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Síntese, elucidação estrutural e avaliação biológica de novos derivados tiazolidínicos e cicloalquil-tiofênicos

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. SÍNTESE, ELUCIDAÇÃO ESTRUTURAL E AVALIAÇÃO BIOLÓGICA DE NOVOS DERIVADOS TIAZOLIDÍNICOS E CICLOALQUIL-TIOFÊNICOS. TIAGO BENTO DE OLIVEIRA. RECIFE – 2010.

(2) TIAGO BENTO DE OLIVEIRA. Dissertação de Mestrado apresentada a Banca de Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco para a obtenção do título de Mestre em Ciências Farmacêuticas área de concentração Síntese e Planejamento de Fármacos.. ORIENTADORA Profª. Drª. Maria do Carmo Alves de Lima CO-ORIENTADOR Prof. Dr. Francisco Jaime Bezerra Mendonça Junior. RECIFE – 2010.

(3) Oliveira, Tiago Bento de Síntese, elucidação estrutural e avaliação biológica de novos derivados tiazolidínicos e cicloalquil-tiofênicos / Tiago Bento de Oliveira. – Recife: O Autor, 2010. xiv + 63 folhas: il., fig,, esquemas. ; 30 cm. Orientador: Maria do Carmo Alves de Lima. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CCS. Ciências Farmacêuticas, 2010. Inclui bibliografia. 1. Tiofeno. 2. Derivados tiazolidínicos. 3. Fármacos. 4. Atividade antiinflamatória. 5. Potencial antifúgico. I. Oliveira, Tiago Bento de. II.Título.. 615.31. CDD (20.ed.). UFPE CCS2011-044. IV.

(4) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS. REITOR: Prof. Amaro Henrique Pessoa Lins VICE-REITOR: Prof. Gilson Edmar Gonçalves e Silva PRÓ-REITOR PARA ASSUNTOS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO: Prof. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado DIRETORA DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE: Prof. José Thadeu Pinheiro VICE-DIRETORA DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE: Prof. Márcio Antônio de Andrade Coelho Gueiros CHEFE DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: Prof. Dalci José Brondanni SUB-CHEFE DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: Prof. Antônio Rodolfo de Faria COORDENADOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: Prof. José Pedro Rolim Neto VICE-COORDENADORA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: Profa. Beate Saegesser Santos. III.

(5) IV.

(6) Examinem a história, e verão. Quem confiou no Senhor, e ficou desiludido? Quem perseverou no seu temor, e foi abandonado? Quem o invocou, e não foi atendido? Porque o Senhor é compassivo e misericordioso, perdoa os pecados e salva no tempo do perigo.. Eclo 2,10-11. V.

(7) AGRADECIMENTOS. Ao programa de pós-graduação em ciências farmacêuticas e ao laboratório de planejamento e síntese de fármacos. À Facepe pelo suporte financeiro. À minha orientadora e exemplar professora Dra Maria do Carmo Alves de Lima pela oportunidade concedida e pelos momentos de descontração e de aprendizado durante os quatro anos e cinco meses que estive ao meu lado. Ao professor Dr. Francisco Jaime pelo seu empenho em me co-orientar e pela sua atenção para com todos do laboratório. Ao professor Dr. Ivan Pitta e a professora Dra Suely Galdino pela total disponibilidade para a efetiva execução deste projeto. À professora Dra Teresinha Gonçalves pelo apoio e total disponibilidade durante a realização dos experimentos. À professora Dra Rejane pela atenção e cooperação na realização dos testes antifúngicos. Aos meus pais e meus irmãos. Por tudo o que me proporcionaram como família e por todo o amor que me deram sem nada pedir em troca. Aos amigos e colegas de laboratório de Sìntese e planejamento de fármacos. À Gleybson, Charles, Lucas, Ivanildo, Claudjane, Adeilson e Sandra Mendes pelos anos de faculdade vividos juntos e por toda a caminhada durante o mestrado. Ao Renascer por terem me ajudado e me apoiado em momentos cruciais de minha vida. Em especial a Fred, Iara, Josefa Lopes, Genilda, Wellington, Maria Eunice Batista e Maria Josefa que se mostraram amigos leais e fiéis. À Central Analítica do DQF, em especial a Ricardo.. VI.

(8) SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................................... X LISTA DE TABELAS.................................................................................................................................. XI LISTA DE ESQUEMAS ...........................................................................................................................XII LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS...........................................................................................XIII RESUMO..................................................................................................................................................... XIV ABSTRACT.................................................................................................................................................. XV. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 1 OBJETIVOS ................................................................................................................................................. 4 2.1. Objetivo geral:....................................................................................................................................... 4 2.2. Objetivos específicos:........................................................................................................................ 4. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................................ 6 3.1. Química medicinal e Planejamento de fármacos................................................................... 6 Figura 1: Ilustração das influências da modificação molecular nos parâmetros solubilidade, biodisponibilidade, farmacocinética, propriedades eletrônicas, fatores estéricos e a interação biológica............................................................................................................ 8 3.2. Reatividade química da tiazolidina-2,4-diona.......................................................................... 9 Figura 2: Tiazolidina-2,4-diona e tiazolidina-2,5-diona ................................................................. 9 Figura 3: Tautomerismo da tiazolidina-2,4-diona.......................................................................... 10 3.3. Reatividade química do tiofeno ................................................................................................... 14 Figura 4: Tiofeno ........................................................................................................................................ 14 3.3.1. Ocorrência natural de tiofenos................................................................................................. 17 Figura 5: Tiofenos como metabólitos secundários da Tagetes pátula L............................. 17 VII.

(9) 3.2.2. Fármacos comerciais que contém o núcleo tiofeno........................................................ 18 Figura 6: Fármacos comerciais que possuem o anel tiofeno. A dorzolamida é utilizada no tratamento do glaucoma, a duloxetina como antidepressivo, o eprosartan no tratamento da pressão alta, a olanzapina como antipsicótico e o estrôncio ranelato no tratamento da osteoporose .................................................................................................................... 19 Figura 7: Estrutura química do sertaconazol .................................................................................. 19 3.2.2.1. Atividades Biológicas de Derivados Tiofênicos............................................................. 19 Figura 8: Análogo do Suprafen............................................................................................................. 20 Figura 9: Derivados Tiofênicos com atividade antibacteriana ................................................. 20 Figura 10: O Raltitrexed é um fármaco utilizado no tratamento do câncer de coloretal avançado e o derivado benzotiofênico acima é uma potencial nova droga contra a infecção por HIV ......................................................................................................................................... 21. SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E COMPROVAÇÃO ESTRUTURAL ............................... 22 4.1. Metodologia experimental, Mecanismos reacionais ........................................................... 22 4.1.1. Material e Métodos ....................................................................................................................... 22 4.2. Síntese dos Derivados Tiazolidínicos (LPSF/GQ)............................................................... 23 4.5.2.8. 2-[(4-bromo-benzilideno)-amino]-4,5,6,7-tetraidro-benzo[b]tiofeno-3-carbonitrila (LPSF/SB-39)............................................................................................................................................... 38 4.5.2.9. 2-[(4-cloro-benzilideno)-amino]-4,5,6,7-tetraidro-benzo[b]tiofeno-3-carbonitrila (LPSF/SB-40)............................................................................................................................................... 38 4.5.2.10. 2-[(benzilideno)-amino]-5,6,7,8-tetraidro-4H-ciclohepta[b]tiofeno-3-carbonitrila (LPSF/SB-42)............................................................................................................................................... 39 4.5.2.11. 2-[(4-cloro-benzilideno)-amino]-5,6,7,8-tetraidro-4H-ciclohepta[b] tiofeno-3carbonitrila (LPSF/SB-47)....................................................................................................................... 40. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA ....................................................... 41 5. Introdução ............................................................................................................................................... 41 5.1. Animais e Dieta................................................................................................................................. 41 5.2. Análise Estatística ........................................................................................................................... 42 5.3. Ensaio para avaliação da atividade antiinflamatória aguda do LPSF/GQ-89 Peritonite induzida por carragenina .................................................................................................... 42 5.3.1. Materiais e Métodos.................................................................................................................... 42 VIII.

(10) 5.3.2. Discussão/Conclusão................................................................................................................. 44. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA ....................................................................... 45 6. Materiais e Métodos ........................................................................................................................... 45 6.1. Compostos testados ....................................................................................................................... 46 6.2. Interpretação dos resultados....................................................................................................... 46 7. Resultados e Discussão..................................................................................................................... 48. CONCLUSÕES ........................................................................................................................................... 51 PERSPECTIVAS......................................................................................................................................... 53 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 54. IX.

(11) LISTA DE FIGURAS. •. Figura 1: Ilustração das influências da modificação molecular nos parâmetros solubilidade, biodisponibilidade, farmacocinética, propriedades eletrônicas, fatores estéricos e a interação biológica.. 8. •. Figura 2: Tiazolidina-2,4-diona e tiazolidina2,5-diona.. 9. •. Figura 3: Tautomerismo da tiazolidina-2,4-diona.. 10. •. Figura 4: Tiofeno.. 14. •. Figura 5: Tiofenos como metabólitos secundários da Tagetes pátula L.. 17. •. Figura 6: Fármacos comerciais que possuem o anel tiofeno.. 19. •. Figura 7: Estrutura química do sertaconazol.. 19. •. Figura 8: Análogo do Suprafen.. 20. •. Figura 9: Derivados Tiofênicos com atividade antibacteriana.. 20. •. Figura 10: O Raltitrexed é um fármaco utilizado no tratamento do câncer de coloretal avançado e o derivado benzotiofênico acima é uma potencial nova droga contra a infecção por HIV.. 21. X.

