Introdução ao Processamento de
Polímeros
Luiz Antonio Pessan
Carlos Henrique Scuracchio
UFSCar
Programa da DisciplinaTurma B
Semana Data
Assunto
Aula1ª 19/08 Apresentação do Curso e
Introdução ao Processamento de Polímeros (Carlos)
1a
2a
2ª 26/08 Reologia Aplicada ao Processamento de Polímeros (Pessan) 3ª/4a
3ª 02/09 Aula Prática– Reologia (Carlos / Pessan) 5a/6a
4ª 09/09 Extrusão (Pessan) 7a/8a
5ª 16/09 Extrusão de Filmes Tubulares (Pessan) Extrusão Reativa e Co-Extrusão (Pessan)
9a
10a
6ª 23/09 Moldagem por Injeção (Pessan)
Moldagem por Injeção e Calandragem (Pessan)
11a
12a
7ª 30/09 Aula Prática - Extrusão/Moldagem por Injeção (Pessan / Carlos) 13a/14a
8ª 07/10 Moldagem por Sopro: Extrusão-Sopro e Injeção-Sopro (Carlos) 15a/16a
9ª 14/10 PROVA 1 (Unidades Anteriores - Pessan) 17a/18a
10ª 21/10 Rotomoldagem (Carlos) Termoformagem (Carlos)
19a
20a
11ª 28/10 Processamento de Termofixos (Carlos) 21a/22ª
12ª 04/11 Não Haverá Aula – Feriado Municipal 04/11 13ª 11/11 Processamento de Termofixos (Carlos)
Tintas e Espumas (Carlos)
23a
24ª 14ª 18/11 Processamento de Elastômeros (Carlos) 25a/26a
15ª 25/11 PROVA 2 (Moldagem por sopro e Unidades ministradas após Prova 1 - Carlos) 27ª 28ª 16ª 02/12 Visita a Empresa– (Carlos / Pessan) 29ª/30ª 17ª 09/12 PROVA SUBSTITUTIVA (Prova 1 ou Prova 2) (Carlos /Pessan) 31ª/32ª
Semana Data Assunto Aula
1ª 22/08 Apresentação do Curso e
Introdução ao Processamento de Polímeros (Carlos)
1a
2a
2ª 29/08 Reologia Aplicada ao Processamento de Polímeros (Pessan) 3ª/4a
3ª 05/09 Aula Prática– Reologia (Carlos/Pessan) 5a/6a
4ª 12/09 Extrusão (Pessan) 7a/8a
5ª 19/09 Extrusão de Filmes Tubulares (Pessan) Extrusão Reativa e Co-Extrusão (Pessan)
9a
10a
6ª 26/09 Moldagem por Injeção (Pessan)
Moldagem por Injeção e Calandragem (Pessan)
11a
12a
7ª 03/10 Aula Prática– Extrusão/ Moldagem por Injeção (Pessan/Carlos) 13a/14a
8ª 10/10 Moldagem por Sopro: Extrusão-Sopro e Injeção-Sopro (Carlos) 15a/16a
9ª 17/10 PROVA 1 (Unidades Anteriores - Pessan) 17a/18a
10ª 24/10 Rotomoldagem (Carlos) Termoformagem (Carlos)
19a
20a
11ª 31/10 Processamento de Termofixos (Carlos) 21a/22ª
12ª 07/11 Não Haverá Aula– Feriado Municipal 04/11 13ª 14/11 Processamento de Termofixos (Carlos)
Tintas e Espumas (Carlos)
23a
24ª 14ª 21/11 Processamento de Elastômeros (Carlos) 25a/26a
15ª 28/11 PROVA 2 (Moldagem por sopro e Unidades ministradas após Prova 1 - Carlos) 27ª 28ª 16ª 05/12 Visita a Empresa– (Carlos/Pessan) 29ª/30ª 17ª 12/12 PROVA SUBSTITUTIVA (Prova 1 ou Prova 2) (Carlos/Pessan) 31ª/32ª 18ª 19/12
MÉTODO DE AVALIAÇÃO P1 = Prova 1
P2 = Prova 2
P3 = Prova Substitutiva (Assunto da Prova 1 ou Prova 2) que só substitui as notas das provas parciais P1 ou P2 AC = Avaliação Complementar (Assunto da Prova 1 ou Prova 2) que só substitui as notas das provas parciais P1 ou P2.
