Dissertação de �estrad0 aJreJent�da � Coordenação do Curso de ��s-Gra ·d,1�,...a-0 e-1 '7.001,..,,,.2·- Q," T�-r;,-qT
·--�'"�l.l .. .:J -·.J
u �::.L :.:. , _ _ ,.,u
Rio de Janeiro
1977
••
DEDICtiTÓRIA Aos rneus. p8.is, esposa e filhos .
AGRADEC r'.':ENTOS:
Ao Professor Amilcar Arandas Rêc:o, Pesouisador Associado do Insti tv.to Oswaldo. Cruz, pela orientaçao e sugest5ec recebid�s, dur�nte o desenvolvimento da presente dissert::.:.çio; à Pr:::> -fessora Dely Noronha, pela exec'J.Ç&o d.c..s fie-o.�,:.s em nanquim; à Professora Delir Corrêa Gomes, Pes
quisadora Associada do I.O.C. p�lo.espÍrito de cooperaçao; ao Dr. Nicolau �au�s da Serra Freir� M. Se., pelo auxílio nuanto à execuçao tipogrifi-ca do presente trabalho; Ao Instituto Osw3.ldo Cruz, da FIOCRUZ, pelo apoio d:1rante no::rnos estu-· dos; ., Universidade Federal do Rio de Je.neiro ,
através de seu corpo docente, �ela for:nação obti da dur�nte o Curso de Pós-Graduação eCT Zooloeia •
S U �J A R I O Resumo Introdução
. . .
�aterial e métodos.
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Resultados Discussões Conclusões Lista dos. . .
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' me'.miferos necropsis.dos. . .
Su:nmary. . .
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Referêncí�s Biblio5ráficQS.
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1 23
6 3648
50 54 56•
RESID,10
Após o exame de 31 amostras de nematÓdeos obtidos a través de necr6psias efetua�as em 21 mamíferos capturados na Re gião Amazônica, foi-nos possível estudar representantes de 5 su perfamÍlias, 11 famílias, 13 subfamÍlias, 16 gêneros, 2 subgên� ros, num total de 18 espécies, assim distribuidas:
TRICHOSTRONGYLOIDEA: Hassalstrongylus dessetae sp. n., Heligmostrongylus proechimysi Durette-Desset, 1970, Vian naia hama ta Travassos, 1914, l\1olineus torulosus ( Molin, 1861)
Yorke & Maplestone, 1926.
OXYUROIDEA: Aspidodera raillieti Travasses, 1914, Aspidodera scoleciformis (Diesing, 1851) Railliet & Henry, 1912,
Cruz ia tentacula ta ( Rudolphi, 1819) Travassos, · 191\7, Helmintho
.!� urichi
ris-) minutus
Cameron & Reesal, 1951, Trypanoxyuris (Trypanoxyu -(Schneider, 1866) Inglis & Diaz-Ungria, 1960.
FILARIOIDEA: Dipetalonema gracile (Rudolphi,1809) Diesing, 1861, Skrjabinofilaria skrjabini Travassos, 1925.
S-PIRUROIDEA: Leiuris pereirai Gomes & Vicente,1970, Paraleiuris vazi Vicente & Gomes, 1971, Fterygodermatites (Tuu-. cipectines) elegans (Travassos, 1928) Quentin, 1969, Spirura guia nensis (Ortlepp, 1924) Chitwood, 1938, Gongylonema sp., Physalop
t era sp.
SUBULUROIDEA: Subulura-interrogans Lent & Freitas, 1935.
Hassalstrongylus dessetae sp. n. é comparada a Has salstrongylus eusilon (Travassos, 1937) Durette-Desset, 1971 , que lhe é mais próxima.
(1 ., rLlzia • tAnt· ... c üc.t·:,
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Suhulur:-.l i:J.tcrror- ;;1s ... :-i .. o refcrid.<, e"'1 nôvo hos:1ecleiro.
He ligT) str-'Jnrr,ylu.s �Jro echimvoi e .:.re l1r.i:1. thox'rn '..lri cni ocorrer.i pela primeira vêz no Dr-·;_sil, se:1do ,,�..1.e Tielir;-':10.:,t::.�o 1:-:;-ylus· proechimysi é :.1s3in:1i· d·ct em n0vn hosi-edeir').
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RO. l lC ... 00.:, '-• _.J(),:,_•,·J.!) ,::,l:;u·.-:;"11..,lC::... Q8 to�Lts :,3
e3fe-cies estud·:;.d,, .. s e rcdescrit?s, tcnt· ·:1d'1, ;-,e,1.::--rc �«.ie l)0ssível, a-tras de G0ngylone�a sp.
• L • n a'1·���0�ti·c�-l��
per . .ll Lilsse . ., . '-'-E-'J. .,;, - --� ,
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;;=,_1..,_..__=--he>s pede iro s ne:cr') _psiaclo s, rert e:ic entes a 4 ordens, to t·::.2.i z::.:J.<1o
13 gêne�os e 11 esp�cies.
IiJTRODUÇ lí.O
, . (
minar ::>.lf!lE1S lotes de ::1er:utoé1.e'.)S .)--r- si t .L:éi J.é· :mir.n�e:ros, cJlet:..:.
dos-dur.1:J.te excursão re:1liz·�d::i.. pel') Frof. ?c::.:ü0 ?:rier�rie:�1 ?'.lhr nheirn
i
Reei�o A�az6�ica, na �eriod� de 18/9 1 8/11 de 1968. sim, foi-nos possivel deter::1inar : ... s a:1'.)st:r:?.s e :,;,!lrese:1.t!..:.� os :::-esultados obtidos. Fre,, ·....ient s-1c-:J.-t e e:1.c 1.1. t ::- ·. ,:0 s, e:n bi b li 0 _r-·:r; .. :ia
especi3.li7,ada, referênci..:s ,� t-r-;�b,.:lh')S de c0L1jiJ.nt0 sÔbTe l'="'1::,.n ta:r,e:J.t0s
a
r.1
f:.;_·_m,�. refi').1. !.l. De,3TJ. f·,r·.u., rlevid0 às ;:uiores !.'.Ci l l• d ,_ .. , d e , S d e ,;. � e e .,.:,, e, � o ' ,,.. ...._ l e :-, U.\., .L l --,. • 1 •) ·--· O, '1 �-e � (1 ; _,_....,_·1.J')._,, � ' • � •,10 - . f" J.e • ,.:J 1....l,a re• r-, n 0_c_..,,)_ ; -!... . '�Recião AniazÔnic:1 .e· a.o 1.1·1mer0 rest:ri t,..., dC' Ju.bJ ic::1.ções e .1
3
dados sÔbre os helmintos que lá ocorrem.
Em publicações anteriores, trataQos dos cestÓdeos e
treaatÓdeos da mes:na procedência e, como os ne:natÓdeos de maoí
feros constituiam a maior parte dos helmintos coletados, resol
vemos reunÍ-los de for:na a fornecer informações que ar:rplie:n seu
conhecimento.
Nosso estudo levou-nos a propor uma nova espécie pa
ra a ciência, bem co�o nos permitiu verificar a validade de ou
tras anteriormente descritas
,
quando tiver.ias
2,ocasião de rati:fl.
cá-las e discutir determinados aspectos ligados à sua sistexát�
ca e morfologia, redescrevendo-as e, quando necessário assinalan
do-as em novo hospedeiro� ampliando sua distrjbuição geográfica.
MATERIAL E r11ÉTODOS
I - Material: Para desenvolver as técnicas de rotina empregac.as
em helmintologia, usou-se:
Fixador-Preservativo: LÍqu�do de Railliet & Henry •
Desidratante: Álcool etílico em diversas diluições.
Corantes: Carmim acético, carmim clorídrico alcoólico
e hemalum de Mayer .
. /Diferenciador: Alcool cioridrico.. ..,.
Diafanizadores: Acido acético glacial, creosoto de
faia, fenol e xilol.
,! ; 1
4
faia ou xilol, ·na proporçao de 2: 1 respectivamente.
2 - Métodos usuais: Os nematÓdeos fixados· a quente e prese�
vados, foram submetidos ao corante que, de acÔrdo com sua
composição, requer os seguintes procedimentos quando do
seu emprego:
a) carmim acético: helminto preservado-corante.
b) carmim, clorídrico alcoólico-: hel:ninto preservado-ál cool a 70º - corante.
c) hemalum de Meyer: helminto preservado-água
dest:i,lada--o.orante.
No caso de hipercoloração, foi utilíz�do o diferehciador
para oue se pudesse desidratá-los posteriormente, o que foi obtido através de passagem em série alcoóli_ca. Proce deu-se à diafanizaçào e montagem entre lâmina e lamínula que nos permitiu todas as observaçoes efetuadas, co:n relo. çao à morfologia geral e interpretaçao das diversas est� turas internas. Para a conservaçao definitiva foi utili zado o bálsamo diluído. A substituíçao do diafanizador pelo conservador deve ser gradativa.
VARIAÇê5ES:.
1 Material: Ocasionalmente
é
oport�no o emprego de:Corrosivo: Composto clorado (agua sanitária de uso do méstico) diluído em água pura, na proporçao de 1: 3 res pectivamente.