(12) LISTA DE TABELAS. •. Tabela 1: Isósteros clássicos e bioisósteros, onde cada linha horizontal representa um grupo de estrutura que são isostéricas (THOMAS, 2003). 7. •. Tabela 2: Atividade anti-inflamatória do derivado LPSF/GQ-89 sobre a migração celular induzida por carragenina a 1%. 43. •. Tabela 3: Atividade antifúngica dos derivados tiofênicos (LPSF/SB), fluconazol e anfotericina B.. 47. XI.

(13) LISTA DE ESQUEMAS. •. Esquema 1: Obtenção da tiazolidina-2,4-diona a partir da isomerização do ácido tiocianoacético. 9. •. Esquema 2: Principais reações que ocorrem no núcleo tiazolidinônico.. 11. •. Esquema 3: Tiazolidina-2,4-diona N-alquilada (BOHEN e JOULLIÉ, 1973). 11. •. Esquema 4: Síntese de tiazolidina-4,5-diona (ALBRECHT et al., 2005). 12. •. Esquema 5: Síntese da tiazolidina-2,4-diona metilada (MONFORT, 1979). 12. •. Esquema 6: Síntese de tiazolidina-2,4-diona 5-substituída (SINGH, 1981). 13. •. Esquema 7: Substituição na posição 3 do anel heterocílico (LIMA et al., 1994). 13. •. Esquema 8: Substituição na posição 5 do anel heterociclo. 13. •. Esquema 9: Síntese de Gewald. 15. •. Esquema 10: Derivados Tiofeno são obtidos também por meio de reações de acilação. 15. •. Esquema 11: Oxidação do enxofre do anel Tiofênico. 15. •. Esquema 12: Desprotonação e substituição eletrofílica de tiofenos. 16. •. Esquema 13: Formação de tiofenos pode ser realizada por meio da irradiação. 16. •. Esquema 14: Reações de cicloadição envolvendo o anel tiofeno. 17. •. Esquema 15: Diagrama de síntese das novas moléculas da série 5arilideno-3-benzil-tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ). 23. •. Esquema 16: Mecanismo para formação do intermediário. 24. •. Esquema 17: Mecanismo reacional da adição de Michael conduzindo. 25 XII.

(14) aos derivados 5-benzilideno-3-benzil-tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ) •. Esquema 18: Diagrama de síntese dos derivados 2-[(arilideno)-amino]4,5-cicloalquil-tiofeno-3-carbonitrila (LPSF/SB). 26. •. Esquema 19: Mecanismo da Reação de Gewald. 27. •. Esquema 20: Mecanismo da Reação de Condensação. 28. LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS. AINE – Antiinflamatórios não-esteróides CFM – Concentração fungicida mínima COX – Cicloxigenase CT – Colesterol total d – Dupleto dd – Duplo dupleto DMAD – Acetileno dicarboilato de metila HDL – Lipoproteína de alta densidade Hz – Hertz IL-1b – Interleucina-1b IL-6 – Interleucina-6 J – Constante de acoplamento LDL – Lipoproteína de baixa densidade LPSF – Laboratório de planejamento e síntese de fármacos m – Multipleto PGHS – Prostagladina endoperóxido sintase PPARγ – Peroxisome proliferator activated receptor gamma RMN 13C – Ressonância magnética nuclear de 13C RMN 1H – Ressonância magnética nuclear de ¹H s – Simpleto SAR – Relação estrutura-atvidade t – Tripleto XIII.

(15) TG – Triglicerídeos TNFα – fator 1 de necrose tumoral TZDs – Tiazolidinas-2,4-diona VLDL – Lipoproteína de muito baixa densidade. RESUMO Esse trabalho teve como foco a obtenção de novos derivados tiazolidínicos da série 5-benzilideno-3-(4-tercbutil-benzil)-tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ) como candidatos a novos fármacos antiinflamatórios e de derivados de 2-[(arilideno)amino]-4,5-cicloalquil-tiofeno-3-carbonitrila. (LPSF/SB). como candidatos a. novos antifúngicos. Todos os compostos sintetizados tiveram suas estruturas devidamente comprovadas por RMN 1H e outras técnicas espectroscópicas. A atividade antiinflamatória in vivo dos derivados tiazolidínicos foi avaliada exclusivamente para o composto (LPSF/GQ-89), que foi a droga de escolha por apresentar o substituinte 4-metilsulfonil em sua estrutura. O modelo de peritonite induzida por carragenina foi utilizado para avaliação da fase aguda da inflamação, e se pôde constatar um percentual de inibição de 74%. Para avaliação do efeito antiinflamatório durante a fase crônica foi utilizado o modelo de indução da arteriosclerose em camundongos. Para avaliação do potencial antifúngico dos derivados de tiofeno, 8 compostos foram avaliados in vitro, em um teste de sensibilidade, frente a 42 isolados clínicos de Candida e 2 de Cryptococcus neoformans, comparadas ao fluconazol e anfotericina B. A maioria dos compostos SB´s apresentou valores de CFM de 800 a 3.200 µg/mL. O composto (LPSF/SB-36) foi o mais ativo da série, com valores de. XIV.

(16) CFM (100-800 µg/mL). Todos os compostos foram sintetizados com um alto rendimento, comprovando a validade das rotas sintéticas empregadas.. Palavras-chaves: Derivados tiazolidínicos, fármacos, atividade antiinflamatória, potencial antifúngico, tiofeno.. ABSTRACT This paper focuses on obtaining new derivatives of thiazolidine series 5benzylidene-3-(4-tercbutil-benzyl)-thiazolidine-2 ,4-dione (LPSF / QA) as candidates for new anti-inflammatory drugs and derived from two - [(arilideno)amino] -4.5-cycloalkyl-thiophene-3-carbonitrile (LPSF / SB) as candidates for new antifungal agents. All synthesized compounds had their structures duly attested by 1H NMR and other spectroscopic techniques. The antiinflammatory activity in vivo of thiazolidine derivatives was evaluated solely for the compound (LPSF/GQ-89), which was the drug of choice by presenting the 4-methylsulfonyl substituent in its structure. The model of peritonitis induced by carrageenan was used to assess the acute phase of inflammation, and could see an inhibition percentage of 74%. To evaluate the antifungal potential of the derivatives of thiophene, eight compounds were evaluated in vitro in a sensitivity test, against 42 clinical isolates of Candida and Cryptococcus neoformans 2, compared to fluconazole and amphotericin B. Most compounds showed values of SB's CFM 800-3200 mg / mL. Compound (LPSF/SB-36) was the most active of the series, with values of CFM (100-800 mg / mL). All compounds were synthesized with high yield, proving the validity of the synthetic routes employed.. XV.

(17) Keywords: thiazolidine derivatives, drugs, activity anti-inflammatory, antifungal activity, thiophene.. XVI.

(18) INTRODUÇÃO Os antiinflamatórios não-esteróides (AINE) integram o grupo dos fármacos mais comumente prescritos em todo o mundo e estão entre os mais utilizados nas práticas de automedicação. Nos Estados Unidos, respondem por mais de 70 milhões de prescrições e mais de 30 bilhões de comprimidos de venda livre comercializados anualmente. No Brasil, diferentes estudos de utilização de medicamentos situam os AINE entre os mais utilizados pela população (RIBEIRO et al., 2005). Contudo, apesar do largo uso desses agentes, o seu mecanismo de ação somente foi esclarecido em 1971, quando John Vane, laureado com o Prêmio Nobel pela sua descoberta, propôs que os antiinflamatórios semelhantes à aspirina suprimem o processo inflamatório pela inibição da ciclooxigenase (COX), impedindo assim a síntese de prostaglandinas. A COX, enzima chave que catalisa a biossíntese das prostaglandinas, também conhecida como prostaglandina sintetase ou prostaglandina endoperóxido Sintetase, foi isolada em 1976 e clonada em 1988. Em 1991 foi identificado um gene que codificava uma segunda isoforma da enzima, então denominada de ciclooxigenase-2. Sabe-se, atualmente, que dois genes expressam duas isoformas distintas bastante similares da enzima: a ciclooxigenase-1 (COX-1) e ciclooxigenase-2 (COX-2). As duas isoformas têm estrutura protéica primária similar e catalisam essencialmente a mesma reação. Com a descoberta da COX-2, isoforma induzida e expressa predominantemente durante o processo inflamatório,. uma. nova. perspectiva. terapêutica. emergiu. para. o. desenvolvimento de drogas mais seletivas e com menores efeitos adversos. O. 1.

