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INAIANE KATHUSCIA GLOOR OGATA REABILITAÇÃO ORAL ESTÉTICA COM LAMINADOS CERÂMICOS: RELATO DE CASO

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INAIANE KATHUSCIA GLOOR OGATA

REABILITAÇÃO ORAL ESTÉTICA COM LAMINADOS CERÂMICOS:

RELATO DE CASO

Londrina 2019

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INAIANE KATHUSCIA GLOOR OGATA

REABILITAÇÃO ORAL ESTÉTICA COM LAMINADOS CERÂMICOS:

RELATO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.

Orientador: Prof. Dr. Edwin Fernando Ruiz Contreras

Londrina 2019

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INAIANE KATHUSCIA GLOOR OGATA

REABILITAÇÃO ORAL ESTÉTICA COM LÂMINADOS CERÂMICOS:

RELATO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial à obtenção do título de Cirurgiã- dentista.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________

Orientador: Prof. Dr. Edwin Fernando Ruiz Contreras

Universidade Estadual de Londrina - UEL

____________________________________

Prof. Dr. Fabio Sene

Universidade Estadual de Londrina - UEL

Londrina, _____de ___________de _____.

(4)

Dedico esse trabalho ao meu melhor amigo, meu avô Leônidas Gloor.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, à Deus pela vida.

Agradeço à minha famíla, em especial aos meu pais, Cleire Gloor e Edson Akio Ogata, por todo apoio e dedicação que tiveram em fazer com que meu sonho em ser cirurgiã-dentista se tornasse possível. Aos meus avós, Maria Ilda Fermino e Leônidas Gloor, aos meus irmãos, e à todos que fizeram e fazem da minha vida mais feliz.

Agradeço à Universidade Estadual de Londrina pelo ensino de excelência, oportunidades e experiências únicas da graduação.

Agradeço à Clínica Odontológica Universitária da UEL e toda a sua equipe por serem minha segunda casa durante todos esses anos de curso.

Agradeço à minha turma, 74, pelo companheirismo, amizades e alegrias compartilhadas.

Agradeço, especialmente, ao meu professor e orientador Edwin Fernando Ruiz Contreras, não só pela constante orientação, mas também pelo tempo dedicado à execução do caso clínico à que se refere esse trabalho, por toda a paciência e disposição em sanar minhas dúvidas e transmitir todo o seu conhecimento, tornando esse trabalho agradável e enriquecendo muito para a minha formação.

Agradeço, com muito carinho, à todos os meus professores, essenciais na minha formação, por todos ensinamentos e por despertarem em mim o amor à odontologia.

E, por fim, agradeço à cidade de Londrina, por todo acolhimento e por me proporcionar os melhores anos da minha vida.

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OGATA, Inaiane Kathusia Gloor. Reabilitação oral estética com laminados ccerâmicos: relato de caso. 2019. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2019.

RESUMO

Estética refere-se à tudo que pode ser notado como agradável e belo aos sentidos, podendo afetar o psicológico e relacionamentos de forma geral, englobando o conceito de saúde, que se dá não só pela ausência de enfermidades, mas também pelo completo estado de bem-estar físico, mental e social. Dentro desse contexto, a harmonia do sorriso é um dos principais motivos de procura ao tratamento odontológico. A medida que a sociedade se modernizou, e junto os materiais e técnicas, houve o aperfeiçoamento da reabilitação oral estética, se fazendo possível soluções rápidas, indolores e eficazes através de preparos minimamente invasivos, como os laminados cerâmicos. Estes têm obtido resultados de excelência, dentro de suas indicações, devido à biocompatibilidade, resistência, longevidade e grande gama de cores, possibilitando com que se aproximem estética e funcionalmente aos dentes naturais. Esse trabalho tem como objetivo relatar um caso de aumento de coroa clínica e laminados cerâmicos, alterando estética branca e vermelha. Paciente sexo feminino, 45 anos de idade, procurou atendimento na clínica odontológica da Universidade Estadual de Londrina com queixa estética de seu sorriso. Após avaliação constatou- se nos elementos superiores discrepâncias entre coroas clínicas e anatômicas, caracterizando sorriso gengival, dentes escurecidos e restaurações extensas em resina composta com falhas na cor e anatomia. O tratamento indicado foi plastia gengival, clareamento dental e restaurações através de laminados cerâmicos do tipo dissilicato de lítio de segundo à segundo pré-molar. O planejamento se deu através do enceramento diagnóstico e simulação restauradora com resina bisacrílica (mock- up) para posterior processo restaurador definitivo. Uma abordagem interdisciplinar para diagnóstico e planejamento minuciosos permitiu a melhoria do sorriso, restabelecendo estética, funcional e emocionalmente a paciente.

