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Águas e Seus Entornos

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Academic year: 2021

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CAPÍTULO 40

ÁGUAS E SEUS ENTORNOS

Renata Osborne

Alfredo Gomes de Faria Junior

Maurício Barbosa de Paula

Paulo César Barreto dos Santos Junior

Verônica Custódio Ferreira

Carlos Eduardo Cerqueira da Silva

INTRODUÇÃO

Dói-nos a ausência de rios, de lagos e cursos de água limpos, porque ela gera a escassez de homens transparentes e cristalinos, sonhadores e generosos, capazes de regarem as rugas da sua pele com uma lágrima de criança. (BENTO, 1997, p. 100).

Rios, lagoas, mares e baía formam um complexo e interligado ambiente de águas em Niterói. A sua deteriorização é uma realidade devido à ação humana nas suas águas e margens. Esta é conseqüência, dentre outros fatores, do não planejado crescimento urbano, da falta de tratamento de esgotos e do despejo de resíduos domésticos e industriais. O ser humano é predador e vítima desse quadro. A consciência da destruição e o desejo de revertê-la inspira os cidadãos a lutar pela construção de um mundo melhor.

A prática do esporte e do lazer tem se relacionado cada vez mais com a natureza.

Segundo Constantino (1997), na evolução da prática desportiva surgiram maneiras de usar o corpo onde o objetivo é menos alcançar resultados ou vitórias, e mais realizar movimentos de prazer sensório-motriz. E estas práticas têm como cenário, a natureza. “A água, a terra e o ar transformaram-se assim, num grande ginásio.” (p. 120).

Para Bento (1997), o desporto é vítima dos atentados contra o ambiente. E diante da crise ambiental, “o desporto é convidado a redefinir o seu papel de promotor do diálogo entre o indivíduo, a cidade e a natureza” (p. 97).

Para outros autores, o esporte é ao mesmo tempo agressor e vítima do ambiente. Costa (1997) classifica o esporte como ambivalente; ele necessita do ambiente, mas também o consome.

Nesse sentido, Jägemann (1997) afirma que o esportista não pode ficar ilhado dos problemas do ambiente, do mundo. Não pode ignorar as condições do contexto sob o qual sua prática esportiva acontece nem o impacto ambiental que ela está fazendo. Em sua opinião, a poluição da natureza, do ar e da água ameaçam a prática desportiva, e por isso os desportistas são parceiros naturais de organizações ambientalistas por seu interesse comum em proteger o ambiente.

O esporte e o lazer fazem parte da dinâmica humana que acontece na Baía de Guanabara, no complexo lagunar e nas praias de Niterói.

Baía de Guanabara

INTRODUÇÃO

A Baía de Guanabara possui 42 ilhas, 53 praias, e ocupa uma área de 381km2, fazendo parte de uma bacia hidrográfica de 4000 km2. Niterói é um dos 16 municípios que integram a Bacia da Baía de Guanabara (BAÍA..., 2005).

A baía é um exemplo de como a natureza é interligada, e o ser humano parte dessa trama. Segundo Rosa (2001 apud BAÍA..., 2005), estima-se que 1/3 da população da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara reside em favelas e outro 1/3 vive em condições precárias de urbanização e saneamento. Por isso, em sua opinião, a importância da conservação da bacia hidrográfica não está apenas na conservação de suas riquezas naturais, tais como rios, Mata Atlântica e manguezais, mas também na melhoria da qualidade de vida dos milhões de habitantes dos municípios nela localizados.

Sobre o desenvolvimento de atividades de esporte e lazer, as águas da Baía de Guanabara têm servido, por exemplo, para a prática de natação, remo, e vela.

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO

O degelo progressivo da última era glacial, há 15 mil anos, provocou um aumento do nível do mar que invadiu o golfo e fez surgir a Baía de Guanabara há sete mil anos (DEGELO..., 2005).

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1500.

Os índios tupinambás ou tamoios, da nação Tupi-Guarani, viviam em aldeias localizadas na orla da baía e nas margens dos rios. Eles tinham uma relação harmoniosa com a natureza. E deles herdamos o nome da baía. (ROSA, 2001 apud BAÍA..., 2005).

1978 – 1980.

Axel Grael conta, em entrevista, sobre a poluição na Baía gerada por fábricas de sardinha e o movimento ambientalista que se iniciou na época para mudar essa situação. Ele saía para velejar e voltava para casa com cheiro de sardinha, tinha que limpar bem o barco e tomar um bom banho. Em Jurujuba as fábricas de sardinha jogavam para dentro da Baía tudo que não entrava na lata de seu produto: escama, cabeça, vísceras e o óleo da sardinha. A enseada ficava com um cheiro fortíssimo de peixe. Lançavam na Baía de Guanabara uma carga orgânica, sem tratamento, equivalente ao que era produzido por toda a população de Niterói.