(19) conjunto desses agentes originou uma nova geração de antiinflamatórios (inibidores seletivos da COX-2), denominados genericamente de coxibes. Mais recentemente, novas motivações para o uso clínico e para a pesquisa foram encontradas com a descrição de uma terceira variante da ciclooxigenase denominada de COX-3 (CARVALHO et al., 2004). A principal limitação dos fármacos antiinflamatórios não esteróides (AINES) clássicos reside na incidência de efeitos gastro-irritantes e, menos freqüentemente, nefro-tóxicos, resultantes do mecanismo de ação desta classe de agentes terapêuticos que atuam inibindo a biossíntese de prostaglandinas ao. nível. da. enzima. prostaglandina-endoperóxido. sintase. PGHS.. O. reconhecimento das diferenças morfofisiológicas entre as duas isoformas de PGHS, sendo a forma constitutiva (PGHS-1) relacionada aos efeitos secundários dos AINEs-clássicos e a segunda isoforma, mais recentemente descoberta (PGHS-2), a induzida, permitiu prever-se a possibilidade de se desenvolverem inibidores seletivos desta última, como estratégia para se obter efeito antiinflamatório desprovido de efeitos colaterais indesejáveis (LAGES et al., 1998). Recentemente, o papel fisiológico das tiazolidinas-2,4-dionas (TZDs) é destacado em estudos que mostram a participação do PPARγ no controle da inflamação,. especialmente. em. modular. a. produção. de. mediadores. inflamatórios, tais como o fator 1 de necrose tumoral (TNF-α), interleucina-1b (IL-1b), IL-6, metaloproteases, e síntese de oxido nítrico (BOKYUNG et al., 2006). Com base nos dados acima descritos propomos junto com o grupo de pesquisa. do. Laboratório. de. Planejamento. e. Síntese. de. Fármacos. 2.

(20) (LPSF/GPIT/UFPE) e pesquisadores colaboradores, sintetizar e avaliar a atividade antiinflamatória e analgésica das moléculas da série 5-arilideno-3-(4tercbutil-benzil)-tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ). A resistência microbiana é outra problemática de relevância mundial, que afeta milhares de pessoas anualmente e que se tornou a partir das duas grandes guerras alvo interessante para variados grupos de pesquisa ao redor do mundo. Contudo, graças à crescente busca por novos antimicrobianos, cientistas buscaram a síntese de derivados tiofênicos que possuem esta atividade (CHABERT et al., 2007). Diante disso, relatamos a síntese de novos derivados de tiofeno e a avaliação de suas atividades antifúngica e citotóxica in vitro, determinando as concentrações fungicidas mínimas (CFM) através do método de microdiluição em caldo, frente a quatro espécies de Candida (42 isolados) e duas amostras de Cryptococcus neoformans.. 3.

(21) OBJETIVOS. 2.1. Objetivo geral: • Planejar a síntese e avaliar as atividades biológicas de novas moléculas das. séries:. 5-arilideno-3-(4-tercbutil-benzil. tiazolidina-2,4-diona. (LPSF/GQ) e 2-[(arilideno)amino]-cicloalquil-tiofeno (LPSF/SB) como potenciais agentes terapêuticos mais eficazes e menos tóxicos que apresentem atividades antiinflamatória e antifúngicas respectivamente, e que possam se tornar novas alternativas terapêuticas.. 2.2. Objetivos específicos: • Sintetizar novas moléculas das séries 5-arilideno-3-(4-tercbutil-benzil)tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ) e 2-[(arilideno)amino]-cicloalquil-tiofeno (LPSF/SB); • Caracterizar físico-quimicamente e comprovar estruturalmente as duas séries de compostos utilizando diferentes técnicas espectroscópicas e espectrométricas; •. Avaliar a atividade antiinflamatória in vivo, em modelo animal, do derivado tiazolidínico LPSF/GQ-89 através da medida da peritonite induzida por carragenina;. •. Avaliar a atividade antiinflamatória in vivo do derivado tiazolidínico LPSF/GQ-89, usando um modelo animal, e utilizando um modelo de. 4.

(22) inflamação crônica através do doseamento de marcadores bioquímicos no sangue e fígado além de análise microscópica hepática; •. Avaliar a atividade antifúngica in vitro dos derivados tiofênicos LPSF/SB através de ensaios de sensibilidade, frente a diferentes isolados clínicos de Candida e Cryptococcus de forma a determinar as concentrações mínimas fungicidas.. 5.

(23) REVISÃO DA LITERATURA. 3.1. Química medicinal e Planejamento de fármacos Uma das principais ferramentas para introdução na clínica médica de novos agentes terapêuticos, potencialmente ativos e menos tóxicos, é o planejamento. racional. de. fármacos.. Para. isso. utilizamos. diferentes. ferramentas, que nos possibilita o conhecimento dos mecanismos que regem as reações químicas, a interação com catalisadores e métodos específicos de purificação e identificação de moléculas (BARREIRO e FRAGA, 2001). Segundo Thomas (2003), as rotas usadas na síntese de fármacos podem ser classificadas como vias sintéticas parciais ou plenas, onde as parciais são resultantes da combinação da síntese orgânica e de outros métodos, como por exemplo, computacionais; e as vias plenas utilizam apenas métodos de síntese orgânica. Estas vias, ainda podem ser lineares, quando utilizam etapas subseqüentes até a obtenção da molécula-alvo, ou convergentes, quando duas ou mais seções da molécula-alvo são sintetizadas separadamente antes de serem combinadas. Contudo, todos os planos para obtenção de um compostoprotótipo devem apresentar detalhes que permitam possíveis modificações moleculares objetivando a produção de uma quantidade de análogos. Thomas (2003) descreve e separa os isósteros clássicos dos bioisósteros (Tabela 1), e explica que o termo bioisósteros significa compostos que preenchem a mais ampla definição de isósteros e tem o mesmo tipo de atividade biológica mesmo que antagônica.. 6.

(24) Tabela 1: Isósteros clássicos e bioisósteros, onde cada linha horizontal representa um grupo de estrutura que são isostéricas (THOMAS, 2003). Isósteros clássicos. Bioisósterismo. GRUPOS UNIVALENTES : CH3 , Cl ,. NH 2 ,. OH ,. F,. H,. SH PH 2. N. N. CH3 Br , ISOPROPIL CH CH3. NR 2. R. GRUPOS BIVALENTES : CH2 ,. NH ,. ,. O. S R. COCH2R ,. CONHR ,. COOR ,. NC. O. O. O. C. S. S H3C OH O. R. R. R. COSR. R. C C. NO2. CN CN R. R. C. O C. R. N. R. R. GRUPOS TRIVALENTES : HC , N. O. NOS ANÉIS EQUIVALENTES : CH. ,. CH. O. ,. S. HC. ,. N. NH. S ,. CH 2 ,. C. N NH. NH. C. CN NH. N NH. C. NO2 NH. NH. NH. O. O. O. C. S NH R O. C. R. NH. NH 2. A ação terapêutica de fármacos resulta de interações destes com sistemas biológicos e é dependente de fatores relacionados com sua estrutura química e, conseqüentemente, de suas propriedades físico-químicas. Estes fatores sejam eles de caráter eletrônico, hidrofóbico ou estérico, influenciam a interação do fármaco com a biofase e a sua distribuição nos compartimentos que compõem o sistema biológico. A mudança de um ou mais substituintes de um fármaco pode alterar vários parâmetros do mesmo, como sua solubilidade, 7.

(25) biodisponibilidade, farmacocinética, propriedades eletrônica, fatores estéricos e a interação sua interação com o receptor ou enzima (Figura 1).. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS. Farmacocinética. MODIFICAÇÃO MOLECULAR. Interação Molécula/Alvo. Biodisponibilidade. Propriedades Eletrônicas. Solubilidade. Fatores Estéricos. Figura 1: Ilustração das influências da modificação molecular nos parâmetros solubilidade, biodisponibilidade, farmacocinética, propriedades eletrônicas, fatores estéricos e a interação biológica. Assim, dois fármacos estruturalmente semelhantes, diferenciando-se apenas por um átomo ou posição que este ocupa na molécula, podem apresentar diferenças quanto às suas propriedades físicoquímicas e, conseqüentemente, quanto à atividade biológica, tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo (WERMUTH, 2003; TAVARES, 2004). As propriedades físico-químicas de compostos bioativos, reflexo de sua estrutura química, podem ser descritas quantitativamente se forem expressas por meio de parâmetros físico-químicos ou descritores estruturais adequados. Assim, com base neste conceito, foi possível desenvolver nova área do conhecimento, que se preocupa com o estudo das relações entre a estrutura química e a atividade biológica. Estas relações são expressas por modelos 8.

(26) matemáticos, que correlacionam descritores estruturais de séries de compostos análogos com a atividade biológica por eles desempenhada (WERMUTH, 2003; THOMAS, 2003; TAVARES, 2004).. 3.2. Reatividade química da tiazolidina-2,4-diona. Lima,. em. 1998. discute. aspectos. importantes. da. química. da. tiazolidinadiona, abordando principalmente os métodos de obtenção e as propriedades físico-químicas e biológicas de tiazolidinadionas dissubstituídas que apresentam grupamentos carbonílicos nas posições 2, 4 e 2, 5 (Figura 2).. O 4 5. H N3 S 2 O. H. 4. N3. 5. S 2 O. O. 1. 1. Figura 2: Tiazolidina-2,4-diona e tiazolidina-2,5-diona. A tiazolidina-2,4-diona foi a primeira molécula obtida na qual o núcleo tiazol foi caracterizado. A síntese ocorreu através isomerização do ácido tiocianoacético (BROWN, 1961) (Esquema 1). Cl COS. R NH 2. COS. R NH CO S. O R NH CO S CH 2. COO. H. R. CH 2. COO. R = H; Alquil. N S. O. Esquema 1: Obtenção da tiazolidina-2,4-diona a partir da isomerização do ácido tiocianoacético. A estrutura da tiazolidina-2,4-diona foi elucidada por Liberman e colaboradores (1881 apud BROWN, 1961), chamam a atenção sobre uma 9.

