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Avaliação da susceptibilidade á fragilização por hidrogênio de juntas soldadas de aço API 5L XBO com diferentes combinações de consumíveis.

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA

PROGRAMA DE POS-GRADUACAO EM CIENCIA E

ENGENHARIA DE MATERIAIS

A V A L I A C A O D A SUSCEPTIBILIDADE A FRAGILIZACAO POR H I D R O G E N I O DE J U N T A S SOLDADAS DE ACO API5L-X80 COM D I F E R E N T E S

COMBINAQOES DE CONSUMlVEIS

Emanuel Pereira Soares

Campina Grande

Dezembro/2011

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA

PROGRAMA DE POS-GRADUACAO EM CIENCIA E

ENGENHARIA DE MATERIAIS

AVALIACAO DA SUSCEPTIBILIDADE A FRAGILIZAQAO POR HIDROGENIO

DE JUNTAS SOLDADAS DE ACO API5L-X80 COM DIFERENTES

COMBINAQOES DE CONSUMlVEIS

Emanuel Pereira Soares

Dissertacao apresentada ao Programa de

P6s-Graduacao em Ciencia e Engenharia

de Materials como requisito parcial a

obtencao do titulo de MESTRE EM

CIENCIA E ENGENHARIA DE

MATERIAIS.

Orientador: D.Sc Theophilo Moura Maciel

(3)

FICHA CATALOGRAFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA C E N T R A L D A U F C G

S676a Soares, Emanuel Pereira

Avaliacao da susceptibilidade a fragilizacao por hidrogenio de juntas

soldadas de aco API5L-X80 com diferentes combinacdes de consumi'veis /

Emanuel Pereira Soares. - Campina Grande, 2012.

99 f.: il. col.

Dissertacao (Mestrado em Ciencia e Engenharia de materiais)

-Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Ciencias e Tecnologia.

Orientador: Prof. Dr. Theophilo Moura Maciel.

ReferSncias.

1. Aco API 5L X80. 2. Juntas Soldadas. 3. Fragilizacao por

Hidrogenio. 4. Microestrutura. 5. Microdureza. I. Titulo.

(4)

"...Voce que tern tdeias tao

modemas e o mesmo homem

(5)

Dedico este trabalho a Deus por todas as maravilhas realizadas em

ha vlda.

. Engenheiro Mecanico peta Universidade Federal de Campina Grande

(2008).

(6)

AVALIAQAODA SUSCEPTIBELIDADE A FRAGILIZAQAO FOR HIDROGENIO

DE JUNTAS SOLDADAS DE AQO API5I~x80 COM DIFERENTES

COMB1NAQOES DE CONSUMIVEIS..

Emanuel Pereira Soares

Dissertagao Aprovada em 09/12/2011 peia banca examinadora constituida dos

seguintes membros:

Dr. TheophOo Moura Maciel

(Orientador)

UAEM/UFCG

Dr. Marco Antonio dos Santos

(Examinador Interno)

UAEM/UFCG

Dr. Walman Benicio de Castro

{Examinador interno)

UAEM/UFCG

Dryfticardo Artur Sanguinetti Ferreira

/ (Examinador Externo)

(7)

AGRADECIMENTOS

Agradeco a Deus em primeiro lugar e acima de tudo;

A minha esposa Amanda por todo seu amor, compreensao e dedicacao;

A toda minha familta, em especial a minha mSe que sempre incentivou meus

estudos.

Ao professor Theophifo Moura Maciel pela orientagio, pelo conhecimento passado

e peta confianca em meu trabaiho;

A Unidade Academica de Engenharia de Materials, em especial ao professor

Marcus Vinfcius Lia FooK pela compreensao e apoio;

Ao Professor Eudesio Oliveira Vilar pelo seu apoio, coiaboracao e orientagSo;

A profesora Daisy Martins de Almeida pelo seu apoio, coiaboracao e orientagSo;

Aos amigos do Laboratorio de Soidagem, em especial a Bruno Allison Araujo pelo

apoio, coiaboracao e principalmente pela amizade;

Ao soldador do SENAI de Campina Grande Ewerton, pelos servigos prestados

com quaiidade e dedicagao;

A oficina mecanica da UAEM - UFCG, pelo trabaiho heroico e o esforco dos que a

compdem;

A Usiminas e a ESAB pela coiaboracao e incentive a pesquisa;

(8)

AVALIAQAO DA SUSCEPTiBHJDADE A FRAGILIZAQAO PGR HlDROGIrNIO DE

JUNTAS SOLDADAS DE

AQO API5L-X80 COM DIFERENTES COMBINAQOES

DE CONSUMIVEIS

RESUMO

Neste trabaiho apresenta-se urn estudo da susceptibilidade a fragiiizagSo peio

hidrogenio de juntas soidadas de ago API 5L XBO, avaliando-sa a influ§ncia dos

procedimentos, processo e consumfveis de soldagem. Foram utifizados os

processes ao Arco El&trico com Eletrodo Revestido (SMAW), com Eletrodo de

Tungstenio e ProtecSo de Gas Inerte (GTAW ou TIG) e com Arame Tubular

(FCAW). Com relagSo aos consumiveis foram utilizados os efeirudos AWS E6010

para o passe de raiz e os eletrodos AWS E8Q10, E 9010, E8018 e E9018-G para

os passes quentes e de enchimento no processo SMAW com eletrodos retirados

da estufa e diretamente da caixa. O processo GTAW foi utiiizado apenas para a

soldagem do passe de raiz utilizando como consumivei o arame AWS ER70S-3.

No processo FCAW foram utilizados os consumiveis AWS E91T8-K8

autoprotegido e AWSE91T1-G este dltimo com protegSo gasosa constituida de

(Ar25). Os testes de fragiiizagSo per hidrogenio foram reatizados de acordo com a

norma ASTM G129-2006 com uma solugSo aquosa (solugSo A - NACE

TM0177/2005), porem utilizando microadigoes de tiossuifato de sddio

(Na2S203)

em substituigSo ao borbuihamenio de H

2

& De acordo com vaiores de

afongamento, redugSo de Srea e tempo de ruptura, foi possivel observer que todas

as juntas foram susceptiveis ao fendmeno de fragiiizagSo por hidrogSnio. Al6m do

mais, todas as juntas apresentaram mudanga nitida no modo de fratura em tragSo

e apresentaram trincamento secundano sobre a superffcie do corpo de prova.

Estes resultados ainda foram associados a caracterizagSo microestrutural do

metal de solda e ao levantamento do perfil de dureza de cada junta; o que

possibilitou avaliar o grau de infiuSncia da mudanga de consumiveis sobre o

fendmeno de fragilizagSo por hidrogenio. Ao final dos resultados pode-se constatar

que todas as fraiuras ocorreram nos metais de soida, e que a junta que obteve o

melhor resultado nos testes de fragilizagSo; foi aquela soldada utilizando o

processo GTAW no passe de raiz com o consumivei AWS ER70S-3, o processo

SMAW no passe quenie com o consumivei AWS E8010 e o processo FCAW nos

passes de enchimento e acabamento, utilizando como consumivei o arame

AWSE91T1-G com protegSo gasosa. Esta condigSo de soldagem apresentou para

a regiSo central do metal de soida o maior percentual de ferrita acicular (AF}~

(43%), o menor valor de dureza (147,6HV) e o melhor resultado para a RazSo de

RedugSo de Area (RRA)-(0,59), o que a identified como sendo a junta soldada

menos susceptive! ao fendmeno de fragilizagSo por hidrogenio.

Palavras-chave: Ago API 5L X80; Juntas Soidadas; FragilizagSo por hidrogenio,

(9)

ASSESSMENT OF SUSCEPTIBILITY TO HYDROGEN EMBRITTLEMENT OF

WELDED JOINTS OF STEEL API5L-X80 WITH DIFFERENT COMBINATIONS

OF CONSUMABLE

ABSTRACT

This work presents a study of susceptibility to hydrogen embrittiement of API 5L

X80 steel welded pints, evaluating the influence of procedures, process and

welding consumables. Shielded Metal Arc Welding (SMAW), Gas Tungsten Arc

Welding (GTAW) and Flux Cored Arc Welding (FCAW) process were used. For

SMAW AWS E6010, AWS E 8010, E 9010, E8018 and E9018-G electrodes

ware used. For FCAW AWS E91T8-K8 seff-protected and AWSE91T1-G wire

protected with Ar25 and for GTAW ER70S AWS-3 wire were used as

consumable. The GTAW process was used only for root pass. The hydrogen

embrittiement tests were performed according to ASTM G129-2008 with an

aqueous solution (solution A - TM0177/2005 NACE), but small additions using

sodium thiosulfate (Na2S

2

03) to replace the bubbling of H

2

S. According to

values of elongation, area reduction and breakthrough time, it was observed

that all joints were susceptible to the phenomenon of hydrogen embrittiement

in addition, all joints showed distinct change in fracture mode in tension and

showed secondary cracking on the surface of the specimen. These results have

been linked to the weld metal microstructural characterization and hardness

making it possible to assess the degree of influence of change of consumables

on the phenomenon of hydrogen embrittiement The results showed that ail

fractures occurred in the weld metals, and that the joint obtained using GTAW

for the root pass, SMAW process with E8010 AWS for the hot pass and FCAW

using AWSE91T1-G for the filling and finishing passes had the best result in

embrittiement tests. This weld condition presented to the central region of the

weld metal the highest percentage of Acicular Ferrite (AF) - (43%), the lowest

hardness (147.6 HV) and the best result for the Reduction of Area Ratio (RAR )

- (0.59), which identifies as this welded joint as the less susceptible to the

phenomenon of hydrogen embrittiement

Keywords: API 5L X80 Steel, Welded Joints, hydrogen embrittiement,

(10)

PUBLICAQ6ES

SOARES, E. P.; et al. Avaliacao do nivel de tensoes residuals de diferentes

juntas soidadas de aco API SLX80. 06° Congresso Brasileiro de Engenharia

de Fabricacao - Caxias do Sul, RS-Brasil, Abril de 2011.

