Válvulas hidráulicas de controle de
pressão, controle de vazão e direcionais
Aula 3
Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura
Introdução
A limitação e/ou controle de energia em sistemas
hidráulicos
é
executada
atuando-se
na
potência
hidráulica ,através de dispositivos físicos que alteram
valores de pressão e/ou vazão, podendo ser resistivo ou
conservativo. Podemos ter controle de pressão, vazão
ou direcional.
Introdução
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
Controle conservativo
• Associado a pequena dissipação de energia, através do uso de bombas e
motores de deslocamento variável;
• Nas bombas de deslocamento variável atua direta e exclusivamente na
vazão emitida;
• Possui maior custo inicial, resposta ao controle mais lenta (grandeza de
massa movimentada). Adequado a sistemas de potência elevada e partidas econômicas.
s de sistema b de bomba
Introdução
Controle resistivo
• Associado a dissipação de energia, utilizando componentes dissipativos (válvulas), transformando o excedente em energia térmica.
• Geralmente a dissipação é realizada por intermédio de restrições, que nada mais são que oríficios de área fixa ou variável;
• Potencial energético superior ao requirido pela aplicação, com utilização de acumuladores para otimização energética. Possui tempo de resposta rápido;
Por exemplo, controlar a pressão evita
sobrecargas, limitando forças e torques. Pode ser feito por:
– Válvulas limitadoras de pressão são normalmente fechadas, abrindo se a pressão na entrada supera um valor regulado, vencendo uma força de mola. – Válvulas redutoras de pressão são normalmente
abertas e a pressão ajustada por mola é a pressão de saída (sempre inferior a pressão de entrada);
Introdução
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
Os oríficos va´riáveis são constituídos por um orifício e um obturador. Podem ser divididos em elementos deslizantes ou elemetos de assento.
Controle de pressão
•
O limite ou controle da pressão é importante para evitar
sobrecargas, limitando e controlando forças e torques;
•
Pode ser feito por meio de bombas de deslocamento
variável ou por válvulas;
•
Por válvulas, pode ser realizado por válvulas limitadoras
de pressão ou válvulas redutoras de pressão:
– Válvulas limitadoras de pressão: normalmente fechadas, abrindo se a pressão na entrada supera um valor regulado, vencendo uma força de mola.
– Válvulas redutoras de pressão: normalmente abertas e a pressão ajustada por mola é a pressão de saída (sempre inferior a pressão de entrada);
Válvulas limitadoras de pressão
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
Podem ser:
•
Válvula de segurança ou de alívio: permanece
sempre fechada e somente abre se houver risco de
danos ao sistema e ao meio exterior. Neste caso é
colocada em paralelo com uma bomba;
•
Válvula de descarga, válvula de contrapressão e
válvula de sequência: usadas para controlar o
sistema, abrindo e fechando continuamente num
ciclo operacional do sistema hidráulico.
•
Simples estágio (operação direta) ou duplo estágio
Válvulas limitadoras de pressão
Se quisermos uma vazão no cilindro inferior à da bomba, temos: 𝑄𝑐 < 𝑄𝑏 ⇒ 𝑄𝑐 = 𝑄𝑏 − 𝑄𝑑
Esse controle de vazão é possível devido a perda de carga em CV, ∆𝑝 = 𝑝𝑠 − 𝑝1, faz 𝑝𝑠 subir e ficar acima de 𝑝𝑟 abrindo a válvula de alívio.
Ao atingir o fim de curso, 𝑄𝑑 = 𝑄𝑏.
Exemplo: Deslocar uma massa M, com controle de vazão CV somente no avanço. Vazão da bomba 𝑄𝑏 é constante e independente da pressão.
Regime permanente 𝑄 = 𝑐𝑑𝐴0 2Δ𝑝
Limitadora de pressão de simples estágio
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
•
Existem
diferentes
concepções
com
o
mesmo
principio
operacional,
mudando
tempo de resposta, suavidade e precisão.