Palavras-chave: Laminados. Estética dentária. Prótese dentária. Cerâmicas.

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OGATA, Inaiane Kathusia Gloor. Reabilitação oral estética com laminados ccerâmicos: relato de caso. 2019. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2019.

ABSTRACT

Aesthetics refers to everything that can be noticed how pleasant and beautiful to the senses, which can affect psychological and relationships in general, encompassing the concept of health, which occurs not only by the abscense of diseases, but also by the complete state of well-being physical, mental and social. Within this context, the harmony of the smile is one of the main reasons for seeking dental treatment. As society modernized, and together the materials and techniques, there was the improvement of aesthetic oral rehabilitation, being possible quick solutions, painless and effective solutions through minimally invasive preparations, such as ceramic laminates. These have obtained excellent results, within their indications, due to biocompatibility, resistance, longevity and wide range of colors, enabling them to approach aesthetically and functionally to natural teeth. This work aims to report a case of clinical crown increase and ceramic laminates, altering white and red aesthetics. A 45-year-old female patient sought care at the dental clinic of the State University of Londrina with an aesthetic complaint of her smile. After evaluation, discrepancies between clinical and anatomical crowns were verified in the upper elements, featuring gingival smile, darkened teeth and extensive restorations in composite resin with color failures and anatomy. The treatment indicated was gingival plasty, dental whitening and restorations through ceramic lithium dissilicate laminates from second to second premolar. The planning took place through diagnostic waxing and restorative simulation with bisalyphilic resin (mock-up) for subsequent definitive restorative process. An interdisciplinary approach to detailed diagnosis and planning allowed the improvement of the smile, restoring aesthetic, functionally and emotionally to patient.

Key words: Laminates. Esthetics dental . Dental Prosthesis. Ceramics.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 8

2 RELATO DE CASO ... 13

3 DISCUSSÃO ... 33

4 CONCLUSÃO ... 34

REFERÊNCIAS... ... 35

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1 INTRODUÇÃO

Estética, do grego "aistheiké", significa "perceptível aos sentidos", referindo-se à tudo que pode ser percebido como agradável e belo aos sentidos. Sendo assim, é natural que a busca pela felicidade muitas vezes esteja relacionada à uma questão estética, uma vez que esta afeta diretamente em como se é percebido pela sociedade, podendo afetar diretamente o psicológico e relacionamentos de forma geral. Dentro desse contexto, a harmonia do sorriso é um dos principais motivos de procura ao tratamento odontológico. A medida que a sociedade se modernizou, e junto à ela os materiais e técnicas, houve o aperfeiçoamento da reabilitação estética, se fazendo possível hoje soluções rápidas, indolores e eficazes, os quais constituem preparos minimamente invasivos.

Classificação dos preparos minimamente invasivos

Conceição et al. (2007) classificaram os laminados cerâmicos de forma objetiva e didática quanto:

Profundidade do preparo: sem desgaste dental, desgaste em esmalte, desgaste em esmalte/dentina;

Extensão do laminado: total, total com recobrimento incisal, Cor do dente a ser restaurado: sem alteração de cor, com moderada alteração de cor, com acentuada alteração de cor.