Inspirado na organização ambientalista Greenpeace, Grael começou a mobilizar amigos velejadores em 1978 e promoveu uma regata de protesto em 1979 que reuniu em torno de 120 barcos. Na época o programa da Globo, Fantástico, fez a cobertura do evento, o que gerou grande repercussão. A cada ano uma manifestação era organizada, e foi criado um grupo chamado Amigos de Resistência Ecológica. O resultado dessa mobilização foi que as fábricas instalaram equipamentos de tratamento de resíduos. O entrevistado relata que mais tarde as fábricas faliram, até porque de tanto poluir acabaram com o pescado na região.

1996-1998.

O Projeto Grael foi idealizado em 1996 e implantado em 1998 pelos irmãos Grael e Marcelo Ferreira. O projeto começou com cerca de 96 crianças (PROJETO, 2004).

De cunho social, o projeto visa a massificar o esporte da vela, dando acesso ao mundo da náutica às crianças carentes e alunos da rede pública de ensino. As crianças recebem noções básicas sobre vela, salvamento e preservação ambiental (GRAEL, L.; GRAEL, A., 2002).

Sobre a prática de Vela, Lars Grael e Axel Grael (2002) relatam que, devido à poluição da Baía de Guanabara, as competições tiveram de ser transferidas para outras localidades, como Búzios, Angra e Ilha Grande.

2003 - 2004.

Grael e Grael (2002) acrescentam que a má condição ambiental da Baía de Guanabara foi uma das razões por que a cidade do Rio de Janeiro não pôde ser considerada como opção para sediar os Jogos Olímpicos de 2004.

E os organizadores do Pan_Americano de 2007, como relatado pela imprensa, estavam nessa época considerando transferir as provas de regatas da Baía de Guanabara para a Barra da Tijuca, onde as águas não estavam tão poluídas (SEM..., 2003).

Segundo Machado (2004), a construção da Estação Hidroviária de Charitas, pela concessionária, Barcas S/A, causou problemas para a prática esportiva, e principalmente para os

velejadores. Algumas irregularidades foram apontadas, como a não exigência da Fundação de Engenharia e Meio Ambiente (FEEMA) de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e de um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

Representantes da comunidade denunciaram que estavam tendo dificuldades em andar pela praia, pois o muro do estacionamento não respeitou a distância da beira-mar que, “segundo as autoridades técnicas, deveria ser de pelo menos 10 metros.” (MACHADO, 2004, p. 4). Para o deputado Carlos Minc, a Barcas S/A será obrigada a cumprir antigas exigências, “como a construção de uma quadra de esportes em Charitas, além da implantação de outras medidas de incentivo ao lazer na região.” (MACHADO, 2004, p. 4).

A construção da Estação Hidroviária interferiu na prática de esportes marítimos locais. Estava previsto que o tráfego de barcas iria inviabilizar a prática segura de esportes na região, e em conseqüência a Rumo Náutica, que oferecia aulas de vela, remo e canoagem a 200 estudantes de escolas públicas de Niterói iria deixar a Praia de Charitas (CARNEIRO; NERI, 2004).

Por causa da Estação Hidroviária, o Projeto Rumo Náutico, de Alex e Torben Grael, campeão olímpico, vai funcionar na Praia de Jurujuba. Alex Grael, ex-presidente da FEEMA, chegou a advertir: “estão invadindo a enseada sem cuidado com a atividade náutica. Os alunos não podem velejar em um local de manobras de barcas. Há um termo de compromisso que a Barcas S/A não está cumprindo. É muito frustrante

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essa falta de colaboração.” (CARNEIRO; NERI, 2004, p. A 18).

Neste período, um evento esportivo foi inspirador – a 7ª Regata Ecológica da Escola Naval, uma gincana para recolhimento de lixo na Baía de Guanabara e promoção do respeito ecológico e amor ao mar, da qual participaram marinheiros e universitários. Duas toneladas de objetos foram retiradas, tendo uma estudante de Biologia afirmado que a quantidade de lixo recolhido era pequena se comparada ao que ainda existia na baía, mas que o importante era a promoção da conscientização da população (NERI, 2004).

Últimas décadas. O crescente volume de esgotos

da população e os resíduos industriais, conduzidos em sua maior parte pelos rios, vêm causando uma drástica queda da qualidade das águas da Baía de Guanabara. Algumas das conseqüências dessa deterioração são que a pesca na região assim como a recreação e o lazer têm diminuído. A maioria das praias e ilhas estão impróprias para banhos e a presença de óleo e lixo prejudicam os freqüentadores de clubes náuticos (BAÍA..., 2005).