SOARES, E. P.; et al. Avaliacao da Susceptibitidade a Fragilizacao por

Hidrogenio de Juntas Soidadas do Aco API 5LX80. 37° Congresso Nacional

de Soldagem - Natal, RN-Brasil, Outubro de 2011.

(11)

SUMAR10

Pag.

AGRADECIMENTOS - .... »

RESUMO. ii

ABSTRACT »»

PUBUCAQOES... w

SUMARIO -

v

INDICE DE TAB E LAS

v

»

INDiCE DE FIGURAS

v i i i

S1MBOLOS E ABREVrATURAS «

1 - INTRO DUQAO - -

1

2 - REVISAO BIBLfOGRAFICA ... 5

2.1 - Acos ARBL para dutos. 5

2.1.1 - Agos ARBL.. - 5

2.1.2-Acos API. 8

2.2-Soldagem - 13

2.2.1 - Soldabiiidade • 14

2.2.2 - Parametros de Soldagem. 16

2.2.2.1 - Energia de Soldagem.... 17

2.2.3 - Reg'roes da Junta Soldada. 18

2.2.3.1 - Microestrutura no Metal de Solda 18

2.2.3.2 - Microestrutura na Zona Termlcamente Afetada... 22

2.2.4 - Processes de Soldagem 24

2.2.4.1 - Soldagem ao Arco Eletrico com Eletrodo Revestido

- SMAW.... - 24

2.2.4.2 - Soldagem a arco eletrico com eletrodo de

tungstento - GTAW.. - 26

2.2.4.3 Soldagem ao arco eletrico com arame tubular

-FCAW 28

2.3 - Fragilizacao por Hidrogenio 30

2.3.1 - Definicao 30

2.3.2 - Efeito do Hidrogenio na Estrutura dos Metais e o

Mecanismo da FPH 33

2.3.3 - Danos Causados por Hidrogenio em Juntas Soidadas 36

2.3.4 - Meio conroslvo na FPH 38

2.4 - Ensaio de Tracao de Baixa Velocidade de Deformacao.... 39

3 - MATERIAIS E METODOS - 43

3.1. -Materials - - 43

3.1.1 - Metal de Base... 43

3.1.2 - Consumiveis de Soldagem 44

3.2-Metodos... 46

3.2.1 - Soldagem das Chapas.... 46

3.2.2 - Equtpamentos - 50

3.2.3 - Parametros de Soldagem... 50

3.2.4 - Metalografia • 53

(12)

3.2.4.1 -Macrografia.. 53

3.2.4.2-Micrografia 54

3.2.4.2.1 - Identificacao e Quantificacao de

Microconstituintes no MS - 55

3.2.5 - Composicao Quimica da Junta Soldada 56

3.2.6 - PerfH de Dureza 58

3.2.7 - Ensaio B I D 57

3.2.8 ~ Caracterizacao Fractografica 61

4 - RESULTADOS E DISCUSSAO.

6 2

4.1. - Metal de Base. 62

4.2 - Analise e Quantificacao Microestrutura! do Metal de Soida. 82

4.3 - Analise Quimica... - • 67

4.4 - Perfil de Dureza... 68

4.5 - Ensaio de Tracao BTD... 75

4.6-Analise Fractografica.... • 84

5 - CONCLUSOES 9 °

6 - SUGESTdES PARA TRABALHOS FUTUROS...

9 2

(13)

INDICE DE TABELAS

Pag.

TABELA 2.1 »Propriedade dos agos mais utilizados para fazer tubos 10

TABELA 3.1 - Composicao do ago X-60 cedido pela USJMINAS 43

TABELA 3.2 - Propriedades Mecanicas do ago X-80 cedido pela

USIMINAS... ... ... 43

TABELA 3.3 - Especificagao dos consumiveis utilizados... 45

TABELA 3.4 - Composicao quimica dos consumiveis utilizados 45

TABELA 3.5 - Combinacoes de eletrodos utilizados... 46

TABELA 3.6 - Parametros de Soldagem da condigao A1.1 51

TABELA 3.7 - Parametros de Soldagem da condicao A1.2 51

TABELA 3.8 - Parametros de Soldagem da condicao A2.0 52

TABELA 3.9 - Parametros de Soldagem da condicao A3.0 52

TABELA 3.10 - Parametros de Soldagem da condicao A4.0... 52

TABELA 4.1 - Percentual em volume dos microconstituintes na regiao

central da junta soldada... 66

TABELA 4.2 - Vaiores medbs das energias de soldagem em KJ/cm 67

TABELA 4.3 - Vaiores da Composicao quimica dos passes quente e de

enchimento 67

TABELA 4.4 - Vaiores de Pcm das juntas soidadas 68

TABELA 4.5 - Vaiores de dureza ao longo das iinhas anatisadas 72

TABELA 4.6 -Valor medio de dureza na regiao central dos metais de solda

das juntas soidadas... 73

TABELA 4.7 - Vaiores medios das energias de soldagem em KJ/cm por

passe de soldagem.... 74

TABELA 4.8 - Media dos resultados obtidos no ensaio BTD 79

(14)

INDICE DE FIGURAS

Pag.

Figura 2.1 - Ciclo de Laminacao Controlada de tempo versus

temperatura.... , 7

Figura 2.2 - DesenvoMmerrto dos agos API ao longo dos anos 9

Figura 2.3 - Aumento da Tenacidade associado ao tipo de microestrutura

presente 12

Figura 2.4 - Evolugao do ganho de material dos acos API5L 13

Figura 2.5 - Regioes da Junta Soldada 18

Figura 2.6 - Microestrutura do metal de solda com indicagao dos

constituintes.. . 21

Figura 2.7 - Representacaodas regides da ZTA 22

Figura 2.8 - Soldagem por Eletrodo Revestido (SMAW)... 25

Figura 2.9 - Soldagem TIG (GTAW).. 26

Figura 2.10- Soldagem com arame tubular (FCAW). 28

Figura 2.11 - Princtpio do Mecanismo de Fragilizacao por hidrogenio... 34

Figura 2.12 - Influencia da Veiocidade de deformacao sobre o coeficiente

de estriccao 40

Figura 2.13 - Influencia do meio corrosive sobre deformacao de urn aco

laminado: (a) medida no ar (b) medido sobre meio agressivo rico em

hidrogenio 41

Figura3.1 -ConffguracaodajuntadoacoAPI5L-X80... 44

Figura 3.2 - Estimativa do teor de umrdade absorvida petos eletrodos de

baixo hidrogenio... 48

Figura 3.3 - (a) Lixamento das chapas (b) Soldagem das chapas... 49

Figura 3.4 - Aspectofinal e sequencia de passes de soldagem... 49

Figura 3.5 - Fontes utiiizadas na soldagem. (a) Aristopower 460 (b)

HELEARC-225AC/DC. 50

Figura 3.6 - Peril da junta soldada.... 53

Figura 3.7 - Microscopio OLYMPUS BX51M... 54

Figura 3.8 - Procedimento de Medicao dos microconstituintes do MS 55

Figura 3.9 - Distribuigao e Localizacao dos pontos de medicao da

composicao qufmica 56

Figura 3.10 » Representacao dos pontos de dureza medidos na junta

soldada 57

Figura 3.11 - Regiao de retirada dos corpos de prova para ensaio de

tracao 58

Figura 3.12 - Dimensoes dos corpos de prova para ensaio de tracao... 58

Figura 3.13 - Esquema proposto pela norma para confeccao da celula de

fragilizagao , 59

Figura 3.14-Arxanjo da celula de fragilizacao na maquina de tracao 60

Figura 4.1 - Microestrutura do metal de base (Ago API 5L-X80). 62

Figura 4.2 - Microestrutura da Regiao Central do MS (MO-500X-Nital1 %). 63

Figura 4.3 - Microestrutura da Regiao Central do MS

(MEV-1.500X-Nital2%)... 64

Figura 4.4 - Localizacao dos pontos de medicao de Dureza na junta

(15)

soldada 68

Figura 4.5 - Comparacao do perfii de dureza da iinha 1 para as condicoes

de soldagem.. 69

Figura 4.6 - Comparacao do perfii de dureza da Iinha 2 para as condicoes

de soldagem...—...,... 69

Figura 4.7 - Comparaga© do perfii de dureza da Iinha 3 para as condigoes

de soldagem... 70

Figura 4.8 - Comparacao do perftl de dureza da Iinha 4 para as condicoes

de soldagem.. 70

Figura 4.9 - Comparacao do perfii de dureza da Iinha 5 para as condigoes

de soldagem... ... 71

Figura 4.10 - Curvas representatives tracao x deformagao obtidas nos

ensaios BTD: (a) A1.1, (b) A1.2, (c) A2.0, (d) A3.0 e (e) A4.0 76

Figura 4.11 - Curva tracao x deformacao obtidas nos ensaios BTD

ensaiados ao ar 77

Figura 4.12 - Curva tracao x deformacao obtidas nos ensaios BTD

ensaiadas em solugao... 78

Figura 4.13 - Grafico de barras dos resultados de tracao das condigoes

de soldagem 80

Figura 4.14 - Grafico de barras dos resultados de elongagao das

condigoes de soldagem 80

Figura 4.15 - Grafico de barras dos resultados do tempo de ruptura das

condigoes de soldagem. 81

Figura 4.16 - Grafico de barras dos resultados de redugao de area das

condigoes de soldagem 82

Figura 4.17 - Corpo de Prova rompido no Metal de Sofda 84

Figura 4.18 - Amostra ensaiada ao ar, aspecto "taga-cone" (presenga

demples) 85

Figura 4.19 - Dimples de Rasgamento - 1.000X 86

Figura 4.20 - Amostra ensaiada ao ar apresentando as regioes

caracteristicas da fratura ductil 86

Figura 4.21 - Modo de fratura predominante nos testes de fragilizagao: (a)

