Bradesco
NÚMERO DE SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
Taxa de crescimento 4,6% 3,1% 4,6% 2,8% 2,8% 4,8% 3,4% 3,6% 4,3% 4,1% 5,4% 6,3% 8,3% 5,1% 3,5% 3,7% 3,6% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 9,0% 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 * 20 17 * Fonte: ABRASCENÚMERO DE SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
Evolução regionalNúmero de shoppings 2009 Part % 2013 Part % 2014 Part % 2015 Part % 2016* Part %
Sudeste 213 54,34% 292 56,05% 292 54,38% 292 54,28% 305 52,77% São Paulo 131 33,42% 164 31,48% 173 32,22% 173 32,16% 181 31,31% Rio de Janeiro 50 12,76% 62 11,90% 66 12,29% 66 12,27% 68 11,76% Minas Gerais 30 7,65% 42 8,06% 44 8,19% 44 8,18% 47 8,13% Espírito Santo 3 0,77% 6 1,15% 9 1,68% 9 1,67% 9 1,56% Sul 77 19,64% 90 17,27% 90 16,76% 90 16,73% 97 16,78%
Rio Grande do Sul 32 8,16% 36 6,91% 38 7,08% 38 7,06% 40 6,92% Paraná 28 7,14% 31 5,95% 31 5,77% 31 5,76% 34 5,88% Santa Catarina 17 4,34% 20 3,84% 21 3,91% 21 3,90% 23 3,98% Nordeste 55 14,03% 68 13,05% 79 14,71% 80 14,87% 93 16,09% Bahia 16 4,08% 17 3,26% 20 3,72% 21 3,90% 24 4,15% Ceará 10 2,55% 14 2,69% 16 2,98% 16 2,97% 18 3,11% Pernambuco 10 2,55% 14 2,69% 15 2,79% 15 2,79% 16 2,77% Rio Grande do Norte 6 1,53% 7 1,34% 7 1,30% 7 1,30% 7 1,21% Paraíba 4 1,02% 4 0,77% 5 0,93% 5 0,93% 6 1,04% Alagoas 2 0,51% 4 0,77% 4 0,74% 4 0,74% 4 0,69% Maranhão 2 0,51% 4 0,77% 6 1,12% 6 1,12% 8 1,38% Sergipe 2 0,51% 3 0,58% 3 0,56% 3 0,56% 4 0,69% Piauí 2 0,51% 2 0,38% 3 0,56% 3 0,56% 6 1,04% Centro-Oeste 36 9,18% 45 8,64% 50 9,31% 50 9,29% 55 9,52% Goiás 11 2,81% 17 3,26% 21 3,91% 21 3,90% 24 4,15% Distrito Federal 17 4,34% 17 3,26% 18 3,35% 18 3,35% 20 3,46% Mato Grosso 5 1,28% 5 0,96% 6 1,12% 6 1,12% 6 1,04% Mato Grosso do Sul 3 0,77% 5 0,96% 5 0,93% 5 0,93% 5 0,87% Norte 11 2,81% 26 4,99% 26 4,84% 26 4,83% 28 4,84% Amazonas 6 1,53% 8 1,54% 10 1,86% 10 1,86% 10 1,73% Pará 3 0,77% 7 1,34% 8 1,49% 8 1,49% 10 1,73% Tocantins 1 0,26% 2 0,38% 2 0,37% 2 0,37% 2 0,35% Amapá - 0,00% 2 0,38% 2 0,37% 2 0,37% 2 0,35% Rondônia 1 0,26% 1 0,19% 1 0,19% 1 0,19% 1 0,17% Acre - 0,00% 1 0,19% 1 0,19% 1 0,19% 1 0,17% Roraima - 0,00% - 0,00% 2 0,37% 2 0,37% 2 0,35% Brasil 392 100,00% 521 100,00% 537 100,00% 538 100,00% 578 100,00% Fonte: ABRASCE, Bradesco
FATURAMENTO DE SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
Em bilhões de R$ 26,1 28,8 31,7 35,9 41,6 45,5 50,0 58,0 64,6 74,0 91,0 108,2119,4 129,2 142,3151,5 159,1170,2 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 * 20 17 *Evolução do faturamento de Shoppings centers no Brasil
Em milhões de R$ Fonte: ABRASCE
FATURAMENTO DE SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