2 Métodos:
a) Para nematódeos nào corados:
Transferencia do helminto fixado para o ácido acético glacial, para posterior imersão num segundo diafaniza
/
-5 ge:n entre lâmina e lar.1ín·.üa.
b) Para o isolamento de peÇ'8,fJ esclerot_iz?.das, "'C'�'.:.l;-1ente 6rgãos copuladores �asculinos (espÍculos e/ou guberna culo):
Transfer&ncia do helminto fixado para l�mina e�cavad�
contendo corrosivo diluido. Sob lupa ou aicrosc6pio ,
dependendo das dir.1ens�es do nem�t6deo, observa-se a destruição e;r:1.dativa d2.s partes !:loles. O tem:90 de
ex-posiçao do ver:ne.ao corrosivo, i�i depender d� ve:oci dade de penetração de�,se últino, rrJ.e se:!'.'3. deter.--:1LL!.:'.:c>..
-�
pela espessura e per�eabilidade da cutic�l�.
mos peças copuladoras co�Jlet�nentc i�olad�2, [l _b.;0 3 .s�l , t!
meter:nos o heli:1into à ação do corrosivo, por cerca de
1 a 2'.
t
i:nportante aco�panhar todo o processo,�oisimediatamente ap6s a destr�ição dos tecidos, deve-3e tr::::msferir as estrnturas esclerotizc.d:,.s r2r:::t ·u.1:l ::·laca de Eetri co:n água pura, para a lav2.ce.,: d2.s :9e92.s, 0�1de
devem permanecer 15'. Segue-se a imersa.o das mes::i�s no fixador, ácido acetico glacial, creosoto ou xilol por 10, 15 e 30' res})ectiva�ente. a fi.n de- :::e pr0c-eder
'
a montar,em para utiliz:J.,'?3.0 ::_)osteri0r.
As observaçcies foram realiz<ld.ç..s en :nicroscópio o;>ti co ( Olyr.ipus, Lei tz); a re:pyesent:1;:ao gráfica d-_'.s estrutur:::is, -'.)b tidas por ·�eio de c&nura-clara (O.P. L. , Leitz) ; as rnedid�s co� oc·1.:i..ar :Tticro;:iétrica e o corte histolócico de :-:ass::lstro,�pvlus dessetae sp. n. , de 5 micra de espessura, e� �icr6tono Spencer Lens. A. micro dissecçao do o.:p:;.relh0 geni t:11 fe-:iinino de :::r .. ·s'.l -.
lo�tera s:p. foi levada a ter�o manual�ente, e�pregando-se estile tes de aço inoxidável, operados sob lupa Leitz.
RESULT.t.DOS:
DESCRIÇÃO:
6
Após observações, obteve-se:
TRICHOSTRONGYLOIDEA eram, 1927
HELIGMOSOMIDAE (Travasses, 1914) Cram, 1927 NIPIDSTRONGYLINAE Durette-Desset, 1971 Hassalstrongylus Durette-Desset, 1971 1 - Hassalstrongylus dessetae sp. n. (Est. I , figs. 1-4 ) Machos - Comprimento: ·4,72 - 5,25 mm Largura: 0,05 - 0,07 mm Fêmeas - Comprimento:
7,00 - 7,35
mm Largura: 0,06 - 0,08 mmNemat�deos de.peq�eno porte, de côr branco-amarela do quando conservados. O corpo é percorrido por 32 arestas cu ticulares longitudinais em ambos os sexos. A maior parte das arestas nasce sob a borda posterior da dilatação cefálica, pre sente e discreta nos dois sexos, e as outras mais abaixo, nos
campos laterais, estendendo-se até o nível da bolsa copuladora nos machos e da vulva, nas fêmeas. Nesses níveis, as arestas sao bastante atenuadas. Em corte transversal, ao nível do meio do corpo, elas se dirigem, a grosso modo, da direita para a es querda, nas duas faces. As arestas não são uniformes em tama nho e existe uma dupla dilatação cuticular sôbre a face ventral e a face dorsal esquerda (Fig. 4 ) . Esta dilatação
é
constante nos dois sexos. Esôfago indistintamente �ividido e� duas por ç5es, uma anterior muscular e uma posterior glandular. Mede7
mm nas fêmeas. Anel nervoso a 0,14 a 0,18 mm da extremidade an terior dos machos e 0,19 a 0,21 mm das fêmeas.
Fêmeas ovíparas, mono delfas, prodelfas. A vulva se abre a 0,16 a 0,19 mm da extremidade posterior. O ovejetor, di rigido para diante, mede 0,16 a 0,23 mm de comprimento e possui vestíbulo, esfíncter e trompa bastante nítidos,· seguidos pelo ú
tero que contém ovo s não segmentados, com 0,046 a 0,054 mm de
comprimento por 0,036 mm de largura. Ânus distando 0,04 mm da
,
extremidade posterior, que e recurvada ventralmente.
Machos com bol$a copuladora simétrica, sustentada por raios, com O, 14 a O, 18 mm de comprimento por O, 2 3 mm de lal:"' gura. Raio dorsal medindo 0,12 mm de comprioento, bifurcando-se a 0,"054 a 0,061 mm de seu início. EspÍculos subiguais com 0,14 a O, 15 mm de comprimento. Cone genital complexo ,esc1·.erot·;i._zado ,,
bem desenvolvido, com 0,021 mm de comprimento e_ 0,036 mm de a bertura. Ânus distando 0,09 a 0,10 mm da extremidade posterior.
Hospedeiro� Neacomys sp. Local: Intestino.
Proveniência: Porto Terezinha, Rio Amapá, Serra do Navio, Amapá.
HolÓtipo macho nº 31. 426 a, holÓtipo fêoea nQJl. 426 e, parátipos 31. 426 b, d-m, estudados, depositados na Coleção Helmin tolÓgica do Instituto Oswaldo Cruz.
PUDICINAE (Skrjabin & Shikhobalova, 1952) Durette-Desset,1971 Heligmostrongylus �ravassos, 191_7
2 - Helig:nostrongylus proechirn.ysi Durette-Des- set, 1970
(Est. I, fies. 5-6)
8
Referências: Heligmostrongylus proechi:nysi D� rette-;-Desset, 1970: 601-603, fig. 1. ;. Heligmostrongylus proe
�himysi, Durette-Desset, 1971: 52.
R:SDESCRIÇÃO:
Fêmeas - Comprimento: 4,55 a 5,07 mm Largura: 0,08 a 0,09 mm
NematÓdeos de pequeno porte, de côr branca quando conservados. Cutícula percorrida longitudinalmente por 12 are�
tas cuticulares. Essas ar�stas têm início no bordo posterior da
pequena ex-pan_sao cefálica e se estendem até a :porção distal do
.útero. Esôfago indistintamente dividido e:n · duas porço es, uma an
terior muscular e ·uma posterior glandular. Mede O, 30 a O_, 32 mm
de comprimento total. Anel nervoso a 0,18 a 0,21 mm da extremi dade anterior. Aparelho genital do tipo monodelfo, prodelfo. Vulva si t_uada a O, 12 a O, 16 mm da extremidade posterior. Ove j e t or longo e musculoso, com 0,25 mm de comprimento. O Útero con
tém poucos ovos em fase de mórula, oue medem 0,046 a 0,054 mm
de comprimento por 0,025 a 0,028 m� de largura. Na porção pos -terior do co.rpo, ao nivel do ovejetor, form3.m-se duas asas: urra dorsal esquerda e uma lateral direita, esta Última estendendo-se oblíquamente, do dorso ao ventre. Ânus a 0,07 a 0,08 mm da cau da, aue termina por um apêndice de 0,01 mm de comprimento.
Hospedeiro: Proechimvs guianensis oris (Thomas,1904) Local: Intestino delgado.
Proveniência: Bussuquara, Utinga, Belem, Pará.
Materié3:l estudado, depositado na: Coleção HelmintolÓ-gica do Instituto Oswaldo ·cruz sob o nº 31. 312 a-e •
•
--�----__...-
-�
·
·-
... . __ ,,, .... , ' . ' . . .. . .�----VIAfüiAIINAE Neveu-Lemaire·,
1934
Viannaia Travassos,
1914
3 - Viannaia harnata Travassos,
1914
1Es t. II, fizs.
7-10 )
-�
"
\9
Referências: Viannaia hamata Travassos,
1914 : 237 ;
Viannaia hamata Frei tas & Lent , 1935: 25 5, figs. -6-14 ; Vt�
-naia hamata: Travassos,
1937 : 4 , 7 , 377 , 444 ;
Viannaia hamata:Ya��guti, 1961:
475 ;
Viannaia hamata: D�rett e-Desset, 1971:40 .
REDESCRIÇÃO:
!.�acho - Comprimento: · 2, 80 mm
Largura:
0, 14
mmFêmea - Comprimento:
3 , 02
mmLargura: 0,11 mm
Nematódeos pequenos, de côr marrom-claro quando con servados. Corpo enrplado em espiral. Cutícula espessa e infla tada. Dilatação cefálica presente, medindo 0,04 mm de diâmetro em ambos os sexos. Esôfago ligeiramente cle.viform�, com O, 28 nm
de comprimento no macho . e
0, 34
mm na fêmea. Anel nervoso situa�do a 0,18 mm da extremidade anterior no macho e 0,16 IIllil na fêmea.
