CIMPOR – CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A.
Capital Social: € 672.000.000
Pessoa Colectiva e de Matrícula Nº 500 722 900
Sede: Rua Alexandre Herculano, nº 35 – 1250-009, Lisboa
CIMPOR INVERSONES, S.A.
Capital Social: € 522.700.000
Pessoa Colectiva e de Matrícula Nº A-36.907.798.
Sede: Calle Brasil nº 56 – 36204 Vigo (Pontevedra) - España.
PROGRAMA DE PAPEL COMERCIAL
EUR 300.000.000
NOTA INFORMATIVA
AGENTE E DOMICILIÁRIO
Banco Santander Totta, S.A.
ÍNDICE
I.
ADVERTÊNCIA AOS INVESTIDORES
II.
TERMOS E CONDIÇÕES DO PROGRAMA
I.
ADVERTÊNCIA AOS INVESTIDORES
Nos termos do artº 17º do Decreto-Lei nº 69/2004, de 25 de Março, a forma e conteúdo da presente Nota Informativa são da inteira responsabilidade da CIMPOR – CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. (CIMPOR SGPS) e da CIMPOR INVERSIONES, S.A. (CIMPOR INVERSIONES) e, em conjunto com a CIMPOR SGPS, as Entidades Emitentes), a qual autorizou o Banco Santander Totta, S.A. (a Entidade Domiciliária e Agente) a proceder à sua divulgação.
A informação contida nesta Nota Informativa ou a própria Nota Informativa, se for o caso, será actualizada e reformulada exclusivamente pela Entidade Emitente, não assumindo consequentemente as Instituições qualquer obrigação nesse sentido, nos prazos e nas condições previstos na lei.
Poderá ser solicitada a admissão, em Bolsa de Valores, do Programa e de qualquer uma das Emissões que o constituem.
O Programa e as Emissões de Papel Comercial que o constituem são organizados e liderados pelo Banco Santander Totta, S.A.
A subscrição das Emissões de Papel Comercial é objecto de garantia prestada pelo Banco Santander Totta, S.A., através da sua Sucursal de Londres.
A CIMPOR SGPS detém a totalidade do capital social da CIMPOR INVERSIONES, pelo que está com esta numa relação de domínio.
Às Emitentes foi reafirmado , em Setembro de 2011, a notação de rating de médio e longo prazo de BBB- pela Standard & Poor’s, sendo que no passado dia 3 de Abril de 2012 o mesmo foi colocado em credit watch com implicações negativas. Esta ação prende-se com o lançamento da Oferta Pública de Aquisição anunciada preliminarmente no passado dia 30 de março pela Intercement Austria, uma subsidiária da Camargo Corrêa, S.A., maior acionista individual da Cimpor.
II.
TERMOS E CONDIÇÕES DO PROGRAMA
EMITENTES
CIMPOR – CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. CIMPOR INVERSIONES, S.A.
ORGANIZADOR, AGENTE E INSTITUIÇÃO DOMICILIÁRIA
Banco Santander Totta, S.A.
GARANTIA DE SUBSCRIÇÃO
A subscrição das EMISSÕES é objecto de garantia prestada pelo Banco Santander Totta, S.A., através da sua sucursal de Londres.
MONTANTE MÁXIMO DO PROGRAMA
EUR 300.000.000 (trezentos milhões de euro).
O MONTANTE MÁXIMO DO PROGRAMA decrescerá, anualmente, nas condições do quadro seguinte:
DATAS INICIAL REEMBOLSO FINAL
10/01/2014 300 000 000 150 000 000 150 000 000 10/01/2015 150 000 000 150 000 000 0 MOEDAS DE DENOMINAÇÃO Euro. PRAZO DO PROGRAMA Até 10 de Janeiro de 2015. REPRESENTAÇÃO
Títulos nominativos, sob a forma escritural, com valor nominal unitário mínimo de EUR 50.000 (cinquenta mil euro).
MODALIDADE DE COLOCAÇÃO
Por subscrição particular através de colocação junto do SANTANDER TOTTA - LONDRES à TAXA DE INTERVENÇÃO.
A colocação deverá ser comunicada pelas EMITENTES ao AGENTE no máximo até às 11 horas de Lisboa do segundo DIA ÚTIL anterior à data pretendida para a subscrição;
MONTANTE DE CADA EMISSÃO
A definir pelas EMITENTES e antes de cada EMISSÃO, observando sempre, e em cada momento, os montantes mínimos e os múltiplos definidos assim como o montante nominal máximo de EMISSÕES não reembolsadas.