Taxa de crescimento 10,0%10,3% 13,3% 15,8% 9,3% 10,0% 16,0% 11,4% 14,6% 23,0% 18,9% 10,4% 8,2% 10,1% 6,5% 5,00% 7,00% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 * 20 17 *Evolução da taxa de crescimento do faturamento de Shoppings centers no Brasil Fonte: ABRASCE
ÁREA BRUTA LOCÁVEL DOS SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
Em milhões m² 5,1 5,2 5,5 5,6 6,2 6,3 7,5 8,3 8,6 9,1 9,5 10,3 11,4 12,9 13,8 14,7 15,0 15,7 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 * 20 17 *Evolução da Área Bruta Locável - 2000 - 2008
ÁREA BRUTA LOCÁVEL DOS SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
Taxa de crescimento 2,0% 5,8% 1,8% 10,7% 2,4% 18,0% 10,2% 4,7% 5,0% 4,7% 8,7% 10,2% 13,5% 7,0% 6,0% 2,4% 4,4% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 * 20 17 *Evolução da taxa de crescimento da ABL de Shoppings centers no Brasil Fonte: ABRASCE
ÁREA BRUTA LOCÁVEL DOS SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
M² por 100 habitantes 3,0 3,1 3,2 3,4 3,4 4,0 4,3 4,5 4,7 4,8 5,2 5,7 6,4 6,8 7,2 7,3 7,5 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 * 20 17 *Evolução da Área Bruta Locável - 2000 - 2008
NÚMERO DE LOJAS DOS SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
34 .3 00 36 .3 00 38 .7 00 39 .4 37 40 .8 03 42 .3 63 56.4 87 62 .0 86 65 .5 00 70 .5 00 73 .7 75 80 .1 92 83 .6 31 86 .2 71 95 .2 42 98 .2 00 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA RESTRITO
Fonte: IBGE, Bradesco
-1,5%-0,7% -3,7% 9,2% 4,8% 6,2% 9,7% 9,1% 5,8% 10,9% 6,7% 8,4% 4,3% 2,2% -4,3% -6,2% 2,5% 3,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 PMC anual
VENDAS NO VAREJO AMPLIADO
Incluindo veículos e material de construção
3,1% 6,4% 13,6% 9,9% 6,8% 12,2% 6,6% 8,0% 3,6% -1,7% -8,6% -8,7% 3,0% 4,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 PMC ampliada anual
57
CADEIA PRODUTIVA DO CONSTRUBUSINESS
CONSTRUÇÃO CIVIL LEVE OLIGOPOLIZADOS o Cimento o Pisos e Azulejos o Siderurgia o Vidros o Tintas e Vernizes o Tubos e Conexões o Bens de Capital o Louças Sanitárias CONCORRENCIAIS
o Artefatos de Madeira e de Cimento o Metalurgia o Material Elétrico o Fios e Cabos o Gesso o Areia SERVIÇOS o Terraplenagem o Solos o Engenharia e Arquitetura o Fundação Importação de materiais de construção Importação de materiais de construção SETOR PRIVADO
o Serviços Privatizados (ferrovias, rodovias,
portos, energia, telecomunicações)
o Supermercados o Escolas o Estacionamentos o Galpões o Edificações o Hotéis CONSTRUÇÃO CIVIL
PESADA o ViadutosSETOR PÚBLICO
o Rodovias o Hospitais o Saneamento
Fonte: IBGE – PAIC, Bradesco
PRODUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL
Participação por segmento,2015Edificações 46% Obras de infraestrutura 34% Serviços especializados 19%
o EMPREITEIRAS: trabalham por encomenda para uma empresa contratante. As obras na construção pesada (grande porte) são geralmente realizadas por empreiteiras.
