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Se liga Você precisa saber os conceitos de frase, oração e período, bem como as funções sintáticas: sujeito, objetos direto e indireto etc.

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(1)

Sujeito e predicado

Objetivo

Reconhecer os efeitos semânticos dos tipos de sujeito em diferentes contextos da comunicação.

Aprender a reconhecer, identificar e classificar o sujeito do periodo.

Saber reconhecer os diferentes tipos de predicados.

Se liga

Você precisa saber os conceitos de frase, oração e período, bem como as funções sintáticas: sujeito, objetos direto e indireto etc.

Curiosidade

Apesar de os nomes serem parecidos, o predicado e o predicativo são coisas diferentes. O predicado é um termo em que dentro dele pode ter vários outros termos da oração, à exceção do sujeito.

Teoria

Uma oração possui termos essenciais para a sua construção, são eles: o sujeito e o predicado. O sujeito é o ser sobre o qual se faz uma declaração; já o predicado é tudo aquilo que se diz sobre o sujeito. Veja o exemplo:

O aluno assistiu à aula sobre verbos.

Nesta oração – enunciado que contém um verbo – temos “O aluno” como sujeito da oração, pois é sobre ele que se faz uma declaração e “assistiu à aula sobre verbos” é o predicado, ou seja, é tudo aquilo que se diz sobre o sujeito.

Os sujeitos podem ter como núcleo:

• Substantivos: Giovana entendia muito sobre o assunto.

• Numerais: Ambos alteraram os roteiros originais.

• Pronomes: Quem disse isso?

• Palavras ou expressões substantivadas: O cantar é uma profissão prazerosa.

• Oração substantiva subjetiva: Era forçado que fizesse desse jeito.

Deslocamento ou inversão do sujeito

Alguns fatores podem influenciar no deslocamento dos termos da oração. Sob uma perspectiva estilística, podemos realçar o sujeito, para enfatizar o que se quer dizer, colocando-o posposto ao verbo, como acontece em:

“Não vês que te dou eu?” (V. de Moraes).

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Outro caso seria a inversão entre sujeito e verbo, que pode ocorrer nas seguintes situações:

1. Em orações interrogativas: “Que fazes tu de grande e bom, contudo?” e “Onde está a estrela da manhã?”.

2. Em orações que apresentem a forma verbal imperativa: “Ouve tu meu cansado coração”.

3. Em orações com voz passiva pronominal: “Servia-se o almoço às 13h”.

4. Em exemplos de discurso direto: “ – Isso não se faz, moço, protestou Fabiano.”.

5. Em orações reduzidas: “Acabada a lenga-lenga, pretendi que bisasse”.

6. Com alguns verbos unipessoais: “Aconteceu no Rio, como acontecem tantas coisas”.

7. Em orações iniciadas por predicativos, objetos ou adjuntos adnominais: “Este é o destino dos versos”.

8. Orações subordinadas substantivas subjetivas normalmente aparecem após o verbo principal: “É provável que te sintas logo muito melhor”.

9. Verbos intransitivos podem aparecer antepostos aos seus sujeitos: “Desponta a lua. Adormeceu o vento.”

Preposição antes do sujeito

O sujeito não pode ser regido por preposição. Quando uma preposição aparecer junto a um termo determinante de uma palavra com função de sujeito ou ao próprio sujeito, não se deve fazer a fusão de preposição + termo determinante / preposição + sujeito. Veja os exemplos:

• A maneira dele estudar está correta. (errado)

• A maneira de ele estudar está correta. (correto)

• Está na hora de o povo abrir os olhos. (correto)

• Está na hora do povo abrir os olhos. (“do povo” passa a ser adjunto adnominal de “hora”)

Tipos de sujeito

Casos de determinação

São os casos nos quais há determinação do sujeito, podemos identificar (direta ou indiretamente) com quem o verbo concorda.

a) Simples: Possui apenas um núcleo.

Por exemplo:

Bianca nasceu em 1999.

• Muitos indivíduos preferem doce a salgado.

• O sofá azul é muito confortável.

Atenção! Você sabe o que é um núcleo do sujeito?