•
Obturador é mantido em sua sede por
força de mola, regulada por parafuso;
•
A válvula abre quando
a
pressão
vence
a
força de mola, ou seja,
𝑝
𝑠>
𝐹
𝑚Τ
𝐴 , 𝐹
𝑚= 𝑘𝑥
0.Limitadora de pressão de simples estágio
• Nesta válvula, a pressão atua sobre a área do assento do obturador cônico;
• É usada como alívio/segurança;
• Boa resposta dinâmica e isenção de vazamentos internos;
• Encontradas para até 300 bar com vazões máximas de 250lpm.
• Inviável para altas vazões e pressões pois altas forças no assento implicaria em mola muito rígida, que gera instabilidade;
• Usada sempre com descarga
diretamente no reservatório, evitando “contrapressões” auxiliando a força de mola, alterando força controlada;
Limitadora de pressão de simples estágio
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
• O pequeno diâmetro do pistão auxiliar
permite trabalhar em com forças menores, ou seja, sem molas de rigidez alta;
• Rebaixo no pistão cria grande variação de
area com deslocamento pequeno, ou seja, força da mola não varia muito;
• É flexivel, pois seu piloto pode ser externo,
inclusive com pressoes diferentes da pressão de entrada;
• Pode ocorrer vazamento interno para a
câmara da mola, que deve ser drenado para evitar forças contrárias ao deslocamento;
• Possui uma válvula de retenção, podendo
ser utilizada para sustentação de carga, sendo chamada assim também de válvula de contrapressão ou contrabalnceamento.
Limitadora de pressão de duplo estágio
• Em vazões superiores a 300 lpm, forças do escoamento aumentam muito. • Conveninente ganho deárea do orifício elevado
para pequenos
deslocamentos do
obturador;
• Mais estável em baixas
vazões;
• ∆𝑝 = 𝑝𝑠 − 𝑝𝑖 , com ∆𝑝
gerando a força de mola.
Regime permanente 𝑄 = 𝑐𝑑𝐴0 2Δ𝑝
Limitadora de pressão de duplo estágio
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
• Estágio piloto é uma válvula limitadora de pressão simples, sendo responsável pela abertura do estágio
principal. Opera com
vazões de 1 a 3 lpm.
• Quando a pressão supera a força de mola da valvula piloto, há um pequeno escoamento pelo restrição.
• A perda de carga na
restrição é suficiente para vencer a mola, movendo o pistão para abrir o segundo estágio;
Limitadora de pressão - estático
• Força do escoamento é função da vazão, ou seja, a válvula de controle de pressão não consegue manter a pressão constante para qualquer nível de vazão.
• Força de mola varia em função do curso do
obturador. Molas de menor rigidez diminuem variação de 𝑝𝑟. Para uma determinada pressão, area menor implica em força menor. Reduzir
área de pilotagem!
• A formas do obturador e
acessos ajudam a reduzir os efeitos do escoamento.
Limitadora de pressão - dinâmico
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
• Depende do comportamento do sistema;
• Com a VD aberta, 𝑄𝑏 = 𝑄𝑐, com , 𝑄𝑑 = 0 e 𝑝𝑠 = 0. Ao fechar bruscamente VD, em t = 𝑡0, sistema oscila até que 𝑝𝑟𝑝
Válvulas redutora de pressão
• Redução da pressão ocorre como consequência da perda de carga no orifício de controle, que é controlada pela realimentação da
pressão e saída da válvula;
• Podem ser de simples estágio ou de duplo estágio.
• Pressão na saída atua sobre área A, exercendo força contra a mola. Se a pressão na saída aumenta, o obturador desloca-se para a
direita, reduzino o orificio de controle, aumentando a perda de carga, inibindo a tendencia de aumento.
Simples
estágio
Válvulas redutora de pressão
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
• Para pressões e vazões elevadas, são usadas válvulas de dois estágios.
• Obrigatoriamente possui dreno externo;
• Tomada de pressão piloto é ligada na saída do estágio principal.
Operação de abertura em baixa pressão
• Avanço rápido sem carregamento entre A e B e lento com trabalho efetivo entre B e C;
• Avanço rápido, VD1 paralela, pressão baixa, VA1 e VA2 fechadas.
