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Válvulas hidráulicas de controle de pressão, controle de vazão e direcionais

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(1)

Válvulas hidráulicas de controle de

pressão, controle de vazão e direcionais

Aula 3

Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura

(2)

Introdução

A limitação e/ou controle de energia em sistemas

hidráulicos

é

executada

atuando-se

na

potência

hidráulica ,através de dispositivos físicos que alteram

valores de pressão e/ou vazão, podendo ser resistivo ou

conservativo. Podemos ter controle de pressão, vazão

ou direcional.

(3)

Introdução

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

Controle conservativo

• Associado a pequena dissipação de energia, através do uso de bombas e

motores de deslocamento variável;

• Nas bombas de deslocamento variável atua direta e exclusivamente na

vazão emitida;

• Possui maior custo inicial, resposta ao controle mais lenta (grandeza de

massa movimentada). Adequado a sistemas de potência elevada e partidas econômicas.

s de sistema b de bomba

(4)

Introdução

Controle resistivo

• Associado a dissipação de energia, utilizando componentes dissipativos (válvulas), transformando o excedente em energia térmica.

• Geralmente a dissipação é realizada por intermédio de restrições, que nada mais são que oríficios de área fixa ou variável;

• Potencial energético superior ao requirido pela aplicação, com utilização de acumuladores para otimização energética. Possui tempo de resposta rápido;

Por exemplo, controlar a pressão evita

sobrecargas, limitando forças e torques. Pode ser feito por:

– Válvulas limitadoras de pressão são normalmente fechadas, abrindo se a pressão na entrada supera um valor regulado, vencendo uma força de mola. – Válvulas redutoras de pressão são normalmente

abertas e a pressão ajustada por mola é a pressão de saída (sempre inferior a pressão de entrada);

(5)

Introdução

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

Os oríficos va´riáveis são constituídos por um orifício e um obturador. Podem ser divididos em elementos deslizantes ou elemetos de assento.

(6)

Controle de pressão

O limite ou controle da pressão é importante para evitar

sobrecargas, limitando e controlando forças e torques;

Pode ser feito por meio de bombas de deslocamento

variável ou por válvulas;

Por válvulas, pode ser realizado por válvulas limitadoras

de pressão ou válvulas redutoras de pressão:

– Válvulas limitadoras de pressão: normalmente fechadas, abrindo se a pressão na entrada supera um valor regulado, vencendo uma força de mola.

– Válvulas redutoras de pressão: normalmente abertas e a pressão ajustada por mola é a pressão de saída (sempre inferior a pressão de entrada);

(7)

Válvulas limitadoras de pressão

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

Podem ser:

Válvula de segurança ou de alívio: permanece

sempre fechada e somente abre se houver risco de

danos ao sistema e ao meio exterior. Neste caso é

colocada em paralelo com uma bomba;

Válvula de descarga, válvula de contrapressão e

válvula de sequência: usadas para controlar o

sistema, abrindo e fechando continuamente num

ciclo operacional do sistema hidráulico.

Simples estágio (operação direta) ou duplo estágio

(8)

Válvulas limitadoras de pressão

Se quisermos uma vazão no cilindro inferior à da bomba, temos: 𝑄𝑐 < 𝑄𝑏 ⇒ 𝑄𝑐 = 𝑄𝑏 − 𝑄𝑑

Esse controle de vazão é possível devido a perda de carga em CV, ∆𝑝 = 𝑝𝑠 − 𝑝1, faz 𝑝𝑠 subir e ficar acima de 𝑝𝑟 abrindo a válvula de alívio.

Ao atingir o fim de curso, 𝑄𝑑 = 𝑄𝑏.

Exemplo: Deslocar uma massa M, com controle de vazão CV somente no avanço. Vazão da bomba 𝑄𝑏 é constante e independente da pressão.

Regime permanente 𝑄 = 𝑐𝑑𝐴0 2Δ𝑝

(9)

Limitadora de pressão de simples estágio

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

Existem

diferentes

concepções

com

o

mesmo

principio

operacional,

mudando

tempo de resposta, suavidade e precisão.

Obturador é mantido em sua sede por

força de mola, regulada por parafuso;

A válvula abre quando

a

pressão

vence

a

força de mola, ou seja,

𝑝

𝑠

>

𝐹

𝑚

Τ

𝐴 , 𝐹

𝑚

= 𝑘𝑥

0.