O núcleo do sujeito é a palavra principal que forma o sujeito, por exemplo, nas frases anteriores, o elemento mais importante da oração são, respectivamente, “Bianca”, “indivíduos” e “sofá”, pois são propriamente os termos sobre o qual se fiz alguma coisa. Note que “azul” e “muito” fornecem somente informações a mais sobre esses elementos, mas não são essenciais para a compreensão da frase.

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b) Composto: Possui mais de um núcleo.

Por exemplo:

• As vozes e os passos aproximam-se.

Você e eu sabemos a matéria da prova.

• Quantos mortos e feridos não me precederam ali.

• Era melhor esquecer o nó e pensar numa cama igual à de seu Tomás da Bolandeira.

c) Desinencial (elíptico/oculto): Ocorre quando não está explícito na oração, mas pode ser percebido pela desinência verbal ou por um sujeito mencionado anteriormente.

Desinência verbal: Ficamos abalados com o acidente.

A desinência -mos faz referência à 1ª pessoa do plural, o pronome “nós”. Assim, “nós” é o sujeito desinência desta oração.

Sujeito mencionado anteriormente: (1) Ricardo e Pedro são funcionários de uma empresa de energia elétrica. (2) Desde que foram aprovados no processo, têm o hábito de ir à academia depois do trabalho.

Na primeira oração, o sujeito está explícito (Ricardo e Pedro); na segunda, o verbo “foram” retoma o sujeito expresso na oração anterior.

d) Sujeito oracional: Ocorre quando o núcleo é um verbo e, então, o sujeito é uma oração.

Por exemplo:

Fazer dietas nem sempre é saudável.

• É necessário que todos tenham conhecimento sobre o corpo.

Ir ao médico com frequência é importante.

Casos de indeterminação

São os casos em que não conseguimos identificar o sujeito verbal, ainda que a ação seja praticada ou sofrida por alguém.

Obs.: Por vezes, a indeterminação do sujeito é um recurso estilístico utilizado para tomar distanciamento do que está sendo dito. Vejamos o exemplo: “Falaram mal de você na reunião”. Nessa oração, houve a intenção de não especificar quem foi o sujeito da ação verbal.

a) Por meio do uso da 3ª pessoa do plural (de forma descontextualizada):

Por exemplo:

Subiram no terraço e fizeram muita sujeira no fim de semana.

Disseram que o Daniel seria demitido.

• Bruna, ligaram para você.

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Obs.: No último exemplo, “Bruna” não é um sujeito, pois não é sobre ele que se faz uma declaração, mas sim, para ele. Nesse caso, a classificação do vocábulo “Bruna” é um vocativo, ou seja, um chamamento a alguém.

b) Por meio do pronome indeterminador de sujeito “SE”:

Por exemplo:

• Vive-se apreensivamente no Rio de Janeiro.

• Precisa-se de funcionário.

• Aqui, se é tratado como animal.

Importante!

“SE” (indeterminador de sujeito) x “SE” (partícula apassivadora)

A partícula “SE” só funciona como índice de indeterminação do sujeito quando vem acompanhada de verbo intransitivo (VI), verbo transitivo indireto (VTI), verbo de ligação (VL) ou verbo transitivo direto com objeto preposicionado. É importante que saibamos disso, pois, frequentemente, o “se” indeterminador de sujeito pode ser confundido com a partícula “se” apassivadora, responsável por indicar que a oração está na voz passiva sintética. Quando o “se” é partícula apassivadora, acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e, nesse caso, o sujeito é determinado, por isso, deve haver concordância entre ele e o verbo.

Vejamos exemplos:

• Necessita-se de ajuda para a festa de natal. (VTI – sujeito indeterminado)

• Frequentemente, se é irresponsável na juventude. (VL – sujeito indeterminado)

• Vive-se muito bem aqui. (VI – sujeito indeterminado)

• Adora-se a Deus. (VTD com objeto preposicionado – sujeito indeterminado)

• Alugam-se carros. (VTD – voz passiva sintética)

Uma dica interessante é tentar transformar a oração na voz passiva analítica. Quando a partícula “se” é indeterminadora de sujeito, isso não é possível.