• Haste em B, ativa S3, VD2
libera passagem, pressão fica próxima 𝑝𝑎𝑡𝑚. Válvula retenção VR1 fecha.
• Então o escoamento abre a válvula VA1.
• Evita impacto sobre ferramenta ou prensa.
Operação de abertura em baixa pressão
Válvulas Hidráulicas Aula 3 2 Operação de descarregamento de bomba em sistema de bombas em paralelo (dual)Operações sequencial e de contrabalanceamentode abertura
em baixa pressão
Válvulas Hidráulicas
Válvulas de controle de vazão
Regime
permanente
𝑄 = 𝑐
𝑑
𝐴
0
2Δ𝑝
𝜌
•
Controle de vazão resistivo:
controla resistencia de
escoamento (perda de carga)
através de orifícios de secção
fixa ou variável;
•
Em regime constante, a vazão
varia de acordo com a área do
orifício e com a variação da
Válvulas redutoras de vazão
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
• A redução da vazão é proveniente da abertura da válvula de alívio. Esta
abertura pode ser regulada pela perda de carga na válvula de controle de vazão;
Válvulas redutoras de vazão
• Em regime permanente, a pressão 𝑝𝑠 deve permanecer estável. Desta
forma, a vazão na válvula será constante apenas se a pressão a juzante também o for. Se o carregamento do cilindro mudar, muda a vazão.
Válvulas redutoras de vazão
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 2
• As vávulas abaixo não podem ser classificadas como de controle de vazão, pois se a variação da
pressão na entrada e saída implicam na mudança de vazão;
• Estas são chamadas válvulas redutoras de vazão;
Válvulas de controle de vazão
• Válvula de controle de vazão terá então uma válvula
compensadora de pressão, chamada balança de pressão, para manter a queda de pressão constante no orifício;
• Balança de pressão pode estar em série (antes ou depois) ou em paralelo com a válvula redutora de vazão;
• Controle unidirecional implica em uma válvula de retenção para escoamento inverso livre;
Δ𝑝
= 𝑝
𝑖− 𝑝
𝑐= 𝑐𝑡𝑒
Válvulas de controle de vazão
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 3
1. R1 fechada, sem escoamento, implica em 𝑝𝑐 = 𝑝𝑖 = 𝑝𝑠 = 𝑝𝑟 e compensador totalmente aberto com 𝐴𝑟;
2. A medida que abre-se R1, aumenta vazão e 𝑝𝑖 vai se diferenciando de 𝑝𝑐. Enquanto 𝑝𝑖 − 𝑝𝑐 é menor que 𝑝0, força da mola, não se controla a vazão;
Válvulas de controle de vazão
3. Quando Δ𝑝 = 𝑝𝑖 − 𝑝𝑐 = 𝑝0, o compensador entra em equilíbrio instável;
• ↓ 𝑝𝑐 ⇒ ↓ 𝑥 ⇒↓ 𝐴𝑟 ⇒ ↓ 𝑝𝑖 até 𝑝𝑖 − 𝑝𝑐 = 𝑝0.
• Em geral, 𝑝𝑖 − 𝑝𝑐 varia entre 2 e 7 bar;
Válvulas de Controle de Vazão
Válvulas Hidráulicas
Válvulas de Controle de Vazão
Curvas Q x Δpt para diversas aberturas da válvula de controle de
Válvulas de Controle de Vazão
Válvula de Controle de Vazão de Duas Vias. Compensação de pressão em série a montante
Válvulas Hidráulicas Aula 3 7 𝑄 = 𝑐𝑑𝐴𝑟 2Δ𝑝𝑟 𝜌 ⟹ 𝐴𝑟 = 𝐺𝑟𝑥 𝑥1 = 𝑥𝑚𝑎𝑥 − 𝑥 − + + 𝐺𝑟 = Ganho de área
Válvulas de Controle de Vazão
• Se 𝐺𝑟 é muito alto, variação elevada na queda de pressão Δ𝑝 produz pequena variação em 𝑥;
• Ou, a pressão é sensível a pequenas variações do deslocamento. Como o deslocamento vem de desiquilíbrios, temos uma alta
resposta em frequência no sentido do equilíbrio (massa relativamente grande tem pouco deslocamento.)