(27) possível tautomeria, demonstrando que a tiazolidina-2,4-diona poderia reagir também sob a forma de diidro-hidroxitiazol (Figura 3). Entretanto, as propriedades físicas e químicas desse núcleo, bem como as de seus derivados, favorecem a forma tiazolidina, uma vez que nenhuma molécula apresenta as propriedades do ciclo tiazol aromático (SPRAGUE e LAND, 1957 apud LIMA, 1998). O. H N S. HO. O. N S. OH. Figura 3: Tautomerismo da tiazolidina-2,4-diona. Conforme descrito em Lima e colaboradores (1998), o núcleo da tiazolidina-2,4-diona permite algumas reações (Esquema 2). Em posição 2: reações de oxidação; em posição 3: reações de substituição nucleofílica de segunda ordem (SN2 – reações de N-alquilação) e reação de Mannich; em posição 4: reações de tionação; em posição 5: reações de condensação com aldeídos, cetonas e aromáticos (reações de Knoevenagel), reações de adição do tipo Michael e reações com sais de diazônio (acoplamento diazo). A expressiva reatividade química apresentada pelo núcleo tiazolidínico possibilita a introdução de inúmeros substituintes e, desta forma, a obtenção de compostos sintetizados por diferentes vias.. 10.

(28) TIAZOLIDINA-2,4-DIONAS. O N Condensação de Knoevenagel e de Michel. S. H. O. Reação de Mannich. Reação de NAlquilação. Reação de Acoplamento Diazo. Tionação. Reações de Oxidação. Esquema 2: Principais reações que ocorrem no núcleo tiazolidinônico. A expressiva reatividade química apresentada pelo núcleo tiazolidínico possibilita a introdução de inúmeros substituintes e, desta forma, a obtenção de compostos sintetizados por diferentes vias. Em 1973, Bohen e Joullié, descreveram a obtenção de tiazolidinonas Nsubstituídas a partir da reação de isocianatos com dióxido de tio-ceteno. Os radicais, aril e alquil isocianatos, demonstraram baixa reatividade, porém o ptolilsulfonil demonstrou-se altamente reativo resultando na formação da tiazolidina-2,4-diona N-alquilada (Esquema 3). O p. C CH3 C6H4SO2N. C. O. CH2. O. N. SO2C6H4CH3 O. SO2. S. Esquema 3: Tiazolidina-2,4-diona N-alquilada (BOHEN e JOULLIÉ, 1973). Albrecht e colaboradores (2005) relataram a síntese de tiazolidina-4,5diona, por meio da reação do cianeto de benzila (1) com N-fenil-isotiocianato. 11.

(29) (2) e 2-cloro-2-oxoacetato de etila (3) em meio básico de n-butil-lítio, fornecendo a tiazolidinadiona em rendimento de 83% (Esquema 4). R1. CN (1). NC. R1. n-BuLi. 2 Li R2. Ph N. C (2). N. S. S. Cl. O. -LiCl O. NC. NC. R1. (3). OEt. Br. Ph N. Ph. S O. N. S. Li O. EtO. O. O. Esquema 4: Síntese de tiazolidina-4,5-diona (ALBRECHT et al., 2005). Em 1979, Monforte e colaboradores sintetizaram a tiazolidina-2,4-diona através de uma reação de ciclização entre carbodiimidas e ácido -αmercaptopropiônico. (Esquema 5). O H H3C. OH C C. N R C. SH. N R. O H. N S. R O. CH3. Esquema 5: Síntese da tiazolidina-2,4-diona metilada (MONFORT, 1979). Em 1981 uma nova metodologia foi empregada por Singh e colaboradores que descreveram a reação do acetileno dicarboilato de metila (DMAD) com metilamônio e N-metil-tiocarbamato, em meio metanólico à 12.

(30) temperatura ambiente, reação que levou a formação do derivado da tiazolidina2,4-diona (Esquema 6). R. O H3CO2C C C CO2CH3. N MeHN C SH. NH4 Me. H3CO2CHC. O. S. O. Esquema 6: Síntese de tiazolidina-2,4-diona 5-substituída (SINGH, 1981). Derivados da 3-fenacil-tiazolidina-2,4-diona foram obtidos a partir da reação da tiazolidina-2,4-diona com haletos de fenacila substituídos, em hidróxido de potássio e metanol (Esquema 7) (LIMA et al., 1994). O. O. S. R. O. H. N. +. N. COCH2X R. CH2CO O. S 14 X = Cl, Br. R = H, 4-F, 4-Cl, 4-C6H5. Esquema 7: Substituição na posição 3 do anel heterocílico (LIMA et al., 1994). Um método de obtenção de derivados tiazolidínicos condensados na posição 5 do anel consiste em reagir a tiazolidina-2,4-diona com aldeídos aromáticos substituídos, usando ácido acético e acetato de sódio fundido (Esquema 8) (JOHNSON e SCOTT, 1915; LO, 1953).. O O N S. H CHO O. R. N. CH 3COOH CH 3COONa. HC R. H. S. O. H 2O. 10. R = H, 2-Cl, 3-NO2, 2-CH 3O, C 6H 5, 3,4-(OCH 2O). Esquema 8: Substituição na posição 5 do anel heterociclo. 13.

(31) Bozdag-Dündar e colaboradores (2007) também obtiveram derivados tiazolidínicos em reação feita em meio ácido usando como catalisador um sistema tampão ácido acético/acetato de sódio. Esse mesmo método já havia sido descrito por Cope e colaboradores em 1941, utilizando como reagente o éster cianocinâmico, ao invés do aldeído e cianoacetato de etila. Em 2005, Pergal e colaboradores realizaram a reação para obtenção do anel tiazolidínico-2,4-diona, utilizando aldeídos, e meio benzênico tendo como catalisador a morfolina. Nesse mesmo ano (2005) Gupta, Ghosh e Chandra também obtiveram o núcleo tiazolidínico, utilizaram tolueno como solvente e meio básico de benzoato de piperidínio.. 3.3. Reatividade química do tiofeno O tiofeno trata-se de um heterociclo pentagonal que contém como heteroátomo o enxofre e duas duplas ligações duplas (nas posições 2 e 4), formando um sistema aromático (Figura 4) (STEFANI, 2009).. S Figura 4: Tiofeno. Caracteriza-se por ser um líquido incolor, solúvel em água, com aroma que se assemelha ao do benzeno. Foi descoberto por Meyer, em 1882, e sua ocorrência se dá em vários organismos, como fungos e plantas superiores. (STEFANI, 2009). Várias são as reações de formação do anel tiofeno, dentre elas se encontram a Síntese de Paal, a síntese de Fielsselmann, síntese de Hinsberg, e finalmente a tão conhecida síntese de Gewald, que envolve a condensação 14.

(32) de uma cetona ou adeído com um compotos metileno ativo (α-cianoéster, etc) na presença de enxofre elementar e de uma base, originando 2-amino-tiofeno polissubstituídos (Esquema 9) (STEFANI, 2009; SRIDHAR et al., 2007). R1. R1. CN. O. +. +. S. R2. CN. CN. R2. NH2. S. Esquema 9: Síntese de Gewald. Derivados tiofeno 2-acilados podem ser obtidos por acilação de FriedelKrafts em reação envolvendo um cloreto acila (cloreto de 4-flúor-benzoíla) na presença de argila ácida como catalisador (Esquema 10). Esta mesma reação poderia ser feita com o AlCl3 ou outros ácidos de Lewis, contudo a argila ácida é um catalisador ecologicamente mais aceitável (CAMPANATI et al., 1998). F. O F. C. Argila ácida. +. 90%. S. Cl. C. S. O Esquema 10: Derivados Tiofeno são obtidos também por meio de reações de acilação. Também são observadas reações eletrofílicas sob o átomo de enxofre. Ácido triflúorperacético em acetonitrila anidra é um reagente efetivo para a oxidação de tiofenos que possuem grupos retiradores de elétrons, levando a tiofeno. 1,1-dióxidos. (Esquema. 11). (NENAJDENKO;. GAVRYUSHIN. E. BALENKOVA, 2001). O Br. S. S Me. i. O Br. O. O. S. S Me O O. i= (CF3CO)2H2O2, MeCN, rt. Esquema 11: Oxidação do enxofre do anel Tiofênico. Outro tipo observado é o ataque nucleofílico nos átomos do anel. Várias reações são relatadas, dentre as quais: reações de abertura do anel; adição de 15.