Ex.: Ajuda é necessitada para a festa de natal. (não é gramaticalmente possível) / Carros são alugados. (é possível)

c) Por meio do infinitivo impessoal:

Por exemplo:

• Não correr!

Mudar o mundo é uma responsabilidade coletiva.

Obs.: No último exemplo, o sujeito do verbo “é” é oracional (“mudar o mundo”), mas o sujeito do verbo “mudar”

é indeterminado.

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Casos de sujeito inexistente ou orações sem sujeito

São os casos em que não há sujeito verbal. Nesses casos, é impossível definir um agente para a ação verbal e teremos orações com verbos impessoais (por isso, os verbos serão conjugados sempre na 3ª pessoa do singular).

a) Verbos que indiquem fenômenos da natureza:

Por exemplo:

Choveu bastante

Anoitece cedo no inverno.

Ventou antes da tempestade.

Atenção!

Observe a seguinte estrutura:

Chovem oportunidades para aqueles que se dedicam.

Nesse caso, o verbo chover está no plural e o sujeito da frase é “oportunidades”, pois o sentido do verbo é metafórico (não se trata, literalmente, de chuva – fenômeno natural). Aqui, a ideia é de que há muitas oportunidades para quem se dedica.

b) Verbos que indicam tempo decorrido:

Por exemplo:

Estava frio em São Paulo.

Faz cinco horas que não como.

Há anos que não a vejo.

É meio dia.

c) Verbo “haver” com sentido de existir:

Haverá outras oportunidades para ele.

Havia muitos candidatos para a vaga.

Obs.: O verbo “haver” com sentido de existir é impessoal e, portanto, fica sempre na 3ª pessoa do singular.

No entanto, o verbo “existir” é pessoal e, por isso, deve sempre concordar com o sujeito. Por exemplo: Existem diversos problemas relacionados à saúde.

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Predicado

O predicado é a parte da oração que traz informações sobre o sujeito, podendo ser classificado como verbal, nominal ou verbo-nominal. Observe o exemplo abaixo:

“Eu enfrentava os batalhões, Os alemães e seus canhões Guardava o meu bodoque

E ensaiava um rock para as matinês.”

Chico Buarque

No fragmento da canção de Chico Buarque, a frase “Eu enfrentava os batalhões, os alemães e seus canhões”

pode ser dividida em duas partes: O termo “enfrentava os batalhões, os alemães e seus canhões” determina o sujeito “Eu”, sendo assim o predicado da oração.

Por outro lado, é importante ressaltar que, nas orações sem sujeito, ou seja, como não há um sujeito, toda a oração deve ser considerada como predicado.

Tipos de Predicado Os predicados podem ser:

a) Verbal: Expressa ideia de ação ou movimento e tem como núcleo um verbo transitivo ou intransitivo.

Por exemplo:

• Uns brincam na relva.

Predicado: brincam na relva.

Núcleo: brincam (verbo intransitivo)

Atenção! No predicado verbal, não aparece o predicativo.

b) Nominal: No predicado nominal, o nome é a parte mais importante do predicativo do sujeito. Sua construção é feita a partir de um verbo de ligação + um predicativo do sujeito.

Por exemplo

:

Ele está bobo.

Núcleo: bobo (adjetivo na função de predicativo do sujeito).

Observe que o predicativo atribui algo ao sujeito. Costumam aparecer como verbos de ligação: ser, estar, parecer, continuar, andar, parecer. No entanto, se não houver predicativo, esses verbos não serão de ligação.

Veja os exemplos:

1. Permaneceremos tranquilos. (pred. do sujeito) - verbo de ligação.

2. Permaneceremos nessa casa. (adjunto adverbial) - verbo intransitivo.

c) Verbo-nominal: É composto por um verbo qualquer que não seja de ligação e um predicativo (do sujeito ou do objeto).

Por exemplo

:

• Os alunos cantaram emocionados aquela canção.

Predicado: cantaram emocionados aquela canção Núcleo verbal: cantaram

Núcleo nominal: emocionados (predicativo do sujeito)

(7)

• Vi as crianças, alegres.