o Empresas de grande porte atuam em obras de hidrelétricas, rodovias, complexos hoteleiros (construção civil pesada);
o Empresas de pequeno porte atuam em obras como condomínios, edifícios, casas e pequenos galpões comerciais e industriais (construção civil leve);
o Podem executar toda a obra ou contratar uma terceira empresa para a
realização de partes específicas da obra, como pavimentação, terraplenagem, preparação de solos, fundações, projetos de arquitetura e engenharia.
o INCORPORADORAS: são as proprietárias do empreendimento. Geralmente as obras na construção leve são realizadas pelas incorporadoras.
o Incorporadora/Construtora: empresa que executa a obra e é proprietária do empreendimento;
o Incorporadora: dona do empreendimento, mas contrata uma consultoria de
engenharia para realização do projeto, uma empreiteira para a execução da obra e uma imobiliária para venda das unidades.
o Residencial: edifícios destinados à moradia.
o Comercial: lages corporativas e salas de escritório comercial.
o Galpões logísiticos: galpões destinados a centros de distribuição e logística.
o Shoppings center: empreendimentos focados no varejo de bens e em serviços
REAL ESTATE
SegmentaçãoCICLO OPERACIONAL – INCORPORADORAS
Obras residenciaisELABORAÇÃO DO PROJETO
OBTENÇÃO DE
FINANCIAMENTO EMPREENDIMENTOLANÇAMENTO DO (6 MESES)
RECEBIMENTO DAS PARCELAS (FINANCIAMENTO)
REPASSE DOS CLIENTES
DIRETO AO BANCO CONCLUSÃO E ENTREGA DO EMPREENDIMENTO INÍCIO DA CONSTRUÇÃO MEDIÇÃO A CADA 30 DIAS
(FINANCIAMENTO)
o O primeiro trimestre do ano é mais ameno em razão das chuvas, por isso
historicamente 60% dos lançamentos de imóveis em São Paulo são realizados no 2º semestre do ano;
o O período de férias (janeiro e julho) são os mais fracos para a venda de imóveis.
SAZONALIDADE
o A construtora é responsável pelo canteiro de obras e o transporte dos materiais de construção;
o O setor é bastante intensivo em mão-de-obra, principalmente de mão-de-obra não qualificada. De acordo com o CUB do estado de São Paulo, a mão-de-obra participa com 52% dos custos da construção.
Fonte: Sinduscon, Bradesco (*) Inclui encargos sociais CUB R$/m² Participação Global 1.100 100,00% Mão-de-obra* 634 57,66% Material 431 39,17% Despesas administrativas 35 3,17%
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO NO ESTADO DE SÃO PAULO
Em R$/m², dados de dez/2013OLIGOPOLIZADOS o Cimento o Pisos e Azulejos o Siderurgia o Vidros o Tintas e Vernizes o Tubos e Conexões o Bens de Capital o Louças Sanitárias CONCORRENCIAIS
o Artefatos de Madeira e de Cimento
o Metalurgia o Material Elétrico o Fios e Cabos o Gesso o Areia SERVIÇOS o Terraplenagem o Solos o Engenharia e Arquitetura o Fundação
Fonte: IBGE, Bradesco
PIB CONSTRUÇÃO CIVIL
Participação por região, 2014*SUDESTE 51% NORDESTE 18% SUL 15% CENTRO-OESTE 10% NORTE 7% PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES NO PIB DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Fonte: RAIS –MTE, Bradesco
EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Participação por região, 2012Norte 7% Centro-Oeste 7% Sul 16% Nordeste 21% Sudeste 51%
Fonte: ABRASCE, Bradesco
NÚMERO DE SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL
Por região, jul/2017Sudeste 54% Sul 17% Nordeste 15% Centro-Oeste 10% Norte 5% Estimativa 2017
Fonte: CBIC (Fonte original: Revista O Empreiteiro), Bradesco
RANKING DA CONSTRUÇÃO CIVIL
2013 1 Ranking 2015 EMPRESA / COMPANY Estado/ State Receita Bruta em 2015 (R$ x 1.000) / Gross Revenue 2015 (R$ x 1,000) Contratos Públicos (%) * / Revenue from Government Contratos Privados (%) * / Revenue from Private Sector Variação de Posição 14/15 / Rank Variation1 Andrade Gutierrez Engenharia MG 6.272.587 75,00 25,00 3,00 2 Construtora Queiroz Galvão RJ 5.019.351 72,00 28,00 -3 Construtora Camargo Corrêa SP 3.210.628 21,00 79,00 -4 MRV Engenharia MG 2.820.341 - - 2,00 5 Direcional Engenharia MG 1.658.304 64,00 - 3,00 6 Carioca Christiani Nielsen Engenharia RJ 1.458.489 40,00 60,00 3,00 7 Construcap 1 SP 1.369.103 20,00 80,00 -8 Rossi SP 1.250.023 n/i n/i n/a 9 Método Potencial Engenharia 1 SP 1.225.036 - 100,00 2,00 10 Gafisa SP 1.219.969 - 100,00 n/a 11 Serveng Civilsan SP 1.076.967 99,00 1,00 3,00 12 Eztec SP 1.057.749 - - 3,00 13 A.R G MG 1.038.253 - 100,00 (3,00) 14 Hochtief do Brasil ¹ SP 904.942 - 100,00 12,00 15 Tenda SP 850.962 n/i n/i n/a 16 Moura Dubeux Engenharia PE 837.804 - 2,00 1,00 17 Racional Engenharia ¹ SP 812.678 - 100,00 2,00 18 Constran SP 758.719 41,00 59,00 (5,00) 19 Construtora Marquise CE 736.878 93,00 6,00 12,00 20 Rio Verde Engenharia 1 SP 728.228 - 37,00 3,00 21 Toniolo, Busnello RS 720.075 23,00 77,00 8,00 22 Wtorre Engenharia e Construção ¹ SP 671.601 - 86,00 -23 U & M Mineração e Construção RJ 661.634 - 100,00 9,00 24 Palno & Plano Construção SP 633.765 - - n/a 25 Construtora Barbosa Mello MG 630.673 4,00 96,00 (5,00)
RANKING DA CONSTRUÇÃO CIVIL
2013 2 Ranking 2015 EMPRESA / COMPANY Estado/ State Receita Bruta em 2015 (R$ x 1.000) / Gross Revenue 2015 (R$ x 1,000) Contratos Públicos (%) * / Revenue from Government (%) Contratos Privados (%) * / Revenue from Private Sector (%) Variação de Posição 14/15 / Rank Variation 14/15 26 S.A Paulista SP 600.585 86,00 14,00 (5,00) 27 Emccamp Residencial MG 575.953 90,00 - 11,00 28 Plaenge PR 479.408 - - 9,00 29 Patrimar MG 458.715 43,00 - 1,00 30 Pernambuco Construtora PE 438.139 - 24,00 19,00 31 Construtora Aterpa MG 435.023 28,00 71,00 11,00 32 Thá Engenharia ¹ PR 422.431 - 86,00 1,00 33 Construtora Fonseca e Mercadante ¹ SP 411.352 - 100,00 n/a 34 Libercon Engenharia SP 408.462 - 100,00 n/a 35 Cury Construtora SP 408.194 - 100,00 10,00 36 Matec Engenharia e Construções ¹ SP 407.818 - 100,00 (2,00) 37 Integral Engenharia MG 388.413 15,00 85,00 (12,00) 38 Sertenge BA 366.785 70,00 14,00 (2,00) 39 Afonso França Engenharia ¹ SP 356.895 - 100,00 19,00 40 Cowan MG 354.994 14,00 86,00 (5,00) 41 Mascarenhas Barbosa Roscoe MG 353.343 19,00 81,00 (14,00) 42 Grupo Pacaembu SP 351.161 100,00 - 58,00 43 FG Empreendimentos SC 350.666 - - n/a 44 A. Yoshi Engenharia PR 334.260 - 35,00 2,00 45 Pelicano Construções ES 319.716 14,00 86,00 n/a 46 Empa SA Serviços de Engenharia MG 317.900 16,00 84,00 5,00 47 Azevedo e Travassos SP 312.021 - 100,00 9,00 48 JC Gontijo DF 304.890 n/i n/i n/a 49 Construtora Passarelli SP 301.699 85,00 14,00 (1,00) 50 CESBE PR 301.674 4,00 96,00 (9,00)(*) Distribuição percentual do f aturamento. (1) Receita Equivalente. ( NI) Não inf ormado.
