Instituto Politécnico da Guarda
R E L AT Ó R I O D E E S T Á G I O
Sabrina Saraiva da Fonseca
Relatório para a obtenção do Grau de Licenciada em Comunicação e Relações
Públicas
“Deixas-me um pouco de menina e levas um pouco mais de mulher.”
Copituna d’Oppidana – Céu de Maio1
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Ficha de identificação
Nome do Discente/ Estagiário: Sabrina Saraiva da Fonseca Curso: Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas Nº de aluno: 5008884
Orientadora: Professora Doutora Florbela Rodrigues
Instituição formadora: Instituto Politécnico da Guarda/ Escola Superior de Educação,
Comunicação e Desporto
Endereço: Av. Dr. Sá de Carneiro 50, 6300-559 Guarda Telefone:271220135; Fax:271220111; E-mail: ipg@ipg.pt Diretor da ESECD: Professor Rui Formoso
Diretor de Curso: Professor Doutor Handerson Engrácio Instituição de Estágio: Câmara Municipal de Pinhel Endereço: R. João Pinto Ribeiro, 6400-393 Pinhel Telefone: 271 410 000
Site: www.cm-pinhel.pt/
Tutora de Estágio: Dra. Estela Maria Simões
Grau Académico: Licenciada em Comunicação Social Período de Estágio: 1 de julho a 4 de outubro de 2019
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Agradecimentos
Para começar gostava de agradecer ao Instituto Politécnico da Guarda e à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto. Gratificar a todos aqueles que me acolheram na cidade que fez parte da minha vida durante três anos. Gostava de mostrar a minha gratidão ao Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais pela ajuda que sempre me deram ao longo de todo o meu estágio curricular. Agradecer também aos meus professores e ao diretor de curso pela motivação e empenho que sempre demonstraram. À cidade da Guarda, que terá sempre um lugar especial no meu coração. Um agradecimento especial à minha professora e orientadora, Florbela Antunes pela paciência, dedicação, disponibilidade e ajuda durante a minha licenciatura, principalmente nesta fase final, tornando este relatório possível, dentro dos prazos previstos!
Um obrigado ao presidente da Câmara Municipal de Pinhel que me aceitou de imediato e que fez com este estágio fosse possível. À minha querida supervisora, Dra. Estela Simões, que tão bem me recebeu. Muito obrigada por me ter ajudado e motivado ao longo destes três meses. Não tenho palavras que possam mostrar o quão grata estou por si, pois sei que sempre fez de tudo para me proporcionar o máximo de oportunidades possíveis. Obrigada pela sua amizade!
Não podia deixar de agradecer aos meus amigos de sempre e, aos que ganhei nestes últimos três anos da minha vida enquanto estudei na cidade da Guarda. Obrigada pela nossa união, pelo carinho, pela amizade vivida e pela vossa ajuda. Foram certamente o meu porto seguro durante toda esta caminhada. Queria também agradecer ao meu namorado, por todo o apoio, pela amizade, pelas palavras de incentivo e por conseguir motivar-me sempre. Obrigada por me confortares nos dias mais difíceis.
Aos meus pais, que fizeram com que tudo isto fosse possível! Foram, e são a verdadeira razão de ter lutado tanto por esta licenciatura. Ajudaram-me sempre nos momentos complicados, dando-me o melhor que podiam. Tenho muito orgulho neles e agradeço-lhes imenso por puxarem sempre por mim, fazendo com que tudo parecesse mais fácil. Desde o primeiro dia que estiveram perto… à distância de uma chamada, mas sempre perto. Obrigada à minha família e amigos, que vieram visitar-mevárias vezes durante os três anos de curso. Foi uma aventura muito especial e marcante para mim.
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Resumo
Executando os conhecimentos adquiridos ao longo da licenciatura em Comunicação e Relações Públicas, o presente relatório tem como objetivo expor e relatar todas as atividades desempenhadas por mim no Gabinete de Comunicação e Relações Públicas, localizado na Câmara Municipal de Pinhel.
Realizei todo o tipo de tarefas durante estes últimos três meses. Presentei seis reuniões de Câmara e uma sessão da Assembleia Municipal. Ajudei na manutenção de redes sociais e no site do município. Participei em vários eventos do município, efetuando a sua cobertura fotográfica. Elaborei um Manual de Protocolo Autárquico destinado a todas as juntas de freguesia do concelho de Pinhel. Ainda iniciei uma brochura vinícola antes do estágio terminar, devido a Pinhel ter ganho o prémio de “Cidade do Vinho 2020”. Por fim, o que mais se destacou em todo o estágio foram os trabalhos em edição de vídeo, efetuando assim cinco projetos institucionais com o objetivo de promover o turismo em Pinhel.
O estágio curricular enriqueceu-me muito a nível profissional e pessoal.
Palavras-chave: Câmara Municipal de Pinhel; Relações Públicas; Comunicação; Edição de
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Abstract
Performing all the knowledges acquired during the degree in Communication and Public Relations, this report aims to expose and report all the activities I performed in the Communication and Public Relations Office, in Pinhel Town Hall.
I have done a lot of activities over the last three months. I attended many Council meetings and one City Council. I also helped with the Pinhel Town Hall social networks and website. I participated in several events making its photographic coverage. I elaborated a Municipal Protocol manual for all parish councils. Being Pinhel the Next " Wine City in 2020", I started a winery brochure about that issue.
Finally, I worked a lot on video editing conducting five institutional projects aiming to promote tourism in Pinhel.
This curricular internship has enriched me not only professionally, but also personally. It helped me developing the true skills of a professional in Communication and Public relations.