Predicado: Vi as crianças, alegres Núcleo verbal: Vi

Núcleo nominal: alegres (predicativo do objeto direto)

• Chamei-lhe egoísta.

Núcleo verbal: Chamei Núcleo nominal: egoísta

(8)

Exercícios de fixação 1.

Analise a tirinha a seguir:

No primeiro quadrinho, qual é o sujeito e como podemos classificá-lo?

2.

Considere o trecho da letra da canção “Sintaxe à vontade”, da banda “O teatro mágico”:

Sintaxe à vontade Sem horas e sem dores, Respeitável público pagão

Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser todo verbo é livre para ser direto ou indireto

nenhum predicado será prejudicado

nem tampouco a frase, nem a crase nem a vírgula e ponto final!

Em “Nenhum predicado será prejudicado”, o predicado é:

a) Nenhum predicado.

b) Predicado será prejudicado.

c) Prejudicado.

d) Será prejudicado.

(9)

3.

Considere o trecho de “Singular”, canção da dupla Anavitória.

“É tão particular o meu encontro quando é com você O meu sorriso quando tem o teu pra acompanhar As minhas histórias quando você para pra escutar A minha vida quando tenho alguém pra chamar De vida”.

O trecho sublinhado, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, exerce a função sintática de:

a) predicado b) advérbio c) sujeito

d) predicativo do sujeito

4.

Indique o sujeito das sentenças abaixo.

a) O meu amor tem um jeito único.

b) Ela o mundo sob a mesma luz.

c) A construção do metrô foi superfaturada.

d) As crianças brincam calmamente.

5.

Identifique a oração em destaque cujo sujeito é indeterminado.

a) Está chovendo.

b) Depois de eles irem embora, ligaram pra mim.

c) Faz anos que não o vejo.

d) Ligaram para saber de você.

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Exercícios de vestibulares

1.

Assinale o sujeito do verbo “forjar” no período abaixo.

“Chama atenção das pessoas atentas, cada vez mais, o quanto se forjam nos meios de comunicação modelos de comportamento ao sabor de modismos lançados pelas celebridades do momento.”

a) meios de comunicação b) modelos de comportamento c) modismos

d) celebridades do momento e) pessoas atentas

2.

(unesp) A invasão

A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador.

Resiste-se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para paresente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. (...)

Luis Fernando Veríssimo. O Estado de S. Paulo, 31.05.2015

Os termos “o uso do papel” e “um manual de instrução” (1º parágrafo) se identificam sintaticamente por exercerem nas respectivas orações a função de

a) objeto direto.

b) predicativo do sujeito.

c) objeto indireto.

d) complemento nominal.

e) sujeito.

3.

(EFOMM) Assinale a opção que apresenta um predicado verbo-nominal.

a) Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei uma forquilha com o canivete.

b) (...) você gosta de fruta-pão assada com manteiga?

c) Talvez você fosse como aquela menina rica, de fora, que achou horrível nosso pobre doce de abóbora e coco.

d) (...) mas quando a olhei, você estava distraída (...).

e) Na adolescência me torturaria; mas sou um homem maduro.

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4.

(ESPCEX) Assinale a alternativa que classifica corretamente a sequência de predicados das orações abaixo:

• Soa um toque áspero de trompa.

• Os estudantes saem das aulas cansados.

• Toda aquela dedicação deixava-o insensível.

• Em Iporanga existem belíssimas grutas.

• Devido às chuvas, os rios estavam cheios.

• Eram sólidos e bons os móveis.

a) verbal; verbo-nominal; verbo-nominal; verbal; nominal; nominal.

b) verbal; verbal; verbo-nominal; nominal; verbo-nominal; nominal.

c) nominal; verbal; verbo-nominal; verbal; nominal; verbo-nominal.

d) verbo-nominal; verbal; nominal; verbal; verbo-nominal; nominal.

e) nominal; verbal; verbal; nominal; nominal; verbo-nominal.

5.

(IFBA) Leia a anedota de Ziraldo e indique a opção que corresponde aos tipos de predicado presentes na fala atribuída à professora, obedecendo à ordem em que eles aparecem no texto.