2007.

“Uma semana depois de a Capitania dos Portos determinar a diminuição da velocidade dos catamarãs que fazem o trajeto Charitas-Praça Quinze para dez nós (o equivalente a 18 km/h), clubes navais e maricultores da enseada de Jurujuba mostraram os prejuízos gerados, segundo eles, pelo fato de as embarcações terem trafegado acima do permitido. [...] Segundo o comodoro do Clube Naval, almirante Newton Righi

[...] ondas de meio metro atingindo embarcações leves diariamente nos causaram prejuízos. [...] Na Travessa dos Maricultores, onde vivem 50 famílias, o prejuízo causado pelas marolas é visível no muro da Associação de Maricultura rachado pela ação das ondas. [...] As redes para pesca do mexilhão ficavam submersas por oito meses. Com a marola provocada pelo catamarã elas arrebentam. Por isto, passamos a tirá-las com cinco meses. [...] Calculamos uma perda de cinco toneladas de mexilhão desde que o catamarã começou a operar.” [...] (DURAN, 2007, p.7).

(FOTO 82: Alfredo Faria Junior. Terminal marítimo de Charitas onde atracam os catamarãs Charitas-Praça XV.)

INTRODUÇÃO

As lagoas de Niterói, a Lagoa de Piratininga e a de Itaipu, sofrem com a desigualdade entre seres humanos. Em suas margens habitam pessoas em estado de pobreza e abandono, assim como pessoas com maior poder econômico. Tanto um caso como o outro são causadores de destruição para as lagoas. De um lado a falta de saneamento que resulta em

esgoto e lixo lançados nas lagoas, e de outro lado a especulação imobiliária destruindo áreas vitais do ecossistema.

Para recuperação das lagoas, resolver o problema de saneamento é essencial, mas não suficiente. A Concessionária Águas de Niterói tem realizado um bom trabalho em relação ao tratamento do esgoto e na distribuição de água na cidade. Mas, obras para a retirada de lodo das lagoas e para ligá-las ao mar são necessárias.

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO

Há 8 mil anos atrás... Segundo Kneip e Pallestrini (1984 apud BARROSO, [199-?]), a presença de pescadores foi detectada em um sambaqui encontrado na Lagoa de Itaipu. Com aproximadamente 8 mil anos, ele é considerado o mais antigo no Brasil. Isso serviu para provar a existência de índios pré-históricos na região.

Década de 70.

Os pescadores abriam com pás o canal de ligação entre a Lagoa de Piratininga e o mar (PIRATININGA, 2002).

1992.

Foi iniciada a construção de uma ciclovia em torno da Lagoa de Piratininga, como parte de projeto de recuperação da lagoa. Houve polêmica entre moradores e ambientalistas sobre a citada construção.

Um morador, pintor, estava satisfeito, achando que a ciclovia iria facilitar a sua vida, uma vez que ele usava a bicicleta para trabalhar. Um engenheiro achava que a obra era uma maneira inteligente de frear os loteamentos na região. Mas,

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Tipo: instituição Responsável: Gugu

Início da atividade no local: há 8 anos

Faixa etária: 3ªidade, mas todos são bem-vindos

Sexo: misto

Horário de funcionamento: das 7h às 8h (2ªa 6ª) e das 8h30min às 9h30min (sábado e domingo)

Número de praticantes: 180 (aproximadamente) Freqüência semanal: 2ªa 2ª

Valor cobrado: xxx.

CLUBE CENTRAL

Localização: próximo à Rua Lopes Trovão (ponto 3)

Modalidade: peteca Tipo: instituição

Responsável: Sérgio Igreja (diretor de esportes

do clube)

Início da atividade no local: há 30 anos Faixa etária: não há restrição

Sexo: predominantemente masculino

Horário de funcionamento: das 7h às 9h (2ªa 6ª) e das 8h às 13h (sábado e domingo)

Número de praticantes: durante a semana há 12

fixos e, no final de semana, chega a 80 pessoas

Freqüência semanal: 2ªa 2ª

Valor cobrado: xxx.

PRAIANO FC

Localização: em frente à Rua Álvares de Azevedo (ponto 1)

Modalidade: futebol Tipo: instituição

Responsável: Luis Paulo e Ary Teixeira Início da atividade no local: há 13 anos

Faixa etária: 5 a 17 anos (escolinha); e a partir

dos 17 anos (ex- alunos)

Sexo: turmas masculinas e femininas

Horário de funcionamento: das 7h30min às

10h30min e das 17h às 21h

Número de praticantes: 200 (aproximadamente)

são carentes e 20 colaboram. a partir de março esses valores podem chegar a 600 e 200, respectivamente. Oferece vagas às escolas públicas para não-pagantes.