Fonte: Empresas, Bradesco
PRINCIPAIS EMPRESAS ADMINISTRADORAS DE SHOPPING
CENTERS NO BRASIL – 2015
Nome Nº de Shopping centers BR Malls 36 Aliansce 15 General 13 Ancar 11 Multiplan 19 Iguatemi 14 Tenco 9 Gazit 7 Sonae Sierra 6 5R 8 Sá Cavalcante 9 Center Norte 2 TOTAL DO GRUPO 149COMPARATIVO INTERNACIONAL
ABL por mil habitantes x PIB per capita500 1.000 1.500 2.000 2.500 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000 55.000 60.000 ABL por mil habitante
PIB per capita (US$)
Comparativo Internacional - ABL por mil habitante versus PIB per capita Fonte: Abrasce e FMI Elaboração: Bradesco Brasil México Canadá Colômbia África do Sul Japão França EUA Alemanha Austrália Espanha Itália
DADOS DOS PAÍSES 2011 – 2014 BRASIL 2015 Fonte: ABRASCE, Bradesco
o Até o início da década de 90, o principal cliente da construção
civil era o setor público. Com as privatizações e concessões, o
setor privado ganhou participação como demandante da
construção;
o As obras encomendadas/realizadas pelo setor público
respondem por 44% da construção civil, enquanto o setor
privado responde por 56% das obras.
OBRAS E/OU SERVIÇOS NA CONSTRUÇÃO
Participação do setor público e privado em 2011Fonte: IBGE – PAIC, Bradesco
Tipos de Obras e/ou Serviços Setor Público Setor Privado Incorporações e edificações 31,8% 68,2% Edificações 31,9% 68,1% Infraestrutura 63,2% 36,8%
Construção de rodovias, ferrovias e obras urbanas 78,4% 21,6% Energia elétrica, telecomunicações, água e esgoto 51,6% 48,4%
Serviços especializados 22,8% 77,2%
Demolição e preparação de terreno 29,0% 71,0%
Obras de instalação 19,8% 80,2%
Obras de acabamento 21,1% 78,9%
COMERCIAIS E INDUSTRIAIS SFH SFI TAXAS DE MERCADO FGTS SBPE TAXAS DE MERCADO CRI RESIDENCIAIS
Elaboração: Bradesco, Bradesco
o Criado em 1964 a fim de captar recursos para a área habitacional e financiar a construção e a compra de casa própria.
o FGTS: operado pela CEF, é voltado para a população de baixa renda e possui juros menores.
o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo): participam os bancos privados e públicos; o foco é a população de classe média e alta. Os bancos têm exigibilidade para aplicar 65% da poupança em financiamento para habitação. Desses, 80% vão para o SFH (imóveis até R$ 1.500 mil) e os 20% restantes podem ser usados com taxa livre (imóveis de alto padrão – acima de R$ 1.500 mil).
o Criado em 1997 com o objetivo de estimular o crédito imobiliário e incentivar novos empreendimentos habitacionais através da participação do Mercado.
o CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários): título lastreado em créditos imobiliários, com promessa de pagamento em dinheiro. Esse tipo de financiamento segrega o risco do financiamento.
• Déficit habitacional brasileiro soma 5,244 milhões de domicílios. • Em termos relativos, o déficit atinge 8,53% dos domicílios.
• A região Sudeste é que possui a maior necessidade de moradias (2 milhões), seguida pela Nordeste (1,7 milhões).