Junta A1.1 e Junta A2.0 87

Figura 4.22 - Amostra ensaiada em solugao com caracteristicas de

fratura mista - 88

Figura 4.23 - Trincamento secundario na junta A2.0 proximo da iinha de

fusao - - 89

Figura 4.24 - Trincamento secundario encontrado nos corpos de prova

ensaiados em solugao: (a) A1.1 proximo a superficie de fratura e (b) A1.2

(16)

USTA DE SIGLAS, SIMBOLOS E ABREVIAQOES

A - Amperes

Ar1 - Temperatura de transformacao eutetoide de acos hipoeutetoides

Ar3 - Temperatura abaixo da qua! a ferrita pro-eutetoide inicia sua formacao a

partir da austenita

AF - Ferrita Acicular

AH ™ Ataque por Hidrogenio

Al - Aiumfnio

API - American Petroleum Institute

Ar - Argonio

ARBL - Alta Resistencia e Baixa Liga

ASTM - American Society for Testing and Materials

AWS - American Welding Society

B-(1)Bainita, (2) Boro

B F - Bainita/Ferrita

BTD - Baixa Taxa de Deformacao

°C - Medida de temperatura em Celsius

C - Carbono

CCT - Centre de Ciencias e Tecnoiogia

C.E, - Carbono Equivaiente

CH3COOH - Acido acetico

C 0

2

- Dioxido de Carbono

Cr - Cromo

Cu - Cobre

CSTS - Corrosao sob tensao por Sulfetos

EDX - Espectroscopia de Dispersao de Raio-X

EL - Elongacao

EPS - Especificagao de Procedimento de Soldagem

ESAB - Elektriska Svetsnings Aktie Bolaget

(17)

FC - Agregado Ferrita/ Carbonetos

FCAW - Flux Cored Arc Welding

FeS - Sulfeto de Ferro

FS (A) - Ferrita com segunda fase aiinhada

FS (NA) - Ferrita com segunda fase nao aiinhada

FW - Ferrita de widmanstatten

FPH - Fragilizacao por Hidrogenio

gf - Grama Forca

GF - Ferrita Granular

GTAW - Gas Tungsten Arc Welding

h - horas

H

2

» Gas Hidrogenio

H2S- Gas Sulffdrico

H V - Dureza Vickers

HIC - Hydrogen Induced Cracking

HSC - Hydrogen Stress Cracking

H

+

- Hidrogenio lonico

Hads- Hidrogenio Adsorvido

IIW»International Institute of Welding

1 - Corrente

J - Joule

K - Kelvin

KA - Coeficiente de estriccao

Ksi - Medida de pressao (sistema Ingles)

Kgf - Quilograma Forca

(18)

LB - bainita inferior

LE - Limite de Escoamento

LF - Linha de Fusao

LR - Limite de Resistencia

IVI - Martensita

M-A - Microconstituinte Austenita-Martensita

MB ~ metal de base

MEV - Microscopro Eletronico de Varredura

min - minuto

mm - milimetro

Mn - manganes

Mo - Moiibdenio

MO ~ Microscopio Optico

MPa - Mega Pascal

MS - Metal de Solda

NACE - National Association of Corrosion Engineers

N a2S 2 0 3

- Tiossulfato de sosdio

N - Nitrogenio

Nb - Niobio

Ni - niquel

H - Rendimento termico

0 - Diametro

P-(1)F6sforo, (2) Perlita

Pcm - Weld Cracking Parameter

PF (I) - Ferrita Poligonal Intragranuiar

PF(G) - Ferrita Primaria de Contorno de Grao

pH - Indicacao da acidez ou da basicidade

PSL - Product Specification Levels

(19)

RGG - Regiao de graos grosseiros

RGF - Regiao de graos finos

RIG - Regiao intercritica

RSC - Regiao subcritica

RA » Reducao de area

RRA - Razao de reducao de area

s - Segundo

S - Enxofre

Si - Silicio

SMAW - Shielded Metal Arc Welding

SMYS - Specifield Minimum Yeld Strenght

SSC - Sulfide Stress Cracking

SSCC - Sulfide Stress Corrosion Cracking

T - Temperatura

Ti - Titanic

TM - Termomecanico

TMCP - Thermomechanical Controled Process

TMCR - Thermomechanical Controled Rolling U - Tensao

TIH - Trincamento Induzido po Hidrogenio

TR - Tempo de Ruptura

UAEM - Unidade Academica de Engenharia Mecanica

UB - Bainita Superior

UFCG - Universidade Federal de Campina Grande

USIMINAS - Usinas Siderurgicas de Minas Gerais S/A

V - ( 1 ) Vanadio, (2) Volts

v - Velocidade de soldagem

ZTA - Zona Termicamenfe Afetada

(20)

1 - INTRODUSAO

Nos uitsmos anos vem se observando um aumento consideravel na

demanda de petroleo e seus derivados, como tambem uma grande busca por

novas reserves e um crescimento consideravel dos investimentos para o

desenvolvimento de novas tecnologias de exploragio e extracao destes

recursos. Isto vem desencadeando um maior rigor nas exigencias das

especificagoes das estruturas e equipamentos utilizados na industria do

petroleo. A transmissao e o transporte destes recursos naturais sao de extrema

importancia para a sobrevivencia de um pais e estes sao normalmente

realizados atraves de sistemas integrados, compostos por dutos e tubulacoes.

Com a necessidade cada vez maior de explorar petroleo em grandes

profundidades e em ambientes cada vez mais agressivos, surgiu a

necessidade de melhor conhecer as propriedades mecanicas dos acos que

compoe os dutos e tubulacoes, tais como: resistencia mecanica, soldabilidade,

tenacidade a fratura e ductilidade, alem de outras como: resistencia a corrosao

e a fragilizacao pelo hidrogenio. Este conhecimento permite que se possa fazer

previsoes mais seguras com relacao a integridade dos mesmos, isto facilita nas

decisoes tomadas pela industria de petroleo, com relacao a selegao dos

meihores agos para confeccionar estas tubulacoes, sempre levando em

consideragao as operagoes e aplicagoes dos mesmos.

Com isto, a soldagem surge como um ponto fundamental neste

panorama, pois e o processo de fabricagao mais empregado na montagem de

dutos e tubuiagoes. Porem, mesmo considerando toda a experiencia e

conhecimento ja adquiridos, a tecnologia de soldagem de dutos e tubulacoes

encontra-se em constante desenvolvimento, atualizando-se para atender aos

requisites de soldabilidade de novos materials e as crescentes necessidades

de aplicagoes em condigoes adversas. Para este caso, o estudo do

comportamento dos novos agos e a compreensao da metalurgia da soldagem

tornam-se fatores essenciais, possibilitando o desenvolvimento de metais de

adigao compativeis, elaboragao de procedimentos de soldagem adequados as

condigoes impostas e o estudo do comportamento da solda em relacao a

(21)

fendmenos degradativos. Tudo isto leva a reducao de custos, ao aumento da

seguranga do sistema e tambem enorme ganhos tecnologicos da industria

petrolifera nacional.

Os agos tipicamente utilizados para confecgao de dutos e tubulacoes da

industria do petroleo sao os agos de Alta Resistencia e Baixa Liga (ARBL), em

particular os agos classificados segundo a norma A P I 5L (American Petroleum

Institute). A norma

API 5L de 2000 estabelece que esses agos para serem

enquadrados como um ago ARBL, devem preencher uma serie de requisites

que vao desde a composicao quimica definida ate vaiores pre-estabelecidos

para certas propriedades mecanicas. Dentre as principais caracteristicas

destes agos podemos citar a sua elevada resistencia mecanica, alta tenacidade

e boa soldabilidade.

Atualmente no Brasil os agos ARBL mais empregados pela industria do

petroleo e gas na produgao de dutos e tubulagoes sao os agos API 5L X65 e

X70. Entretanto, o ago API 5L-X80 vem sendo cada dia mais pesquisado e

utiiizado devido ao seu limite de escoamento superior associado com uma

elevada tenacidade que e proporcionada por sua microestrutura refinada. O

mesmo e produzido a partir de uma combinagao apropriada de composicao

quimica e condicoes otimizadas de laminagao controlada; por enquanto o

mesmo tern demonstrado possuir propriedades mecanicas que atendem as

exigencias da especificagao antes mencionadas (ROCHA, 2010).