Freqüência semanal: 2ªa 6ª

Valor cobrado: não é cobrado nenhum valor,

porém são recebidas doações de pais e outros que apóiam o projeto.

ESCOLINHA DE VÔLEI SAQUE CERTO

Localização: próximo à Rua Miguel de Frias (ponto 1)

Modalidade: vôlei de praia Tipo: pessoa física

Responsável: Alexandre Ribeiro e Mara Lúcia Início da atividade no local: há 1 ano

Faixa etária: aberto a todos, mas atualmente só

há adultos

Sexo: misto

Horário de funcionamento: das 7h30min às

10h30min (3ªe 5ª); das 16h30min às 18h30min (4ª e 6ªa partir de março); e das 8h às 11h (sábado)

Número de praticantes: 60 (aproximadamente) Freqüência semanal: 3ªa sábado

Valor cobrado: R$ 30, sem taxa de matrícula.

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para uma bióloga, a ciclovia iria facilitar a urbanização dos terrenos próximos e também facilitar o assoreamento do espelho d’água (ERROS..., 1992).

A Prefeitura de Niterói, na época, prometeu fazer o controle de novas construções na margem da lagoa, controle esse que os ambientalistas acusaram de não estar surtindo efeito porque novas casas continuavam a ser construídas. Outra denúncia era a falta de saneamento básico (CICLOVIA..., 1992).

1993.

A Lagoa de Piratininga se tornou área de preservação ambiental (PIRATININGA, 2002).

2003/2004.

Com o abandono do projeto de construção de ciclovia em torno da Lagoa de Piratininga, há cerca de uma década, nela hoje passam carros e caminhões (CARROS, 2003).

Reportagem (UM BANHEIRO, 2003) relata sobre o contraste na Lagoa de Piratininga: de um lado casas luxuosas, de outro, barracos sem saneamento básico. Diante da falta de infra-estrutura, os moradores construíram um banheiro coletivo com sucata, e tudo é lançado na beira da lagoa.

Outra ameaça é a especulação imobiliária. Embora a Sociedade de Preservação Ambiental de Camboinhas lute contra as construções no bairro, empresas de construção são proprietárias de loteamentos na região, inclusive em área úmida da lagoa e da restinga (MACHADO, 2004).

A mobilização para preservar a lagoa não foi apenas no sentido de combater a especulação imobiliária, mas também com relação à limpeza da lagoa. Reportagem (MUTIRÃO..., 2003) relatava que a Secretaria Regional das Praias Oceânicas, a Clin e as associações de moradores promoviam mutirão de limpeza da Lagoa de Piratininga.

O tratamento do esgoto realizado pela Empresa Águas de Niterói tem trazido benefícios para as lagoas. Valente (2003) reportou que a redução do despejo de esgoto na Lagoa de Piratininga aumentou a oxigenação da água e os camarões, que estavam sumidos, reapareceram, para alegria dos pescadores.

Embora extremamente necessário, o tratamento de esgotos não é suficiente para evitar a mortandade de peixes, que está sempre ocorrendo. Segundo o presidente da Serla (Superintendência Estadual de Rios e Lagoas), o problema da mortandade de peixes, que é devido à baixa salinidade somada à poluição, será resolvido com a conclusão do túnel no Canal de Camboatá, que vai possibilitar a circulação da água do mar na lagoa (SEIXAS, 2004).

O Projeto da SERLA prevê a recuperação da água, fauna e flora, reduzindo a disseminação de doenças, melhorando a balneabilidade das lagoas. Com essa melhora, estão previstos o desenvolvimento de atividades de esporte e lazer, turismo e comércio. Também se pretende implantar programa de educação ambiental, com formação de agentes ambientais que fiscalizem e denunciem possíveis crimes ambientais nas lagoas. Ações, tais como reintrodução de peixes,

colocação de pedalinhos e prática de windsurfe, seriam discutidas com a comunidade (IZIDRO, 2003).

A primeira fase do projeto consiste em escavar um túnel para ligar a Lagoa de Piratininga ao mar; a segunda fase inclui limpeza, dragagem e recuperação de comporta de ligação entre as lagoas. Sobre as considerações da sociedade em relação à obra, entidades apresentaram suas dúvidas se o túnel entre a lagoa e o mar não ia causar impacto na Prainha, o que o Engenheiro responsável explicou que na fase da obra pode acontecer poluição, mas que na fase de operação do sistema não há conseqüências para a praia (ARAÚJO, 2004a; ARAÚJO, 2004b; OBRAS..., 2004).