Keywords: Pinhel Town Hall; Public Relations, Communication; Video Editing, Social
v Índice Geral Ficha de identificação _______________________________________________________ i Agradecimentos __________________________________________________________ ii Resumo _________________________________________________________________ iii Abstract _________________________________________________________________ iv Índice de Figuras ________________________________________________________ vii Índice de Tabelas _________________________________________________________ ix Lista de Acrónimos e Siglas _________________________________________________ x Glossário ________________________________________________________________ xi
Introdução ______________________________________________________________ 1 CAPÍTULO I ___________________________________________________________ 1
1. Concelho de Pinhel ______________________________________________________ 4 2.Câmara Municipal de Pinhel _______________________________________________ 6 2.1. Missão, Visão e Valores ________________________________________________ 6 2.1.1. Missão, Visão e Valores da Câmara Municipal de Pinhel ________________ 7 2.2. Ergonomia ___________________________________________________________ 8 2.3. Estrutura Organizacional ________________________________________________ 9 2.4. Identidade Visual _____________________________________________________ 11 2.5. Os públicos-alvo de uma instituição ______________________________________ 14 2.6. Os públicos-alvo de uma autarquia _______________________________________ 14 2.6.1. Públicos administrativos _________________________________________ 14 2.6.2. Públicos político-administrativos __________________________________ 14 2.6.3. Públicos políticos ______________________________________________ 15 2.7. Comunicação Interna __________________________________________________ 15 2.7.1. Formas de Comunicação Interna na Câmara Municipal de Pinhel _____________ 16 2.8. Comunicação Externa _________________________________________________ 18 2.8.1. Formas de Comunicação Externa na Câmara Municipal de Pinhel ________ 19 2.9. Análise Swot ________________________________________________________ 25 CAPÍTULO II ___________________________________________________________ 28 Estágio Curricular ________________________________________________________ 28 1.Plano de Estágio _______________________________________________________ 29 2. Atividades Desenvolvidas _______________________________________________ 29
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2.1. Reunião de Câmara ___________________________________________________ 29 2.2. Assembleia Municipal _________________________________________________ 30 2.3. Notas de Imprensa ____________________________________________________ 31 2.4. Publicação nas Redes Sociais do Facebook e Instagram _______________________ 31 2.5. Vídeos Promocionais __________________________________________________ 34 2.6. Manual de Protocolo __________________________________________________ 35 2.6.1. A função do Protocolo nas autarquias ___________________________________ 35 2.7. Brochura Vinícola ____________________________________________________ 35 2.8. Programa Vitis _______________________________________________________ 36 2.9. Participação nos eventos _______________________________________________ 36 2.9.1. Batismo de Voo _______________________________________________ 37 2.9.2. “7 Maravilhas Doces de Portugal” _________________________________ 38 2.9.3. Museu à Noite ________________________________________________ 38 2.9.4. Férias Desportivas (3ª quinzena do mês de julho) _____________________ 39 2.9.5. Sentidos e Sons do Falcão _______________________________________ 39 2.9.6. “Viagens” – Teatro Comunitário __________________________________ 40 2.9.7. Visitas Encenadas _____________________________________________ 40 2.9.8. Torneio de Futsal ______________________________________________ 40 2.9.9. Festas da Cidade 2019 __________________________________________ 40 2.9.10. Festival do Folclore ___________________________________________ 41 2.9.11. Boas Vindas aos Professores do Agrupamento de Escolas de Pinhel – Pinhel ______________________________________________________________________ 41 2.9.12. Dia Internacional do Idoso ______________________________________ 41
Reflexão Final __________________________________________________________ 43 Referências Bibliográficas ________________________________________________ 45 Anexos_________________________________________________________________47 Apêndices_____________________________________________________________127
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Índice de Figuras
Figura 1. Concelho de Pinhel _______________________________________________ 5 Figura 2. Gabinete de Comunicação e Relações Públicas __________________________ 9 Figura 3. Equipa do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas _________________ 9 Figura 4. Logótipo da Câmara Municipal de Pinhel _____________________________ 12 Figura 5. Brasão da Cidade de Pinhel ________________________________________ 13 Figura 6. Bandeira da Cidade de Pinhel ______________________________________ 13 Figura 7. Intranet da Câmara Municipal de Pinhel ______________________________ 17 Figura 8. Quadro Informativo da entrada de serviço da Câmara Municipal de Pinhel ___ 17 Figura 9. Site Web da Câmara Municipal de Pinhel _____________________________ 20 Figura 10. Convite da Câmara Municipal de Pinhel _____________________________ 21 Figura 11. Cartaz da Câmara Municipal de Pinhel ______________________________ 21 Figura 12. Facebook da Câmara Municipal de Pinhel ___________________________ 22 Figura 13. Instagram da Câmara Municipal de Pinhel ___________________________ 23 Figura 14. Agenda Cultural de Pinhel ________________________________________ 24 Figura 15. Boletim nº29 do Município de Pinhel _______________________________ 24 Figura 16. O processo de planeamento estratégico de unidades de negócio ___________ 25 Figura 17. Publicação "Bom dia" no facebook _________________________________ 32 Figura 18. Batismo de Voo ________________________________________________ 37 Figura 19. Museu à Noite-Voluntariado no Concelho de Pinhel ___________________ 38 Figura 20. Férias Desportivas - 3ª quinzena de julho ____________________________ 39
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Índice de Tabelas
Tabela 1. Análise SWOT da Cidade de Pinhel _________________________________ 25 Tabela 2. Análise SWOT do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da autarquia 27
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Lista de Acrónimos e Siglas
ASTA – Associação Sócio Terapêutica de Almeida CMP – Câmara Municipal de Pinhel
CPCJ – Comissões de Proteção de Crianças e Jovens GCRP – Gabinete de Comunicação e Relações Públicas SEF – Serviços de Estrangeiros e Fronteiras
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Glossário
Design-Disciplina que visa a criação de objetos, ambientes, obras gráficas, etc., ao mesmo tempo funcionais, estéticos e conformes aos imperativos de uma produção industrial.2
Feedback- Retroacção das correcções e regulações de um sistema de informações sobre o centro de comando do sistema; acção exercida sobre as causas de um fenómeno pelo próprio fenómeno.3
Flyer- Folheto.4
Hashtag- Palavra ou sequência de palavras unidas antecedida do sinal cardinal (#), usada geralmente para identificar assuntos nas redes sociais.5
Hotlines-Linha de telefones direta para conectarem em caso de emergência.6 Intranet-Rede de computadores privada que utiliza tecnologia usada na Internet.7
Outdoor- Cartaz ou painel publicitário de grandes dimensões, normalmente mais largo do que alto e colocado geralmente em locais de muito movimento.8
Print screen-Captura de ecrã.9
Quiz-Conjunto de perguntas para avaliar os conhecimentos de alguém.10
2 Disponível [em linha]: https://dicionario.priberam.org/design , acedido a 15 de novembro de 2019. 3 Disponível [em linha]: https://dicionario.priberam.org/feedback , acedido a 15 de novembro de 2019.
4 Disponível [em linha]: https://pt.bab.la/dicionario/ingles-portugues/flyer , acedido a 15 de novembro de 2019. 5 Disponível [em linha]: https://dicionario.priberam.org/hashtag , acedido a 15 de novembro de 2019. 6 Disponível [em linha]: https://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles/hotline , acedido a 15 de
novembro de 2019.
7 Disponível [em linha]: https://dicionario.priberam.org/intranet , acedido a 15 de novembro de 2019. 8 Disponível [em linha]: https://dicionario.priberam.org/outdoor , acedido a 15 de novembro de 2019.
9 Disponível [em linha]: https://pt.bab.la/dicionario/ingles-portugues/print-screen , acedido a 15 de novembro
de 2019.
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Stories (instagram)- Dar aos usuários a possibilidade de criarem vídeos curtos, que desaparecem depois de 24 horas da sua publicação.11
Storyboard- Série de imagens ou desenhos, em papel, que mostram a progressão de um vídeo ou animação.12
11 Disponível [em linha]: https://postcron.com/pt/blog/instagram-stories/ , acedido a 15 de novembro de 2019. 12 Disponível [em linha]: https://www.dicio.com.br/storyboard/ , acedido a 15 de novembro de 2019.
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Introdução
O presente relatório insere-se no âmbito da Unidade Curricular de estágio do 3º ano da licenciatura em Comunicação e Relações Públicas, do Instituto Politécnico da Guarda. Com a duração de 3 meses, o estágio curricular realizou-se no Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Câmara Municipal de Pinhel.
Foram apresentadas algumas opções onde realizar o estágio como, a Coficab (localizada em Vale de Estrela), os SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) localizados em Oeiras) e, por fim, o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da CMP, deixando-me indecisa. A minha intuição inclinava-me para os SEF mas depressa me apercebi que sem ajuda financeira ou outros meios seria complicado optar por esta instituição pois situava-se em Oeiras. Após abordar o assunto com alguns professores, amigos e também com os meus pais as coisas tornaram-se mais claras para mim. Consegui chegar à conclusão que se calhar iria ter possibilidade de fazer um estágio curricular mais enriquecedor na CMP em vez da Coficab e, por ser a minha casa decidi que o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas era o mais acertado para mim.
O estágio curricular é no fundo o culminar de três anos de muita prática e teoria. Tem como principal objetivo proporcionar contacto com a realidade da área de trabalho e de nos facilitar uma inserção na futura vida profissional. Para mim, esta é a parte mais importante de toda licenciatura porque além da interação que temos com profissionais experientes, o estágio curricular acaba por nos desenvolver rotinas de trabalho e de nos melhorar enquanto futuros profissionais bem como a nível pessoal. Quando este termina é necessário elaborar o presente relatório com todas as atividades efetuadas na instituição, devidamente detalhadas.
O primeiro impacto deste processo iniciou-se com a realização do plano de estágio que eu iria seguir durante o meu estágio curricular. Juntamente com a colaboração da minha supervisora, Dra. Estela Simões, elaboraram-se então as funções que eu iria desempenhar durante os três meses, conforme Anexo I.