A fabricagao de tubos para dutos com este tipo de ago no Brasil,

apresentou um importante avango a partir do final dos anos 80 e comego dos

anos 90, em decorrencia das mudangas no processamento dos agos antes

realizado com tratamento termico convencionai; com a introdugao das novas

tecnicas processamento termomecanico de laminagao controlada foi possivel

um melhor controle do processo de fabricagao. Desde entao, o uso deste ago

tern apresentado bons resultados tambem quando a melhoria de custos ja que

devido a sua maior resistencia ocorre reducao na espessura do tubo, reduzindo

a quantidade de ago exigida e o custo no transporte e construgao das

tubulagoes devido a reducao de peso.

(22)

E importante mencionar que a soldagem dos agos de ARBL envolve

sempre recomendagoes especiais, principalmente em reiagao a integridade da

junta soldada; uma vez que esta regiao torna-se mais propfcia a uma serie de

problemas degradativos. Uma das grandes preocupagoes existentes em

estudos de soldabilidade em uma junta soldada e o seu comportamento em

relacao ao fendmeno de degradagao das propriedades causadas pelo

hidrogenio. Nos agos, particularmente em juntas soidadas, os danos induzidos

por hidrogenio podem ocorrer durante; execugao da soldagem na forma de

trincamento a frio {Cold Cracking)', e em operacao em ambiente corrosivo na

forma de fragilizagao por hidrogenio (Hydrogen Embrittiement), trincamento

induzido por hidrogenio (Hydrogen Induced Cracking) ou corrosao sob tensao

intensificada por hidrogenio {Hydrogen Enhanced Stress Corrosion Cracking)

(GEMELLl, 2001).

A fragilizacao pelo hidrogenio em juntas dos agos ARBL caracteriza-se

por ser um fendmeno de deterioragao das suas propriedades mecanicas,

principalmente a perda de ductilidade afraves da propagagao de trincas. A

difusao do hidrogenio pela rede cristalina e favorecida devido a este elemento

quimico ser de diametro muito pequeno e de facil mobiiidade, atraves de

difusao no estado solido (Siquara, 2006). A junta soldada, dependendo do

conjunto de procedimentos adotados, nao mantem a mesma resistencia do

metal de base devido a mudangas metalurgicas devido ao ciclo termico de

soldagem. Neste caso o desafio e manter a resistencia sem prejufzo da

tenacidade, uma vez que o procedimento de soldagem envolvido na uniao dos

dutos, alem de introduzir uma regiao fundida com diferentes morfologias de

grao e compostgao quimica modiflca a microestrutura da regiao vizinha ao

metal de solda (Zona Termicamente Afetada) da junta soldada com reiagao ao

restante do material (Metal de Base), modificando as propriedades mecanicas

destas regides podendo torna-las susceptivel ao fendmeno de fragilizacao, em

especial a fragilizacao por hidrogenio (Fedele, 2002).

No caso da soldagem e de se considerar que na relacao entre

microestrutura e susceptibilidade a fragilizacao pelo hidrogenio e importante

avaliar a influencia dos parametros de soldagem sobre o metal de base, bem

como a combinagao adequada de processos de soldagens na confecgao das

(23)

juntas, uma vez que estes parametros definem as propriedades mecanicas da

junta, como por exemplo, a dureza, resistencia mecanica, etc.(Ballesteros,

2009).

A importancia do estudo da ocorrencia do fendmeno da Fragilizacao por

hidrogenio (FPH) principalmente em meio contendo H 2 S em juntas soidadas de

agos de alta resistencia e baixa (iga (ARBL) especialmente os API5L-X80, se

deve primeiramente ao empenho por parte da sociedade cientifica e tecnica de

todo o mundo no sentido de entender, monitorar e controlar os mecanismos

que dao origem as falhas induzidas pelo Hidrogenio, em seguida vem o

interesse da Industria Petrolifera Nacional na aplicacao deste material, visando

um cenario de crescimento no que se refere a extracao e exploracao de

petroleo, alem do que o H 2 S e um contaminante muito presente no petroleo

brasileiro. Uma vez que a fabricagao e a utilizacao deste ago ainda e muito

recente no Brasil, nao se possui total compreensao do comportamento

microestrutura! quando submetidos a processos de soldagem, bem como um

melhor conhecimento sobre a elaboragao de praticas preventives na soldagem

referentes ao fendmeno da fragilizacao por hidrogenio, tais como: Escolha

adequada dos processos e consumiveis de soldagem empregados,

condicionamento apropriado dos consumiveis e o controle dos parametros de

soldagem, principalmente a energia de soldagem. Saber como estas variaveis

podem influenciar na maneira que o material ira se comportar frente ao

fendmeno da FPH pode trazer uma serie de beneficios que vao desde da

elevagao da produtividade ate a prevengao de acidentes

Desta forma, este trabaiho tern como objetivo estudar a susceptibilidade

a fragilizagao pelo hidrogenio em presenga de H

2

S, em juntas soidadas do ago

API 5L X80 nacional, avaliando e comparando a influencia das combinagdes de

consumiveis e procedimentos de soldagem utilizados.

(24)

2 - REVISAO BIBLIOGRAFICA

A presents revisao bibliografica busca abordar os principals aspectos

que envolvem a soldagem dos agos API5L-X80, destacando os processos com

eletrodo revestido (SMAW - Shielded Metal Arc Welding), arame tubular

(FCAW - Flux Cored Arc Welding) e TIG (GTAW - Gas Tungsten Arc Welding);

fazer consideragoes sobre o fendmeno de fragilizacao por hidrogenio e por fim,

reaiizar um breve comentario sobre os ensaios de tragao a baixa taxa de

deformacao.

2.1 - Agos ARBL para dutos

2.1.1 - Agos ARBL

Agos carbono de alta resistencia e baixa liga (ARBL) sao aqueles que

possuem baixo teor de carbono (entre 0,05 ate 0,25%) e pequenas adigoes de

elementos de liga, tais como o cromo, niquel, molibdenio, cobre, vanadio,

nidbio, titanio e zircdnio que sao utilizados em diversas combinagdes,

dificilmente excedendo 0,1% de cada uma, obtendo-se assim agos com limites

de escoamento acima de 40ksi (276MPa), na condicao laminado, tendo

tambem como principal caracteristica uma boa relacao entre a resistencia

mecanica e a tenacidade, quando comparados com os agos convencionais.

Esses tipos de ago foram inicialmente projetados para atender as necessidades

da industria de gas e petroleo, embora o bom desempenho industrial tenha

incrementado seu uso em outros tipos de industria como a automotiva e a de

estruturas {ORDONEZ, 2004).

As caracteristicas mecanicas destes agos sao devidas a sua granulagao

fina (6-7um), e a fendmenos de precipitagao resultantes da composigao

quimica e do processo de fabricagao (BALLESTEROS, 2009). Dentre as

(25)

praticas utiiizadas na fabricagao dos agos ARBL, a mais difundida tern sido a

laminagao controlada seguida de resfriamento acelerado, onde combinagoes

diversas entre temperatura e quantidade de deformacao a quente objetivam

elevados vaiores de resistencia e tenacidade. Para se obter estas propriedades

e necessario ter muita atengao especial no controle do processo de laminado a

quente dando enfase a temperatura e a deformacao durante as etapas finais e

as condigoes de resfriamento depois da ultima laminagao. Para a elaboragao

das chapas dos agos ARBL, que serao utiiizadas na fabricagao dos tubos,

podem ser empregados dois processos de laminagao a quente que sao

(GORNI, 2009):

• A laminagao convencional controlada ou TMCR

(Thermomechanical Controled Roiling): Este processo consiste em obter

um refino de grao e aumento da resistencia atraves da adigao de uma

maior quantidade de elementos de liga, tais como niquel e molibdenio

nos agos ligados originalmente ao niobio e vanadio, seguido de um

refinado processo de laminagao e resfriamento convencional.

• A laminagao controlada seguida de resfriamento acelerado ou

TMCP - (Thermomechanical Controled Process): Este processo consiste

em resfriar o material rapidamente apos a etapa final de laminagao, de

800°C a 500°C. Apos atingir esta temperatura o resfriamento e feito ao

ar para que haja a formagao de bainita. Utilizando-se desta tecnica e

possivel obter uma microestrutura com graos refinados dependente da

composigao quimica, espessura da chapa e das propriedades

mecanicas requeridas para o material.

A partir desses dois processos, se consegue o refinamento do tamanho

de grao que e o fator mais importante nos agos ARBL, porque contribui para o

incremento do limite de escoamento e da tenacidade (ver Figura 2.1).