Outra consideração em relação às obras é sobre o impacto na Ilhota do Tibau, que fica no meio da lagoa de Piratininga. A Serla informou que a ilha será partida ao meio para a passagem do curso do canal. Nessa ilhota é desenvolvida a Escola de Futebol Mar Azul, atividade gratuita para mais de 90 crianças e adolescentes há dez anos. A estrutura do campinho é bem simples, apenas duas balizas e um banquinho (BRAZÃO, 2004).

O coordenador da escolinha, Jorge Eduardo Araújo, explica que o campinho fica no meio da ilhota, que não representa ameaça ao ambiente e que os alunos lá aprendem a preservar a natureza e a não jogar lixo fora da lixeira. Araújo se preocupa com a perda do campinho, que é a única área disponível para a prática gratuita do esporte. Ele não é contra as obras na lagoa, e

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sugere uma solução para o problema, que seria o de aproveitar o material tirado da lagoa durante as obras para erguer a ilhota novamente após o seu término. (BRAZÃO, 2004).

As obras foram anunciadas várias vezes nos jornais, mas levou-se muito tempo para de fato iniciá-las. Em fevereiro de 2003, foi anunciado que o projeto para salvar as lagoas tinha obtido verba do governo federal (EM PROL..., 2003;). Um ano depois, em janeiro de 2004, reportagem relatava que verba tinha sido liberada e que obra seria iniciada no mês seguinte (DESPOLUIÇÃO, 2004). Meses, depois, reportagem anunciava provável começo para abril (CORRÊA, 2004).

Em maio de 2004, foi realizado pela Serla um evento no Jardim do Imbuí, para festejar o início das obras. Compareceram autoridades, representantes de órgãos municipais e estaduais, o presidente da associação de moradores e crianças de um colégio estadual local. Na ocasião foram distribuídos fôlderes informativos sobre a obra e marcadores de livros com mensagens de educação ambiental (SEMADS, 2004). Mas só em setembro de 2004 é que a construção do túnel de ligação da lagoa com o mar realmente começou (CARDOSO, 2003).

2009.

“O JB Niterói publicou e retomada das obras de revitalização da Lagoa de Piratininga em abril de 2007. [...] Após oito anos de longa espera, o governador Sérgio Cabral e o secretário de Estado de Ambiente, Carlos Minc, inauguraram o Sistema Lagunar Piratininga-Itaipu revitalizado, na manhã de ontem. [...] A despoluição das lagoas representa a retomada de antigas atividades,

como a pesca, a prática de esportes náuticos, o crescimento comércio e do turismo.” [...] (LEANDRO, 2008, p.R3).

Praias

INTRODUÇÃO

As 12 praias mais conhecidas de Niterói são: Gragoatá, Icaraí, São Francisco, Charitas, Jurujuba, Itaipu, Camboinhas, Flechas, Adão e Eva, Boa Viagem, Piratininga e Itacoatiara. As cinco primeiras são praias da Baía de Guanabara e as outras são oceânicas.

Essas praias têm sido utilizadas para atividades de trabalho, assim como para esporte e lazer. Exemplos de atividades de trabalho incluem a pesca e o comércio de bebidas e comida; exemplos de esporte e lazer incluem o ciclismo, o vôlei, o futebol, e outras atividades dos banhistas.

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO

1996.

A imprensa relatava sobre a superlotação das praias de Niterói, principalmente na Praia de Camboinhas. Muitas pessoas do Rio freqüentavam as praias de Niterói. Resultados dessa superlotação eram a poluição das areias e os engarrafamentos na cidade (SUPERLOTAÇÃO, 1996).

Nesse ano, na Praia de Icaraí aconteceu o Desafio Carrefour de Cross Sand, uma movimentada competição no percurso de cinco quilômetros onde os atletas terão que superar dunas, túneis na areia e outros obstáculos, além de continuar a corrida em meio à arrebentação.” [...] (ZOOM, 1996, p.2).

1997.

Niterói começa a participar do Dia Mundial de Limpeza do Litoral (NITERÓI..., 2004).

1999.

“Com perfil selvagem resistindo ao tempo, praia da região de Niterói atrai desde surfistas e corpos esculpido até adeptos da filosofia zen, todos em busca do contato com uma natureza generosa e ainda preservada. [...] Num extremo da praia, em frente ao Pampo Clube, ficam os surfistas. [...] Na outra ponta da praia, junto à montanha conhecida como Costão, o pessoal da malhação se encontra. [...] Mas Itacoatiara não se resume às atividades à beira-mar. O Parque Estadual da Serra da Tiririca é uma atração à parte. Sendo o maior campo de alpinismo da cidade, o parque é um ótimo programa para alpinistas experiente e os iniciantes também. Há grupos de caminhadas que oferecem toda segurança para os menos aventureiros.” [...] (ITACOATIARA...1999, p.12).