Os encargos fundamentais que eu enfrentei foram: participar em eventos bem como realizar a sua recolha fotográfica, executar vídeos promocionais de vários serviços da CMP, trabalhar
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nas redes sociais da autarquia, como o facebook e o instagram, criar vários documentos pedidos pela minha supervisora, ter autonomia e responsabilidade para entregar as cartas de aniversário dos funcionários da CMP e executar alguns cartazes, flyers e tabelas.
Este relatório tem como objetivo relatar ao pormenor todo o estágio, desde as atividades desenvolvidas, das aptidões adquiridas até às dificuldades que encontrei e como achei uma forma de as ultrapassar.
A estrutura do relatório divide-se em dois capítulos. O Capítulo I corresponde ao Enquadramento Organizacional e o Capítulo II ao Estágio Curricular. No Enquadramento Organizacional analiso organizacionalmente a Câmara Municipal de Pinhel, bem como o enquadramento da Cidade de Pinhel. De seguida, no capítulo correspondente ao Estágio Curricular apresento as atividades e funções que executei durante o mesmo explicando como são feitas. Para finalizar, há que tirar uma conclusão e refletir sobre toda esta experiência apresentando a minha opinião, as minhas críticas, as dificuldades que me surgiram e como consegui superá-las, não esquecendo o mais importante: as aprendizagens que ganhei e que irei levar para a vida. Os métodos utilizados para a realização do presente relatório foram: consultas e recolha de informação em sítios da internet, pesquisa bibliográfica e registo diário de atividades.
CAPÍTULO I
Enquadramento Organizacional
da
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O presente capítulo visa apresentar e enquadrar a Câmara Municipal de Pinhel a um nível organizacional. Também irei analisar a cidade de Pinhel pois, para além da CMP, todo o meu estágio esteve associado com ela. Inicio por falar um pouco sobre Pinhel bem como a sua caracterização sociodemográfica. Depois, descrevo a Câmara Municipal de Pinhel, analisando os seus valores e a sua visão, os seus públicos-alvo, a sua missão, o meu local de estágio (mais necessariamente o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas), a sua identidade visual, a comunicação externa e interna, a sua ergonomia e, por fim, a análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) da cidade e do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas.
1. Concelho de Pinhel
Tal como refere Marta (1996, p.5), “situada a norte da cidade da Guarda, capital do distrito, de onde dista trinta e sete quilómetros e ligada a ela pela atual estrada nacional nº221, com as novas variantes que lhe passam a sul com destino a Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo”, encontramos o concelho de Pinhel. Localiza-se portanto na região Centro, sub-região Beira Interior Norte e distrito da Guarda. Pinhel possui uma área total de 484,52 Km, ocupando 12% da área correspondente à sub-região Beira Interior Norte, e 8,7% do distrito da Guarda. O concelho encontra-se organizado em 17 freguesias rurais e uma urbana: Agregação das freguesias Sul de Pinhel; Alto do Palurdo; Alverca da Beira/ Bouça Cova; Ervedosa; Freixedas; Lamegal; Lameiras; Manigoto; Pala; Pinhel; Pínzio; Souropires; Terras de Massueime; União das freguesias de Atalaia e Safurdão; Valbom/ Bogalhal; Vale do Côa; Vale de Massueime; Vascoveiro.
O nome Pinhel deriva da grande quantidade de pinheiros existentes nessa zona. A proximidade de Pinhel a Espanha fez com que esta fosse o centro dos mais avançados centros fortificados até à assinatura do Tratado de Alcanizes. 13
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2.Câmara Municipal de Pinhel
Uma Câmara Municipal, tem de funcionar e seguir-se perante a lei. Na lei nº75/2013, de 12 de setembro, no artigo 33º em Diário da República são referidas todas as exigências que se aplicam ao bom funcionamento da mesma, conforme Anexo III.
“A Câmara Municipal é o órgão autárquico deste concelho e cabe-lhe promover o desenvolvimento do município em todas as áreas da vida, como a saúde, a educação, a ação social e habitação, o ambiente e saneamento básico, o ordenamento do território e urbanismo, os transportes e comunicações, o abastecimento público, o desporto e cultura, a defesa do consumidor e a proteção civil.”14
De seguida, irei explicar como a Câmara opera, começando pela sua missão, pela sua visão e pelos seus valores.
2.1. Missão, Visão e Valores
Missão, visão e valores estão direcionados com estratégias de gestão de empresas ou instituições.
Para se chegar a resultados de sucesso é necessário elaborar um planeamento e estes três conceitos são essenciais para isso mesmo.
Maximiano (2011, p.64), refere que “é o negócio definido em termos da sua utilidade, que dá aos consumidores a motivação para trocar o dinheiro deles pelos produtos e serviços que você tem a oferecer.” e portanto, conclui-se que um negócio é bastante diferente de ter uma missão.
“Para definir a missão, ou proposição de valor, é preciso perguntar: para que serve a nossa empresa? Qual a nossa utilidade para os clientes? (…) Que responsabilidades estamos a cumprir na sociedade?” (Maximiano, 2011, p.64). Depois de se conseguir obter respostas para estas questões é possível definir a missão de uma organização.
A visão de uma instituição passa por informar ao público o que a mesma pretende para o seu futuro.
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A visão de uma organização é importante pois ajuda a que a mesma se foque num processo de planeamento estratégico para chegar a essa visão, tal como refere Machado (2009,p.31): “O processo de desenvolvimento da Visão é tão importante quanto o seu resultado; a Visão precisa de ser desenvolvida antes que o planeamento aconteça.”.
Por fim, existem ainda os valores de uma organização/instituição. Estes são nada mais, nada menos que as convicções de uma empresa e representam a sua identidade.
Machado (2009, p.32) diz que “os valores facilitam a participação das pessoas no desenvolvimento da missão e da visão, que resultam do comprometimento entre a equipa com o mercado, com a comunidade e com a sociedade. O reconhecimento dos valores de uma organização permite predizer o funcionamento da mesma e também do comportamento organizacional dos seus membros.”
2.1.1. Missão, Visão e Valores da Câmara Municipal de Pinhel
A Câmara Municipal de Pinhel refere no seu site15 que tem como “objetivos estratégicos”:
“-Garantir uma gestão financeira transparente e sustentada; -Atrair investimento;
-Potenciar a cultura e identidade local;
-Potenciar os recursos naturais como forma de atração turística; --Melhorar as condições de vida da população;
-Valorizar o património físico e humano; -Gerir o espaço público com qualidade;”
Quanto à sua missão a CMP declara que pretende “identificar e desenvolver políticas que permitam gerir com qualidade o Espaço Público, melhorando as condições de vida dos Cidadãos, das Empresas e Instituições.”
Por fim, esta instituição tem como valores o rigor, a eficiência, a cultura, a identidade, a transparência, a excelência e o mérito.
15 Câmara Municipal de Pinhel (2019). Consultado em 14 de novembro de 2019,
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2.2. Ergonomia
Lampreia (2003, p.43) refere que o elemento organizacional “decorre da harmoniosa articulação entre o elemento humano e o elemento físico”. Este elemento físico refere-se à ergonomia da instituição.
Relativamente à ergonomia da autarquia, o espaço é eficiente e amplo.
O Gabinete de Comunicação e Relações Públicas (figura 2), é um espaço que se insere num corredor composto por quatro gabinetes. São quatro gabinetes divididos por 4 áreas que fazem parte da comunicação da CMP e que trabalham todos em conjunto. Existe então o gabinete de design gráfico, o gabinete de comunicação e multimédia, o gabinete de cultura e turismo e o gabinete de comunicação e relações públicas.
Figura 2. Gabinete de Comunicação e Relações Públicas
Fonte: Própria
Possui uma equipa de seis pessoas e um espaço para trabalhar bastante agradável como se pode verificar na figura seguinte.