(26)

1000 800 600 Resfriamento Acelerado T M C P C o n v e n e ion.il t TMCR 400

Figura 2.1 - Ciclo de Laminacao Controlada de tempo versos temperatura. [Adaptado de ROCHA, 2010]

E x i s t e m b a s i c a m e n t e tres classificagoes o u f a m i l i a s d e agos A R B L . A primeira e m a i s c o m u m e a d o s agos microligados. c h a m a d o s a s s i m p o r q u e c o n t e m d e t e r m i n a d o s e l e m e n t o s q u i m i c o s (Cr, Ni, M o , C u , V , N b , etc) e m q u a n t i d a d e s m u i t o p e q u e n a s . A s e g u n d a e a d o s agos A R B L c o m microestrutura ferrita acicular, os q u a i s c o n t e m m e n o s d o q u e 0 , 1 % d e c a r b o n o c o m adigoes d e m a n g a n e s , m o l i b d e n i o e boro a t u a n d o c o m o e l e m e n t o s d e liga principals. A terceira classificacao e a d o s agos A R B L dupla-fase, cuja microestrutura consiste d e p e q u e n a s ilhas d e martensita c o m alto c o n t e u d o d e c a r b o n o e u n i f o r m e m e n t e distribuidas n u m a matriz d e ferrita. A q u i , a martensita t i p i c a m e n t e e n c o n t r a - s e o c u p a n d o q u a s e 2 0 % d o v o l u m e ( O R D O N E Z , 2 0 0 4 ) .

(27)

2.1.2 - A g o s A P I

O s agos da classificacao A P I (American Petroleum Institute) sao considerados agos A R B L , c o m caracteristicas d e elevada resistencia, aliada a boa soldabiiidade na fabricacao d e agos para produgao d e dutos e t u b o s . O s agos utilizados para confeccionar os dutos e tubulagoes utilizados na industria do petroleo sao geralmente classificados s e g u n d o a n o r m a A P I e m fungao de sua aplicagao e resistencia mecanica. Esta especificagao refere-se diretamente a tubos c o m e s e m costura.

A A P I surgiu no ano d e 1919, para prover a n e c e s s i d a d e d e se normalizar as especificagoes de engenharia referentes a perfuragao e e q u i p a m e n t o s d e produgao. C o m o decorrer dos anos este Institute se tornou a maior associagao de negocios relacionados a o petroleo d e t o d o os Estados Unidos, representando t o d o s os setores da industria petrolifera. ( A L B U Q U E R Q U E , 2 0 1 0 ) .

A norma A P I 5L d e 2 0 0 0 , exige q u e e s s e s agos s e j a m elaborados c o m as melhores praticas para a produgao d e agos limpos. Para tanto os t u b o s para s e r e m classificados pela norma A P I 5 L , d e v e m atender aos requisitos de propriedades mecanicas, composigao q u i m i c a , peso; etc. Exige t a m b e m a formagao de graos finos q u e d i m i n u e m a temperabilidade c o m u m a boa combinagao de resistencia m e c a n i c a e t e n a c i d a d e . Isto assegura sua aplicagao para estes fins, o n d e a tenacidade e u m requisito f u n d a m e n t a l . A finalidade d e t o d a s estas especificagoes e fornecer padroes para dutos e tubulagoes a d e q u a d o s ao transporte d e gas, oleo e a g u a , nas industrias de petr6leo e gas natural.

Na busca d e agos A P I para a construgao d e dutos, cada vez mais resistentes, pesquisadores e produtores v e m nas ultimas d e c a d a s d e s e n v o l v e n d o novos agos desta categoria, d e n t r e estes se d e s t a c a m d e s d e os anos oitenta os agos A R B L para dutos da classe A P I 5 L - X 8 0 . Nos ultimos 60 anos, f o r a m feitas varias modificagoes nas tecnicas d e fabricagao destes agos c o m o intuito d e c o m p r e e n d e r os fatores q u e controlam a resistencia e a tenacidade destes materiais. Desde entao, c o m o desenvolvimento de

(28)

a v a n c a d o s m i c r o s c o p i o s e c o m a utilizacao d e p r o c e s s o d e l a m i n a c a o controlada e resfriamentos a c e l e r a d o , c o n s e g u e - s e agos c o m o t i m a s c o m b i n a g o e s d e p r o p r i e d a d e s m e c a n i c a s . O b s e r v a - s e o d e s e n v o l v i m e n t o d o s agos A P I a o longo d o s a n o s s e g u n d o a Figura 2.2.

1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Figura 2.2 - Desenvolvimento dos acos API ao longo dos anos. [Adaptado de ALBUQUERQUE, 2010]

O b s e r v a - s e na Figura 2.2 u m r e s u m o cronologico d o d e s e n v o l v i m e n t o d o s agos A P I ; o n d e se d e s t a c a , a partir d e 1970, a utilizagao d o p r o c e s s o t e r m o m e c a n i c o ( T M C P ) e m a i s r e c e n t e m e n t e , o e m p r e g o d o resfriamento a c e l e r a d o . T a m b e m p o d e - s e verificar a influencia d a a d i c a o d e d e t e r m i n a d o s e l e m e n t o s d e liga na c o m p o s i g a o d e s t e s agos, o q u e contribuiu para melhorias nas p r o p r i e d a d e s d e resistencia e t e n a c i d a d e .

A p r o p r i e d a d e q u e d e t e r m i n a o g r a u d o t u b o e o limite d e e s c o a m e n t o e m Ksi, p o d e n d o ser classificado c o m o A 2 5 , A , B e X. O s g r a u s A 2 5 e X s a o s e g u i d o s d e dois digitos q u e d e t e r m i n a m o valor m i n i m o d e e s c o a m e n t o

(29)

( S M Y S - Specifield M i n i m u m Y e l d Strenght). O s g r a u s X a b r a n g i d o s pela n o r m a A P I s a o X 4 2 , X 4 6 , X 5 2 , X 5 6 , X 6 0 , X 6 5 , X 7 0 , X 8 0 e g r a u s intermediaries, c o n f o r m e a t a b e l a a b a i x o ( B A L L E S T E R O S , 2 0 0 9 ) . D e s t a f o r m a , o g r a u X - 8 0 a p r e s e n t a r a u m a t e n s a o m i n i m a d e e s c o a m e n t o d e 80ksi ( 5 5 0 M P a ) .

Tabela 2.1 - Propriedades dos agos mais utilizados para fazer tubos. [ F E D E L E , 2002]. C l a s s i f i c a c a o d o A g o L E ( m i n i m o ) L R ( m i n i m o ) A l o n g a m e n t o A P I 5 L ( N / m m2) ( N / m m2) (%) A 2 0 7 3 3 1 2 8 B 2 4 1 4 1 3 2 3 X 4 2 2 8 9 3 1 3 2 3 X 4 6 3 1 7 4 3 4 2 2 X 5 2 3 5 8 4 5 5 21 X 5 6 3 8 6 4 8 9 2 0 X 6 0 4 1 3 5 1 7 19 X 6 5 4 4 8 5 3 0 18 X 7 0 4 8 2 5 6 5 18 X 8 0 5 5 0 6 2 0 18

LE= Limite de Escoamento/ LR = Limite de Resistencia.

A c o m p o s i g a o q u i m i c a d o s a g o s A P I p a r a d u t o s e tubulagoes, p o d e sofrer variagoes c o n f o r m e a n e c e s s i d a d e d e f o r n e c e r p r o p r i e d a d e s e s p e c i f i c a s a o fornecedor. T e o r e s m a x i m o s e m i n i m o s p a r a a l g u n s e l e m e n t o s ( M n , C o , V, etc.) s a o descritos n a s especificagoes ( B A L L E S T E R O S et a l . 2 0 1 0 ) . E m b o r a as c o n d i g o e s d e f o m e c i m e n t o s d o s t u b o s s e j a m e s t a b e l e c i d a s pela n o r m a , estas p o d e m t a m b e m ser n e g o c i a d a s diretamente c o m o cliente e o fornecedor.

(30)

••v.... \

Existem, provavelmente, diversas opgoes para o processamento metalurgico de agos para tubulagoes classe X 8 0 e superiores, q u e e n v o l v e m tanto alteragoes sutis d e composigao q u i m i c a , c o m o rotinas diversas de

processamento a quente por laminagao controlada (SILVA, 2 0 0 9 ) . C o m o ja visto, d o ponto de vista metalurgico, ha duas alternativas plausiveis para a produgao deste tipo de agos c o m elevada resistencia e tenacidade. A primeira alternativa refere-se ao processo T M C P ; por deste m e t o d o e possivel produzir o ago grau X 8 0 c o m a adigao de niobio e titanio e m conjunto c o m teor reduzido d e carbono, m e s m o s e m a adigao de elevados teores de e l e m e n t o s de liga caros, tais c o m o niquel e molibidenio, proporcionando desta maneira, excelente soldabilidade. A segunda alternativa e o processo T M C R neste caso, a classe de agos X 8 0 e obtida pela adigao de uma quantidade maior de e l e m e n t o s de liga, seguido de u m processo d e laminagao apurado. Esta maior quantidade de e l e m e n t o s d e liga e prejudicial, pois afeta a soldabilidade, j a q u e esta e influenciada pelo valor d o carbono equivalente e pela microsestrutura resultante ( R O C H A , 2 0 1 0 ) .