Fêmea ovípara, monodelfa, prodelfa. Vulva em forma d e fenda, com lábios pouco sal ientes distando 0,06 mm da extre -m idade posterior. Ovejetor. dirigido para diante, forte-mente -m1.12_ culoso, medindo O, 20 mm de comprimento. Útero Único, com poucos ovos, que r.1edem 0,04 a 0,05 mm de comprimento por 0,02 a 0,03 rrm de largura. Ânus distando O,
03
mm da extre�nidade posterior. A pêndice caudal presente.Macho com espÍculos curtos, subiguais e semelhantes, o menor com 0,08 e o maior com
0 , 09
mm
de comprimento, ambos can10
extre:nidade distal curvada e!':1 fo rr.1a de anzol. GuberrnÍc:.;.lo rudi mentar, d e difícil observaç�o, medindo 0, 02 �� de co�primento • Bolsa copuladora simétrica, pe ouena, raio dorsal com um par de ramos laterais e bifurcado dicotomicamente. · Papilas _pré-bursais presentes, situadas a 0, 06 mm do início da bolsa caudal.
Hospedeiros: D!delphis marsupialis Linnaeus, 17 58, !,!armosa murina ( Linnaeus, 175 8) , Marmosa cinerea ( Ter.1mit1ck, 1824).
Local: Intestino delgado.
Proveniência: Bacia do Ág�a Preta, Utinea, Belém, Fará.
Material estudado, depositado na Coleç:Io He J.:ni�tolÔ
gica do Instituto Oswaldo Cruz sob os nQ 31. 236 a-f , 31. 304 a-b, 19. 510 ( necrÓpsia) .
TR ICHOSTRO�GYLIDAE Lei per, 1912 TRICHOSTRONGYL INAE Leiper, 1908 Molineus Cameron, 1923
· 4 - TIIolineus tor:__ilo sus ( �i7olin, 1861 ) York e & Ka plcstone, 1926
( Est. II, figs. 11-13)
Referências: Molineus torulosus: Travassos, 1937: 75-76, est. 42 , fig. 5-; est. 44, figs. 1-5 ; est. 45, fies. 1-3 ; e st. 46, figs. 1-2 ; Molineus torulosus: Yamaguti, 1961: 431 _ ; �Iolineu-s torulosus: Balasingam, 1963: 600 ; :.íolineus torulo sus:
Rodriguez & Boero, 1963: 103, 105106, fies. 12 ; i\1oli!'le'J.S to
-rulosus: Schmidt, 1965: 167 ; Molineus t6-rulosus: Chabaud ,
Bain & fuylaert , 1966: 913 ; �'folineus torulo$us: Brach, Myers & Kuntz, 1973: 360, 361, 363-365.
REDr�SCRIÇÃ0 : Machos - Comprimento: 7 , 80 a 9, 00. mm Largura : 0, 12 a 0 , 14 mm Fêmeas - Comprimento : 11, 20 a 12 , 00 mm Lar��ra : 0 , 1 4 a 0, 19 mm 11
Nemat6deos de coloração amarelopálido quando con
-servados. Corpo atenuado anteriormente nos dois sexos e poste
riormente nas fêmeas. Cut�cula com estriação transversal. Ex tremidade cefálica com dilatação cuticular pouco acentuada, me dindo 0, 046
i
0, 048 mm de comprimento. Asas . cervicais a��entes. Papilas cervicais presentes, mui to pequenas, situadas a 0, 24 a 0, 27 mm da extremidade anterior nos dois sexos. Poro excretor sa liente. Anel nervoso situado a O, 2 0 a O , 2 2 mm da extre.midade anterior dos machos e 0, 25 a 0, 30 mm das fêmeas. Esôfago clavi -forme, medindo 0 , 43 a 0, 45 mm de comprimento por 0 , 02 a 0, 03 mm de largura nos machos e 0 , 47 a 0 , 50 mm por 0 , 02 a 0, 04 mm nas fê meas.
Fêmeas ovíparas, didelfas, anfidelfas, com vulva em forma de fenda transversal, situada a aproximadamente 2 , 46 mm
da extremidade posterior. Ovejetor muito desenvolvido , medindo cerca de 1, 00 a 1, 30 mm de esfíncter a esfíncter. Ovos com 0, 058 a0, 062 mm de comprimento , por 0 , 035 mm de largura máxima. Ânus
a 0, 10 a 0 , 13 mm da extremidade posterior. Cauda cônica e trun cada na extremidade , onde apresenta um apêndice cuticular de 0 , 01 mm de cumprimento.
Machos oom bolsa copuladora regularmente desenvolvi da, com lobo dorsal pequeno e nítido. Raios ventrais contíguos
e
dirigidos para diante, divergindo ligeiramente na extremidade12 Ré::.i o d , rs2..l d ivi dind o-se d i s t al11ent e er:i d0is r:-:.:no s, a'..le p'.Jr s·�-1 vêz s e furcam e:a d0 i s, do3 r,u'J.is o s i nt c ::�10 ::.; t ê ·:1 e� ex-tre�idade bÍfid�. O raio d o rsal mecle aproxim8.d�1·1cnt e O , 7 0 :r.�
de co��riment o� Es pi culo s c omplexos , be� e s c l e ro t i z 2 d 0 � e u -presentando di stalm ent e d o i s pro c e s so s , d o 3 � �ai s o int erno e r:iai s delr,-2.do e :n2.i s curto , reuni d o s po r r:re.:1b rd n.1. hi ·.,.lin.· . . ..:e de'll O, 14 a O, 15 :n:n de coo:'.'):::-iment o. Gubeyn:i c,_.1.lo C '.J::1 :J_:n··t c..t�v2. c:. e
c0�c2..vidt1de ve11.tral , alongrtc1 o e ;nedind� O , 0 ':) C � O , 094 ---·--· :� .. ,,...
-; ::ir.!ento.
An::,zonas.
Eo s�ed e i ro : Cébus sp. Lo cal :
rrov en.i ência : K."J 4 7 e.e Lstr:1d a :.::.·. :1 :.·J.s- 2:t :- : .. : _ .
Uat erial estudado, d e r)o si tado na Co l e ;��º !-Ie�.,-:1i:1t o :::. -:, gica do Ins t i tuto Os·::uldo Cr!..1.z sob o n 9 3 1 . 3 Í O a-c.
OXYURO IDEA R.:..ü ll i et , 1916 AS PID0DER IDAE Freitas , 19 5 6
AS PID0DERINAE Skrj abin & Shikho b � lov�,
194 7
As 1üdoc1 e ::2. :-?.:::.i lli et & "Ie:1r;::, 1 9 12
5 - Aspidodera r2i ll i e ti
( Est. III, fies . 14-15 )
Refer;ncias : Aspi do d e ra r&i l l i e t i : Vi �ente, 1 9 65 : 144 , 157 , e st. IV ; Aspidod era r:1 illi eti : lo:..1b ·:1 rd e r0
e�
:.:o�-::_ f,:'.'1::--..,1 973 : 3 1 5 , 319 , fig.
4 , 320.
R "'D1r
...,cnrç•:-o
·
J. .L.. .1....J ) .:-t > • l. • -r.�acho 9•
Coppri�ent o : 4,90 a 5 , 3 0 rnm Largura :0 , 33
a0 , 3 6
mm13 fêmeas - Comprimento: 6,50 a 6,60 mm
Largura: 0,34 a 0,43 mm
NematÓdeos de coloração branca quando conservados .
Corpo cilíndrico com as extremidades afiladas e com cutícula es triada transversalmente. BÔca provida de três lábios pequenos, s endo um dorsal e dois látero-ventrais . Extremidade cefálic�
dilatada em forma de coifa, medindo 0,082 a 0,090 mm de compri mento nos machos· e O, 090 mm nas fêmeas. A coifa apresenta cor dões que descrevem seis alças que se reune� nas comissuras labi ais. Vestí bulo medindo 0,076 a 0,085 · mm de profundidade em ambos
os sexos. Esôfago delgado, com bulbo posterior, medindo 0,74 a
0, 83
mm de comprimento total nos machos e 0,81 a 0,90 mm nas fê meas. Anel nervoso distando 0,19 a 0,28 mm da extremidade anter ior dos machos e 0,21 mm das fêmeas.
Fêmeas ovÍpar�s, didelfas, anfidelfas, com vulva em forma de fenda transversal, com lábios proeminentes, situada a proxi�adamente na região mediana do corpo, um pouco para diante,
d istando 3,13 mm da extremidade anterior. Ovos de casca lisa , medi?dO 0,054_ a 0,057 mm de comprimento por 0,032 a 0,037 mm de largura. Reto com 0,10 a 0,12 mm de comprimento. Cauda cônica com o ânus distando 0,86 a 1,00 mm do seu ápice.
Machos com cauda cônica, terminando por uin es pinho.
EspÍculo s iguais, longos, espessos, bastante es.élérotizado s me dindo 0,82 a 0,84 mm de comprimento. Gubernáculo presente, me dindo 0,14 mn de comprimento. Na face ventral da cauda, encon tra-se uma ventosa circular, pré-anal, de bordos salientes, me dindo 0,08 a 0,09 mm de diâmetro. Papilas caudais s ésseis, em número de 13 pares, sendo 5 pares pré-anais, 1 par ad-anal e 7 pares pós-anais. Ânus distando 0,23 a 0,28 mm da extremidade
14
Hospedeiro : Philander opossum (Linnaeus,
175 8 ) .
Local: Intestino grosso.
Proveniência: Serra do Navio, Amapá.
Material estudado, depositado na Coleção HelmintolÓ gica do Instituto Oswaldo Cruz sob os nº
3 1 . 237
e3 1 . 305
a-f .6 - Aspidodera· scoleciformis ( Diesing,
18:5 1 )
Rail liet & Henry,1912
( Es t .
I II,
fig.1 6 )
Referências: Aspidodera scoleciformis : Vicente,
1965 : 138-139 , 154 ,
est.I ,
figs.1-7 ;
Aspidodera scolecifonnfuMasi- To.llares & Usher,
1971: 47 , 54.