2000.

“Para os moradores da Urca e de Guaratiba, no Rio, e de Jurujuba, em Niterói a proximidade das praias do Forte de São João, da Restinga de Marambaia, de um lado da Baía, e dos Fortes de Imbuí e Rio Branco do outro, é uma grande tentação. [...] No caso das praias de Niterói, essa limitação é quase uma crueldade. Do outro lado do forte, os moradores das

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comunidades próximas – criadas a partir de colônias de pesca – são obrigados a se banhar, quando não suportam mais o calor, na mais poluída das praias da cidade. Segundo dados da secretaria municipal de Meio Ambiente de Niterói, o acúmulo de 40 anos de despejos da fábrica de sardinhas que funciona no local, somado ao resultado das ligações clandestinas de esgoto à rede de águas pluviais, condenou Jurujuba praticamente à morte.” [...] (LEAL, 2000, p.15).

2001-2002.

Em 2001 uma ressaca destruiu trechos do calçadão da Praia de Piratininga, e em outubro de 2002 foram iniciadas obras de reconstrução do calçadão da Praia de Piratininga (PRAIAS..., 2004, p. 4).

Nesta época, o presidente da Associação de Professores de Educação Física de Niterói, Luiz Antonio de Almeida relata o mau estado de conservação dos aparelhos de ginástica na orla da Zona Sul e da Região Oceânica, tornando a prática de exercícios ao ar livre uma atividade arriscada. “A situação é mais grave em Camboinhas, onde a erosão aumenta o risco de aparelhos tombarem. Suportes improvisados em pranchas para exercícios abdominais, barras enferrujadas e bases de madeira partidas foram alguns dos problemas encontrados. Outro problema das praias, a qualidade da água e da areia, foi responsável pela instauração de um inquérito civil que dá prazo [...] para a prefeitura instalar placas informativas nas praias da cidade.” (VALENTE, 2002, p.1).

Em setembro de 2002, a Praia do Sossego foi considerada área de proteção ambiental – APA (LAMEGO, 2003).

2003.

Em setembro, reportagem (LAMEGO, 2003) relatava que estavam construindo, sem licença, um muro em um terreno particular, em área de preservação ambiental na Praia do Sossego. As secretarias de Meio Ambiente e de Urbanismo desconheciam a obra. Não havia fiscalização suficiente para evitar construções no local, mas neste caso os fiscais da Secretaria de Meio Ambiente constataram a irregularidade e a Secretaria Municipal de Urbanismo embargou a obra.

Segundo ambientalista, esta praia é uma das mais bonitas de Niterói e ainda mantém vegetação original de restinga. Para ele, é muito importante evitar construções irregulares no local. E a APA do Sossego está abandonada, sem sinalização que mostre a sua importância (LAMEGO, 2003).

2004.

A análise das águas de todas as praias de Niterói, realizada pela FEEMA, revelou que as praias da Região Oceânica estavam próprias para banho, com restrições para a praia de Itaipu, quando essa apresentasse sinais visíveis de poluição. Com relação às praias da Baía de Guanabara, quatro delas estavam próprias para banho: Boa Viagem, Icaraí, Adão e Eva. Outras praias da Baía, Jurujuba, Charitas e São Francisco, apresentaram melhoras nos índices de coliformes fecais, mas ainda estavam impróprias para banho. Com relação às boas condições encontradas em quatro das praias da baía, a chefe

da Divisão de Qualidade de Águas da Feema afirmou que esses bons resultados se devem às ações de preservação adotadas na região e às condições climáticas estáveis. Ela atribuiu como fator de renovação ambiental os resultados do tratamento de esgoto realizado pela Estação de Tratamento de Esgotos de Icaraí. O diretor-executivo da concessionária Águas de Niterói afirmou que esses bons índices de balneabilidade se deviam à “retirada das línguas negras, somada ao bom desempenho do emissário submarino de Icaraí.” (KANO, 2004, p. 3).

“Paraíso entre o verde e o mar” é a melhor definição para Itacoatiara; sua praia é o “lugar ideal para os praticantes de surfe, mergulho ou bodyboard, já que possui as águas mais agitadas da cidade.” (ITACOATIARA..., 2004, p.4).