(10)

Limitadora de pressão de simples estágio

• Nesta válvula, a pressão atua sobre a área do assento do obturador cônico;

• É usada como alívio/segurança;

• Boa resposta dinâmica e isenção de vazamentos internos;

• Encontradas para até 300 bar com vazões máximas de 250lpm.

• Inviável para altas vazões e pressões pois altas forças no assento implicaria em mola muito rígida, que gera instabilidade;

• Usada sempre com descarga

diretamente no reservatório, evitando “contrapressões” auxiliando a força de mola, alterando força controlada;

(11)

Limitadora de pressão de simples estágio

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

• O pequeno diâmetro do pistão auxiliar

permite trabalhar em com forças menores, ou seja, sem molas de rigidez alta;

• Rebaixo no pistão cria grande variação de

area com deslocamento pequeno, ou seja, força da mola não varia muito;

• É flexivel, pois seu piloto pode ser externo,

inclusive com pressoes diferentes da pressão de entrada;

• Pode ocorrer vazamento interno para a

câmara da mola, que deve ser drenado para evitar forças contrárias ao deslocamento;

• Possui uma válvula de retenção, podendo

ser utilizada para sustentação de carga, sendo chamada assim também de válvula de contrapressão ou contrabalnceamento.

(12)

Limitadora de pressão de duplo estágio

• Em vazões superiores a 300 lpm, forças do escoamento aumentam muito. • Conveninente ganho de

área do orifício elevado

para pequenos

deslocamentos do

obturador;

• Mais estável em baixas

vazões;

• ∆𝑝 = 𝑝𝑠 − 𝑝𝑖 , com ∆𝑝

gerando a força de mola.

Regime permanente 𝑄 = 𝑐𝑑𝐴0 2Δ𝑝

(13)

Limitadora de pressão de duplo estágio

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

• Estágio piloto é uma válvula limitadora de pressão simples, sendo responsável pela abertura do estágio

principal. Opera com

vazões de 1 a 3 lpm.

• Quando a pressão supera a força de mola da valvula piloto, há um pequeno escoamento pelo restrição.

• A perda de carga na

restrição é suficiente para vencer a mola, movendo o pistão para abrir o segundo estágio;

(14)

Limitadora de pressão - estático

• Força do escoamento é função da vazão, ou seja, a válvula de controle de pressão não consegue manter a pressão constante para qualquer nível de vazão.

• Força de mola varia em função do curso do

obturador. Molas de menor rigidez diminuem variação de 𝑝𝑟. Para uma determinada pressão, area menor implica em força menor. Reduzir

área de pilotagem!

• A formas do obturador e

acessos ajudam a reduzir os efeitos do escoamento.

(15)

Limitadora de pressão - dinâmico

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

• Depende do comportamento do sistema;

• Com a VD aberta, 𝑄𝑏 = 𝑄𝑐, com , 𝑄𝑑 = 0 e 𝑝𝑠 = 0. Ao fechar bruscamente VD, em t = 𝑡0, sistema oscila até que 𝑝𝑟𝑝

(16)

Válvulas redutora de pressão

• Redução da pressão ocorre como consequência da perda de carga no orifício de controle, que é controlada pela realimentação da

pressão e saída da válvula;

• Podem ser de simples estágio ou de duplo estágio.

• Pressão na saída atua sobre área A, exercendo força contra a mola. Se a pressão na saída aumenta, o obturador desloca-se para a

direita, reduzino o orificio de controle, aumentando a perda de carga, inibindo a tendencia de aumento.

Simples

estágio

(17)

Válvulas redutora de pressão

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

• Para pressões e vazões elevadas, são usadas válvulas de dois estágios.

• Obrigatoriamente possui dreno externo;

• Tomada de pressão piloto é ligada na saída do estágio principal.

(18)

Operação de abertura em baixa pressão

• Avanço rápido sem carregamento entre A e B e lento com trabalho efetivo entre B e C;

• Avanço rápido, VD1 paralela, pressão baixa, VA1 e VA2 fechadas.

• Haste em B, ativa S3, VD2

libera passagem, pressão fica próxima 𝑝𝑎𝑡𝑚. Válvula retenção VR1 fecha.