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Figura 3. Equipa do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas
Fonte: Própria
O gabinete possui alguns equipamentos bastante importantes para uma boa comunicação e design gráfico da instituição, que apresento no Apêndice I. O ambiente é agradável, mas a meu ver um pouco “apertado” e limitado. Possui ar condicionado e boa luminosidade. Na minha opinião, penso que deviam trabalhar todos no mesmo espaço, pois assim haveria mais contacto direto evitando lapsos de comunicação.
2.3. Estrutura Organizacional
Para existir uma organização é necessário que dela faça parte um grupo de pessoas que tenham um propósito conjunto.
Barnard (1971) afirma que uma organização passa a existir quando, existem pessoas aptas a comunicarem entre si e que desejam contribuir para a realização de um propósito em comum. Como em quase tudo na vida, é essencial que exista equilíbrio e organização começando pelo mais importante e passando depois para o menos importante, tal como numa hierarquia. Chamamos organograma a este tipo de organização.
Como podemos verificar no Anexo IV, o membro superior da Câmara Municipal de Pinhel é o Presidente com contacto direto ao gabinete jurídico, ao gabinete autárquico, ao gabinete de informática, ao gabinete de apoio ao presidente, ao gabinete de apoio à vereação, ao
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gabinete de comunicação e relações públicas, ao gabinete de proteção civil, ambiente e veterinária, ao gabinete de educação e, por fim, ao gabinete de ação social.
Depois, existe uma equipa multidisciplinar que está diretamente ligada à divisão de urbanismo e equipamentos (constituída pela subunidade de licenciamento urbanístico e pela subunidade de empreitadas), à unidade orgânica de 3º grau de administração e finanças (constituída pela subunidade de tesouraria, pela subunidade de aprovisionamento, pela subunidade de controlo de gestão, pela subunidade de arrecadação de receitas e pela subunidade de apoio administrativo e recursos humanos) e está ligada também à unidade orgânica de 3º grau de cultura, turismo e desporto.
Além do organograma também se pode verificar toda esta hierarquia discriminada no Anexo V.
Devido à existência de gabinetes e unidades orgânicas que a Câmara Municipal de Pinhel possui, vou focar-me apenas no gabinete onde realizei o meu estágio.
O Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da CMP tem como funções:
“Coordenar a edição de quaisquer boletins e comunicados e proceder ao recorte, na Imprensa nacional e regional de artigos relativos para o interesse do Concelho;
Assegurar uma adequada articulação com os órgãos de comunicação social regional e nacional com vista à difusão da informação Municipal;
Colaborar na elaboração e divulgação da agenda cultural do Concelho, bem como noutros documentos;
Coordenar o sítio oficial da Autarquia na internet, bem como perfis do Município em redes sociais, garantindo a atualização e adequação dos seus conteúdos;
Divulgar as atividades da Câmara, zelando e promovendo a sua boa imagem, bem como a de todos os órgãos Municipais e seus titulares.
Executar todas as demais funções inseridas na respetiva área funcional e as que lhe forem cometidas por norma legal ou decisão superior.”
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Como já referi anteriormente, o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas é constituído por seis funcionários. Tem como coordenadora a Dra. Estela Simões que planeia todas as atividades e que mantém a organização.
2.4. Identidade Visual
Lampreia (2003, p. 48) refere que a identidade visual deverá fazer parte do elemento organizacional por estar relacionada de perto com a estrutura da empresa, ou seja, a imagem é muito importante para que uma organização tenha uma boa credibilidade aos olhos do público visto que está inteiramente relacionada com os seus princípios e conceitos.
O mesmo acontece com a autarquia. Para que esta seja levada “a sério” é considerável que tenha uma boa identidade visual.
Sendo assim para que a autarquia tenha uma boa identidade visual terá de ter um bom slogan e um bom logótipo pois, já todos nós formámos uma imagem de uma certa instituição pela sua identidade visual sem nunca a termos visto ou conhecido de perto. Isto acontece através das publicidades, anúncios, etc., que nos levam a criar então uma certa ideia acerca de uma organização.
A Câmara Municipal de Pinhel tem como símbolo gráfico ou logótipo um falcão dentro de um castelo, como podemos verificar na figura 4.
Figura 4. Logótipo da Câmara Municipal de Pinhel
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O falcão simboliza o patriotismo dos pinhelenses que lutaram pela defesa da independência nacional, numa altura em que estes aderiram ao movimento patriótico do Mestre de Avis e em que Portugal estava sob ataques de Castela, nomeadamente na Beira Alta. O falcão foi assim um “talismã roubado” ao rei de Castela por parte dos terços pinhelenses.16
Para mim, o logótipo da CMP tem um símbolo coeso e apelativo, que mostra o orgulho na construção de um concelho mais competitivo e dinâmico. O logótipo tem como cor o azul pois é uma das cores predominantes ligada à identidade visual da autarquia.
Quanto ao slogan não há muito a dizer pois, “cidade falcão”, diz tudo por si e pelo que já referi acima. Mais uma vez o patriotismo e o orgulho da conquista do falcão para Pinhel, fica assim destacado.
Ainda relativamente à identidade visual de uma autarquia, não podia deixar de referir e falar do brasão de Pinhel.
O brasão de Pinhel, presente na figura 5, é constituído por um escudo negro com um castelo de ouro, aberto e iluminado de azul. Temos ainda a torre central, com uma quina de Portugal acompanhada por dois ramos e três pinhas de ouro. Sobre esta, vemos um falcão castanho a voar e visualizamos também que existe uma coroa mural de prata de cinco torres e um listel branco com a legenda pintada a negro: “Cidade Pinhel”.
16 Montez (2019). Pinhel Falcão. Consultado a 14 de novembro de 2019,
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Figura 5. Brasão da Cidade de Pinhel
Fonte: https://beirabike.blogs.sapo.pt/52340.html
Na figura 6, vemos a Bandeira da cidade de Pinhel. É constituída por quatro faixas azuis e quatro amarelas, cordões e borlas de ouro da cor amarela e azul. A lança e a haste é dourada.
Figura 6. Bandeira da Cidade de Pinhel
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Estes símbolos que fazem a identidade visual da Câmara Municipal de Pinhel, devem estar sempre presentes em eventos importantes da mesma, pois acaba por ser a sua “cara” e passar um breve prefácio da instituição.
2.5. Os públicos-alvo de uma instituição
Para uma breve definição de “públicos de uma instituição”, Caetano e Rasquilha (2007, p.41) referem que “podemos definir os públicos de uma instituição como o grupo de pessoas que interessam a essa instituição, estando com ela direta ou indiretamente relacionados e para quais o trabalho de Relações Públicas se desenvolve.”
2.6. Os públicos-alvo de uma autarquia
Para uma Câmara Municipal o seu público-alvo são todas as pessoas que fazem parte do seu concelho e todas as que estejam ligadas a atividades da mesma.
Camilo (1998, p.134-135) diz que existem: “os públicos administrativos, os públicos político-administrativos e os públicos políticos”.
2.6.1. Públicos administrativos
Relativamente aos públicos administrativos, são os utentes do município e também pessoas de fora que tenham uma função relevante nos serviços públicos municipais.
Camilo (1998, p.143) refere que depois de analisar os utentes consoante as suas características próprias (estilos de vida, atitudes, níveis socioculturais) é “possível também conceber as populações municipais numa perspetiva de consumo.”
Neste contexto é possível dividir as populações em utentes ou beneficiários. “Os utentes são, tal como já atrás referimos, os consumidores dos serviços municipais. Por sua vez, os beneficiários são todos aqueles que podem retirar vantagens, diretas ou indiretas, da existência e prestação de uma atividade administrativa” (Camilo, 1998, p.143).
