Fundamentos da Astronomia
Prof. Alexandre Lyra de
Oliveira
Observatório do Valongo -
CCMN
E-mail: alexandr@astro.ufrj.br
Tópicos do Curso:
Cosmologia, Galáxias,
Estrelas, Evolução Estelar,
Sistema Solar, Ondas Gravitacionais,
Buracos Negros,
e outros temas relacionados, que
dependerão do tempo de aulas
Universo
Cosmologia
Cosmologia
Imagem do Hubble (no Visível) (“Hubble Deep Field)
Imagem de uma pequena região do espaço, na constelação de Fornax, composta por dados do
Telescópio Espacial Hubble no período de 3 de setembro de 2003 a 16 de janeiro de 2004. É a
imagem mais profunda do universo tirada em luz visível,
ilustrando o universo tal como ele era
há 13 bilhões de anos atrás (cerca de 400-800 milhões de anos após o Big Bang)
Cosmologia
Cosmologia
Na imagem do HUDF, estima-se que haja 10.000 galáxias. A pequena região do céu em que as galáxias residem (pelo menos um décimo do diâmetro da Lua vista da Terra) foi escolhida porque há uma baixa densidade de estrelas brilhantes na região próxima. Embora a maioria dos pontos visíveis na imagem do Hubble também possam ser vistas por ondas de comprimento
infra-vermelho por telescópios em terra, o Hubble é o único instrumento que pode fazer observações desses alvos distantes com comprimentos de onda da luz visível
Cosmologia
Cosmologia
Considerando as maiores
escalas do Universo, temos as
Hipóteses ou Princípios a seguir.
Cosmologia é o estudo da Natureza e Evolução do Universo.
Algumas Alternativas ao BIG BANG:
https://listverse.com/2015/12/27/10-al
• O princípio cosmológico é a afirmação de que, em
escalas suficientemente grandes, o Universo é
homogêneo e isotrópico.
• Homogeneidade é a propriedade
de ser idêntico em todos os lugares no espaço,
enquanto isotropia é a propriedade de ser o
mesmo em todas as direções.
• Sabemos que o Universo é claramente não
exatamente homogêneo, ou seja ele é idêntico
em lugares diferentes quando se olha
suficientemente grandes partes do mesmo.
• Uma analogia é a de um tapete que é feito de
unidades repetidas de algum desenho básico. Na
escala do pequeno desenho básico, a estrutura é
claramente não-homogênea, mas em escalas
maiores do que cada unidade é homogênea.
Princípios
Podemos pensar em termos de que kiloparsec é da ordem de Milhares de anos-luz, já o Megaparsec, é da ordem de
Milhões de anos-luz.
Unidades Utilizadas
1 Unidade Astronômica (UA) – distância Terra /Sol ~ 1,5 x 108 km ~ 8,3 min-luz
1 Ano Luz = 9,46 x 1012 km
1 Parsec = pc= 3,09 x 1013 km = 3,3 anos-luz
1 kiloparsec = 3262 anos-luz
1 Megaparsec = 3,26 milhões de anos-luz Velocidade da Luz = 299 792 458 km/s Mega = M = 106
Kilo = k = 103
Giga = G 1 eV/ c2 = 1.783 x 10-36 kg = 109
“The Great Wall” – na direção perpendicular Ao disco galáctico.
Galáxias em até 200Mpc, não estão randomicamente
distribuídas e sim numa estrutura filamentar. Parecem formar filamentos em volta de vazios. Acredita-se que esta estrutura
Large galaxy redshift surveys have long been used to constrain
cosmological models and structure formation scenarios. In particular, the largest structures discovered observationally are thought to carry critical information on the amplitude of large-scale density fluctuations or
homogeneity of the universe, and have often challenged the standard cosmological framework. The Sloan Great Wall (SGW) recently found in the Sloan Digital Sky Survey (SDSS) region casts doubt on the
concordance cosmological model with a cosmological constant (i.e. the flat LCDM model). Here we show that the existence of the SGW is
perfectly consistent with the LCDM model, a result that only our very large cosmological N-body simulation (the Horizon Run 2, HR2) could supply. In addition, we report on the discovery of a void complex in the SDSS much larger than the SGW, and show that such size of the largest void is also predicted in the LCDM paradigm. Our results demonstrate that an initially homogeneous isotropic universe with primordial Gaussian random phase density fluctuations growing in accordance with the
General Relativity, can explain the richness and size of the observed large-scale structures in the SDSS. Using the HR2 simulation we predict that a future galaxy redshift survey about four times deeper or with 3
magnitude fainter limit than the SDSS should reveal a largest structure of bright galaxies about twice as big as the SGW.
The Challenge of the Largest Structures in the Universe to Cosmology, Changbom Park & al. arXiv:1209.5659
Sobre “The Great Wall”
The Challenge of the Largest Structures in the Universe to Cosmology, Changbom Park & al. arXiv:1209.5659
Ver interessante discussão “THE LEGEND OF COSMOLOGICAL HOMOGENEITY :
Teoria da Relatividade Geral:
Curvatura do Espaço/tempo
.... ainda princípios
.... ainda princípios
Homogeneidade
o Universo local tem as mesmas
propriedades físicas de todo o
Universo.