CRITÉRIO DE APROVAÇÃO
•Presença mínima de 75% das aulas contabilizadas no calendário acadêmico •Média Final = P1 x 0,5 + P2 x 0,5 6,0
BIBLIOGRAFIA
1 - PESSAN, L. A. e MANRICH, S., Reologia: Conceitos Básicos, UFSCar, São Carlos, 1987.
2 - BRETAS, R. E. S.; D’AVILA, M. A., Reologia de Polímeros Fundidos, 2 ed.,São Carlos, Editora da Universidade Federal de São Carlos, 2005, 257p.
3 - GÄCHTER, R.; MÜLLER, H., Plastics Additives Handbook, 4 ed., Munich, Carl Hanser, Verlag, 1997. 4 - RABELLO, M., Aditivação de Polímeros, São Paulo, Artliber Editora Ltda, 2000, 242p.
5 - MANRICH, S., Processamento de Termoplásticos, São Paulo, Artliber Editora Ltda, 2005. 431p.
6 - BLASS, A., Processamento de Polímeros, Florianópolis, Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 1985, 254p.
7 - ROCHA, E.C., LOVISON, V.M.H., PIEROZAN, N.J., Tecnologia de Transformação dos Elastômeros, 2ed., São Leopoldo, RS, CETEPO (Centro Tecnológico de Polímeros) – SENAI, 2003. 348p.
8 - FAZENDA, J. M. R., Tintas e Vernizes: Ciência e Tecnologia, volumes 1 e 2, 2a ed., São Paulo, ABRAFATI, 1995, 1281 p.
9 - TADMOR, Z. e GOGOS, C. G., Principles of Polymer Processing, Wiley, New York, 1979.
10 - DEALY, J. M. e WISSBRUN, K. F., Melt Rheology and its Hole in Plastics Processing, Van Nostrand Reinhold, New York, 1990.
11 - PESSAN, L. A., Processamento de Polímeros, UFSCar, São Carlos, 1998.
Observação: Outras fontes de consulta (livros, apostilas, catálogos técnicos, normas técnicas e sites) serão indicadas durante o desenvolvimento da disciplina.
POLÍMEROS:
Matérias-primas
que na
sua forma final de
utilização geram
Produtos Poliméricos
Separação em tipos de Produtos Poliméricos
Grande
importância
da
composição
do
Sistema Polimérico
Comentários sobre:
- C
ompostos
- Materiais conjugados ou Compósitos
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DO PROCESSAMENTO DE
POLÍMEROS
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DO PROCESSAMENTO DE
POLÍMEROS
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DO PROCESSAMENTO DE
POLÍMEROS
Primeiro Fator
Os desenvolvimentos científicos
e tecnológicos
na Obtenção e na
Modificação dos Polímeros
,
implicando em muitas opções de
Sistemas Poliméricos
.
Fatores de Desenvolvimento
para os Polímeros
PRODUTOS POLIMÉRICOS
Polímeros puros
(ou “quase puros”)
Composições constituídas do(s)
Polímero(s) e de Aditivos com
diferentes funções
Segundo Fator
O crescente emprego dos Polímeros
em Aplicações convencionais,
especiais e de engenharia
Fatores de Desenvolvimento
para os Polímeros
CURTO PRAZO
(OU CURTA DURAÇÃO)
LONGO PRAZO
(OU COM DURABILIDADE ELEVADA)
1960 1970 1980 1990 2000 2010 0 50 100 150 200 250 240 160 Produção m undia l em m as s a (m ilhões de tonela das ) 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2 4 6 8 32 10,5 3,0 1,6 6,9 6,1 5,3 4,5 3,8 3,2 Popu laç ão m undia l (bilhões de pes s oas )
Crescimento Populacional
PROBLEMA GRAVE
Nas
Aplicações de curto prazo
,
após a vida útil, com o descarte
inadequado
são
gerados
resíduos
muito
críticos
em
relação
aos
Impactos Ambientais.
Muitas
vezes
as
melhores
embalagens
sob
o
ponto
de
vista
funcional são os piores resíduos
pós-consumo
para
a
reciclagem
do(s)
polímero(s) - principalmente na área de
embalagens para alimentos.