Já Fuso et al. (2013) classificam de acordo com a sua extensão, podendo ser:

Preparo Parcial (Fragmentos) – desgaste é feito somente em regiões que impeçam a adaptação das peças;

Preparo Ultraconservador (“Lentes de Contato Dental”) – desgaste é feito somente em regiões que impeçam a adaptação das peças, como imperfeições e ondulações do esmalte;

Preparo Conservador (Laminados Cerâmicos) – desgaste na face vestibular do dente podendo ter preservação ou não dos contatos proximais e recobrimento da face incisal ou confecção de chanfro palatino/lingual.

Indicações dos preparos minimamente invasivos

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Os preparos minimamente invasivos são indicados para região anterior ou dentes posteriores onde haja comprometimento da estética com as seguintes alterações:

Alteração de cor, anomalias de forma, modificação da forma, textura superficial anormal, alteração do alinhamento dental, fechamento de diastemas e restabelecimento de guias de desoclusão (ANDRADE e ROMANINI, 2004; BOTTINO et al., 2009).

Quando vários dentes apresentam perdas significativas da estrutura coronal, casos clínicos em que problemas generalizados são observados, bem como grande número de restaurações extensas, como manchamentos e alterações de forma, observados em vários dentes (HIRAMATSU, 2013).

Mezzalira (2011) acrescenta ainda a correção da forma e posição dentária, fechamento de diastemas, substituição de restaurações em resina composta, abrasão, erosão e até mascaramento de pigmentação.

Já Vieira (2005) cita a recuperação da estética de dentes escurecidos por tratamento endodôntico ou esclerosados, sendo possível devolver a cor original ao dente com esse tipo de prótese.

Soares et al. (2001), Souza et al. (2002), Magne e Belser (2003), Bertrami et al.

(2006) e Kina et al. (2007); especificaram que as alterações de cor podem ocorrer devido ao escurecimento por tetraciclina, hipoplasias de esmalte, alterações congênitas, dentes com grandes restaurações na face vestibular ou ainda, na correção de desvios de alinhamento e nivelamentos dentais.

Nos casos de alteração de cor por tratamento endodôntico, Apayco et al. (2009) preconizam a colocação de pino intra-canal para aumentar a resistência do dente.

Dentes que apresentem alterações de cor, forma ou posição, dentes com amplas restaurações que envolvam a face vestibular (CONCEIÇÃO, 2007; SIMÃO JUNIOR; BARROS, 2011).

As alterações e correções das relações oclusais como obtenção dos guias anterior e de lateralidade (SILVA et al., 1999; GONZALES et al., 2011).

Portanto, na presença de quantidade de remanescente coronário que permita preparos mais conservadores, os preparos minimamente invasivos podem ser a opção restauradora para recuperar as inúmeras alterações de cor, posição, alinhamento, forma, contorno, textura, proporção e correções oclusais.

Contra indicações dos preparos minimamente invasivos

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Dentes com estrutura coronária muito reduzida, dentes excessivamente vestibularizados e que apresentam grande giroversão ou apinhamento. Além disso, dentes com amplas restaurações já existentes ou em casos de diastemas exagerados, podem causar problemas estéticos relacionados à desarmonia do sorriso, pela desproporção entre os elementos (SOUZA et al., 2002; GONZALEZ et al., 2011).O preparo para laminados, em casos de dentes extremamente vestibularizados, poderia não corrigir a posição dos dentes em questão, por exigir um desgaste na maioria das vezes exagerado comprometendo estruturalmente o elemento dental (GOLDSTEIN, 2004).

Bottino et al., (2009) afirmam que pacientes que apresentam dentes extremamente destruídos podem apresentar esmalte sem suporte, e após preparo, a estrutura dental pode se tornar mais susceptível à fratura. Neste caso, o emprego de retentores intra-radiculares de fibra e coroa unitária é indicado para a reabilitação estética.

Já as alterações oclusais como oclusão de topo e pacientes com desordem temporomandibular são citados por Soares et al., (2001) e Bottino et al., (2009). Os autores indicam o tratamento ortodôntico e intervenções nas disfunções temporo mandibulares previamente ao tratamento estético.