(densidade, taxa de expansão, matéria visível x escura, etc.)
Dentro de um cubo com 300 Mpc de arestas:
• É interessante ver outras referências que
questionam a homogeneidade e isotropia do
Universo. Um exemplo disto é no site:
http://www3.amherst.edu/~rloldershaw/menu.html
de
Robert L. Oldershaw, onde ele afirma:
• I am an independent researcher in the field of cosmology. Since 1988 I have been loosely affiliated with Amherst College in Amherst, Massachusetts and do my research there and at the University of Massachusetts.
• I am primarily interested in fractal cosmological models that involve discrete self-similarity. For approximately 30 years I have worked on a particular model referred to as the Self-Similar Cosmological Paradigm.
• A 2-part review of this paradigm has been published in the International
Journal of Theoretical Physics, Vol. 28, No. 6, pgs. 669-694 and No. 12, pgs.
1503-1532, 1989. These papers are available at this website.
• The initial purpose of this website is to provide interested persons with access to my papers on this and related topics.
.... ainda princípios
• Claro que o modelo padrão também é defendido,
ver em :
https://arxiv.org/abs/1209.5659
No trabalho de ApJL e do Arxiv:
• The Challenge of the Largest Structures in the Universe to
Cosmology
Changbom Park, Yun-Young Choi, Juhan Kim, J. Richard
Gott III, Sungsoo S. Kim, Kap-Sung Kim
.... ainda princípios
Isotropia
O Universo local parece o
mesmo em qualquer direção
que se observe.
Se vê a mesma estrutura de grande escala em qualquer direção
.... ainda princípios
Albert Einstein Albert Einstein 1879-1955 1879-1955
A Relatividade Geral de
A Relatividade Geral de
Einstein é a Teoria que rege a
Einstein é a Teoria que rege a
Cosmologia Moderna,
Cosmologia Moderna,
usualmente denominada
usualmente denominada
Cosmologia Relativista
Cosmologia Relativista
Inicialmente devemos lembrar :
Inicialmente devemos lembrar :
Teoria da
Teoria da
Relatividade
Relatividade
Geral de
Geral de
Einstein com a
Einstein com a
sua maquinaria
sua maquinaria
Teoria da Relatividade Geral:
Curvatura do Espaço/tempo
Universalidade
As leis da física são as mesmas em qualquer
lugar do Universo
• O Universo é Uniforme
• O Universo não tem Borda nem Centro
.... ainda princípios
Paradoxo de Olbers:
Por que o céu é
Por que o céu é
escuro à noite ?
escuro à noite ?
Supondo-se a Hipótese de
Universo é infinito e estático
Se o Universo é Infinito então cada
direção deve terminar numa superfície
de uma estrela em algum ponto
O céu noturno deveria ser tão
Brilhante
Tentativas de explicações para solução do paradoxo:
1. Existe muita poeira para ver as estrelas mais distantes
NÃO. A poeira Re-emite a energia em todas as direções
2. O Universo tem um número finito de estrelas
TÉCNICAMENTE CORRETA MAS ....
3. A distribuição de estrelas não é uniforme
PARCIALMENTE CORRETA
4. O Universo está se expandindo, de modo que as estrelas distantes estão com desvios para o vermelho
CORRETA E PARCIALMENTE RESPONSÁVEL
5. O Universo é jovem de modo que a luz distante ainda não nos
alcançou (pode ser dada como uma solução p/ o paradoxo)
CORRETA E PARCIALMENTE RESPONSÁVEL
Heirich Wilhelm Olbers nasceu em 1758 na pequena cidade de Arbergen, na Alemanha
Lei de Hubble :
Velocidade Recessão
=Ho x Distância
onde Ho =
71 km/s/Mpc
Tempo necessário para uma galáxia alcançar a distância atual
Tempo = distância/velocidade (Velocidade constante), logo:
Tempo = 1/Ho => 13,7 bilhões de anos
A Idade do Universo é Finita
Edwin P. Hubble, astrônomo americano, famoso por ter descoberto que as “galáxias” (até então eram chamadas de nebulosas, eram na verdade galáxias ) estavam fora da Via Láctea, (1889-1953).
Unidades de Distância
km
u.a.
al
Unidade Astronômica (u.a.)
1,496 x 10
8Ano Luz (al)
9,461 x 10
1263239,7
Parsec (pc)
3,086 x 10
13206264,8 3,262
Distâncias
Distâncias
• Unidades de distância empregadas em Astronomia
# Unidade Astronômica (u.a)= Distância média da Terra ao Sol.
Empregada em medidas de distância para objetos do Sistema Solar. # Ano Luz (al) = Distância percorrida pela luz em um ano.
Empregada para distâncias estelares ou de galáxias. Usada em textos populares sobre Astronomia.
# Parsec (pc) = Distância equivalente a paralaxe de 1 segundo de arco. Empregada para distâncias estelares ou de galáxias. Usada pelos astrônomos.
Em 1913 Slipher observou algo que considerou inesperado: o desvio espectral da nebulosa de Andrômeda era muito grande. As linhas espectrais referentes a cada elemento químico do espectro de Andrômeda tinham um valor de comprimento de onda diferente do valor para essas linhas espectrais quando medidos na Terra. Desvios espectrais de
corpos astronômicos já haviam sido medidos
anteriormente, e interpretados como causados pelo Efeito Doppler.