• Então o escoamento abre a válvula VA1.

• Evita impacto sobre ferramenta ou prensa.

(19)

Operação de abertura em baixa pressão

Válvulas Hidráulicas Aula 3 2 Operação de descarregamento de bomba em sistema de bombas em paralelo (dual)

(20)
(21)

Operações sequencial e de contrabalanceamentode abertura

em baixa pressão

Válvulas Hidráulicas

(22)

Válvulas de controle de vazão

Regime

permanente

𝑄 = 𝑐

𝑑

𝐴

0

2Δ𝑝

𝜌

Controle de vazão resistivo:

controla resistencia de

escoamento (perda de carga)

através de orifícios de secção

fixa ou variável;

Em regime constante, a vazão

varia de acordo com a área do

orifício e com a variação da

(23)

Válvulas redutoras de vazão

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

• A redução da vazão é proveniente da abertura da válvula de alívio. Esta

abertura pode ser regulada pela perda de carga na válvula de controle de vazão;

(24)

Válvulas redutoras de vazão

• Em regime permanente, a pressão 𝑝𝑠 deve permanecer estável. Desta

forma, a vazão na válvula será constante apenas se a pressão a juzante também o for. Se o carregamento do cilindro mudar, muda a vazão.

(25)

Válvulas redutoras de vazão

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 2

• As vávulas abaixo não podem ser classificadas como de controle de vazão, pois se a variação da

pressão na entrada e saída implicam na mudança de vazão;

• Estas são chamadas válvulas redutoras de vazão;

(26)

Válvulas de controle de vazão

• Válvula de controle de vazão terá então uma válvula

compensadora de pressão, chamada balança de pressão, para manter a queda de pressão constante no orifício;

• Balança de pressão pode estar em série (antes ou depois) ou em paralelo com a válvula redutora de vazão;

• Controle unidirecional implica em uma válvula de retenção para escoamento inverso livre;

Δ𝑝

= 𝑝

𝑖

− 𝑝

𝑐

= 𝑐𝑡𝑒

(27)

Válvulas de controle de vazão

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 3

1. R1 fechada, sem escoamento, implica em 𝑝𝑐 = 𝑝𝑖 = 𝑝𝑠 = 𝑝𝑟 e compensador totalmente aberto com 𝐴𝑟;

2. A medida que abre-se R1, aumenta vazão e 𝑝𝑖 vai se diferenciando de 𝑝𝑐. Enquanto 𝑝𝑖 − 𝑝𝑐 é menor que 𝑝0, força da mola, não se controla a vazão;

(28)

Válvulas de controle de vazão

3. Quando Δ𝑝 = 𝑝𝑖 − 𝑝𝑐 = 𝑝0, o compensador entra em equilíbrio instável;

• ↓ 𝑝𝑐 ⇒ ↓ 𝑥 ⇒↓ 𝐴𝑟 ⇒ ↓ 𝑝𝑖 até 𝑝𝑖 − 𝑝𝑐 = 𝑝0.

• Em geral, 𝑝𝑖 − 𝑝𝑐 varia entre 2 e 7 bar;

(29)

Válvulas de Controle de Vazão

Válvulas Hidráulicas

(30)

Válvulas de Controle de Vazão

Curvas Q x Δpt para diversas aberturas da válvula de controle de

(31)

Válvulas de Controle de Vazão

Válvula de Controle de Vazão de Duas Vias. Compensação de pressão em série a montante

Válvulas Hidráulicas Aula 3 7 𝑄 = 𝑐𝑑𝐴𝑟 2Δ𝑝𝑟 𝜌 ⟹ 𝐴𝑟 = 𝐺𝑟𝑥 𝑥1 = 𝑥𝑚𝑎𝑥 − 𝑥 − + + 𝐺𝑟 = Ganho de área

(32)

Válvulas de Controle de Vazão

• Se 𝐺𝑟 é muito alto, variação elevada na queda de pressão Δ𝑝 produz pequena variação em 𝑥;

• Ou, a pressão é sensível a pequenas variações do deslocamento. Como o deslocamento vem de desiquilíbrios, temos uma alta

resposta em frequência no sentido do equilíbrio (massa relativamente grande tem pouco deslocamento.)