Vantagens dos preparos minimamente invasivos

O grande apelo das restaurações com cerâmicas adesivas é a união da estética e resistência. A preservação da estrutura dentária se comparada às técnicas convencionais proporciona menor sensibilidade e dispensa completamente a necessidade de tratamento endodôntico (ANDRADE e ROMANINI, 2004; MARSON e KINA, 2010).

A versatilidade e rapidez dos procedimentos, por se tratar de preparos conservadores e ultra conservadores, os procedimentos de moldagem, afastamento gengival, cimentação e ajuste são facilitados (BOTTINO et al., 2009).

Estas características citadas acima, associadas à previsibilidade da técnica utilizando o ensaio estético e a longevidade proporcional pela qualidade da cerâmica e procedimentos adesivos impulsionaram grandemente os trabalhos estéticos.

Desvantagens dos preparos minimamente invasivos

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A realização de restaurações com laminados por parte do clínico geral parece ser uma solução satisfatória, porém é uma técnica que requer cuidados durante a moldagem (que deve ser utilizado fio afastador gengival), manuseio correto da peça cerâmica (delicadeza), cimentação eficiente e criteriosa, escolha de um laboratório e técnico especializado (SILVA et al., 1999; KINA e BRUGUERA, 2006).

Mondelli et al., (2003) cita principalmente a dificuldade técnica laboratorial para obtenção dos trabalhos refinados.

A dificuldade está enfaticamente relacionada à necessidade de treinamento prévio para a execução do preparo; a dificuldade em conseguir um bom resultado em dentes apinhados e com severa alteração de cor; procedimentos adesivos críticos e demorados; fragilidade da peça cerâmica antes da cimentação, preparo difícil;

provisórios com alto grau de dificuldade para confecção (BARATIERI et al., 2003).

Contudo, para que bons resultados estéticos sejam alcançados é indispensável ue se faça um diagnóstico adequado e planejamento integrado, com seleção de técnicas que visem não somente a harmonia entre os dentes, mas objetivem também estabelecer o equilíbrio destes com os lábios e gengiva (PEDRON et al., 2010).

O enceramento de diagnóstico, ou do inglês "wax-up", consiste da reprodução dentária em cera num modelo de estudo e tem como principal objetivo analisar a futura forma anatômica dos dentes a serem restaurados, auxiliar visualmente na realização do preparo e demonstrar ao paciente o resultado final das restaurações a serem realizadas tornando-se, desta forma, um utensílio de máxima previsibilidade e de sucesso no resultado estético final (Calixto et al., 2011).

O mock-up consiste na produção de um modelo em acrílico, realizado diretamente na boca do paciente (mock-up direto) ou através de um modelo de estudo encerado (mock-up indireto), utilizando-se resina autopolimerizável moldada sobre as faces dentárias não preparadas, auxiliado por uma chave de silicone do enceramento de diagnóstico. Desta forma, o paciente pode avaliar esta máscara removível (Magne e Belser, 2002).

Este trabalho tem por objetivo apresentar um relato de caso clínico de reabilitação estética através de lâminados cerâmicos, com o planejamento integrado, para harmonia dento-gengival, e reverso (wax-up e mock-up), visando o máximo de sucesso clínico e satisfação do paciente.

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2 RELATO DE CASO

Paciente do gênero feminino, 45 anos, leucoderma, compareceu à Clínica Odontológica Universitária da Universidade Estadual de Londrina (COU-UEL) queixando-se da aparência estética de seu sorriso. Na anamnese não foram encontradas alterações sistêmicas, referindo-a à ASA I. Ao exame físico extra-oral observou-se condições de normalidade, tecidos moles com suporte satisfatório e perfil equilibrado, caracterizando um biotipo mesofacial. Intra-oralmente notou-se falta de segundos molares superiores e terceiros molares. Classe I de Angle e oclusão balanceada. Sorriso gengival, sugerindo discrepâncias entre coroas clínicas e anatômicas. Corredor bucal amplo, evidenciando um espaço negro excessivo.

Escurecimento extrínseco generalizado, amplas restaurações em resina composta em faces vestibulares e proximais, para fechamento de diastemas, com falhas em cor e adaptação, de segundo à segundo pré-molares superiores, com desgastes incisais, e, consequentemente, desarmonia entre estética branca e vermelha.