Em 1913, Slipher sugeriu que a nebulosa de Andrômeda estaria se aproximando do sistema solar com uma velocidade de
aproximadamente 300 km/s, a maior velocidade já observada para corpos astronômicos até então. Esse valor tão alto, muito maior do que as velocidades medidas até então para estrelas, animou Slipher, que considerou promissor continuar buscando desvios espectrais para outras nebulosas. Ver detalhes em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172017000200702&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
Rev. Bras. Ensino Fís. vol.39 no.2 São Paulo 2017 Epub Jan 26, 2017 A. Bagdonas et al.
Lei de Hubble
Lei de Hubble
Combinado as medidas de velocidade feitas por
Slipher com as suas próprias medidas de distância dessas galáxias,
Hubble chegou à importante conclusão:
A velocidade com que uma galáxia se move, afastando-se de nós, é
proporcional à sua distância.
Site: imagine.gsfc.nasa.gov
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
Lei de Hubble:
Lei de Hubble:
Apesar do trabalho de Slipher, esta lei ficou conhecida como “Lei de Hubble”
In 1917, the American astronomer Vesto M. Slipher, working under the direction of Percival Lowell, reported that virtually every spiral galaxy he observed had a redshifted spectrum-it was receding from our Galaxy
Vários pesquisadores contribuíram a interpretação do red-shift como “expansão do Universo”. O próprio Hubble sempre foi cauteloso quanto a esta interpretação.
Vesto M. Slipher, astrónomo americano. Entre as suas investigações destaca-se por ter medido pela primeira vez a velocidade radial de uma galáxia e por ter descoberto a existência de gás e poeiras no meio
interestelar (1875-1969).
Em nossa opinião deveria ser “Lei de Slipher-Hubble”. Ver trabalho de Virginia Trimble, ArXiv.
Interpretação da Lei de Hubble
Interpretação da Lei de Hubble
A lei de Hubble é a mesma, não importando quem faz as medidas.
Um observador localizado na galáxia 3 mede as distâncias e velocidades dadas na primeira linha.
As duas últimas linhas são os pontos de vista de observadores situados nas galáxias 2 e 1, respectivamente.
physics.uoregon.edu
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
Observador
Hubble interpretou as observações de Slipher como
deslocamentos
Doppler
e conclui que quase todas as galáxias estão se afastando da Via Láctea.A Recessão
http://astro.if.ufrgs.br/u niv/
odin.physastro.mnsu.edu
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
Redshift
Redshift Slipher observou as
linhas de emissão e absorção do espectro de galáxias e notou que quase todas as linhas estavam deslocadas para maiores comprimentos de onda (redshift).
“
“
Redshift“
Redshift“
Ver E. Harrison: Cosmology, p.303; tb. A.
Ver E. Harrison: Cosmology, p.303; tb. A.
P. French: Special Rlativity
P. French: Special Rlativity
O Redshift é
O Redshift é
semelhante ao
semelhante ao
Efeito Doppler
Efeito Doppler
Aproximação para V << c, tomando apenas termos de primeira ordem:Redshift Cosmológico e Efeito Doppler são
Redshift Cosmológico e Efeito Doppler são
diferentes, pois o redshift é devido à expansão da
diferentes, pois o redshift é devido à expansão da
geometria e não ao afastamento da fonte em
geometria e não ao afastamento da fonte em
relação ao observador.
Exemplo (usando a conclusão de
Exemplo (usando a conclusão de
Hubble):
Hubble):
O chamado “redshift” é definido como uma
O chamado “redshift” é definido como uma
relação entre o quanto o comprimento de onda
relação entre o quanto o comprimento de onda
aumentou (ou diminuiu no “blueshift”) e o
aumentou (ou diminuiu no “blueshift”) e o
comprimento de onda original emitid
Exemplos: linhas espectrais de galáxias distantes foram
identificadas através do padrão das demais linhas, como
sendo do Hidrogênio, com comprimento de onda medido
é igual a
7300
angstroms, entretanto têm comprimento
de onda em
laboratório igual a 4870
angstroms.
Redshift (z)
Redshift (z)
Onde:
o = comprimento de onda da luz emitida pela fonte em repouso 1 = comprimento de onda da luz emitida pela fonte em movimento vr= velocidade com que o objeto se afasta do observador
O Big Bang
O Big Bang
A Lei de Hubble implica que, em algum tempo no passado, todas as galáxias e tudo o mais no Universo – matéria e radiação – estava confinado numa região muito pequena naquele instante.
A partir disto o Universo se expandiria em todas as direções, o que foi denominado de “uma grande explosão” (ver Fred Hoyle) e o Universo que
vemos hoje seria uma consequência dessa detonação primordial.
Supondo que as velocidades das galáxias permaneçam constantes no tempo, a
idade do Universo pode ser assim estimada:
Para o valor atual de H, obtém-se tH = 13,6 bilhões de anos!