PERÍODOS DE EMISSÃO
O PAPEL COMERCIAL poderá ser emitido por colocação directa de 90, 182 dias ou outro período a acordar entre as partes.
TAXA DE INTERVENÇÃO
Para cada EMISSÃO, o AGENTE determinará a TAXA DE INTERVENÇÃO, taxa à qual o SANTANDER TOTTA-LONDRES se compromete a subscrever a totalidade do montante nominal da EMISSÃO.
A TAXA DE INTERVENÇÃO será igual à EURIBOR calculada na base Actual/360 para o PERÍODO DE EMISSÃO escolhido, em vigor no segundo DIA ÚTIL anterior à DATA DE SUBSCRIÇÃO, adicionada da margem aplicável, de acordo com o rating S&P ou equivalente de outra(s) AGÊNCIAS DE RATING:
Rating S&P Maior ou igual a BBB- Maior ou igual a BB+ Maior ou igual a BB Maior ou igual a BB- Menor que BB- Margem (p.a.) 3,90% 4,65% 5,40% 6,40% 8,40%
Se as EMITENTES estiverem em incumprimento do disposto em qualquer cláusula do presente CONTRATO ou o AGENTE não receber o CERTIFICADO DE RÁCIO FINANCEIRO quando devido, ou se alguma das AGÊNCIAS DE RATING deixar de fornecer rating às EMITENTES, a margem a aplicar será de 8,40% p.a.
Se na hora da colocação não estiver, por qualquer motivo, disponível o valor da EURIBOR referido no número anterior, tomar-se-á em sua substituição como base de cálculo o último valor disponível para aquela taxa.
Para EMISSÕES cujo período não coincida com os prazos definidos para a EURIBOR, a EURIBOR será calculada através de interpolação linear, com base na formula seguinte: T1 + (T2 – T1) ((A – B) (C – B)) , em que:
T1 = EURIBOR do prazo inferior mais próximo ao PERÍODO DE EMISSÃO; T2 = EURIBOR do prazo superior mais próximo ao PERÍODO DE EMISSÃO; A = PERÍODO DE EMISSÃO;
B = Número de dias correspondente a T1; C = Número de dias correspondente a T2.
TAXA DE JURO
Sobre cada EMISSÃO incidirá a TAXA DE INTERVENÇÃO que para a EMISSÃO tenha sido calculada pelo AGENTE.
PREÇO DE SUBSCRIÇÃO
Os juros a pagar pela EMITENTE serão calculados de acordo com a seguinte fórmula: JP = VN x TJ x PE/360 em que,
JP = Juros a pagar; VN = Valor nominal; TJ = Taxa de juro;
PE = PERÍODO DE EMISSÃO (em dias).
Os juros serão liquidados pelas EMITENTES, postecipadamente, na DATA DE REEMBOLSO de cada EMISSÃO.
REALIZAÇÃO
Pagamento integral na data de início de contagem de juros, ou seja, na DATA DE SUBSCRIÇÃO.
REEMBOLSO
Ao par, isto é, ao valor nominal, na DATA DE REEMBOLSO de cada EMISSÃO.
TRANSMISSIBILIDADE
Os Títulos são livremente negociáveis, embora a transmissão só produza efeito após a comunicação da mesma, pelo transmissário, à Instituição Domiciliária.
ADMISSÃO À NEGOCIAÇÃO
Poderá ser solicitada a admissão à negociação de cada uma das EMISSÕES ao Eurolist by
Euronext Lisbon da Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados,
S.A..
REGIME FISCAL
Os rendimentos do papel comercial são considerados rendimentos de capitais, independentemente dos valores mobiliários serem ou não emitidos a desconto.
Imposto sobre o rendimento Juros
Auferidos por pessoas singulares
Residentes:
Rendimentos sujeitos a tributação, à data do seu vencimento, sendo o imposto retido na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 25%.
A retenção na fonte libera a obrigação de declaração de imposto, salvo se o titular optar pelo englobamento (caso estes rendimentos não sejam obtidos no âmbito do exercício de actividades empresariais e profissionais), situação em que a taxa de imposto variará entre 11,5% e 46,5%, sem prejuízo das excepções previstas por lei, tendo a retenção na fonte natureza de pagamento por conta do imposto devido em termos finais.