REDESCRIÇÃO:Fêmea - Comprimento:
10 , 15
mmLargura:
0, 4 5 ��
NematÓdeo de coloração branca Quando conservado.
Corpp fusiforme, cilíndrico, com as extremidades afil�das e com a cutícula estriada transversalmente. BÔca trilabiada, sendo um lábio dorsal e dois látero-ventrais. Extremidade cefálica dila tada em forma de coifa, medin_do O,
13
mm de comprimento.A
coifa apresenta cordões que descrevem seis alças de convexidade pos -terior, que se reunem nas comissuras labiais. Es6fago com bul bo posterior medindo1 , 09
mm de comprimento total. Bulbo com0 , 21
mm de diâmetro. Poro excretor e anel nervoso a0, 86
e0,82 mm da extremidade anterior, respectivamente.
Fêmea ovípara, didelfa, anfidelt�, com vulva situada /
15
região mediana do corpo. Ovos de casca lisa, medindo 0,060 a O, 094 mm de comprimento por O, 038 a. O, 040 mm de largura. Re to com 0,21 mm de comprimento. Cauda cônica, com ânus situado a 0, 61 mm de seu ápice.
Hospedeiro: Marmosa cinerea ( Temminck, 1824) Local: Intestino
Proveniência: Bussuo uara, Utinga, Belem, .Pará.
Material estudado, depositado na Coleç�o Helmintol�
gica do Instituto Oswaldo Cruz sob o nº 31. 237.
CRUZ I IDAE (Travasses, 1917 ) . Yorke & Maples tone, 1926
· Cruzia Travassos, 1917
7 - · cruzia tentaculata (Rudolpni, 1819) Travas sos, 19 17
(Est. I I I, figs. 17-18)
Referências: Cruzia tentaculata: Ruiz, 1947: 5, � 9-18, 20-26, 28-31, 49, 66, 72, 74�82, est. 1 ( figs. 1-3), est.
4 (figs. 9-26), est . 5 (figs. 27-39), est. 6 ( figs. 40-55) , est .. 7 (fig. 59), est. 8 (figs. 64, 66, 67, 69, 70) , est. 9 (figs. 72,
74, 75, 79-81), est. 10 (figs. 84, 90-92) , est. 11 (fig. 103) ;
Cruzia tentaculata: Yamaguti, 1961: 563 ; Cru.zia tentaculata: S krjabin, Shikh�balova & Lagodovskaya, 1964: 388, 389 fig. 240. R EDESCRIÇÃO:
Macho � Comprimento: 4,37 mm Largura: 0,42 mm F�mea: Comprimento: 3,85 mm •
16
L:-:1.rt1.lro.: O, 3 8 m!n
(' " ] ' ' . d t - \.-, ' d '
"or:r0 c i .ina rico, e ·:::.an.io rr;e io. C1J.t Í c'J la
Cl)11 e8°t TÜ� ·-; ifo tr:J nsvers:J.l pri nci1-- �lr::cnte n· ,s extrer:üd :.ides do
corl')o. c::ps·J.12. º'-lCé.:.l :í!edindo O , 17 :-n::1 ele co:1-:1:ri:11E.nto no :i:i...Ch') e
0,21 rr.1:i 112 fê1:1ea. Farinee �;re s ent�ndo filei ras de proje ç � e s
espinifo��es, h�bitual�ente ch¼mad�s d e d e�tes. .d o.J ,', e pi.3.red c s ê.a
f .
s.yince s�o-l'lr, rred indo
::o rt e:::e n.� e :'.':!'_1sculo sr.:s,
f.·�· t i' l t i ' , 7 '"l ,n' t· b·1
_ ,.::, e u. _ _ u J e _01 .. c..o, -J. ,.,_
1, 92 :::.;_ e;. s c·o::1:;:r:::.::,olt0 no ,-:r,;.c1.n e 2, 27 m.::: 113.
.A !,:-es cnt2 . .u.::i bnlbo 1,o sterior 0:.l.e ::2c de (\ 24 "!:10 8
q�e atinge a base - do co r10 do es8fagn. P'.:,ro excret o r si t1J.:::.d.J a
1,08 ::'.1:7:. da extre:!.lid :::.de anterior do macho e 1 , 1 5 m:.1 d2. fêrJe'.J. A
nel nerv0 s0 d.istc...nd ::i O, 47 m:.."l à.a e}:t re:::id·1rJe <--.nt eri') r d,) ::1r�ch0 e � , 57 on da fê�ea.
Fê1:1e8. d.idelf2., a.nfidelfs, co::i V'l.lv.!!. e;.1 for::1·:.. d e :e� da tran;versal, de 16bios salient es, lo c�liz�da 'J.m p�uco aci�e
d � metade d� co rpo. Reto co� 0, 15 CTn de ca2;ri�Ento.
t .nd o _ O, 79 rn P d9. e :,:t re :_ü 1:�� e C 'J.'1d::�l. · . r __ - - - � 7�cr10 ;-� . C 0 -'.1 ,::.� -,.,i'c , 7 " " 7 ,..., .,., ::.-o c,
_ ._, ..., !:" -·-- ·-· ----�..:, �,
ligeiramente curv�do s, bem es c lerotiza dos, 6elind0 0,91 :n� de
comprimei:!.to.
,
em nu�ero de 9 pare s &ssi� d i ctrib�ido s:
. - 6 , .
!'es pre-::..�::�is e ps,.res :po s-anai3. <'
1-1.:n. 2 :; i t 'J.:J d ') [;.. O , 17 �::: do
Hospt:dei ro : Fhil�nder. o poasu� ( Linnaeus, 17 58 ).
Local: Inte0tino gro sso.
Pr')veniêncis.:
17 Material estudado , depo si tado na ·Co leção Helmintol6 do Instituto Oswaldo Cruz sob o nº 31. 3 06 a-b.
OXYURIDAE Cobbo ld , 1 864
SYPHAC I INAE Rai lli e t , 1916
Helminthoxys Fre itas , Lent & Almeida,
1937
8 - Helminthoxys urichi Cameron & Re esal , 1951
(Est. II I, figs . 19-21 ; est. IV, figs. 2 2-24J
Refer�nc ias : Hel�inthoxys uri chi Cameron & Reesal,
1 951 : 285-288, figs . 19-24 ; Helrninthoxys urichi : Yam3:-_gut i, 1961;
5 55 ; Helminthoxvs urichi : Quent in , 1969 b : 5 81. REDESCRIÇÃO : Machos Fêmeas Comprimento : 3, 5 a 3,_7 mm Largura : 0, 2 5 a 0, 2 8 mm C omprimento : 8, 0 a 14, 5 2 mm Largura : 0, 2 5 a 0, 4 6 TIL�
Nematódeo s de colo raçao branca quando cons ervado s . Corpo cilíndri co d e pequeno port e . CutÍbula com fort e estriaç�
t ransversal. Extremidade c efálica com asas cervi cais lat erais o nduladas , 0ue s e cont inuam às estrei tas asas lat erais, estas percorrendo quase t odo o comprimento do corpo . BÔca com três lábios .volumosos , um dorsal e do i s ventre lat erais . São separa d os po r int er-lábios nue se sus t enta� po r placas de reforço . Ve� tÍbulo pres ent e, com 0, 018 mm de comprimento nos machos e 0, 028 mm nas fêmeas . Es8fago co� bulbo po steri o r, medindo 0, 4 3 a O, �
18
mm de comprimento total nos machos e 0,46 a 0,61 mm nas fêmeas. Bulbo _com 0,11 mm de diâmetro nos macnos e 0,12 a 0,18 mm de com primcnto por 0,08 a 0,15 mm de largura nas fêmeas. O poro excr� tor situa-se a 1,4 a 2,2 �� da extremidade anterior das fêmeas . Anel nervoso distando O, 15 a O, 16 :nm da extre :ü�ade cefálica nos machos e 0,14 a 0,18 - mm nas fêmeas.
Fêmeas com vulva em forma de fenda tr�nsversal, nao s aliente, com lábios reforçados por pequena cam::.d,:. �-: .. c : '=: r .> -'.. :: z·c- d, . s·
s ituada a 1,90 mm do ânus no têrço posterior do corpo. A ela , s egue-se a vagina, q ue se dirige para diante. �·.�ede O, 37 m,íl de
comprimento. Ovos de casca lisa e fina, com 0,09 a 0, 10 m� de
comprimento por 0,03 mm de largura. Reto co:n O, 11 a O, 14 m:n de comprimento • .Ânus situado a 2,90 a 3,50 mm do ápice ca1 .. 1dal. Cau da muito afilada e longa.
Machos co m espiculo Único, medindo 0,33 a 0,3 9 mm d e comprimento, de extre�idade proximal dilatada e di st�l afila da, terminando em ponta aguda. Gubernácu.lo corri 0,04 a 0,06 mm d e comprimento, apresentando em sua extremidade distal, dois processos afilados, opostos, com OJOl a 0,02 mm de comprimento.
Na face ventral do . corpo sao observad as duas bossas sali ent es (mamilos) que medem 0,18 �11 de comprimento. Entre elas e o anus A existe uma expansao cuticular bastante nítida. Ân1..1s a O, 08 a
0,19 mm da extremidade caudal. Pa pilas caud2.is em número à.e 4
pares, assim distribuidos: 1 par pr�-anal, 2 pares ad-anais e 1 par pÓs�anal, fortemente pedunculado e globoso. Apêndice cau dal presente, co:n O, 57 mm de comprimeilt�:·
Hosped�iro: Dasyprocta sp.