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
Densidade do Universo
Densidade do Universo
Densidade de matéria do Universo distingue os diferentes modelos de evolução do Universo
Densidade crítica densidade de massa que, ignorando a constante cosmológica, é exatamente a densidade capaz de interromper a expansão do Universo.
c 10-26 kg/m3 ( cerca de 6 átomos de H por m3)
Parâmetro de densidade:
onde o é a densidade de matéria atual
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
O Parâmetro de Densidade e o Futuro do Universo
O Parâmetro de Densidade e o Futuro do Universo
map.gsfc.nasa.gov/
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
O Big Bang
O Big Bang
# Fred Hoyle (1915 – 2001) was an English astronomer.
Ver detalhes em
http://www.physicsoftheuniverse.com/scientists_hoyle.
html
Foi ele deu ironicamente, em entrevista a
radio BBC, o nome “Big-Bang” a teoria que
estava surgindo . Foi o precursor da teoria da
nuclesíntese nos núcleos estelares,
entretanto seu trabalho não foi reconhecido
pela direção do Prêmio Nobel.
O Big Bang
O Big Bang
# Há cerca de 13 bilhões de anos a Matéria e
a Radiação estavam confinadas numa região
extremamente pequena.
# Nós vemos somente uma parte do Universo.
Ele pode ser finito ou infinito.
# Através da
Lei de Hubble
estimamos quando
o Universo começou.
Lemaitre criou um dos primeiros modelos com um começo no tempo, tornando-se um dos precursores do modelo do Big Bang, que seria
desenvolvido posteriormente por George Gamow após a Segunda Guerra Mundial. A principal contribuição de Hubble foi ter utilizado métodos mais convincentes de determinação de distâncias das “nebulosas” (ou galáxias na nomenclatura atual),
O Big Bang
O Big Bang
# O Big Bang não foi uma explosão num
universo vazio
. O único modo de ter a
validade do Princípio Cosmológico e a Lei de
Hubble é admitir que o Big Bang envolveu o
Universo inteiro
, inclusive originou o próprio
espaço e o o tempo.
# A Lei de Hubble é interpretada como
expansão do Universo. As galáxias estão se
afastando com velocidades proporcionais a
distância =>
Não são as galáxias que estão
se movendo no espaço
O Big Bang
O Big Bang
#
O espaço está se expandindo
carregando as galáxias junto
#
As galáxias não
O “Redshift” Cosmológico
O “Redshift” Cosmológico
# Até agora explicamos que o “Redshift” das
galáxias é devido ao Desvio Doppler, uma
conseqüência do seu movimento em relação a
nós.
# Mas as galáxias não estão se movendo em
relação ao Universo => A interpretação Doppler
está incorreta
# Explica-se assim:
A proporção que o fóton se move através do
espaço, seu comprimento de onda é influenciado
pela expansão do Universo
(veja figura)
.
O “Redshift” Cosmológico
O “Redshift” Cosmológico
# O
“Redshift” Cosmológico
é conseqüência da mudança
de tamanho do Universo. Não está relacionado com a
velocidade.
Exemplo: Quando medimos a luz de um Quasar que tem
um redshift de 5, significa que a luz foi emitida quando o
Universo tinha 1/5 do tamanho atual.
Do Big Bang até hoje
Do Big Bang até hoje
Ruth Bruno Ruth Bruno IF/UFF IF/UFF www.lancs.ac.uk/ug/salkelda/Pics/Universe _exp...
Do livro “Astronomy” ,
Chaisson & McMillan, p.365.
Os fótons para se
libertar do forte
campo gravitacional,
gasta sua energia
mudando o seu
comprimento de
onda ( λ),
aumentando-o.
Veja que um fóton de
Raio-X aumenta λ
até o comprimento
visível da luz, e
assim por diante.
Deslocamento para o vermelho de causa
gravitacional (“redshift”)
O Destino do Universo
O Destino do Universo
A expansão continuará para sempre?
XXXXXXX
K = -1
XXXXXXX K = +1 K = 0
Parâmetro de Densidade Cósmica
0= ρ
0/ ρ
CDensidade atual
ρ
0Densidade crítica
ρ
cO Destino do Universo
O Destino do Universo
Densidade crítica para H
o= 75 km/s/Mpc
10
-26kg/m
3(6 átomos de H por m3)
Parâmetro de Densidade Cósmica
(
0)
O Destino do Universo
O Destino do Universo
Densidade média do Universo
# Calcular a massa média das galáxias contida num grande
volume do espaço e multiplicar pelo volume do espaço
densidade da Matéria Luminosa = 10
-28kg/m
3
O Destino do Universo
O Destino do Universo
Densidade média do Universo
# Inserir a
Matéria Escura
(material invisível que só é
detectado somente através do efeito gravitacional em
galáxias e aglomerados de galáxias) que existe no
Universo
0 0,2 - 0,3 (
WMAP – 0,22
WMAP – 0,22
)
• Observações recentes indicam =>
0 1
•
Universo Plano
– Expansão para sempre
• 10
14anos – Todas as estrelas estão mortas –
Restam Anãs Brancas, Estrelas de Nêutrons,
Buracos Negros
• 10
20anos – Buracos Negros galácticos + estrelas
A Idade do Universo
A Idade do Universo
Hipótese inicial
: A velocidade de expansão das galáxias
era constante
constante
# Os efeitos da
gravidade
retardaram a expansão
do
universo
# A expansão era mais
rápida no passado do
que hoje
# Universo seria mais
jovem. O quanto
dependeria da
A Idade do Universo
A Idade do Universo
A densidade deve ser baixa para que a idade se
aproxime de 13 bilhões, porque a idade
aglomerados globulares da nossa Galáxia tem ~
10-12 bilhões
Densidade x Constante de Hubble
Expansão constante =
13 bilhões
Densidade crítica =
8,7 bilhões
Inserir a
Energia Escura
que é uma forma
hipotética de energia que permeia todo o espaço
e tende a aumentar a
taxa de expansão
do
Universo.