Não residentes:
O imposto é objecto de retenção na fonte a título definitivo à taxa de 25%, exceptuando-se os casos em que haja aplicação de Acordos de Dupla Tributação que prevejam taxas mais reduzidas e sejam cumpridas determinadas formalidades.
Auferidos por pessoas colectivas
Residentes:
Rendimentos sujeitos ao regime geral de tributação de IRC á taxa de retenção na fonte de 25%. O imposto é objecto de retenção na fonte à taxa de 25%, a qual assume a natureza de pagamento por conta do imposto devido em termos finais.
Não residentes:
Rendimentos sujeitos a retenção na fonte de imposto a título definitivo à taxa de 25%, exceptuando-se os casos em que haja aplicação de Acordos de Dupla Tributação ou de um outro acordo de direito internacional que vincule o Estado Português ou de legislação interna, que prevejam taxas mais reduzidas e sejam cumpridas determinadas formalidades. No caso de não residentes com estabelecimento estável em Portugal ao qual o rendimento seja afecto, a tributação é efectuada nos moldes supra referidos para as pessoas colectivas residentes.
Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 30 %, os rendimentos de capitais obtidos por entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português, que sejam domiciliadas em país, território ou região sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças.
Auferidos por fundos de investimento mobiliário e imobiliário que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional
Rendimentos sujeitos a tributação, à data do seu vencimento, sendo o imposto retido na fonte a título definitivo, à taxa de 25%.
Auferidos por fundos de pensões e fundos de capital de risco que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional
Mais-Valias
Auferidas por pessoas singulares
Residentes:
Nos termos da alínea b) do nº 1 do art. 10º do Código do IRS, constituem mais-valias os ganhos obtidos que, não sendo considerados rendimentos empresariais e profissionais, de capitais ou prediais, resultem da alienação onerosa de partes sociais e de outros valores mobiliários.
O saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias é tributado à taxa de 25% (artigo 72º, nº 4, do Código do IRS).
Fica isento de IRS, até ao valor anual de € 500, o saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultante da alienação de acções, de obrigações e de outros títulos de dívida, obtido por residentes em território português (conforme artigo 72º do Estatuto dos Benefícios Fiscais).
Não residentes:
As mais-valias obtidas por pessoas singulares estão isentas de IRS, nos termos do artigo 27.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Em concreto, estão isentas de tributação, nos termos acima referidos desde que não sejam residentes em país, território ou região, sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista aprovada por Portaria do Ministro das Finanças (Portaria nº 150/2004, de 13 de Fevereiro).
Auferidas por pessoas colectivas
Residentes:
As mais-valias concorrem para a determinação da matéria colectável, sendo tributadas nos termos gerais.
Não residentes:
As mais-valias obtidas por pessoas colectivas que não tenham domicílio em território português e aí não possuam estabelecimento estável ao qual as mesmas sejam imputáveis estão, em regra, isentas de IRC, por força do disposto no artigo 27º do Estatuto dos Benefícios Fiscais ou da eventual aplicação de Acordos para evitar a Dupla Tributação Internacional. Para pesoaas colectivas não isentas, aplica-se o regime geral.
Transmissões gratuitas
Auferidas por pessoas singulares Não sujeitas a IRS.
Auferidas por pessoas colectivas
Residentes:
As transmissões gratuitas a favor de pessoas colectivas residentes em território português concorrem para efeitos de determinação da matéria colectável sujeita a IRC - tributação à taxa de 25%.
Não residentes:
Imposto do Selo sobre as transmissões gratuitas
Auferidas por pessoas singulares
Residentes:
As transmissões gratuitas de títulos representativos de papel comercial estão sujeitas a Imposto do Selo à taxa de 10%, a qual incide sobre o valor da cotação destes títulos na data de transmissão e, não a havendo nesta data, o da última mais próxima dentro dos seis meses anteriores ou, na falta de cotação oficial, pelo valor indicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, determinado pela aplicação da seguinte fórmula:
em que:
Vt representa o valor do título à data da transmissão; N é o valor nominal do título;
J representa o somatório dos juros calculados desde o último vencimento anterior à
transmissão até à data da amortização do capital, devendo o valor apurado ser reduzido a metade quando os títulos estiverem sujeitos a mais de uma amortização;
r é a taxa de desconto implícita no movimento do valor das obrigações e outros títulos,
cotados na bolsa, a qual é fixada anualmente por portaria do Ministro das Finanças, sob proposta da Direcção-Geral dos Impostos, após audição da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários;
t é o tempo que decorre entre a data da transmissão e a da amortização, expresso em
meses e arredondado por excesso, devendo o número apurado ser reduzido a metade quando os títulos estiverem sujeitos a mais de uma amortização.