Figuras 1, 2 e 3: Imagens iniciais diagnósticas da face e sorriso com vistas 3/4 esquerda, frontal e 3/4 direita, respectivamente.

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Figura 4: Imagem inicial diagnóstica do sorriso, vista frontal.

Figuras 5 e 6: Imagens iniciais diagnósticas do sorriso, vistas 3/4 esquerda e direita, respectivamente.

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Figuras 7 e 8: Imagens iniciais diagnósticas do sorriso, vistas de perfil esquerdo e direito, respectivamente.

Figura 9: Imagem inicial diagnóstica em oclusão, com afastamento de tecidos moles da face - lábio e bochecha.

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Figura 10: Imagem inicial diagnóstica em oclusão, com afastamento dos tecidos moles faciais, com linhas de orientação ilustrando as discrepâncias entre alturas cervicais e incisais em elementos

bilaterais e entre incisivos centrais e caninos.

Figura 11: Imagem inicial diagnóstica superior-maxilar, com afastamento dos tecidos moles, sob efeito de contraste.

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Figura 12: Imagem inicial diagnóstica inferior-mandibular, com afastamento dos tecidos moles, sob efeito de contraste.

Figura 13: Imagens radiográficas periapicais diagnósticas, de segundo à segundo pré-molares superiores.

Através de todos os dados coletados e dos anseios da paciente, foi realizada uma abordagem e planejamento multidisciplinar. O tratamento, de acordo com as sequências clínicas, consistiu em: plastia gengival atráves do aumento de coroa clínica de segundo à segundo pré-molar superior, com osteotomia nos elementos 12 e 15, clareamento dental superior e inferior; reanatomização estética do sorriso com laminados cerâmicos de segundo à segundo pré-molar superior, instalação de placa miorrelaxante para preservação e estabilidade das restaurações cerâmicas.

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Figura 14: Imagem ilustrando as marcações guias para procedimento cirúrgico de aumento de coroa clínica de segundo à segundo pré-molares superiores.

Figura 15: Imagem imediata após cirurgia plástica gengival.

Três meses após a cirurgia, com completo estado de cicatrização e estabilização dos tecidos, foi dado contunidade ao tratamento, conforme o planejado, seguindo com o clareamento dental pela técnica de consultório. Foi realizada a tomada de cor inicial com escala Vita, em que todos os elementos apresentaram cor A2, com excessão dos caninos que apresentaram cor A3. Foram realizadas duas sessões com gel de peróxido de carbamida à 37%.

Figura 16: Imagem do processo de clareamento de consultório.

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Após duas semanas, com a estabilização de cor, foi verificado que todos os elementos apresentaram cor A1. Foi realizada a moldagem para a obtenção de modelo de estudo e enceramento diagnóstico.

Figura 17: Imagem do primeiro enceramento diagnóstico superior em oclusão com o antagonista.

Figura 18: Imagem do primeiro enceramento diagnóstico superior sob efeito de contraste.

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Figuras 19, 20 e 21: Imagens do preparo, instalação e remoção de excessos do mock-up com resina bisacrílica.

Figura 22: Imagem do mock-up intalado, ainda sem acabamento e polimento.

Através do ensaio diagnóstico com o mock-up foi possível perceber que as alturas incisais dos incisivos centrais ainda apresentaram desarmonia em relação aos laterais e caninos, além de espessura vestibular excessiva no elemento 12, sugerindo que o mesmo se encontrava vestibularizado, falta de espelhamento entre 12 e 22, e, ainda, o preenchimento insatisfatório do espaço negro em corredor bucal. Tais condições foram avaliadas e foi realizado em segundo enceramento e ensaio diagnóstico.

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Figura 23: : Imagem do segundo enceramento diagnóstico superior sob efeito de contraste.

Figura 24: Imagem do segundo mock-up intalado.