Composição
Química
do Produto Embalado
Danos
mecânicos
Danos
biológicos
Danos
ambientais
Danos diretos ao
produto
deembalado
Danos por outros
fatores
Roedores
Insetos
Fungos
Bactérias
Umidade atmosférica
Temperatura
Luz UV
Coleta
Manuseio
Transporte
Estocagem
Adulteração
Aparência
Contaminações
Permeação
FUNÇÃO DE UMA EMBALAGEM
CONVENCIONAL PARA ALIMENTOS
Embalagens multicamadas
3.barreira
1.suporte
2.adesivo
5.suporte
4.adesivo
SITUAÇÕES MAIS FREQÜENTES PARA A SELEÇÃO DE
MATERIAIS POLIMÉRICOS
Polímeros substituindo outras
classes de materiais
Seleção de Materiais (critérios da Electrolux)
Fatores
Estéticos-mercadológicos
Fatores
ecológicos
Fatores
de processo e utilização
Fatores
econômicos
Seleção de Materiais
(critérios da SABIC)
Materiais
Design
Processo
Seleção de Materiais (critérios da GM)
Seleção de Materiais
Aspectos Ambientais
Qualidade
Funcionalidade
Aspectos Econômicos
SITUAÇÕES MAIS FREQÜENTES PARA A SELEÇÃO DE
MATERIAIS POLIMÉRICOS
Polímeros competindo entre si
Matéria-prima
Massa da
Peça (g)
Custo relativo
da
matéria-prima
Variação em
relação ao
Polipropileno
(%)
ABS
189
175
203
Polipropileno
162
100
100
Poliestireno de
alto impacto
189
130
150
Garrafão 20L: “PP copolímero”
estatístico (ou “random”)
SITUAÇÕES MAIS FREQÜENTES PARA A SELEÇÃO DE
MATERIAIS POLIMÉRICOS
Polímeros substituindo outras classes de
materiais
Polímeros competindo entre si (polímero
polímero)
Após a escolha de um polímero
SITUAÇÕES MAIS FREQÜENTES PARA A SELEÇÃO DE
MATERIAIS POLIMÉRICOS
Após
a
escolha
de
um
polímero definição do tipo e
do fabricante
SITUAÇÕES MAIS FREQÜENTES PARA A SELEÇÃO DE
MATERIAIS POLIMÉRICOS
Polímeros substituindo outras classes de
materiais
Polímeros competindo entre si (polímero
polímero)
Após
a
escolha
de
um
polímero
definição do tipo e do fabricante
Otimização
do
produto
(formulação,
desenho, processo, etc.)
SITUAÇÕES MAIS FREQÜENTES PARA A SELEÇÃO DE
MATERIAIS POLIMÉRICOS
Otimização do produto (formulação,
desenho, processo, etc.)
Esquema das etapas entre a matéria-prima e um produto polimérico
Processamento (técnica de processamento função do polímero e da aplicação)
FONTES DE MATÉRIA-PRIMA
matérias-primas de cada polímero sintético
MONÔMEROS
COMPOSIÇÕES
POLÍMERO(S) + ADITIVOS
PRODUTOS
Preparação de misturas Teste das propriedades
do Polímero
2
1
com propriedades pré-estabelecidas
POLÍMEROS
Indústrias de obtenção de polímeros
POLIMERIZAÇÃO [Técnica e condições de polimerização dependem do monômero e da aplicação do polímero (processamento e propriedades)]: síntese dos polímeros
Processo de Obtenção de Polímeros
Sintéticos
Operações de aditivação e
preparação de compostos
•Mistura Distributiva
•Mistura Dispersiva
Objetivos: melhorar as propriedades do material virgem ou adicionar propriedades específicas para dada
aplicação (custo, propriedades mecânicas, estabilização química, cor,
BLENDA POLIMÉRICA
Misturas físicas ou
misturas mecânicas
ADITIVOS
São materiais adicionados como componentes
auxiliares dos plásticos e/ou das borrachas.
A inclusão de aditivos nas formulações ou
composições de plásticos ou de borrachas
visa
uma ou mais aplicações específicas como, por
exemplo, abaixar o custo, modificar e/ou melhorar
diversas propriedades, facilitar o processamento,
colorir, etc.
fibras de reforço ou reforços fibrosos
cargas inertes e cargas reforçantes ou reforçadoras
plastificantes
lubrificantes
colorantes, incluindo pigmentos e corantes
estabilizantes térmicos, incluindo
antioxidantes
primários,
antioxidantes
secundários
e
outros
estabilizantes térmicos
ADITIVOS
São substâncias químicas que, uma
vez incorporadas, conferem cor a um
substrato. Os colorantes podem ser
classificados em duas categorias: os
corantes e os pigmentos.
São
produtos
da
incorporação
de
altas
quantidades de colorantes e/ou aditivos
em
veículo
compatível
com
o
polímero
de
aplicação, destinados a colorir e/ou aditivar as
resinas termoplásticas em geral.