(33) nucleófilos cruzados à ligação dupla-2,3; reações de nucleófilos com espécies catiônicas e ataque nucleofílico no enxofre (RAJAPPA, 1984). O tiofeno também pode sofre desprotonação quando reage com o lítio tributilmagnesato, podendo reagir com diversos eletrófilos. Este tipo de reação é conduzido em tetraidrofurano à temperatura ambiente, de preferência na presença de tetrametiletilenediamino, como é relatado no esquema 12 (BAYH et al., 2005). Li. R S R. R. Ar. S. E. Mg. S. R. S. E. S R. Esquema 12: Desprotonação e substituição eletrofílica de tiofenos.. A irradiação de 4,5-diiodopirrol-2-carbaldeído com 2-carbaldeído-tiofeno leva a formação de tiofenos substituídos em altos rendimentos (Esquema 13) (D’AURIA et al., 1998).. I I. I. N. CHO. +. S. X. CHO. H. S N. CHO. H N O2 N. S N. X X= H ou Cl. H (1). Esquema 13: Formação de tiofenos pode ser realizada por meio da irradiação. 16.

(34) Tiofenos podem também sofrer reações de cicloadição gerando derivados do benzeno. No exemplo abaixo temos o 3,4-bis-(2-metóxifenil)-2,5dimetil-tiofeno (1) que reage com o acrilato de metila (2) na presença de BF3.Et2O para originar o benzeno pentassubstituído (3) em 65% de rendimento (Esquema 14) (KUMAR e BALASUBRAHMANYAM, 1997). 2-OMe-Ph. Ph-2-OMe CO2Me. +. 2-OMe-Ph. i. S. 2-OMe-Ph. (1). CO2Me. (2) i: BF3-Et2O, 5°C, 2h. Esquema 14: Reações de cicloadição envolvendo o anel tiofeno. 3.3.1. Ocorrência natural de tiofenos São várias as fontes naturais de tiofenos, dentre as quais se encontram: óleo cru, petróleo, gases condensados e carvão. Sem falar em plantas como a Tagetes pátula l. (Asteraceae), onde vários derivados tiofenos (1-3) já foram identificados como metabólitos secundários (figura 5) (MARGL et al., 2002).. H R1. R2 S. S. 1: R1= R2= H 2: R1= CH3, R2= H 3: R1= H, R2= CH3. Figura 5: Tiofenos como metabólitos secundários da Tagetes pátula L.. 17.

(35) 3.2.2. Fármacos comerciais que contém o núcleo tiofeno São muitas as aplicações farmacológicas dos derivados de tiofeno. Diversos derivados desse anel são relatados na literatura por apresentarem promissoras. atividades. biológicas,. dentre. as. quais:. antiinflamatória,. antibacteriana, antitumorais e anti-HIV (MITTAL et al., 2004; WARDAKHAN, SHAMS e MOUSTAFA, 2005; BRAULTA et al., 2005) e também a atividade antifúngica (PINTO et al., 2008). Pesquisas recentes de mercado têm revelado a importância dessas substâncias. No final de junho de 2006 as drogas que possuíam este anel formavam o segundo grupo de fármacos mais vendidos no mercado (US$ 6,4 bilhões) (SPERRY e WRIGHT, 2005). Os principais exemplos desses medicamentos são: dorlozamida e ticlopidina que são inibidores da anidrase carbônica e são utilizados para diminuir a pressão intraocular no glaucoma e a hipertensão ocular, sem falar na duloxetina que é um antidepressivo, no eprosartan que é utilizado na hipertensão alta. A olanpazina, a quetiapina e o estrôncio ranelato são outros três medicamentos que possuem o anel tiofeno, sendo que os dois primeiros são antipsicótico de última geração e o último um novo fármaco utilizado para o tratamento da osteoporose (Figura 6) (BYMASTER et al., 2003). O sertaconazol é um antifúngico comercial, com aplicações na dermatologia. e. benzo[b]tiofênico. na que. ginecologia. é. Este. frequentemente. fármaco. possui. presente. em. o. sistema. compostos. biologicamente ativos (Figura 7) (PINTO et al., 2008).. 18.

(36) O. N. O S. NH. S. N. S. SO2 NH 2. S. O COOH. NH COOH Dorzolamida. Duloxetina. Eprosartan. N N. -. N. CN. OOC. Sr2+ -. NH. -. OOC. S. N. S. Olanzapina. COO Sr2+ COO. Estrôncio ranelato. Figura 6: Fármacos comerciais que possuem o anel tiofeno. A dorzolamida é utilizada no tratamento do glaucoma, a duloxetina como antidepressivo, o eprosartan no tratamento da pressão alta, a olanzapina como antipsicótico e o estrôncio ranelato no tratamento da osteoporose Cl Cl O N. S Cl. N. Figura 7: Estrutura química do sertaconazol. 3.2.2.1. Atividades Biológicas de Derivados Tiofênicos Existem novos compostos tiofênicos (Figura 8) que possuem uma atividade antiinflamatória bem pronunciada como o análogo do suprofen (1). Estes compostos atuam contra a Quimase humana que é uma serina protease que participa de várias doenças que envolvem o processo inflamatório (MITTAL et al., 2004).. 19.

(37) HO2C CH3. S. Figura 8: Análogo do Suprafen. Vários. compostos. Tiofênicos. também. possuem. propriedades. antibacterianas. Alguns compostos exploram a aparência com antibióticos βlactâmicos (1), outros apresentam anéis aromáticos e também a função amida (2) e possuem também o anel pirimidínico (3) (Figura 9) (WARDAKHAN, SHAMS e MOUSTAFA, 2005). R. (H,OMe,NO2,Cl) Cl S. O. N. Tol,Ph. S. Ph,TolO. CO 2Et. NH O. (1). (2) HN R. Ph N N. S. S CN. (3). Figura 9: Derivados Tiofênicos com atividade antibacteriana. Nos últimos anos a ciência vem se preocupando com a descoberta de novos medicamentos que sejam mais ativos e menos tóxicos, no combate ao câncer e a AIDS. A figura 10 exemplifica alguns fármacos conhecidos (BRAULTA et al., 2005).. 20.

(38) NH N O. S Cl. NH O. COOH. HN Bun NH. S S. HN Bun NH. HOOC. Cl. Raltitrexed. Derivado benzotiofeno. Figura 10: O Raltitrexed é um fármaco utilizado no tratamento do câncer de coloretal avançado e o derivado benzotiofênico acima é uma potencial nova droga contra a infecção por HIV. A incidência e a severidade de muitas doenças fúngicas têm aumentado recentemente, particularmente em pacientes com uma imunidade debilitada. Na sepse é encontrado um grande número de fungos, incluindo a Candida, que está entre os patógenos mais comuns na corrente sanguínea (PINTO et al., 2008). Segundo Ryu e Colaboradores (2005) derivados 5-arilamino-4,7dioxobenzo[b]tiofeno foram sintetizados e testados na atividade antifúngica in vitro contra espécies de Candida e de Aspergillus Níger. Os compostos exibiram uma alta atividade contra as espécies de Candida. Derivados di(hetero)arilamino de benzo[b]tiofenos foram avaliados também contra espécies de dermatófitos, além de espécies já mencionadas como Candida e Aspergillus (PINTO et al., 2008). Também. existem. relatos. na. literatura. de. derivados. tiofênicos. complexados com metais como o zinco e o cádmio com potente atividade antifúngica (ALOMAR et al., 2010).. 21.

(39) SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E COMPROVAÇÃO ESTRUTURAL Nesse capítulo estão descritos e discutidos os mecanismos reacionais das reações de obtenção das séries 5-arilideno-3-(4-tercbutil-benzil)-tiazolidina2,4-diona (LPSF/GQ) e 2-[(arilideno)-amino]-4,5-cicloalquil-tiofeno-3-carbonitrila (LPSF/SB), assim como a descrição das características físico-quimicas, como dos pontos de fusão, rendimentos e razões de frente (RF). Em seguida, estão descritos a elucidação e comprovação estrutural de todos os compostos obtidos, por meio da interpretação dos espectros de ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN 1H), ressonância magnética nuclear de carbono (RMN 13C), absorção no infravermelho (IV) e espectometria de massas.. 4.1. Metodologia experimental, Mecanismos reacionais. 4.1.1. Material e Métodos Os reagentes utilizados foram: ácido cloroacético, tioúreia, acetato de etila; benzeno; cianoacetato de etila; etanol; n-hexano; brometo de 4-tercbutilbenzil; benzaldeídos substituídos; hidróxido de potássio, enxofre, malonitrila, morfolina; ciclopentanona, ciclohexanona, cicloheptanona, etanol absoluto, ácido acético glacial e piperidina, ácido nomocloroacético, tioúreia. Os reagentes e solventes utilizados na síntese dos compostos e para suas análises pertencem às marcas Sigma, Aldrich, Acros, Merck, Vetec ou Quimis. Na cromatografia em camada delgada foram utilizadas placas de sílica gel 60 Merck F254, de 0,25 mm de espessura, reveladas em luz ultravioleta (254 ou 366 nm) ou através de vapores de iodo. A caracterização estrutural foi realizada através da espectrofotometria de absorção no infravermelho (IV), em espectrofotômetro FTIR Bruker Modelo IFS 22.