A produgao nacional dos agos para tubo A P I 5 L - X 8 0 utiliza o processo T M C R , ou seja, usa a adigao d e e l e m e n t o s microligantes e tecnicas d e laminagao controlada, c o m o objetivo de obter a microestrutura desejada. Este foi o c a m i n h o adotado pela industria nacional, devido a limitagoes operacionais e a falta de conhecimento. Este ago apresenta u m baixo teor de carbono s e n d o microligado ao niobio, v a n a d i o e titanio. O s e l e m e n t o s c r o m o e o molibidenio t a m b e m sao adicionados c o m a finalidade de formar bainita, manter o teor de carbono e m a n g a n e s e m niveis baixos e prevenir a formagao de segregagao. Para fins d e desoxidagao silicio e a l u m i n i o sao adicionados. Calcio e adicionado para promover a globulizagao de inclusoes. O ago X 8 0 nacional, possui u m teor de carbono entre 0,04 a 0 , 0 8 % e de m a n g a n e s entre 1,59 a 1,86%; c o m uma microestrutura c o m morfologia acicular c o m predominancia de bainitica, ferrita primaria e p e q u e n a quantidade de micro-constituinte M A (Martensita-Austenita) o que possibilita ao m e s m o boas propriedades de resistencia e tenacidade ( R O C H A , 2 0 1 0 ) . Observa-se na Figura 2.3 o a u m e n t o da tenacidade associado diretamente c o m o tipo de microestrutura pre'sente, decorrencia do processo de fabricagao utilizado na confecgao destes agos.

(31)

G R A U - API

X90

X80

-X70

X60

AUMENTO DE REFINO DE GRAO BAINITA FERRITA + BAINITA TM MICROLIGADO FERRITA + PERLITA (-15% Perlita) TM TRATADO FERRITA + PERLITA (-30% Perlita) TM TRATADO

(Laminado a quente e normalizado)

TENACIDADE

Figura 2.3 - Aumento da Tenacidade associado ao tipo de microestrutura presente. [Adaptado de ROCHA, 2010]

E importante m e n c i o n a r q u e a s o l d a g e m d o s agos A P I 5 L X 8 0 requer u m a serie d e c u i d a d o s , principalmente c o m o grau d e e n d u r e c i m e n t o d a j u n t a , pois o m e s m o p o d e p r o v a v e l m e n t e definir f u t u r o s defeitos presentes na m e s m a e principalmente f e n o m e n o s d e g r a d a t i v o s e n v o l v e n d o o hidrogenio. N e s t e c a s o u m a b o a soldabilidade esta ligada a o s efeitos d e varios e l e m e n t o s q u i m i c o s p r e s e n t e s na liga, o u melhor, a o C a r b o n o Equivalente (C.E.) d o ago, q u e n a d a m a i s e d o q u e u m indice q u e indica o efeito da c o m p o s i c a o q u i m i c a na t e m p e r a b i l i d a d e da j u n t a . Desta f o r m a , p o d e - s e afirmar q u e a soldabilidade d e s t e s agos a u m e n t a c o m a d i m i n u i c a o d o t e o r d e c a r b o n o e d o valor d o C a r b o n o Equivalente.

Por f i m , p o d e - s e m e n c i o n a r q u e u m a d a s principals v a n t a g e n s d a utilizagao d e s t e ago para a industria d e petroleo e g a s esta na redugao d o s c u s t o s totais d e material, isto b a s e a d o n o f a t o d e q u e a u m e n t a n d o o limite d e

(32)

custos totais d e material, isto b a s e a d o n o fato d e q u e a u m e n t a n d o o limite d e e s c o a m e n t o d o material, a e s p e s s u r a necessaria para o d u t o suportar d e t e r m i n a d a pressao seria reduzida, d i m i n u i n d o - s e a s s i m a q u a n t i d a d e d e material e facilitando a logistica d e transporte e f a b r i c a c a o ( R A M I R E Z , 2 0 0 3 ) . E x e m p l o disto e redugao d o p e s o por q u i l o m e t r o d e tubulagao obtida c o m a e v o l u c a o d o s agos A P I 5 L (Figura 2.4).

2.4 - Evolucao do ganho de material dos acos API5L. [Baseado em dados de KALWA et al, 2002]

2.2 - S o l d a g e m

A s o l d a g e m p o d e ser defmida c o m o o p r o c e s s o d e uniao d e materials u s a d o s para obter a c o a l e s c e n c i a (uniao) localizada d e metais e nao-metais, produzida por a q u e c i m e n t o ate u m a t e m p e r a t u r a a d e q u a d a , c o m o u s e m a utilizacao d e pressao e/ou material d e adigao ( A W S - A m e r i c a n W e l d i n g Society). A s o l d a g e m p o d e t a m b e m ser definida c o m o a o p e r a g a o q u e visa

(33)

obter a uniao de d u a s ou mais pegas, a s s e g u r a n d o na junta a continuidade das propriedades fisicas e q u i m i c a s necessarias ao seu d e s e m p e n h o .

2.2.1 - S o l d a b i l i d a d e

A soldabilidade pode ser definida c o m o u m a medida da resistencia intrinseca d o ago (material) para aceitar u m passe de s o l d a g e m sob d a d a s condicoes de aporte de calor s e m q u e ocorra trincas ou q u e produza uma estrutura susceptivel a trincas q u a n d o sob c o n d i c o e s d e t e n s o e s resultantes da manipulacao do material. Ja d e acordo c o m a definicao da A W S (American Welding Society), a soldabilidade corresponderia a c a p a c i d a d e d e u m material ser soldado sob as c o n d i c o e s impostas de fabricacao e m u m a estrutura especifica e c o n v e n i e n t e m e n t e projetada, de m o d o a executar satisfatoriamente o servigo pretendido ( R O C H A , 2 0 1 0 ) .

A soldabilidade pode indicar c o m o estes agos sao preferencialmente soldado, s e m defeitos de s o l d a g e m e, c o n s e q u e n t e m e n t e , c o m melhor d e s e m p e n h o da junta soldada e m servigo ( Y U R I O K A , 2 0 0 1 ) . Soldabilidade nao e u m parametro fixo para cada material, m a s d e p e n d e r a d o s detalhes das juntas, das exigencias e m servigo, dos processos de s o l d a g e m e caracteristicas d o material.

A soldabilidade d o s agos, de u m m o d o geral, e e x t r e m a m e n t e d e p e n d e n t e da composigao q u i m i c a e d a s condigoes termicas q u e d e t e r m i n a m a microestruturas da junta soldada ( P I N T O , 2 0 0 6 ) . A s s i m , pode-se dizer q u e os fatores mais importantes q u e influenciam na soldabilidade s a o :

• A s transformagoes produzidas na Z T A ;

• A composigao q u i m i c a d o metal d e base e do c o n s u m i v e l ; • A s t e n s o e s residuais g e r a d a s durante a s o l d a g e m ;

• O procedimento de s o l d a g e m e m p r e g a d o .

G e r a l m e n t e u m ago apresentara boa soldabilidade se depois d e soldado possuir boa tenacidade e o metal d e solda nao se torna fragil.

(34)

U m dos criterios mais e m p r e g a d o s q u e relaciona o grau d e soldabilidade e a utilizagao d o indice c h a m a d o carbono equivalente (C.E.). C o m o o carbono e o elemento q u e mais influencia na temperabilidade e na dureza final do ago, tern se considerado o C a r b o n o equivalente c o m o u m indice q u e possibilita correlacionar a composigao q u i m i c a d o ago c o m sua tendencia a apresentar estruturas frageis q u a n d o este e s u b m e t i d o a u m processo de s o l d a g e m ; p o r e m atualmente existe u m a tendencia de reduzir a q u a n t i d a d e d e carbono nos agos c o m o o mostrado nos agos A R B L , o n d e e s s a redugao tern u m efeito benefico nas propriedades da junta soldada principalmente na tenacidade.

A t u a l m e n t e existem d u a s f o r m u l a s mais c o m u m e n t e utilizadas para o calculo do C.E., a m b a s sao a p r e s e n t a d a s abaixo ( M A L C O L N , 2 0 0 7 ) :

Mn (Cr + Mo-V) [Nf-Cu) (2.1) = C + - h —: — + 6 5 _ Si Mn Cu Ni O- Mo V ( 2 2 ) Pcni = C + + >B K^-^i 30 20 20 60 20 15 10

A primeira equagao (2.1) e conhecida c o m o formula d o carbono equivalente do IIW (International Institute of W e l d i n g ) . Ela foi desenvolvida por volta da d e c a d a d e 4 0 para agos normalizados q u e a p r e s e n t a v a m alto teor de carbono, entretanto pela sua vasta aplicagao ainda e especificada e r e c o m e n d a d a pela A P I 5 L . V a l o r e s abaixo d e 0,45 indicam u m a boa soldabilidade dos agos, e n q u a n t o valores a c i m a deste requerem alguns cuidados q u a n d o da s o l d a g e m . A g o s da classe A P I 5 L m o d e r n o s p o s s u e m o valor do c a r b o n o equivalente calculado c o m esta formula e m torno d e 0,35 ou m e n o s . A l g u n s agos X 8 0 p o s s u e m valores entre 0,40 e 0,45.

(35)

A s e g u n d a equagao (2.2) e conhecida c o m o parametro d o carbono equivalente ou formula de Ito-Bessyo. Foi desenvolvida na d e c a d a de 6 0 no J a p a o especificamente para os novos agos c o m teor d e carbono mais baixo. Valores entre 0,18 a 0,20 sao compativeis c o m o valor 0,40 da formula anterior. ( R O C H A , 2 0 1 0 ) .