Local: Intestino grosso.
Preveni ência: Estrada '!'.-1anaus- Itacoa tiara, Km 4 7 , •
19
Amazonas.
Material estudado , depositado na Coleção Helilli ntol6 gica do Instituto 0swaldo Cr�z sob o nº 31. 427 a-s.
9
0XYURINAE ( Cobbold, 1B64 ) Hall, 1916 Trypanoxyuris Vevers, 1923
TrypanoxY;lris ( Trypanoxyuri s ) minutus ( Schnei der, 1866) Inglis & Diaz-Ungria, 1960
( Est. _ IV, figs. 25-26 )
Sinonimia e referências: · · 0xyu.ris minuta Sch�eider, 1 866: 118-119, fig. 130 ; Trypanoxvuris ( Trypanoxyuri s ) :-:1i:'l1J.tus:
Inglis, 1961: 106, 111, 113, 115 , fig. 14 d ; Trypanoxyuri s ( Trv panoxyuris ) minutus: Pope, 1966: 166, 167 ; Enterobius minutus:
Hugghins, 1969: 680 ; Trypanoxyuris minuta: Hugghins ; 1969 : 680 ; Trypanoxyuris ( Trypanoxyu_ris ) . minutus: Hugghins, 1969:
6eo.
REDE�CRIÇÃ0 :
Machos - Comprimento: 2 , 27 a 2 , 45 mm Largura: 0,07 _ a 0, 11 mm Fêmeas - Comprimento: 8,05 a 8,40 mm
Largura: 0,38 a 0,45. rnm
Nemat6deos de coloração branca quando conservados. Cutícula estriada transversalmente. Dilatação cuticul�r cefá -l ica presente, com 0,032 a 0,036 mm de diâmetro nos macno s e 0,068 � 0, 072 min de comprimento por 0,11 a 0,12 mm de largura nas fêmeas. Esôfago com bulbo posterior , medindo 0,76 a 0, 79
mm de comprimento por 0,02 mm de . largura uos machos e 2 , 13 a 2 ,20 por 0,05 .. mm nas fêmeas. Bulbo esofagiaµ.o arredo ndado e pr�
.' ; \
cedido por curto Ístmo ; mede 0,08 mm de diimetro nos machos e 0, 14 m� nas fê�eas. Gl�ndulas esofagianas preBentes. Anel ner voso distando O, 18 a O, 22 mm da extremid ade ánterior dos machos e 0,28 a 0,30 mm das fêmeas.
: Fêmeas ovíparas, com vulva em forma de fenda trans versal, situada a
3 , 01
a3 , 32
mm da extremidade anterior. Ove jetor fortemente musculoso, dirigido para tris, com 0,18 mm de c omprimento. Ovos d e casca lisa e fina, medindo O., 03 a O, 04 mm de co mprimento por 0,01 a b , 02 mm de largura. Ânus a 1,47 a 1, 57 mm da �,.xtremidade posterior.. .· r
Machos co� cauda curvada ventralmente, com espi
cu-lo Único, bem esclerotizado,, co:n pro jeção late ral anterior. :de
de O, 03 a O, 04 mm de comprimento. Gubernáculo ausente.. :?a-Pi las caudais pedunculadas, suportadas por asa relativa�ente bem d esenvolvida . As papilas sao em número de 4 pares assim dis -tribuidos: 2 pares pré-anais, 1 par ad-anal e 1 par pós-anal .
Ânus a O, 01 mn1 da extremidade posterior. Cauda terminando por projeçio cuticular em forma de espinho.
Hospedeiro: Alouatta senicola straminea ( Humboldt, 1812).
Local: Intestino grosso.
Proveniência: Igarapé do Ouro, Serra do Navio, &tta
pa .
Material estudado, depositado na Coleção Heli.ni.'.ltolÓ gica do Instituto Osv.,raldo Cruz sob os nº 31. 309 a-g, 19 . 54 7 19. 548 { necr6psias) . ·
FILARIO IDEA (Weinland, 1868 ) Stiles, 1907
ONCHOCERC IDAE (Leiper,
1911 )
Chabaud & AnONCHOCERCINAE Leiper, 1911
Dipetalonema Diesing, 1861
,! ; '
21
10 Dipetalonema gracile (Rudolphi, 1809)
Die-sing, 1861
(Est. IV, figs. 27-29 )
Sinonímia e referências: Acanthocheilonema gracile: Uc C�y, 1936: 387-389, 398, 399 ; Dipetalonema caudispina : Frei tas, 1943: 361-372, fi gs . 1, 2: Dipetalonema gracile : Yorke & Maplestone, �926: 425, 426, fig. 291 ; Dipetalonema gracile : Ca ballero y Caballero & Peregrina, 1938: 302, 3 06, fi gs . 8-10 ; Di ietalonema �racile: · Freitas, 1944: 35, 37, 38; Dipetalonema gracile: Baylis, _194 7: · 395 ; Dipetalonema gracile: LÓ_pez-Ney-_ ra, 1956: 149-15 2, 154, 155, 1am. 26, figs . 1-5 ; Di petalonema
caudis pina : LÓpez-Neyra, 1957: 267-272 ; Dipetalonema gracile
(
Yamaguti, 1961: 649 ; Dipetalonema gracile: Rodriguez & 3oero ,
1963: 103 ; Dipetalonema gracile: Cosgrove� Nelson & Gengozia� 1 968: 65 5 ; Dipetalonema gracile : Dodd & Murphy, 1970 : 538-539 ; Dipetalonema gracile : Sonin, 197 5: 163-166, figs. 72 , 73.
REDESCRIÇÃO:
Machos - Comprimento: 50, 5 a 70, 0 mm
Largura: O, 2 3 () ;il"'.
Fêmeas - Comprimento: 130, 0 a 170, 0 mm Largura: 0, 2 4 5 :r�G
NematÓdeos de coloração branco-amarelado quando con servados. Corpo delgQdo e filiforme recoberto por cutícula es triada longitudinalmente� Extremi dade cef�lica com do is espes samentos laterais pouco salientes e com três pares de papilas.
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5
·:,··- rc· '7' _: . -#..,. .._.,. .. _;trib�ida s : 2 p�re s pr�-��- �is , 7
Provc�ü ê n c i :J. : A:n::izon·-1.s. :'!:::-:. r --:. :1 - : .. iL', l e __ , __ vi1;,, 3 a 0,16 :r. :: d . e::t :rc-..: ("'• J.. ) •
,! , '
23
gica do Iasti t1..ito 0s·,vo.ldo Cruz sob o nº 31. 311 a-d, 19. 534 (ne cr0psia).
SETAR IIDAE ( Yorke & ;;raplestone, 1926) Ander s on, 1958
SETARIINAE Yorke & �.Taplestone, 1926 Skrj abinofilaria Travasso s, 1925
11 - Skrjabinofilaria s�rjab i ni Travasso s, 192 5
(Est. V, figs . 30-33)
Sinonímia e refer�ncias: Corti��0s �ides �hilanderi Foster, 1939: 185-188, figs. 1-12 ; Cortia:noso i ô es phil-ande ri · :
Baylis , 1947: 4 03 ; Skrjabinofilaria slrr.j abini Travasso s, 1925: 1255-1258, figs. 1-4 ; Skrjabino filari.:1 s:,::r l abini : Paylis, 1947 :
: 395,
4 03 ; Skrjabi�o filari a skrjibini: L6pez-Neyru,195 6 :
148, 1 52, 1am. 25, figs . 45 ; Skrjabinofilaria s�rjabini : L6 pez -- Neyra, 1957: 242·, 24 3 ; Skrj ab .::.nofilaria s1--crj:.lbini: Ya:n.:;.guti, 1961: 658 ; Skrj abinofilaria skrjabini: Sonin , 1973: 37 0-374 , figs . 177, 178.REDESCRrç:tto:
Machos - Co:nprimen to: 2 :5, 00 a 3 5, 00 :n:.1 Largur� : 0, 07 a 0, 12 ��
F�meas - ·comprimento: 65, 00
.ª
80,oo·mm Larclra: 0,28 a 0,30 mmNern�t6deo s �e color�ç áo brinco-�marelado auaado con servado s. Corpo cilíndrico e alongado. Cuticula lisa. BÔca
c ircular , se:n lab i0s, c0,1 c;. 1)s·.1.la b1.1 c.•1.l sc.üiente, �irovid :1 de
, .,, • ., � - C,, <'"< C' '"• r, .,...�- -, r. :". . � 1 t� � --, , ,, d i v1· rl i d·1
.J •. ... e..:.pe;....,,, _._ ...._ _ __ , .·5u. O e .,,c e ro ..!.L,- . O. u1 _ _ ,, _ • e� U8U p :rt c
�nte-rior redondc.. e :rri:� infc ri 'J r cônic,,l, liledindo · cê rc,.:. t: e O, 01 :íE'.1 d e d ifi�e t r0 e� 3�b o s os sexos .
t e ant e �i j r o� farinee e u�� po3teri o r, �edind0 0, 7 3 a 0, 84 �m
d e c�;") ' · ·n _ 1::-rii-.e�"t tot 1 ... ' ,....,,, c.L o ;.1 ...tO S ,.,, .... _1 s 1 o e 1 15 , , ___ , . .L-...., r1"'' . .,., ,- e- fe"·1..• 1e-� , "" � ·-· ·7"' . ·� -f· ·ri---'-· v, ,..,-e .. ,
m.ecie 0, 28 m·1 de c0,npri:1e::1to n ..'. S fêcies.s. :\.n c �. ne; r·vos) ;? 1t·.w.do ,_;_ 0, 12 ::1::1 C. 3. eztre:nic ..·.ê.·c.: -3.nt e ri o :r- d o s �L C ü :.> S e 2. 0, 1 4 r::.:: (.�:.: . .:., f'ê .. :éé
1<"',. ,. c ,. r , T -; , � .r n·-1 ....,.-. · � r-.