(40) 66, pastilhas de KBr. Os espectros de ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN1H) e de carbono (RMN. 13. C) foram efetuados em. espectrofotômetros Varian Modelo Plus de 200 MHz e de 300MHz. Para determinação dos pontos de fusão será utilizado aparelho Quimis Modelo 340.27. Nos espectros de ressonância magnética nuclear, os deslocamentos químicos estão expressos em ppm. A multiplicidade dos sinais está representada por: simpleto (s), dupleto (d), duplo dupleto (dd), tripleto (t) e multipleto (m) e as constantes de acoplamento (J) estão expressas em Hz (Hertz).. 4.2. Síntese dos Derivados Tiazolidínicos (LPSF/GQ) O Esquema 15 apresenta o diagrama de síntese utilizado para a síntese dos derivados tiazolidínicos (LPSF/GQ) substituídos. O. H N S. +. O. Br. O. NaOH. CH2 1. R. 1. N. EtOH S. R O. EtOH Piperidina Éster de Cope. R1= Br, Cl, F, Me e ter-Bu. O H3 CS O. 1. N. O CH. S. R O. Esquema 15: Diagrama de síntese das novas moléculas da série 5-arilideno-3-benziltiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ). Quando não apresenta substituição no átomo de nitrogênio, a tiazolidina2,4-diona comporta-se como um ácido fraco, que reage com haletos de alquila, 23.

(41) substituídos ou não, em soluções alcalinas conduzindo à formação de sais. Essa reação é descrita por diversos autores, diferindo apenas em relação ao meio alcalino utilizado: metóxido de sódio (BRADSHER, BROWN e SINCLAIR, 1956); hidróxido de sódio em solução etanólica (DAVIS e DAINS, 1935); hidróxido de potássio em solução etanólica ou solução metanólica (LO, SHROPSHIRE, CROXALL, 1953). O mecanismo é concertado e SN2, ou seja a partir no mesmo momento que o nucleófilo ataca o carbono positivo o halogênio, por ser um bom grupo de partida sai do molécula e se forma o produto final da reação. O mecanismo reacional se encontra descrito no esquema 16. O N. Cl CH2 R. H. H. S. B O. O. O N O. B. S. -BH. O Cl CH2. S. O. N. R. N. -HCl S. CH 2 R O. Esquema 16: Mecanismo para formação do intermediário. O grupo metilênico em posição 5 da tiazolidina-2,4-diona apresenta uma reatividade característica frente a vários reagentes. Esse carbono metilênico comporta-se como um nucleófilo, e as reações ocorrem normalmente em presença de uma base, a tiazolidina-2,4-diona reage como um ânion. A formação deste ânion é facilitada pela presença dos grupamentos carbonílicos nas posições 2 e 4, e são dependentes do efeito do heteroátomo, obedecendo a seguinte ordem: S > NH > NCH3 > O (BARONOV e KOMARISTA, 1965).. 24.

(42) Freqüentemente, estas reações ocorrem em presença de um ácido mineral ou de quantidades catalíticas de uma base orgânica ou inorgânica, ou ainda em presença de ácido acético glacial e acetato de sódio anidro, onde o acetato de sódio anidro atua tanto como base quanto como agente desidratante (LIBERMAN, 1948 apud LIMA, 1998). A formação da dupla exocíclica no núcleo tiazolidinônico a partir do éster de Cope ocorre através do seguinte mecanismo reacional: observa-se a formação de um carbânion na posição 5 da tiazolidina-2,4-diona N-alquilada, seguido de um ataque ao carbono β do éster cianocinâmico através de uma reação de adição de Michael, conduzindo aos derivados 5-arilideno-3-benziltiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ e LPSF/SF) (Esquema 17) (LIBERMAN, 1948; LO,SHROPSHIRE, CROXALL, 1953; PITTA et al., 2003; SANTOS et al., 2005; MOURÃO et al., 2005).. H. 1. R. CH2. O H. O. S. N H. O. N. O. BH. O. CH2. O. 2. O N CH. S. CH2. H. 1. R. H. -H2C(CN)CO2Et. C. O H NC. C. R1. N. CH C C O CH2CH3 R. R. S. CN. H. 2. CH2. N. O. S. CH2. O. R1. N H S. O. CO2 Et N H. Esquema 17: Mecanismo reacional da adição de Michael conduzindo aos derivados 5benzilideno-3-benzil-tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ). 25.

(43) 4.3. Síntese dos derivados 2-[(arilideno)-amino]-4,5-cicloalquil-tiofeno-3carbonitrila (LPSF/SB). O esquema 18 apresenta o diagrama de síntese dos derivados tiofeno com anéis cíclicos laterais de cinco, seis e sete membros (LPSF/SB). NC. n=1. H2N. S. O CN +. (CH2)n. +. NC. n=2. S. CN. H2N. NC. n=3. H2N. NC H2N. (CH2) n. S. O C R. H. S. Ácido Acético Glacial Etanol. S. CN n (CH2). S. N CH R. Esquema 18: Diagrama de síntese dos derivados 2-[(arilideno)-amino]-4,5-cicloalquil-tiofeno-3carbonitrila (LPSF/SB). O diagrama acima representa uma reação publicada originalmente em 1961 por Gewald, levando o nome do próprio cientista que a estudou inicialmente e representa a primeira parte da rota sintética dos compostos finais. Esta reação orgânica caracteriza-se por envolver a condensação de uma cetona ou de um aldeído com um composto metileno ativo (nesse caso um αcianoéster) na presença de enxofre elementar e de uma base orgânica. Inicialmente a base retira um próton da acetonitrila que se torna um nucleófilo e ataca a função carbonila. Ocorre, no caso, uma um deslocalização dos elétrons π para o oxigênio, com isso, o oxigênio capta o próton que estava com a base. Em seguida, ocorre a formação de água e sua posterior saída a partir do momento da formação de uma ligação dupla, ou seja, chega-se ao final da primeira etapa. O produto final gerado é um 2-amino-tiofeno. A primeira etapa desta síntese é a condensação de Knoevenagel entre uma cetona ou um aldeído e o composto metileno ativo no propósito de produzir o éster de Cope. 26.

(44) A segunda etapa tem o mecanismo ainda não totalmente elucidado, mas caracteriza-se pela adição do enxofre elementar ao intermediário, formando após ciclização e tautomerização o tiofeno desejado (STEFANI, 2009). O provável mecanismo reacional dessa reação inicia com o ataque da base ao hidrogênio α da dupla ligação formada (antes da 1ª reação – o carbono α à carbonila). O nucleófilo formado ataca um dos átomos de enxofre (S8) que por sua vez, ataca o carbono da nitrila, ciclizando. Sucessivas transferências de prótons e tautomerização resultam no 2-amino-tiofeno final. O mecanismo está representado abaixo (Esquema 19). R1. O +. R1. H. X. H. CN. +. R2. X. O. +. B. H. CN. R2. H O. O. H. R1. B. X CN. R2. H. R1. B. X. H. CN. R2. H O. R1. R1 R2. X. B. H. CN. H2O. R2. H. R2 S. -S x+ 1. R2. X. R1 R2 H. S. N. R2 H. S. N. S. S. S. Sx S. N. X. R1 H. S. X. H. X. R1. S. C. S x-S. S. +. N. R1 N. B. C. R1 C. S +. H. H. X. R2. S. NH 2. Esquema 19: Mecanismo da Reação de Gewald. 27.

(45) A segunda etapa da síntese caracteriza-se por uma reação de condensação. Nesta reação a função aldeído do benzaldeído de escolha é ativada pela atuação de um ácido, com isso forma-se um eletrófilo mais eficiente. O nitrogênio da função amino do derivado tiofeno possui par de elétrons livres que atacam o carbono positivo, ocorre a deslocalização dos elétrons e em seguida a formação de água e sua posterior eliminação. O nitrogênio que fica positivo libera o seu próton para a água formando desta forma o composto final (Esquema 28). CN. O. S. NH2. H+. C. +. H. R. CN S. CN. H O C H. N H. H S. R. H. N H. H. C O. R. H CN. CN H. S. O. N C H. O H. H. R. H2O. S. H. N CH H. H. R. CN S. N CH R. Esquema 20: Mecanismo da Reação de Condensação. 28.

(46) 4.4. Procedimentos experimentais. 4.4.1. Síntese dos derivados tiazolidina-2,4-diona N-alquilados. Em um balão de fundo redondo foram adicionados a tiazolidina-2,4diona, na mesma razão molar foram adicionados o haleto de benzila e o hidróxido de potássio, em presença de metanol. A mistura reacional foi aquecida a 65 oC, por 8 horas, levando à formação da 3-benzil-tiazolidina-2,4diona. A mistura reacional foi resfriada e o precipitado formado filtrado e purificado através de cristalizações sucessivas ou por cromatografia em coluna utilizando pressão.. 4.4.2.. Síntese. dos. derivados. 3-benzil-5-(4-metilsulfonil-benzilideno)-. tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ). Quantidades equimolares da 3-benzil-tiazolidina-2,4-diona substituída (LPSF/GQ) e do 2-ciano-3-(4-metilsulfonil-fenil)-acrilatos de etila (LPSF/IP) dissolvidos em etanol, em presença de quantidades catalíticas de piperidina como catalisador, foram aquecidas sob refluxo durante 4 horas. Após resfriamento, ocorre a cristalização dos derivados 3-benzil-5-(4-metilsulfonilbenzilideno)-tiazolidina-2,4-diona, que foram purificados através de lavagens sucessivas com água destilada e álcool etílico absoluto.. 29.