Através do segundo ensaio diagnóstico com o mock-up pode-se notar maior harmonia do sorriso e entre estética branca e vermelha. Poucos ajustes foram necessários, se dando apenas pela diminuição incisal de 1 à 2 milímetros de canino à canino em função do trespasse vertical e linha do sorriso. Os ajustes foram realizados e, então, confeccionadas as guias de silicone, as quais auxiliam tanto para o desgaste, na confecção dos presparos, quanto para se ter noção do quanto será aumentado com as restaurações em altura incisal e espessura vestibular.

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Figuras 25 e 26: Imagens com as guias de orientação em silicone posicionadas em boca.

Os preparos foram realizados através de mínimos desgastes proximais, de no máximo 1mm, com broca diamantada 2200 e 1065, se limitando à esmalte ou à resina, conforme restaurações presentes, removendo áreas retentivas, em função da inserção das peças, e permitindo espaço para acomodação dos laminados. Em face vestibular foi feita a verificação e remoção de áreas retentivas.

Figura 27: Imagens dos elementos planejados preparados.

O passo seguinte foi o de moldagem, para encaminhamento laboratorial para confecção das peças cerâmicas. Para possível cópia do término cervical foi realizado o afastamento gengival com fio retrator 00 e solução hemostática.

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Figura 26: Imagem dos dentes preparados com os tecidos gengivais afastados através de fio retrator 00 e solução hemostática.

Seguiu-se para a moldagem funcional, obtida através do silicone de adição, devido às suas propriedades ótimas em cópia e estabilidade dimencional.

Figura 27: Molde obtido com o silicone de adição através da técnica de afastamento gengival com fio retrator.

O molde foi encaminhado ao laboratório protético para vazamento de modelos, troquelização e confecção das peças cerâmicas.

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Foi realizada a prova seca das peças em boca para avaliação quanto à inserção e adaptação. Verificou-se a falta de material em região cervical dos elementos 13, 21, 22, 23 e 24, pequeno desvio de linha média e diferenças de alturas incisais significativas entre 11 e 21.

Figura 28: Imagem da prova seca das peças cerâmicas.

Figuras 29 e 30: Imagens da prova seca dos elementos 21 e 22, respectivamente, com ênfase na falta de material cerâmico em cervical.

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Figuras 31 e 32: Imagens da prova seca dos elementos 13, 23 e 14, respetivamente, com ênfase na falta de material cerâmico em cervical.

Como essa falta de material em região cervical também foi notada quando provadas as peças no modelo, não foi necessária nova moldagem, sendo apenas encaminhado o pedido de ajustes ao laboratório para confecção de novas peças.

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Figuras 33, 34, 35 e 36: Prova após ajustes dos laminados em modelo.

Foi realizada também a prova seca em boca, e, após verificada a adaptação e ordem de inserção dos elementos, foi possível seguir para o processo de cimentação. O preparo do dente foi realizado através do condicionamento com ácido fosfórico à 37%, e, após lavagem e secagem, aplicação do sistema primer e adesivo, seguido de fotoativação. Já as peças cerâmicas foram condicionadas com ácido fluorídrico à 10%, lavadas e secadas para posterior aplicação do silano e do primer e adesivo. Com as peças e os dentes preparados, foi então realizada a união dos mesmos através de cimento resinoso fotopolimerizável, concluindo o processo de cimentação e intalação dos laminados cerâmicos em boca.

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Figura 37: imagem dos materiais utilizados na cimentação.

Figura 38: Imagem dos dentes, após condicionamento com ácido fosfórico à 37%, lavagem, secagem e aplicação de primer e adesivo, durante a fotoativação.

Figuras 39, 40, 41 e 42: Imagens do processo de preparo das peças cerâmicas através do condicionamento com ácido fluorídrico à 10%, lavagem e secagem, aplicação do silano, aplicação do

primer e adesivo, respetivamente.

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Figura 43: Imagem da fotoativação do cimento, produzindo a união dos laminados ao dente.

Figura 44: Imagem do processo restaurador em finalização, com cimentação sob isolamento absoluto modificado. Laminados cimentados do 14 ao 24.

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Figura 45: Imagem dos laminados cerâmicos instalados nos 10 elementos superiores planejados.