.i. e .. :.1 ..._ -·- ..J .: � " ..J.. l ... ---- _ ., , . .-:\, d iC elf�s, o�ist o c c : f�s. v�:v� d s
lfi.b1· o c: V _ ...., ,.,,, i to· .l .A....._ :.:) (,..._ � ,:, 1 � ü ,,-; -J- c- c:, rl i c, t ,· ,-, ,l ."' .,l L, � J,. ..1...,...._, v . n - r, ..., n ":i 6 .,.,,,, rl . c·_, ·'- y,r,·1-i -� - -� - ;: __ _
,-....:... ,_. . ...,, ._ ,...\J . J ...,.. , .) .,. '-" -·,_) _ .... . -..-.· •, ç _ _ L, � ..._,, . , __ _ ,. __ li.C
-t �rl· o r ,· O V E_;;,,,_J e · t or C r) ,_ '1 -lL,. c , .-. � f' ..r -.. , .... .L c .c _ . ..., c.L "' 'Y' t"'..,... L, c _ '-. . ... __ . .., .; .,- ,, " . -J • .L vo 7 " ..,1" � 0 •11e -" ·: ._., , o ,_ ..._ ., • .• - .J ,:> . , .• -, , .... J.. __ e, d i s t � 0,1 5 ·a 0, 20 e� j� . e�tre�i( � f e ;o s� cr��r.
?.:a cho s d e e:xt rer:ü cLi.de C 8.'.lfütl e�1rol2.d.:::L e: .. . _e�;�_i r:.i.l, f-::-;
mand o a proximada�e�t e 5 e s pi ras. Asas ca�d � i s present es, ad-2-lade s, glo b a sns e hialinas, 0_:·.1 r· -�1 1.·,.1e -_ .. _ .... "'_ '--� :-::. · ·-1 1---· · ,..,, e. ,�
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E s ri culo s curtos, d 2 sicc1.2.is e disse::1e l h::-1.:T'c es. Es ,�� c1 1 1:-·- ....t. J..l Q · r- -:c< ..., 0 r - 1 ,. ,.,,., , __ ..,,. e ... ...
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Hos pede i ro : � Ici.r:10 s ':. e in e re:J..
Loc2.l :
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gica d J Ins t i tuto Os·;;2. l d o C ruz sob os nº s J l. 2 3 0 a-e , 19 . 5 2 1
25 S PI!FJT?O IDEA ?..ailli et & Henry, 1915 S ?IRUR IDAE Oerley, 185 5
ASC .. \.'10 P3 PV .. 2 Alicat:.::. & ::IcI.ntosh,1933 Leiuris Leuckart, 1850
12 - LeiÀris perei r�i Gooes � Vi cent e, 19 79 (Est. V, fies. 34-35 )
R�fer&nc ia: Leiuris nerei rai : Gomes & Vicent e,1970:
. . 11-12, figs. 1-3 .
DESCRIÇÃO:
!V::ac:io s Co:::n:;;rir�ento : 10, 13 a 11, 4-1 CTn Lar��ra : 0,4 0 a 0,51
nl.Zl
Corpo fusif9r�e, com cut!c�la estriada tr�nsvers�l :nente. 3Ôca simples, bilê.biada. A ela, seeue-se um vestíbulo d ividi do em duas partes: a' primeira, formando uma ci�sula de aspecto ret::1ngule,r, medindo O, 026 a 0,029 mm de comprirnento por 0, 937 2. 0, 040 m::n de l2.r6ura ; a segunda, longs. e cilÍndriéa,con� titui d� d e an� i s escl eroti zado�, superpo sto s e medind o �, 19 a 0,24 mm de comprimento. Esôfago longo e divi dido em duas por çoes.
A
po rç�o anteri or, muscular, mede 0,38 a0, 47
m�de
co2p� mento e 2. posterior, {!l�.ndular, 1, 89 a 1, 96 mm. Anel nervo so di: tando O, .31 3. O, 33 m1:1 da ext:rei:iid ade anterior.r,Iachos com ·espÍculos desigu�is e di ssemelhantes. Es
(
.
p1c�lo ma i or com 1,08
a
1, 11�=
d e _ coo;rimento e o menor0, 4 3
a O, 44 ::no. Gubernáculo presente, medindo 0,044 a 0,05 5 e� de
comprimento. cauda atenuada, enrolada em espiral. Asas cau
-
---2 , pos-8.nais . e 4 pr6ximos ao �pice caudal.
26
Ânus si
O, 16 a O, 18 mm da extre�nid c:;.de I-'o sterior.
Fêmeas desconhecidas.
Hospedeiro: Bradypus tridactylus (Linnaeus,1758 ). Local: EstÔMago.
Proveniênc ia: Utinga, Bel ér.1, Pa.rá.
'\{aterial estudado, de positado n:1 Coleção neb:L1t.:,lÓ eica do Instituto Oswaldo Cruz sob o nQ 30. 561 a-d .
( niodificada e adapte.da de GOi'-:1:ES & VI'"; BN-rE, 197 0 )
Paraleiaris Vaz & Fereira, 1 929
13 - Faraleiuris vazi Vicente & Gomes, 1971 ( Est. VI, figs. 36-37 )
Referência: Pa.raleiuris v2.zi : Vicente ::e Go.nes, 1971:
71-73, figs. 1-9.
DESCRIÇÃO:
�achos - Comprimento: 7,9 a 8, 1 e� Largura: 0,21 a 0,23 mm Fêmeas - . Comprimento: 9,3 a 10,7 mm
Largura: 0,24 a 0,28 mm
Corp6 r�lativamente delgado, co� colora�ão branco amarelado. Cutícula delicadamente estriada no sentido tr�nsver sal e com extremidades atenuadas. BÔca simples, bilabiada. Ves tÍbulo dividido em duas partes: a primeira, de aspecto retangu_ lar, medindo O, 01 mm de comprimento nos machos· e O, 01 a O, 02 mm na§ fêmeas ; a segunda, longa e cilíndrica, �onstituida por an�is o uitinosos superpostos e medindo 0,17 a 0; 19 mm de comprimento nos m3.cho s e O, 19 a O, 21 mm na_s f êmeo.s-. Esôfago lone;o, di vidid.o
-
--·--
---
____
....,,._��----
. �2 7
e m duas porç3es: a anterior� fraca�ente muscular, mede 0, 29 a 0, 34 mm de comprimento nos machos e 0, 33 mm nas f�meas e a pos terior, glandular, 1, 56 a 1, 74 mm de comprimento nos machos e
1 , 79
a 1, 85 mm nas fêmeas. Anel nervoso distando 0, 23 a 0, 26 mmela extremidade anterior em ,ambos os sexos. Poro excretor si tua do a 0, 33 mm d& extremidade cefilica nos machos e 0,29 a 0, 33 � nas fêmeas.
Fêmeas oví paras, didelfas, anfidelfas. Ovejetor bastante longo, dirigindo-se para trfs. Vulva a 3, 3 a 3, 7 m� da extremidade anterior. Ovos larvados, de casca espe s sa e li sa ; . medem 0, 033 a 0, 037 mm de comrrimento por 0, 018 a 0, 022 mm de largura. Reto com 0, 11 mm de comprimento. · Ânus situado a 0, 07 a 0, 09 mm do ápice caudal c ue
é
de formato arred ondado.Machos com espÍculos desiguais e dis se:nelhs..ntes. Es pÍ culo ·maior com 0, 76 a 0, 78 mm de comprimento. O espÍculo me nor �ede 0, 24 a 0, 25 mm de comprimento. Guberniculo presente ,
m edindo 0, 040 a 0, 048 mm de comprimento. Cauda com asas caudais p resellt es. Papilas caudais e� número de 10 pares, sendo 4 pré--anais e mais 4 próximos ao ápice da cauda. Ânus situado a 0, 040 a 0, 044 mm da extremidade posterior.
Hospedeiro: Bradypus tridactylus (Linnaeus, 1758) Local: Estômago.
· Proveniência: Utinga, Bel em, Pará.
Material est�dido, depositado na Coleção Helmintol6 gica do Instituto Oswaldo Cruz, sob o nQ 30. 554 a-1.
(Modificada e adaptada de VICENTE - & G0�.1ES, 1971)
.,
SPIRURINAE Raill_iet, 1915 Spirura . Blanchard, 1849
wood, 1938 (Est . VI, figs. 3 8-42)
2 8
Sinonímia e refer�nc ias : Pro tos pi r.1.r::� r'71J_ic::.nensi s 0rtlepp, 1924 : 2 6-2 8, figs. 9-11 ; Protosiür-_tra r--u.i3nens is : Chi t
wood, 1938 : 15 5 ; Spirurá. guianensi s Chi t·vv0o d, 19.38 : 15 5 ; 3pi � tamarini Cose;rove, Nelson & Jones , 1963 : 1010, fies. 1-7 ; S i.�irura g'..1.ianens-is : Cosgrove, Nelson & Gengoz i8.n , 1968 : 655 ; 2)ir:1.ra t2..::1t-.rini : Quentin, 1973 : 120-12 1 ; s ·;1i rv.r·.:J ::r'J Í:J.nensi s :
1J.entin, 1973 : 117-133, fig-s. 1-7 ; 3pi rur8. �iane.!1 si s : Q•J. en tin & Krishns.samy, 197 5 : 806, 809 , fig. 5 ; S ,i r·.J_r:::. r::uj_:-:.:1E::::1s i s : A�ato, Cast ro & Grisi, 1976 : 123-127, figs. 1-4 .