É aplicável uma isenção no caso das transmissões, inter vivos ou mortis causa, a favor do cônjuge ou unido de facto, descendentes e ascendentes.
Não Residentes:
Não há sujeição a Imposto do Selo sobre as transmissões gratuitas a favor de pessoas singulares sem domicílio em território português.
Auferidas por pessoas colectivas
Não são sujeitas a Imposto do Selo as transmissões gratuitas a favor de sujeitos passivos de IRC, ainda que dele isentos.
O regime fiscal apresentado constitui um resumo do regime geral e não dispensa a consulta da legislação aplicável.
III.
INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA EMITENTE
CIMPOR – CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. 3.1. Elementos de Identificação
Denominação Social: CIMPOR – CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. Objeto Social:
Artigo 2º dos Estatutos Sociais: A Sociedade tem por objeto:
1.) A sociedade tem por objeto único a gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indireta de exercício de atividades económicas.
2.) A aquisição pela sociedade de participações em qualquer outra sociedade ainda que subordinada a um direito estrangeiro ou com objeto diferente do seu, bem como em sociedades reguladas por leis especiais e participação em agrupamentos complementares de empresas pode ser objeto de simples deliberação do Conselho de Administração. 3.) A sociedade poderá, nos termos de contratos para o efeito celebrados e observadas as
disposições legais imperativas aplicáveis, prestar serviços técnicos, de administração e gestão a qualquer das Sociedades em que possua participação, com ou sem remuneração
Sede Social: Rua Alexandre Herculano, 35, 1250-009, Lisboa. Número Pessoa Coletiva e de Matrícula: 500 722 900.
3.2. Constituição, Capital Social e Estrutura Acionista:
Constituição: A sociedade foi constituída por escritura pública de cinco de junho de 1991 Capital: 672.000.000 euros (672.00.000 ações nominais de 1 euro de valor nominal cada uma).
Estrutura Acionista:
Tendo em consideração que a Cimpor – Cimentos de Portugal, SGPS, S.A., é uma sociedade aberta, cotada em bolsa, a sua estrutura acionista é algo flutuante, contudo, é do conhecimento geral, de acordo com as informações privilegiadas prestadas à CMVM e internamente que o capital social está dividido nos seguintes termos:
Camargo Corrêa – 32, 9% (trinta e dois vírgula nove por cento) Votorantim – 21, 2% (vinte e um vírgula dois por cento) Investifino – 10, 7% (dez vírgula sete por cento)
Fundo de Pensões do BCP – 10, 0 (dez por cento)
Caixa Geral de Depósitos – 9, 6% (nove vírgula seis por cento) Free Float (transacionáveis em Bolsa) – 15, 6%
3.3. Legislação que regula a atividade da Entidade Emitente
Elenca-se os regulamentos externos e internos a que a CIMPOR SGPS está sujeita:
- Externos: Legislação Portuguesa, nomeadamente, Código das Sociedades Comerciais e Código de Valores Mobiliários
- Internos: Estatutos da sociedade
3.4. Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Luís Manuel de Faria Neiva Santos Vice-Presidente: Rodrigo de Melo Neiva Santos
Conselho de Administração:
Presidente: António José de Castro Guerra
Vogal: Francisco José Queiroz de Barros de Lacerda (Presidente da Comissão Executiva) Vogal: Luís Filipe Sequeira Martins (membro da Comissão Executiva)
Vogal: António Carlos Custódio de Morais Varela (membro da Comissão Executiva) Vogal: Luís Miguel da Silveira Ribeiro Vaz (membro da Comissão Executiva)
Vogal: João José Belard da Fonseca Lopes Raimundo Vogal: António Sarmento Gomes Mota
Vogal: José Manuel Baptista Fino Vogal: José Edison Barros Franco Vogal: Albrecht Curt Reuter Domenech Vogal: José Neves Adelino