Figura 46: Imagem da paciente sorrindo após instalação das restaurações com laminados cerâmicos.

Figura 47 e 48: Imagens com vistas frontais da paciente sorrindo antes e depois às restaurações com os laminados cerâmicos.

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Figuras 49 e 50: Imagens com vistas 3/4, lado esquerdo, da paciente sorrindo antes e depois às restaurações com os laminados cerâmicos.

Figuras 50 e 51: Imagens com vistas 3/4, lado diretito, da paciente sorrindo antes e depois às restaurações com os laminados cerâmicos.

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Figuras 52 e 53: Imagem superior referente ao aspecto final à reabilitação restauradora contrastanto com o aspecto inicial, imagem inferior.

Pode-se perceber através das imagens comparativas entre aspecto inicial e final à reabilitação restauradora que foi possível restabelecer estética e funcionalmente as desarmonias avaliadas em diagnóstico através dos laminados cerâmicos.

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3 DISCUSSÃO

A estética dental é resultado de uma soma de fatores, como contorno gengival, cor, anatomia e posicionamento dos dentes no arco. Quando se fala em restaurações, a naturalidade é fator primordial para se chegar à resultados satisfatórios. Sendo assim, o sucesso no tratamento está diretamente ligado à uma abordagem multidisciplinar minuciosa para um correto diagnóstico e tratamento.

A análise do sorriso é realizada através de médias de sorrisos naturalmente agradáveis, portanto são medidas bastante flexíveis e que devem ser adaptadas às individualidades de cada paciente.

Com a evolução científica, tecnológica e social da sociedade, houve o aperfeiçoamento tanto em conceitos quanto em materiais odontológicos, visto que o segundo está diretamente ligado ao primeiro. Atualmente se propõe uma odontologia minimamente invasiva, com maior preservação de estrutura dos tecidos periodontais e dentais. Dentro desse conceito, os laminados cerâmicos compostos por dissilicato de lítio têm obtido resultados de excelência devido à suas propriedades que permitem que se aproximem estética e funcionalmente aos dentes naturais. Essas cerâmicas apresentam uma matriz vítrea na qual os cristais dessa substância ficam dispostos de forma interlaçada, dificultando a propagação da trinca em seu interior. Este material pode ser usado tanto como coroa monolítica (uma só camada) quanto uma infraestrutura para revestimento com porcelana, em razão da translucidez favorável, da variedade de cores e da sua alta resistência.

Casos isolados de fechamento de diastema podem ser tratados com resinas compostas diretas, mas diastemas múltiplos são melhores resolvidos com facetas de porcelana, o que facilita a obtenção de cor, contorno, perfil de emergência e adaptação cervical. Baratieri et al. (2001) afirmou que a faceta de porcelana devolve ao dente as características do esmalte, em termos de modulo de elasticidade, resistência a fratura, dureza e expansão térmica, e recupera as propriedades estruturais, ópticas e biomecânicas. Magne e Belser (2003) relataram que vários estudos mostraram acúmulo de placa menor na porcelana em relação ao esmalte e cemento, além de proporcionarem uma melhor redistribuição de luz, resultando em papilas gengivais mais claras.

Para o sucesso do tratamento restaurador com laminados cerâmicos é preciso que o profissional tenha conhecimento teórico, científico e clínico para execução, uma

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vez que este envolve uma indicação adequada, planejamento minucioso e processos extremamente sensíveis, como a cimentação adesiva.

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4 CONCLUSÃO

Uma abordagem multidisciplinar com adequada indicação, planejamento e execução do caso permitiu a melhoria do sorriso, restabelecendo estética, função, emocional, e, consequentemente, o completo estado de saúde e bem-estar da paciente.

Laminados em porcelana à base de dissilicato de lítio representam uma solução estética e funcional de excelência, sendo atualmente considerado o tratamento de eleição quando resultados mais previsíveis são desejados, tendo em vista sua estética, estabilidade de cor, retenção de brilho duradouro e resistência.

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REFERÊNCIAS

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Vol. 27, nº 2, Summer 2011.

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Referências

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