Medidas de Supernovas parecem indicar sua
existência.
Medidas WMAP consistentes com 74%
74%
de energia
escura.
A Geometria do Espaço
A Geometria do Espaço
A Teoria da Relatividade diz que a matéria curva
matéria curva
o espaço-tempo
Através da medida da curvatura do espaço
podemos investigar qual é a Geometria do espaço
Superfície Fechada Superfície Plana Superfície Aberta (curvatura positiva) (curvatura zero) (curvatura negativa)
A Geometria do 3-Espaço
A Geometria do 3-Espaço
Se a
densidade média está acima do valor crítico
acima do valor crítico
, o espaço é
curvado de tal maneira que ele se fecha sobre si mesmo
(curvatura positiva, k=+1), fazendo um
Universo compacto, finito
Se a
densidade média está abaixo do valor crítico
abaixo do valor crítico
a
curvatura do espaço é bem diferente. Sua superfície
bi-dimensional corresponde a curva no espaço tal
como um sela de cavalo. Um universo de baixa
densidade com curvatura em sela (curvatura negativa,
k=-1) podendo ser
finito ou infinito
Quando a densidade é igual a um valor denominado
igual a um valor denominado
de crítico
de crítico
, o universo não tem curvatura (curvatura
zero, k=0), é espacialmente
plano
e é dito
crítico,
A Geometria do Espaço
A Geometria do Espaço
De acordo com a
Relatividade Geral, a
matéria altera a natureza
do espaço-tempo.
A matéria molda a
geometria do
espaço-tempo.
Quanto mais massa,
maior a distorção. O grau
de distorção –curvatura –
deve ser o mesmo em
qualquer lugar e
corresponde, portanto, às
possibilidades previstas
para o destino do
Universo.
physics.uoregon.edu aether.lbl.gov/www/science/geometry.gifGeometrias do 3-espaço
Geometrias do 3-espaço
www.astro.rug.nl
www.lcsd.gov.hk/
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
Geometria do 3-Espaço e o Destino do
Geometria do 3-Espaço e o Destino do
Universo
Universo
heasarc.gsfc.nasa.gov/
(a) Expansão para sempre, 3-geometria hiperbólica
(b) Expansão “crítica” 3-geometria plana
(c) Expansão com Contração 3-geometria elítica
Do Texto de Ruth Bruno IF/UFF
www.lcsd.gov.hk/
Caso (a): 3-espaço Hiperbólico (em 2 dimensões
Caso (a): 3-espaço Hiperbólico (em 2 dimensões
seria a “sela de cavalo”)
seria a “sela de cavalo”)
Caso (c): 3-espaço Elítico (em 2
Caso (c): 3-espaço Elítico (em 2
dimensões seria a superfície esférica)
Radiação Cósmica de Fundo
Radiação Cósmica de Fundo
Temperatura de um corpo negro =
2,73 K
Não homogeneidades associadas a Matéria Escura
Matéria Escura
Radiação Cósmica de Fundo
Radiação Cósmica de Fundo
Do Universo com ~ 379 000 anos
Fase Inflacionária
Fase Inflacionária
Tamanho
: de 10^(-25) Unid
para 10^(25) Unid., ou seja
aumentou 10^(50) vezes
No tempo:
entre 10^(-35)s
até 10^(-32)s
Composição do Universo ?
Composição do Universo ?
?
?
?
?
Composição do Universo ?
Composição do Universo ?
Matéria Escura
Matéria Escura
Lambourne G. & C. p.178 e p.10 Matéria escura na Via Láctea
A matéria escura é detectável por sua influência
gravitacional, mas não parece emitir nem absorve luz nem qualquer outra forma de radiação eletromagnética.
A massa total de matéria escura na Via Láctea parece ser cerca de 10^12 massas solares. Até o presente, se
desconhece sua natureza.
O astrônomo suiço-americano Fritz Zwicky foi o primeiro a aplicar o teorema do virial, usando-o na década de 1930 para estimar a massa do aglomerado de Coma. Surpreendentemente, ele descobriu que a massa era muito maior do que a soma das massas das galáxias individuais. Historicamente, essa foi uma das primeiras indicações da presença de matéria escura no Universo.
Matéria Escura
Matéria Escura
Lambourne G. & C. p.10 e p.178 A matéria que encontramos regularmente na Terra é a que
constitui o material das estrelas comuns, e é composta
principalmente de partículas chamadas bárions, por exemplo, prótons e nêutrons. Alguma matéria escura pode ser densa,
não-luminosa e bariônica, mas há evidências fortes indicando que
grande parte da matéria escura é não-bariônica. Assim, além da matéria escura bariônica, que seria a matéria "comum" mas difícil de detectar e sobre o qual conhecemos muito pouco, também há uma necessidade de matéria escura não-bariônica, sobre a qual nós conhecemos ainda menos.