• Se 𝐾 é baixo e 𝐴𝑝 adequado:
−
Válvulas de controle de vazão
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 3
• Boa resposta em regime permanente;
• Se submetidas a variação brusca de pressão, são incapazes de controlar a vazão;
• Situações possíveis:
– Alteração da pressão em torno do regime permanente, como no caso de um aumento brusco de carga durante o avanço de um cilindro;
– Início de operação, ou salto de partída, quando ocorre acionamento de uma válvula direcional ligada em série com a válvula de controle de vazão;
Válvulas de controle de vazão
•
Alteração da pressão em torno do regime
permanente, como no caso de um aumento brusco
de carga durante o avanço de um cilindro;
Válvulas de controle de vazão
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 3
•
Início de operação, ou salto de partída, quando ocorre
acionamento de uma válvula direcional ligada em série
com a válvula de controle de vazão;
Válvulas de controle de vazão de 3 vias
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 3
• Compensador de pressão em paralelo, desviando excedente e vazão;
1. Se 𝑄𝑐2 está bloqueada, 𝑝𝑐 = 𝑝𝑠 = 𝑝𝑚𝑎𝑥
e compensador totalmente fechado
com 𝑄𝑐2 = 𝑄𝑐1 = 𝑄𝑅 = 0. Não subsitui
válvula de alívio;
2. A medida que a vazão 𝑄𝑐2 aumenta, 𝑝𝑠 vai se diferenciando de 𝑝𝑐. Enquanto 𝑝𝑠 − 𝑝𝑐 é menor que 𝑝0, força da mola, não se controla a vazão;
3. Quando Δ𝑝 = 𝑝𝑠 − 𝑝𝑐 = 𝑝0, o
compensador entra em equilíbrio instável e temos 𝑄𝑐2 = 𝑄𝑐1 − 𝑄𝑅;
Válvulas difusora de vazão
• Divisão de vazão constante para quaisquer pressões nas linhas e pressão na entrada cte; • Δ𝑝 constante para R1 e R2, dividindo fluxo pelas Áreas;• Por causa da
inércia e atritos, a velocidade de
variação de 𝑝1 e 𝑝2 não devem ser
elevadas; Exemplo:
• ↓ 𝑝2 ⇒ ቊ ↑ 𝑝𝑠 − 𝑝2 ⇒ ↑ 𝑄2 ↓ 𝑝𝑖1 ⇒ ↓ 𝐴𝑅𝑉2 ⇒↓ 𝑄2
39
Controle de Vazão
Métodos de Controle de vazão com uso de Válvulas de Controle de Vazão. Direção das forças considerada para o avanço do cilindro.
Válvulas Hidráulicas
Controle de Vazão
Controle de vazão na entrada.
• Controle independente de vazão no avanço e retorno;
• Apenas carregamento resistivo;
• Para qualquer pressão de carga (saída de CV), a
pressão da entrada, e consequentemente da
bomba, é máxima (limitada pela válvula de alívio), ou seja, potencia de
acionamento sempre máxima;
41
Controle de Vazão
Controle de vazão na saída.