• Se 𝐾 é baixo e 𝐴𝑝 adequado:

(33)

Válvulas de controle de vazão

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 3

• Boa resposta em regime permanente;

• Se submetidas a variação brusca de pressão, são incapazes de controlar a vazão;

• Situações possíveis:

– Alteração da pressão em torno do regime permanente, como no caso de um aumento brusco de carga durante o avanço de um cilindro;

– Início de operação, ou salto de partída, quando ocorre acionamento de uma válvula direcional ligada em série com a válvula de controle de vazão;

(34)

Válvulas de controle de vazão

Alteração da pressão em torno do regime

permanente, como no caso de um aumento brusco

de carga durante o avanço de um cilindro;

(35)

Válvulas de controle de vazão

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 3

Início de operação, ou salto de partída, quando ocorre

acionamento de uma válvula direcional ligada em série

com a válvula de controle de vazão;

(36)
(37)

Válvulas de controle de vazão de 3 vias

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 3

• Compensador de pressão em paralelo, desviando excedente e vazão;

1. Se 𝑄𝑐2 está bloqueada, 𝑝𝑐 = 𝑝𝑠 = 𝑝𝑚𝑎𝑥

e compensador totalmente fechado

com 𝑄𝑐2 = 𝑄𝑐1 = 𝑄𝑅 = 0. Não subsitui

válvula de alívio;

2. A medida que a vazão 𝑄𝑐2 aumenta, 𝑝𝑠 vai se diferenciando de 𝑝𝑐. Enquanto 𝑝𝑠 − 𝑝𝑐 é menor que 𝑝0, força da mola, não se controla a vazão;

3. Quando Δ𝑝 = 𝑝𝑠 − 𝑝𝑐 = 𝑝0, o

compensador entra em equilíbrio instável e temos 𝑄𝑐2 = 𝑄𝑐1 − 𝑄𝑅;

(38)

Válvulas difusora de vazão

• Divisão de vazão constante para quaisquer pressões nas linhas e pressão na entrada cte; • Δ𝑝 constante para R1 e R2, dividindo fluxo pelas Áreas;

• Por causa da

inércia e atritos, a velocidade de

variação de 𝑝1 e 𝑝2 não devem ser

elevadas; Exemplo:

• ↓ 𝑝2 ⇒ ቊ ↑ 𝑝𝑠 − 𝑝2 ⇒ ↑ 𝑄2 ↓ 𝑝𝑖1 ⇒ ↓ 𝐴𝑅𝑉2 ⇒↓ 𝑄2

(39)

39

Controle de Vazão

Métodos de Controle de vazão com uso de Válvulas de Controle de Vazão. Direção das forças considerada para o avanço do cilindro.

Válvulas Hidráulicas

(40)

Controle de Vazão

Controle de vazão na entrada.

• Controle independente de vazão no avanço e retorno;

• Apenas carregamento resistivo;

• Para qualquer pressão de carga (saída de CV), a

pressão da entrada, e consequentemente da

bomba, é máxima (limitada pela válvula de alívio), ou seja, potencia de

acionamento sempre máxima;

(41)

41

Controle de Vazão

Controle de vazão na saída.

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

• Controle independente de vazão no avanço e retorno;

• Permite carregamentos tanto no sentido do pistão quanto no outro;

• Para qualquer pressão de carga (saída de CV), a

pressão da entrada, e consequentemente da

bomba, é máxima (limitada pela válvula de alívio), ou seja, potencia de

acionamento sempre máxima;

(42)

Controle de Vazão

Controle de vazão por sangria.

Controle independente de vazão no avanço e retorno;

• Apenas carregamento resistivo (deve haver no mínimo Δ𝑝0);

• Perda de cargas apenas na VD e canalizações implica no estado fechado da VA e

consequente baixa pressão, ou seja, a pressão na saída da bomba é dependente da carga e a bomba não opera na potência máxima o tempo todo;

(43)

Válvulas de Retenção

Válvula de Retenção Simples

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 43

• Permite escoamento em apenas um sentido;

• Usos:

– Amortecimento do fim de curso de cilindro;

– Descarregamento de bomba de baixa pressão em sistema dual; – Etc;

(44)