A inspetora da escola visitando todas as turmas quando o Juquinha levou um tombo no corredor e berrou todos os palavrões que conhecia.

Escandalizada, a inspetora perguntou:

— Onde essa criança aprendeu tanto palavrão?

E a professora, muito sem graça:

— Aprendeu nada! Isso é dom natural.

a) nominal e verbal.

b) verbal e nominal.

c) verbal e verbo-nominal.

d) verbo-nominal e verbal.

e) verbo-nominal e nominal.

6.

Nas passagens que se seguem as expressões sublinhadas cumprem a função do predicativo. Assinale a exceção:

a) Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder (...)

b) Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda (...) c) O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico.

d) (...) quando eu estava à porta da sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa (...) e) Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha (...)

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7.

(PUC) Em “O que há entre a vida e a morte?”, é correto afirmar que:

a) O sujeito do verbo “haver” é o pronome interrogativo “que”.

b) há uma oração sem sujeito.

c) o sujeito está oculto.

d) o sujeito é indeterminado.

e) o sujeito é “uma curta ponte.”

8.

(CP2) Meu lugar O meu lugar

é caminho de Ogum e Iansã lá tem samba até de manhã uma ginga em cada andar O meu lugar

é cercado de luta e suor

esperança num mundo melhor dançar e cerveja pra comemorar

O meu lugar

tem seus mitos e seres de luz é bem perto de Osvaldo Cruz Cascadura, Vaz Lobo e Irajá O meu lugar

é sorriso, é paz e prazer o seu nome é doce dizer Madureira

Ah, que lugar

a saudade me faz relembrar os amores que eu tive por lá é difícil esquecer

Doce lugar

que é eterno no meu coração e aos poetas traz inspiração pra cantar e escrever Ai, meu lugar

quem não viu Tia Eulália dançar vó Maria o terreiro benzer e ainda tem jongo à luz do luar Ai, que lugar

Tem mil coisas pra gente dizer O difícil é saber terminar Madureira, lá laiá

Compositores: Arlindo Domingos Da Cruz Filhi / Jose Mauro Diniz

Em português, o verbo “ser” pode formar predicados nominais, qualificando o sujeito, ou predicados verbais. Assinale a opção em que o verbo “ser” forma um predicado verbal:

a) “é bem perto de Oswaldo Cruz” (v.11) b) “é eterno no meu coração” (v.22) c) “é difícil de esquecer” (v.20) d) “é doce dizer” (v.15)

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9.

(IFPE) De um jogador brasileiro a um técnico espanhol Não é a bola alguma carta

que se leva de casa em casa:

é antes telegrama que vai de onde o atiram ao onde cai Parado, o brasileiro a faz ir onde há-de, sem leva e traz;

com aritméticas de circo ele a faz ir onde é preciso;

em telegrama, que é sem tempo ele a faz ir ao mais extremo.

Não corre: ele sabe que a bola, Telegrama, mais que corre voa.

João Cabral de Melo Neto

Quanto aos aspectos morfossintáticos do texto, assinale a alternativa correta.

a) O sujeito das duas primeiras estrofes é indeterminado, como se verifica pelos verbos “se leva” e

“atiram”.

b) O predicado em “Não é a bola alguma carta” e “é antes telegrama...” é verbal, pois os verbos indicam o estado da bola.

c) O sujeito simples “brasileiro” da terceira estrofe é retomado nas demais estrofes pelo pronome

“ele”.

d) O predicado da oração “Ele a faz rir”, na quarta e quinta estrofes, é verbo-nominal, pois indica ação e descreve a bola.

e) O substantivo “telegrama”, no último verso do poema, é um adjunto adnominal de “bola”.

10.

(IFSP) Com relação à classificação do sujeito, assinale a alternativa correta.

a) A oração: “Todos cantaram durante o evento” apresenta um exemplo de sujeito indeterminado.

b) A oração: “A respeito desta informação, falo eu!” apresenta um exemplo de sujeito oculto (indeterminado).

c) A oração: “Andavam devagar, em fila, nove ou dez”, apresenta um exemplo de oração sem sujeito.

d) A oração: “Falam por nós os desprovidos de justiça, os humildes de alma”, apresenta um exemplo de sujeito composto.

e) A oração: “Não se falava dele na reunião”, apresenta um exemplo de sujeito simples.