Vogal: Walter Schalka
Vogal: Paulo Henrique de Oliveira Santos Vogal: Manuel Luís Barata de Faria Blanco
Conselho Fiscal:
Presidente: Ricardo José Minotti da Cruz Filipe Vogal: Luís Black Freire de Andrade
Vogal: J. Bastos, C. Sousa Góis & Associados, SROC, Lda. Vogal-suplente João José Lopes da Silva
3.5. Representante da Empresa para o Mercado
O representante para as relações com o mercado é: Dra. Filipa Saraiva Mendes
Gabinete Relações com Investidores Telefone: 21 311 81 00
3.6. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
3.6.1. Contas Consolidadas (Normativo IFRS) 2009, 2010 e 2011
3.6.1.1. Demonstrações de Resultados
(Montantes expressos em milhares de euros)
2009 2010 2011
Proveitos operacionais:
Vendas e prestações de serviços 2,085,498 2,239,426 2,275,269 Outros proveitos operacionais 62,914 76,479 82,963 Total de proveitos operacionais 2,148,412 2,315,905 2,358,233
Custos operacionais:
Custo das vendas (578,921) (642,745) (659,954)
Variação da produção (1,968) 14,622 (7,599)
Fornecimentos e serviços externos (676,553) (757,966) (769,946)
Custos com o pessoal (249,610) (260,256) (266,034)
Amortizações, depreciações e perdas por imparidade no goodwill e em ativos fixos tangíveis e intangíveis
Provisões (2,770) (4,303) (17,227)
Outros custos operacionais (35,432) (39,743) (38,750) Total de custos operacionais (1,771,510) (1,906,778) (1,985,438)
Resultado operacional 376,901 409,127 372,795
Custos e proveitos financeiros, líquidos (52,149) (47,103) (80,545) Resultados relativos a empresas associadas 156 (993) (1,240) Resultados relativos a investimentos (11,117) (12,553) 867 Resultado antes de impostos 313,791 348,478 291,876
Impostos sobre o rendimento (68,113) (96,771) (85,746)
Resultado líquido do exercício 245,679 251,707 206,130
Outros rendimentos e gastos reconhecidos em capital próprio:
Instrumentos financeiros de cobertura 3,469 2,010 (613) Ativos financeiros disponíveis para venda (167) (64) (548) Ganhos e perdas atuariais em responsabilidades com o pessoal (4,091) (6,087) (3,340) Variação nos ajustamentos de conversão cambial 202,963 211,745 (205,629) Ajustamentos de partes de capital em associadas - 21 161 Resultados reconhecidos diretamente no capital próprio 202,174 207,625 (209,970) Rendimento consolidado integral do exercício 447,853 459,332 (3,840)
Resultado líquido do exercício atribuível a:
Detentores do capital 237,025 241,837 198,132
Interesses sem controlo 8,653 9,870 7,998
245,679 251,707 206,130 Rendimento consolidado integral do exercício atribuível a:
Detentores do capital 444,453 435,458 (16,470)
Interesses sem controlo 3,399 23,874 12,630
447,853 459,332 (3,840) Resultado líquido por ação:
Básico 0.36 0.36 0.30
Diluído 0.36 0.36 0.30
(225,929) (226,256) (216,387)
3.6.1.2. Balanços
(Montantes expressos em milhares de euros)
2009 2010 2011
Ativos não correntes:
Goodwill 1,352,251 1,445,229 1,358,893
Ativos intangíveis 69,645 69,933 55,091
Ativos fixos tangíveis 2,127,773 2,188,328 2,214,162
Investimentos em associadas 24,992 23,083 18,289
Outras dívidas de terceiros 11,871 12,496 12,322
Estado e outros entes públicos 28,033 33,851 36,300
Outros ativos não correntes 32,188 22,218 3,561
Ativos por impostos diferidos 107,305 128,935 139,634
Total de ativos não correntes 3,763,996 3,937,516 3,866,582 Ativos correntes:
Existências 294,300 362,008 337,354
Clientes e adiantamentos a fornecedores 264,202 284,359 282,160
Outras dívidas de terceiros 28,855 24,713 26,916
Estado e outros entes públicos 52,660 60,292 62,370
Caixa e equivalentes de caixa 439,182 659,678 610,430
Outros ativos correntes 25,912 22,314 10,409