2.6.2. Públicos político-administrativos
Relativamente aos públicos político-administrativos, são os indivíduos que ajudam a que as ações administrativas municipais sejam aperfeiçoadas. Camilo (1998, p.134-135) volta a
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referir que para a comunicação municipal obtenha um feedback do público tem de ter em conta cinco pontos importantes: “à relação custo/benefício em relação às necessidades locais; se é concretizado da mesma forma para todos, ou segmentado apenas a grupos específicos da população; se é reativo, ou seja, se consegue ultrapassar necessidades e carências locais; se os serviços municipais vão ao encontro dos grupos que apresentam as necessidades; e, por último, se são concretizadas somente pelo município ou através da mobilização de recursos humanos e materiais específicos”.
É importante concluir que este público é assim mais importante para os superiores autárquicos que querem levar a cabo algumas das suas ações planeadas.
2.6.3. Públicos políticos
Os públicos políticos são todos os cidadãos do município que possam exercer ação política. Dentro deste grupo existem ainda, os públicos politicamente ativos ou os públicos inativos. Camilo (1998, p.136) enuncia que os públicos ativos (partidos políticos e as elites) têm “por objetivo a ocupação dos órgãos municipais de modo a ficarem numa posição privilegiada para concretizarem os seus interesses, ou as estratégias dos agrupamentos político-partidários que representam”.
2.7. Comunicação Interna
A comunicação é um elemento básico nas instituições e deve ser considerada como uma ferramenta de gestão estratégica e também como um instrumento de transparência informativa.
Relativamente à comunicação interna, pode-se dizer que é indispensável para que a instituição funcione bem.
“Entende-se por comunicação interna aquela que englobe, dentro das redes formal e informal, a comunicação entre a organização e os seus colaboradores, sendo elaborada de forma planeada e com objetivos bem definidos” (Medeiros, 2006, p.38).
Lemes (2012, p.16) afirma que “existem dois tipos de comunicação, a formal e a informal. Ambas deverão ser analisadas e levadas em consideração, pois elas podem afetar positiva
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como negativamente na organização”, sendo que é importante saber distinguir uma da outra e saber como e quando as usar.
Quanto à comunicação formal pode-se afirmar que está interligada com a hierarquia do próprio município tendo de obedecer a essa ordem previamente estabelecida. Esta forma de comunicação é feita “normalmente por cartas, relatórios e outras formas escritas” (Medeiros, 2006, p.39).
Relativamente à comunicação informal, já não existe uma ordem hierárquica à qual tem de se obedecer. “A comunicação informal envolve a relação social entre as pessoas da organização. É por meio desta comunicação que os funcionários obtêm mais informações sobre a empresa e sobre fatos que lhes dizem respeito e que não oferecidas pelos canais formais” (Lemes, 2012, p.17).
2.7.1. Formas de Comunicação Interna na Câmara Municipal de Pinhel
O Município utiliza várias formas de comunicação interna que seguidamente vão ser referidas e explicadas:
Hotlines
As hotlines são linhas telefónicas que servem para espalhar informações a uma quantidade de pessoas num período reduzido. Este tipo de linha pode ser útil para afastar rumores e receios durante períodos de crise ou de rápidas mudanças. Estão disponíveis para colocar questões sobre assuntos importantes.
Intranet
Este canal de comunicação é uma rede privada que contém todos os documentos da empresa com vários níveis de acesso e áreas de discussão online. As vantagens são constantes, reduzem-se custos e ganha-se velocidade na divulgação e distribuição de informações. Na intranet da CMP encontra-se informação que parte do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas para os funcionários e contém informações, desde formulários, divulgação de eventos internos, aniversário dos funcionários, entre outros documentos privados, como se pode verificar na figura 7.
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Figura 7. Intranet da Câmara Municipal de Pinhel
Fonte: Gabinete de Comunicação e Relações Públicas
Quadros Informativos
São quadros de parede onde se colocam as informações, avisos e comunicação de acontecimentos da instituição. Também podem funcionar como jornal de parede para afixar notícias pontuais. Na Câmara Municipal de Pinhel existem dois quadros informativos: um na loja do munícipe e outro na entrada de serviço, contendo informações internas e eventos do concelho de Pinhel, tal como mostra a figura 8.
Figura 8. Quadro Informativo da entrada de serviço da Câmara Municipal de Pinhel
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Reuniões de Câmara
São um instrumento de comunicação oral usados nas organizações para estabelecer questões e debates em temas do seu interesse e para discutir propostas e soluções para os problemas. As reuniões de câmara do município ocorrem todas as quintas feiras de cada mês e, na última quinta-feira do mês, são feitas reuniões nas várias freguesias do concelho por ordem alfabética.
Antes de cada reunião de câmara, a técnica de Relações Publicas tem a função de enviar através do facebook a ordem de trabalhos da próxima reunião, para que todos os funcionários tenham conhecimento dos assuntos que irão ser tratados na reunião.
Cara a Cara
Este tipo de comunicação verbal permite uma comunicação mais rápida e esclarecedora. Tem a vantagem de emitir uma comunicação não-verbal. Possibilita descodificar a mensagem verbalizada, através da postura corporal (gestos, expressão dos olhos, etc.). Quando o seu interlocutor está a fornecer informação tem a hipótese de colocar questões sobre potenciais dúvidas que se levantem, assegurando que todas as situações menos claras fiquem esclarecidas, ou seja, o feedback é imediato.
Eventos Internos
Os eventos internos são comemorações de datas festivas, festas de encerramento de ano, aniversário da instituição e encontros setoriais. Trata-se de uma iniciativa de comunicação interna, que contribui para a integração dos funcionários e para que as suas famílias vejam a instituição de forma diferente. Estas iniciativas facilitam o entendimento entre os colaboradores e melhoram a harmonia no trabalho.
2.8. Comunicação Externa
A comunicação externa estabelece-se entre a instituição e a opinião pública. Esta visa informar sobre diversos aspetos da atividade do município. Tem como função levar informação a todos os munícipes e à sociedade em geral, transmite a imagem desejada pela câmara para o público externo. Uma das finalidades da comunicação externa da Câmara
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Municipal de Pinhel é divulgar projetos, novidades, ações realizadas e outras informações que sejam interessantes para os munícipes, empresas e para o público externo em geral. No ponto de vista de Torquato, (2002:60) a comunicação externa é a comunicação responsável pelo posicionamento e pela imagem da organização na sociedade. Por isso, seu foco é a opinião pública. E como é passível de constantes mudanças, em face da dinâmica das circunstâncias, o acompanhamento das tendências de opinião pública constitui dever prioritário do comunicador.
2.8.1. Formas de Comunicação Externa na Câmara Municipal de Pinhel
A comunicação externa dirige-se para o público externo, ou seja, para aqueles que se encontram fora da instituição e por isso há que ter cuidado com a linguagem e com os meios técnicos utilizados para que o interesse da mensagem seja mantido e para que haja continuidade na comunicação. Cada pessoa tem as suas caraterísticas e interesses específicos e, por isso, espera formas de atendimento diferenciado e informações que possa compreender e atendendo às suas expectativas.
O município de Pinhel utiliza as seguintes formas de comunicação externa com o seu público externo:
Site Web
O site web é um meio de comunicação que se tornou mais apelativo, organizado e interativo e permite uma navegabilidade muito fácil e intuitiva, incluindo ferramentas de acessibilidade. Dessa forma, o site web da Câmara Municipal de Pinhel, encontra-se dividido em cinco grandes áreas, nomeadamente: Município, Áreas de Ação, Viver Pinhel, Visitar Pinhel e Investir Pinhel, como podemos ver abaixo na figura 9.
Com estas divisões, a CMP pretende que o visitante pesquise facilmente todas as informações pretendidas, No site web, as freguesias também têm um espaço próprio, com informações sobre cada uma delas.
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Figura 10. Site Web da Câmara Municipal de Pinhel
Fonte https://cm-pinhel.pt/
Folheto
Os folhetos contêm imagens, cores vivas, títulos, letras chamativas e diagramas fáceis de entender.