(47) 4.4.3. Síntese dos derivados 2-amino-tiofeno. Em um balão de fundo redondo foram adicionados a cetona cíclica (pentanona, hexanona ou heptanona), na mesma razão molar que a malonitrila, sendo a morfolina adicionada na proporção de 0,6 mols para cada 1 mol da malonitrila, em presença de etanol absoluto. A malonitrila foi adicionada gota a gota e a mistura reacional foi mantida a temperatura ambiente por cerca de 4 horas. A mistura reacional foi filtrada e lavada com etanol gelado. Em seguida a água mãe foi levada ao frezzer over-night e após esse período e o precipitado formado novamente foi filtrado e lavado com etanol gelado. O produto final foi purificado através de cristalizações sucessivas ou por cromatografia em coluna utilizando pressão.. 4.4.4. Síntese dos derivados 2-[(arilideno)-amino]-4,5-cicloalquil-tiofeno-3carbonitrila (LPSF/SB) Quantidades equimolares do 2-amino-tiofeno (LPSF/SB) e do aldeído de escolha foram postos a reagir em meio etanólico tendo como catalisador ácido acético glacial; Essa mistura reacional foi posta à temperatura ambiente e a reação foi acompanhada por placas de cromatografia em camada delgada. Após constatado termino da reação, o produto final foi precipitado em água, filtrado e lavado com água destilada sucessivas vezes. O produto final foi purificado através de cristalizações sucessivas com etanol a quente.. 30.

(48) 4.5. Resultados e Discussão. Todas as rotas sintéticas, dos compostos LPSF/GQ e tiofenos LPSF/SB mostraram-se eficientes e eficazes, pois a maior parte dos compostos sintetizados foram obtidos em bons rendimentos e sem a necessidade de purificação por cromatografia em coluna, sendo apenas necessárias etapas de lavagens e recristalização.. 4.5.1. Características físico-químicas e dados espectroscópicos dos derivados tiazolidínicos sintetizados. 4.5.1.1. 3-(2,4-dicloro-benzil)-5-(4-metil-sulfonil-benzilideno)-tiazolidina2,4-diona (LPSF/GQ-73) q o n. p. SO2CH 3. m. H. o. 1. n. 1. Cl d. O. c. e. a. S. N. b O. Cl f h g i. h. 1. i. 1. j Cl. Fórmula Molecular: C18H13O4NS2Cl2; Massa Molecular: 442,23g/mol; Sólido de cor branco; Ponto de Fusão: 216-217 °C; Rendimento: 28%; Razão de Frente e Sistema: 0,53, n-Hex./AcOEt. 1:1; RMN 1H (DMSO, 300MHz) δ: 3,35 (s, 3H, SO2CH3); 4,90 (s, 2H, CH2); 7,41 (d, 1H, hidrogênio h1, J= 2,1Hz); 7,44 (d, 1H, hidrogênio i1, J=2,1Hz); 7,69 (d, 1H, hidrogênio i, J=1,8Hz); 7,94 (d, 2H, hidrogênios n + n1, J=8,7Hz); 8,04 (d, 2H, hidrogênios o + o1, J=8,7Hz); 8,06 (s, 1H, -HC=); IV (KBr, cm-1) 3007(=CH-), 1703(C=O), 1500 (C=O), 1686(C=C), 1375(O=S=O).. 31.

(49) 4.5.1.2. 3-(4-metil-benzil)-5-(4-metil-sulfonil-benzilideno)-tiazolidina-2,4diona (LPSF/GQ-77). r SO2CH3 q p p1 1. o. o n m O C d H e c f N h S g a i b 1 O h 1 j i CH3 l. Fórmula Molecular: C19H17O4NS2; Massa Molecular: 387,34g/mol; Sólido de cor branco; Ponto de Fusão: 223-224 °C; Rendimento: 54%; Razão de Frente e Sistema: 0,48, n-Hex./AcOEt. 1:1; RMN 1H (DMSO, 300MHz) δ: 2,28 (s, 3H, CH3); 3,29 (s, 3H, CH3); 4,80 (s, 2H, CH2); 7,17 (d, 2H, hidrogênios i + i1 J= 8,4Hz); 7,21 (d, 2H, hidrogênios h + h1, J=8,4Hz); 7,91 (d, 2H, hidrogênios o + o1, J=8,7); 8,02 (d, 2H, hidrogênios p + p1, J=8,7Hz); 8,04 (s, 1H, -HC=). MS, ESI+ 388 [M+H]+, 410 [M+Na]+, 105 [M+H-(4-metil-benzil)]+(100%).. 4.5.1.3. 3-(5-cloro-2-flúor-benzil)-5-(4-metil-sulfonil-benzilideno)tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ-89) q o n. p. SO2CH 3. m. H. o. 1. n. 1. Cl d. e. a. S. O Cl. c f b g. h. N. O. F h1. i i. 1. j. Fórmula Molecular: C18H13O4NFS2Cl; Massa Molecular: 425,78g/mol; Sólido de cor amarelo claro; Ponto de Fusão: 155-156 °C; Rendimento: 55%; Razão de Frente e Sistema: 0,45, n-Hex./AcOEt. 6:4; RMN 1H (DMSO, 300MHz) δ: 3,27 (s, 3H, CH3); 5,00 (s, 3H, CH2); 7,26 (d, 2H, hidrogênios n + n1, J= 8,4Hz); 7,35 (dd, 1H, hidrogênio j, J=8,7Hz); 7,90 (d, 2H, hidrogênios i + i1, J=8,7Hz); 8,00 (d, 2H, hidrogênios o + o1, J=8,7Hz); 8,01 (s, 1H, -HC=). 32.

(50) 4.5.1.4.. 3-(3,4-dicloro-benzil)-5-(4-metil-sulfonil-benzilideno)-tiazolidinaq. 2,4-diona (LPSF/GQ-143) p. o n. SO2CH 3. m. H. C. l. o. 1. n. 1. O. d. e. c f. N. aS. h. g. b O. h. i j. 1. i. 1. Cl. Cl. Fórmula Molecular: C18H13O4NFS2Cl2; Massa Molecular: 442,23g/mol; Sólido de cor branco; Ponto de Fusão: 155-157 °C; Rendimento: 56%; Razão de Frente e Sistema: 0,44, n-Hex./AcOEt. 6:4; RMN 1H (DMSO, 300MHz) δ: 3,28 (s, 3H, CH3); 4,85 (s, 2H, CH2); 7,33 (dd, 1H, hidrogênio h, J1= 8,4Hz e J2= 1,8Hz); 7,63 (d, 1H, hidrogênio i1, J=8,4Hz); 7,65 (d, 1H, hidrogênio h1, J=1,8Hz); 7,88 (d, 2H, hidrogênios n + n1, J=8,7Hz); 8,06 (d, 2H, hidrogênios o + o1, J=8,7Hz); 8,05 (s, 1H, -HC=).. 4.5.1.5.. 3-(4-terc-butil-benzil)-5-(4-metil-sulfonil-benzilideno)-tiazolidina-. 2,4-diona (LPSF/GQ-212) q o n. p. SO2CH 3. m. H. o. 1. n. 1. Cl d. O. c f. e. a. S. N O. h. g. b h. i s j CH 3. 1. i. 1. rC. H3C. t. CH3. u. Fórmula Molecular: C22H23O4NS2; Massa Molecular: 429,37 g/mol; Sólido de cor branco; Ponto de Fusão: 141-142 °C; Rendimento: 49%; Razão de Frente e Sistema: 0,60, n-Hex./AcOEt. 6:4; 1H RMN (DMSO, 300MHz) δ: 1,25 (s, 9H, C(CH3)3); 3,28 (s, 3H, CH3); 4,81 (s, 2H, CH2); 7,33 (dd, 4H, hidrogênios h + h1 + i + i1, J1= 8,1Hz, J2= 2,1Hz); 8,00 (dd, 4H, hidrogênios n + n1 + o + o1, J1=8,4Hz, J2=1,8 Hz); 8,03 (s, 1H, -HC=). 33.

(51) 4.5.1.6.. 3-(4-terc-butil-benzil)-5-(4-trifluorometil-benzilideno)-tiazolidina-. 2,4-diona (LPSF/GQ-226) CF 3. p. o n. m. H. C. l. o. 1. n. 1. d. e. aS. O. c f. N O. h. g. b h. i s j CH 3. 1. i. 1. qC. H3C. r. CH3. t. Fórmula Molecular: C22H20O4NF3S2; Massa Molecular: 419,30g/mol; Sólido de cor branco gelo; Ponto de Fusão: 147-148 °C; Rendimento: 25,00%; Razão de Frente e Sistema: 0,50, n-Hex./AcOEt. 8:2; RMN 1H (DMSO, 300MHz) δ: 1,25 (s, 9H, C(CH3)3); 4,80 (s, 2H, CH2); 7,32 (dd, 4H, hidrogênios h + h1 + i + i1, J1= 8,4Hz, J2= 1,8Hz); 7,89 (dd, 4H, hidrogênios n + n1 + o + o1, J1=8,4Hz, J2= 1,8Hz); 8,05 (s, 1H, -HC=).. 4.5.2. Características físico-químicas e dados espectroscópicos dos derivados 2-amino-tiofeno sintetizados. 4.5.2.1. 2-amino-5,6-diidro-4H-ciclopenta[b]tiofeno-3-carbonitrila (LPSF/ h. SB-1). NC. f. d. H2N g S e. i. a c b. Fórmula Molecular: C8H8N2S; Massa Molecular: 187,00g/mol; Sólido de cor marron claro; Ponto de Fusão: 148-150 °C; Rendimento: 51,20%; Razão de Frente Sistema: 0,45 (n-Hex./AcOEt. 7,5:2,5); RMN 1H (CDCl3, 200MHz) δ: 2,29-2,41 (m, 2H, hidrogênios c); 2,63-2,78 (m, 4H, hidrogênios a + b); 4,62 (s, 2H, NH2).. 34.