Matéria escura nos aglomerados
Estima-se que a matéria escura nos aglomerados é entre 70 % e 90% da sua massa total.
Candidatos a Energia Escura - ?
Candidatos a Energia Escura - ?
Efeito Casimir – Pressão Negativa
Efeito Casimir – Pressão Negativa
Lambourne G. & C. p.353. A pressão negativa pode não ser familiar. Um fenômeno conhecido
como o efeito Casimir (ver Figura) mostra que a presença de duas placas de metal paralelas separadas, descarregadas, modificam as propriedades elétricas do vácuo entre eles, produzindo uma pressão negativa nessa região. Neste caso, existe uma diferença de pressão, e cria uma atração efetiva entre as placas que pode ser demonstrado e medido experimentalmente. Este não é um efeito gravitacional,
Energia do Vácuo
Energia do Vácuo
Lambourne G. & C. p.353. Se o espaço fosse desprovido de partículas, poderíamos dizer
"a energia nesta parte do espaço neste instante é zero". Mas nós saberíamos exatamente a energia e isso violaria o
princípio da incerteza! O princípio da incerteza nos obriga a reconhecer que, mesmo no espaço "vazio", as partículas de energia ΔE podem existir por um momento Δt. Também
implica que partículas mais massivas (com maior energia de repouso) terão “vida” mais curta que as partículas menos massivas. Essas partículas virtuais, que sempre aparecem como pares de partículas e antipartículas, são criadas e destruídas antes de serem observadas. O espaço, longe de estar vazio, está cheio de partículas continuamente
aparecendo dentro e fora da existência (ver Figura). A energia coletiva dessas partículas é conhecida como energia de
vácuo. Não há dúvidas que a energia de vácuo existe, ela explica o efeito Casimir.
Energia do Vácuo e
Energia do Vácuo e
Λ
Lambourne G. & C. p.354. O fato de que a energia do vácuo ser uma propriedade do vácuo em si, garante que não será "diluído" pela expansão do Universo e que teremos a pressão negativa requerida. E como vimos a energia de vácuo tem efeito de pressão negativa, veja no efeito Casimir.
Assim, podemos dizer que a energia do vácuo tem o mesmo efeito que uma constante cosmológica Λ. No entanto, deve ser feita uma distinção entre a constante cosmológica como um termo irredutível nas equações de campo da Relatividade Geral e a energia quântica do vácuo físico como uma contribuição particular para a distribuição cósmica de
Momentum e Energia. Eles podem ter efeitos semelhantes, e podem ser responsáveis pela energia escura, porém :
estritamente falando, eles têm uma origem diferente.
A constante Λ tem nas equações de Einstein o papel de gravitação repulsiva, logo pode desempenhar o papel de “energia escura”, ou de pressão negativa
Energia do Vácuo e
Energia do Vácuo e
Λ
Lambourne G. & C. p.354.
Há, porém, uma diferença importante. Como a energia do vácuo é uma
conseqüência da mecânica quântica, deve ser possível calcular sua densidade a partir de primeiro princípios, para ver como ele se compara com a densidade medida da energia escura. Isso é algo que não pode ser feito para a constante cosmológica.
Podemos calcular a densidade da energia do vácuo, embora com algumas
dificuldade, resulta em cerca de um fator de 50 a 120 casas decimais, ou seja até 120 ordens de grandeza maior que a densidade medida da energia escura! Isso parece bizarro. Pode lá realmente ser muita energia no espaço vazio? Não
perceberíamos isso?
O efeito gravitacional repulsivo de tanta energia de vácuo seria tão grande que o Universo expandir-se-ia de forma explosiva (bem como a inflação de fato).
Assim, se a energia do vácuo for tão alta teremos um enigma real que não se faz sentir. O premiado do Nobel, Steven Weinberg, chamou de "o pior fracasso de uma ordem-de-estimativa de magnitude na história da ciência "), físicos teóricos buscam consolo no fato de que nossa compreensão da física de partículas não está completa.
R. Oldershaw, Vacuum Energy Density Crisis.
Estimativas teóricas da densidade de energia de vácuo, pela física de altas energias dão o valor
2,44 x 10
91g/cm^3
Estimativas pela Cosmologia dão o valor
10
-29g/cm^3
Veja que dão um desproporcionalidade da ordem de ~1091+29 ~10120 ou seja de 120 ordens de grandeza ???
Dependendo dos modelos assumidos este fator pode diminuir até algo na ordem de 50 ordens de grandeza, o que ainda é extremamente
Densidade de Energia do Vácuo
Densidade de Energia do Vácuo
Lambourne G. & C. p.263. The energy that may be associated with the cosmological constant is
often referred to as dark energy. Consequently the quantity uΛ can be interpreted as the energy density of dark energy. The nature of this dark energy is a mystery, but recent observations imply that uΛ has a value of about 9 x 10^{-10} J m^{-3}. So, rather surprisingly, dark
energy makes the dominant contribution to the total energy density of the Universe at the present time.