Ao mesmo tempo, não podem ser muito grandes nem muito pequenos, pois assim podem perder o interesse das pessoas. Permitem reunir um conjunto de informação detalhada sobre o evento e ser distribuída junto do público-alvo.
Convites
Este é um dos principais meios de divulgação dos eventos. O convite apresenta especificidades que refletem as caraterísticas e natureza particulares do evento, como se pode verificar na figura 10. Se é público a personalização é um aspeto menor, mas se for uma cerimónia especial ou privada a personalização é importante.
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Figura 10. Convite da Câmara Municipal de Pinhel
Fonte: https://casadecamilo.wordpress.com/tag/camara-municipal-de-pinhel/
Cartazes
O cartaz é um suporte, normalmente em papel, afixado de forma a que seja visível em locais públicos. A sua função principal é a de divulgar uma informação visualmente, mas também tem sido apreciada como uma peça de valor estético. Permite colocar informação em circulação e ser veiculada junto do público-alvo.
Podemos visualizar o exemplo de um cartaz atual da Câmara Municipal de Pinhel na figura 11.
Figura 11. Cartaz da Câmara Municipal de Pinhel
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Redes Sociais
As redes sociais permitem uma maior e melhor contextualização, além da interação entre cliente e a instituição. O custo da divulgação de um serviço em televisão, jornal e revista é bem elevado, dependendo do alcance dos media, e jamais irá ter a mesma repercussão que na internet, que já provou o seu alcance no mundo, como sendo um meio de comunicação em massa.
Exemplos de redes socias da Câmara Municipal de Pinhel nas figuras 12 e 13.
Figura 12. Facebook da Câmara Municipal de Pinhel
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Figura 13. Instagram da Câmara Municipal de Pinhel
Fonte: https://www.instagram.com/municipiopinhel/?hl=pt
Outdoors
Outdoor é um dos maiores meios de exibição de mensagens em função do seu tamanho, é de leitura rápida e fixação objetiva. Atinge todas as pessoas que andam pela cidade, sem distinção.
É um painel de divulgação publicitária, colocado no exterior, de grandes dimensões, disposto em locais de grande visibilidade, como por exemplo à beira das rodovias.
Agenda Cultural
A agenda cultural do município de Pinhel é um meio de divulgação onde estão presentes todas as iniciativas no concelho e é lançada de três em três meses. Organizada por separadores, esta contém informações úteis para consulta dos munícipes, estando disponível online no site do município, mas também em formato impresso distribuído gratuitamente. Na foto de capa da agenda consta o evento principal como podemos visualizar na figura 14. A agenda encontra-se dividida em 18 secções.
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Figura 14. Agenda Cultural de Pinhel
Fonte: https://cm-pinhel.pt/viver-pinhel/agenda-cultura/capa-agenda-cultural-jul-ago-set-no66-peq/
Boletim Municipal
O Boletim Municipal é um documento trimestral em que contém todas as atividades feitas no concelho de Pinhel, onde estão reunidas todas as notícias e reportagem fotográfica de todos os eventos que ocorrem no concelho nesse período. Fica o exemplo de um Boletim Municipal na figura 15.
Figura 15. Boletim nº29 do Município de Pinhel
CAPÍTULO II
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Nesta segunda parte do meu relatório, vou falar do meu estágio curricular. Aqui manifesto e explico o meu plano de estágio e todas as atividades desenvolvidas ao longo de três meses no Gabinete de Comunicação e Relações Públicas.
1.Plano de Estágio
Ao longo de todo o meu estágio na Câmara Municipal de Pinhel, mais especificamente no Gabinete de Comunicação e Relações Públicas, realizei diversas tarefas. No Anexo I estão presentes algumas delas.
Foi-me proposto desenvolver um Manual de Protocolo para ser enviado para todas as juntas de freguesia. Elaborei cinco vídeos promocionais de edifícios, atividades e equipamentos da Câmara Municipal de Pinhel. Participei em quase todos os eventos realizados pela autarquia ao longo destes últimos três meses fazendo também o seu registo fotográfico. E, por último, surgiu a oportunidade de criar uma brochura vinícola com base no prémio ganho pela autarquia, “Cidade do Vinho 2020”.
O meu interesse em todo o estágio curricular foi o de poder aperfeiçoar a minha autonomia e a minha responsabilidade enquanto futura técnica superior de comunicação e relações públicas. Tinha como objetivo principal cumprir tudo aquilo que me fosse pedido e, no fundo, melhorar as minhas aptidões pessoais e profissionais.
2. Atividades Desenvolvidas
As atividades que desenvolvi ao longo do meu estágio foram ao encontro daquilo que era o plano inicial, mas ao final de algum tempo depressa me apercebi que fui fazendo outras coisas novas e deixando algumas das propostas pendentes. Desenvolvi uma agenda com tudo aquilo que tinha de fazer para os três meses seguintes.
2.1. Reunião de Câmara
Existem dois tipos de reuniões na Câmara Municipal de Pinhel: as reuniões ordinárias e as extraordinárias. As ordinárias são realizadas de quinze em quinze dias, sendo que a segunda reunião é de caráter público.
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As reuniões iniciam-se sempre por volta das nove ou nove e meia da manhã, não tendo duração obrigatória e são realizadas nos Paços do Concelho de Pinhel.
As reuniões extraordinárias são feitas sempre que o Presidente entender e convocar, apresentando os assuntos a incluir na Ordem de Trabalhos (com a antecedência mínima de oito dias). Têm de ser comunicadas aos membros por edital ou por endereço eletrónico. Em ambas as reuniões (ordinárias e extraordinárias) o sistema é o mesmo. A direção dos trabalhos é feita pelo Presidente da Câmara, seguindo sempre a lei.
Nas reuniões ordinárias existe o “Período de Antes da Ordem do Dia” e o “Período da Ordem do Dia”. Se for a segunda reunião do mês e de caráter público existe ainda o período de “Intervenção do Público” que vem antes de todos os períodos. Nas reuniões extraordinárias apenas existe o “Período da Ordem do Dia”.
O “Período de Antes da Ordem do Dia” trata de assuntos globais do interesse da autarquia, de saudações, de protestos, de pesar e de aprovação de votos de louvor. O “Período da Ordem do Dia” tem a parte da votação de propostas e só podem ser deliberados os assuntos incluídos nessa mesma Ordem do Dia.
O “Período de Intervenção do Público”, é feito pelo público, com a devida apresentação e inscrição de cada cidadão que tenha interesse nessa reunião. Têm cerca de sete minutos para expor as suas questões e, por fim, as deliberações por parte da Câmara Municipal de caráter público são colocadas no site da instituição.
Tive oportunidade de assistir a seis reuniões de câmara, fazendo um resumo do que se passava em cada uma delas e fazendo o seu registo fotográfico para ser publicado nas redes sociais. Assisti também a uma reunião privada.
Está presente no Anexo VII, um exemplo de uma Ordem de Trabalhos de uma Reunião de Câmara.
2.2. Assembleia Municipal
Compete à assembleia municipal “elaborar e aprovar o seu regime, deliberar a respeito dos recursos intercalados de marcação de faltas injustificadas aos seus membros, deliberar sobre a constituição de delegações, comissões ou grupos de trabalho para o estudo relacionado com
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as atribuições do município e sem prejudicar o funcionamento e a atividade normal da autarquia” (Decreto-lei nº75/2013, 2013).
A Assembleia Municipal deve fiscalizar, apreciar e funcionar conforme as leis que estão descritas no Decreto-lei nº75/2013, 2013, presente no Anexo III.
“A Assembleia reúne em cinco sessões ordinárias anuais: fevereiro, abril, junho, setembro, e novembro/dezembro, convocadas com uma antecedência mínima de oito dias por edital e carta de aviso de receção” (Decreto Lei nº75/2013, 2013).