Válvulas de Retenção

Válvula de Retenção Pilotada

• Permite bloquear o escoamento sem vazamentos em apenas uma fase do ciclo de operação;

• Exemplo: manter uma carga em posição invariável ao se utilizar um VD de carretel;

• 𝑅𝑎 é a Relação de aberturas ou Relação de válvulas, vai de 2,6 a 3,5;

• 𝐶 = 𝐹𝑚

𝐴𝑝 varia entre 0,6 e 5 bar;

• Pressão de pilotagem entre 30 e 40% da pressão de bloqueio 𝑝𝑏;

(45)

45 Sistema de Prensa com

Válvula de Sucção

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

1. Cilindros 1 e 2 servem para aproximar a mesa e também para auxiliar o

pistão 3 na prensagem;

2. Ao acionar S1, pilota-se RP1, com o escoamento para as bases dos pistões 1 e 2. Carga baixa nesta fase não abre VS, com cilindro 3 puxando fluido do reservatório;

3. Ao começar a prensagem, abre-se a VS e a velocidade se reduz, pois o fluido preenche os 3 cilindros;

4. Com a válvula comutada para a

posição cruzada, VS abre e o cilindro 3 faz resistência até aumentar a pressão dos cilindros 1 e 3, pilotando RP2;

(46)

Válvulas de Retenção

Elevador com posicionamento obtido por retenção pilotada

• Manter a mesa fixa por longo período de tempo, enquanto suporta uma carga;

• Retorno sem flutuações, com velocidade controlada;

(47)

Válvulas de Retenção

Válvula de retenção pilotada com descompressão

Válvulas Hidráulicas

Aula 3 47

• Usado, por exemplo, em prensas de grande porte;

• Possui sistema de

descompressão gradual para efeitos de ondas de choque (golpe de aríete);

• Primeiro estágio:

abertura do cone com embolo ranhurado e alta perda de carga, criando conexão altamente

restritiva entre A e B, reduzindo 𝑝𝑏 para 𝑝𝑏´ . 𝐶 = 𝐹𝑚

(48)

Válvulas de Retenção

Sistema de Prensa com Retenções Pilotadas

• RP1 é utilizado para sustentar o conjunto pistão/haste/ferramenta;

• RP2 é usado para manter o sistema carregado mesmo com a válvula

direcional desacionada, durante a prensagem;

(49)

49

Válvulas de Retenção

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

• Calcular 𝑝1 e 𝑝2 utilizando-se as equações do

sistema e das válvulas em dois cenários:

– RP1 e RP2 são válvulas de retenção pilotada;

– RP1 e RP2 são vávulas de retenção pilotada mas RP2 possui sistema de descompressão;

• Cilindro 𝐴1 = 314,16 𝑐𝑚2, 𝐴2 = 250,50 𝑐𝑚2, 𝐴2/𝐴1 = 0,797, 𝐺 = 5𝑘𝑁 • Força prensagem: 𝐹𝑈 = 500𝑘𝑁 • RP1: 𝐴0 = 3,14 𝑐𝑚2, 𝐴𝑝 = 9,62 𝑐𝑚2, 𝐶 = 5 𝑏𝑎𝑟 • RP2: mesmos 𝐴0, 𝐴𝑝 e 𝐶 de RP1 e assento do obturador de descompressão 𝐴𝑑 = 0,78𝑐𝑚2 𝐶 = 𝐹𝑚 𝐴𝑝

(50)

Válvulas de Retenção

Sistema de Prensa com Retenções Pilotadas

𝑝𝐵2 = 𝑝1 = 173 bar 𝑝𝐵1 = 𝑝2 = 14 bar

(51)

51

Válvulas direcionais de Assento

Válvula de Assento 3/3, centrada por mola

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

Válvula de Assento 3/2 NA

• Canal L compensa altas pressões

para possibilitar mover alavanca;

• Todas as vias conectadas durante

transição – transição aberta;

• Transição com todos os canais fechados, aumentando chance de choque hidráulico – transição fechada;

(52)

Válvulas direcionais de Carretel Deslizante

Válvula direcional de Carretel Deslizante 4/2,

com acionamento por alavanca e retorno por mola

Posição de transição da válvula 4/2

• Potencial melhor que de assento, pela maior

facilidade construtiva; Ex: varias válvulas com a

mesma alavanca;