Ω
Ω
ΛΛ- Parâmetro de Densidade Para a
- Parâmetro de Densidade Para a
Constante Cosmológica
Constante Cosmológica
A quantidade
A quantidade ρρΛΛcc22= = ΛΛ c c44/8/8ΠΠG é G é
interpretada como densidade de energia
interpretada como densidade de energia
Lambourne G. & C. p.247, 248, 249
Parâmetro Ω da matéria e constante cosmológica (atuais) : Ω = 0,3 + 0,7
Quintessência
Quintessência
Weinberg –Cosmology, p. 89 Parece que a energia do vácuo não é apenas muito menor do que seria
esperado pelas estimativas de ordem de magnitude com base na teoria quântica dos campos, mas é apenas algumas vezes maior do que a atual densidade de matéria. Isso levou a uma especulação generalizada de que a energia do vácuo não é de fato constante; mas sim pode ser pequena porque o universo é antigo. A energia de vácuo variando no tempo costuma ser chamada de quintessência.
A maneira natural de introduzir uma energia de vácuo variável é assumir a existência de um ou mais campos escalares, dos quais a energia de vácuo depende, e cujos valores cósmicos esperados mudam com o tempo. Os campos escalares deste tipo desempenham um papel crucial na teoria moderna das interações fracas e eletromagnéticas, e também são
Quintessência
Quintessência
David H. Lyth
The History of the Universe, p74 “Quintessência” : o nome alude ao quinto
elemento dos antigos gregos (após terra, ar, fogo e água), que deveria constituir os
Campo de Higgs
Campo de Higgs
Em 2012, a descoberta do bóson de Higgs foi anunciada. Foi criado
por colisões de partículas no LHC no CERN de Genebra, que finalmente alcançou a necessária energia de colisão. A descoberta do bóson de Higgs proporcionou a confirmação final de que o Modelo Padrão é
essencialmente correto. Concluiu também, indiretamente, a existência do campo de Higgs porque essa é outra previsão do
Modelo Padrão.
The History of the Universe, p67 David H. Lyth
Peter Higgs é conhecido por sua proposta de 1960 de quebra da simetria na teoria “eletrofraca”, explicando a origem da massa das partículas elementares em geral e, em particular, dos bósons W e Z. O assim chamado mecanismo de Higgs teve vários inventores além de Higgs, e prevê a existência de uma nova partícula, o bóson de Higgs (muitas vezes descrita como "a mais procurada partícula na física moderna").
Peter Higgs
Peter Higgs
Peter W. Higgs (nasceu em 1929) é um
físico teórico britânico e professor
emérito da Universidade de Edimburgo.
Foi laureado com o Nobel de Física de
2013, juntamente com François Englert,
pela descoberta do mecanismo de
Higgs.
François Englert (nasceu em 1932) é um físico belga. Foi laureado com o Nobel de Física de 2013
Energia Escura
Energia Escura
David H. Lyth
The History of the Universe, p74
Energia escura variável ?
Sabe-se que a densidade de energia do universo atual vem apenas
parcialmente das partículas que contém. Há uma contribuição adicional que, tanto quanto podemos dizer, é constante. Sendo assim, a contribuição adicional é chamada de constante cosmológica e se supõe ser uma
propriedade do vácuo
Pode ser, porém, que esta contribuição adicional variável no tempo, caso exista, deva ser chamada de energia escura, em vez de uma constante
cosmológica. Uma energia escura variável no tempo não pode ser o vácuo, porque o vácuo é algo que não muda com o tempo. Pode corresponder, em vez disso, ao potencial de algum campo escalar. Adotando essa hipótese, a energia escura é chamada de quinta-essência, e o campo responsável por isso é chamado de campo de quintessência.
Energia Escura,
Energia Escura,
Campo de Higgs e Quintessência
Campo de Higgs e Quintessência
David H. Lyth
The History of the Universe, p74
O campo de quintessência não pode ser o campo de Higgs, porque um deslocamento do campo de Higgs do seu valor de vácuo causaria
oscilações correspondentes à existência de bósons de Higgs. Para evitar tal oscilação, o campo de quintessência provavelmente deve ser quase plano em uma parte do seu potencial. A esse respeito, o potencial de
quintessência seria como o potencial da inflação ilustrado a seguir, apenas muito menor porque a densidade de energia do vácuo é muito menor do que a densidade de energia durante a inflação.
Potencial do Campo de Higgs Potencial do Inflaton
Energia Escura, Higgs e Quintessência
Energia Escura, Higgs e Quintessência
David H. Lyth
The History of the Universe, p74 A idéia de quintessência, é que a densidade de energia
escura seria zero se o campo de quintessência tivesse seu
valor de vácuo. Isso parece razoável, mas o problema é que
não existe uma razão conhecida para que a densidade de
energia do vácuo seja zero. Em particular, não existe
simetria conhecida de campo quântico que assegure isso.
No entanto, a idéia da quintessência é levada muito a sério
pela comunidade cosmológica e há um intenso interesse
em futuras observações que podem mostrar uma mudança
na densidade de energia escura à medida que retornamos
no tempo
Quintessência
Quintessência
A energia de vácuo é uma forma de energia muito específica.
A quintessência engloba muitas possibilidades.