1,105,111 1,413,364 1,329,638 Ativos não correntes detidos para venda 58,256 34,000 40,818 Total de ativos correntes 1,163,366 1,447,364 1,370,457
Total do ativo 4,927,362 5,384,880 5,237,038
Capital próprio:
Capital 672,000 672,000 672,000
Ações próprias (39,905) (32,986) (29,055)
Ajustamentos de conversão cambial 58,587 256,337 46,043
Reservas 287,456 280,678 273,717
Resultados transitados 615,340 714,928 822,052
Resultado líquido do exercício 237,025 241,837 198,132
Capital próprio atribuível a acionistas 1,830,503 2,132,794 1,982,890
Interesses sem controlo 92,488 97,437 101,451
Total de capital próprio 1,922,991 2,230,231 2,084,341 Passivos não correntes:
Passivos por impostos diferidos 233,853 272,800 265,055
Benefícios pós-emprego 19,984 19,071 18,857
Provisões 153,704 170,828 198,370
Empréstimos 1,637,157 1,253,345 1,634,525
Locações financeiras 4,784 3,072 16,791
Outras dívidas a terceiros 28,037 26,191 19,656
Estado e outros entes públicos 984 521 1
Outros passivos não correntes 122,418 79,995 44,537
Total de passivos não correntes 2,200,921 1,825,822 2,197,793 Passivos correntes:
Benefícios pós-emprego 4,552 4,236 4,711
Provisões 962 1,101 1,080
Empréstimos 453,523 934,629 553,579
Locações financeiras 2,955 3,092 2,915
Fornecedores e adiantamentos de clientes 182,734 199,370 192,464
Outras dívidas a terceiros 61,051 73,851 72,905
Estado e outros entes públicos 37,096 44,166 67,772
Outros passivos correntes 60,576 68,381 59,479
Total de passivos correntes 803,450 1,328,827 954,905
3.6.1.3. Demonstrações de Fluxos de Caixa
(Montantes expressos em milhares de euros)
2009 2010 2011
Atividades operacionais:
Recebimentos de clientes 2,452,178 2,608,829 2,647,284
Pagamentos a fornecedores (1,350,714) (1,546,051) (1,576,467)
Pagamentos ao pessoal (243,746) (253,457) (247,598)
Fluxos gerados pelas operações 857,717 809,321 823,220
Recebimentos / (pagamentos) do imposto sobre o rendimento (62,876) (71,256) (71,128) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à atividade operacional (179,482) (227,301) (231,719)
Fluxos das atividades operacionais (1) 615,359 510,765 520,373
Atividades de investimento: Recebimentos provenientes de:
Variações de perímetro de consolidação por alienações 5,368 300 -
Investimentos financeiros 128,904 - 556
Ativos fixos tangíveis 6,112 16,825 11,376
Subsídios de investimento 2,722 530 -
Juros e proveitos similares 13,730 36,055 39,082
Dividendos 214 1,195 652
Outros 597 6 40
157,647 54,911 51,707
Pagamentos respeitantes a:
Variações de perímetro de consolidação por aquisições (3,670) (7,192) (28,392)
Investimentos financeiros (10,862) (20,432) (16,814)
Ativos fixos tangíveis (236,628) (170,398) (242,638)
Ativos intangíveis (7,616) (5,943) (6,734)
Outros - (143) -
(258,776) (204,108) (294,578)
Fluxos das atividades de investimento (2) (101,128) (149,197) (242,871)
Atividades de financiamento: Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 320,354 558,334 930,293
Venda de ações próprias 1,504 4,370 2,022
Outros 2,637 1,165 2,741
324,495 563,869 935,056
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos (362,178) (509,906) (943,235)
Juros e custos similares (91,269) (86,706) (148,220)
Dividendos (122,777) (132,954) (136,361)
Compra de acções próprias - - -
Outros (13,867) (16,931) (11,795)
(590,091) (746,497) (1,239,611)
Fluxos das atividades de financiamento (3) (265,596) (182,628) (304,555)
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 248,635 178,940 (27,053)
Efeito das diferenças de câmbio e de outras transações não monetárias 5,544 19,253 4,449
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 126,479 380,657 578,851
CIMPOR INVERSIONES, S.A.