(52) 4.5.2.2. 2-amino-4,5,6,7-tetraidrobenzo[b]tiofeno-3-carbonitrila (LPSF/SBi NC g. 50). a. e. c d. H2N h S f. b. j. Fórmula Molecular: C9H10N2S; Massa Molecular: 178,09g/mol; Sólido de cor amarelo ouro; Ponto de Fusão: 131-133 °C; Rendimento: 62%; Razão de Frente Sistema: 0,50 (n-Hex./AcOEt. 7,5:2,5); RMN 1H (CDCl3, 200MHz) 1,741,80ppm (m, 4H, hidrogênios a + b); 2,44-2,50 ( m, 4H, hidrogênios c + d); 4,63 (s, 2H, NH2).. 4.5.2.3.. 2-amino-5,6,7,8-tetraidro-4H-ciclohepta[b]tiofeno-3-carbonitrila. (LPSF/SB-2). j f. a c. H2N i S g. b d. NC h. l. e. Fórmula Molecular: C10H12N2S; Massa Molecular: 192,00g/mol; Sólido de cor amarelo; Ponto de Fusão: 108-110 °C; Rendimento: 58%; Razão de Frente Sistema: 0,50 (n-Hex./AcOEt. 7,5:2,5). RMN 1H (CDCl3, 200MHz) 1,59-1,66 (m, 4H, hidrogênios c + d); 1,74-1,83 (m, 2H, hidrogênios e); 2,52-2,62 (m, 4H, hidrogênios a + b); 4,46 (s, 2H, NH2). 4.5.2.4.. 2-[(benzilideno)-amino]-5,6-diidro-4H-ciclopenta[b]tiofeno-3-. carbonitrila (LPSF/SB-28). h n. NC f. l. p o m. j. HC N g S e. i. a. d b. c. Fórmula Molecular: C15H12N2S; Massa Molecular: 252,00g/mol; Sólido de cor amarelo ocre; Ponto de Fusão: 132-134 °C; Rendimento: 84%; Razão de Frente Sistema: 0,53 (n-Hex./AcOEt. 8:2); RMN. 1. H (200 MHz, CDCl3) 2.3335.

(53) 2.48 (2H, m, hidrogênios c), 2.86 (4H, dt, J= 7,4 Hz, hidrogênios a + b), 7.40 7.49 (m, 3H, hidrogênios l + m + p), 7.89-7.95 (m, 2H, hidrogênios n + o), 8,45 (s, 1H, -CH=N). RMN. 13. C (CDCl3, 200MHz) δ:. 27,31 (carbono a); 28,15. (carbono c); 30,14 (carbono b); 102,52 (carbono f); 114,52 (carbono h); 128,83 (carbono n + o); 129,39 (carbono l + m); 132,27 (carbono p); 134,95 (carbono j); 137,60 (carbono g); 144,62 (carbono d); 157,82 (carbono i); 164,94 (carbono e). IR (KBr, cm−1): 3452 (=CH-), 2214 (-CN), 694 (-C-S-).. 4.5.2.5. 2-[(4-bromo-benzilideno)-amino]-5,6-diidro-4Hciclopenta[b]tiofeno3-carbonitrila (LPSF/SB-32). h. n Br. p. l. o m. NC f. d. g S e j HC N b i. a c. Fórmula Molecular: C15H11N2SBr; Massa Molecular: 332,20g/mol; Sólido de cor Amarelo; Ponto de Fusão: 133-135°C; Rendimento: 96%; Razão de Frente Sistema: 0,45 (n-Hex./AcOEt. 7:3). RMN 1H (CDCl3, 200MHz) 2,33-2,48 (m, 1H, hidrogênios c); 2,80-2,94 (m, 2H, hidrogênios a + b); 7,56 (d, 2H, hidrogênios l + m, J=8,4Hz); 7,76 (d, 2H, hidrogênios n + o, J=8,4Hz); 8,35 (s, 1H, -CH=N). RMN. 13. C (CDCl3, 200MHz) δ: 27,32 (carbono a); 28,15 (carbono c); 30,19. (carbono b); 103,00 (carbono f); 114,64 (carbono h); 126,95 (carbono p); 130,57 (carbono l + m); 132,15 (carbono n + o); 133,86 (carbono j); 138,16 (carbono g); 144,79 (carbono d); 156,23 (carbono i); 164,38 (carbono e). IR (KBr, cm−1): 3406 (=CH-), 2218 (-CN), 505 (-C-S-).. 36.

(54) 4.5.2.6. 2-(4-cloro-benzilideno-amino)-5,6-diidro-4H-ciclopenta[b]tiofeno-3carbonitrila (LPSF/SB-33). h. Cl. p. n l. NC. f. HC N. g. j i. o m. d S. e. a b. c. Fórmula Molecular: C15H11N2SCl; Massa Molecular: 286g/mol; Sólido de cor Amarelo; Ponto de Fusão: 140-140,5°C; Rendimento: 89%; Razão de Frente Sistema: 0,540 (n-Hex./AcOEt. 9:1). RMN 1H (200 MHz, CDCl3) 2,41 (dquint, 2H, J1= 7.2; J2=1,2Hz, hidrogênios c), 2.87 (dquint, 4H, J1= 6.8; J2= 1.4 Hz, hidrogênios a + b), 7.40 (d, 2H, J= 8.4 Hz, hidrogênios n + o), 7.83 (d, 2H, J= 8.4 Hz, hidrogênios l + m), 8.37 (s, 1H, -CH=N);. 4.5.2.7.. 2-(4-nitro-benzaldeído-amino)-4,5,6,7-tetraidrobenzo[b]tiofeno-3-. carbonitrila (LPSF/SB-36). i q O2N. p n. NC. l. o m. HC N. j. g e a c hS f b. d. Fórmula Molecular: C16H13N3SO2; Massa Molecular: 311g/mol; Sólido de cor Amarelo limão; Ponto de Fusão: 139-140°C; Rendimento: 90%; Razão de Frente Sistema: 0,52 (n-Hex./AcOEt. 7:3). RMN 1H (200 MHz, CDCl3) δ: 1.841.87 (m, 4H, hidrogênios c + d), 2.63-2.73 (m, 4H, hidrogênios a + b), 8.06 (d, 2H, J= 8.8 Hz, hidrogênios m + n), 8.27 (d, 2H, J= 8.8 Hz, hidrogênios p + o), 8.41 (s, 1H, -CH=N).. 37.

(55) 4.5.2.8. 2-[(4-bromo-benzilideno)-amino]-4,5,6,7-tetraidro-benzo[b]tiofeno3-carbonitrila (LPSF/SB-39)  i Br. q. p n. NC. l. HC N. j. o m. g e a c d. hS f b. Fórmula Molecular: C16H13N2SBr; Massa Molecular: 346,23g/mol; Sólido de cor Amarelo limão; Ponto de Fusão: 138-140°C; Rendimento: 35%; Razão de Frente Sistema: 0,48 (n-Hex./AcOEt. 9:1). RMN 1H (CDCl3, 200MHz) δ: 1,821,85 (m, 4H, hidrogênios c + d); 2,62-2,70 (m, 4H, hidrogênios a + b); 7,57 (d, 2H, hidrogênios m + n, J= 8,4Hz); 7,77 (d, 2H, hidrogênios o + p, J=8,6Hz); 8,32 (s, 1H, -CH=N). RMN. 13. C (CDCl3, 200MHz) δ: 21,93 (carbono a); 23,00. (carbono b); 24,25 (carbono c); 25,22 (carbono d); 107,48 (carbono g); 114,35 (carbono i); 126,97 (carbono q); 130,60 (carbonos m + n); 132,16 (carbonos o + p); 133,01 (carbono l); 133,91 (carbono e); 135,31 (carbono h); 157,32 (carbono j); 159,78 (carbono f).. 4.5.2.9. 2-[(4-cloro-benzilideno)-amino]-4,5,6,7-tetraidro-benzo[b]tiofeno-3carbonitrila (LPSF/SB-40)  i. q Cl. p n. NC. l. o m. HC N. j. g e a c hS f b. d. Fórmula Molecular: C16H13N2ClS; Massa Molecular: 300,70g/mol; Sólido de cor Amarelo limão; Ponto de Fusão: 135°C; Rendimento: 99%; Razão de Frente Sistema: 0,47 (n-Hex./AcOEt. 9:1). RMN 1H (CDCl3, 200MHz) δ: 1,82-1,85 (m, 4H, hidrogênios c + d); 2,65-2,67 (m, 4H, hidrogênios a + b); 7,41 (d, 2H, hidrogênios o + p, J= 8,4Hz); 7,84 (d, 2H, hidrogênios m + n, J=8,4Hz); 8,33 (s, 1H, -CH=N). RMN. 13. C (CDCl3, 200MHz) δ: 21,94 (carbono a); 23,02 (carbono 38.

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