Quintessência teria que exercer uma pressão negativa para causar a aceleração observada na expansão cósmica, mas suas propriedades podem ser tais que, no Universo primitivo, se comportou de forma
semelhante à energia de radiação comum e. embora dominante no presente, sua influência pode diminuir no futuro, permitindo a aceleração cósmica cessar e até mesmo permitir o eventual desaceleração do Universo.
Mudanças na taxa de aceleração cósmica devem permitir distinguir os efeitos da quintessência dos da energia de vácuo energia ou mesmo da constante cosmológica. Tais medidas não são conclusivas em presente, mas eles
podem se tornar tão no futuro com observações melhoradas de supernovas e anisotropias da radiação de fundo (CMB).
Higgs
Higgs
David H. Lyth
The History of the Universe, p68, p74
Inflação
Quintessência e o Campo de Higgs
Quintessência e o Campo de Higgs
David H. Lyth
The History of the Universe, p83 Adopting that hypothesis, the
dark energy is called quintessence, and the field responsible for it is called the
quintessence field.
A discovery that the dark energy varies with time would also be very interesting. It
would mean that it it doesn’t come from the vacuum but instead, presumably, from
Campo de Higgs
Campo de Higgs
David H. Lyth
The History of the Universe, p69
That’s enough for now about the Higgs field. What about the
Higgs boson? The Higgs boson is related to the Higgs field in the
same way that the photon is related to the electromagnetic field.
Electromagnetic radiation, which consists of oscillating electric
and magnetic fields, can be thought of as a collection of
photons
. In the same way, an oscillating Higgs field can be
regarded as a collection of Higgs bosons
. If the oscillating field
is homogeneous, the Higgs bosons are at rest
.No contexto de Teoria Quântica de Campos, as simetrias são transformações de campos que deixam a ação ou seja a Lagrangeana invariante
http://philsci-archive.pitt.edu/9295/1/Spontaneous_symmetry_breaking_in_the _Higgs_mechanism.pdf
Campo de Higgs
Campo de Higgs
McMahon-QFT, p.18
Estima-se que o campo de Higgs preencha todo o espaço vazio ao longo do Universo. As partículas elementares adquirem sua massa através de sua interação com o campo de Higgs.
Matematicamente, introduzimos a massa em uma teoria adicionando
termos de interação na Lagrangiana que combinam o campo da partícula em questão para o campo de Higgs.
Normalmente, o estado de energia mais baixo de um campo teria uma valor esperado zero. Por quebra desta simetria, apresenta-se um mínimo energético do campo, não mais nulo. Este procedimento leva à aquisição de massa pelo partículas na teoria.
Simplified version of the Higgs potential. I have taken the vacuum value of the field strength to be positive as indicated by the cross. The opposite choice would lead to the same physics.
David H. Lyth
Campo de Higgs
Campo de Higgs
McMahon-QFT, p.18
Qualitativamente, você pode pensar no campo de Higgs imaginando as diferenças entre estar na terra e estar completamente submerso na água. Em terra firme, você pode mover o braço para cima e para baixo sem qualquer problema. Sob a água, movendo seu braço para cima e para
baixo é mais difícil porque a água resiste ao seu movimento. Nós podemos imaginar que o movimento de partículas elementares resiste ao campo de Higgs. Mas cada partícula que interage com o campo de Higgs sofre em uma força diferente. Se o acoplamento entre o campo de Higgs e a
partícula é forte, então a massa da partícula é grande. Se for fraco, então a partícula tem uma massa menor. Uma partícula como o fóton com massa de repouso zero não interage com o campo de Higgs. Se o campo de Higgs não existisse, então, todas as partículas seriam sem massa. A massa do bóson de detectado em 4 de julho de 2012 é de ≈126 GeV / c2.
Em 8 de outubro de 2013 ganharam o Premio Nobel de Física Peter Higgs e François Englert, pela previsão da partícula e do mecanismo de aquisição de massa pelas partículas elementares.
Lembre-se que a massa do eletron é de ≈ 0,5 MeV / c2, ou 9.11×10−31 kg.
O elétron é 1836 vêzes mais leve que o próton (Proton: ≈ 938.272 MeV /c2 = 1.672 10-27 kg) G = 10^(+9) M = 10^(+6) 1 eV /c2 ≈ 1.782 10-36 kg)
Curiosidade: Lagrangeana
Curiosidade: Lagrangeana
do Modelo Padrão de Partículas Elementares
do Modelo Padrão de Partículas Elementares
Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 35, n. 2, 2306 (2013), O bóson de Higgs
Questionamento da Expansão
Questionamento da Expansão
Acelerada - Apenas um Exemplo :
Acelerada - Apenas um Exemplo :
Wang, Zhu & Unruh, Phys. Rev D 2017
O Big Bang
O Big Bang
Universo esfria a proporção que o tempo passa
Calendário
Calendário
Cósmico
Modelo Padrão:
Modelo Padrão:
Λ
Λ
CDM
CDM
Por todas estas razões que foram descritas acima, o Modelo Cosmológico Padrão (atual) é denominado
Modelo ΛΛCDM CDM
Onde o Λ Λ se refere às equações de Einstein com Constante Cosmológica, e CDM
CDM se refere à inclusao de matéria escura não –relativista (ver Weinberg, “Cosmology”, p. 186) .