Denominação Social: CIMPOR INVERSIONES, S.A. Objecto Social:
Artígo 2º dos Estatutos Sociais: A Sociedade tem por objeto:
1.) A aquisição, detenção e utilização, administração em geral, alienação e oneração de valores mobiliários em Espanha, de renda fixa ou variável, mediante a correspondente organização dos meios materiais e pessoais.
2.) A aquisição, detenção e utilização, alienação, oneração, gestão e administração de valores representativos dos fundos próprios de entidades não residentes em território Espanhol, mediante a correspondente organização dos meios materiais e pessoais.
3.) A aquisição, detenção e utilização, administração em geral, alienação e oneração de valores mobiliários estrangeiros de renda fixa.
Ficam excluidas do objecto social todas as actividades para cujo exercicio a Lei exija requisitos especiais que não fiquem cumpridos por esta Sociedade.
Se as disposições legais exigissem, para o exercicio de alguma das actividades comprendidas no objeto social, algum título profissional, ou autorização administrativa, ou inscrição nos Registos Públicos, estas actividades deverão ser realizadas por meio de um individuo que detenha a titularidade profissional em questão e, se for caso disso, não poderão iniciar-se as actividades antes do cumprimento dos requisitos administrativos exigidos.
Sede Social: Calle Brasil nº 56 – 36204 Vigo (Pontevedra) - España. Número Pessoa Colectiva e de Matrícula: A-36.907.798.
3.2. Constituição, Capital Social e Estrutura Accionista:
Constituição: Constituída a 29 de Agosto de 2002 diante do Notario de Vigo (Pontevedra), D.
Capital: 522.700.000 euros (52.270.000 acções nominais de 10 euros de valor nominal cada
uma).
Estrutura Accionista: CIMPOR-Cimentos de Portugal, S.G.P.S., S.A. detém directa ou
indirectamente 100% do capital social.
3.3. Legislação que regula a actividade da Entidade Emitente
Elenca-se os regulamentos externos e internos a que a CIMPOR INVERSIONES está sujeita: - Externos: Ley de Sociedades Anónimas.
- Internos: Estatutos Sociales.
3.4. Órgãos Sociais
Conselho de Administração:
Presidente: D. Francisco José Queiroz de Barros de Lacerda Vogal: D. Luís Filipe Sequeira Martins
Vogal: D. António Carlos Custódio de Morais Varela Vogal: D. Luís Miguel da Silveira Ribeiro Vaz
Vogal: Eduardo Guedes DuarteSecretario no Consejero: D. Luis Güell Cancela
Auditoria: DELOITTE, S.L.
3.5. Representante da Empresa para o Mercado
O representante para as relações com o mercado é: Dra. Filipa Saraiva Mendes
Gabinete Relações com Investidores Telefone: 21 311 81 00
3.6. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
3.6.1. Contas Individuais (Normativo IFRS) 2008, 2009 e 2010
3.6.1.1. Demonstrações de Resultados
Milhões de Euros Dez/08 Dez/09 Dez/10
Proveitos Operacionais
Prestação de Serviços 16 329 17 581 18 809
Outros Proveitos de Exploração 4 0 4
Custos Operacionais 16 333 17 581 18 813
Custos com Pessoal
Salarios e honorarios -1 107 -936 -995
Gastos sociais -298 -285 -292
Outros Custos Operacionais -3 679 -4 024 -3685
EBITDA 11 249 12 336 13 841
Amortização do Imobilizado 0 0
Resultado de Exploração 11 249 12 336 13 841
Proveitos Financeiros
De juros e dividendos 109 926 147 185 256 992
De valores negociáveis e outros inst. financeiros em terceiros 5 028 1 916 Custos Financeiros
Por dívida com empresas do grupo e associadas -41 619 -42 315 -44 805
Por dívida com terceiros -46 166 -22 170 -20 878
Variação do valor de instrumentos financeiros 18 189 -779 17 201
Diferenças de cambio -1 718 16 743 9 167
Menos (mais) valias por alienação de instrumentos financeiros 79 153 -69 066 67 390
Resultados Extraordinarios 0 0 0
Resultados antes de Impostos 134 042 41 935 299 824
Imposto sobre Resultados 21 317 17 175 -17 922