Presenciei uma Assembleia Municipal compreendida entre as duas e as seis horas da tarde e apenas fiz o seu registo fotográfico.
2.3. Notas de Imprensa
É através das notas de imprensa que as instituições comunicam com o público. É um direito do público ter acesso à informação, correspondendo ao princípio da transparência.
Este princípio reflete-se numa comunicação feita de forma aberta, e a mensagem institucional deve ser um intermediário entre a instituição e o público.
A minha supervisora explicou-me como fazer uma nota de imprensa e durante o meu estágio elaborei apenas uma.
Para começar, tinha de elaborar um título simples e original. Depois tinha de criar um lead que respondesse a todas estas questões “o quê, quem, quando e onde”. No corpo da notícia apresentava o tema e por fim, podia juntar imagens à notícia.
Depois da notícia feita, era enviada para os órgãos de comunicação social. Deixo no apêndice II a nota de imprensa que realizei.
2.4. Gestão das Redes Sociais: Facebook e Instagram
A Câmara Municipal de Pinhel tem uma página de facebook e de instagram que foram criadas pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas.
Gonçalves (2013, p.187) diz que através da definição de duas tendências contraditórias e simultâneas que Habermas formulou, o problema da relação atual entre a esfera pública e a ação dos media é ultrapassado.
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“Por um lado, identifica a tendência para a utilização manipulativa dos meios de comunicação social para garantir a lealdade das massas e a procura por parte dos consumidores. Mas, por outro lado, apresenta o argumento de que os membros da sociedade civil, que se associam de forma voluntária e participam em organizações e movimentos sociais, têm a capacidade de criar poder legítimo através de ação comunicativa dialógica” (Gonçalves, 2013, p.187).
Estas redes sociais foram criadas com o âmbito de divulgar todas as notícias e atividades da autarquia tendo assim “ação comunicativa dialógica” com o seu público.
No que diz respeito às redes sociais, facebook e instagram, realizei a criação de alguns textos, edições e publicações. Todos os dias de manhã tinha de sair uma foto de “bom dia” na página de facebook. Estas publicações eram sempre previamente agendadas e poupava-nos tempo. Às vezes passava tardes a tirar fotografias (com a máquina fotográfica da autarquia) por Pinhel e seus arredores para termos sempre conteúdo de reserva.
Quando estava a agendar publicações, realizava um pequeno texto acerca de cada atividade e juntava uma foto ou mais, um cartaz ou vídeos promocionais para completar a publicação, como se pode verificar na figura 17.
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Figura 17. Publicação "Bom dia" no facebook
Fonte: https://www.facebook.com/pg/cidadefalcao/posts/?ref=page_internal
No Apêndice IV, está presente um exemplo de um cartaz de uma das publicações que também realizei.
“Globalmente falando, os dias de maior interação de utilizadores da rede social Instagram são os Sábados e Domingos, como é de esperar.” (Valente, 2017, p.1).
Relativamente ao instagram a ideia era a mesma: divulgar atividades e notícias da autarquia. Como refere João Valente (2017), enquanto estive na Câmara Municipal de Pinhel apostávamos muito mais no instagram aos fins de semana que eram quando existiam mais atividades e podíamos divulgar stories e vídeos em direto. Fora disso, usávamos esta rede social muito esporadicamente. Tentei incentivar os colaboradores a usar mais esta ferramenta tão popular nos dias de hoje, daí ter tido a ideia de criar vídeos promocionais para divulgação no instagram como vou explicar mais à frente. Também tentava usar mais hashtags nas nossas publicações, pois remetia as publicações diretamente para certos temas.
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Deve existir participação nas redes sociais pois, “a característica fundamental dos novos media eletrónicos é a sua capacidade de se ligarem uns aos outros” (Neuman, 1991, p.12).
2.5. Vídeos Promocionais
Enquanto estudante da licenciatura de Comunicação e Relações Públicas sempre tive imenso interesse pela área da Multimédia e de como a podíamos usar para chegar aos outros e ao público-alvo em questão.
“O vídeo, de uma forma geral, tem o poder de facilitar a comunicação entre uma organização e os seus públicos. Muito disso se deve ao fato de as pessoas estarem acostumadas com a linguagem audiovisual da TV e do cinema, ambos veículos de comunicação de massa.” (Westerkamp, 2011, p.1)
No Gabinete de Comunicação e Relações Públicas tinha à minha disposição ferramentas como o Adobe Premiere e uma Go Pro Hero 5, e a iniciativa de querer criar um vídeo promocional foi imediata!
Apresentei logo à minha supervisora algumas ideias de como queria implementar esta iniciativa e ela depressa me incentivou a apostar no projeto.
O primeiro (Caminho de Ronda) foi um sucesso e, por isso, realizei seis vídeos promocionais de edifícios e de atividades turísticas pertencentes à autarquia. O primeiro vídeo foi o do “Caminho de Ronda”, o segundo foi o das “Piscinas Municipais Descobertas de Pinhel”, o terceiro foi sobre a “Casa da Cultura”, o quarto sobre o “Museu Municipal de Pinhel”, o quinto, sobre o “Museu José Manuel Soares” e o sexto e último, sobre o “Parque Urbano de Pinhel”.
Começava sempre por elaborar um storyboard e em seguida ia para “campo” gravar. Alguns destes projetos levaram imenso tempo, pois tinha de repetir filmagens, tinha de ter em atenção às luzes, tive de pedir a amigas minhas que fizessem de figurantes e esperar que tivesse bom tempo quando tinha de gravar na rua!
Segue nos Apêndices IV, V, VI, VII, VIII e IX, print screens dos projetos em Adobe Premiere e vou deixar no Apêndice XXII um exemplo de um dos relatórios de vídeo que fiz para os vídeos.
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2.6. Manual de Protocolo
Há inúmeras situações do quotidiano profissional em que os conhecimentos protocolares são muito importantes. Se estes forem bem aplicados, podem transmitir excelência, organização, disciplina, etc. No fundo, são essenciais para que a instituição/organização transmita uma boa imagem.
“Este documento pretende, portanto, ser uma base de trabalho orientadora e que pode evoluir ao longo dos tempos. É sua função identificar, de forma prática e clara, as principais linhas de orientação na organização de atos oficiais, ou eventos municipais, em que o planeamento e a previsão de cenários alternativos se constituem como cruciais para o seu sucesso.” (Magalhães, 2016, p. 60)
2.6.1. A função do Protocolo nas autarquias
“Considerando, assim, a função do protocolo como uma atividade institucional que reforça a imagem e identidade de uma instituição, e neste caso, das autarquias, o seu papel constitui-se fundamental para a transmissão dos constitui-seus valores e simbologias. Isto porque o protocolo diz respeito ao conjunto de regras que orientam o ambiente de determinada instituição, devendo representar os aspetos da mesma, assim como a comunicação nela praticada, contribuindo em conjunto para a implementação de uma determinada imagem institucional.” (Magalhães, 2016, p.40)
Para a criação deste Manual de Protocolo tive de consultar a legislação portuguesa válida sobre a matéria, e depois tentar colocá-la na realidade autárquica do município de Pinhel, como se pode verificar no Apêndice XXI.
2.7. Brochura Vinícola
Durante o meu período de estágio, a Câmara Municipal de Pinhel foi presenteada com o título de Cidade do Vinho 2020. Perante este feito para a autarquia e para a cidade, surgiu a ideia de se criar um livro ou uma brochura onde viessem discriminados todos os produtores vinícolas do concelho de Pinhel. Comecei por elaborar uma lista de produtores, um questionário para os mesmos, escolhi uma citação de uma música de uma banda pinhelense
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para abertura da brochura e ainda fiz um projeto à mão com um protótipo de Adobe InDesign para a mesma. (Apêndice XIX)
2.8. Programa Vitis
Para o Programa de Restruturação e Reconversão de Vinhas de 2020-2021, a minha supervisora pediu-me que elaborasse um cartaz ou um anúncio para publicação nas redes sociais e no site do município. Para elaborar o anúncio escolhi usar o Adobe Illustrator e aprendi a desenvolver melhor esta área na qual eu tinha mais dificuldades. Esse anúncio pode ser consultado no Apêndice XX.