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
• Controle independente de vazão no avanço e retorno;
• Permite carregamentos tanto no sentido do pistão quanto no outro;
• Para qualquer pressão de carga (saída de CV), a
pressão da entrada, e consequentemente da
bomba, é máxima (limitada pela válvula de alívio), ou seja, potencia de
acionamento sempre máxima;
Controle de Vazão
Controle de vazão por sangria. •
Controle independente de vazão no avanço e retorno;
• Apenas carregamento resistivo (deve haver no mínimo Δ𝑝0);
• Perda de cargas apenas na VD e canalizações implica no estado fechado da VA e
consequente baixa pressão, ou seja, a pressão na saída da bomba é dependente da carga e a bomba não opera na potência máxima o tempo todo;
Válvulas de Retenção
Válvula de Retenção Simples
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 43
• Permite escoamento em apenas um sentido;
• Usos:
– Amortecimento do fim de curso de cilindro;
– Descarregamento de bomba de baixa pressão em sistema dual; – Etc;
Válvulas de Retenção
Válvula de Retenção Pilotada
• Permite bloquear o escoamento sem vazamentos em apenas uma fase do ciclo de operação;
• Exemplo: manter uma carga em posição invariável ao se utilizar um VD de carretel;
• 𝑅𝑎 é a Relação de aberturas ou Relação de válvulas, vai de 2,6 a 3,5;
• 𝐶 = 𝐹𝑚
𝐴𝑝 varia entre 0,6 e 5 bar;
• Pressão de pilotagem entre 30 e 40% da pressão de bloqueio 𝑝𝑏;
45 Sistema de Prensa com
Válvula de Sucção
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
1. Cilindros 1 e 2 servem para aproximar a mesa e também para auxiliar o
pistão 3 na prensagem;
2. Ao acionar S1, pilota-se RP1, com o escoamento para as bases dos pistões 1 e 2. Carga baixa nesta fase não abre VS, com cilindro 3 puxando fluido do reservatório;
3. Ao começar a prensagem, abre-se a VS e a velocidade se reduz, pois o fluido preenche os 3 cilindros;
4. Com a válvula comutada para a
posição cruzada, VS abre e o cilindro 3 faz resistência até aumentar a pressão dos cilindros 1 e 3, pilotando RP2;
Válvulas de Retenção
Elevador com posicionamento obtido por retenção pilotada
• Manter a mesa fixa por longo período de tempo, enquanto suporta uma carga;
• Retorno sem flutuações, com velocidade controlada;
Válvulas de Retenção
Válvula de retenção pilotada com descompressão
Válvulas Hidráulicas
Aula 3 47
• Usado, por exemplo, em prensas de grande porte;
• Possui sistema de
descompressão gradual para efeitos de ondas de choque (golpe de aríete);
• Primeiro estágio:
abertura do cone com embolo ranhurado e alta perda de carga, criando conexão altamente
restritiva entre A e B, reduzindo 𝑝𝑏 para 𝑝𝑏´ . 𝐶 = 𝐹𝑚
Válvulas de Retenção
Sistema de Prensa com Retenções Pilotadas
• RP1 é utilizado para sustentar o conjunto pistão/haste/ferramenta;
• RP2 é usado para manter o sistema carregado mesmo com a válvula
direcional desacionada, durante a prensagem;
49
Válvulas de Retenção
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
• Calcular 𝑝1 e 𝑝2 utilizando-se as equações do
sistema e das válvulas em dois cenários:
– RP1 e RP2 são válvulas de retenção pilotada;
– RP1 e RP2 são vávulas de retenção pilotada mas RP2 possui sistema de descompressão;
• Cilindro 𝐴1 = 314,16 𝑐𝑚2, 𝐴2 = 250,50 𝑐𝑚2, 𝐴2/𝐴1 = 0,797, 𝐺 = 5𝑘𝑁 • Força prensagem: 𝐹𝑈 = 500𝑘𝑁 • RP1: 𝐴0 = 3,14 𝑐𝑚2, 𝐴𝑝 = 9,62 𝑐𝑚2, 𝐶 = 5 𝑏𝑎𝑟 • RP2: mesmos 𝐴0, 𝐴𝑝 e 𝐶 de RP1 e assento do obturador de descompressão 𝐴𝑑 = 0,78𝑐𝑚2 𝐶 = 𝐹𝑚 𝐴𝑝
Válvulas de Retenção
Sistema de Prensa com Retenções Pilotadas
𝑝𝐵2 = 𝑝1 = 173 bar 𝑝𝐵1 = 𝑝2 = 14 bar
51
Válvulas direcionais de Assento
Válvula de Assento 3/3, centrada por mola
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
Válvula de Assento 3/2 NA
• Canal L compensa altas pressões
para possibilitar mover alavanca;
• Todas as vias conectadas durante
transição – transição aberta;
• Transição com todos os canais fechados, aumentando chance de choque hidráulico – transição fechada;
Válvulas direcionais de Carretel Deslizante
Válvula direcional de Carretel Deslizante 4/2,