3.6.1.2. Balanços
Milhões de Euros Dez/08 Dez/09 Dez/10
ACTIVO
Imobilizado Material 1 0 0
Investimentos de Longo Prazo em empresas do grupo e associadas
Instrumentos de Patrimonio 2 333 554 2 169 536 2 236 964
Creditos a Empresas 400 321 395 252 465 405
Investimentos Financeiros de Longo Prazo 5 350 6 530 3335
Activos por Imposto Diferido 20 393 43 806 31 892
Devedores Comerciais e Contas a Cobrar
Clientes, empresas do grupo e associadas 11 042 3 016 6 525
Outros Devedores 71 87 196
Dívidas do Estado 2 418 4 148 5 897
Investimentos Financeiros de Curto Prazo 139 237 74 910 203 282
Caixa e Disponibilidades 51 75 153 104 Total do ACTIVO 2 912 438 2 697 360 3 106 600 PASSIVO Fundos Próprios Capital 522 700 522 700 522 700 Premio de Emissão 52 52 52 Reservas 99 399 251 335 240 445 Resultado do Exercício 155 359 59 110 281 902
Dividendos por conta 0 -70 000 -140 000
Total de Fundos Próprios 777 510 763 197 905 099
Provisões 0 0 0
Passivo de Longo Prazo
Dívida de Longo Prazo 995 232 702 484 858 668
Dívida de longo prazo a empresas do grupo e associadas 876 864 860 761 422 653
Passivos por impostos diferidos 30 169 38 665 38 569
Total do Passivo de Longo Prazo 1 902 265 1 601 910 1 319 890
Passivo de Curto Prazo
Dívida de Curto Prazo 125 420 302 873 200 521
Dívida de curto prazo a empresas do grupo e associadas 106 904 28 689 680 339 Credores Comerciais e outras dívidas a pagar
Fornecedores 47 165 224
Credores Comerciais de empresas do grupo e associadas 232 465 474
Dívidas ao Estado 60 61 53
Total do Passivo de Curto Prazo 232 663 332 253 881 611
3.6.1.3. Demonstrações de Fluxos de Caixa
Milhões de Euros Dez/08 Dez/09 Dez/10
Fluxo de Caixa Operacional 342 931 149 751 193 446
Resultado do Exercício antes de Impostos 134 041 41 935 299 824
Ajustes ao Resultado
Amortizações de Imobilizado 0 0 0
Correcções por menos-valias -79 154 69 066 -67 390
Recebimentos Financeiros -5 026 -1 916
Pagamentos Financeiros 87 784 64 484 65 683
Diferenças de Câmbio 1 718 -16 743 -9 167
Variação do justo valor de instrumentos financeiros -18 189 0 -5 939
Ajustes em capital circulante
Devedores e outras contas a cobrar -3 400 8 009 -5 434
Outros activos circulantes 296 192 25 208 -18 960
Credores e outras contas a pagar -5 741 352 60
Outros passivos circulantes 0 -89 605 -4
Outros activos e passivos não circulantes -206 -1 180 0
Outros Fluxos de Caixa Operacionais
Pagamentos de Juros -87 558 -64 484 -65 683
Recebimentos de Dividendos -2 161 101 095 0
Recebimentos de Juros 19 053 10 390 -916
Recebimentos (pagamentos) de imposto sobre resultados 5 576 1 225 456
Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento -590 639 23 847 -165 916
Pagamentos relativos a investimentos
Empresas do Grupo e Associadas -635 665 -16 356 0
Outros activos financeiros 0 -62 779 -165 916
Recebimentos relativos a desinvestimentos
Empresas do Grupo e Associadas 45 026 102 982 0
Outros activos financeiros 0 0 0
Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento 247 193 -190 317 116 333
Recebimentos e Pagamentos por instrumentos de passivo financeiro
Emissão de dívida com Entidades de Crédito 725 000 0 78 785
Emissão de dívida com Empresas do Grupo e associadas 0 0 177 548
Devolução e reembolso de dívidas com Entidades de Crédito -389 500 -112 348 0 Devolução e reembolso de dívidas com Empresas do Grupo e associadas 0 -16 104 0
Instrumentos Financeiros Derivados e de Cobertura -7 990 8 135 0
Pagamentos relativos a dividentos e remunerações de outros instrumentos patrimoniais
Dividendos -80 317 -70 000 -140 000
Efeito das Diferenças de Câmbio -527 16 743 9 167
Diminuição Líquida de Caixa e seus equivalentes -1 042 24 153 030
Caixa e seus equivalentes no início do período 1 093 51 74