As caminhadas na Praia de Piratininga estavam perigosas, porque as obras de reconstrução do calçadão, destruído por ressaca, foram paralisadas desde janeiro de 2003. Os freqüentadores dessa praia têm precisado tomar cuidados. O arquiteto Joaquim José Sombra de Albuquerque, que caminha diariamente no local, garantiu que acidentes não são raros: “já vi crianças, de velocípede, jovens de bicicleta, além de senhoras que passavam a pé pelo calçadão, levarem tombos por causa dos trechos destruídos.” (PRAIAS..., 2004, p. 4).

O ciclismo é mais uma das atividades de esporte e lazer que se utilizam da orla da praia como espaço. Um “acidente com uma equipe feminina de triatlon em Charitas [...] chamou a

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atenção para a falta de segurança dos atletas que treinam na orla de Niterói.” (LIMA, 2004, p. 8).

A repercussão do acidente na mídia levou a Superintendência de Trânsito Municipal (SUTRAM) e a Secretaria Municipal de Serviços Públicos a anunciarem medidas de proteção aos atletas. “A primeira será de informar aos motoristas que passam pelo litoral, através de placas, que a orla de São Francisco-Charitas abriga treinamentos diários, das 6 às 10h30min” (idem). Outra medida poderia ser pôr em prática o projeto do vereador Gegê Galindo determinando “a implantação de uma ciclovia na orla de São Francisco-Charitas”, apresentado em 1997 (idem).

Sobre o valor da bicicleta e a necessidade de espaços adequados para que ela seja cada vez mais utilizada, um evento se destacou – "Um Dia Sem Carro", patrocinado pela loja Bicicleta Amazonas.

Foi um grande evento, com shows, apresentação de manobras radicais e de um trio elétrico, que reuniu mais de 8 mil pessoas em Niterói pela construção da ciclovia. A sua organização contava com ambulâncias, posto médico e a participação de guarda municipal. (ABAIXO-ASSINADO..., 2003).

As praias foram locais de manifestações em favor do meio ambiente, no período estudado. A Praia de Icaraí, por exemplo, foi palco de uma grande festa encenando o Projeto Ambiental Eco Radio. Voltado para a preservação do meio ambiente, o projeto iria distribuir sacolas e folhetos educativos (MEIO AMBIENTE, 2004).

Reportagem (NITERÓI, 2004) anunciava que Niterói participaria pelo sétimo ano consecutivo, em setembro de 2004, do Dia Mundial de Limpeza do Litoral, coordenado mundialmente pela ONG Marine Conservation. Esse evento tem consistido em mutirões espalhados pelo mundo para recolhimento de lixo. O objetivo é alertar as pessoas sobre os perigos da presença do lixo em ecossistemas marítimos. Pessoas de todas as idades participam voluntariamente dessa coleta. Em Niterói, o evento iria contar com a participação de bombeiros mirins, alunos e professores da rede municipal, e estimava-se a participação de cerca de cinco mil voluntários (NITERÓI, 2004).

Em 2004, a prática de esportes na praia se acentuou. Na Praia de Icaraí foi inaugurada a Arena de Esportes, onde funcionará o projeto Esporte é a nossa Praia – Versão Noturna. “O projeto era uma iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes com a parceria da Empresa Municipal de Moradia, Urbanismo e Saneamento (Emusa) que preparou uma iluminação especial, entre as ruas Presidente Backer e Otávio Carneiro, para ambientar o local. De acordo com o subsecretário municipal de esportes e coordenador do projeto, Paulo Hage, a prática esportiva deve ser incentivada. É de extrema importância a cidade de Niterói, e outras, adotarem projetos de incentivo ao esporte, tanto para crianças, quanto para adultos, disse Hage.” [...] (PROJETO..., 2004, p.9).

“[...] Na ocasião, houve apresentação de ginástica, vôlei, futevôlei, peteca, bola pesada,

jiu-jitsu, handebol de areia, corrida. A equipe do Niterói Rugby participou com seus times feminino e masculino.” [...] (ESPORTE..., 2004, p. 6).

2005.

“O litoral fluminense e de outros estados brasileiros foi afetado pela tsunami.” O pier do Clube Naval Charitas ficou submerso em aproximadamente 20 centímetros de água, um nível bem acima do normal. O professor de engenharia oceanográfica Paulo Cesar Rosman, da Coppe/UFRJ, “explicou que a posição geográfica da Baía de Guanabara fez com que os reflexos da tsunamis tivessem mais força em alguns pontos do Rio e de Niterói.” (VASCONCELOS, 2005, p.1).