Os concentrados de cor
(“masterbatches” de
colorantes) são os concentrados de aditivos
mais comuns.
Alguns exemplos de formulações para tubos de PVC rígido
Concentração (phr)
Ingrediente
para água potável
Tubo de pressão
Tubo de
esgoto
Conduíte
celular
Tubo
(miolo)
Resina de PVC
(Valor K=65-68)
100,0
100,0
100,0
100,0
Estabilizantes
térmicos
3,5
3,5
3,5
2,0
Lubrificante
Interno
0,4
0,3
0,5
0,8
Lubrificante
externo
1,2
1,4
1,5
1,5
Auxiliar de
fluxo
0,6
0,6
1,0
0,6
Modificador de
impacto
-
-
3,0
1,0
CaCO
38,0
25,0
3,0
5,0
TiO
20,8
1,0
1,0
0,5
Pigmento
0,5
-
1,0
-Agente de
expansão
-
-
-
0,3
Formulação Clássica para Pneus
Polímeros
60%
Negro de Fumo
30%
Aceleradores 0,5%
Ativadores 3%
Enxofre 1,5%
Antioxidantes 1,5%
Auxiliares de processo 3,5%
Características gerais dos materiais poliméricos nos vários tipos
de processamento (aqui estão citados apenas os itens)
Secagem (variável de material para material)
Limpeza dos equipamentos
Processamento
envolvendo
polímeros
puros
ou
composição
polimérica;
muito
importante
desenvolvimento de formulações: polímero(s) + aditivos
Contração no molde e variações dimensionais na matriz
1
2
3
4
Características gerais dos materiais poliméricos nos vários tipos
de processamento (aqui estão citados apenas os itens)
Características reológicas: viscosidade em função da
temperatura, do processamento
e
da composição
Tipo de produto
(“desempenho exigido ao produto
final”): seleção do material polimérico (provavelmente
incluindo aditivos) e do processamento (equipamentos
básicos e linhas de processamento)
5
6
to cisalhamen de taxa
Processamento de Polímeros
Processos mais importantes
Outros processos utilizados
Extrusão
(linhas de extrusão)
Termoformagem
Injeção
Sopro
(
extrusão – sopro
e injeção
–sopro)
Calandragem
Rotomoldagem
Moldagem por compressão
Moldagem por vazamento
Outros
1 Alimentação/ Dosador 2 Extrusora 3 Controles 4 Cabeçote 5 Resfriamento 6 Guias da Saia 7 Rolos Puxadores 8 Embobinadora 9 Automação 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Esquema Geral de uma Linha de
Extrusão de Filme “Tipo Balão”
Processamento de Polímeros
Processos mais importantes
Outros processos utilizados
Extrusão
(linhas de extrusão)
Termoformagem
Injeção
Sopro
(
extrusão – sopro
e injeção
–sopro)
Calandragem
Rotomoldagem
Moldagem por compressão
Moldagem por vazamento
Outros
Ilustração do processo de Moldagem por injeção
Calota de ônibus moldada em Poliamida 6
reforçada com 30% de fibras de vidro
Engrenagem dentada moldada em P
oliamida 6
reforçada com 45% de fibras de vidro
Caixa de fusíveis moldada em um tipo
básico de Poliamida 6
Aplicações do PBT – Tipos básicos e
reforçados com fibras de vidro
Aplicações do Poliacetal
Aplicações do PPS reforçado com 40%
de fibras de vidro
LEXAN® - PC
Liberdade de Design
Espessura combinada com Resistência ao impacto
Baixo Peso, mais Confortável
Segurança - Virtualmente Inquebrável Resistente ao Risco e aos Raios UV Alta Produtividade
CYCOLAC® - ABS Liberdade de Design Estética Funcional Alto Desempenho Alta Produtividade
CYCOLAC
®
CYCOLOY
®
CYCOLOY® - ABS/PC Bom balanço de propriedades Processabilidade
Estabilidade aos raios UV
Ductilidade à baixa temperatura HDT (acima de 110ºC)
NORYL
®
Automotivo/ Painéis Excelente resistência química Excelente resistência ao impacto
Paralamas e retrovisores
Válvulas
Estabilidade dimensional
NORYL® - Blenda PPO/HIPS Impacto
Baixo empenamento
VALOX
®
VALOX® - PBT
Boas Propriedades Térmicas Boa Resistência Química Boa Processabilidade Aparência Superficial
Estabilidade dimensional Resistência térmica e fluxo Resistência a hidrólise Retardante à chama Resistência ao intemperismo Impacto • Estabilidade na cor • Eliminação de pintura • Resistência química
XENOY
®
XENOY® - Blendas PBT/PC Resistência ao impacto Resistência ao UV