2.9. Participação nos eventos
"Os eventos fazem parte do património cultural, da identidade e da imagem de um país, que são uma boa oportunidade para explorar a cultura, os costumes e valores do mesmo” (L’Etang, 2013, p.108).
É importante ressaltar que, seja qual for o evento, deve-se estabelecer sempre uma imagem/ estilo próprio. Desta forma a instituição/organização responsável pelo evento em questão vai ser imediatamente reconhecida e, naturalmente deve executá-lo da melhor forma para que seja bem distinguida.
“Os objetivos de um evento devem ser diretos e simples, evitando más interpretações da mensagem transmitida (…) Os eventos operam num ambiente global e dinâmico. Independentemente da sua tipologia e dimensão, os seus fatores internos (recursos dependentes da organização) e os seus fatores externos (recursos impostos pelo “exterior”) influenciam o processo de planeamentos dos mesmos” (Isidoro et al., 2014, p. 16-23). Os eventos proporcionam mudanças a vários níveis: social, cultural, económico, entre outros, o que os torna um “instrumento” de comunicação ao serviço das organizações bastante interessante e que pode contribuir para que estas atinjam os seus objetivos.
“Os eventos são uma oportunidade única para comunicar os valores, a cultura, de uma cidade, de um país, mas também de uma instituição pública ou privada. Oferecem oportunidades de comunicação não só aos organizadores, mas também a governos e a instituições de diversos sectores, como por exemplo, os patrocinadores/mecenas, mas também instituições que
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trabalham ao nível do comércio e turismo local, que podem aproveitar, por exemplo, o potencial do turismo desportivo.” (Neto, 2014, p.110)
Apresentado o tema deste subcapítulo, vou então falar de todos os eventos em que estive presente pela Câmara Municipal de Pinhel no decurso do meu estágio curricular e explicar quais foram as minhas tarefas em cada um deles. Fazendo um resumo da minha participação nos eventos da CMP, as atividades nas quais trabalhei foram principalmente concertos, torneios, exposições, concursos, teatros, festivais e comemoração de alguns dias importantes.
2.9.1. Batismo de Voo
A primeira atividade que desempenhei pela Câmara Municipal de Pinhel foi o Batismo de Voo onde meninos da Quinta do Pezinho e da CPCJ participaram. Fui sozinha, juntamente com um dos motoristas do município, até Chaves acompanhando as associações ao longo de todo o dia.
Esta atividade ofereceu a estes jovens a oportunidade de poderem voar pela primeira vez. A minha tarefa era acompanhá-los, tirar fotografias e fazer um resumo de tudo o que se passou lá para mais tarde ser publicado nas redes sociais.
Figura 18. Batismo de Voo
Fonte: Própria
A presente imagem retrata a parte mais emocionante desse dia. No Apêndice X, estão presentes mais fotografias desta atividade.
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2.9.2. “7 Maravilhas Doces de Portugal”
A segunda atividade do meu estágio centrou-se no concurso das “7 Maravilhas Doces de Portugal”.
Este foi um concurso que esteve a decorrer por algum tempo ao longo de Portugal inteiro. Pinhel concorreu com o doce convencional da terra, as Cavacas. No dia 10 de julho de 2019, ocorreu mais uma fase eliminatória que teve lugar na cidade da Guarda. Juntamente com a claque de apoio às Cavacas de Pinhel, mais algum executivo da Câmara Municipal de Pinhel fomos apoiar a nossa candidatura e também promovê-la. Nesse dia fiz o registo fotográfico da atividade, realizei diretos no facebook e também no instagram. Segue no Apêndice XI o registo fotográfico da atividade.
2.9.3. Museu à Noite
A Câmara Municipal de Pinhel realiza tertúlias e debates na Casa da Cultura de Pinhel. Designaram estes encontros com o nome de “Museu à Noite”. Eu, como estagiária do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da CMP, fui tirar fotografias ao encontro, "Voluntariado no Concelho de Pinhel - Abordagens dos Programas e Dinâmicas Associadas", no dia vinte e cinco de julho para no dia seguinte ser publicado ao público. Na figura 19, podemos ver um exemplo de uma das fotografias que tirei.
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Fonte: Própria
2.9.4. Férias Desportivas
No âmbito da “Alimentação”, tema da 3ª quinzena das Férias Desportivas Verão 2019, realizou-se no dia 25 de julho, uma ação de sensibilização sobre a importância da água. Além dos participantes das Férias Desportivas de Pinhel, contámos também com os meninos das Férias Desportivas do Outeiro de São Miguel, Guarda. Para melhor elucidação de alguns conceitos a responsável pelo Gabinete de Ambiente e Espaços Verdes do Município de Pinhel, Sandra Pacheco, preparou um Quiz tornando esta atividade bastante interativa e divertida para os mais pequenos. A minha função foi apenas de recolher algumas informações junto da Dra. Sandra Pacheco e reportar fotograficamente o jogo, como se pode verificar na figura 20.
Figura 20. Férias Desportivas - 3ª quinzena de julho
Fonte: Própria
2.9.5. Sentidos e Sons do Falcão
O programa cultural de verão “Sentidos e Sons do Falcão” teve início no dia 10 de julho à noite, no Auditório Exterior do Centro Histórico de Pinhel. Para abrir o mês, o Município de Pinhel convidou o grupo de fados de Coimbra “à Capella”. A iniciativa repetiu-se de novo
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no dia 17 de julho com o projeto “Histórias sem Palavras” da autoria do guitarrista João Amaro.
A minha função foi fotografar, gravar e emitir diretos no facebook destes pequenos concertos. Segue no Apêndice XII as fotografias destes espetáculos.
2.9.6. “Viagens” – Teatro Comunitário
Produzido pela ASTA - Teatro e Outras Artes, no âmbito do projeto “Cultura em Rede das Beiras e Serra da Estrela”, o espetáculo de teatro comunitário “Viagens” foi apresentado no dia 20 de julho. Juntamente com a minha supervisora, entregámos flyers relativos ao espetáculo. Fotografei e filmei o mesmo para mais tarde publicar. Segue o Apêndice XIII algumas fotografias que tirei nessa noite.
2.9.7. Visitas Encenadas
Numa iniciativa conjunta do Município de Pinhel e do Teatro do Imaginário, no âmbito do projeto "Cultura em Rede das Beiras e Serra da Estrela", no dia vinte de julho, deram a conhecer um pouco da história e das estórias da Cidade Falcão. Juntamente com o público, realizámos uma caminhada pelo centro histórico de Pinhel e à medida que íamos avançando eu ia fazendo diretos e tirando fotografias da atividade. Essas mesmas podem ser consultadas no Apêndice XIV.
2.9.8. Torneio de Futsal – Interfreguesias
O torneio de futsal intitulado por “Interfreguesias” decorreu ao longo do verão de 2019. Apenas presenciei três jogos, tendo de os fotografar e tomar nota dos resultados.
2.9.9. Festas da Cidade 2019
As Festas da Cidade de Pinhel duraram desde o dia dezassete ao dia vinte e cinco de agosto. São nove dias repletos de atividades e de concertos. Para a sua promoção realizei um vídeo geral e depois ainda fiz pequenos vídeos de cada uma das atividades. Foi-me entregue a tarefa de acompanhar toda a atividade do projeto “OP(us) Ópera no Património”, tendo de fotografar, fazer uma planta de lugares reservados para o mesmo, acompanhá-lo e resolver