REDESCRIÇÃO :
Comprimento: 10,57 a 12,4 2 P.lJJ.
Largur2. : 0,2 8 8 .. 0,35 r:l!.:l
Compri:nento : 10,85 a 17,32 ITU:l
Lar�.1.ra : 0,2 8 a 0, 43 rrrn
Nemat�deos de coloração branca a uando conservado s,
d e t�manho m�dio. Cu.tícala com fin2 .e st �i�ção tr�nsve�sal. O ca
ráter ext erno o�is pro e�inente , . . , , . -.
e a g:rs.nd , · gibo s .::..c.20.e _ve:1tr2.J.
(hump) distando 1,50 a 1,57 mr.i da extre:nidad e anterior nos ma cb.os e 1, 54 a 2, 10 m:n nas · fêmeas. A abertura bucal é for2ada pe la cont inuação da borda esclero t izada do vestíbulo "Ue � lsrgo e se projeta -para a superfície do corpo, for:!'llando, tanto dorsal r �snto yentral�ente, 4 a 5 expans�es ta�b�� esclerot iz�d�s e acu minadas. Lateralmente à abertura bucil há dois lábios simples ,
possuindo, cada um deles, um de�te bicÚspide. A profundi dade d o vestí bulo é de 0, 057 mm nos machos e 0,07:;. mra nas fêmeas .
---�-�--- --
-29
Es5fago dividido em duas porçoes. A porçao anterior, muscular,
comprimento nos machos e 0, 31 a 0, 50 mm nas fê A porção posterior , glandular , possui 3 , 30 a 4 , 30 mm de
comprimento nos machos e 3 , 95 a 5 , 11 mm nas f�meas. Poro excre tor distando 0, 30 mm da ext�emidade anterior dos machos e 0, 36 a O, 46 m:n das fê.meas.
Fêmeas oví paras, .didelfas, anfidelfas. A V'J.l va e s ituada mais ou menos no inicio do terço posterior do cor?o , d i stando 3 , 08 a 4 , 32 :nm do ápice caudal. Ovejetor :IPJ.sculo so , dirigido para trás, medindo 0, 44 a 0, 5 0 mm de com Jlri'?1e:1t 8. Ovos d e casca moderadamente espessa , �chatados ou mesmo ligeiramente c ôncavos , com 0 , 03 6 a 0 , 043 :nm de comprimento por 0, 01_8 a 0, 021 mm de largura. Reto com 0 , 33 mm de comprimento. Ânus a 0, 21 mm da extremidade posterior. · cauda simples, ponieag1J.da.
Machos com cauda ligeirame;1.te recurvada na dire,:;:ão
ven�ral. Asas caudais presentes. Papilas caudais e:n número de
8 pares, assi� distribuídos: 5 pares pré-anais , 1 par ad-anal
e 2 pares pÓs�anais. Esp1culos curtos , subiguais e disse:nelhan
,
tes. U;n deles apre senta superficie corrugada , e�l'1_uanto ·� "J.e o outro é liso ; ambos são ponteagudos e medem respectivamente 0 , 25 a 0, 27 e 0, 23 a 0, 30 mm de comprimento. Gubernáculo pre sente, medindo 0 , 072 mm de comprimento por 0 , 043 mm de larg�ra basal. Ânus distando 0, 15 a 0, 25 mm da extremidade posterior.
Hospedeiros: l\1armosa cinerea ( Temminck , 1824 ) , �rar
m osa murina ( Linnaeus , 1758) , Phil;.1nder opossu�n ( Linnae'..l.s, 1758).
Local: Esôfago.
Proveniência: Cafezal Bussuquara, Utinga, Belém, Pará.
IPEAN ( IAN) , Belém , Pará ,
30 gica do Instituto Osr,aldo Cruz sob os nº 31. 231 a-f, 19. 503, 19. 552 ( necró psi3.s)
DESCRIÇÃO:
15
GONGYLONEr.1AT INAE Nico 11, 1927 Gongylonema Molin, 1857
Gongyl_one:na sp.
(Est. VII, figs . 43-44 )
F&meas - Comprimento : 5,95 mm Largura : 0,21 a 0,25 mm
NematÓdeos de coloração amarelo pálido quando con -s ervado-s. Corpo filiforme e delgado. BÔca simples, dando en -trada ao vestíbulo, n. ue mede O, 04 3 a O, 046 mm de compri ,nento • Esôfago dividido em uma porção muscul�r, anterio r, com 0, 4 3 a 0, 57 mm de comprimento e outra glandular, posterior, medindo 3,52 a 3,85 mm de comprimento. Anel nervoso e poro excretor situados respectivamente a 0, 17 e 0,23 mm e 0,28 a 0, 36 :n:n da extremidade cefilica. Porção anteri_or orn::1da co�n bo ssas c:.i.tic·J.
lares placÓides , que se est�ndem a uma dist�ncia de 0,82 a 1,00 mm a partir de seu início. Vulva com lábios pouco salientes, situada no têrço po sterior do corpo, distando 6,8 mm do ápice
caudal. Ovejetor forte e musculoso, dirigido para tris. Ovos de casca lisa e fina, medindo 0, 036 . a 0,061 mm de cornprimento por O, QlO a 0,032 m� de largura. Reto com 0,14 mm de com prime� to. Ânus a 0,23 m� do ipice caudal.
1904).
Hospedeiro: Proechimys gaianensis _ oris (Thomas ,
-
-- -
-
----�---
.. .. _ - v-... . ... .. .Amazonas.
DESCRIÇÃO :
31
Proveniência : Kin
47
da Estrada �.!anaus-Itacoatiara,1 6
PHYSALO PTERIDAE Leiper, 1909 PHYSALOPTRTI INAE Stossich, 1898 Physa�optera R�dolphi, 1819
Physaloptera sp.
(Est. VII, fig�.
45-47 )
Macho Com primento:
57,3
mm ·Largura : 1, 7 5 mmFêmea - Comprimento : 80,00 mm
Largura: 2 , 00 �m
Nemat6deos de coloraç�o cinzenta quando conservados.
Corpo espesso, afilando-se gradativamente em direção às extre�L
dades. Cutícula fortemente estriada longitudinalmente e provi-da d� estrias .transversais. Extremidade cefilica provida de dois l ábios sub-triai.1gu.lares, apresentando du:1s pontas salientes :11e dianas e duas papilas. Ao nível dos libios existe uma prega cu ticular forte e nítida. CápsÚ.la bucal co:n 0 , 18 mm de c0mpri:nen to. Esôfago dividido em duas partes : uma anterior, muscular , o ue mede 1,00 m:n de comprimento no macho e una posterior, glan dular, distinta at�
4 , 7
mm a partir do t�r:nino da porçio anter� or. Papilas cervicais a1,57
mm da extre:nidade anterior do ma-cho.
F�mea ovípara, tridelfa, opistod�lfa. Ovejetor lon go e musculoso. Ovos co � 0,039 a 0,043 m:n de comprimento por
3 2
O, 028 mm de largura. .tnus a O, 9 0 m,1 da extremidad e po �
Macho com espÍ culos ig .lais e dis3 em_elhantes. T,iedem
O, 56 mn de co :nprimento. Extre:nid i'i d e ca1.ldG.l afil3.da, curvadá. e
alada ventral�ente
e
provida de papilas. Ânusa 0 , 74 :nrn da
ext remidâdê · caudal. E:n to rno do ânus e n;3.s · a s 2.s co:udais, . exi stem
pregas e cristas cuticulares pectinidas ní t i da s e de s envolvidas.
Amazonas .
Hospedeiro : C ebus sp. Local : Est5nago .
Proveniênci2- : K'Il 4 7 d !- Est rc1de,;. . . :c.:.�1:1us- It s. c -J -� t iar2. , Mate rial e s t ud�do, de po sitado na Coleç�o He l�intol6 gica do Insti tu.to Oswaldo C ruz sob o nº 3 1 . 4 3 2 a-d .
RICTULA R I IDAE Railliet & · Henry, 1 9 1 5 Pte rygode r�a ti t e s '//e dl , 1 8 6 1
Paucip e ctin e s Qnent ü1 , 1969
17 - Pt erygode r:n:J.ti. tes ( :':>a1.1.ci p e ctin e s ) eler- -�ns
( Travassas, 19 2 8 ) Q�entin, 19 69 ( Est . VI I I, fifs .
48-50 )
Sinonímia e referências : Rict ularia elegan3 Tra vassos, 1 9 2 8 : 1 2 9 - 1 34, figs. 1- 6 ; Rict'1L1rLi. ele ,:;·.,,ns : Yu.magu t i, 19 61 : 6 3 0 ; Pt e r·rp.;r:> d e r:natites ( Paúci pe cti:1 e s ) elE: P-c.iU3 '2u e1:!_
tin, 1 9 69 : 9 6, 102!