• Possuem baixa perda de

carga com vazões elevadas, mas não possuem vedação total contra vazamentos

(53)

Válvulas direcionais de Carretel Deslizante

Válvula direcional 4/2, com transição aberta

Válvula direcional 4/2 com três posições de transição

Válvulas Hidráulicas Aula 3 53 • Intercomunicação de todas as vias na posição central; • Minimiza golpe de aríete, mas diminui rigidez nos cilindros;

(54)

Válvulas direcionais de Carretel Deslizante

Configuração Geométrica da transição em válvula direcionais

• Na transição fechada:

– as vias de uma posição são bloqueadas antes da abertura de vias de outra posição (A-T se fecha antes de abrir A-P);

– Se a duração da transição for menor que o tempo de resposta do sistema (VA), o pico de pressão pode ser prejudicial;

– Choques hidráulicos;

• Na transição aberta:

– Aumento gradual da restrição ao escoamento minimiza golpe de aríete

– Todas as vias abertas pode incorrer perdas de carga, ao diminuir pressão e consequente rigidez nos cilindros;

• Na transição crítica, temos os mesmos

problemas da fechada, mas é usada para inversões rápidas e precisas de motores

(55)

55

Válvulas direcionais de Carretel Deslizante

Válvula direcional 4/2 com transição restritiva e fechada

Válvulas Hidráulicas

(56)

Válvulas direcionais de Carretel Deslizante

Tipos de centro em válvulas direcionais 4/3

• Centro aberto: usada para

mandar vazão da bomba ao reservatório, minimizando ocorrência de choque hidráulico; • Centro fechado: impossibilidade de movimentação mecânica, mas pode ocorrer choque hidráulico;

• Centro aberto com

restrição: meio termo das anteriores, pois evita

relaxação completa

mecânica mas minimiza choques hidráulicos;

(57)

57

Válvulas direcionais de Carretel Deslizante

Tipos de centro em válvulas direcionais 4/3 Válvulas Hidráulicas

Aula 3

• Centro tandem: mantem

baixa pressão na saída da bomba enquanto promove rigidez mecânica;

• Pórtico P fechado:

interligação das vias A e B ao reservatório. Usada quando manutenção de

baixa pressão é necessária;

• Pórtico T fechado :

interligação P-A-B aberta constitui sistema

regenerativo. Permite

realizar avanço rápido em uma fase (posição central) e lento em outra;

(58)

Válvulas direcionais de Carretel Deslizante

Válvula direcional 4/3 com acionamento por dois solenóides de corrente contínua e centragem por mola

(59)

59

Válvulas direcionais pilotadas

Válvula direcional 4/3, centro fechado, duplo estágio

Válvulas Hidráulicas

(60)

Válvulas direcionais pilotadas

(61)

61

Controle Proporcional e Servocontrole

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

(62)

Controle Proporcional e Servocontrole

Ganho de vazão para

diferentes tipos de centro Configuração geométrica do centro crítico

(63)

63

Controle Proporcional e Servocontrole

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

Servoválvula eletro-hidráulica de dois estágios com realimentação mecânica de posição

(64)

Controle Proporcional e Servocontrole

(65)

65

Tipos de Solenoides

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

a) Solenóide de Força Controlada b) Solenóide de Curso Controlado

(66)

Válvulas direcionais proporcionais

(67)

67

Válvulas direcionais proporcionais

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

Válvula proporcional de dois estágios. Estágio-piloto com válvulas limitadoras de pressão proporcionais

(68)

Válvulas direcionais proporcionais

Válvula limitadora de pressão proporcional de dois estágios

Válvula de alívio proporcional de operação

(69)

69

Válvulas cartucho

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

Elementos de uma Válvula Cartucho

Alguns tipos de Válvula Cartucho

(70)

Mais Tipos de válvulas

Válvula limitadora de pressão de dois estágios

Uso Combinado de retenção e abertura em baixa pressão

(71)

71

Mais Tipos de válvulas

Válvulas Hidráulicas

Aula 3

Válvula de alívio de dois estágios com sistema de abertura em baixa pressão

Sistemas de válvulas Cartucho simulando

uma válvula 4/3 de centro fechado

Referências

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