Nas d u a s equagoes anteriores, os e l e m e n t o s a p a r e c e m e m p o r c e n t a g e m d e peso. A e q u a g a o 2.1 e e m p r e g a d a para agos c o m alto conteudo de carbono, superior a 0,12%, j a a e q u a g a o 2.2 e e m p r e g a d a s o m e n t e para agos c o m baixo conteudo de c a r b o n o , igual ou inferior a 0 , 1 2 % ( O R D O N E Z , 2 0 0 4 ) .

S e g u n d o a n o r m a A P I 5L de 2 0 0 0 , e r e c o m e n d a d o que o valor m a x i m o para o P c m nao ultrapasse 0,25%; quanto m e n o r o valor de PCm melhor a

soldabilidade do ago. Desta f o r m a , a soldabilidade destes agos a u m e n t a c o m a diminuigao do teor de c a r b o n o e d o valor do carbono equivalente.

2.2.2 - P a r a m e t r o s d e S o l d a g e m

A qualidade, a produtividade e a confiabilidade de uma junta s o l d a g e m estao diretamente relacionadas a o s parametros d e s o l d a g e m envolvidos durante a execugao d o processo d e s o l d a g e m . Estes parametros sao de grande valor para a c o m p r e e n s a o d a s alteragoes microestruturais e c o n s e q u e n t e m e n t e das propriedades m e c a n i c a s da j u n t a .

S e g u n d o G O D O Y (2008), o processo d e s o l d a g e m se caracteriza por u m a grande quantidade d e parametros operacionais envolvidos, os quais d e v e m apresentar valores definidos dentro d e faixas que possibilitem a meihoria no rendimento d o processo e na qualidade desejada ao cordao de solda. O conhecimento dos efeitos d e s s e s parametros, sobre as propriedades finais da junta soldada possibilita o ajuste mais efetivo e o controle d e seus valores d e forma a se obter u m a melhor utilizagao d o m e s m o . O s principals parametros de s o l d a g e m sao a temperatura d e pre-aquecimento e a energia d e s o l d a g e m .

(36)

2.2.2.1 - E n e r g i a d e S o l d a g e m

A quantidade de calor adicionada a u m material, por unidade d e c o m p r i m e n t o linear, e o que se c h a m a energia d e s o l d a g e m , ou aporte termico, o u m e s m o "heat input", geralmente representada pelas letras E ou H e cuja unidade usual e K J / m m , s e n d o t a m b e m a p r e s e n t a d a e m KJ/cm ou J/mm ( I N F O S O L D A , 2 0 1 0 ) . Para o processo d e s o l d a g e m q u e utiliza arco eletrico o valor da energia de s o l d a g e m , e m J / m m , e b e m conhecido e d a d o pela f o r m u l a :

p=l]-^L (2.3)

O n d e :

• E - Energia de S o l d a g e m (J/mm); • q - Rendimento termico (A.D); <» V - T e n s a o (Volts);

• I - Corrente (Amperes);

» v - V e l o c i d a d e de S o l d a g e m ( m m / m i n ) .

E de se observer q u e a energia d e s o l d a g e m d e p e n d e muito d o processo de s o l d a g e m (atraves de r\ e d a s faixas d e V e I) e da tecnica que se utiliza (atraves de v, p o d e n d o variar muito d e p e n d e n d o da oscilacao d o arco).

A energia d e s o l d a g e m e u m parametro d e g r a n d e importancia para o estudo da s o l d a g e m , pois influencia nas propriedades m e c a n i c a s dos conjuntos soldados, devido as variacoes q u e p o d e m provocar no ciclo termico de s o l d a g e m , alterando a morfologia d o cordao d e solda (penetracao, largura e altura do reforco) e as t r a n s f o r m a c o e s d e f a s e durante a s o l d a g e m , influenciando na microestrutura e nas propriedades resultantes tanto d o metal d e solda c o m o na zona t e r m i c a m e n t e afetada da junta soldada ( N E T O , 2 0 0 3 ) .

Por isso, q u a n d o se pretende estudar os efeitos metalurgicos por diferentes procedimentos de s o l d a g e m e m uma j u n t a , e importante caracterizar

(37)

m u i t o b e m a energia d e s o l d a g e m , a s s i m c o m o e n t e n d e r e registrar os outros f a t o r e s q u e p o d e m contribuir para modificar os ciclos t e r m i c o s i m p o s t o s a junta s o l d a d a .

2.2.3 - R e g i o e s d a J u n t a S o l d a d a

U m a j u n t a s o l d a d a e f o n n a d a por tres regioes b e m distintas, s a o elas:

• Metal d e B a s e ( M B ) : R e g i a o m a i s afastada d a solda q u e n a o foi alterada pelo ciclo t e r m i c o ;

• Metal d e Solda ( M S ) : R e g i a o o n d e o material foi f u n d i d o d u r a n t e a s o l d a g e m e caracterizado por t e m p e r a t u r a s d e pico superiores a sua t e m p e r a t u r a d e f u s a o ;

• Z o n a T e r m i c a m e n t e A f e t a d a ( Z T A ) : R e g i a o n a o f u n d i d a d o metal b a s e , m a s cuja microestrutura e/ou p r o p r i e d a d e s f o r a m alteradas pelo ciclo t e r m i c o d e s o l d a g e m . Figura 2.5

Figura 2.5 - Regioes da Junta Soldada.

2.2.3.1 - M i c r o e s t r u t u r a n o M e t a l d e S o l d a

C o m o t e r m i n o d a s o l d a g e m , o m e t a l d e solda a p r e s e n t a r a u m a microestrutura c o m p l e x a q u e e b e m distinta d a q u e se encontra no metal d e b a s e . Esta microestrutura sera f u n c a o d a v e l o c i d a d e d e resfriamento (ciclo

(38)

termico) da junta e da composigao q u i m i c a d o s c o n s u m i v e i s e d o metai d e base. Para o caso de soldas c o m multiplos passes, devido a deposigao de passes s u b s e q u e n t e s certas regioes d a microestrutura do metal de solda serao reaquecidas, nessas regioes, devido a temperatura ficar pouco a c i m a da temperatura de recristalizagao, o c o r r e m processos de transformagao de fases q u e geralmente ocorrem no estado solido e na recristalizagao. C o m o consequencia, havera um a u m e n t o da heterogeneidade microestrutural e das propriedades m e c a n i c a s resultantes. S e n d o assim a microestrutura final e c o m p o s t a por passes contendo regioes nao afetadas pelo passe s u b s e q u e n t e de caracteristica colunar, seguidas d e regioes reaquecidas q u e f o r a m recristalizadas c o m diferentes granulometrias e m fungao da distancia ao passe s u b s e q u e n t e .

A s terminologias utilizadas para a identificagao dos microconstituintes d o metal d e solda f o r a m propostas e a d o t a d a s pelo Instituto Internacional d e S o l d a g e m (Internacional Institute of Welding - IIW-1988). Este sistema d e classificagao foi desenvolvido pela falta q u e se observava de uma padronizagao na terminologia dos constituintes do metal d e solda. Pois, ate entao, diversos autores a d o t a v a m terminologias proprias, diferentes e conflitantes para descrever u m a m e s m a microestrutura. Desta f o r m a , e m 1988, o IIW desenvolveu u m sistema d e classificagao para normalizar internacionalmente a nomenclatura d o s m e s m o s , se b a s e a d o na observagao realizada c o m o auxilio da microscopia optica. De acordo c o m o IIW, os microconstituintes mais c o m u n s do metal de solda sao:

1. A Ferrita primaria (FP): q u e p o d e ocorrer sob d u a s f o r m a s b e m distintas de constituintes, q u e sao:

• A Ferrita de contorno de grao ou alotriomorfica - FP (G): E o constituinte de mais facil identificagao no metal de solda pelo seu aspecto claro e liso. A p r e s e n t a - s e na f o r m a d e veios finos delineando o contorno de grao colunar da austenita previa. Sua f o r m a g a o e favorecida por baixa taxa d e resfriamento, pelo p e q u e n o t a m a n h o de grao austenitico e por baixo teor d e e l e m e n t o s de liga. • A Ferrita poliqonal intragranular ou idiomorfica - FP (I):

(39)

poligonal, encontrados no interior d o s graos da austenita anterior, m a s c o m d i m e n s o e s superiores ao triplo da largura media d a s ripas da ferrita acicular ou da ferrita c o m s e g u n d a f a s e , que as c i r c u n d a m . Sua f o r m a c a o acontece c o m taxas de resfriamento muito lentas. 2. Ferrita c o m s e g u n d a fase (FS): Pode ocorrer sob as f o r m a s c o m p u t a d a s

c o m o constituintes distintos, sao elas:

• Ferrita c o m segunda fase alinhada - FS (A): A p r e s e n t a - s e e m f o r m a de placas ou agulhas q u e nucleiam a partir da ferrita de contorno de grao - FP (G) ou diretamente a partir dos contornos d e graos da austenita anterior. A relacao comprimento/largura da FS (A) e superior a 4:1 e estao orientadas para o interior do grao austenitico. • Ferrita c o m segunda fase nao alinhada - FS (NA): O constituinte FS

(NA) aparece circundando ripas d e ferrita acicular ou outros microconstituintes q u e se a p r e s e n t e m c o m f o r m a equiaxial (carbonetos ou o constituinte austenita-martensita - (AM)). A p r e s e n t a - s e e m forma nao paralela.