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Gabaritos

Exercícios de fixação

1. O sujeito da fala no primeiro quadrinho é “nós” e ele é classificado como “desinencial”, já que é possível identificá-lo pela desinência do verbo “vamos”.

2. D

[Nenhum predicado - sujeito] [será prejuficado – predicado]; “prejudicado é predicativo do sujeito

“nenhum predicado”.

3. D

No trecho em destaque, o termo sublinhado é predicativo do sujeito, pois caracteriza o sujeito. “[É tão particular – predicado] [o meu encontro - sujeito] [quando é com você -adjunto adverbial de tempo].

4. a) o meu amor b) Ela

c) A construção do metrô d) As crianças

5. D

O verbo se encontra na terceira pessoa do plural sem antecedente, o que configura o sujeito como indeterminado.

Exercícios de vestibulares

1. B

A expressão “modelos de comportamento” é sujeito de “se forjam”.

2. E

Os termos “o uso do papel” e “um manual de instrução” exercem função de sujeito em orações de ordem inversa, ou seja, em orações em que aparecem depois do predicado.

3. C

A oração apresenta um predicado verbo-nominal: “achou horrível nosso pobre doce de abóbora e coco”;

verbo transitivo (“achou”), objeto direto (“nosso pobre doce de abóbora e coco”) e nome predicativo do objeto (“horrível”).

4. A

As alternativas são, respectivamente: verbo intransitivo (predicado verbal); verbo intransitivo + nome predicativo do sujeito (predicado verbo-nominal); verbo transitivo direto + predicativo do objeto (predicado verbo-nominal); verbo intransitivo (predicado verbal); verbo de ligação + nome predicativo do sujeito (predicado nominal); verbo de ligação + nome predicativo do sujeito (predicado nominal).

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5. B

“Aprendeu nada!”, o núcleo do predicado é o verbo, uma vez que o foco está na ação representada por ele “aprender”. Tem-se, portanto, um predicado verbal. “Isso [é um dom natural]” – o termo entre colchetes é o predicado nominal, uma vez que o núcleo é um nome, que caracteriza um sujeito “isso”, ligando-se a ele a partir do verbo de ligação “é”.

6. A

Considerando as alternativas apresentadas, “calma” é um adjetivo de “resposta”: seu caráter permanente indica a função de adjunto adnominal de “resposta”. Nas demais alternativas, a função exercida pelo adjetivo é “predicativo”, posto serem transitórias. As demais alternativas são, respectivamente:

predicativo do sujeito (desinencial, 1ª pessoa do singular); predicativo do sujeito (“plano”); predicativo do objetivo (“recusa”); predicativo do sujeito (desinencial, 3ª pessoa do singular).

7. B

Verbo “haver” com sentido de existir não possui sujeito.

8. A

Nas demais alternativas, o verbo “ser” forma um predicado nominal, pois une-se às palavras “eterno”,

“difícil” e “doce”, respectivamente, para caracterizar o sujeito. Na alternativa correta, por outro lado, não vemos predicado nominal qualificados do sujeito, mas sim um predicado verbal.

9. C

As demais alternativas estão incorretas, pois o sujeito da oração subordinada adjetiva “que se leva de casa em casa” é o pronome relativo “que”, relacionado ao antecedente “carta”, por isso, simples; os predicados das frases mencionadas são ambos nominais, pois apresentam como núcleo um predicativo do sujeito (“alguma carta” e “telegrama”, respectivamente) e verbo de ligação (“é”); o predicado da oração

“ele a faz rir” é verbal, pois apresenta como núcleo um verbo nocional, isto é, um verbo que indica ação;

o substantivo “telegrama” exerce a função de aposto.

10. D

Os demais sujeitos são, respectivamente: simples (“Todos”); simples (“Eu”); composto (“nove ou dez”);

indeterminado.

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