Em Itaipu, observou-se uma necessidade de informar o público acerca do sítio arqueológico de Duna Grande, e proteger a área. Belchior (2005) relata a situação: “Estacionamento, área de diversão e namoro, pista para motociclistas. O sítio arqueológico de Duna Grande, em Itaipu, tem sido palco das mais diversas atividades, menos de pesquisas e conservação. [...] As pessoas acham que aquilo é apenas um conjunto de areia, mas elas não têm como saber que ali, na verdade, existe um sítio arqueológico porque não há placas sinalizando e nenhum tipo de cercamento – queixa-se o diretor do Museu de Arqueologia da Itaipu, Laudesse Torquato. [...].” (p.4).

Na praia de São Francisco, uma grande árvore de Natal foi instalada pela concessionária Ampla, com o apoio da Niterói Empresa de Lazer e Turismo (Neltur). Foi a primeira vez que Niterói ganhou uma decoração de Natal desse porte. (NATAL...2005).

(9)

A ressaca da praia de Piratininga, ocorrida há dez anos atrás, ainda produz efeitos. Vergalhões enferrujados do antigo calçadão fazem parte da triste cena que virou marca da orla de Piratininga. Essa degradação afasta os turistas e põe em risco crianças e pessoas que caminham no local. (EFEITOS..., 2005).

2006.

Nesse ano, a qualidade do banho de mar nas praias da orla da Baía e da Região Oceânica foi prejudicada pelas fortes chuvas em Niterói. Algumas praias, com presença de deságüe de águas pluviais ou de línguas negras, ficaram com restrições para os banhistas (VERÃO...2006).

2007.

A prefeitura prometeu a construção de deques na Praia das Flechas e na Praia de Jurujuba: “Quem gosta de admirar o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e o Museu de Arte Contemporânea (MAC) do calçadão da Praia das Flexas, no Ingá, vai ganhar mais espaços para contemplar os cartões postais. Precisamente, mais 1,5 metro. Esta é a largura do deque que será construído pela prefeitura para estender o calçadão no trecho que vai do MAC ao início da Praia de Icaraí, na altura do Clube de Regatas. [...] Antiga reivindicação de moradores e freqüentadores do local, o deque poderá evitar incidentes que segundo o presidente da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), Filinto Branco, faz vítimas entre os que gostam de praticar exercícios ou, simplesmente, caminhar pelo calçadão. Pelo fato de a calçada ser muito estreita em alguns pontos, ocorrem casos freqüentes de quedas, inclusive no mar. Os

idosos são os que mais sofrem. [... ] Para aumentar ainda mais a segurança dos freqüentadores, será construído um parapeito de um metro de altura no entorno do deque, que terá 728 metros de extensão. [...] A Praia de Jurujuba, outro importante ponto turístico da cidade, também ganhará um deque nos mesmos moldes do que será construído na Praia das Flexas. [...] Os freqüentares de Jurujuba ganharão um deque de 25 metros de extensão. Embora menos, ele será mais largo do que o da Praia do Ingá: 5 metros a partir da calçada. Além do deque, serão construídos quatro quiosques padronizados na orla de Jurujuba.” [...] (DINIZ, 2007, p.3).

Existe uma carência de sinalização sobre a balneabilidade das praias. Reportagem relata que em julho de 2006, o presidente da Águas de Niterói, Cláudio Abduche, prometeu instalar um Centro de Balneabilidade no Parque das Águas, com um serviço on-line sobre as condições de banho, que ainda não foi inaugurado. Sobre essa situação, a reportagem prossegue dizendo que “a falta de informação sobre a balneabilidade das praias bota em risco a saúde dos banhistas. [...] Das 13 praias, apenas três (Itacoatiara, Camboinhas e Piratininga) são recomendáveis para banho, segundo a Feema, Charitas e Jurujuba não são recomendáveis. O restante – oito praias – está liberado para banho, mas deve ser evitado por períodos de 24 a 48 horas depois das chuvas”. (BRUNO, 2007, p.9). Segundo a reportagem, o promotor do Meio Ambiente e Urbanismo do Ministério Público Estadual notificará o presidente da Emusa, para que ele ponha placas com informações sobre a qualidade da água nas praias da cidade.

Em 2007, encontra-se desordem na orla Niteroiense, como relatado na reportagem a seguir: “ O Ministério Público (MP) estadual instaurou este ano seis inquéritos civis para apurar irregularidades nos quiosques instalados nas praias de Charitas, Jurujuba, Itaipu, Boa Viagem, Icaraí e Piratininga. [...] Em relação à atividade dos quiosques, o MP está atento também a irregularidades como despejo de esgoto no mar, ocupação indiscriminada da faixa de areia com mesas e cadeiras e uso de alto-falantes com volume acima do permitido. [...].” (DURAN, 2007, p.6).

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