Fonte: IPEA, Bradesco
DÉFICIT HABITACIONAL ABSOLUTO
Nº de domicílios 5.593 5.192 5.703 5.409 5.245 4.900 5.000 5.100 5.200 5.300 5.400 5.500 5.600 5.700 5.800 20 07 20 08 20 09 20 11 20 12DÉFICIT HABITACIONAL ABSOLUTO
Nº de domicílios, 2007 – 2012 2.097 1.940 567 615 374 2.046 1.709 537 533 420 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 Su de st e Nor de st e Nor te Sul Ce nt ro-Oe st e 2007 201216.446 16.495 28.188 34.621 49.226 64.070 71.068 71.732 78.763 87.719 96.352 111.308 111.895 115.922 132.839 145.587 161.290 182.624 217.701 232.071 242.268 246.372 355.973 396.060 399.381 464.881 1.113.673 - 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 RR AP AC ROTO MSES SE MTAL PI RNPB DFSC AMGO RS PRPE CE PA BARJ MA MGSP
Déficit Habitacional - ABSOLUTO Déficit Habitacional
DÉFICIT HABITACIONAL ABSOLUTO
Nº de domicílios, dados de 201210,00 9,00 9,72 8,80 8,53 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 20 07 20 08 20 09 20 11 20 12
DÉFICIT HABITACIONAL RELATIVO
% de domicíliosDÉFICIT HABITACIONAL RELATIVO
% de domicílios, 2007- 2012 14,38 13,58 8,82 10,00 8,43 7,07 11,67 10,38 8,70 8,53 7,44 5,60 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 Nor te Nor de st e Ce nt ro-O es te Tot al Su de st e Sul 2007 20124,8 6 66,1 6,97 7,17,3 7,7 7,77,9 7,98,3 8,538,6 9,39,5 9,510,3 10,911,1 11,3 11,312,1 13,413,6 15,6 21,2 0 5 10 15 20 25 RSES SC PR RORJ MGMS MTGO BASP PE TotalAP CE PBAL PI SE TOPA RNRR ACDF AM MA
Déficit Habitacional - RELATIVO Déficit Habitacional
DÉFICIT HABITACIONAL RELATIVO
% de domicílios, dados de 2012Por faixa de renda 2007 2008 2009 2011 2012
Sem declaração de renda 2 1,70 1,90 3,00 2,40 Até 3 salários-mínimos (SM) 71 70,20 71,20 73,00 73,60 Entre 3 e 5 SM 13 14,00 13,50 11,70 11,60 Entre 5 e 10 SM 10 10,30 9,60 9,10 9,40 Acima de 10 SM 4 3,90 3,80 3,20 2,90
COMPOSIÇÃO DO DÉFICIT HABITACIONAL
Por faixa de renda, em %Importância
Construção 65% Indústria de materiais 12% Comércio de materiais 10% Serviços 5% Máquinas e equipamentos 2% Outros fornecedores 7%
Composição da Cadeia Produtiva da construção civil - 2007
Fonte: CBIC, Bradesco
CADEIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Obras Imobiliárias 37% Obras para demais setores da economia 63%
Fonte: RAIS, Bradesco
MÃO-DE-OBRA FORMAL
Participação por atividade, 2012Comércio varejista 20% Adm de imóveis, valores mobiliários 13% Serviços de alojamento 10% Construção civil 7% Transporte e comunicações 7% Alimentos e bebidas 5%
Serv Médicos, odont e veterinários 4% Agropecuária 4% Comércio atacadista 4% Ensino 4% Têxtil e vestuário 3% Química 2% Estoque de emprego em 2009
o Setor dependente de financiamento de longo prazo e de política habitacional
do governo.
o Setor sensível a taxa de juros, renda e emprego, confiança, planejamento das
grandes varejistas/franquias.
o O ciclo operacional é longo (principalmente para as obras na construção
pesada), o que favorece o risco de descasamento entre o recebimento das
receitas e o dispêndio com custos.
o Em ano eleitoral há o risco de paralisação da obra pública devido à mudança
de governo.
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