3. Ferrita acicular (AF): A ferrita acicular nucleia geralmente e m inclusoes nao-metalicas dentro dos graos da austenita atraves d e taxas d e resfriamento mais elevadas q u a n d o c o m p a r a d o s c o m a ferrita primaria. E, portanto, u m constituinte intragranular de graos finos, c o m uma morfologia d e e m a r a n h a d o e c o m graos se entrecruzando, s e p a r a d o s por contornos de alto angulo e razao de aspecto variando de 3:1 ate 1 0 : 1 . A FA e n o r m a l m e n t e observada e m metais d e solda de baixa liga, nos quais u m a fina dispersao de inclusoes de oxidos p r o m o v e locais favoraveis para sua nucleacao heterogenea. Microconstituintes c o m o a cementita e constituintes A - M t a m b e m p o d e m ser observados nas interfaces entre graos de FA adjacentes Este microconstituinte torna-se bastante favoravel no a u m e n t o da tenacidade no metal de solda de agos A R B L .

4 . A q r e g a d o ferrita-carboneto (FC): A p r e s e n t a uma estrutura fina d e ferrita e carbonetos, incluindo a perlita e a ferrita c o m carbonetos interfasicos. Este constituinte e f o r m a d o no interior dos graos da austenita, afastados

(40)

d o s c o n t o r n o s d e g r a o . C a s o o a g r e g a d o seja c l a r a m e n t e identificado pelo o b s e r v a d o r c o m o perlita, e n t a o podera ser distinguido c o m o FC (P). 5. Martensita (M): A martensita e o constituinte q u e se f o r m a c o m o produto

final d e t r a n s f o r m a c a o d a austenita e m c o n d i c o e s d e altas t a x a s d e resfriamento. P o d e n d o ocorrer e m s o l d a g e m c o m baixo a p o r t e d e calor e/ou e m m e t a i s d e solda c o m e l e v a d o s t e o r e s d e e l e m e n t o s d e liga. A t r a n s f o r m a c a o d a austenita e m martensita p o d e n a o s e dar c o m p l e t a m e n t e e ainda existir austenita retida a o final d o processo, f o r m a n d o ilhas d e austenita c o m martensita q u e , a p e s a r d e ser u m a microfase, e n o r m a l m e n t e d e n o m i n a d a d e constituinte a u s t e n i t a -martensita - ( A M ) . A identificagao d e constituinte n o r m a l m e n t e n a o e p o s s i v e l d e ser realizada utilizando-se a p e n a s d e tecnicas d e microscopia otica.

A Figura 2.6 a p r e s e n t a o s principals microconstituintes e n c o n t r a d o s no metal d e solda.

FP (I) - Ferrta potgonal rtragraru** f s ^ _ ^ i e g u n d f l ^

'id j a i m a (.a

FA - Ferrita acicila- FC - Agregado ferrita-carboneto

Figura 2.6 - Microestrutura do metal de solda com indicacao dos constituintes. [WELDING IN THE WOLRD, 1991]

(41)

2.2.3.2 - M i c r o e s t r u t u r a n a Z o n a T e r m i c a m e n t e A f e t a d a

A Z o n a T e r m i c a m e n t e A f e t a d a ( Z T A ) c o m u m e n t e tern propriedades m e c a n i c a s diferente d o metal d e solda d e v i d o a microestruturas d e s f a v o r a v e i s , d e c o r r e n t e d e u m rapido ciclo t e r m i c o d e a q u e c i m e n t o e resfriamento d u r a n t e o p r o c e s s o d e s o l d a g e m .

A e x t e n s a o d a Z T A d e p e n d e d a g e o m e t r i a d a j u n t a , e s p e s s u r a d a c h a p a , p r o p r i e d a d e s t e r m i c a s d o material, t e m p e r a t u r a d e p r e a q u e c i m e n t o e principalmente d o p r o c e s s o e respectivos p a r a m e t r o s d e s o l d a g e m .

A Z T A g e r a l m e n t e e subdividida e m f u n c a o d a t e m p e r a t u r a atingida d u r a n t e o ciclo t e r m i c o d e s o l d a g e m e m quatro regioes, a Figura 2.7 ilustra u m d e s e n h o e s q u e m a t i c o c o m as regioes (zonas) d e s o l d a g e m . A Z T A e n o r m a l m e n t e subdividida e m quatro regioes:

Figura 2.7 - Representacao das regiSes da ZTA. [Adaptadode EASTERLING, 1983].

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• Regiao d e grao grosseiro ( R G G ) : Caracterizada por u m a t e m p e r a t u r a de pico entre 1100 - 1450 °C. Esta faixa d e temperatura e suficiente para iniciar o processo de crescimento d o grao austenitico, s e n d o portanto, uma regiao de baixa. D e p e n d e n d o da taxa d e resfriamento as fases o b s e r v a d a s nesta regiao incluem ferrita poligona!, ferrita d e W i d m a n s t a t t e n , ferrita bainitica, e martensita e m ripas. A l e m disso, as fases enriquecidas e m carbono ou fases secundarias p o d e m transformar-se e m perlita, carbonetos ou constituinte A M .

• Regiao d e grao fino ( R G F ) : E a regiao o n d e a t e m p e r a t u r a d o ciclo termico se encontra entre Ar3 - 1100 °C, nao s e n d o portanto suficiente para proporcionar crescimento de grao austenitico, a p e n a s o refino do grao do,metal de base. A g r a n d e area d e contorno de grao t e n d e a promover a nucleacao de ferrita, s e n d o q u e a austenita enriquecida r e m a n e s c e n t e no centra do grao pode transformar-se e m perlita.

• Regiao intercritica (RIC): Nesta regiao, a t e m p e r a t u r a q u e atinge a Z T A esta entre A r 1 - A r 3 , a qual e uma regiao relativamente estreita, e m q u e as transformagoes da perlita ocorrem parcialmente. Durante o resfriamento, a austenita enriquecida e m carbono e m a n g a n e s rejeitadas pela ferrita, podera transformar-se e m uma grande variedade d e microestruturas c o m o perlita, bainita superior, martensita auto-revenida ou martensita d e alto carbono, de acordo c o m o seu percentual d e C e da taxa d e resfriamento d e junta.

• Regiao subcritica ( R S C ) : Esta regiao estara a uma t e m p e r a t u r a m e n o r que A r 1 , portanto nao estara sujeito a m u d a n g a nas morfologias dos microconstituintes. Entretanto, o efeito c o m b i n a d o do a q u e c i m e n t o e da tensao residuai pode causar envelhecimentos dinamicos, levando a uma fragilizagao da estrutura.

T e m - s e verificado q u e a fragilidade da Z T A p o d e ocorrer e m todas as regioes, d e p e n d e n d o do tipo do ago e do processo de s o l d a g e m . Entretanto devido a sua granulometria e altas taxas de resfriamento, a R G G e aquela que s e m p r e tern apresentado a maior fragilidade dentre as d e m a i s regioes da Z T A ( P I N T O , 2 0 0 6 ) .

(43)

2.2.4 - P r o c e s s o s d e S o l d a g e m

A norma A P I 1104 define c o m o principais processos utilizados na s o l d a g e m transversal de dutos, os processos ao A r c o Eletrico: Eletrodo Revestido ( S M A W - S h i e l d e d Metal A r c W e l d i n g ) , Eletrodo de T u n g s t e n i o e protecao gasosa ( G T A W - G a s T u n g s t e n A r c W e l d i n g ) t a m b e m conhecido c o m o T I G (Tungsten Inert Gas) e A r a m e Tubular ( F C A W - Flux Cored A r c Welding)

2.2.4.1 - S o l d a g e m a o A r c o E l e t r i c o c o m E l e t r o d o R e v e s t i d o - S M A W

O processo S M A W e definido c o m o u m processo d e s o l d a g e m por f u s a o a arco eletrico q u e utiliza u m eletrodo c o n s u m i v e l , no qual o calor necessario para a s o l d a g e m v e m da energia liberada pelo arco f o r m a d o entre a peca a ser soldada e o referido eletrodo (Figura 2.8). O arco f u n d e s i m u l t a n e a m e n t e o eletrodo e a peca. O metal fundido d o eletrodo e transferido para a peca, f o r m a n d o u m a poga fundida q u e e protegida da atmosfera pelos g a s e s d e c o m b u s t a o d o revestimento. O metal depositado e as gotas do metal fundido q u e s a o ejetadas, r e c e b e m uma protegao adicionai atraves d o b a n h o de escoria, q u e e f o r m a d a pela queima de alguns c o m p o n e n t e s do revestimento ( I N F O S O L D A , 2 0 1 0 ) .

Para obtengao de u m a junta soldada d e qualidade, a l e m da tecnica de manipulagao do eletrodo; e necessario levar e m consideragao outros fatores c o m o : tipo e diametro d o eletrodo; tipo, polaridade e valor da corrente d e s o l d a g e m ; tensao e c o m p r i m e n t o do arco e t a m b e m da velocidade de s o l d a g e m . T o d a s as caracteristicas apresentadas acima f a z e m parte da Especificagao d o Procedimento d e S o l d a g e m (EPS). O b o m controle dos parametros de s o l d a g e m e o c u m p r i m e n t o final da E P S s a o necessarios para a execugao d e uma junta soldada d e qualidade ( A L B U Q U E R Q U E , 2 0 0 9 ) .

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