com acionamento por alavanca e retorno por mola
Posição de transição da válvula 4/2
• Potencial melhor que de assento, pela maior
facilidade construtiva; Ex: varias válvulas com a
mesma alavanca;
• Possuem baixa perda de
carga com vazões elevadas, mas não possuem vedação total contra vazamentos
Válvulas direcionais de Carretel Deslizante
Válvula direcional 4/2, com transição aberta
Válvula direcional 4/2 com três posições de transição
Válvulas Hidráulicas Aula 3 53 • Intercomunicação de todas as vias na posição central; • Minimiza golpe de aríete, mas diminui rigidez nos cilindros;
Válvulas direcionais de Carretel Deslizante
Configuração Geométrica da transição em válvula direcionais
• Na transição fechada:
– as vias de uma posição são bloqueadas antes da abertura de vias de outra posição (A-T se fecha antes de abrir A-P);
– Se a duração da transição for menor que o tempo de resposta do sistema (VA), o pico de pressão pode ser prejudicial;
– Choques hidráulicos;
• Na transição aberta:
– Aumento gradual da restrição ao escoamento minimiza golpe de aríete
– Todas as vias abertas pode incorrer perdas de carga, ao diminuir pressão e consequente rigidez nos cilindros;
• Na transição crítica, temos os mesmos
problemas da fechada, mas é usada para inversões rápidas e precisas de motores
55
Válvulas direcionais de Carretel Deslizante
Válvula direcional 4/2 com transição restritiva e fechada
Válvulas Hidráulicas
Válvulas direcionais de Carretel Deslizante
Tipos de centro em válvulas direcionais 4/3
• Centro aberto: usada para
mandar vazão da bomba ao reservatório, minimizando ocorrência de choque hidráulico; • Centro fechado: impossibilidade de movimentação mecânica, mas pode ocorrer choque hidráulico;
• Centro aberto com
restrição: meio termo das anteriores, pois evita
relaxação completa
mecânica mas minimiza choques hidráulicos;
57
Válvulas direcionais de Carretel Deslizante
Tipos de centro em válvulas direcionais 4/3 Válvulas Hidráulicas
Aula 3
• Centro tandem: mantem
baixa pressão na saída da bomba enquanto promove rigidez mecânica;
• Pórtico P fechado:
interligação das vias A e B ao reservatório. Usada quando manutenção de
baixa pressão é necessária;
• Pórtico T fechado :
interligação P-A-B aberta constitui sistema
regenerativo. Permite
realizar avanço rápido em uma fase (posição central) e lento em outra;
Válvulas direcionais de Carretel Deslizante
Válvula direcional 4/3 com acionamento por dois solenóides de corrente contínua e centragem por mola
59
Válvulas direcionais pilotadas
Válvula direcional 4/3, centro fechado, duplo estágio
Válvulas Hidráulicas
Válvulas direcionais pilotadas
61
Controle Proporcional e Servocontrole
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
Controle Proporcional e Servocontrole
Ganho de vazão para
diferentes tipos de centro Configuração geométrica do centro crítico
63
Controle Proporcional e Servocontrole
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
Servoválvula eletro-hidráulica de dois estágios com realimentação mecânica de posição
Controle Proporcional e Servocontrole
65
Tipos de Solenoides
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
a) Solenóide de Força Controlada b) Solenóide de Curso Controlado
Válvulas direcionais proporcionais
67
Válvulas direcionais proporcionais
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
Válvula proporcional de dois estágios. Estágio-piloto com válvulas limitadoras de pressão proporcionais
Válvulas direcionais proporcionais
Válvula limitadora de pressão proporcional de dois estágios
Válvula de alívio proporcional de operação
69
Válvulas cartucho
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
Elementos de uma Válvula Cartucho
Alguns tipos de Válvula Cartucho
Mais Tipos de válvulas
Válvula limitadora de pressão de dois estágios
Uso Combinado de retenção e abertura em baixa pressão
71
Mais Tipos de válvulas
Válvulas Hidráulicas
Aula 3
Válvula de alívio de dois estágios com sistema de abertura em baixa pressão
Sistemas de válvulas Cartucho simulando
uma válvula 4/3 de centro fechado