Processamento de Polímeros
Processos mais importantes
Outros processos utilizados
Extrusão
(linhas de extrusão)
Termoformagem
Injeção
Sopro
(extrusão-sopro
e injeção
–sopro)
Calandragem
Rotomoldagem
Moldagem por compressão
Moldagem por vazamento
Outros
Processamento de Polímeros
Processos mais importantes
Outros processos utilizados
Extrusão
(linhas de extrusão)
Termoformagem
Injeção
Sopro
(
extrusão – sopro
e injeção
–sopro)
Calandragem
Rotomoldagem
Moldagem por compressão
Moldagem por vazamento
Outros
Processamento de Polímeros
Processos mais importantes
Moldagem por compressão
Injeção
Extrusão
Calandragem
Borrachas Vulcanizadas
Moldagem por compressão – processo final na fabricação de
PNEUS
Processamento de Polímeros
Processos
mais
importantes
Moldagem por compressão
Para
os
poliésteres
insaturados
reforçados com fibras de vidro: Processo
manual
(Hand
Lay
Up),
Spray
Up,
Filament Winding, BMC, SMC, RTM,
Pultrusão
Processamento de Polímeros
Expandidos estruturais
Espumas
Áreas particulares / Produtos poliméricos particulares
Fibras poliméricas
Tintas
Adesivos
Produtos expandidos
(produtos celulares)
Possíveis etapas de Reaproveitamento de
Produtos Poliméricos Convencionais
PRODUTOS POLIMÉRICOS
ACABAMENTO E UTILIZAÇÃO “RECICLAGEM”
Produtos Reprovados e Sobras de Produção (RESÍDUOS DE PROCESSOS INDUSTRIAIS)
Resíduo pós-consumo
Produtos Aprovados
Tipo de “Reciclagem” é função do(s) Polímero(s) Selecionado(s) e do Preço do processo
Pós-utilização
Reciclagem pós-consumo ???
Plásticos Borrachas Vulcanizadas e Elastômeros Termoplásticos Fibras Poliméricas (TP) Adesivos Tintas Espumas Termoplásticos (TP) TermofixosPropriedades de um produtos
acabado
Altamente influenciado pela estrutura
Altamente influenciada pelo processamento
Durante o processamento o material pode ser submetido a uma série
de condições
Térmicas
•Temperaturas máxima e mínima •Taxa de
aquecimento/resfriamento
Mecânicas •Tensões/taxas de deformação no estado fundido
•Tensões/deformações no estado sólido (estiramento a frio,
etc.)
Químicas •Processamento reativo•Compatibilização •Oxidação
Como o processamento pode influenciar a
estrutura e as propriedades de um material?
Exemplo 1:
Sousa, J. A.; Lopes, P. E.; “Influência das Condições de Processamento nas
Propriedades Mecânicas de Compósitos de Polipropileno com Fibras de Vidro”; Polímeros, Ciência e Tecnologia, Vol. 9, pags. 85-96, 1999
Colocação de Fibras de vidro em termoplásticos
•Melhoria nas propriedades mecânicas •Em relação à morfologia do compósito, o
grau de reforço dependerá do
comprimento, concentração e orientação das fibras e das propriedades da interface.
Em que parâmetros o processamento pode influenciar?
•Dispersão das fibras
•Processamento reativo (reação de acoplagem durante o processamento)
Para se conseguir o máximo de reforço, o processamento deve: •Misturar de forma distributiva e dispersiva
•Debulhar os fios em roving para filamentos individuais •Permitir o molhamento da superfície da fibra pelo polímero
•Promover uma dispersão homogênea
•Não provocar quebra excessiva no comprimento da FV •Promover uma orientação (ou não) adequada
Incorporação de cargas normalmente é feita em extrusora dupla rosca, para depois se proceder ao processo de moldagem (injeção, compressão, sopro,
etc).
Condições de processamento em dupla rosca: •Perfil de rosca (geometria)
•Perfil de temperaturas
•Velocidade de rotação da rosca
Perfis de rosca
Menor MFI
Menor temperatura do fundido
Menor temperatura
Maiores tensões no processamento
Mais quebra das fibras
Menor tamanho das fibras
Maior rotação da rosca
Também deve ser levado em consideração que uma menor viscosidade gera uma melhor molhabilidade das fibras pelo polímero fundido.
Maior
dispersão das fibras