REDESC RIÇÃO :
Fêmea •- Co�primento :
7 , 7
�'Il1.j ·---··
---··---33
Nemat6deo de coloração am�relo p�lido auundo conser vado.· Corpo mais atenuado anteriormente e cuticula estriada transversalmente, apresentando du�s s�ries longit�dinais de for maç�es laminares, esclerotizadas, car�cterísticas. Essas forma ções são si tv.2.das ventre 12.teralmente e têm inÍ-cio n:, porçao an terior ao nível d0 prÍncipio do esôfago e se estendem at� pr6xi
�o à extreoidade po sterior. São dispo stas 20 s p�res e bastante pr6ximas entre si, modificando-se gr�d�alme�te de diant� p�ra tras ; a principio, as diôensbes aumentan at� mais ou menos ao nível do es6fago e, des sa reFiáo em diante , e� direç�o à ext re-�idade po iterior, diminuo� progressiva�ente at é n:10 sere::: nr:.is ,.
-observadas a uma distância de aproxiinadanente O, 4.8 mr.1 do ál)ice caudal. Estas formações esclerotizadas apresentam-se em três m� dalidades: as situadas antes da terminação do esôfago, constitu e m-se em acÚleo curvo e meden O, 028 :n:-:1 d e coT1r-ria-;1eI1t-') ; as loca lizád 8.s apó s o esô fago s':i.o mai s longas, co!1 1, �l m:-:-i ; e!'.l seg1...l.ida,t ornam-$e mais escas sas e medem 0,072 mm. To das po ssuem a mesma largura, /
aue e de aproximadamente 0,01 mm.
A extremidade anterior· aprese:it:i :lffiéi '.lT. )l2. ca ps·-1. 1::t ,
b1.1ca1·, c,ue e �:iitn,'i.çla d e :-no do fJ.W.lse '} "J e total'.;'Je:ite l ;ncit·.-l.d LL:.l, acompanhando a orient::1ção do corpo. �-Iede cêrc2. de O, 032 m;.1 de comprimento por 0,021 mm de largura. O esôfago é long0 e cili� drico, com 1,87 mm de comprimento. O anel �erv8 so dista 0, 17 mm da extre�inade anterio r. Vulva situada a 2,8 mm da ext reoi-dade anterior, sendo o aparêlho genital do tipo prodelfo ; o o vejetor', aue l:lede O, 31 m:n de comprime:ito, d.iri se-se p·.,_r':.:.· trás , s ec.lindo-lhe. os 1.itéro s n_ue, ao alcançarem o nível do ânus, cur vam-se para a frente, de modo que o s ov�rios terminam ao nível do ovejetor. Os ovo s, rel':l ti vamente erandes e de casca- mui to es
•
34
pessa, �n ed e.:n cêrca d e O ,
032
a O ,03 6
i;J:11 d e co .:1rri ;r.ento _ro rO , 018 mr.i d e largura. A extre �niclade po ste ri o r é c ô :1.i c:..1, f i can do
o
ânu s a0, 072 m�
do s eu á pice. O ânus é pre c ed i do po r Uôloneo reto extrema�ent e d elgado.
Hosped ei ro : !-:Iarmosa c i n e rea ( Temminc1-.::- , 18 ?4 ).
Local : Inte sti �o d elgad o.
Proveniência : Cafezal, I PEA!'I ( IA::-r ), Fe l érj, Pe1.:rá.
r,!ateri al estudad o, depositad o na Co l e ,;,<� 0 I-!r� l :1i ·� -� .) lÓ gica do Instituto Os·Naldo C ru z s o b o nº 3 1 . 2 3 4.
SUBULUR0 IDEA
Tr�va s sos,193 0
S UBULURIDAE Yo r�re & :i1aplestone,
1926
SUBULURINAE Travassos,
1 914
Subulura �o iin ,
1860
18 -
Subulu ra inte rro�ans Lent & Frei tas,193 5
( Es t,VI I I, figs . 5 1-5 2 )
Referênc ias : Subulura inte rrog&ns Lent l ?rei t�8,
1935 :
54 0-542 ,
figs . 9,10 ;
Subulura inte r:rci -!Z;.:l.ns : ?o ster,1939 :
1 9 1 ; Subulura interro .f!ans : Yamaguti ,1961 :
5 69 ; .:3ub'J.lurs. in t errogans : Pereira & r,Iachado _ Filho ,1968 :
1 1-12 , fig . l ; Su bulura interrog�ns : Skrjabin, Shikhobalova &L
a
godov
s
k
a
y
&
,
196�
:
77-79,
fig .38.
REDESCRIÇÃO : �achos - Co�primento:6, 2
a 6 , 4 D� L�rgura: 0 , 25 mm F�meas - Compri�ento:4, 7
a6 , 0
mm Largura:0, 21
a 0 , 2 5 !ili�35
,
-Ne:n·i todeo s de c0lo ré.i ça.o br .:nca 'J U.E1do conservados .
Corpo de t amanho médi o. Cutic�la estriada trunsversdl�ent e.
A-s aA-s cervicaiA-s preA-senteA-s, estende ndo-se at� a região do b �lbo
e-sofaei ano. Vestí bulo com O, 03 a O, 04 :n:1 de cor.1 ::-)ri:ne:1.t o n o s
!!'la-chos e 0 , 01 a 0, 02 mm nas fêm e as. Es5 fag� co� bulbo post erior,
r.1 edi ndo O, 82 a 1, 00 mm de com priment'.) tot·:�l nos :-n ::.cho s e O, 63 a o, ·64 m:n nas fêm eas. B1.llbo arred0 11d,�d0, c:);1 v�(lv J. l :;, s e s c l e r:- t i z'.:;. d as ; mede 0 , 20 m� de di&me tro nos rn�cho s e 0 , 14 �� n· . s fê�eas.
Poro excreto r s i tuado a 0, 28 n� da· extre7irt�de ant e ri 0 r do s -�� c hos e O, 28 a O, 30 rrir1 d2.s fêmeas . · Anel nervo ::n di ::t·.,.nó. 0 O , 21 a 0, 2 2 mm d2. ext re!:1idade anterior d o s i'.l.: cho s e 0, 2 0 a 0, 2 3 r'.'rn d as f ê:neas.
,. (
Femeas ovi paras, didelfas, anfi d s l fas, co� vu lv� e�
f o rma de fenda tr2.nsversal, m edia.na. Ovej e t o r co::1 0,4 3 :n::1 d e
c o:nprinento. Ovos I!ledindo O, 05 a O, 08 r.1:1 de cor:1}ri::1e.lt '1 f'O r
0, 04 a 0, 0 6 mm de largura.· Reto com 0, 07 a 0, 11 mo de c :L1:pri -mento. �nus distando 0, 15 a 0, 3 1 mo da extremidade posterio r.
I'/fa.chos coo esrícul.'.)S lon['o s, i ftL�i s e se::ie::..h::..ntes,
bastante escler0 ti zados, ned i �do J , 97 a 1 , 00 �� d s ·corJpri 1e�to.
Gubernicul o prese�te, medindo 0, 1 5 a 0, 1 6 _ �� de comrri�ent0 po � O, 05 a O, 0 6 J1L11 de làrg1...1.:!'.'8. basal . Vent o s� ca�dal co� 0, 12 a 0, 14
�:n de comprimento. Papilas c;::.udais pres entes, e:n nú:ner0 d e 12
pares, as.si:n dist!'i buidos : 6 p2.res pré-anais, 2 ad'-s.:�Lti s e 4 pÓs-:1.nais. Â.n:.is sit:J.ado a 0, 1 5 a 0,18 mm do ápic e c:a:..id<.11 .
Hospedei r0s : �,1ar::iosa cinerca ( TerJ:Ji:ic!c, 1824 ) , :.:ar m osa emiliae Thomas, 1909.
Local : Intesti no. ...
Proveniência : Bussu�uara, Ut �nca, Belé�, Purá, Ba c ia do Água Pret a, Utinga, Belém, Pará, Cafezal, IP:SAN( IAN ) Be l ém , R.J.rÓ..
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hlaterial e�tudado, depositado na Coleção Helmintol6 do Instituto Oswaldo Cruz sob os nQs
31. 232
a-f,31. 2 3 3 ,
19. 5 21
( necrÓpsia) .DISCUSSÕES
1 - Hassalstr0 ,1gylus des setae s_p. n.
A nova es pécie mais se aproxima de Hassalstrongylus e nsilon ( Travass:os,
1937 )
Durette-Dess.et,197 1 ,
pelas per� uenas dimens�es dos espÍculos e dela se afasta pela disposiçio, orie� tação e número das arestas cuticulares oue é bem mais elevado na espécie ora proposta, apresentando os macho s,32
are2t�s, ao invés das22
verificadas em .!:h_ epsilon. As arestas ventrais e dorsais, de ac8rdo com sua orientação, são menos dese�volvidas que as arestas esquerdas, o uando comps.radas às de H. e·psilon • A ssim, nossa discussãoé
paseada principalmente ne.s estruturas cuticulares destinadas à fixação, encontradas em numeroso s tri c ostr�ngilideos, principalmente nos heli gmosomÍ deos.Dedicamos o nome específico à Dra . Marie Cla•.1d"e Du rett�-Desset, . do :•.Iuseu Nacional de História Natural de Pé.ris , oue, cor.ia especialista do grupo, examinoa exe::1;:::..ares de u.1') st�a que lhe foi enviada, confirmando a necessidade em se propor uma nova espécie, por êles representada.
2 - Heligmostrongylus proechimysi Durette-Des set,
1970
N�o tivemos d�vidas em identificar nosso material ,
representado apenas por exemplares fêmeas, a H. proechimysi, d